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Este artigo discute como o controle de métricas pode trazer vantagens competitivas para as empresas. Uma empresa que adotou o framework SCOR obteve sucesso ao monitorar métricas de desempenho em tempo real em todas as áreas do negócio. Isso trouxe credibilidade, autoridade e valor duradouro à empresa. O artigo defende que empresas que dominam as métricas terão vantagem sobre os concorrentes.
Este artigo discute como o controle de métricas pode trazer vantagens competitivas para as empresas. Uma empresa que adotou o framework SCOR obteve sucesso ao monitorar métricas de desempenho em tempo real em todas as áreas do negócio. Isso trouxe credibilidade, autoridade e valor duradouro à empresa. O artigo defende que empresas que dominam as métricas terão vantagem sobre os concorrentes.
Este artigo discute como o controle de métricas pode trazer vantagens competitivas para as empresas. Uma empresa que adotou o framework SCOR obteve sucesso ao monitorar métricas de desempenho em tempo real em todas as áreas do negócio. Isso trouxe credibilidade, autoridade e valor duradouro à empresa. O artigo defende que empresas que dominam as métricas terão vantagem sobre os concorrentes.
w w w.revistamundologistica.com.br Métricas sob controle. :: coluna scc
Quem Domina as Métricas, Vence
R ecentemente tive o prazer empresas de alta tecnologia, que autoridade. E o amadurecimento de me encontrar com exe- tinham recursos abundantes para da gestão cria valor que reverbera cutivos seniores de várias investir em ferramentas especializa- por toda a empresa de forma que empresas em situações de treina- das desse tipo. ninguém consegue prever. Essa em- mento onde pudemos falar aber- Num evento de treinamento re- presa está totalmente preparada tamente e descobrir oportunidades cente fiquei sabendo do progresso para estender o uso do SCOR glo- no negócio de cada um deles para que a tal empresa fez e quão pro- balmente como uma prática padrão aprimorar suas cadeias de abasteci- fundamente o SCOR havia penetra- de gestão suportada por métricas, mento. Os treinamentos do Supply- do – em todos os níveis e funções metodologia e apoio da cúpula ge- -Chain Council — especialmente os — tornando-se parte do padrão de rencial. in-house — tem um foco prático e gestão de processos. Usando o Bu- Acredito que esse seja em últi- centrado na execução para aprimo- siness Objects eles construíram um ma instância o círculo completo de ramento da cadeia de abastecimen- banco de dados que entrega métri- evolução para muitos associados do to. Gestores frequentemente termi- cas quase em tempo real para todas Supply-Chain Council. O SCOR co- nam os workshops com ideias bem as dimensões de performance do meça como uma ideia “alienígena” e específicas e programas de desen- SCOR por linha de negócios e em é gradualmente adotado por toda volvimento formatados para pronta todas as instâncias da plataforma a organização e com o tempo aca- implementação. SAP. Fiquei maravilhado pelo nível ba renomeado na medida em que Admito ter ficado muito impres- de detalhe que eles estão alcançan- os processos, KPIs e metodologia sionado com o progresso alcançado do em termos de tempo de ciclo da empresa se transformam. Even- por uma das empresas em particu- de caixa, confiabilidade, agilidade e tualmente desaparece, mais tarde lar. Em 2002 trabalhei com seus ges- outras áreas. Nunca vi tanta sofis- reemerge, e a associação ao Supply- tores em programas e lembro de ticação fora dos 5% de empresas -Chain Council torna-se, então, uma uma conversa com o vice-presiden- usuárias do SCOR. fonte de renovação. Eu considero te Sênior de Supply Chain o qual Como um tipo de “projeto invisí- natural que o SCOR desapareça ajudei a dar mais foco à equipe de vel”, as métricas do SCOR e o pai- completamente nessa empresa nos Supply Chain, enfatizando algumas nel de controles KPIs dessa empresa próximos 3 a 5 anos enquanto si- métricas diferenciadas do SCOR e ilustram um dos meus chavões ao lenciosamente se torna parte das o senso de propriedade e sistemas aconselhar empresas: o grupo que práticas padrão de gestão. de medição. Surpreendeu-me que domina as métricas vence. Isso é Eu realmente gostaria que todas uma empresa daquele porte ainda ainda mais verdade em organiza- as empresas tivessem suas métricas não tivesse scorecards com métri- ções que usam métricas padroniza- sob controle. Acredito que seria o cas de Supply Chain em cascata e das como as definidas pelo SCOR. maior diferenciador de maturidade controles detalhados. Na época, Elas identificam e ajudam a resolver na gestão da cadeia de abasteci- minha experiência era focada em problemas. Trazem credibilidade e mento.
AUTOR | Joseph (Joe) Francis
Diretor-executivo do Supply-Chain Council, reconhecido apresentador e especialista em gestão da cadeia de abastecimento. Ajudou várias empresas (Air Products, IBM, PRTM, Cendant, Hewlett-Packard, SASOL, Home Depot e Ericsson) na aplicação do SCOR na gestão e aperfeiçoamento de processos. Palestrou e participou de pesquisas na University of Houston, Georgia Tech Logistics Institute e Gordon Institute of Business Science na África do Sul. Foi consultor independente em gestão de processos de negócio e dirigiu essa área na Hewlett-Packard,onde conduziu a integração das cadeias de abastecimento da HP e Compaq, onde trabalhou por mais de uma década. jfrancis@supply-chain.org
VERSÃO BRASILEIRA | Elcio Grassia
Consultor independente e atual presidente do Capítulo LATAM do Supply-Chain Council, profissional com mais de 35 anos de experiência em Desenvolvimento de Negócios, Logistica, Supply Chain, Operações e Gerência Geral em empresas como HAVI Global Solutions, McDonald’s América Latina, Martin-Brower e Nestlé Brasil. elcio@integrareconsulting.com.br
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