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Indeferimento da petição inicial - Improcedência

Emenda da petição
Julgar improcedente o pedido
Procedência liminar
Contestação em geral
-(Reconvenção)
-Principio da eventualidade: reu alega que não merece aquilo, mas caso o juiz entenda
que merece, que seja menor
-Prin concentração da defesa art 337
Princípio da ação especifica
Replica (momento para o autor se pronunciar sobre o que reu contestou) contestação
da contestação (o autor não pode trazer fatos novos)
Fase de Saneamento
Revelia
Revelia em litisconsórcio
Efeitos da revelia:
-efeito material - presunção de veracidade das alegações de fato feitas pelo
demandante (artigo 344, CPC); os prazos contra o réu revel que não tenha advogado
fluem a partir da publicação da decisão (artigo 346, CPC);
-preclusão em desfavor do réu do poder de alegar algumas matérias de defesa (efeito
processual, ressalvadas aquelas previstas no artigo 342 do CPC); possibilidade de
julgamento antecipado do mérito da causa, caso se produza o efeito material da
revelia (artigo 355, II, CPC).
Julgamento antecipado: é quando o juiz pode antecipar a fase decisória, quando vai
acontecer? (Quando o réu for revel “nem sempre vai ser possível”), (quando a matéria
for so de direito “interpretação da lei”), (e de fato)
Extinção
Produção de provas (em que momento e como funciona apresentação das provas)
provas o meio que você usa para reafirmar o que foi alegado. (Fase de saneamento)
Tipos de prova:
-Documental (veracidade dos documentos, públicos e privados)
-Testemunhal (impedido, suspeito e incapaz)
-Pericial
Teoria estática
-Ônus da prova: vai decidir quem tem que provar o que. (Autor tem que provar isso,
réu tem que provar isso)
Teoria Dinâmica
Princípio da aptidão para a prova (realiza a prova quem tiver mais aptidão “condição”
para realizar a prova), (inversão do ônus da prova > se for difícil demais por réu vai
para o autor e vice-versa “juiz pode inverter quando tiver difícil para uma parte e fácil
para outra”).

Classificação das sentenças


A satisfação da tutela jurisdicional quanto ao seu pleito é o que busca o demandante
ao ajuizar uma ação. Assim, aguarda seu deslinde com o posicionamento do Estado,
que, por intermédio do juiz de 1º grau, irá dizer se assiste razão ou não à pretensão
levada a juízo.
Nesta senda, a sentença é o posicionamento final do Estado em primeira instância, já
que, em respeito ao princípio do duplo grau de jurisdição, autor e réu podem recorrer
a instância superior, visando reformar a decisão.
Limitando essas linhas às sentenças, cumpre esclarecer que elas podem tanto ser
terminativas quanto definitivas. Todavia, embora ambas possam dar fim ao processo,
elas se distinguem, principalmente, pelos efeitos às partes quanto ao objeto de litígio e
ao processo.
Sentenças terminativas
As sentenças terminativas têm por consequência a extinção do processo sem a
resolução do mérito e se operam pelos motivos elencados no art. 485 do Código de
Processo Civil. Assim, a causa de pedir, contida na pretensão do autor — as razões de
fato e de direito pelas quais ele buscou a tutela jurisdicional —, simplesmente não será
enfrentada pelo magistrado.
Sobreleva ressaltar que este tipo de solução quanto ao processo se dá quando é
verificado um defeito processual que impede que o feito tenha seu prosseguimento
regular.
Sobre o tema, convém trazer o escólio de Misael Montenegro Filho, em sua obra
“Curso de Direito Processual Civil”:
A sentença que extingue o processo sem a resolução do mérito frustra o propósito
maior do magistrado, que era o de resolver o conflito de interesses que acarretou a
formação do processo. Essa sentença, também denominada terminativa, demonstra
que o magistrado esbarrou em uma questão processual, não se encontrando o
processo em perfeitas condições para o julgamento do mérito. (FILHO, 2016. Versão
Digital)
A consequência de uma sentença terminativa é que a distinguirá de uma sentença de
mérito, já que ela não faz coisa julgada material, mas apenas formal. Em outras
palavras, os efeitos desse tipo de sentença são preclusivos, operam somente em
relação ao processo em questão.
Neste viés, caso o demandante tenha seu processo extinto nesses moldes, ele poderá
ajuizar nova ação, já que persiste seu direito em ver a resolução do mérito da causa,
prejudicada outrora por questão meramente processual.
Sentenças definitivas
Também conhecidas como sentença de mérito, como o próprio nome sugere, as
sentenças definitivas visam colocar ponto final à demanda de modo a julgar aquilo que
se propôs ao Estado solucionar.
Assim, o demandante que ajuizou a ação verá o juiz decidir aquilo que foi levado à sua
apreciação e, sendo favorável ou não, será dada a resposta jurisdicional quanto ao
caso. Acerca do exposto, oportuna a reprodução do art. 487 do CPC.
Art. 487 - Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou
prescrição;
III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1o do art. 332, a prescrição e a
decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de
manifestar-se.
As consequências das sentenças definitivas são resolver o mérito e seus efeitos farão
coisa julgada material sobre a demanda, obstando que, caso desfavorável ao autor,
seja novamente levada à apreciação judicial.
Todavia, a coisa julgada material nem sempre se dá somente quando o juiz analisa o
pedido formulado pelo autor, já que é possível a mesma consequência quando
observada a prescrição ou a decadência (art. 487, II, CPC), como preleciona Filho
(2016):
A sentença em exame é definitiva e de mérito, no sentido de não permitir que outra
ação fundada nos mesmos elementos seja proposta. Mas não houve pronunciamento
expresso sobre o pedido formulado pelo autor na petição inicial, o que é prova de que a
sentença definitiva (ou de mérito) nem sempre se posiciona sobre os elementos da
ação, podendo obstar o seguimento do processo (mesmo sendo sentença de mérito)
sem considerações sobre o mérito, por questões meramente processuais. Poderíamos
dizer, portanto, que essas sentenças são definitivas lato sensu. FILHO, 2016. Versão
Digital)
Coisa julgada
Por todo o exposto, dessume-se que a coisa julgada formal é característica das
sentenças terminativas, uma vez que nelas o mérito não fora enfrentado pelo
magistrado. Assim, por óbvio, não há falar em impossibilidade de se apreciar
novamente a matéria, considerando que adveio de questão processual e não
meritória.
Por isso, tem-se que a coisa julgada formal só pode ter efeito dentro do próprio
processo, ou seja, operando em relação aos efeitos preclusivos deste.
De outra banda, a coisa julgada material correlaciona-se às sentenças definitivas, ao
passo que o próprio mérito foi devidamente analisado e julgado pelo magistrado ou
restou prejudicado por prescrição ou decadência. Por isso, transitada em julgado a
sentença, descabido se torna seu reexame em mesma instância, considerando que o
posicionamento do Estado no tocante ao litígio restou exarado.

EFEITOS DA SENTENÇA
A doutrina divide em principais e secundários os efeitos decorrentes da sentença.
Dizem-se efeitos principais aqueles que decorrem diretamente do conteúdo da
decisão, tais como, as providências executivas, a certeza jurídica, a constituição da
situação jurídica nova, dentre outras.
Quanto aos efeitos secundários, segundo a doutrina são aqueles decorrentes de
previsão legal, ou seja, não são conseqüência do conteúdo da decisão, mas de uma
determinação legislativa específica. São efeitos indiretos e automáticos que resultam
do fato de a decisão existir. [10]
3. COISA JULGADA
Trata-se de garantia constitucional expressa no art. 5º XXXVI da Constituição da
República, onde o poder constituinte originário assegurou aos jurisdicionados a
segurança jurídica necessária à imutabilidade das decisões emanadas do Poder
Judiciário, em que já não caiba interposição de recurso.
A coisa julgada é a imutabilidade da parte dispositiva da sentença. Contudo, somente a
chamada coisa julgada material é amparada pelo manto da imutabilidade, haja vista
que quanto à coisa julgada formal ainda há possibilidade de rediscussão da matéria.
3.1. COISA JULGADA FORMAL E MATERIAL
A coisa julgada formal é a imutabilidade da decisão judicial restrita aos limites do
processo em que foi proferida, em decorrência do esgotamento das vias recursais ou
pelo decurso do prazo, o que levará a impossibilidade de rediscussão da matéria
dentro dos limites daquele processo, a exemplo do indeferimento da petição inicial,
onde o autor poderá ajuizar novo procedimento posteriormente.
Já a coisa julgada material produz efeitos para além dos limites daquele processo em
que foi produzida a sentença, ou seja, a imutabilidade se opera dentro e fora do
processo, tornando-se inalterável.
Para tanto, deverão estar presentes quatro pressupostos: a decisão deve ser
jurisdicional; o provimento deverá versar sobre mérito da causa; o mérito deve ter sido
analisado em cognição exauriente; tenha havido a preclusão máxima.
3.2 EFEITOS DA COISA JULGADA
A coisa julgada produz efeitos, efeito negativo, qual seja, impede que a questão
principal seja novamente julgada como questão principal em outro processo.
Já o efeito positivo gera a vinculação do julgador de outra causa ao que foi decidido na
causa em que a coisa julgada foi produzida, ou seja, o juiz fica adstrito ao que foi
decidido em outro processo, pois a coisa julgada deve ser levada em consideração.
Há, ainda, o efeito preclusivo, ou seja, com a formação da coisa julgada, preclui a
possibilidade de rediscussão de todos os argumentos, conforme dispõe o art. 474 do
CPC, em que transitada em julgado a decisão todas as alegações e defesas reputam-se
argüidas e repelidas, tornam-se irrelevantes todos os argumentos e provas que as
partes tinham a alegar ou produzir em seu favor.
3.3. REVISÃO DA COISA JULGADA
Existem alguns instrumentos para revisão da coisa julgada, quais sejam: a ação
rescisória e a querella nulitatis; impugnação com base na existência de erro material; a
impugnação da sentença inconstitucional. [11]
A ação rescisória é uma ação autônoma de impugnação de decisão de mérito
transitada em julgada, eivada de vícios rescisórios, de acordo com o art. 485 da
codificação processual civil.
Já o meio de impugnação de decisão maculada por vícios transrescisórios é a querella
nulitatis, quando: a decisão for proferida em desfavor do réu em processo que correu
à sua revelia em decorrência de citação defeituosa. Trata-se de ação desconstitutiva
que pode ser ajuizada até dois anos após o prazo previsto para a ação rescisória.

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