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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

CÂMPUS TOLEDO

Centro de Engenharias e Ciências Exatas


Curso de Engenharia Química

PRINCIPIO DE ARQUIMEDES

Disciplina Física Geral e Experimental II


Prof. Dr. Fernando Rodolfo Espinoza Quiñones

Ana Carolina Furman


Flávia Cristina de Carvalho
Igor Henrique Pacheco
João Vitor Pessini
(Reenviar alterações e correções do relatório para o e-mail
anafurman2@gmail.com)

ANO LETIVO 2019


RESUMO

Este presente trabalho teve como objetivo obter as massas específicas da


água, do álcool e do nylon experimentalmente a fim de compará-las com base
nas relações entre empuxo, peso real e peso aparente. Isso pôde ser feito, pois
ao se considerar as forças atuando em um corpo imerso em um fluido vê-se que
a força resultante é dada pelo peso aparente, e que este é resultante da
subtração do peso real e do empuxo, que são as forças que atuam no corpo.
Para isso foi colocado um cilindro de nylon, preso a um dinamômetro, dentro de
uma proveta contendo água. O valor indicado pelo dinamômetro representa o
peso aparente para cada uma das dez profundidades em que foi posicionado o
cilindro. O empuxo relaciona densidade do fluido, gravidade, e volume d fluido
deslocado. Mediu-se o volume deslocado de duas formas, a primeira através das
marcações da proveta e a segunda através do volume do cilindro submerso.
Tendo os dados do volume e do peso aparente foi possível construir gráficos
relacionando peso aparente e comprimento do cilindro que está submerso e peso
aparente e volume deslocado de fluido, bem como empuxo e comprimento do
cilindro submerso e empuxo e volume deslocado de fluido. Após a análise de
regressão de ambas as possibilidades, obtiveram-se funções lineares para as
curvas ajustadas, das quais foram utilizados os coeficientes angulares para
encontrar as densidades em questão. Observou-se que, considerando os
intervalos de erro, resultados obtidos com ambos os métodos experimentais
condizem com os valores para as densidades obtidas a partir das características
físicas da água, do álcool e do nylon.
1. INTRODUÇÃO

O fluido pode ser definido como toda substância que tem capacidade de
escoar, quando o fluido é submetido a uma força tangencial, tende a deformar-
se de modo contínuo, isto é, quando é inserido em um recipiente, ele adquire o
formato do mesmo. Os fluidos podem classificados como líquidos, gases, sólidos
plásticos e plasmas. [1]
Quando um corpo com massa e volume é inserido completamente ou
parcialmente em um fluido, são criadas forças de oposição ao deslocamento de
massa, ou seja, forma-se uma força para cima contrária e de mesmo módulo que
o peso do fluído deslocado pelo corpo, sendo denominada empuxo. O sistema
formado pelo fluido e as forças existentes, são decorrentes do princípio de ação
e reação, neste caso, mais especificamente chamado de Princípio de
Arquimedes. [2]
O Princípio de Arquimedes, determina então, que ao inserir um corpo em
um fluído existe duas forças, a força peso devido a interação com o campo
gravitacional terrestre, e a força de empuxo devido a interação com o líquido. Um
corpo com determinada densidade e em equilíbrio hidrostático desloca-se um
certo volume do fluido, podendo então obter-se a massa deslocada, e a
intensidade do empuxo. [3]
Ao avaliar as duas forças, pode-se chegar a uma conclusão com relação
ao corpo inserido no fluido. Caso o empuxo seja menor que o peso, o corpo
afundará no fluido. Se o empuxo for igual ao peso, o corpo ficará em equilíbrio
quando estiver totalmente mergulhado no líquido. Por fim se o empuxo for maior
que o peso, ele tende a permanecer boiando na superfície do líquido. [3]
Sendo assim, esta aula experimental tem como objetivo verificar a
existência do princípio de Arquimedes na prática, utilizando o sistema mecânico,
no qual, a partir dele é possível se obter os módulos da massa, da densidade,
da força aparente, do volume deslocado do fluído e do empuxo. [4]
2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

O Princípio de Arquimedes pode ser deduzido a partir do equilíbrio de


forças e da Lei de Stevin, ou seja, cada ponto da superfície do objeto se
decompõe as forças de reação do fluido como normais e tangenciais à superfície.
Caso o fluido onde o objeto se encontra imerso está em equilíbrio, as forças
tangenciais se equilibram com as paredes do recipiente, restando apenas as
normais.
Dessa forma, o fluido exerce uma força de oposição à introdução do
corpo, chamada Empuxo (𝐸⃗𝑓𝑙 ). Mesmo assim o corpo ainda pode se adentrar no
fluido sob ação da força-gravidade do corpo a qual o efeito é deslocar massa do
fluido, levando este a experimentar uma força contrária à força-peso do corpo,
de intensidade proporcional à massa deslocada.
𝐸⃗𝑓𝑙 = −∆𝑚𝑓𝑙 𝑔 = −𝜌𝑓𝑙 ∆𝑣𝑑𝑒𝑠𝑙 𝑔 (01)

Quando se adentra no fluido, esse corpo experimenta uma força


resultante:
𝐹𝑟𝑒𝑠 = 𝑃⃗𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 + 𝐸⃗𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 (02)

Essa força resultante tem o efeito de, segundo as condições físicas,


imergir total ou parcialmente o corpo no fluido na condição de equilíbrio de forças
quando o empuxo for proporcional ao peso do corpo. Fora do equilíbrio de forças
o corpo afunda completamente ou boia.
𝐹𝑟𝑒𝑠 = [𝑚𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 − 𝜌𝑓𝑙 ∆𝑣𝑑𝑒𝑠𝑙 ]𝑔 (03)

Nota-se que a força resultante é o peso aparente do corpo, pois ela é


menor em intensidade do que o peso real do mesmo. A tendência dessa força
resultante é diminuir gradativamente conforme o volume deslocado do fluido
aumenta, até ser atingida a condição de equilíbrio onde 𝐹𝑟𝑒𝑠 é igual à zero.
É importante ressaltar que o resultado é independente da forma do sólido
imerso e também que o empuxo agindo sobre ele está sendo aplicado no centro
de gravidade do fluido deslocado ou centro de empuxo. Logo, o princípio de
Arquimedes é enunciado como: “Um corpo total ou parcialmente imerso num
fluido recebe do fluido um empuxo igual e contrário ao peso da porção de fluido
deslocada e a aplicado no centro de gravidade da mesma.”
3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS

Para a realização da prática foi utilizada uma proveta escala graduada de


0 a 1000 mL (mínima divisão de 10 mL) com boca de 50 mm para ser preenchida
com o fluído requerido, um béquer de 1000 mL para transferência do líquido
desejado à proveta, um tripé de sustentação com haste cilíndrica acoplado a
uma garra, um cilindro sólido de nylon com 40 mm de diâmetro e 11 cm de altura,
tendo acoplado a sua superfície externa papel milimetrado e acima um gancho
para sustentação. Ademais, para efetuar a pesagem do sistema, foi utilizada uma
balança semi analítica com precisão 1/100 g, para detectar o peso do sistema
foi utilizado um dinamômetro composto de carcaça cilíndrica metálica com mola
contida no corpo central cilíndrico, e com escala graduada de 0 a 2 N (mínima
divisão de 0,02 N). Os fluídos utilizados foram a água e o álcool comercial, sendo
utilizados 700 mL de cada um.

3.2 MÉTODOS

Foi feita a montagem do equipamento suporte posicionando o


dinamômetro na garra, já ajustado com o zero da escala graduada coincidindo
com a base da carcaça do dinamômetro. Em seguida a proveta foi preenchida
em 700 mL de água e o equipamento suporte foi posicionado logo acima a
proveta. Após aferir o peso real do cilindro de nylon, ele foi fixado no
dinamômetro sobre a proveta. Com o equipamento pronto, a garra foi
movimentada até que o cilindro de nylon atingisse a superfície do liquido e foi
tomado nota do peso indicado no dinamômetro. Em seguida mergulhou-se o
cilindro de nylon de 10 em 10 mL até sua base atingir a marcação de 600 mL,
anotando assim o valor de cada peso indicado no dinamômetro para cada
volume em que o cilindro foi posicionado. Esse mesmo procedimento foi
realizado novamente, porém ao invés de utilizar as medidas volumétricas da
proveta, foi utilizado as medidas da escala graduada no cilindro de nylon
mergulhando o cilindro de 10 em 10 mm e tomando nota de cada peso acusado
pelo dinamômetro. Ao final do experimento, utilizando um densímetro, foi medido
a densidade da água do experimento para usar em cálculos posteriores. Todo
esse experimento foi repetido trocando apenas o fluído, ao invés de água, álcool.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 ANÁLISE COM A ÁGUA

A primeira etapa constitui na análise a partir da água. Na condição


estática, tem-se que:
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝐸𝑚𝑝𝑢𝑥𝑜
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 ∗ 𝑔 ∗ ∆𝑣

Deste modo, foram estimados os valores de peso aparentes conforme o


aumento do volume submerso, com marcação da proveta e com marcação do
próprio cilindro.

4.1.1 Análise pelo método 1

A menor medida da proveta era da 10 mL, ou seja, o erro da sua medida


era de 5 mL (metade da menor unidade). Entretanto, as medidas realizadas
foram feitas em parâmetros de comparação entre dois volumes, ou seja, o erro
do volume deslocado é dado por:

∆𝑉 = 𝑉𝑓 − 𝑉𝑖
𝐴𝑠𝑠𝑖𝑚:

𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = √(𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎)2 + (𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎)2

𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 (𝑚𝐿) = √2 ∗ 25 = 5√2


𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 (𝑚𝐿) ≅ 7

Como o erro do equipamento foi assumido como 0,02 N, os dados foram


coletados e dispostos na Tabela 1.
Tabela 1 – Força aparente e volume descolocado com auxílio da proveta
Volume deslocado ± 7 (cm3) Força aparente ± 0,02 (N)
0 1,60
10 1,50
20 1,40
30 1,28
40 1,18
50 1,10
60 0,98
70 0,90
80 0,80
90 0,70
100 0,60

Foi possível, assim, plotar o gráfico linear do peso aparente x volume


deslocado. É observado da estática dos fluidos que, quando a força aparente é
nula, o peso real é igual ao empuxo:

𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑓𝑜 ∗ 𝑔 ∗ ∆𝑉


𝑄𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 é 𝑛𝑢𝑙𝑎:
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 = 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑓𝑜 ∗ 𝑔 ∗ ∆𝑉
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑓𝑜 ∗ ∆𝑉
𝜌𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 =
𝑉𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛

Ou seja, como o intercepto-y do gráfico da força aparente pelo volume, e


com a densidade da água (estimada como 1005 ± 1,5 kg/m3), a massa especifica
do nylon pode ser estimada.
Figura 1 – Força aparente x Volume (proveta)

Força Aparente
Ajuste Linear
Equation y = a + b*x
R^2 0,99913
1,5 Value Standard Error

Intercept 1,59273 0,00551


Força Aparente (N)

Força aparente
Slope -9963,63636 93,1048

1,0

0,5
0,00000 0,00005 0,00010
3
Volume(agua) (m )

O intercepto-y é dado por:


𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜 𝑥
𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜 𝑦 =
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐴𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜 𝑦 = 1,60. 10−4 ± 2,9. 10−6 (𝑚3 )
Ou seja, o intercepto-y representa o volume deslocado quando o peso real
é igual ao empuxo. Como o diâmetro do cilindro de nylon foi medido de 3,9 ±
0,01 cm e sua altura de 11 ± 0,01 cm, temos:
𝜋𝑑 2 ℎ
𝑉𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 =
4
𝑉𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 = 1,31. 10−4 ± 8,0. 10−7 (𝑚3 )
𝐿𝑜𝑔𝑜:
𝑘𝑔 𝑔
𝜌𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 = 1127,22 ± 25 ( 3
) 𝑜𝑢 1,27 ± 0,026 ( 3 )
𝑚 𝑐𝑚

Com esses parâmetros estimados é possível, também, relacionar empuxo


com volume deslocado, pois
𝐸𝑚𝑝𝑢𝑥𝑜 = 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 − 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙

Como o peso real do cilindro é uma constante, obteve-se a Tabela 2.


Nessa, entretanto, o erro do empuxo é dado pela propagação da diferença do
peso aparente e do real. O peso real pode ser expresso relacionando a massa
do cilindro (160,00 ± 0,05g) com a gravidade (9,8 ± 0,2 m/s 2).

𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 = 1,57 ± 0,03 (𝑁)

Propagando o erro do dinamômetro (0,02 N) e o erro do peso real (0,03


N):

𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑚𝑝𝑢𝑥𝑜 (𝑁) = √0,022 + 0,032 ≅ 0,04 𝑁

Tem-se que:

Tabela 2 – Volume deslocado e empuxo utilizando a proveta


Volume deslocado ± 7 (cm3) Empuxo ± 0,04 (N)
0 0,01
10 0,11
20 0,19
30 0,29
40 0,41
50 0,51
60 0,59
70 0,67
80 0,79
90 0,85
100 0,95

Os dados coletados estavam dentro do esperado, basta observar para a


condição inicial (ΔV = 0), onde o empuxo é nulo (dentro do erro). Assim, plota-
se o gráfico do empuxo e volume deslocados.
Figura 2 – Empuxo x Volume (proveta)

Empuxo
Ajuste Linear
1,0

0,8

0,6
Empuxo (N)

0,4

Equation y = a + b*x
0,2 R^2 0,99787
Value Standard Err
or
0,0 Empuxo Intercept 0,01545 0,00818
Empuxo Slope 9454,5454 138,20308

-0,2
-0,00002 0,00000 0,00002 0,00004 0,00006 0,00008 0,00010 0,00012
3
Volume(agua) (m )

Como o empuxo é dado pela Equação (?) e o coeficiente angular da


Figura 2 é o produto entra a gravidade e 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 , ou seja:

𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 =
𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑘𝑔 𝑔
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 964,75 ± 25 ( 3
) 𝑜𝑢 9,65 ± 0,025 ( 3 )
𝑚 𝑐𝑚
Este resultado não é idêntico ao estimado (1005 ± 1,5 kg/m3), logo este
modelo não apresentou muita exatidão e precisão em suas medidas.

4.1.2 Análise pelo método 2

A menor medida do papel milimetrado era de 1 cm, ou seja, o erro da sua


medida era de 0,05 cm (metade da menor unidade). Entretanto, as medidas
realizadas foram feitas em parâmetros de comparação entres duas alturas, ou
seja, o erro da altura deslocada era dado por:

∆𝐻 = 𝐻𝑓 − 𝐻𝑖
𝐴𝑠𝑠𝑖𝑚,

𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 = √(𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑝𝑒𝑙 )2 + (𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑝𝑒𝑙 )2

𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 (𝑐𝑚) = √2 ∗ 2,5. 10−3 = 0,05√2


𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 (𝑐𝑚) ≅ 0,07

Como o erro do equipamento foi assumido como 0,02 N, os dados foram


coletados e dispostos na Tabela 3.

Tabela 3 – Altura submersa do cilindro e o peso aparente utilizando papel milimetrado


Altura submersa ± 7 (cm3) Força aparente ± 0,02 (N)
0 1,6
1 1,46
2 1,36
3 1,22
4 1,06
5 0,96
6 0,84
7 0,72
8 0,58
9 0,44
10 0,3

Sabendo que o volume submerso do cilindro é dado por:


𝜋
𝑉𝑠𝑢𝑏𝑚𝑒𝑟𝑠𝑜 = 𝑑 2 ℎ𝑠𝑢𝑏𝑚𝑒𝑟𝑠𝑜
4
Plotou-se o gráfico de força aparente x altura submersa do cilindro.
Figura 3 – Força aparente x Altura submersa

Peso Aparente
1,8 Ajuste Linear
Equation y = a + b*x

1,6 R^2 0,99882


Value Standard Error

1,4 Peso Aparente Intercept 1,60091 0,00826


Peso Aparente Slope -12,85455 0,13966
Força Aparente (N)

1,2

1,0

0,8

0,6

0,4

0,2

0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10


Altura Submersa (m)

Como visto anteriormente, quando o peso aparente é nulo, a massa


especifica do nylon é dada pela Equação (06). Ou seja, com o intercepto-y da
Figura 3 e com a densidade da água (estimada como 1005 ± 1,5 kg/m3), a massa
especifica do nylon pode ser estimada. Sabendo que,

𝜋 2 𝜋
∆𝑉 = 𝑑 ℎ𝑠𝑢𝑏𝑚𝑒𝑟𝑠𝑎 𝑒 𝑉𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 = 𝑑 2 ℎ𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜
4 4

A massa especifica do nylon pode ser dada, então, por:

𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 ℎ𝑠𝑢𝑏𝑚𝑒𝑟𝑠𝑎
𝜌𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 =
ℎ𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜

Onde ℎ𝑠𝑢𝑏𝑚𝑒𝑟𝑠𝑎 é dada pelo intercepto-y da Figura 3, sendo assim:

𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜 𝑥
𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜 𝑦 =
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐴𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟

ℎ𝑠𝑢𝑏𝑚𝑒𝑟𝑠𝑎 = 0,125 ± 0,003 (𝑚)

Como a altura do cilindro foi medida como 11,0 ± 0,01 (cm):

𝑘𝑔
𝜌𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 = 1144,42 ± 29,5 𝑜𝑢 1,14 ± 0,030 𝑔/𝑐𝑚3
𝑚3
Nota-se que o erro do papel milimetrado foi maior que o da proveta, ao
contrário do que pode-se esperar a primeira análise. Entretanto, outro aspecto
deve ser levado em consideração, que embora o valor (em módulo) do erro seja
maior para a proveta, a unidade da proveta é de volume (cm3), enquanto do
papel milimetrado é de comprimento (cm).
Em seguida foi possível relacionar o empuxo com o volume deslocado,
dessa forma:
𝐸𝑚𝑝𝑢𝑥𝑜 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝐴𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 − 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙

Como visto, o peso real do cilindro é dado por:

𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 = 1,57 ± 0,03 (𝑁)

Propagando o erro do dinamômetro (0,02 N) e o erro do peso real (0,03


N), tem-se

𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑚𝑝𝑢𝑥𝑜 (𝑁) = √0,022 + 0,032 ≅ 0,04 𝑁


Assim:

Tabela 4 – Altura submersa e empuxo relacionados


Altura submersa ± 0,07 (cm3) Empuxo ± 0,04 (N)
0 0,01
1 0,11
2 0,23
3 0,33
4 0,49
5 0,63
6 0,75
7 0,87
8 0,99
9 1,11
10 1,17

Nota-se que a condição inicial (h=0), tem o empuxo nulo (dentro do erro),
como esperado. Assim, plota-se o gráfico do empuxo e altura submersa,
apresentado na Figura 4.
Figura 4 – Empuxo x Altura submersa

Empuxo
1,4 Ajuste Linear

1,2

1,0

0,8
Empuxo (N)

0,6

Equation y = a + b*x
0,4 0,99626
R^2
Value Standard Error
0,2
Empuxo Intercept -0,00182 0,01397
Empuxo Slope 12,2 0,23621
0,0

-0,2
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10
Altura Submersa (m)

Como o empuxo é dado por,


𝜋
𝐸 = 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑔 𝑑 2 ℎ𝑠𝑢𝑏𝑚𝑒𝑟𝑠𝑎
4
𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚,
4 ∗ 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 =
𝑑 2 ∗ 𝜋 ∗ 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝐿𝑜𝑔𝑜:
𝑘𝑔
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 1042,11 ± 33 𝑜𝑢 1,0 ± 0,033 𝑔/𝑐𝑚3
𝑚3
Este resultado está, dentro do erro, coerente com o valor encontrado
durante a prática.
4.2 ANÁLISE DO ÁLCOOL

A segunda etapa consistiu na análise a partir do álcool. Foram estimados


os valores de peso aparentes conforme o aumento do volume submerso, com a
marcação da proveta e com a marcação do próprio cilindro.

4.2.1 Análise pelo método 1

O erro do volume deslocado e do equipamento seguem o mesmo


raciocínio da seção 1.1.1. Com a análise dos volumes deslocados, criou-se a
Tabela 5 com os dados obtidos.

Tabela 5 – Volume deslocado em relação a força aparente


Volume deslocado ± 7 (cm3) Força aparente ± 0,02 (N)
0 1,60
10 1,54
20 1,44
30 1,40
40 1,26
50 1,16
60 1,08
70 1,06
80 0,96
90 0,88
100 0,80

Fez-se assim o gráfico do peso aparente em função do volume deslocado,


Figura 5. Como visto anteriormente, quando o peso aparente é nulo, o peso real
é igual ao empuxo, fazendo com que a densidade do cilindro de nylon seja dada
por:
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 ∗ ∆𝑉
𝜌𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 =
𝑉𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛

Ou seja, com intercepto-y do gráfico do peso aparente pelo volume, e com


a densidade do álcool (estimada como 853 ± 1,5 kg/m3), a massa especifica do
nylon pode ser estimada.
Figura 5 – Força aparente em função do volume deslocado

Força Aparente
Ajuste Linear
1,6
Equation y = a + b*x
R^2 0,99122
Value Standard Error
1,4
Força Aparente (N)

Força Aparente Intercept 1,60455 0,0143


Força Aparente Slope -8127,27273 241,74146

1,2

1,0

0,8

-0,00002 0,00000 0,00002 0,00004 0,00006 0,00008 0,00010 0,00012


3
Volume(alcool)(m )

O intercepto-y é dado por:


𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜 𝑥
𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜 𝑦 =
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐴𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜 𝑦 = 1,97. 10−4 ± 2,9. 10−6 (𝑚 3 )

Ou seja, o intercepto-y representa o volume deslocado quando o peso real


é igual ao empuxo. Como o diâmetro do cilindro de nylon foi medido de 3,9 ±
0,01 cm e sua altura de 11 ± 0,01 cm.
𝜋𝑑 2 ℎ
𝑉𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 =
4
𝑉𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 = 1,31. 10−4 ± 8,0. 10−7 (𝑚3 )
𝐿𝑜𝑔𝑜,
𝑘𝑔
𝜌𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 = 1283 ± 14 𝑜𝑢 1,28 ± 0,014 𝑔/𝑐𝑚3
𝑚3
Com esses parâmetros estimados é possível, também, relacionar empuxo
com volume deslocado, como visto anteriormente .

𝐸𝑚𝑝𝑢𝑥𝑜 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 − 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙


Como o peso real do cilindro é uma constante, obteve-se uma nova tabela,
com o erro do empuxo obtido pela propagação da diferença do peso real e
aparente. Como o peso do cilindro é invariante, temos o mesmo que obtido
anteriormente:
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 = 1,57 ± 0,03 𝑁

Propagando o erro do dinamômetro (0,02 N) e o erro do peso real (0,03


N):
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑚𝑝𝑢𝑥𝑜 (𝑁) = √0,022 + 0,032 ≅ 0,04 𝑁

Tabela 6 – Volume deslocado e empuxo relacionados


Volume deslocado ± 7 (cm3) Empuxo ± 0,04 (N)
0 0,01
10 0,11
20 0,17
30 0,25
40 0,31
50 0,41
60 0,47
70 0,57
80 0,61
90 0,73
100 0,81

Com a condição inicial (∆𝑉 = 0 com empuxo nulo) respeitada, plota-se o


gráfico do empuxo em função do volume deslocado, Figura 6.
Figura 6 - Empuxo em função do volume deslocado

Empuxo
1,0
Ajuste Linear

0,8

0,6
Empuxo (N)

0,4

0,2
Equation y = a + b*x
R^2 0,99653
Value Standard Error
0,0
Empuxo Intercept 0,01364 0,00864
Empuxo Slope 7818,18182 145,95872

-0,2
-0,00002 0,00000 0,00002 0,00004 0,00006 0,00008 0,00010 0,00012
3
Volume(alcool) (m )

Como o empuxo é dado por

𝐸 = 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 ∗ 𝑔 ∗ ∆𝑉

O coeficiente angular da Figura 6 é o produto de gravidade e 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 , ou


seja:
𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 =
𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒

𝑘𝑔
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 797,77 ± 11,6 𝑜𝑢 0,78 ± 0,012 𝑔/𝑐𝑚 3
𝑚3

Nota-se que este resultado não está tão próximo do valor da densidade
estimado durante o experimento (853 ± 1,5 kg/m3). O álcool em questão também
era a mistura de álcool e água, portanto esperava-se encontrar um resultado não
idêntico, mas mesmo assim, o modelo não apresentou muito exatidão e precisão
em suas medidas.
4.2.2 Análise pelo método 2

A menor medida do papel milimetrado era de 1 cm, ou seja, o erro da sua


medida era de 0,05 cm (metade da menor medida). Entretanto, as medidas
realizadas foram feitas em parâmetros de comparação entre duas alturas, ou
seja, como visto anteriormente, o erro da altura medida é dado por:

𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 (𝑐𝑚) ≅ 0,07

Como o erro do equipamento era acusado como 0,01 N, os dados foram


coletados e dispostos na Tabela 7.

Tabela 7 – Altura submersa e o peso aparente relacionados


Altura submersa ± 7 (cm3) Força aparente ± 0,02 (N)
0 1,60
1 1,50
2 1,40
3 1,30
4 1,20
5 1,10
6 1,00
7 0,90
8 0,80
9 0,70
10 0,60

Sabendo que o volume imerso do cilindro é dado por:

𝜋 2
𝑉𝑖𝑚𝑒𝑟𝑠𝑜 = 𝑑 ∗ ℎ𝑖𝑚𝑒𝑟𝑠𝑜
4

Plotou-se o gráfico de força aparente x altura imersa do cilindro,


apresentado na Figura 7.
Figura 7 - Força aparente em função da altura submersa do cilindro

1,8 Força Aparente


Ajuste Linear
1,6 Equation y = a + b*x
R^2 1
Value Standard Error
1,4
Força Aparente (N)

Força Aparent Intercept 1,6 6,28421E-17


Força Aparent Slope -10 1,06223E-15

1,2

1,0

0,8

0,6

0,4
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10
Altura Submersa (m)

Como visto anteriormente, quando o peso aparente é nulo, o peso real é


igual ao empuxo, fazendo com que a densidade do cilindro de nylon seja dada
por:
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 ∗ ∆𝑉
𝜌𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 =
𝑉𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛

Ou seja, com intercepto-y do gráfico do peso aparente pelo volume, e com


a densidade do álcool (estimada como 853 ± 1,5 kg/m3), a massa especifica do
nylon pode ser estimada. Sabendo que:

𝜋 2 𝜋
∆𝑉 = 𝑑 ∗ ℎ𝑠𝑢𝑏𝑚𝑒𝑟𝑠𝑎 𝑒 𝑉𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 = 𝑑 2 ∗ ℎ𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜
4 4

A massa especifica do nylon pode ser dada, então:

𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 ℎ𝑠𝑢𝑏𝑚𝑒𝑟𝑠𝑎
𝜌𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 =
ℎ𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜

Onde ℎ𝑠𝑢𝑏𝑚𝑒𝑟𝑠𝑎 é dada pelo intercepto-y da Figura 7.


𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜 𝑥
𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜 𝑦 =
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐴𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜 𝑦 = 0,16 ± 0,003 𝑚

Como a altura do cilindro foi medida como 11 ± 0,01 cm:

𝑘𝑔
𝜌𝑛𝑦𝑙𝑜𝑛 = 1240,73 ± 16 ( ) 𝑜𝑢 1,24 ± 0,016 𝑔/𝑐𝑚 3
𝑚3

Novamente o erro do papel milimetrado foi levemente maior que o da


proveta.
Em seguida foi possível relacionar o empuxo com o volume deslocado,
como na secção 1.2.1.
Dessa forma, tem-se os dados disposto na Tabela 8.

Tabela 8 – Altura imersa e empuxo relacionados


Altura submersa ± 0,07 (cm3) Empuxo ± 0,04 (N)
0 0,01
1 0,09
2 0,15
3 0,29
4 0,41
5 0,49
6 0,63
7 0,75
8 0,83
9 0,93
10 1,05

Nota-se que a condição inicial (ℎ = 0), tem que o empuxo nulo (dentro do
erro), como esperado. Assim, plota-se o gráfico do empuxo e altura imersa, como
apresentado na Figura 8.
Figura 8 – Altura imersa e empuxo relacionados

Empuxo
1,2 Ajuste Linear

1,0

0,8
Empuxo (N)

0,6

0,4

Equation y = a + b*x
0,2 0,9963
R^2
Value Standard Error

0,0 Empuxo Intercept -0,02182 0,01216


Empuxo Slope 10,67273 0,20561

-0,2
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10
Altura Submersa (m)

Como o empuxo é dado por,


𝜋
𝐸 = 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 ∗ 𝑔 ∗ 𝑑 2 ℎ𝑠𝑢𝑏𝑚𝑒𝑟𝑠𝑎
4
O coeficiente angular da Figura 8 é o produto de gravidade, 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 e a
área da base do cilindro, ou seja:

4 ∗ 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 =
𝑑 2 ∗ 𝜋 ∗ 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
Utilizando a gravidade como 9,8 ± 0,2 m/s2 e o diâmetro do cilindro como
3,9.10-2 m, tem-se que:
𝑘𝑔
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 912 ± 29 𝑜𝑢 0,91 ± 0,029 𝑔/𝑐𝑚3
𝑚3

Este resultado está, dentro do erro, coerente com o valor encontrado


durante o experimento.
5. CONCLUSÃO

Após realização do presente experimento, notou-se claramente a


existência da força empuxo, confirmando o Princípio de Arquimedes. Os valores
mais cabíveis para as massas específicas da água e do álcool foram obtidos
através de estimativas utilizando o volume deslocado pelo cilindro, pois neste
método havia somente o erro da proveta na medida do volume. Já no caso da
medida da altura, esta possuía menor erro, porém, ao multiplicá-la pela área da
base do cilindro, que também possui incertezas associadas, ocorreu uma
propagação maior de imprecisões do que se fosse somente observado o volume.
Quanto à massa específica do nylon, através dos dois métodos foram obtidos
valores bem próximos, sendo que o estimado através da água obteve-se um erro
ligeiramente menor devido à maior precisão das medidas. Em geral, os dados
experimentais coincidiram com os valores das densidades obtidas a partir das
características físicas da água, do álcool e do nylon, se os intervalos de
confiança forem considerados. Conclui-se, que é possível calcular a massa
específica de fluidos e sólidos através de métodos experimentais, fornecendo
dados aproximados e com um bom grau de confiança.
REFERÊNCIAS

[1] Adaime, Nelson Elias. Aula do Cap 15 Mecânica dos Fluidos. Disponível em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/367327/mod_resource/content/1/Aula
%20do%20cap%2015%20Mec%20Flu%201%C2%AA%20parte.pdf>. Acesso
em 15 de junho de 2019.
[2] Darroz, Luiz Marcelo. Princípio de Arquimedes: Uma abordagem
experimental. Disponível em:
<http://www1.fisica.org.br/fne/phocadownload/Vol12-Num2/a081.pdf>. Acesso
em 15 de junho de 2019.
[3] Autor Desconhecido. Comprovação Experimental do Princípio de Arquimedes
e Comprovação do Empuxo. Disponível em: <
http://www.ufjf.br/fisica/files/2010/03/Lab2Aula3-2016_1.pdf>. Acesso em 15 de
junho de 2019.
[4] ESPINOZA-QUIÑONES, F.R.. Roteiro Princípio de Arquimedes.

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