Disciplina: Fundamentos da Educação Inclusiva CICLO 2
Tutor: RENATA ANDRÉA FERNANDES RA: 8091066
Aluno(a): Diego Aparecido de Campos Turma: DGEFL1901 Unidade: Claretiano Pólo Caraguatatuba
Negligência A fase da negligência, foi
marcada a total exclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais, na qual extinguia do contato social e participação na sociedade. A essa fase, o indivíduo que nascia com alguma deficiência, eram abandonados e maioria dos casos eram mortas, pois naquela época não correspondia com os padrões de beleza valorizado na época, nas sociedades greco-romanas. Essas pessoas, eram vistos pela sociedade como possuídas pelos demônios, sendo discriminadas, maltratadas e marginalizadas. Os deficientes visuais eram vistos como videntes e profetas. Neste momento reconhecia a existência da alma no deficiente e as pessoas passaram a serem acolhidas em instituições de caridades, por “possuir alma”, consideravam como filhos de Deus e que era necessário ajudar, para que almejava a salvação.
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Institucionalização Originou-se os primeiros avanços da medicina, pois nessa fase, a deficiência passa a ser associada como uma doença, vista por muitos como contagiosa, assim tornando uma ameaça para a sociedade, sendo as pessoas com deficiência eram isoladas, sendo tratadas e institucionalizadas, muito casos ficavam as mercês internados em hospitais psiquiátricos e/ou manicômios. No brasil, por volta de 1800, essa época os tratamentos aos deficientes eram marcados pelo abandono na área social e educacional. No século 19 começou a se interessar pelo estudo da deficiência mental, sendo assim eles não viam mais como algo sobrenatural ou doença, e assim viu a importância de unir diversas áreas como psicologia, médica, social e assistencial, para a integração e desenvolvimentos das pessoas deficientes.
Fase Criação de Serviços A fase da Criação de Serviços
Educacionais Educacionais é conhecida como a fase da integração, ocorreu no século 20, com as primeiras iniciativas oficiais e particulares no atendimento às pessoas com as necessidades educacionais especiais.
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Fundados institutos, escolas particulares e instituições que continuam a existir até os dias atuais e são consideradas referências nacionais, oferecendo atendimento educacional especializado a essas pessoas. Podemos citar como exemplo a APAE, sendo a referência nacional na educação voltada as pessoas portadoras com necessidades especiais
Fase Atualidade Na fase atualidade, o caminho a
inclusão é um caminho a ser percorrido, na busca da inclusão. Assim vão ampliando e garantindo o acesso no ensino regular. Podemos destacar dois fatos importantes ocorridos: ao redor do mundo, demos destaque a Declaração Mundial sobre a Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (Espanha, 1994), promovida pela Unesco, destaca principalmente nessa conferência sobre as necessidades educacionais especiais. No Brasil, destacamos em 1996, na Lei e Diretrizes de Bases da Educação Nacional, a lei 9.394/96, dedica um capítulo especificando para a educação especial. Em 2001, no Brasil, surgem dois novos documentos, na educação
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especial, com as Diretrizes Nacionais para a educação especial, na educação básica (resolução CNE/CNB, n°2/2001 e assim surge o Plano Nacional da Educação, conhecido como PNE (lei n° 10.172/2001. Outro destaca fica a lei n° 10.436/02, reconhecendo a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), como meio de comunicação/expressão das pessoas surdas no Brasil e inclui a disciplina de Libras, no currículo dos cursos de pedagogia e demais licenciaturas como também em curso de fonoaudiologia. Nesta mesma lei, inclui a formações de novos agentes educacionais, professores fluentes em libras, sendo que o professor para ensinar aos alunos, sendo o português como a segunda língua. Estamos caminhando na busca pela inclusão. Aos poucos, os serviços relacionados à educação especial vão se ampliando e garantindo o acesso, a permanência e buscando o sucesso das pessoas com necessidades educacionais especiais no ensino regular. A partir desse período as pessoas passam a se reestruturar para garantir a inclusão das pessoas com
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necessidades educacionais especiais. A partir de então foi declarado que as pessoas especiais têm o mesmo direito que qualquer cidadão. E assim, garantindo o acesso e permanência das mesmas no ensino regular.