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02 - A REALIDADE DO PECADO

Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a
verdade. 1 João 1:6
Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. 1 João
1:8
Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está
em nós. 1 João 1:10

OBJETIVO: Reconhecer que somos pecadores e que enganamos aos outros, a nós e a deus quando negamos
essa realidade.

DISCUSSÃO:

 Como você lida com a mentira?


 Qual foi a maior mentira que te contaram? Qual foi a maior mentira que você contou?

CONTEXTO: No tempo em que João escreveu esta carta, haviam falsos mestres que tendo desembarcado na
Ásia Menor, traziam em sua bagagem uma teologia falsa acerca de Deus, de Cristo, do homem, do pecado e
da salvação. No pacote de suas heresias, esses falsos mestres desconectavam a religião da vida, afirmando
que podiam ter comunhão com Deus e ao mesmo tempo viver nas trevas (1.6). Eles chegavam a ponto de
negar a própria existência do pecado (1.8) e afirmar que não eram susceptíveis a ele (1.10).
Os três erros de que trata dizem respeito ao fato do pecado em nossa conduta, sua origem em nossa
natureza e sua consequência em nossas relações com Deus. Esses três erros desembocaram em três
atitudes. Essas atitudes resumem a tentativa dos falsos mestres e dos falsos crentes de encobrir e negar seus
pecados. Quais eram essas atitudes?

Em primeiro lugar, a tentativa de enganar os outros (1.6). “Se dissermos que mantemos comunhão com ele
e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.” Os mestres gnósticos separaram a teologia
da vida, a religião da prática da piedade. Mesmo imersos no em seus pecados ainda proclamavam que
tinham comunhão com Deus.
Ainda hoje nós desejamos que os nossos irmãos pensem que somos espirituais; então, mentimos sobre
nossa vida e tentamos causar uma boa impressão. Desejamos que eles pensem que estamos andando na luz,
embora, na realidade, estejamos andando nas trevas.
John Stott diz que temos razão de suspeitar dos que alegam intimidade mística com Deus e, entretanto,
“andam nas trevas”. Religião sem moralidade é ilusão, uma vez que o pecado é sempre uma barreira para a
comunhão com Deus.
William Barclay está certo quando diz que para o cristão a verdade nunca é somente uma verdade
intelectual; a verdade é sempre verdade moral; não se trata de uma coisa que só exercita a mente, mas algo
que coloca em marcha toda a personalidade. A verdade não é o descobrimento de uma verdade abstrata; é
uma maneira concreta de viver. Não é só pensamento, também é atividade. Por essa razão, é perfeitamente
possível que a eminência intelectual e o fracasso moral marchem de mãos dadas. Para o cristão, entretanto,
a verdade é algo que primeiro deve descobrir-se, e logo obedecer.
Em segundo lugar, a tentativa de enganar a nós mesmos (1.8). “Se dissermos que não temos pecado
nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.” O pecado nos leva a mentir não
apenas para os outros, mas também a mentir para nós mesmos. O problema agora não é enganar os outros,
mas enganar a nós mesmos.
Lloyd John Ogilvie declara que se dissermos que não temos pecado, negamos a razão por que Cristo veio e
rejeitamos o perdão pelo qual ele morreu numa cruz. O pecado é uma fraude tão sutil que aquele que o
comete perde a consciência dessa realidade. O pecado anestesia o coração, insensibiliza a alma e cauteriza a
consciência. É possível viver em pecado e ainda assim sentir-se seguro e ter a certeza de que tudo está bem
na relação com Deus. Isso é mais do que esconder o pecado como fez Davi. Isso é negar a própria existência
do pecado, como fizeram os falsos mestres do gnosticismo.
William Barclay destaca, também, a tendência do ser humano de fugir da responsabilidade por seus
pecados, fazendo projeções e transferências. Podemos atribuir nossos pecados à nossa herança, ao nosso
meio ambiente, ao nosso temperamento, à nossa condição física. Podemos argumentar que alguém nos
enganou e fomos levados a fazer o que não queríamos. Essa ginástica mental e essa fraqueza moral são tão
antigas quanto a queda dos nossos primeiros pais, no Éden.

Em terceiro lugar, a tentativa de enganar a Deus (1.10). “Se dissermos que não temos cometido pecado,
fazemo-lo mentiroso, e a sua Palavra não está em nós.” O pecado pode nos fazer mentir para os outros,
mentir para nós mesmos e mentir para Deus. Tendo-se tornado mentiroso, depois também se procura
transformar Deus em mentiroso. Aquele que diz que não é pecador contradiz o testemunho que Deus dá
acerca da pecaminosidade humana. Aquele que nega o seu pecado, nega a própria verdade divina e chama
Deus de mentiroso.
Werner de Boor diz que quando negamos que somos pecadores transformamos Deus em mentiroso não
apenas em sua Palavra, mas em seu feito na cruz. Deus entregou seu Filho porque não podíamos ser salvos
de maneira diferente e menos custosa. Se dizemos que não temos pecado, dizemos que a cruz é
desnecessária. Isto é escarnecer da cruz. E incluir no rol dos mentirosos aquele que é luz!
Concluímos este ponto com as palavras de Warren Wiersbe, dizendo que os falsos mestres e os falsos
crentes mentem sobre sua comunhão com Deus (1.6), sobre sua natureza pecaminosa (1.8) e sobre seus
atos pecaminosos (1.10). Aquele que procura encobrir os seus pecados perde a Palavra de Deus. Ele deixa de
praticar a Palavra de Deus (1.6), logo a verdade deixa de estar nele (1.8), e, finalmente, ele torna a verdade
em mentira (1.10). Aquele que tenta encobrir os seus pecados perde a comunhão com Deus e com o seu
povo (1.6,7).

CONCLUSÃO: É necessário termos humildade e honestidade para reconhecermos nossas fraquezas, e a


maioria de nós prefere fingir que é forte. Mas não precisamos ter medo de revelar nossos pecados a Deus -
Ele ja os conhece. Ele não nos lançará fora, não importa o que tenhamos feito, se de fato nos arrependermos
e abandonarmos o pecado.

Frase: O ser humano não é alguém que, de vez em quando, comete um erro, e Deus não é alguém que de
vez em quando perdoa. Não, os seres humano são pecadores , e Deus é o amor. Henri Nouwen

Escolha um louvor de sua preferência que fale a respeito do perdão de Deus e oportunidade para pessoas
confessarem a Deus os seus pecados.

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