Jay L.

Lemke

(http://www.jaylemke.com/)

Address: LCHC / UCSD

9500 Gilman Drive
La Jolla, CA 92093-0506

Jay Lemke é professor emérito da Universidade da Cidade de Nova York. Ele foi
anteriormente pesquisador sênior e professor adjunto no Departamento de Comunicação da
Universidade da Califórnia, San Diego e no Laboratório de Cognição Humana Comparativa.
Antes disso, ele foi professor da Universidade de Michigan, trabalhando em programas de
doutorado em Educação Científica, Tecnologias de Aprendizagem e Literatura Linguística e
Cultural. Na Universidade da Cidade de Nova York, ele foi professor e diretor executivo
fundador do programa de doutorado em Educação Urbana e no Brooklyn College. Seus
interesses de pesquisa abrangem todos esses campos e trabalham em teoria social e semiótica
social, análise do discurso, análise de vídeo, estudos de multimídia, pesquisa de jogos e, mais
recentemente, o papel do sentimento na criação de significado.
Jay nasceu em Chicago e estudou na Universidade de Chicago (Ph.D. em Física
Teórica). Posteriormente, mudou-se para Nova York, onde lecionou inicialmente em física e
educação científica, depois se especializando no papel da linguagem na comunicação da
ciência. Ele é o autor de Talking Science: Language, Learning e Values ​(1990), um trabalho
amplamente citado, também traduzido para o espanhol. Jay trabalhou com Michael Halliday, o
eminente linguista britânico, e outros no desenvolvimento da semiótica social, uma
abordagem da linguagem e outros recursos para criar significados que ajudaram a estabelecer
métodos-chave no campo da Análise do Discurso, posteriormente estendidos para análise
visual e multimídia. Ele aplicou esses métodos para entender ideologias e dinâmicas sociais,
publicando o livro Textual Politics: Discourse and Social Dynamics (1995).
O trabalho de Jay na educação é fundamentado em mais de 25 anos de observação em
sala de aula e trabalho com professores em comunidades urbanas na cidade de Nova York e
em programas de preparação de professores no Brooklyn College Universidade da Cidade de
Nova York (CUNY). Professor Emérito, Jay esteve ativo por muitos anos na Associação
Internacional de Linguística Sistêmica e em seus congressos anuais em lingüística funcional,
tendo atuado como coeditor das revistas de Linguística e Educação e Estudos Críticos do
Discurso, bem como atuando nos conselhos editoriais de outras sete instituições
Jay tem sido professor visitante na Universidade de Londres (Instituto de Educação), na
Universidade de Sydney (Departamento de Lingüística), na Universidade de Utrecht (Instituto
Langeveld) e em outras instituições e visitante frequente e palestrante nas Universidades de
Barcelona e Oslo. Ele é autor de mais de 100 publicações acadêmicas, incluindo três livros.

Áreas de Atuação
Semiótica Multimídia
Análise Multimídia e Discursiva (2012)
Viagens na Hipermodalidade
Gêneros Multimídia para Educação Científica e Literatura Científica
Multiplicando Significado: Semiótica Visual e Verbal em Texto Científico
Matemática no meio: medida, imagem, gesto, sinal e palavra
Ensinando todas as línguas da ciência: palavras, imagens, símbolos e ações
Recursos visuais e verbais para significado avaliativo em caricaturas políticas
Processos de Sinais de Materiais e Organização Ecossocial
Significado Tipológico e Topológico no Discurso Diagnóstico - Transcrição
Significado Tipológico e Topológico no Discurso Diagnóstico - Artigo
Rumo à Alfabetização - Multimídia Crítica: Tecnologia, Pesquisa e Política
Epistemologia de Vídeo Dentro e fora da Caixa: Atravessando os Espaços de
Atendimento
Multimodalidade, identidade e tempo
Gêneros Multimídia e Traversais
Jogos Digitais
Jogos, Franquias Transmídia e a Nova Ordem Cultural
Lugar, Ritmo e Significado: Cronotopos Multimídia
Investigando mundos interativo-imersivos. [Proposta de pesquisa]
 Lições de Whyville: uma hermenêutica para nossa realidade mista
Transmídia Traversais: Marketing Significado e Identidade
Métodos de pesquisa
Analisando Dados Verbais: Princípios, Métodos e Problemas [revisado em 2010]
Epistemologia de Vídeo Dentro e fora da Caixa: Atravessando os Espaços de
Atendimento
Fazendo Análise Multimídia de Dados Visuais e Verbais: Um Guia [não publicado]
Análise do discurso
A Análise do Discurso hoje é basicamente um método de pesquisa para analisar dados
verbais, particularmente textos escritos e transcrições da linguagem falada. Mais amplamente,
é um aspecto da linguística do texto ou da linguística do discurso, que é o estudo de como
fazemos sentido com os recursos semióticos da linguagem e, particularmente, significados que
se esticam ou acumulam ao longo de textos e conversas estendidas.
Minha abordagem da análise do discurso segue a de Michael Halliday e da “Sydney
School”, mas também inclui princípios básicos do trabalho de Michel Foucault (formações
discursivas como formas historicamente específicas e socialmente funcionais de construir o
mundo e o self) e Mikhail Bakhtin e VN Voloshinov (dialogismo da linguagem em uso e
heteroglossia social).
Acredito que minhas principais contribuições são o método de análise de formação
temática (semelhante a redes conceituais, mas com base lingüística) e abordagens para a
análise de significados avaliativos. Eu também trabalhei para estender os princípios e métodos
da análise do discurso para vídeo e multimídia. Apliquei esses métodos ao diálogo em sala de
aula, comunicação científica, editoriais e desenhos de jornais, ensino médico, sites e jogos
digitais.
Trabalhos principais e resumidos são destacados na lista de links abaixo:
Usando o idioma na sala de aula [livro]
Ideologia, intertextualidade e noção de registro
Significado Interpessoal no Discurso: Orientações para o Valor
Intertextualidade e semântica de texto
Dinâmica Ecossocial
A teoria ecossocial desenvolveu-se a partir da interseção de minhas pesquisas sobre
semiótica social e, mais tarde, trabalhou na teoria de sistemas complexos. É mais
completamente desenvolvido em meu livro Textual Politics (1995) e uma série de artigos
posteriores sobre dinâmica social em escalas de tempo.
 Dinâmica Ecossocial é uma teoria de sistemas sócio-ecológicos (também conhecidos
como sistemas sócio-naturais ou redes sociotécnicas) com duas características principais: (1) o
sistema sociocultural de práticas e artefatos e o ecossistema de processos ambientais são
tratados como um único sistema unificado, e (2) as práticas semióticas são consideradas
também como processos materiais e os significados que eles fazem desempenham um papel
essencial na dinâmica geral do sistema total.
Meu trabalho posterior procurou integrar sentimentos e significados nessa síntese e
descrever como a dinâmica ecossocial ocorre em e através de múltiplas escalas de tempo.
Política Textual: Discurso e Dinâmica Social (1995) [livro]
Discurso, Dinâmica e Mudança Social
Abrindo o fechamento: semiótica em escalas
Processos de Sinais de Materiais e Organização Ecossocial
Através da Escala do Tempo: Artefatos, Atividades e Significados em Sistemas
Ecossociais
Educação Científica
Conceitos científicos são inerentemente multimodais ou construções multimídia. Para
usá-los fluentemente, você precisa ser capaz de se mover facilmente entre seus aspectos
semióticos lingüístico, matemático, gráfico e operacional (ação).
Eu estudei primeiramente o papel da linguagem como um meio de ensinar e aprender
ciências, aplicando as descrições de Michael Halliday de como os fraseados constituem
significados, ligando gramática e escolha de palavras às relações semânticas através do diálogo
e do texto. Em Talking Science, lidei com a interação entre linguagem como ação social e
linguagem como recurso temático, entre usar a linguagem para construir relacionamentos
entre pessoas e usá-la para criar relações entre idéias.
Mesmo assim, eu próprio sabia, como físico, que não se tratava apenas de linguagem:
equações, gráficos, diagramas e aparelhos manipuladores também importam. Nas salas de
aula, isso incluía gestos e mímica, quadros-negros e projeções. Na ciência profissional, inclui
simulações e visualizações de dados. Estudei tanto como a ciência escolar como a ciência
profissional integraram essas várias modalidades de representação.
Meu trabalho em semiótica social também me mostrou a importância das dimensões
sociológicas e culturais na ciência e na educação científica, incluindo questões de gênero /
sexualidade, ideologia, sistemas de crenças e valores.
Falando Ciência: Linguagem, Aprendizagem e Valores (1990) [livro]
Multiplicando Significado: Semiótica Visual e Verbal em Texto Científico
Ensinando todas as línguas da ciência: palavras, imagens, símbolos e ações
 Demandas multimídia do currículo científico
Significado tipológico e topológico em discurso de diagnóstico e transcrição
Articulando Comunidades: Perspectivas Socioculturais na Educação Científica
Gêneros Multimídia para Educação Científica e Literacia Científica
Matemática no meio: medida, imagem, gesto, sinal e palavra
As literacias da ciência
A identidade secreta da educação científica: masculina e politicamente conservadora?
Reengenharia Educacional
Tendo trabalhado por mais de 30 anos em pesquisa educacional, e para a maioria deles
também em formação de professores e com visitas semanais a escolas e salas de aula, tenho
certeza de que nosso sistema atual de educação formal através da educação é
fundamentalmente disfuncional e não pode ser reformado com sucesso. .
Deve ser substituído. Eu delineio as razões para essa conclusão radical no primeiro dos
artigos relacionados abaixo. Conheço muito poucos pesquisadores sérios em educação que
não concordam com minhas premissas básicas, pelo menos em particular, mas muitos não
aceitam minhas conclusões, e alguns que não o fazem publicamente porque não conseguem
ver nenhuma alternativa ao sistema atual, especialmente para estudantes economicamente
marginalizados. Eu acredito que devemos criar e experimentar uma variedade de sistemas
alternativos e eu esqueço algumas possibilidades no trabalho abaixo.
Também incluo aqui alguns dos meus trabalhos anteriores sobre Educação que não se
encaixam especificamente no título de Educação Científica. Escrevi, por exemplo, sobre muitos
aspectos da alfabetização, incluindo leitura, redação e alfabetização para falantes de dialetos
de baixo prestígio do inglês. A política educacional nos EUA é, muitas vezes, seriamente mal
orientada sobre esses assuntos, em detrimento profundo de muitos estudantes, comunidades
e da própria nação.
Seis pedaços do quebra-cabeça da educação superior
Mais pensamentos sobre MOOCs
Questões MOOC
Mudando o Ensino Superior
Reengenharia de Educação na América
Sistemas Complexos e Mudança Educacional
Fazendo Significado: Uma Declaração Crítica sobre Compreensão de Leitura
Intertextualidade e Pesquisa Educacional
Desenvolvimento da linguagem e identidade: múltiplos cronogramas na ecologia social
da aprendizagem
 Tornando-se a vila: educação entre vidas
Rumo à Alfabetização Multimídia Crítica
Alfabetização Metamídia: Transformando Significados e Mídia
Cognição, Contexto e Aprendizagem: Uma Perspectiva Semiótica Social
Semiótica e a Desconstrução da Aprendizagem Conceitual
As próximas guerras do paradigma na educação: currículo x acesso à informação
Alfabetização e Diversidade
Gêneros, semântica e educação em sala de aula
Making Trouble (Criando Alvoroço)
“Making Trouble” é também o nome do seu blog neste site, mas os links abaixo são para
aqueles escritos ao longo dos anos que tentaram criar indagações para muitos conceitos
tradicionais e abordagens intelectuais que ele encontrou como obstáculos para uma melhor
compreensão.
Estes incluem conceitos sobre mente, individualidade, cognição, identidade, gênero,
sexualidade / orientação sexual e alfabetização. Entre essas, suas críticas mais radicais
aplicam-se a noções aceitas sobre mente e cognição, que substituiu por perspectivas mais
úteis da semiótica, e visões generalizadas sobre gênero e sexualidade, que ele viu como sendo
falsas simplificações excessivas de assuntos muito complexos. Ele também tentou penetrar em
muitas das principais ideologias de nossos tempos, incluindo aquelas que legitimam a opressão
econômica e legal de crianças e adolescentes por adultos mais velhos.
No seu blog, aparecem aplicações mais específicas dessas críticas. Aqui você encontrará
os argumentos teóricos por trás deles. Seu primeiro ensaio realmente chamado de "Making
Trouble" foi publicado, juntamente com algumas dessas outras idéias problemáticas, no seu
livro Textual Politics (1995), que é uma boa fonte para as referências e citações relevantes.
Making Trouble:
A semiótica social do sujeito material [individualidade e sexualidade]
Ciência, masculinismo e o sistema de gênero
Notas sobre Masculinidade e Discurso Acadêmico [mais sobre o sistema de gênero]
Identidade, desenvolvimento e desejo
Inteligências multiplicadoras
Cognição, Contexto e Aprendizagem: Uma Perspectiva Semiótica Social
Guerras de Paradigma na Educação
Reengenharia Educacional
Discursos em Conflito
Discurso Técnico e Ideologia Tecnocrática
 Alfabetização e Diversidade
Pesquisa sobre Sentimento e Significado
A ênfase principal da sua pesquisa atual está em encontrar maneiras melhores de
entender a interdependência do sentimento e do significado como processos experimentados.
O sentimento precisa ser reconceituado como um processo mais ativo, situado,
interativo e distribuído, específico para a cultura e a situação. Não apenas um passivo-reativo,
intraindividual, baseado em algumas emoções básicas universais. Então podemos ver como é
muito parecido com processos semióticos de construção de significado e como funciona a
interação entre sentimento e significado.
No momento, está analisando registros de vídeo e notas de campo em alunos do ensino
fundamental que brincam entre si, com universitários de graduação e com jogos de
computador on-line e outros recursos de novas mídias em um programa pós-escolar.
Mídia Digital e Aprendizagem
Há vários anos, sua pesquisa sobre como a linguagem, as representações visuais e
outros modos de significado são integrados à multimídia o levou a jogos de computador e
vídeo (jogos digitais) como a ponta da nova mídia que faz isso bem.
Inicialmente, propôs fazer pesquisa para comparar como a mídia educacional para a
ciência da aprendizagem fazendo isso em comparação com os jogos comerciais (veja a
proposta da NSF abaixo). Decidiu então olhar apenas para os jogos, e este trabalho levou-o a
ver a importância de ter em conta os sentimentos dos jogadores (ver o novo trabalho sobre
Feeling & Meaning). Atualmente, continua a analisar os registros de vídeo e notas de campo de
crianças da escola primária brincando com jogos e em torno de novas mídias semelhantes
(consulte Volume de Aprendizagem Afetiva e Emoção, Brincadeira e Aprendizagem, em
preparação).
O laboratório (LCHC) na UCSD também está organizando uma série de reuniões de
pesquisadores líderes que analisam como documentar e avaliar o aprendizado em ambientes
informais e ricos em mídia. Os membros do laboratório estão realizando vários estudos
relacionados.
Lemke & van Helden (2009): Novas Culturas de Aprendizagem - Identidades, Mídia e
Redes
Jogos e Aprendizagem [AERA Conference 2013]
Aprendizagem Afetiva Juntos (2013)
Emoção, Brincar e Aprender: Jogo Depois da Escola [em preparação]
Brincar e Aprender em um Sistema Vivo [Esboço]
Projetando para Adaptabilidade: Aberta, Incompleta, Viva? [.ppt para o DML 2011]
 Jogos, Franquias Transmídia e a Nova Ordem Cultural
Lugar, Ritmo e Significado: Cronotopos Multimídia
Investigando Mundos Imersivos Interativos [Proposta para o NSF 2006]
Documentar e avaliar o aprendizado em ambientes informais e ricos em mídia
[MacArthur Report, 2012]
LCHC: Laboratório de Cognição Humana Comparativa, UCSD
Bibliografia
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