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Universidade Federal de São Carlos

Departamento de Engenharia Civil - DECiv

Apresentação da Disciplina

MECÂNICA APLICADA

Prof. André Luis Christoforo

alchristoforo@yahoo.com.br

Prof. André Luis Christoforo – e-mail: alchristoforo@yahoo.com.br

01
Objetivos da Estática:

- Análise do equilíbrio estático de pontos materiais, corpos extensos, sistemas de


corpos e estruturas em geral.

Equilíbrio estático: ∑ F = 0 (Soma das Forças)



v = 0 (velocidade nula)

Ponto Material:

Condição de Equilíbrio:
- Todas as forças concorrem
a um ponto.
∑F = 0
Espaço 2D

1
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02
Corpo Extenso:

- Quando existem dois ou mais pontos


distintos de aplicação das forças.

∑F = 0
e
Condições de Equilíbrio:
∑M = 0
(Soma dos
Momentos) (momento de
uma força)

Vínculos
DCL
Reações nos
Vínculos?

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0B) Vetores de Força: Revisão 03


Objetivo: Para um conjunto de forças aplicadas em um ponto (em 2 ou 3
dimensões), determinar o vetor força resultante (FR), ou seja, sua intensidade,
direção e sentido.

FR = ?

OU
FRx = ∑ Fx = 600 ⋅ cos(30o ) − 400 ⋅ sen(45o ) = 236,77 N
FRy = ∑ Fx = 600 ⋅ sen(30o ) + 400 ⋅ cos(45o ) = 582,84 N

FR = FRx 2 + FRy 2 = 629,09 N

OU
F1 = 600 ⋅ cos(30o ) i+600 ⋅ cos(60o ) j F2 = −400 ⋅ cos(45o ) i+400 ⋅ cos(45o ) j
F1 = 600 ⋅ cos(30o ) i+ cos(60o ) j  = F1 ⋅ u F1 FR = F1 + F2
versor de F
FR = 236, 701 i + 582,84 j
u F1 = [cos(30o )]2 +[cos(60o )]2 = 1

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04
1) Equilíbrio de Partículas (2 e 3 Dimensões):

2D 3D

∑F = 0
 FRx = 0
F = 0
( FRx ; FRy ) = (0 ; 0 )  FRx = 0 ( FRx ; FRy ; FRz ) = (0 ; 0; 0 )  FRy = 0
 Ry F = 0
 Rz

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2) Momento e Resultante de um Sistema de 05


Forças (2 e 3 Dimensões):
- Representa um sistema no qual a força e o momento resultante produzam
em um determinado ponto da estrutura o mesmo efeito que o carregamento
original aplicado.

- no ponto A:

 FR = 10 + 20 = 30 N

 R 10 ⋅ 3 + 20 ⋅ 6 = 150 N ⋅ m
M =

- no ponto B:

 FR = 10 + 20 = 30 N

 M R = 10 ⋅ 2 + 20 ⋅ 5 = 120 N ⋅ m

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3) Equilíbrio de Corpos Rígidos (2 Dimensões):

(Vínculo Ideal) (Vínculo Ideal)

(Força Reativa) (Forças Reativas)

Reação nos Vínculos?

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4) Análise Estrutural: 07

Máquinas:

Estruturas (compostas):

4
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Cabos Flexíveis: 08

cabos
cabos

http://www.metalica.com.br/images/stories/Id480/maior/estaiada04.jpg

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5) Atrito: 09

O projeto efetivo de um sistema de freios requer capacidade


eficiente para que o mecanismo resista as forças de atrito.

Fe = µ s N
(Ampliação da Superfície Rugosa)

Fc = µc N

P
180lb

Fat

Fe = µe N
N

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Cunhas:

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6) Centro de Gravidade e Centróide:

Coordenada “y” do Centróide:


∑ yA 1093750
y= = = 87,5mm
∑A 12500

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7) Momentos de Inércia: 12

O projeto estrutural de
uma viga ou coluna
requer o cálculo do
momento de inércia
para o respectivo
dimensionamento.

(Posição B)

Posição A mais
eficiente!!!
Maior Ix
(Posição A)

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Departamento de Engenharia Civil

Cap. 1 Vetores de Força (Revisão)


Prof. André Luis Christoforo

Material didático adaptado/modificado das obras de:


- Beer, F. P.; Johnston Jr., E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros:
Estática. 5.ed. São Paulo: Makron Books, 1991. 980p.
- Hibbeler, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2005, 540p.
- Rodrigues, L. E. M. J. Notas de Aula.

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01

Vetores de Força:

Representação de uma Grandeza Vetorial:

- Módulo
- Direção
- Sentido

Lei dos Senos e dos Cossenos:

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02
Soma Vetorial – Regra do Paralelogramo:
- O Cálculo da força resultante pode ser obtido através da soma vetorial com a
aplicação da regra do paralelogramo.

Força Resultante?

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03

Exercícios:

1) O parafuso mostrado na figura está sujeito a duas forças F1 e F2.


Determine o módulo e a direção da força resultante FR.

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04

- Determinação de FR:

FR = 298, 25 N 300 N 200 N


= =
o
sen(70 ) sen(α ) sen(γ )

300 N
- Det. de α: sen(α ) = sen(70o ) = 0,945 α = arcsen(0,945) = 70,91o
98, 25 N

200 N
- γ é dado por: sen(γ ) = sen(70o ) = 0,630 γ = arcsen(0,630) = 39,09o
98, 25 N

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05

2) Duas lanchas rebocam um barco de passageiros que se encontra com


problemas em seus motores. Sabendo-se que a força resultante FR é igual a
30kN, encontre suas componentes nas direções CA e CB.

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06

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Sistemas de Forças Coplanares – Vetores cartesianos: 07

- Obtenção das
componentes de R
em relação aos
eixos de interesse:

- Adição de forças vetoriais:

- Decomposição de forças:

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08
Redução a uma única força resultante:

(sistema de forças) (decomposição de cada força (força resultante)


nas direções de x e y)

- Vetores Cartesianos:

- Força resultante:

(soma vetorial)

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09
Módulo e direção da força resultante:

- Módulo da força resultante:

- Direção da força resultante:

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10
Exercícios:
3) O elo da figura abaixo está submetido as forças F1 e F2. Determine a
intensidade e a orientação da força resultante FR.

(Resolução)

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(Módulo de FR)

(Direção de FR)

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4) A extremidade da barra está submetida a três forças concorrentes e
coplanares. Determine a intensidade e a orientação da força resultante FR.

(Resolução)

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Adição e subtração de vetores cartesianos:

- Um vetor A pode ter um, dois ou três componentes


ao longo dos eixos de coordenadas x, y e z.

- A quantidade de componentes depende de como o


vetor está orientado em relação a esses eixos.

- Sistema de coordenadas utilizando a regra da mão


direita.

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- Vetor Unitário ( ): (Módulo de u = 1)

( )
- Em três dimensões, o conjunto de vetores unitários i ; j ; k é usado para
designar as direções dos eixos x, y e z, respectivamente.
Vetor de A
Versor de A
Para um Vetor A ( uA ) : A = A⋅ uA
Módulo de A

Para um Vetor F ( uF ) : F = F ⋅ uF
(Notação muito útil)

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- Representação
de um vetor
cartesiano:

- Ângulos diretores
coordenados:

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- Obtenção dos ângulos diretores coordenados:

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- Sistema de forças concorrentes:

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Exercícios:
5) Determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força
resultante que atua sobre o anel, conforme mostrado na figura

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(versor da resultante )

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6) Duas forças atuam sobre o gancho mostrado na figura. Especifique os
ângulos diretores coordenados de F2, de modo que a força resultante FR
atue ao longo do eixo y positivo e tenha intensidade de 800N.

- Determinação de F2 :

(Módulo de F2 )

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- Ângulos diretores de F2 :

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Vetores posição, vetor força orientado ao longo de
uma reta e aplicação do produto escalar :

- Vetor posição:
- O vetor posição r é definido como um vetor fixo que localiza um ponto do
espaço em relação a outro.
- O vetor posição pode ser escrito na forma cartesiana.

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- Vetor posição entre dois pontos A e B e fora da origem:

- O vetor posição é calculado a partir da subtração das coordenadas x, y, z das


extremidades dos vetores em análise.
- O vetor posição indica o comprimento real ou a distância entre dois pontos no
espaço.

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- Aplicação do vetor posição:

- Vetor força orientado ao longo de uma reta:

(Notação muito útil)

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Exercícios:
7) A corda mostrada na figura está presa aos pontos A e B. Determine seu
comprimento e sua direção, medidos de A para B.

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8) A placa circular é parcialmente suportada pelo cabo AB. Sabe-se 28
que a força no cabo em A é igual a 500N. Expresse essa força como
um vetor cartesiano.

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- Produto Escalar:
Em determinados problemas de estática é necessário se determinar o ângulo
formado entre duas retas ou então os componentes paralelo e perpendicular
de uma força em relação a um eixo.
(resultados)

(ângulo)

- Componentes Paralela e Perpendicular de um vetor:

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Exercício:
9) A estrutura mostrada na figura está submetida a uma força horizontal.
Determine a intensidade dos componentes dessa força paralela e perpendicular
ao elemento AB.

?
(origem)
?

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Cap. 2 EQUILÍBRIO DE PARTÍCULAS

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Material didático adaptado/modificado das obras de:
- Beer, F. P.; Johnston Jr., E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros:
Estática. 5.ed. São Paulo: Makron Books, 1991. 980p.
- Hibbeler, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2005, 540p.
- Rodrigues, L. E. M. J. Notas de Aula.

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01

Equilíbrio de ponto material em 2 dimensões:

(Estrutura)

(diagrama de (condição de
corpo livre) equilíbrio)

1
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02
y
- Exemplo de diagrama de corpo livre:

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03
- Cabos e molas:

- Cabos
trabalham
(Lei de Hooke) apenas na
S - deformação da mola tração (T)!
k - coeficiente de rigidez da mola

2
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Exercícios: 04

1) Determine a tensão nos cabos AB e AD para o equilíbrio do motor


de 250kg mostrado na figura.

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05
2) Determine o comprimento da corda AC da figura, de modo que a luminária
de 8kg seja suspensa na posição mostrada. O comprimento não deformado da
mola é lAB = 0,4m e a mola tem rigidez kAB = 300N/m.

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06

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07

Equilíbrio de ponto material em 3 dimensões:

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Exercícios: 08
3) Determine a intensidade e os ângulos diretores da força F necessários
para o equilíbrio do ponto.

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09

5
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4) A caixa de 100kg mostrada na figura é suportada por três cordas, 11


uma delas é acoplada na mola mostrada. Determine a força nas
cordas AC e AD e a deformação da mola.

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- Deformação da mola

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13
5) Considere que o cabo AB esteja submetido a uma força de 700N. Determine
as forças de tração nos cabos AC e AD e a intensidade da força vertical F.

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6) Se cada cabo pode suportar uma tração máxima de 1000 N, determine a
maior massa que o cilindro pode ter na condição de equilíbrio.

A = (0 ;0 ;0) B = (−1 ; 1,5 ;3)


C = (−1 ; -2 ;2) D = (3 ; -4 ;0)

rAB = B − A = (−1 ; -1,5 ;3)

rAB = rAB = 2 ( −1) + ( -1,5 ) + ( 3) = 3,50 m


2 2 2

rAB
u AB = = (−0, 286 ; − 0, 429 ; 0,857)
rAB

TAB = TAB ⋅ u AB = (−0, 286 ⋅ TAB ; − 0, 429 ⋅ TAB ; 0,857 ⋅ TAB )


TAB

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TAB = TAB ⋅ u AB = (−0, 286 ⋅ TAB ; − 0, 429 ⋅ TAB ; 0,857 ⋅ TAB ) 18


TAB

TAC = TAC ⋅ u AC = (−0,333 ⋅ TAC ; − 0,667 ⋅ TAC ; 0,667 ⋅ TAC )


TAC

TAD = TAD ⋅ u AD = (−0,600 ⋅ TAD ; − 0,800 ⋅ TAD ; 0 ⋅ TAD )


TAD

P = (0 ; 0 ; − 9,807 ⋅ m)

∑ F = 0 ; ( ∑ Fx ;∑ Fy ;∑ Fz ) = ( 0 ; 0 ; 0 )
−0, 286 ⋅ TAB − 0,333 ⋅ TAC + 0,600 ⋅ TAD + 0 = 0

 0, 429 ⋅ TAB − 0, 667 ⋅ TAC − 0,800 ⋅ TAD + 0 = 0
 0,857 ⋅ T − 0, 667 ⋅ T + 0 − 9,807 ⋅ m = 0
 AB AC

 −0, 286 −0,333 0,600  TAB   0 


 0, 429 −0, 667 −0,800  ⋅ T  =  
  AC   
0

 0,857 −0, 667 0  TAD  9,807 ⋅ m 
[A] {T} {C}

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19

 −0, 286 −0,333 0, 600  TAB   0 


 0, 429 −0, 667 −0,800  ⋅ T  =  
  AC   
0

 0,857 −0, 667 0  TAD  9,807 ⋅ m 
[A] {T} {C}

TAB   11,074 ⋅ m 
−1    
{T} = [A] ⋅ {C} ⇒ TAC  =  0, 475 ⋅ m 
   
TAD   5,542 ⋅ m 

11,074 ⋅ m = 1000 ⇒ m = 90,30 kg

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Cap. 3 MOMENTOS E RESULTANTES


DE UM SISTEMA DE FORÇAS
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Material didático adaptado/modificado das obras de:
- Beer, F. P.; Johnston Jr., E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros:
Estática. 5.ed. São Paulo: Makron Books, 1991. 980p.
- Hibbeler, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2005, 540p.
- Rodrigues, L. E. M. J. Notas de Aula.

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01
Momento de uma força:
- O momento de uma força fornece uma medida da tendência dessa
força provocar a rotação no corpo em torno do eixo em análise.

(Momento em torno (Momento em torno (Não gera momento -


do eixo Z) do eixo X) concorre ao polo)

- Para problemas em duas dimensões é mais conveniente utilizar uma


abordagem escalar e para problemas em três dimensões a abordagem
vetorial é mais conveniente.

1
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02

Formulação escalar para o momento:


- Momento é uma grandeza vetorial, possui intensidade direção e sentido.
- Convenção de sinais: segue a regra da mão direita, horário é positivo e
anti-horário é negativo.

(sentido do giro)

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03

Momento resultante de um sistema de forças coplanares:

2
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Exercícios: 04

1) Determine o momento da força em relação ao ponto O em cada uma das


barras mostradas.

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05

2) Determine os momentos da força de 800N em relação aos pontos A, B, C


e D.

3
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06
3) Determine os momentos das forças em relação ao ponto “O”.
(a)

(b)

(c)

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07

(d)

(e)

Mro = ∑ M o = −353,553 ⋅ 5,121 + 353,553 ⋅ 2,121 =


= −1060,659 N ⋅ m = 1060,659 N ⋅ m

4
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(f) Sol. 1: 08

Sol. 2:

Sol. 3:

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09

Momento de uma força – análise vetorial:

- O momento de uma força em relação a um ponto pode ser determinado


através da aplicação das regras de produto vetorial.

- A regra do produto vetorial para o cálculo de momentos geralmente é


aplicada para sistemas em três dimensões.

5
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10

Princípio dos momentos:

- Teorema de Varignon: Estabelece que o momento de uma força em


relação a um ponto é igual a soma dos momentos das componentes das
forças em relação ao mesmo ponto.

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11

Regras do Produto Vetorial:

- O produto vetorial de dois vetores A e B produz o vetor C e matematicamente


a operação é escrita do seguinte modo:

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Formulação vetorial cartesiana: 12

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Exercícios: 13

4) Para a cantoneira da figura a seguir, determine o momento da força


F em relação ao ponto O segundo a análise escalar e a análise vetorial.

- Análise Escalar:

- Análise Vetorial:

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14

5) Determine o momento da força F em relação ao ponto O. Expresse o


resultado como um vetor cartesiano.

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15
6) O poste abaixo está sujeito a uma força de 60N na direção de C para B.
Determine a intensidade do momento criado por essa força em relação ao
suporte no ponto A.

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Momento em relação a um eixo: formulação vetorial: 17

Aplicação do produto
misto: Projeção de um
vetor momento sobre um
eixo de interesse.

M0 (calcular determinante)

9
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Exercício: 18
7) A força F atua no ponto A mostrado na figura. Determine a
intensidade do momento dessa força em relação ao eixo x.
C

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Momento de um binário: 19

- Um binário é definido como duas forças paralelas de mesma intensidade,


sentidos opostos e separadas por um distância d. O cálculo do momento de
um binário independe do ponto (polo) de referência.

- Dois binários são ditos equivalentes se produzem o mesmo momento.

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Exercícios: 20
8) Determine o momento de binário que age sobre o encanamento e
expresse o resultado como um vetor cartesiano.
A = (0 ;0 ;0,30) m B = (0, 40 ; 0 ;0,30) m
rOA = A − O = (0 ; 0 ; 0,30) m

rOB = B − O = (0, 40 ; 0 ; 0,30) m

rAB = rOB − rOA = (0, 40 ; 0 ; 0) m

 4 3
FA = FA ⋅ u A = 450 ⋅  0 ; − ;  = ( 0 ; -360 ; 270 ) N
F
 5 5
A

i j k
M = rAB × FA = 0, 40 0 {
0 = −144 ⋅ k − 108 ⋅ j N ⋅ m }
0 −360 270
M = ( −108) 2 + (−144) 2 = 180N ⋅ m

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21
9) Determine a distância “d” entre A e B tal que o momento de binário
resultante tenha uma intensidade de 20N·m.

A = (350 ;0 ;0) m

 
B =  350 ; -d ⋅ cos(30o ) ;d ⋅ sen(30o )  m
 
 0,866 0,50 

rOA = A − O = (350 ; 0 ; 0) m rOB = B − O = ( 350 ; -0,866 ⋅ d ; 0,50 ⋅ d) ) m

rAB = rOB − rOA = (0 ; -0,866 ⋅ d ; 0,50 ⋅ d) m

F1 = F1 ⋅ u1 = 50 ⋅ (1 ; 0 ; 0 ) = ( 50 ; 0 ; 0 ) N
F1

F2 = F2 ⋅ u2 = 35 ⋅ ( 0 ; 0 ; 1) = ( 0 ; 0 ; 35 ) N
F2

11
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22

i j k i j k
M1 = rAB × F1 = 0 −0,866 ⋅ d 0,50 ⋅ d M 2 = rAB × F2 = 0 −0,866 ⋅ d 0,50 ⋅ d
50 0 0 0 0 35

M R = M1 + M 2 = ( −30,31 ⋅ d ; 25 ⋅ d ; 43,30 ⋅ d ) N ⋅ m

M R = 20 N ⋅ m

( −30,31⋅ d )2 + ( 25 ⋅ d )2 + ( 43,30 ⋅ d )2 = 20 ⇒ d = 0,342m = 342mm

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23
Sistemas equivalentes de cargas concentradas:
- Representa um sistema no qual a força e o momento resultante produzam
em um determinado ponto da estrutura o mesmo efeito que o carregamento
original aplicado.

- no ponto A:

 FR = 10 + 20 = 30 N

 R 10 ⋅ 3 + 20 ⋅ 6 = 150 N ⋅ m
M =

- no ponto B:

 FR = 10 + 20 = 30 N

 M R = 10 ⋅ 2 + 20 ⋅ 5 = 120 N ⋅ m

12
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24

Exercícios:

10) Substitua as cargas atuantes na viga por uma única força resultante e
um momento atuante no ponto A.

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25

FRx
θ
FRy
FR

13
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26

(sistema equivalente)

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27
Sistemas equivalentes de cargas distribuídas:

- A intensidade da força resultante de um carregamento distribuído é


equivalente a soma de todas as forças atuantes na superfície de contato,
devendo ser localizada nas coordenadas do centro geométrico da sua área
de atuação.
força
[F ]
p( x) = (dimensão)
[ L]
comprimento

L
∑ Fy ⇒ Feq = ∫0 p( x)d x

(Feq é igual a área sob a função


de carregamento distribuído)

14
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28
L
Feq = ∫ p( x)d x
0

L
∫ p( x) ⋅ x d x
L
L ∫0 p( x) ⋅ x d x
x= 0L
∑ M O ⇒ Feq ⋅ x = ∫0 p( x) ⋅ x d x x=
Feq ∫0 p( x) d x
(centro geométrico)
(Momento da força (Momento da força
equivalente) distribuída - real)

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Exercícios: 28
12) Determine a intensidade e a localização da força resultante
equivalente que atua no eixo mostrado na figura.

15
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29

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30
13) Um carregamento distribuído com p(x) = 800.x (Pa) atua no topo de
uma superfície de uma viga como mostra a figura. Determine a
intensidade e a localização da força resultante equivalente.

16
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31
14) A placa da figura abaixo está sujeita a quatro forças paralelas.
Determine a intensidade e a direção de uma força resultante equivalente
ao sistema de forças dado e situe seu ponto de aplicação na placa.

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32

Uma força resultante FR = 1400N situada no ponto P(3,0 m; 2,50m) é


equivalente ao sistema de forças paralelas que é aplicado na placa.

17
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Departamento de Engenharia Civil

Cap. 4 EQUILÍBRIO DE CORPOS


RÍGIDOS
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Material didático adaptado/modificado das obras de:
- Beer, F. P.; Johnston Jr., E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros:
Estática. 5.ed. São Paulo: Makron Books, 1991. 980p.
- Hibbeler, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2005, 540p.
- Rodrigues, L. E. M. J. Notas de Aula.

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01
Equilíbrio de um corpo extenso em 2 dimensões

Graus de liberdade:
- Um corpo extenso no plano possui três possibilidades de
movimento, sendo duas translações e uma rotação, assim como
ilustra a figura:

1
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Vínculos em estruturas planas: 02

- Vínculos são elementos estruturais que têm por finalidade conectar a


estrutura a um referencial “indeslocável” ou também, de interligar os
elementos estruturais que a compõe.

- Apoio Fixo:
Retira dois graus de liberdade do corpo extenso no plano, sendo estes duas
translações.

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03

- Apoio Móvel:
Retira um grau de liberdade do corpo extenso no plano, sendo este uma
translação.

- Engastamento Fixo:
Retira três graus de liberdade do corpo extenso no plano, sendo estes duas
translações e uma rotação.

2
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04

- Engastamento Móvel:

Retira dois graus de liberdade do corpo extenso no plano, sendo estes uma
translação e uma rotação.

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05
- Viga:

Estrutura constituída por elemento de barra e sujeita a um conjunto de forças


não-colineares ao seu eixo, gerando esforços de flexão e(ou) cisalhamento.

3
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06
Classificação das vigas:
- Isostáticas

- Quanto a vinculação, as vigas são classificadas como: - Ipostáticas

- Hiperestáticas

- Vigas isostáticas:
- Possuem a quantidade necessária e suficiente de vínculos para manter
a estrutura em equilíbrio.
- Do ponto de vista algébrico:

∑ F = 0
 X

-3 Equações de  ∑ F = 0
y -3 Incógnitas:
-equilíbrio: 
 ∑ M A = 0

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- Vigas ipostáticas: 07
- Possuem quantidade de vínculos inferior à quantidade necessária para
manter a estrutura em equilíbrio.
- Do ponto de vista algébrico:
∑ F = 0

-3 Equações de 
X

-equilíbrio: ∑ F y = 0

 ∑ M A = 0
-2 Incógnitas:

- Vigas Hiperestáticas:
- Possuem quantidade de vínculos superior à quantidade necessária para
manter a estrutura em equilíbrio.
- Do ponto de vista algébrico:
∑ F = 0

-3 Equações de 
X
-4 Incógnitas:
-equilíbrio: ∑ F y = 0

 ∑ M A = 0

4
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08

A viga da figura abaixo é dita uma vez hiperestática, apresentando um


vínculo a mais além da quantidade necessária ao equilíbrio. Este vínculo
em excesso é denominado de “redundante” ao equilíbrio.

As vigas hiperestáticas são foco de estudo da Resistência dos Materiais, e


a quarta equação surge da consideração de deformabilidade do material,
o que não se considera no presente curso.

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09

Diagrama de Corpo Livre – Analogia Prática/Teórica

5
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10

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11

Outros tipos de vínculos

6
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12

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13

7
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14
Exercícios:
1) Para a estrutura mostrada na figura determine as reações nos apoios A e
C.

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15
2) Para a estrutura mostrada na figura determine as reações nos apoios A e B.

8
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16

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17
3) Para a viga da figura abaixo determine as reações nos apoios A e B.

∑ F = 0 ⇒ R + 10 = 0 ∴ R = −10kN ( Ι )
X HA HA

∑ F = 0 ⇒ R + R = 0 ( ΙΙ )
Y VA VB

∑ M = 0 ⇒ −2 ⋅ R + 20 = 0 ∴ R = 10kN ( ΙΙΙ )
A VB VB
 R = 10kN ( ← )
- Substituindo (III) em (II), tem-se que:  HA
Portanto, a  R = 10kN ↓
RVA + 10 = 0 ⇒ RVA = −10kN solução é:
 VA ( )

 RVB = 10kN ( ↑ )

9
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18
4) Para a viga da figura abaixo determine as reações no engaste fixo.

∑ F = 0 ⇒ R − 5 = 0 ⇒ R = 5kN
X HA HA

∑ F = 0 ⇒ R − 10 = 0 ⇒ R = 10kN
Y VA VA

∑ M = 0 ⇒ −M + 10 ⋅1 + 10 = 0 ⇒ M
A A A = 20kN .m

 RHA = 5kN ( → )

Portanto, a solução é:  R = 10kN ↑
 VA ( )

 M A = 20kN .m

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19
5) Para a viga bi-apoiada abaixo determine as reações nos apoios.

L 2

Feq = ∫ p ( x ) dx p ( x) = 5 (kN/m) Feq = ∫ 5dx ⇒ Feq = 10kN


0 0
L 2 2
S 5 2 2 10
x= x S x = ∫ p ( x ) ⋅ xdx = ∫ 5 ⋅ xdx = 5 ⋅ ∫ xdx = ⋅ [ x ]0 = 10 x= = 1m
Feq 0 0 0
2 10

∑ F = 0 ⇒R = 0
x HA

∑ F = 0 ⇒R + R = 10
y VA VB

∑ M = 0 ⇒10 ⋅1 − 2 ⋅ R = 0 ⇒ R
A VB VB = 5kN
∴ RVA = 5kN

10
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20
6) Para a viga bi-apoiada abaixo determine as reações nos apoios.
 x = 0 ⇒ p ( x = 0 ) = 0 ( Ι )
p ( x ) = ax + b 
 x = L ⇒ p ( x = L ) = q ( ΙΙ )

De (I) se tem: b=0


q q
Da equação (II) tem-se: a ⋅ L + 0 = q ⇒ a = ∴ p ( x) = x
L L

L
q 2 q⋅L
L L
q
Feq = ∫ p ( x ) dx
q q L
Feq = ∫ xdx = ∫ xdx Feq =  x 2  ⇒ Feq = ⋅L =
0 0
L L0 2L 0 2L 2
L

∫ p ( x ) ⋅ xdx Sx
L
q q
L
q  x3 
L
q ⋅ L3 qL2
x= 0
L
= S x = ∫ x ⋅ xdx = ∫ x 2 dx Sx =   = =
Feq L L0 L  3 0 3L 3
∫ p ( x ) dx
0

0 q ⋅ L2
2 2
∴x = 3 = L ⇒ x = L
q⋅L 3 3
2

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21

q⋅L
∑F x = 0 ⇒ RHA = 0 ( Ι ) ∑F y = 0 ⇒ RVA + RVB = ( ΙΙ )
2

q⋅L 2 q ⋅ L2 q⋅L
∑M A =0⇒ ⋅ L − L ⋅ RVB = 0 − L ⋅ RVB = 0 ⇒ RVB = ( ΙΙΙ )
2 3 3 3

q⋅L q⋅L q⋅L q⋅L q⋅L


RVA + = RVA = − ⇒ RVA =
3 2 2 3 6

11
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22
7) Para a viga bi-apoiada abaixo determine as reações nos apoios.

 F 1 = (1 k N / M ) ⋅ ( 3 , 0 M ) = 3 , 0 k N

 3, 0 (parte 1 da carga)
 x1 = = 1, 5 m
 2

 1
 F 2 = 2 (4 k N / M ) ⋅ (3 , 0 M )= 6,0 kN  RHA = 0kN
 
 x = 2 (3 , 0 ) = 2 , 0 m (parte 2 da carga)  RVA = 3,5kN (↑)
 2 3 
 RVB = 5,5kN (↑)

12
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Departamento de Engenharia Civil

Cap. 5 ANÁLISE ESTRUTURAL:


Estruturas, Máquinas e Cabos

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Material didático adaptado/modificado das obras de:
- Beer, F. P.; Johnston Jr., E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros:
Estática. 5.ed. São Paulo: Makron Books, 1991. 980p.
- Hibbeler, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2005, 540p.
- Christoforo, A. L. Notas de Aula.
- Rodrigues, L. E. M. J. Notas de Aula.

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01
Estruturas e máquinas:

(máquina)

(estrutura)

- Estruturas e máquinas são dois tipos de estruturas normalmente compostas


de membros multiforça conectados por pinos.

- Estruturas são idealizadas para suportar carga.


- As máquinas possuem partes móveis e são projetadas para transmitir e alterar
os efeitos das forças.

1
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02

- As forças que agem nos nós das estruturas e máquinas podem ser obtidas
separando as partes integrantes, com os respectivos diagramas de corpo-
livre, e utilizando-se das equações de equilíbrio da estática para CADA
membro.

(ação) (reação)

- 6 incógnitas ao todo

- 6 equações

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03

2
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04

(ação)

(reação)

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(Motor) 05

(cabo 2) (cabo 1)

(Elevador) (força peso)

3
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06

(único cabo)

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07
Exercícios:

1) Determine as componentes horizontal e vertical da força que o pino em


C exerce no elemento CB da estrutura mostrada.

4
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08

2) A viga da figura abaixo está conectada por um pino em B. Determine as


reações em seus apoios. Despreze o peso e a espessura da viga.

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09

Solução do
sistema de
equações:

5
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10
3) Determine a tração nos cabos e também a força P necessária para sustentar
a força de 600N usando o sistema de polias sem atrito da figura abaixo.

- Polia A:

- Polia B:

- Polia C:

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11
4) O homem de 75kg tenta erguer a viga uniforme de 40kg do apoio de rolete
em B. Determine a tração desenvolvida no cabo preso em B e a reação normal
do homem sobre a viga quando isso está a ponto de ocorrer.

6
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12

- Diagrama de corpo livre da polia:

- Diagrama de corpo livre do homem:

- Diagrama de corpo livre da viga:

- solução do sistema
de equações:

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13
5) A estrutura da figura abaixo sustenta o cilindro de 50kg. Determine as
componentes horizontal e vertical da reação em A e a força em C.

7
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14

- Diagrama de corpo livre da polia:

- Diagrama de corpo livre do membro AD:

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15
6) Se uma força de F=500N é aplicada perpendicularmente ao
cabo do grampo articulado, determine a força de prensagem
resultante em “A” (NA) .

∑ Fx = 0 ⇒ Cx − 0,50 ⋅ N EB + 250 = 0 ⇒
⇒ C x = 0,50 ⋅ N EB − 250

∑ Fy = 0 ⇒ −C y + 0,866 ⋅ N EB − 433,013 = 0 ⇒
⇒ C y = +0,866 ⋅ N EB − 433,013

8
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16

∑ M C = 0 ⇒ −0,866 ⋅ N EB ⋅ 70 + 0,500 ⋅ N EB ⋅ 30 +
+250 ⋅137,5 + 433,013 ⋅ (70 + 238,157) = 0 ⇒
⇒ N EB = 3678, 452 N

Cx = 1589, 226 N
Cy = 2752,539 N

∑ M D = 0 ⇒ 235 ⋅ N A − 1589, 226 ⋅ 30 = 0


N A = 202,880 N

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Cabos Flexíveis: 17

- Combinam resistência com leveza e são utilizados para suportar e transmitir


cargas de um membro para outro;
- O peso próprio do cabo é considerado no dimensionamento de linhas aéreas de
distribuição de energia elétrica (e outros similares). Quando utilizado como
elemento de sustentação, o seu peso passa a ser desprezível quando comparado
com o peso da estrutura (ou elemento) sustentada;
- Os cabos são aqui considerados como perfeitamente flexíveis (não resistente à
curvatura) e inextensíveis (indeformável);

cabos
cabos

http://www.metalica.com.br/images/stories/Id480/maior/estaiada04.jpg

9
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18

- Um caso será analisado:

- Cargas Concentradas:

Nove incógnitas:

- Forças reativas:
Ax ; Ay ; Bx ; By

- Forças normais de tração:


NAC ; NCD ; NDB

- Cotas na condição de equilíbrio:


yC ; yD

- Tratar o problema como equilíbrio de ponto material (nos nós) e de corpo


rígido (seccionando o cabo e avaliando uma das partes), especificando uma
das flechas (yC ou yD) ao invés do comprimento (L) do cabo.

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19
Exercícios:
07) Determine as forças de tração nos segmentos do cabo da figura abaixo.

10
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20

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21

11
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Cap. 6 ATRITO

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Material didático adaptado/modificado das obras de:
- Beer, F. P.; Johnston Jr., E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros:
Estática. 5.ed. São Paulo: Makron Books, 1991. 980p.
- Hibbeler, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2005, 540p.

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01

Tipos de Atrito:
-Atrito Fluido: quando as superfícies de contato estão separadas por uma
lâmina de fluido (ex. processo de usinagem com fluido de corte).

-Atrito Seco: ocorre entre superfícies de corpos em contato na ausência


de fluidos lubrificantes (ex. lixadeira, ferramentas de corte em geral).
Neste curso são investigados problemas de equilíbrio (ponto material ou
corpo extenso) envolvendo apenas a condição de atrito seco.

1
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02

Características do atrito seco:

- O peso se distribui ao longo da superfície de contato irregular, dando origem


à componente da força normal em um ponto (∆Nn ) e à componente de força
adjacente (atrito) ao ponto (∆Fn).

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Análise de equilíbrio: 03

y
(Força peso)
x (Força de atrito estático máxima)

(Força de atrito cinético)

(Força de atrito)

(Força normal)
Fm = µ s N Fk = µk N
µk ≅ 0.75µs
(coeficiente de (coeficiente de
atrito estático) atrito cinético)

F < Fm; P < F ⇒ (repouso)


F = Fm; P = F ⇒ (eminência de movimento)
P > Fm ; F = Fk ⇒ (movimento)

2
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04

- Valores de µe: variam em função da classe do material envolvido (0 ~ 1).

Contato µe
Metal – metal 0,15 – 0,60
Metal – madeira 0,20 – 0,60
Metal – pedra 0,30 – 0,70
Madeira – madeira 0,25 – 0,50
Terra-terra 0,20 – 1,00
Pedra – pedra 0,40 – 0,70
Borracha – concreto 0,60 – 0,90
Aço – concreto 0,40 – 0,50

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05
- Às vezes é conveniente substituir a força normal N e a força de atrito
F por sua resultante R:

(Sem atrito) (Sem movimento) (movimento (movimento)


iminente)
Fm µ N Fk µ k N
tg φ s = = s tg φk = =
N N N N
tg φ s = µ s tg φk = µ k

3
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06

- Consideremos um bloco de peso W em repouso sobre uma prancha


com ângulo de inclinação θ variável.

(sem atrito) (sem movimento) (movimento (movimento)


iminente)

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07

- Se o elemento da figura abaixo for considerado corpo extenso, além da


força F ser no máximo igual a força de atrito estático máxima (eminência de
repouso), devemos garantir também que o corpo não gire. Para tanto:

∑ M0 = 0 ⇒ W ⋅ x = P ⋅ h
P⋅h a
x= x≤
W 2

4
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Tipos de Problemas de Atrito: 08

Nenhuma iminência de movimento aparente:


- Os problemas nessa categoria são estritamente problemas de equilíbrio, em
que o número de incógnitas do diagrama de corpo-livre é igual ao número de
equações de equilíbrio.

∑ Fx = 0 ∑ Fx = 0
∑ Fy = 0 ∑ Fy = 0
∑ Mα = 0 ∑ Mα = 0

(barras uniformes
com peso de 100N) (6 Equações de Equilíbrio e
6 incógnitas)
Depois de calculadas as incógnitas, a condição de equilíbrio (repouso) do sistema
ocorrerá apenas se se FA ≤ 0,30·NA e FC≤ 0,50·NC.

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09

Iminência de movimento em todos os pontos de contato:

- Neste caso, o número de incógnitas se igualará ao número de equações de


equilíbrio disponíveis mais o número total de equações de atrito disponíveis.

(5 incógnitas)

∑ Fx = 0
∑ Fy = 0
∑ Mα = 0 (5 equações)
FA = µ A ⋅ N A
FB = µ B ⋅ N B

5
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Iminência de movimento em alguns pontos de contato: 10

- Para problemas desta natureza, estipula-se inicialmente uma condição de


movimento (hipótese de movimento) e verifica-se a validade de tal hipótese
formulada.

∑ Fx = 0 ∑ Fx = 0
Pmáx?
∑ Fy = 0 ∑ Fy = 0
∑ Mα = 0 ∑ Mα = 0

(7 incógnitas)

- Hipótese 1: Desliza primeiro em A: ∴ FA = 0,30 ⋅ N A


A suposição de FA = 0,30·NA juntamente com as 6 Equações de Equilíbrio
possibilitam o cálculo das 7 incógnitas do problema. Para satisfazer tal hipótese, o
valor de FC encontrado da condição de equilíbrio deve ser ≤ 0,50·NC . Em caso
negativo, o valor da força P deve ser encontrado com a imposição da hipótese de
que o sistema desliza primeiro em C (FC = 0,50·NA), e FA calculado das condição de
equilíbrio deverá ser ≤ 0,30·NA

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11

Cunhas:

- Cunhas – máquinas simples utilizadas para suspender cargas.

- A força necessária para suspender um bloco é consideravelmente menor


que o peso do bloco.

- O atrito mantém a cunha no lugar.

- Deseja-se encontrar a força P necessária para suspender o bloco.

6
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12

(cunha como
corpo livre)

4 incógnitas: N1, N2, N3 e P


∑ Fx = 0 4 equações

P − F3 ⋅ cos(6o ) − F2 − N 3 ⋅ sen(6o ) = 0
P − µ s ⋅ N 3 ⋅ cos(6o ) − µs ⋅ N 2 − N 3 ⋅ sen(6o ) = 0 (bloco como corpo
P − µ s ⋅ N 2 − N 3 ⋅ ( µ s ⋅ cos(6o ) + sen(6o )) = 0 livre)

∑ Fy = 0 ∑ Fx = 0 :
− N 2 − F3 ⋅ sen(6o ) + N 3 ⋅ cos(6o ) = 0 − N1 + µ s N 2 = 0
− N 2 − µ s ⋅ N 3 ⋅ sen(6 ) + N 3 ⋅ cos(6 ) = 0
o o
∑ Fy = 0 :
− N 2 + N 3 ⋅ ( µs ⋅ sen (6 ) + cos(6 )) = 0
o o
− W − µ s N1 + N 2 = 0

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Exercícios: 13
1) Uma força de 450 N atua sobre um bloco com peso de 1.350 N posicionado
sobre um plano inclinado. Os coeficientes de atrito entre o bloco e o plano são
µs = 0,25 e µk = 0,20. Determine se o bloco está em equilíbrio e encontre a
força de atrito.

∑ Fx = 0 : 450 N - 35 (1.350 N ) − F = 0 Fm = µ s N Fm = 0.25(1.080 N ) = 270 N

F = −360 N (o bloco deslizará plano abaixo)

∑ Fy = 0 : N - 54 (1.350 N ) = 0 Freal = Fk = µ k N
= 0.20 (1.080 N ) Freal = 216 N
N = 1.080 N

7
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14
2) O suporte móvel pode ser posicionado a qualquer altura sobre o tubo de 7,5
cm de diâmetro. Se o coeficiente de atrito estático entre o tubo e o suporte é
0,25, determine a distância x mínima para a qual a carga W pode ser
suportada. Desconsidere o peso do suporte.

FA = µ s N A = 0,25 N A
FB = µ s N B = 0,25 N B

(pontos de contato
pelo momento gerado)
∑MB = 0:
∑ Fx = 0 : N B − N A = 0 NB = N A N A (15 cm) − FA (7,5 cm) − W (x − 3,75 cm) = 0
FA + FB − W = 0 15N A − 7,5(0,25N A ) − Wx + 3,75W = 0
∑ Fy = 0 : 0,25 N A + 0,25 N B − W = 0 15(2W ) − 1,875(2W ) − Wx + 3,75W = 0
0,5 N A = W N A = N B = 2W x = 30 cm

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15
3) A caixa uniforme da figura abaixo tem massa de 20kg. Se uma força P=80N
for aplicada à caixa, verifique se ela permanece em equilíbrio. O coeficiente de
atrito estático é igual a 0,30.

NC

Solução :

(não deslizará)

8
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16

4) A escada uniforme de 10kg apoia-se contra a parede lisa em B e a


extremidade em A no plano horizontal para qual o coeficiente de atrito estático
é de 0,30 . Determine o ângulo de inclinação θ da escada e a reação normal
em B se a escada estiver na eminência do deslizamento.

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17

Na eminência do deslizamento:

Ângulo de inclinação θ:

9
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18
5) A viga AB está sujeita a uma carga uniforme de 200N/m e está apoiada em
B pelo poste BC. Se os coeficientes de atrito estático em B e C forem µB=0,20 e
µC=0,50, determine a força P necessária para puxar o poste de debaixo da viga.
Despreze o peso dos elementos e a espessura da viga.

(3 Eq. de Equilíbrio)

+ uma equação de atrito,


aplicada ao ponto B ou
ao ponto C

(4 incógnitas)

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19

- Hipótese 1: o poste desliza em B e gira em C:

(desliza em C)

10
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20

- Hipótese 2: o poste desliza em C e gira em B:

OK!!!
Este caso ocorre primeiro, pois o valor da força P encontrada (267N) é inferior
ao valor da força (320N) do caso anterior.

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21

6) Os blocos A e B possuem massa de 3kg e 9kg, respectivamente, e estão


conectados a ligações com pesos desprezíveis. Determinar o maior valor da
força vertical P que pode ser aplicada no pino C sem causar qualquer
movimento. O coeficiente de atrito estático entre os blocos e a superfície é de
0,30.

11
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22

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23

O movimento do sistema pode ser causado pelo deslizamento inicial do bloco


A ou do bloco B.
- Hipótese 1: bloco A desliza primeiro:

(verificação)

A hipótese 1 está correta, implicando que o bloco A desliza primeiro que o


bloco B.

12
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24

7) A viga é ajustada na posição horizontal por meio de um calço localizado em


seu apoio direito. Se o coeficiente de atrito estático entre o calço e as duas
superfícies é de 0,25, determine a força horizontal P necessária para empurrar
o calço para a frente. Despreze o peso e as dimensões do calço e a espessura da
viga.

∑ M A = 0 ∴ N B (8) − 300(2) ∴ N B = 75 N

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25

N B = 75 N

∑ Fy = 0 ∴ NC cos 20 − 0, 25 NC sen20 − 75 ∴ NC = 87,80 N

∑ Fx = 0 ∴ P − 0, 25(75) − 0, 25(87,80) cos 20 − 87,80 sen 20 = 0


P = 69, 2 N

- A força necessária para mover o calço deverá ser maior que 69,2N

13
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Departamento de Engenharia Civil

Cap. 7 Centro de Gravidade e


Centroide
Prof. André Luis Christoforo
Material didático adaptado/modificado das obras de:
- Beer, F. P.; Johnston Jr., E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros:
Estática. 5.ed. São Paulo: Makron Books, 1991. 980p.
- Hibbeler, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2005, 540p.

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Centro de Gravidade e Centroide: 01

Centróide (localização da
resultante das forças dW)

1
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Centro de Massa: 02
- Necessário para estudar a resposta dinâmica ou movimento acelerado de um
corpo.

(Coordenadas
do centróide)

(Coordenadas do
cento de massa)

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03

Centro de um volume:

- Para um corpo de densidade (ρ) constante (corpo homogêneo):

(Coordenadas do
cento de massa)

(Coordenadas do
cento de volume)

2
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04

Centroide de uma área:

- Para uma função y=f(x):

(momento de área em
torno do eixo y - My)

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05

Centroide de uma linha:

- Para um segmento de linha


descrito por uma função y=f(x):

ou

3
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Exercícios: 06

1) Localize o centroide do segmento de fio circular da figura a seguir.

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07

2) Determine a coordenada y do centroide da figura a seguir.

 y (0) = h
y (x) = a ⋅ x + b 
 y (b) = 0

4
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08
3) Determinar o centro de gravidade CG do retângulo em relação ao eixo
x que passa pela sua base.

- Momento estático:

- Para o eixo x localizado na posição h/2,


- Coordenada y do CG: qual o valor da coordenada baricêntrica y?
h /2
M x = ∫ y ⋅ dA = ∫ y ⋅ b ⋅ dy = 0
A − h /2
Mx
yCG = =0
A

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4) Localize o centroide da área de ¼ de círculo. 09

(área de um
triângulo)

5
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10
5) Localize o centroide da área da figura abaixo.

OU

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11

6) Localize a coordenada y do centroide do paraboloide de revolução.

6
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12

Centroides de algumas figuras planas:

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13

7
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14

Centroides de áreas compostas por várias figuras:

- O centro de gravidade de uma superfície composta por várias figuras é


expresso por:

- Para o uso das equações acima faz-se necessário o conhecimento da área e


das coordenadas do centróide de cada figura plana que compõe a seção.

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Exercícios: 15
7) Determinar o centroide da Figura abaixo (medidas em centímetros).

8
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16
8) Determinar o centroide da Figura abaixo (medidas em centímetros).

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17
9) Determinar as coordenadas do centroide da Figura abaixo (medidas em
centímetros).

9
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18

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19

10
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20
Centroide de corpos compostos:

Para um corpo com densidade ou peso específico constante, o centro de gravidade


coincide com o centroide do corpo. Se W é o peso das partes do corpo tem-se:

- Para sólidos:

x=
∑ xɶ ⋅W y=
∑ yɶ ⋅W z=
∑ zɶ ⋅W
∑W ∑W ∑W
- Para linhas (comprimento L):

x=
∑ xɶ ⋅ L x=
∑ xɶ ⋅ L x=
∑ xɶ ⋅ L
∑L ∑L ∑L

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21
10) Localize o centroide do fio ilustrado na figura a seguir.

R
y = 2⋅
π

11
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Cap. 8 Momentos de Inércia

Prof. André Luis Christoforo


Material didático adaptado/modificado das obras de:
- Beer, F. P.; Johnston Jr., E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros:
Estática. 5.ed. São Paulo: Makron Books, 1991. 980p.
- Hibbeler, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2005, 540p.
- Melconian, S. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. 19 ed. São
Paulo, Ed. Erica, 2013.

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01
Momentos de Inércia:
- O momento de inércia de uma superfície plana em relação a um eixo de
referência é definido através da integral de área dos produtos entre os
infinitésimos da área que compõem a superfície e o quadrado das suas
respectivas distâncias ao eixo de referência.

J x = ∫ y 2d A J y = ∫ x2d A
A A
- Análise dimensional de J

[J ] = [L]2 [L]2 = [L]4

- A unidade de momento de inércia poderá ser:

[mm ; cm ; m ;...]
4 4 4

1
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02

Importância dos momentos de inércia em projetos:


O momento de inércia é uma característica geométrica importante no
dimensionamento dos elementos de construção, pois fornece, através de valores
numéricos, uma noção de rigidez da peça.

Teorema dos eixos paralelos:


Sejam x e y os eixos baricêntricos da superfície A. Para determinar o momento
de inércia da superfície em relação aos eixos u e v, paralelos a x e y, aplica-se o
teorema de Steiner que é definido através das seguintes integrais.

J x = ∫ y 2d A J y = ∫ x2d A
A A

Ju = ∫
A
( y + a )2 d A
J v = ∫ (x + b ) d A
2
A

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J v = ∫ (x + b ) d A
03
Ju = ∫
A
( y + a )2 d A A
2

- Desenvolvendo as integrais, tem-se:

Ju = ∫
A
( y + a )2 d A = ∫A y 2d A + 2a ∫A yd A + a 2 ∫A d A

J v = ∫ ( x + b ) d A = ∫ x 2 d A + 2b ∫ xd A + b 2 ∫ d A
2
A A A A

Como 2a ∫ yd A = 0 e 2b
A ∫A xd A = 0 (centro geométrico) concluímos que:

J u = ∫ y 2d A + a 2 ∫ d A ⇒ Ju = J x + a 2 A
A A

J v = ∫ x 2d A + b 2 ∫ d A ⇒ J u = J x + b2 A
A A

2
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04
Raios de giração:
- O raio de giração de uma superfície plana é calculado pelas equações abaixo,
muito útil no projeto de colunas (estudo da flambagem de colunas).

ix 2 ⋅ A = J x iy 2 ⋅ A = J y
⇓ ⇓
Jx Jy
ix = iy =
A A
- Análise dimensional de i:

 [L ]4 
[ ]
1/ 2

[i ] =  2  = [L ]
2 1/ 2
= [L ]
 [L ] 

As unidades de i podem ser: [m; cm; mm;...]

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05

Módulo de resistência:
Define-se módulo de resistência de uma superfície plana em relação aos eixos
baricêntricos x e y como sendo a relação entre o momento de inércia relativo ao
eixo baricêntrico e a distância máxima entre o eixo e a extremidade da secção
transversal estudada. Esta propriedades é muito útil no projeto de vigas.

Ymax ⋅ Wx = J x X max ⋅ W y = J y
⇓ ⇓
J Jy
Wx = x Wy =
Ymax X max

Análise dimensional de W:

[W ] = [J ] = [L] = [L]3
4

[x]ou[ y ] [L]
- As unidades de W pode ser: [m³; cm³; mm³;...]

3
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06
Exercício:
1) Calcule o momento de inércia de um retângulo em relação ao eixo
baricêntrico y.

-Calculando o momento de inércia em relaçao ao eixo dos y.

b/ 2 h/ 2
I y = ∫∫ x 2 dydx = ∫ ∫ x 2 dydx
D −b / 2 − h / 2

x 2 [ y ]− h / 2 dx = ∫
b/ 2 b/ 2
=∫
h/2
hx 2 dx
−b / 2 −b / 2
b/2
 x3  h  b3 b3  3
= h  =  +  ⇒ I y = b h
 3  −b / 2 3  8 8  12

bh3
Se calcularmos I x
12

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07
2) Determine o momento de inércia em relação ao eixo dos y da área
limitada pela curva y = 9 − x 2 e pela reta y = 0

- Representamos graficamente a região:

I y = ∫∫ x 2 dydx
D

( )
9− x 9− x 2
x 2 dydx = ∫ x 2 [ y ]
2
3 3 3
Iy = ∫ ∫ dx = ∫ x 2 9 − x 2 dx
−3 0 −3 0 −3

3
3
( 
) x5 
= ∫ 9 x 2 − x 4 dx = 3 x 3 − 
−3 5  −3

 243   243 
=  81 −  −  − 81 + 
 5   5 
486 324
= 162 − ⇒ Iy =
5 5

4
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08

3) Determine o momento de inércia em relação ao eixo dos y da área


limitada pela curva y = 4 − x 2 e o eixo dos x.

- Representamos graficamente a região:


2
I y = ∫ x 2 ydx ou
−2

2
I y = 2∫ x 2 ydx (em virtude da
0 simetria da curva)

∫ ( )
2
Como: y = 4 − x 2 ⇒ I y = 2 x 2 4 − x 2 dx
0

2
2
( )  4x3 x5 
I y = 2 ∫ x 2 4 − x 2 dx = 2 
 32 32 
−  = 2 − 
0
 3 5 0  3 5 

64 128
= 2. ⇒ Iy =
15 5

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09

4) Determine o momento de inércia em relação ao eixo y da área limitada pela


curva y = senx desde x = 0 a x = π pelo eixo dos x.

- Representamos graficamente a região:

Em relação ao eixo dos y:

A área elementar é y dx.

O produto ( ydx)x² e: I y = ∫
0
π
x 2 ydx

π
y = senx ⇒ I y = ∫ x 2 senxdx
0

5
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10
π
I y = ∫ x 2 senxdx
0

Integrando por partes: I p = u ⋅ v − ∫ v ⋅ du + C

∫ x ² senxdx = 2 cos x + 2 xsenx − x ² cos x + C


I y = ∫ x ² senxdx = [2 cos x + 2 xsenx − x ² cos x]0 ⇒
π π
0

(
⇒ I y = (2 cos π + 2πsenπ − π ² cos π ) − 2 cos 0 + 2.0.sen0 − 02 cos 0 ⇒ )
[ ]
⇒ I y = 2.(− 1) + 2π .0 − π 2 (− 1) − [2.1 + 0 − 0.1] ⇒

⇒ I y = −2 + π 2 − 2 ⇒ I y = π 2 − 4

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11
5) Determine o momento de inércia em relação ao eixo dos y da área limitada
x2
no 1º quadrante pela curva y = e pela reta x − y = 0 .
4

O momento solicitado é em relação ao eixo dos y.

A área elementar: ( yr − yc )dx

O produto da área pelo quadrado da distância é: [( yr − yc )dx ]x 2


4
4  x2  4 x4   x 4 x5  256 64
I y = ∫  x − x 2 dx = ∫  x 3 − dx =  −  = 64 − ⇒ Iy =
0
 4  0
 4   4 20 0 5 5

6
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12
Resultados de seções usuais:

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13

7
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6) Determine o momento de inércia relativo ao eixo baricêntrico x no triângulo


de base b e altura h representado na figura.

O eixo x baricêntrico esta localizado a h/3 da base do


triângulo.

J x ∫ y 2d A d A = a.dy
h/3 h/3
Jx∫ y 2d A = ∫ ay 2 dy
−h / 3 −h / 3

Por semelhança de triângulos conclui-se que:


b a b2 
= ∴a =  h − y 
h 2  h3 
 h − y
3 

8
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16

b2 
a =  h− y
h 3 

Substituindo-se “a” na integral, tem-se que:

2 h /3 b  2  2 b 2h /3 2 2 b 2h /3 3 b 2 2h / 3 b 2h / 3
Jx = ∫
− h /3  h − y  y dy ⇒ J x = ∫− h /3 hy dy − ∫− h /3 y dy ⇒ J x = . h ∫ y 2 dy − ∫ y 3 dy
h3  h 3 h h 3 − h / 3 h −h / 3

  2 4  h 
4

2h / 3 3  h 3 −  
 2b y b y  3 4
2b  2  2b  h 
⇒ J x =  h −  −  −   . − . 
3 b b 3 
=  . − .  ⇒
3 h h 4 9 3  9  3  4 h h 4 
−h / 3 
 
 

2b 8h 3 2b h 3 16h 4 .b h 4 .b 2b 9h 3 15h 3 .b 2bh3 15bh3 24bh 3 − 15bh3


= . + . − − = . − = − = ⇒
9 27 9 27 81.4h 81.4h 9 27 324 27 324 324

9bh 3 bh3
= ⇒ Jx =
324 36

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17
7) Determinar o momento de inércia, raio de giração e módulo de resistência,
relativos aos eixos baricêntricos x e y do perfil representado na figura.

Momento de inércia das seções elementares:


mm
a4
J x1 =
12
mm

404
J x1 = =ɶ 213.333,3cm 4
12

π ⋅d4
J x2 =
64
π ⋅ 204
J x2 = = 7854 cm 4
64

J x = J x1 − J x 2 = 213.333,3 − 7854 = 205.479,3cm 4

Pela dupla simetria da seção: J x = J y

9
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18

mm
Raios de giração:

mm
J
ix = i y =
A
π ⋅d2 π ⋅ 202
A = A1 − A2 = ( 40 ⋅ 40 ) − = 1600 − =
4 4

205479,3
= 1600 − 314,16 ⇒ A = 1285,84cm 2 ix = i y = ix = i y = 12,64cm
1485,84

Módulo de Resistência:

Como a superfície é simétrica em relação aos eixos x e y

205.479,3 Wx = W y = 10273,96cm 3
Wx = W y =
20

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19
8) Determinar momento de inércia, raio de giração e módulo de resistência
relativos aos eixos baricêntricos x e y da superfície hachurada representada na
figura.
- Denominou-se o retângulo de superfície (1) e
o losango de superfície (2).

- Determinação de xCG:

A1 y1 − A2 y2
yCG =
A1 − A2

(mm) 96 ⋅ 6 − 9 ⋅ 9 576 − 81
yCG = = = 5,96cm
96 − 9 87

- xCG já é conhecido pela simetria da seção.

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b ⋅ h3
Jx =
12
a4 h ⋅ b3
Jx = J y = Jy =
12 12

J x = J x + y2 ⋅ A J y = J y + x2 ⋅ A
Momentos de Inércia:
2 3 2
( ) 8 ⋅123 4
J x = J x1 + A1 ⋅ y12 − J x 2 + A2 ⋅ y22 ⇒ J x = + 96 ⋅ ( 6 − 5,69 ) −  + 9 ⋅ ( 9 − 5,69 )  ⇒
12  12 

⇒ J x = 1.152 + 2,23 − (6,75 + 98,6 ) ⇒ J x = 1048,9cm 4

O eixo y da peça coincide com o eixo y de cada figura


geométrica da peça (transporte de inércia nulo):

12 ⋅ 83 34
J y = J y1 − J y 2 = − ⇒ J y = 505, 25cm 4
12 12

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Raio de Giração:

Jx 1048,9 Jy 505,25
ix = = ⇒ ix = 3,47cm iy = = ⇒ i y = 2,41cm
A 87 A 87
Módulo de Resistência:
Jx Jy
Wx = Wy = Como o eixo é de simetria, conclui-se que:
ymáx xmáx
8
xmáx = = 4cm
ymáx = 12 − 5,69 = 6,31cm 4
505,25
1048,9 Wy = ⇒ W y = 126,3cm3
Wx = ⇒ Wx = 166,22cm3 4
6,31

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9) Determinar momento de inércia, raio de giração e módulo de resistência
relativos aos eixos baricêntricos x e y no perfil T representado na figura.

(mm)

Divide-se a superfície em dois retângulos, retângulo vertical (1) e o horizontal (2).

A1 ⋅ y1 + A2 ⋅ y2 4 ⋅ 3 + 5 ⋅ 0,5
yCG = = = 1,61cm
A1 + A2 4+5
A coordenada xCG = 2,5 cm pois o eixo y é eixo de simetria.

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(mm)
Momentos de Inércia:

J x = J x1 + A1 ⋅ y12 + J x 2 + A2 ⋅ y22

1 ⋅ 43 2 5 ⋅1
3
+ 4 ⋅ ( 3 − 1, 61) + + 5 ⋅ (1,61 − 0,5 )
2
Jx =
12 12

J x = 5,33 + 7,73 + 0,42 + 6,16 ⇒ J x = 19,64cm 4

Em relação a y não há transporte, pois o eixo y dos retângulos coincide com o eixo da
seção T invertida. Temos então que:

4 ⋅13 1 ⋅ 53
J y = J y1 + J y 2 = + = 0,33 + 10, 41 ⇒ J y = 10,74cm4
12 12

12
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Raio de Giração:

Jx 19,64 Jy 10,74
ix = = ⇒ ix = 1,47cm iy = = ⇒ i y = 1,09cm
A 9 A 9

Módulos de Resistência: (mm)

Jx 19,64
Wx = = ⇒ Wx = 5,79cm3
ymáx (5 − 1,61)

Jy 10,74
Wy = = ⇒ Wy = 4,3cm3
xmáx 2,5

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10) Determinar momento de inércia, raio de giração e módulo de resistência relativos aos
baricêntricos x e y no perfil I representado na figura.

(mm)
O perfil é simétrico em relação aos eixos x e y:
4 7
xCG = = 2cm yCG = = 3, 5cm
2 2

Momentos de Inércia:
 4 ⋅13  1 ⋅ 53
( )
J x = 2 J x1 + A1 ⋅ y12 + J x 2 ⇒ J x = 2 
 12
+ 4 ⋅ 32  +
 12
= 2 ⋅ ( 0,33 + 36 ) + 10, 41 ⇒ J x = 83,07cm4

1.43  5.13
J y = 2 J y1 + J y 2 ⇒ J y = 2 + = 10,67 + 0,42 ⇒ J y = 11,09cm4
 12  12

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Raio de Giração:

A = A1 + A2 + A3 = 4 + 5 + 4 = 13cm 2

Jx 83,07
ix = = ⇒ ix = 2,53cm
A 13

Jy 11,09
iy = = ⇒ i y = 0,92cm
A 13

Módulo de Resistência:

h 7 b 4
ymáx = = = 3,5cm xmáx = = = 2cm
2 2 2 2
Jx 83,07 J y 11,09
Wx = = ⇒ Wx = 23,71cm3 Wy = = ⇒ Wy = 5,5cm3
ymáx 3,5 xmáx 2

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11) Determinar momento de inércia, raio de giração e módulo de resistência relativos ao


eixo baricêntrico x do perfil I representado na figura abaixo.

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Como o eixo é de simetria, o centro geométrico esta localizado na metade da altura do


conjunto.

15, 24
yCG = + 1 = 8, 62cm
2

Momento de Inércia:

( )
J x = 2 ⋅ J x1 + A1 ⋅ y12 + 2 ⋅ J x 2

 20 ⋅13 2
⇒ Jx = 2⋅ + 20 ( 8,62 − 0,5 )  + 2 ⋅ 724
 12 
⇒ J x = 4088,72cm 4

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Raio de Giração:

A = 2 ⋅ A1 + 2 ⋅ A2 = 2 ⋅ 20 + 2 ⋅ 24, 7 = 89, 4cm 2

Jx 4088,72
ix = = ⇒ ix = 6,77cm
A 89, 4

Módulo de resistência:

Jx 4088,72
Wx = = ⇒ Wx = 474,32cm3
ymáx 8,62

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