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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GESTÃO SOCIAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM RESIDÊNCIA SOCIAL

Carta aos Residentes Sociais

ORIENTAÇÃO Nº 2/2018

Juazeiro do Norte, 15 de Agosto de 2018.


Prezado(a)s Residentes Sociais,

1ª OBSERVAÇÃO: Sobre o que precisa ser entregue:


a) É necessária a entrega da seguinte documentação para fins de arquivamento,
quais sejam:
 Termos de Aceite (do orientador e do Núcleo ou Organização);
 Plano Individual de Residência Social (PIRS) – Aprovado e assinado pelo
orientador;
 Avaliação (Tutor) – Assinada pelo tutor
 Avaliação (Orientador) – Assinada pelo orientador
 Relatório Final – Aprovado pelo Orientador
b) Os Diários de Campo ou outras atividades solicitadas pelo orientador devem ser
entregues apenas a estes.
c) Os documentos requeridos pelo setor de Estágio da UFCA não são uma exigência
interna do Curso, portanto devem ser encaminhados apenas para o setor responsável
na Instituição.

2ª OBSERVAÇÃO: Sobre orientação e tutoria


a) O orientador deverá ser um professor do curso de Administração Pública e
Gestão Social;

b) O tutor deverá ser uma pessoa da organização ou núcleo de estudo,


responsável pelo acompanhamento e supervisão das atividades do residente.
3ª OBSERVAÇÃO: Da confirmação da matrícula e aprovação na atividade de RS
a) Uma vez solicitada na matricula pelo estudante, a Residência Social precisa
ser confirmada pelo Coordenador. Tal confirmação será feita tão logo sejam
entregues os Termos de Aceite, tanto da organização ou núcleo, quanto do
orientador;

b) A “aprovação” na Atividade só será conferida mediante: i) entrega da


documentação completa à coordenação; ii) aprovação por parte do orientador;
iii) aprovação por parte do tutor; iv) aprovação do relatório final por parte do
orientador e do coordenador da atividade; v) apresentação (socialização) do
relatório final.

4ª OBSERVAÇÃO: Da escrita do Relatório Final


Os fundamentos e características da Residência Social guardam bastante proximidade
com o método etnográfico, sobretudo quanto a densidade desta escrita. Espera-se
que não seja uma descrição superficial, simplória, procedimental, tampouco arraigada
em percepções do senso-comum.
É fato que não se pode estabelecer um modelo para obter a “densidade” da descrição,
mas podemos pontuar alguns fundamentos. Com esse objetivo, seguem algumas
dicas sobre a escrita etnográfica, adaptado do subsídio preparado pela Profa. Isabel
Carvalho1.
Trata-se de uma descrição rica em detalhes, que apresente como era o lugar
observado, os caminhos para chegar lá, o ambiente do entorno, as pessoas
encontradas e acontecimentos (ações, pequenos incidentes, falas, diálogos, gestos,
comportamentos etc) que tiveram lugar durante o tempo da observação. É importante
permitir ao leitor do relato etnográfico imaginar que esteve lá, assim como o
observador e autor do relato.

a) É uma descrição situada no presente, mas que assume a historicidade e a


espacialidade do ambiente observado. Tudo acontece num certo tempo e
lugar e tem uma duração, uma história. Os lugares têm história assim como as
pessoas. Qual a história do lugar? Que modificações este passou ao longo do
tempo? Há alguma transformação prestes a ocorrer?

b) O observador deve ter o olhar voltado ao mesmo tempo para o que se


passa fora e dentro de si. Ou ainda para os efeitos que o ambiente
observado produz em si. Isto quer dizer que deve observar os outros e se
observar observando os outros. Uma boa coisa para desenvolver esta

1 Subsidio para a disciplina de Estudos Antropológicos do curso de Pedagogia da PUCRS, 2012


(1)Disponível em: (www.isabelcarvalho.blog.br/wp.../A-Escrita-etnográfica-exercicio.docx) Acesso em
01/09/2014
autopercepção aguçada é usar a própria percepção através dos cinco sentidos:
cheiros, tatos, escutas, sons. Isto é, descrever o que vê, sente, escuta,
possíveis constrangimentos, estranhamentos, perplexidades.

c) O autor do relato faz um exercício subjetivo de descentramento de si mesmo


para se pôr no lugar do outro e assim busca familiarizar-se com a situação
observada. Descrever o modo de pensar, sentir e fazer do grupo
observado, sem julgar. Trata-se de buscar identificar em que quadro de
valores, referências sociais e culturais onde o modo do outro ver o mundo
encontra seu sentido. (...)

5ª OBSERVAÇÃO: Da estrutura do Relatório Final


O Relatório Final de RS não tem um formato único e nem uma estrutura rígida,
podendo ser subdivida em itens ou subitens com nomenclaturas específicas
relacionadas à sua vivência. No entanto, como todo bom relatório, pressupõe
organização e método. O acompanhamento individual de cada residente fica à cargo
do orientador. No entanto, alguns aspectos devem ser levados em consideração.
Nesse sentido oferecemos, como proposta, um roteiro básico do que o relatório pode
conter:
i. A definição do campo de atuação;
ii. O processo de construção da proposta e a sua justificativa a
partir da metodologia da Residência Social;
iii. Caracterização do Núcleo de Conhecimento ou Organização
escolhedora;
iv. Delimitação do setor, projeto, empreendimento, ação, etc... na
qual realizou a imersão;
v. A questão norteadora que orientou a atuação do Residente;
vi. Reflexão sobre a receptividade do núcleo ou organização e das
pessoas envolvidas;
vii. Discussão da proposta do residente;
viii. Reflexões e aprendizados desencadeados pela experiência
(esta é a parte central do relatório. É nela que você irá descrever
e refletir sobre sua experiência de imersão e apresentar os
resultados.) É nesta parte que você deve articular os
conhecimentos adquiridos ao longo do curso na reflexão sobre a
prática de estágio.

6ª OBSERVAÇÃO: Da socialização da experiência e suas datas:


O processo de Residência Social só será considerado concluído quando for
socializado. O orientador deverá estar presente neste momento. O residente pode
convidar os sujeitos envolvidos no processo de imersão. A forma de apresentação é
livre, respeitando-se o tempo de 15 a 20 minutos e garantindo-se o posterior debate.
a) Os recursos necessários para a apresentação devem ser providenciados e
testados pelo estudante residente com antecedência.
b) As apresentações ocorrerão na data indicada no cronograma.
c) Os residentes que se encontram aptos a apresentarem devem confirmar a
presença com o coordenador da Residência.
Além da apresentação convencional, podem ser utilizadas outras formas, como: vídeos;
esquetes; instalações; poesia; cordel, etc. No entanto, é indispensável a entrega do relatório
escrito.

7ª OBSERVAÇÃO: Da entrega da documentação e relatório.


A documentação completa (Termos de Aceite; Plano Individual de Residência Social –
PIRS; Avaliação – TUTOR; Avaliação – Orientador e Relatório Final) deverá ser
entregue, de acordo com o Cronograma. Só assim a atividade de Residência será
CONFIRMADA no SIGAA.

Esperamos que estas orientações sejam úteis e nos colocamos à disposição para
esclarecimentos adicionais.

Atenciosamente,
Prof. Dr. Francisco Raniere Moreira da Silva
Profa. Dra. Victória Régia Arrais de Paiva
Coordenadores da Atividade de Residência Social

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