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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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SUMÁRIO
Conceitos básicos
Para iniciarmos nosso estudo, precisamos conhecer alguns conceitos
fundamentais relacionados à eletricidade, são eles:
Carga elétrica
Onde:
• Q: carga de um corpo (coulomb);
• n: quantidade de elétrons;
• e: carga elétrica (coulomb).
Tensão elétrica
Corrente elétrica
CORRENTE ELÉTRICA
2
Tipos de corrente
Resistência elétrica
3
R t =R 0 [1+a(t 2 -t1 )]
Onde:
• Rt: resistência na temperatura t (ohm);
• Ro: resistência a 0 ֯C (ohm);
• α: coeficiente de temperatura (C-1);
• t: temperatura (֯C).
Lei de Ohm
A Lei de Ohm estabelece uma relação entre a resistência elétrica, a tensão e a
corrente elétrica, já estudadas, e é dada por:
V
R=
I
Onde:
• V: é a tensão (volt);
• R: resistência (ohm);
• I: corrente elétrica (ampère).
Potência elétrica
Energia elétrica
Condutor e isolamento
5
Tipos de condutores
Eletroduto
Iluminação
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iluminação incandescente para um projeto elétrico, adotam-se os seguintes
critérios, de acordo com a NBR 5410:2004:
Quantidade e potência mínimas
• em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais e nas
acomodações de hotéis e similares: deverá ser previsto, no mínimo, um
ponto de luz fixo no teto, com potência ≥100 watts;
• em cômodos ou dependências com área ≤6 m²: deverá ser prevista uma
carga de pelo menos 100 watts;
• em cômodos ou dependências com área >6 m²: carga mínima de 100 watts
para os primeiros 6 m², acrescida de 60 watts para cada aumento de 4 m²
inteiros.
Interruptores
Interruptores são dispositivos usados para abrir e fechar circuitos elétricos. São
utilizados na abertura de redes, em tomadas e entradas de aparelhos eletrônicos,
basicamente na maioria das situações que envolvem o ligamento ou
desligamento de energia elétrica.
Seu uso mais comum em residências está no ato de acender/apagar lâmpadas.
Tipos de interruptores
7
ESQUEMA DE UM INTERRUPTOR SIMPLES
ESQUEMA DE UM THREE-WAY
8
ESQUEMA DE UM FOUR-WAY
Tomadas
Tipos de tomadas
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• Nas unidades residenciais ou similares, o número de TUGs deve ser
fixado de acordo com o seguinte critério:
• se a área do cômodo for < 6 m², pelo menos um ponto de tomada; se não,
pelo menos um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração de perímetro,
espaçados tão uniformemente quanto possível;
• em banheiros: pelo menos um ponto de tomada junto ao lavatório;
• em cozinhas, áreas de serviço, lavanderias ou similares: no mínimo um
ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração de perímetro (acima de cada
bancada com largura ≥0,30 m, deve ser previsto pelo menos um ponto de
tomada);
• em subsolos, garagens, sótãos, halls de escadarias e em varandas ou
similares: deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada (no caso de
varandas, quando não for possível a instalação de ponto de tomada no
próprio local, este deverá ser instalado próximo ao seu acesso).
Potência mínima
Nas unidades residenciais e nas acomodações de hotéis e similares, aos pontos
de tomada de uso geral devem ser atribuídas as seguintes potências:
• em banheiros, cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e similares: no
mínimo 600 watts por ponto de tomada (quando for até 3 pontos) e 100
watts por ponto (quando houver mais de 3 pontos), para os excedentes,
considerando cada um desses ambientes separadamente;
• nos demais cômodos ou dependências: no mínimo 100 watts por ponto de
tomada.
Tomadas de uso específico (TUEs)
Já as TUEs são pontos de tomada que alimentam uma corrente nominal superior
a 10 ampères. São usadas, por exemplo, para a ligação de aparelhos ar
condicionados ou chuveiros elétricos.
Quantidade e potência mínimas
Os pontos de tomada de uso específico devem ser instalados, no máximo, a 1,50
m do local previsto para o equipamento a ser alimentado.
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Aos pontos de TUE deverá ser atribuída uma potência igual à potência nominal
do equipamento a ser alimentado. Porém, quando não for conhecida a potência
do equipamento, deverá ser atribuída a potência nominal do equipamento mais
potente com possibilidade de ser ligado.
Disjuntores
Tipos de disjuntores
• Disjuntor unipolar: é indicado para circuitos com apenas uma fase, como
os circuitos de iluminação e tomadas de sistema monofásico fase de 127
ou 220 volts;
• Disjuntor bipolar: é indicado para circuito de duas fases, como chuveiros
elétricos com sistemas bifásicos de 220 volts cada fase;
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• Disjuntor tripolar: indicado para circuitos de três fases, com 220 ou 380
volts cada fase.
Quadros de distribuição
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Simbologia
13
TABELA 2 - SIMBOLOGIA USUAL
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CAPÍTULO 2 - DIMENSIONAMENTO DE
CONDUTORES E ELETRODUTOS
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TABELA 3 - MÉTODO DE INSTALAÇÃO DOS CONDUTORES
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Simplificadamente, o dimensionamento de um condutor pode ser feito de duas
formas complementares:
A primeira delas leva em conta o aumento de temperatura do condutor devido à
corrente elétrica que passa por ele e a segunda forma leva em conta a queda de
tensão devido ao percurso percorrido pela corrente até chegar aos pontos de
utilização.
A seguir, conheceremos esses dois métodos.
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TABELA 6 - CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE, EM AMPÈRES, PARA OS MÉTODOS DE
REFERÊNCIA A1, A2, B1, B2, C E D
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TABELA 8 - FATOR DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA PARA CABOS CONTIDOS EM ELETRODUTOS
ENTERRADOS NO SOLO, COM RESISTIVIDADES TÉRMICAS DIFERENTES DE 2,5 K M/W
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TABELA 10 - FATOR DE AGRUPAMENTO PARA MAIS DE UM CIRCUITO — CABOS UNIPOLARES OU
CABOS MULTIPOLARES DIRETAMENTE ENTERRADOS
Você já deve ter observado que os aparelhos de utilização de energia elétrica são
projetados para trabalharem a determinada faixa de tensão.
Dessa forma, é necessário que a tensão elétrica que chega até eles seja compatível
com essa faixa para que possam funcionar corretamente e para que não ocorra
nenhum dano a esses aparelhos.
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Para tanto, é necessário sempre considerar a queda de tensão, que ocorre em
função da distância entre a carga e o medidor e também em função da potência
da carga. Essa queda de tensão é dada em percentual da tensão nominal e é
calculada pela expressão abaixo:
tensão de entrada-tensão de carga
e= 100
tensão de entrada
Onde:
• e: queda de tensão percentual.
Essa queda de tensão, segundo a NBR 5410:2004, é admitida como sendo:
• 5%: para instalações alimentadas diretamente por um ramal de baixa
tensão, a partir da rede de distribuição pública de baixa tensão;
• 7%: para instalações alimentadas diretamente por uma subestação de
transformação a partir de uma instalação de alta tensão ou que possuam
fonte própria.
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TABELA 13 - SOMA DAS POTÊNCIAS EM WATTS × DISTÂNCIA EM METROS V = 220 VOLTS
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TABELA 14 - SEÇÃO REDUZIDA DO CONDUTOR NEUTRO EM CIRCUITOS TRIFÁSICOS A QUATRO FIOS
Dimensionamento de eletrodutos
Você sabia que, para dimensionar um eletroduto, devemos levar em
consideração um percentual de “folga” na área da seção transversal para que seja
possível passar a fiação?
Ou seja, as dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem
permitir que, após montagem da linha, os condutores possam ser instalados e
retirados com facilidade. Para tanto, a área máxima a ser utilizada pelos
condutores, incluído isolamento, deve ser de:
• 53% no caso de um condutor;
• 31% no caso de dois condutores;
• 40% no caso de três ou mais condutores.
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Vale lembrar, engenheiros, que para eletrodutos não é permitida a utilização de
produtos inadequados para tal fim, inclusive, segundo a NBR 5410:2004, são
apenas admitidos eletrodutos não propagantes de chama.
E em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as solicitações mecânicas,
químicas, elétricas e térmicas a que forem submetidos nas condições da
instalação.
Pois bem, para determinar o diâmetro do eletroduto e, assim, escolher a seção
comercial mais adequada para a sua situação, o simples cálculo a seguir deverá
ser feito.
4.A cond
Di=
f
Onde:
• Di: diâmetro interno do eletroduto (mm);
• ∑Acond: é soma das áreas externas dos condutores a serem instalados (mm²);
• f: é o fator preenchimento e vale 0,53 no caso de um condutor, 0,31 no caso
de dois condutores e 0,40 no caso de três ou mais condutores.
Exemplo prático
Agora, iremos absorver o que foi aprendido com os exemplos resolvidos abaixo.
RESOLUÇÃO:
Passo 01: Método de instalação
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Primeiramente, devemos conhecer a maneira de instalar número 1, que é,
segundo a tabela 3, condutores isolados em eletroduto de seção circular
embutido em parede termicamente isolante.
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De acordo com a tabela acima, o fator de correção de temperatura para o PVC a
50 ºC é FCT = 0,71.
Passo 03: Fator de correção de agrupamento (FCA)
65000
Ip = = 602,131A
0,85.127
Passo 05: Corrente corrigida
Como a corrente de projeto representa uma situação ideal, precisaremos
recalcular a corrente usando os fatores de correção para a situação real pela
expressão abaixo.
Ip
Ic =
FCT.FCA
602,131
Ic = = 848, 071A
0, 71.1
S = 24 mm 2
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2) Agora, para a situação do exemplo 1, qual será o condutor escolhido pelo critério da
queda de tensão, para 2%?
Distância entre o último circuito e o quadro elétrico: 30 m.
RESOLUÇÃO:
Passo 01: Cálculo da seção
1
S= 3 (P.l)
e.V 2
1
S= 3(1/58) 65000.30
0, 02.2202
S = 60,158 mm 2
3
Potência x distância=65000. 30.
2
TABELA 18 - SOMA DAS POTÊNCIAS EM WATTS × DISTÂNCIA EM METROS PARA V = 220 VOLTS
S = 70 mm 2
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3) Admitindo-se o circuito do exemplo 1, com 3 condutores Pirastic Antiflan de 240 mm²
e 1 neutro de 120mm², qual será o eletroduto adequado?
RESOLUÇÃO:
Passo 01: Soma das áreas externas dos condutores a serem instalados
Acond = 3.240+120 = 840mm2
Passo 02: Diâmetro do eletroduto
Como a área útil do eletroduto é dada por:
4.A cond
Di=
f
4.840
Di=
0, 40
Di=51, 709 mm
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CAPÍTULO 3 – ENTENDA O QUE É LUMINOTÉCNICA
Conceitos básicos
Já sabemos que iluminação deve assegurar, além do conforto visual, a realização
de tarefas de forma rápida e precisa. Mas para que isso seja possível, é preciso
que alguns parâmetros sejam considerados, como:
• A escolha do nível de iluminância mantida;
• A adequada distribuição da luminância;
• A limitação do ofuscamento;
• A avaliação da manutenção;
• A avaliação da luz natural.
Mas o que é iluminância e luminância?
Se você não sabe, não se preocupe. Para iniciarmos nosso estudo, precisamos
conhecer alguns conceitos fundamentais relacionados à luminotécnica, são eles:
Intensidade luminosa
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É a intensidade luminosa na direção perpendicular, dada em candela (cd), de
uma superfície plana de área igual a 1/600000 m² de um corpo negro à
temperatura de fusão da platina, sob a pressão de 1 atm.
Ficou confuso? É a intensidade de luz que sai de uma pequena superfície escura
e muito quente.
Fluxo luminoso
CONCEITO DE UM LÚMEM
Iluminância
Iluminância, dada em lux (lx), é a relação entre o fluxo luminoso, que incide
perpendicularmente sobre uma superfície plana, pela área dessa superfície.
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Ou seja, a iluminância é um termo que descreve a medição da quantidade de luz
que incide sobre uma determinada área de superfície e é dada pela expressão
abaixo:
E=
A
Onde:
• E: iluminância (lx);
• Φ: fluxo luminoso (lm);
• A: área (m²).
Luminância
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CURVA DE INTENSIDADE EM FUNÇÃO DE Θ
Eficiência luminosa
É a relação dos lumens emitidos pela lâmpada para cada watt consumido,
portanto é dada por lm/W.
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INTENSIDADE LUMINOSA X FLUXO LUMINOSO X ILUMINÂNCIA X LUMINÂNCIA
Cálculo da iluminação
Indo ao que interessa, veremos agora os dois métodos de cálculo de iluminação
mais usados em projetos de iluminação de áreas de trabalho: o método dos
lumens e o método do ponto a ponto.
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• Em: nível de iluminância mantida (lx), tabela 20;
• u: coeficiente de utilização, tabela 21;
• d: fator de manutenção, tabela 23.
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TABELA 20 - NÍVEL DE ILUMINÂNCIA MANTIDA PARA ALGUMAS ATIVIDADES
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2 – Escolha das luminárias e lâmpadas
37
TABELA 21 - COEFICIENTES DE UTILIZAÇÃO
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Neste catálogo, também é possível encontrarmos o fator de utilização (u) das
luminárias, que será usado posteriormente para o cálculo do fluxo luminosos
total. Mas para isso são necessárias duas informações: o índice do local (k) e a
refletância, que veremos nos passos seguintes.
Onde:
• c: comprimento do local (m);
• l: largura do local (m);
• hm: altura de montagem da luminária, que pode ser a distância da fonte
de luz ao plano de trabalho ou distância do teto ao plano de trabalho (m).
4 – Determinação da refletância
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TABELA 22 - ÍNDICE DE REFLEXÃO TÍPICA
40
7 – Espaçamento entre luminárias
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DISTRIBUIÇÃO TÍPICA DE LUMINÁRIAS
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EXEMPLO DE UM ESQUEMA DO MÉTODO DO PONTO A PONTO
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CAPÍTULO 4 - LUMINOTÉCNICA: EXERCÍCIO DE
FIXAÇÃO
RESOLUÇÃO:
Para resolver este exercício basta apenas seguirmos o passo a passo dado pelo
método dos lumens, que é o seguinte:
Passo 1: Seleção da iluminância mantida
Tomando por base a informação sobre o ambiente de trabalho e a tabela abaixo,
a iluminância mantida (Em), neste caso, é de 750 lux.
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TABELA 25 - NÍVEL DE ILUMINÂNCIA MANTIDA PARA ALGUMAS ATIVIDADES
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10,50.42
k=
2,80(10,50+42)
k=3
Passo 4: Determinação da refletância
Como trata-se de uma marcenaria, podemos considerar o teto branco e as paredes
e o pisos escuros.
TABELA 27 - ÍNDICE DE REFLEXÃO TÍPICA
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TABELA 28 - COEFICIENTES DE UTILIZAÇÃO
47
TABELA 29 - EXEMPLOS DE FATORES DE MANUTENÇÃO PARA SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO DE
INTERIORES COM LÂMPADAS FLUORESCENTES
emáx =0,9.3,8?3, 42 m
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TABELA 30 - ESPAÇAMENTO MÁXIMO ENTRE LUMINÁRIAS
Dessa forma, o fluxo por luminária será de: φ = 4.2950 = 11800 lumens.
De posse dessa informação, podemos calcular o número de luminárias
necessárias por:
n= /
n = 632893/11800 = 53, 63
n = 54 luminárias
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Conhecido o número total de luminárias necessárias, basta agora distribuí-las
uniformemente no ambiente, de acordo com a regra abaixo.
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ESQUEMA DE UM GALPÃO INDUSTRIAL ILUMINADO POR 4 FONTES
RESOLUÇÃO:
Passo 1: Cálculo da distância d4
Primeiramente, devemos calcular a distância d4 (cateto oposto do ângulo θ4),
conforme abaixo:
d 4 = d 2 2 +d 32
d 4 = 32 +22 =3, 6m
cateto oposto
=arctg
cateto adjacente
1 =0, pois A está imediatamente acima de P
3
2 =arctg =26,56º
6
51
2
3 =arctg =18, 43º
6
3,6
4 =arctg =30,96º
6
Portanto:
1 =0º cos³(1 )=1, 00
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CURVA DE INTENSIDADE EM FUNÇÃO DE Θ
I(1 )=208.20,5=4264 cd
I( 2 )=200.20,5=4100 cd
I(3 )=205.20,5=4202 cd
I( 4 )=196.20,5=4018 cd
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4202
Ep h3 = 0,85=99, 2 lx
62
4018
Ep h2 = 0, 63=70,3 lx
62
Eph,total =118, 4+82,0+99, 2+70,3
Eph,total = 369, 9 lx
Esse e-Book baseou-se, entre outras fontes, no livro Instalações Elétricas Prediais
de Hélio Creder, indicamos para você que tem interesse em se aprofundar mais no
assunto.
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