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1.

Introdução

2. Objetivos

Por meio desta prática busca-se:


 Compreender os conceitos de atividade e coeficiente de atividade;
 Estudar a influência do coeficiente de atividade sobre uma solução; e
 Determinar o coeficiente de atividade do ácido clorídrico e do ácido
propanoico para diferentes concentrações dos mesmos.

3. Procedimentos experimental

3.1. Materiais e reagentes


 Béquer;
 Balão volumétrico;
 Pipeta volumétrica;
 Proveta;
 Pipeta de Pasteur;
 pHmetro com eletrodo de vidro combinado (HANNA Instruments,
modelo HI 2211);
 Solução de ácido clorídrico (0,0818 mol/L); e
 Solução de ácido propanoico (0,0977 mol/L).

3.2. Toxicidade
 Ácido clorídrico: Classificação: ácido inorgânico (corrosiva); NFPA:
Perigo a saúde (azul) 3; Inflamabilidade (vermelho) 0; Reatividade
(amarelo) 0; Medidas preventivas: evitar contato; Neutralização e
disposição final: adicionar água sob agitação, ajustar pH para 7, retirar
substâncias insolúveis. Drenar para o esgoto com muita água.1
 Ácido propanoico: Classificação: ácido orgânico (corrosivo); NFPA:
Perigo de saúde (azul) 3; Inflamabilidade (vermelho) 2; Reatividade
(amarelo) 0; Medidas preventivas: evitar contato; Neutralização e
disposição final: deve ser queimado em um incinerador químico,
equipado com pós-queimador e lavador de gases.2
3.3. Procedimento experimental
Preparou-se as soluções dos ácidos nas concentrações 0,05; 0,01; 0,005; 0,001;
0,0005 e 0,0001 mol/L. Os volumes das soluções estoque utilizados estão apresentados
na tabela 1. Após a preparação das soluções mediu-se o pH de cada uma com o auxílio
do pHmetro.
Tabela 1: volumes utilizados para preparação das soluções.
Concentração 0,05 0,01 0,005 0,001 0,0005 0,0001
(mol/L)
VHCl (mL) 61,1 12,2 6,11 1,2 1,2 0,61
VA. prop. (mL) 51,2 10,2 5,1 1,0 1,0 0,51

ACHO QUE NÃO PRECISA DE FLUXOGRAMA

4. Resultados e discussões

Os valores de pH medidos para cada ácido em sua respectiva concentração estão


apresentados na tabela 2.
Tabela 2: pH medido para cada concentração de ácido.
Concentração 0,05 0,01 0,005 0,001 0,0005 0,0001
de ácido
(mol/L)
pHHCl 1,5 1,98 2,31 2,84 3,04 3,21
pHA. prop. 3,00 3,14 3,22 3,35 3,34 3,35

Com base nestes valores e na equação [1], calculou-se a atividade dos íons H+
(α) considerando-se o pH medido, ou seja, em uma situação real, tais valores estão
apresentados na tabela 3. Nesta tabela também estão apresentadas as concentrações de
[H+] em cada uma das soluções. Em relação ao HCl, por ser um ácido forte, está
completamente dissociado. Entretanto, pelo fato do ácido propanoico ser um ácido fraco,
a concentração de H+ no meio deve ser determinada com base na constante ácida (Ka)
(1,349x10-5)3 e na equação [3] que, por sua vez, foi determinada com base na equação
química de dissociação deste ácido, apresentada a seguir.4
- log α = pH [1]
EQUAÇÃO DE DISSOCIAÇÃO
Ka = [H+].[P-]/[HP] – [H+] [2]
Como: [H+] = [P-] e [H+] pode ser desprezado do denominador por Ka ser pequena, tem-
se:
Ka = [H+]2/[HP] [3]

Tabela 3: atividades reais e ideais ([H+]) para cada ácido.


αHCl real
0,0316 0,0104 0,0049 0,00145 9,12x10-4 5,62x10-4
(mol/L)
αA. prop. real
0,001 7,24x10-4 6,025x10-4 4,46x10-4 4,57x10-4 4,46x10-4
(mol/L)
[H+]HCl
0,05 0,01 0,005 0,001 0,0005 0,0001
(mol/L)
[H+]A. prop.
8,21x10-4 3,67x10-4 2,59x10-4 1,16x10-4 8,21x10-5 3,67x10-5
(mol/L)

A partir destes valores construiu-se os gráficos 1 e 2 (em anexo), nos quais são
obtidas as retas de variação da atividade em função da concentração de H+ no meio para
ambos os ácidos em situação real e ideal. Tais comparações podem ser feitas em razão de
o pH apresentado pelo aparelho corresponder a atividade real dos íons H+ em solução,
assim como pelo fato de que ao considerar que a atividade seja igual a concentração de
H+ no meio, assume-se γ=1, ou seja, uma situação ideal, como pode-se analisar pela
equação [4].
α = [H+] . γ [4]
Como pode-se verificar pela análise do gráfico 1, para menores concentrações
de ácido, as situações reais e ideais se assemelham, uma vez que, para menores
concentrações, os íons interagem menos entre si, fazendo com que haja uma maior
expressão da concentração efetiva. Em relação ao gráfico 2, por sua vez, houve uma
grande discrepância em relação aos valores esperados, isto provavelmente deve-se a não
calibração correta do aparelho, não observada para o HCl por ser um ácido forte. No caso
do ácido propanoico, esperava-se houvesse uma maior discrepância entre os valores reais
e ideais, uma vez que se encontra menos dissociado que o HCl. Tais comportamentos
foram reportados por Colodel.5
Além disto, pode-se analisar a variação do coeficiente de atividade de cada ácido
em função da concentração de H+. Os cálculos foram feitos com base na concentração de
H+ da solução de cada ácido, na atividade real (apresentada na tabela 3) e na equação [4].
Os valores estão apresentados na tabela 4.
Tabela 4: coeficiente de atividade em função da concentração de cada ácido.
[H+]HCl
0,05 0,01 0,005 0,001 0,0005 0,0001
(mol/L)
[H+]A. prop.
8,21x10-4 3,67x10-4 2,59x10-4 1,16x10-4 8,21x10-5 3,67x10-5
(mol/L)
γHCl 0,63 1,04 0,98 1,44 1,82 5,62
γA. prop. 1,21 1,97 2,32 3,84 5,56 12,16

A hipótese da não calibração correta do aparelho é reforçada pelos valores dos


coeficientes de atividade obtidos, uma vez que estes deveriam variar entre 0 e 1.
Entretanto, isto não impede a compreensão de que com a diminuição da concentração de
[H+] o coeficiente de atividade aumenta (como pode ser visto nos gráficos 3 e 4 (em
anexo), que apresentam a variação do coeficiente de atividade em função da concentração
de H+). Este comportamento indica que com a diminuição da concentração há uma
tendência de a solução se aproximar da condição ideal, fato também observado nas
discussões anteriores.6
Tal análise pode se confirmada pela determinação dos valores teóricos dos
coeficientes de atividade com base na equação [5], apresentados na tabela 5. Como
observado anteriormente, de fato para soluções bastante diluídas, obtém-se um valor de
coeficiente de atividade muito próximo de 1, fazendo com que a atividade se assemelhe
a concentração de H+ presente no meio.
Tabela 5: coeficientes de atividade teóricos do HCl para cada concentração de H+.
[H+]HCl
0,05 0,01 0,005 0,001 0,0005 0,0001
(mol/L)
γHCl 0,769 0,889 0,920 0,963 0,974 0,988

EQUAÇÃO DE SIMPLIFICADA DE DEBYE-HUCKEL [5]


O modelo teórico utilizado refere-se a equação obtida por P. Debye e E. Hückel
em 1923, tais cientistas utilizam do modelo de ambiente iônico para o desenvolvimento
desta equação que permite calcular o coeficiente de atividade de íons com base em suas
cargas e seus tamanhos médios, considerando-se também a força iônica do meio. Tal
modelo de ambiente iônico considera que quando um íon está dissociado ele é rodeado
por um leve excesso de íons de cargas opostas presente em solução, tal efeito é
denominado de efeito eletrólito. A Figura 1 apresenta um exemplo de uma solução que
contém BaSO4 e NaCl, em que os íons bário estão rodeados por íons cloreto (devido a
atração eletrostática) fazendo com que haja uma pequena carga negativa ao seu redor, o
efeito contrário é observado para os íons sulfato.7

Figura 1: efeito eletrólito de uma solução BaSO4 com NaCl.


Em relação aos termos da equação, pode-se considerar o denominador como
simplesmente 1+(μ)1/2, uma vez que para a maioria dos íons monovalentes tem raio de
0,3 nm. Além disto, para forças iônicas menores ou iguais a 0,01 mol/L o denominador
pode ser desconsiderado, obtendo-se a equação simplificada (utilizada em cálculos
anteriores). Por fim, outra observação que deve ser feita é que a equação de Debye-Hückel
apresenta valores satisfatórios, ou seja, que concordam com os valores experimentais,
apenas até forças iônicas de 0,1mol/L.8

5. Conclusões

Por meio desta prática compreendeu-se os conceitos relacionados a atividade de


íons em solução, assim como a influência da concentração destes íons sobre a atividade
e o coeficiente de atividade dos mesmos e a maneira de calcular estes parâmetros. Além
disto, verificou-se que para ácidos fortes, ou seja, aqueles em que a concentração de íons
H+ aproxima-se aquela da solução do ácido, há um menor efeito desta concentração sobre
os parâmetros teóricos (ideais) anteriormente citados. Por fim, constatou-se que para
soluções mais diluídas há a aproximação dos valores experimentais (reais) e os valores
teóricos (ideais) devido a menor interação entre os íons em solução.
6. Referências

1
SÃO PAULO. CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Gerenciamento de Riscos. In: Emergências Química. Disponível em:
<http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/ficha_completa1.asp?consulta=%C1CID
O%20CLOR%CDDRICO>. Acesso em: 30 jul. 2017.
2
SÃO PAULO. CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Gerenciamento de Riscos. In: Emergências Químicas. Disponível em:
<http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/ficha_completa1.asp?consulta=%C1CID
O%20PROPI%D4NICO>. Acesso em: 11 mai. 2019.
3
FIORUCCI, A. G; SOARES, M. H.; CAVALHEIRO, E. G. Ácidos orgânicos: dos
primórdios da química experimental à sua presença em nosso cotidiano. Quim. Nov. Esc., v. 15,
2002.
WEINE, G. R. S.; FERRAZ, G. M.; MOYA, H. D. Metodologia para o
4

cálculo do valor de pH em soluções aquosas de ácidos fracos monopróticos..


Integração. Ano XIII, nº 51, 2007, p. 371 – 376
5
COLODEL,
6
RODIL, E. et al. Determination of the activity of H+ ions within and beyond the ph meter
range. AIChE journal, v. 47, n. 12, p. 2807-2818, 2001.
7
Skoog
8
MESMO SKOOG, SÓ PRA N SE PERDER NOS NÚMEROS

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