Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
8º ANO
COLÉGIO SALESIANO SÃO JOÃO BOSCO
ORGANIZADORES
APOSTILA DE ESTUDOS
ENSINO FUNDAMENTAL
JUAZEIRO DO NORTE - CE
2017
CARO ALUNO,
Atenciosamente,
UNIDADE 2 ..................................................................................................16
Higiene Corporal, Suor e Atividade Física........................................17
BIBLIOGRAFIAS
Unidade 2
Higiene pessoal
Coletiva
Mental
Ambiental
Cuidados na Adolescência
Afinal, quem é que não se preocupa com o odor, como, por exemplo, o cheiro das
axilas?
Quando o suor está especificamente localizado nos pés, o mau odor causado
recebe um nome especial: CHULÉ. Motivados pela umidade e pelo calor que existe
entre os dedos dos pés, as bactérias e os fungos encontram ali um ótimo lugar para se
alimentar e se multiplicar. O chulé é o odor que sai dos pés quando as bactérias e os
fungos alojados ali decompõem as células mortas na região para se alimentar. Também
conhecido como bromidrose, o chulé é motivado pela falta ou pela má higienização dos
pés, o que favorece o aparecimento das bactérias e/ou dos fungos.
O chulé também pode ser favorecido quando: um indivíduo utiliza sapatos muito
apertados; quando os sapatos são guardados logo após serem retirados dos pés;
quando não se usam meias ou as meias são usadas mais de uma vez; quando as
meias são de materiais sintéticos, que fazem os pés transpirarem; quando o sapato ou
tênis é utilizado antes de secar totalmente após ser lavado, além de inúmeros outros
motivos. Para prevenir o aparecimento do desconfortável e constrangedor chulé, é
preciso que os pés sejam bem lavados e enxutos, principalmente entre os dedos, pois
nessa região há maior umidade e, se ela não estiver seca, haverá proliferação do mau
cheiro.
20
A melhor maneira de manter-se limpo é tomar banho todos os dias com água
morna e sabonete neutro para axilas. Isso ajudará a manter o corpo limpo e reduzirá o
número de bactérias que contribuem para o mau cheiro. Vestir roupas limpas a cada dia
também pode ajudá-lo a sentir-se limpo. Recomenda-se aos indivíduos que suam muito
o uso de roupas de algodão ou outros materiais naturais que irão ajudar a absorver o
suor com mais eficiência.
O BANHO
A pele do corpo todo é renovada constantemente, ela produz substâncias que podem
ser inconveniente como por exemplo, o mau cheiro. Para que não haja acúmulo dessas
substâncias e maiores acometimentos à saúde, é recomendável o banho. Nem sempre
se teve essa noção clara do banho como temos hoje. Na história acompanhamos o
transformar desse hábito durante os
tempos. Na sociedade ocidental, a
higiene pessoal passou a ter maior
destaque no início do século XIX. Foi
quando os médicos passaram a
escrever textos de higiene que
incentivavam o uso do sabão. Mas, no
Oriente, principalmente entre os
muçulmanos, o lavar do rosto, as mãos
e os pés era um ritual religioso
obrigatório, há muitos e muitos anos.
No Brasil a história foi bem diferente. Por causa do nosso clima quente, os índios que
aqui habitavam já possuíam o hábito de se banhar para se refrescar. Hoje em dia, o
hábito de tomar banho já está incorporado à nossa cultura. No entanto, no processo
educativo é importante ressaltar que se toma banho também para evitar doenças.
Atualmente já se coloca o banho de chuveiro mais higiênico que o de banheira. Nesse
tipo de banho, a água corrente somada ao movimento de esfregação ajuda a retirar a
sujeira por uma ação física.
22
OS CABELOS
O corte dos fios também pode ser considerado hábito de higiene, pois facilita o
processo de lavagem. Nesse processo, qualquer sujidade é retirada, bem como células
mortas do couro cabeludo e todo material gorduroso. A aglomeração desse material
junto aos fios cria um ambiente favorável à proliferação de bactérias e fungos, além da
infestação de parasitas, como piolhos, que poderão debilitar a saúde do indivíduo.
Ter um cabelo brilhante e de aspecto saudável são resultados de um bom cuidado com
a higiene capilar. Tratar bem dos cabelos é muito importante, efetuar a sua lavagem
pelo menos, duas vezes por semana fará com que fique com impressão limpa e mais
macio. A falta de limpeza talvez gere desconforto no convívio social, pois pode trazer
caspas. Sumariamente, manter um bom hábito de higiene capilar irá fazer com que se
evitem problemas como: caspas, piolhos, mau cheiro, oleosidade, queda de cabelo etc.
AS UNHAS
O VESTUÁRIO
Nessa fase da vida, o vestuário é mais um dos códigos utilizados para o entrosamento.
Dessa forma, os adolescentes precisam saber quais os cuidados que devem ter com as
roupas, pois, caso contrário, elas não protegem, e sim deixam expostos a possíveis
doenças. Há que se trabalhar a necessidade da adequação do vestuário à temperatura
ambiente.
Roupas inadequadas podem provocar suor excessivo e, em consequência, maus
odores. Outro ponto importante é a exposição das roupas e sapatos ao sol, evitando a
proliferação de microrganismos. Inclui-se como orientação sobre vestuário a
necessidade de uso de calçado para evitar injúrias, como perfurações, ajudando
também prevenir a ocorrência de verminoses.
O termo Imagem Corporal vem sendo usado frequentemente tendo como foco de
investigação o corpo humano. Tavares (2003) diz que a compreensão do conceito de Imagem
Corporal está vinculada ao significado dos termos imagens e corpo e que sua definição não é
simplesmente uma questão de linguagem, tem uma dimensão muito maior, se pensarmos na
subjetividade de cada individuo. As pessoas aprendem a avaliar seus corpos através da
interação com o ambiente, assim sua auto-imagem é desenvolvida e reavaliada continuamente
durante a vida inteira, mas as necessidades de ordem social ofuscam as necessidades
individuais. Somos pressionados em numerosas circunstâncias a concretizar, em nosso corpo,
o corpo ideal de nossa cultura.
Quanto mais perto o corpo estiver da juventude, beleza, boa forma, mais alto é seu
valor de troca. A imagem veiculada pela mídia usa corpos de homens e mulheres esculturais
para vender através de anúncios publicitários. “Músculos perfeitos” impulsionando seres
perfeitos a vender produtos perfeitos.
O músculo hoje é um modo de vida. Os meios de comunicação contribuem e incentivam
a batalha pelo “belo”. Atualmente ao ligar a televisão ou folhear uma revista ou jornal, garotas
perfeitas com curvas delineadas e garotões de porte atlético tentam vender um carro, um
25
eletrodoméstico, um tênis, estabelecendo os padrões estéticos. Isto faz com que as pessoas
tornem-se escravas de um ideal, ressaltando o narcisismo e impondo para si mesmas uma
disciplina extremamente severa, por vezes dolorosa. A esta prática podemos apontar duas
teses opostas, e observar sua ambiguidade: prazer ou sofrimento? O culto ao corpo, negação
ao envelhecimento, são sustentadas por uma obsessão dos invólucros corporais.
Na opinião de Courtine (1995), com a ascensão da cultura física, muitas indústrias
passaram a produzir desde aparelhos de musculação, até diversos produtos cosméticos,
estimulando um consumo exacerbado para manter-se dentro das normas e padrões de beleza
que passaram a ser pregados. Gastos compulsivos, alimentação de baixa caloria, cuidados
com a pele, vestuário, enfim, tudo para valorizar o corpo e com um forte apelo ao consumismo.
O autor continua dizendo que o desejo de obter uma tensão máxima da pele, tendo amor ao
liso, ao esbelto, ao jovem, induz os indivíduos a não aceitarem sua própria imagem, querendo
modificá-la, conforme os padrões exigidos.
E para manter ou transformar este corpo, o indivíduo vê-se frente a infinitos apelos,
como cremes, massagens, choques, bandagens, fornos, plásticas, puxando aqui, tirando ali,
modificando, moldando, modelando o corpo por um cirurgião ou outro profissional de beleza. Se
o indivíduo tiver alguma dificuldade sobre como proceder para conquistar essa aparência
desejável, não será pela carência de informações e sugestões de dietas, atividades físicas,
equipamentos, enfim, todo o aparato comercial de que a sociedade dispõe, criando e recriando
novos padrões (Carvalho, 1995). A respeito dos cuidados com o corpo em épocas diferentes,
2003). Essa imagem remete de algum modo, ao sentido das imagens corporais que circulam
na comunidade e se constroem a partir de diversos relacionamentos que ali se estabelecem.
Isto significa que em qualquer grupo sempre existe uma imagem social do corpo que é, portanto
um símbolo que provoca sentimentos de identificação ou rejeição dos sujeitos em relação a
determinadas imagens. Como uma criação sociocultural, no corpo se inscreve ideias, crenças,
as imagens que se fazem dele. Se a imagem dominante,
valorizada socialmente for de uma pessoa magra,
emagrecer será o ideal de todos. Aqueles que não
conseguem chegar a este padrão desejado sofrem muito.
Esse processo tem um impacto negativo sobre a
autoimagem, principalmente das mulheres que se sentem
obrigadas a terem um corpo magro, atrativo, em forma e
jovem. E como diz Becker (1999), esta imagem corporal
negativa pode determinar o aparecimento de baixa autoestima e depressão, ou seja,
sofrimento. Nossos corpos são vitimados por políticas de saberes/poderes que nos identificam,
classificam, recalcam, estigmatizam, enfim, formam e deformam as imagens que temos de nós
mesmos e dos outros. Desta forma, o homem vive o seu corpo não a sua maneira e vontade.
Experimenta a todo momento uma aprovação social de sua conduta. O corpo tem que
aprender a comportar-se conforme regras e técnicas estabelecidas pela sociedade e a beleza
corporal também é definida por modelo estético padronizado comercialmente. Sabemos que
estes padrões de beleza são modificados a cada época. Durante longo tempo, mulher bonita
tinha forma arredondada sendo fonte de inspiração para muitos pintores renascentistas. Um
choque muito grande para os padrões do final do século XX e início do século XXI. Na cultura
ocidental atual, o conceito de beleza, como dito anteriormente, está associada à juventude,
como se o belo fosse necessariamente igual a ser jovem. Talvez por isso nossa era viva
batendo recordes na cirurgia de rejuvenescimento e no consumo de medicamentos para
emagrecer. Com isto investigações epidemiológicas vêm mostrando nos últimos anos um
aumento considerável no número de pessoas acometidas por Transtornos Dismórficos Corporal
em que a insatisfação corporal é crescente (Ballone, 2004). Calcula-se que a prevalência desta
doença está na população adolescente e juvenil, mas casos consideráveis vêm apresentando
também em adultos jovens.
27
Assista: https://www.youtube.com/watch?v=ZF_qS9ygrN4
BIBLIOGRAFIAS
Unidade 2
SITES:
http://www.tecnicoemenfermagem.net.br
http://cadernoedf.blogspot.com.br/2015/10/importancia-da-higiene.html