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HISTÓRIA DO MUNICÍPIO

Boa Esperança 50 anos de História e Desenvolvimento

Boa Esperança foi um município emancipado em um momento político bastante


conturbado, dois meses depois do golpe militar que culminou na ditadura no Brasil e um
momento econômico ruim do Estado, com a erradicação do café devido ao grande estoque
excedente no comércio mundial. Ainda assim, sobreviveu a todas as intempéries com
trabalho e otimismo e comemora em 3 de maio, franco crescimento e desenvolvimento
sustentável.
Seu passado colonial está ligado diretamente a São Mateus e a Nova Venécia. Essa
ligação, dada principalmente pela proximidade das três cidades, fez com que vários
acontecimentos se entrelaçassem no decorrer dos tempos entre estes municípios.
Até o final do século XIX, Boa Esperança fazia parte do complexo Serra dos Aimorés, que
compreendia ao Norte do Espírito Santo, Nordeste de Minas Gerais e Sul da Bahia,
pertencente a São Mateus.
Por ter sido um dos últimos locais na região onde a mata se mantinha intacta até o início
do século XX, foi escolhida como refúgio pelos poucos índios botocudos, que conseguiam
sobreviver à ocupação branca que se alastrava na região de São Mateus, Nova Venécia,
Colatina, por conta da construção das estradas de ferro Vitória a Minas e Bahia a Minas e
da ponte Florentino Avidos, em Colatina.
Antônio dos Santos Neves, conhecido como Antonico, engenheiro civil mateense,
responsável pela medição de terras em toda a região, foi quem voltou seus olhos para um
pedaço do então sertão de São Mateus, totalmente desabitado e com fartura de madeira
de lei.
Casado com a filha do Major Antônio Rodrigues da Cunha, o Barão de Aimorés, Antonico
recebeu como dote, terras no entorno da Pedra do Elefante, em Nova Venécia, onde na
época vivia com a família. O que pode ter sido o motivo para que as terras das matas em
Boa Esperança não fossem registradas em seu nome.
No documento do processo de posse de terra, pertencente ao banco de memória do
Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, o pedaço de terra de 350 hectares, próximo
ao braço Norte do Rio São Mateus e ao Córrego da Anta, que pela história foi escolhido
por Antonico para aquisição junto ao Estado com intuito de montar uma serraria, está
registrado como primeiro proprietário o seu primo, João dos Santos Neves, médico,
também mateense, que morava em Vitória e que vem a ser o pai do então governador
Jones dos Santos Neves.
O requerimento de posse da terra foi feito em 6 de junho de 1919 ao então presidente do
Espírito Santo, Bernardino de Souza Monteiro. A aquisição custou 4:225$000 Réis, com
325$000 Réis de sinal, pagos em 20 de junho de 1919, e o restante da dívida foi quitada
em 6 de maio de 1920.
As condições estabelecidas foram a geração de 12% de impostos para o Estado através
da exportação da madeira, a colonização ser iniciada seis meses após a escritura lavrada
e ter 120 hectares da terra beneficiados em oito anos.
Na descrição do pedido, o médico alega que as terras seriam usadas para abrir pastagens
e cultivar cereais que serviriam de suprimento aos empregados, inicialmente, por conta da
distância para aquisição de alimentos, e, mais tarde, quando as culturas estivessem bem
estabelecidas, para exportação.
Em razão da necessidade de derrubada da mata para a colonização, a madeira não seria
perdida, porque o novo proprietário se comprometia a instalar uma grande e moderna
serraria para exportação da madeira que seria beneficiada, já que o transporte em toras
seria mais difícil pelos terrenos acidentados na época e a grande distância até o Porto de
São Mateus.
A escritura da primeira terra de Boa Esperança é lavrada em 8 de maio de 1920, quase um
ano depois do requerimento feito por João dos Santos Neves. A medição foi realizada por
Arthur Porto e não por Antônio dos Santos Neves, que assinava apenas como
representante de seu primo.
A serraria é montada com máquinas que funcionavam a vapor, que vieram de navio e
subiram o Rio do Norte, totalmente coordenada por Antônio dos Santos Neves.

Madeira promove a colonização

Durante a transição dos séculos XIX e XX, muitos foram os imigrantes nordestinos que
fugiram da seca para o Norte do Espírito Santo, região agora próspera.
João Antônio do Livramento veio de barco de Riachão do Dantas, no Sergipe, e aportou
em Caravelas, na Bahia, seguindo até São Mateus onde encontrou Antônio dos Santos
Neves, que o convidou para abraçar o trabalho da serraria em São Mateus, o ano era
1921, afinal a colonização prometida ao governo em seis meses após a posse das
escrituras já havia expirado. Assim começou o movimento pioneiro de Boa Esperança.
Até então os índios botocudos se mantinham naquele que era ainda um dos únicos locais
com mata inexplorada no Norte do Espírito Santo, acuados pelo crescimento acelerado.
Agora, eles tinham que enfrentar todo o desmatamento provocado pela exploração da
madeira.
Ao local, Antonico e João Antônio deram o nome de Vila Boa Esperança, por conta da
grande expectativa que os colonizadores tinham quanto à prosperidade que viria através
da exportação da madeira de lei, peroba e jacarandá.
Os pioneiros encontraram dificuldades para conduzir a madeira e foram obrigados a fazer
o transporte pelo Rio do Norte até o Porto de São Mateus. Sem qualquer proteção, o
produto ficava danificado, perdendo parte do seu valor.
Por essa razão, na década seguinte, as madeiras então passaram a ser transportadas em
toras, como não queriam os pioneiros inicialmente. O processo era o mesmo e muitas
foram as toras que afundaram no Rio do Norte e são encontradas até hoje por
proprietários de terras da região.
Em 1940, com o crescimento local, os índios botocudos são obrigados a ceder e foram
encaminhados aos postos indígenas em Mucuri, na Bahia, e Governador Valadares, em
Minas Gerais, onde trabalhariam na construção das estradas de ferro. Não há registro do
número exato de índios que foram retirados de Boa Esperança para o trabalho nas
ferrovias.
A localidade cresce cada vez mais e em 22 de outubro de 1949, o Governo do Estado,
pelas mãos do então governador Carlos Fernando Monteiro Lindenberg decreta que Boa
Esperança, a partir daquela data, deixa de ser um povoado e se torna distrito de São
Mateus pela Lei nº 265. O território é definido a partir de parte de Nova Venécia e parte de
São Mateus.
Mas o povoamento se estabelece ainda mais a partir da década de 50, quando o
deslocamento até Colatina é melhorado e o preço do café começa a subir, o que contribuiu
para a instalação de mais serrarias no distrito e descendentes de imigrantes italianos
chegam para o cultivo do café, que passa a ser a base da economia do município.
Começa então um fluxo migratório de pessoas do Sul do Espírito Santo e Minas Gerais em
busca de terras no Norte do Estado para estabelecer a agricultura familiar.
As famílias se estabelecem primeiro na região de Colatina e depois seguem para Boa
Esperança, a terra com possibilidade de crescimento das plantações do denominado ouro
verde.
João Antônio do Livramento faz um requerimento junto à Divisão de Terras da Secretaria
de Estado da Agricultura, Terras e Colonização dos documentos das terras de João dos
Santos Neves, em 1959, para realizar um novo processo de posse das primeiras terras do
município, já que o movimento pioneiro na região começou a se intensificar.
Esse desenvolvimento culminou no desmembramento do distrito de Boa Esperança em
meio a muita discussão na Câmara de Vereadores de São Mateus. O prefeito Roberto
Arnizaut Silvares temia a queda de arrecadação com esse desmembramento e fez o que
podia para impedir, mas foi em vão.
A EMANCIPAÇÃO
João Cypriano de Faria, representante do distrito de Boa Esperança, vereador e
presidente da Câmara de Vereadores de São Mateus, foi quem encaminhou o projeto de
lei para a Câmara Municipal e levou ao plenário articulando para que houvesse aprovação.
Em 20 de novembro de 1963, a Lei nº 651 foi aprovada por unanimidade com a criação do
município de Boa Esperança, desmembrado de São Mateus, e foi encaminhada para a
Assembleia Legislativa.
O município é constituído legalmente pelo Governo do Estado em 1º de janeiro de 1964 e
instalado em 3 de maio do mesmo ano, pela lei nº 1.912, mesmo sendo um momento
político e econômico conturbado do Brasil, com o Golpe Militar que depôs o presidente
João Goulart e inseriu a ditadura no país.
O território definido como constituinte do município de Boa Esperança foi demarcado a
partir do morro da Estrela, às margens do braço norte do Rio São Mateus, atual Rio do
Norte, dividindo com o distrito de Nestor Gomes até a cachoeira da Japira, fazendo a
divisa com Nova Venécia e Conceição da Barra, voltando ao morro da Estrela, ligando à
cabeceira do Córrego da Lama ou Cinco Voltas, descendo até a foz do Rio Itauninhas. Na
ocasião o município de Pinheiros também estava em processo de emancipação, por isso é
mencionado Conceição da Barra como sendo limite.
Durante a demarcação, a administração de São Mateus exigia que Boa Esperança fosse
limite em Bela Vista, mas as lideranças políticas do novo município não aceitavam e foram
até Santa Lúcia (Cinco Voltas), onde queriam que fosse o limite da cidade para impedir
que os engenheiros passassem.
O governador era Francisco Lacerda de Aguiar que apaziguou a situação, atendendo ao
pedido das lideranças políticas de Boa Esperança, mantendo Bela Vista e região nos
novos limites, indo contra o desejo do prefeito de São Mateus Roberto Arnizaut Silvares.
INTERVENTORES
O município, então, passa a ser gerenciado pelo interventor José Cirino do Carmo (1964),
de São Mateus, nomeado pelo Governo do Estado. O primeiro orçamento foi aprovado por
ele mesmo, ainda não havia parlamento, em R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de
cruzeiros), no mesmo dia da instalação.
No mesmo ano, João Cypriano de Faria (1964-1966) deixa de ser vereador em São
Mateus e assume como interventor até sua morte, quando foi substituído por João Sodré
de Souza (1966), que fica no cargo apenas um mês, sendo substituído pelo tenente Luiz
de Mello (1966-1967), que fora destacado para impor a lei na localidade.

Nascimento conturbado

Além da crise nacional política e econômica estabelecida pela ditadura, o Estado estava
mergulhado também em uma grave crise econômica com a erradicação do café que levou
várias famílias a migrarem para outros estados.
Dessa forma, Boa Esperança, até então um município promissor, nasce com possibilidade
de extinção nos primeiros anos por falta de viabilidade econômica. Situação ainda mais
estimulada pelo atual prefeito de São Mateus, Otívio de Almeida Cunha, que mantinha o
desejo do prefeito anterior de não perder Boa Esperança.
O município já tinha seu primeiro prefeito eleito, Ramos de Oliveira Aguiar (1967-1971) e
dez vereadores, também eleitos pelo povo, Jaconias Martins Costa, David Covre, Aurelino
José Cyprestes, Ormindo Bernardino dos Santos, Orestes Berlique, Emerson da Rocha
Verly, Lacide Ribeiro, Constantino Rodrigues e Walter Santos; que trabalhavam
voluntariamente, sem salários.
Mesmo com toda a grave crise, em 15 de fevereiro de 1967, o Código Tributário do
Município de Boa Esperança foi criado para definir as regras de arrecadação dos
impostos. O orçamento municipal aprovado pela Câmara para exercício de 1967 foi de Cr$
66.624.000,00 (sessenta e seis milhões, seiscentos de vinte e quatro mil cruzeiros).
Ainda em sua gestão, Ramos Aguiar inaugurou, em 1969, o Posto de Saúde da sede do
município, hoje Unidade Básica de Saúde (UBS) Dr. Jacques Gonçalves Vieira; o Sistema
de Abastecimento de Água, em parceria com a Companhia Espírito Santense de
Saneamento (Cesan) e o posto telefônico da sede.
O segundo prefeito foi Amaro Covre (1971-1972) que assumiu o município ainda se
recuperando do impacto sofrido pela erradicação do café, tanto que o Tribunal de Contas
do Espírito Santo (TCES) sugere ao então governador Arthur Carlos Gerhardt Santos, que
Boa Esperança voltasse a ser distrito de São Mateus pela falta de viabilidade econômica
que assolava o município desde a sua criação.
Por essa razão, Amaro decidiu implantar a denominada administração comunitária, dando
prioridade ao meio rural, com o objetivo de reduzir o deslocamento das famílias para a
cidade. O município foi dividido em regiões administrativas que informavam os problemas
e sugeriam soluções para cada uma delas ao Conselho Municipal de Desenvolvimento e
as decisões eram tomadas juntamente com a Câmara de Vereadores. Dessa forma, o
governador Gerhardt não acatou o pedido do TCES.
Ainda nesta gestão, foi fundado o Hospital Maternidade Cristo Rei e a Escola Técnica do
Comércio, que oferecia cursos técnicos em Magistério e Contabilidade à população. Há
ainda a construção do viveiro municipal, que passou a oferecer mudas de café e
seringueira gratuitamente aos produtores rurais e empregar 120 crianças de 10 a 15 anos
que recebiam meio salário mínimo pelo trabalho de ensacamento das mudas em horário
contrário ao escolar.
Emerson da Rocha Verly (1973-1976) foi o terceiro prefeito e sua gestão foi marcada pela
instalação do posto do Banestes e a construção do Terminal Rodoviário Arnaldo Verly,
entre outras obras.
Neste período, os preços do café começam a melhorar, principalmente na segunda
metade da década, contribuindo para um ciclo de renovação de lavouras e,
consequentemente, para o crescimento das comunidades do interior de Boa Esperança:
Santo Antônio do Pousalegre, São José do Sobradinho, Bela Vista e Quilômetro Vinte.
Amaro Covre volta à prefeitura (1977-1982) e retoma o projeto comunitário, incluindo
construção de casas populares através de mutirão da população que trabalhava ajudando
os pedreiros contratados pela prefeitura. Nessa época foram construídas as casas do
bairro Vila Tavares.
Nessa gestão, o posto do Banestes se torna agência e há a implantação da agência do
Banco do Brasil, a Escola Técnica de Comércio é transformada pelo Governo do Estado
em Escola de 1º e 2º Graus Antônio dos Santos Neves, houve a instalação dos postos
telefônicos em São José do Sobradinho e Santo Antônio do Pousalegre, que começavam
a crescer com o cultivo do café solidificado no município.
De 1975 a 1980, o Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) demonstra que a produção de café no município cresceu mais de 400%. Boa
Esperança passou por boas mudanças nesse período.
A gestão de Etury Barros, o Etinho (1983-1988) foi marcada pela inauguração do Ginásio
de Esportes Edinaldo Barros e do Estádio Municipal Jayme Barros; implantação do novo
sistema de abastecimento de água em parceria com a Cesan; implantação de redes
elétricas no meio rural; construção do Clube Ouro Verde; criação das escolas estaduais de
ensino agrícola Centro Estadual Integrado de Educação Rural (Ceier) e Movimento de
Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes).
Em 1985, foram delimitados a Sede, as comunidades de Bela Vista e Quilômetro Vinte, e
os distritos de Santo Antônio do Pousalegre e Sobradinho, que em 1988 foram criados
pelas Leis nº 4.051 e 4.065, assinadas pelo então governador Gerson Camata. Foi feito
ainda o asfaltamento da estrada da sede até Santo Antônio do Pousalegre.
Também foi o período em que o último presidente militar, João Baptista Figueiredo,
moderniza o Programa Nacional do Álcool (Proalcool), que incentivou a produção de álcool
no país para reduzir a importação de petróleo, e nesta ocasião é implantada por um grupo
de produtores do município a Alcooleira Boa Esperança S/A (Albesa), se instalando no
distrito de Santo Antônio do Pousalegre, estabelecendo contratos de produção de cana de
açúcar com agricultores da região.
Após esse período, Amaro Covre (1989-1992), que passou cinco anos como presidente da
Albesa, retorna à prefeitura em seu terceiro mandato. Nos anos 90 começa a
modernização da agricultura e a redução da necessidade de mão de obra, provocando um
grande êxodo rural. Para tentar manter a população em suas propriedades, foi
encampado o mesmo projeto de mutirão realizado em Vila Tavares para construção de
casas populares também na zona rural.
Mesmo assim, a população rural de Boa Esperança, que em 1991 tinha 7.911 habitantes,
segundo dados do IBGE, cai para 4.399 habitantes até 1996, quando o município já estava
sob a gestão de Joacyr Antônio Furlan (1993-1996).
Os anos 1993 e 1994 também foram de muita seca, poucos produtores, em sua maioria
agricultores familiares, tinham irrigação em suas propriedades, provocando a redução dos
pés de café e contribuindo ainda mais para o êxodo rural.
A população urbana aumenta de 7.644 em 1991, para 8.842, em 1996. A população total
também reduz de 15.555, em 1991, para 13.241 em 1996, em função dos muitos
moradores que passam a migrar para o exterior (Inglaterra e França), Vitória, São Mateus
e outros locais.
Em 1993 foi realizado um concurso público com nomeação em 1994 e a Escola de 1º e 2º
Graus Antônio dos Santos Neves passa por ampliação. Foi também o período de
renovação dos campos de futebol do interior e do estádio municipal, construção da Praça
de Santo Antônio do Pousalegre e calçamento da Rua Antônio dos Santos Neves.
Em 1999, o Governo Federal inseriu os municípios do Norte do Espírito Santo na área da
abrangência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), nessa
época Agnaldo Chaves de Oliveira (1997-2000) era o prefeito.
Os produtores de Boa Esperança passaram, então, a ter o direito a crédito rural a juros
baixos pelo Banco do Nordeste, o que culminou na estagnação da população rural do
município, já que foi possível inserir novas tecnologias na lavoura e melhorar a produção
com o dinheiro dos financiamentos.
Nessa administração também foi implantado o Programa de Construção de Barragens
através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf);
ampliação de redes elétricas; construção da Escola Izaura de Almeida Silva; criação da
frota de patrulha mecanizada para atender agricultores, entre outras obras.
Amaro Covre (2001-2008) volta à gestão do município em 2001 para mais dois mandatos,
até 2008, completando cinco desde 1971. Nesse período foi inserida a diversificação da
agricultura, com o objetivo de oferecer aos produtores outras culturas que pudessem
contribuir na renda familiar durante o ano inteiro.
O prefeito que administrou mais vezes na história, também ficou conhecido como João de
Barro, por ser também o que mais construiu casas populares no sistema de mutirão, em
que o proprietário da casa ajuda na construção com o pedreiro contratado pela prefeitura.

Gestão contemporânea

Romualdo Antonio Gaigher Milanese (2009-2012) assume a prefeitura a partir da


candidatura única e inicia um processo de modernização da gestão pública de Boa
Esperança. A primeira iniciativa foi se comprometer com o servidor público, priorizando o
pagamento em dia e adequando os salários à legislação para que o servidor também
pudesse prestar um serviço de qualidade à população.
O modelo contemporâneo tem ainda como base a contenção de gastos e a elevação da
arrecadação com incentivo a produtores rurais e comerciantes, através de diálogo com as
lideranças e poderes constituídos, além de um trabalho conjunto com a Câmara Municipal.
Começa também a ampliação dos convênios com os governos Federal e Estadual que
proporcionaram crescimento, mudando a cara do município com reforma e ampliação de
escolas e unidades de saúde, além de construção da Unidade Básica de Saúde (UBS)
Floriano Dallaparte Milanese, em Vila Fernandes, e de uma das primeiras creches do
Estado no modelo pró-infância, o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Sonho
Encantado.
Outras mudanças são percebidas pelas ruas, com calçamento de mais de 70% das vias,
incluindo a inserção de redes de esgoto, a frota de máquinas e veículos começa a ser
renovada e ampliada, é feita a pavimentação asfáltica da ES 315 de Boa Esperança até
Sobradinho, concretizando um antigo sonho dos moradores.
A segunda gestão de Romualdo Milanese (2013-2016) tem sido marcada por fazer com
que o município cresça e avance com mais oportunidades para a população.
Neste momento, as principais mudanças são a ligação do município com a BR 101, em
São Mateus, pela pavimentação asfáltica da ES 315, e a revitalização da ES 130, de Boa
Esperança a Nova Venécia e a Pinheiros, contribuindo com a facilidade de acesso à
cidade e atraindo mais investimentos.
Entre outras obras estruturantes, estão o sistema de abastecimento de água de
Sobradinho, a construção da Escola Anadyr de Almeida Marchiori, em Bela Vista, e Centro
Municipal de Educação Infantil (CMEI) Criança Feliz, em Sobradinho, além do
complemento do calçamento das ruas, para chegar aos 100%.

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