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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP

ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE
COMPUTAÇÃO

SEL0316 – LABOLATÓRIO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS 1

PRÁTICA 03 – MULTIPLICADOR DE TENSÃO

Prof. Marlon Rodrigues Garcia


Marcos Barbosa Roberto Neto (Número USP: 10377671)
Gabriel Alexandre Usai (Número USP: 10311083)

São Carlos
2019
Lista de ilustrações

Figura 1 –Exemplo do funcionamento do circuito grampeador . . . . . . . . . . . 3


Figura 2 –Saída do circuito retificador de onda completa . . . . . . . . . . . . . . 3
Figura 3 –Cicuito multiplicador de tensão na protoboard . . . . . . . . . . . . . . 4
Figura 4 –Cicuito multiplicador de tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Figura 5 –Circuito implementado no LTspice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Figura 6 –Output . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Figura 7 –Transitório saída 1º estágio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Figura 8 –Saída do primeiro grampeador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Figura 9 –Tensão entre os capacitores C1 e C7 e entre os capacitores C2 e C3 . . 7
Figura 10 –
Tensão na saída do primeiro e segundo estágio . . . . . . . . . . . . . . 8
Figura 11 –
Tensão na saida do primeiro e sgundo estágio, variando o C . . . . . . 8
Figura 12 –
Saída na carga de 33 kΩ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Figura 13 –
Circuito de chave e carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Figura 14 –
Potência máxima instantânea sobre a carga . . . . . . . . . . . . . . . 11
Figura 15 –
Circuito multiplicador de tensão com 4 estágios . . . . . . . . . . . . . 11
Figura 16 –
Tensão de saída do 4° estágio e potência máxima instantânea na carga 12
Figura Circuito multiplicador de tensão de 4 estágios. com o tranformador
17 –
invertido e alimentação 12 V . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Figura 18 – Tensão na sáida do 4°estágio e potência máxima instantânea sobre a
carga, com o tranformador invertido e alimentação de 12 V . . . . . . . 13
Sumário

1 Introdução Teórica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 Materiais e Métodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3 Resultados e Discussões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5 Referências Bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
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1 Introdução Teórica

Nesta prática estuda-se o comportamento do circuito multiplicador de tensão, o qual é


derivado de circuitos retificadores e grampeadores.
Um grampeador tem o papel de "grampear"o sinal de entrada abaixo ou acima de
um determinado nível, acrescentando um nível DC à uma tensão AC. Ele é construído
a partir de resistores,capacitores e diodos, onde os valores de resistência e capacitância
devem ser escolhidos de forma que a constante de tempo τ = RC seja grande o suficiente
para que o capacitor não descarregue no intervalo em que o diodo não esta conduzindo o
que contribui para o grampeamento do sinal.

Figura 1 – Exemplo do funcionamento do circuito grampeador

O cicuito retificador transforma o sinal AC em DC através da associação de diodos,


capacitores e resistores de forma que durante os dois semiciclos ocorre a passagem de
corrente e há rebatimento da parte negativa do sinal senoidal,finalmente, o capacitor é
usado como um filtro para estabilizar o sinal.

Figura 2 – Saída do circuito retificador de onda completa

O multiplicador de tensão utiliza associações de circuitos grampeadores e retificadores,


grampeando o sinal para um nivel superior e retificando-o.
4

2 Materiais e Métodos

Foi implementado o circuito da Figura 3, utilizando os diodos 1N4007 e capacitores de


10 µF.Utiliza-se um trafo 12.30V+12.30V para a alimentação do circuito e um osciloscópio
para a análise dos sinais.

Figura 3 – Cicuito multiplicador de tensão na protoboard

Foi utilizado, como referência, o circuito da figura 4, presente no roteiro da prática.


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Figura 4 – Cicuito multiplicador de tensão

3 Resultados e Discussões

Para direcionar as atividades práticas, foi utilizado o roteiro das práticas com os tópicos
a serem abordados.
1.1-T) O circuito como mostrado na Figura 4 possui 2 estágios. O primeiro estágio
tem como entrada a saída do trafo, isto é, um sinal senoidal de 12.30 Vrms e tem como
saída o sinal grampeado e retificado de 32 V. O segundo estágio tem como entrada o sinal
de saída do primeiro estágio ( sinal DC de 32 V) e como saída o output de 66.6 V.
Foi implementado o circuito da figura 4 no software LTspice, como pode ser visto na
figura 5.

Figura 5 – Circuito implementado no LTspice

3.0-L) A tensão registrada no output pelo multímetro foi de 66.6 V, enquanto a tensão
de saída no primeiro estágio ( primeiro grampeador + retificador) é de 32 V de pico
retificada.
6

Figura 6 – Output

Figura 7 – Transitório saída 1º estágio

3.1-T) A tensão obtida na saída do primeiro estágio é resultado de um grampeamento


do sinal do transformador seguido de sua retificação, como o sinal do trafo é de 12.30
Vrms( 17.39 Vp) , o grampeador desloca o sinal para cima do nível 0 V, fazendo com que a
onda fique inteira no quadrante positivo, conforme a Figura 6, finalmente,na retificação, o
sinal terá valor igual à duas vezes o valor de pico do sinal de entrada ( aproximadamente
34.7 V)
7

Figura 8 – Saída do primeiro grampeador

3.2-T) Na saída do primeiro estágio a tensão de pico é multiplicada por 2, e no segundo


estágio, multiplicada por 4
4.0-S) Na figura 9, o sinal em vermelho representa à tensão entre os capacitores C1 e
C7, já o sinal em azul, à tensão entre C2 e C3.

Figura 9 – Tensão entre os capacitores C1 e C7 e entre os capacitores C2 e C3

Na figura 10, tem-se os valore das tensoes das saídas do primeiro estágio e do segundo
estágio.
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Figura 10 – Tensão na saída do primeiro e segundo estágio

Em verde, a saída do primeiro estágio e em azul, a saída do segundo estágio.


4.1-S) Tabela com os vaores de (ts ) e (tr ) para o estagio 1 e para o estagio 2

Figura 11 – Tensão na saida do primeiro e sgundo estágio, variando o C

Foi utilizado os capacitores com capacitância de 10 ηF, 10 µF e 1000 µF. O tempo de


subida (tr ) é dado quando a curva sai de 10% a 90% de seu regime permanente.
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Já o tempo de acomodação (ts ) é dado quando a curva se estabiliza entre +- 5% de


seu valor de regime permanente. Assim, foram obtidas as tabelas a seguir para ambos os
estágios. E as medidas foram feitas com o cursor do software LTspice.
Para o primeiro estágio, foi obtida a tabela a seguir:

Capacitância Tempo de Subida (tr )(ms) Tempo de Acomodação (ts )(ms)


10 ηF 69,10 123,57
10 µF 67,5 136,85
1000 µF 194,28 657,85

Para o segundo estágio, foi obtida a tabela a seguir:

Capacitância Tempo de Subida (tr )(ms) Tempo de Acomodação (ts )(ms)


10 ηF 97,14 135,46
10 µF 110,63 145,17
1000 µF 352,94 553,16

4.2-T) O aumento da capacitância do circuito fará com que a constante de tempo au-
mente, assim o capacitor ira demorarar mais tempo para carregar e descarregar. Em regime
estacionário, com o aumento do tamanho dos capacitores há um aumento proporcional da
capacitância segundo a equação abaixo:

L
C = 2πε0 (1)
ln(b/a)
4.3-T) A forma de onda, obtida no figura 9, se assemelha ao cirucito grampeador de tensão,
como mostrado na figura 1, no tópico de Introdução Teórica. O pontos de análise da figura
9, mostram as sáidas do primeiro estágio que apreseta o sinal de entraga grampeado.
5.0-L) Inserindo uma carga de 33 kΩ na saída do circuito obtemos a seguinte forma de
onda:
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Figura 12 – Saída na carga de 33 kΩ

5.1-T) Ao inserir uma resistência na saída do circuito observa-se uma diminuição na


tensão média de saída, isso se deve ao fato de que os resistores consomem um pouco
da carga dos capacitores.Este fenômeno pode ser observado na saída pelo aumento do
ripple que caracteriza o descarregamento dos capacitores. Um aumento nos valores da
capacitância poderia diminuir esse riple pois os capacitores poderiam armazenar mais
carga e desta forma demorariam mais tempo para descarregar, vale lembrar de que há um
limite para esse valor de capacitância pois haverá um aumento proporcional do tamanho
do capacitor, tornando isso muitas vezes inviavel na prática.
6.0-S)Utilizando o componente “chave”, que simula uma chave ideal, como ilustra a
figura 13 e uma carga de 10 ohm.

Figura 13 – Circuito de chave e carga

Foi obtido a potência máxima instantânea sobre a carga, como mostra a figura 14.
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Figura 14 – Potência máxima instantânea sobre a carga

6.1-S) Adicionando 2 estágios no multiplicador de tensão, obteve-se o circuito mostrado


na figura 15, um multiplicador de tensão de 4 estágios.

Figura 15 – Circuito multiplicador de tensão com 4 estágios

Com isso, houve a medição da tensão de saída (output) e a da potência instatânea


sobre a carga, visto na figura 16.
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Figura 16 – Tensão de saída do 4° estágio e potência máxima instantânea na carga

Em azul, tem-se a tensão na saída do quarto estágio. Já, em verde, a potência


instantânea.
6.2-S)Invertnedo o transformador, de modo que o lado de baixa tensão passa a ser
alimentado por duas fontes quadradas de 12V de pico e 60hz com o nó “center tap” entre
elas. Temos o cirucito da figura 17.
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Figura 17 – Circuito multiplicador de tensão de 4 estágios. com o tranformador invertido


e alimentação 12 V

A tensão na saída do quarto estágio e a potência instantânea máxima sobre a carga,


são vistas na figura 18.

Figura 18 – Tensão na sáida do 4°estágio e potência máxima instantânea sobre a carga,


com o tranformador invertido e alimentação de 12 V
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4 Conclusão

Nesta pratica, pode-se analisar um circuito multiplicador de tensão, evindecia-se que os


resultados obtidos foram condizentes com as simulações, onde o grampeador e o retificador
fazem o trabalho de multiplicar a tensão, assim, quanto maior o número de estágios maior o
fator de multiplicação. Voi verificado também que o tamanho da capacitância pode alterar
os parâmetros do circuito na medida em que altera o tempo de carga do mesmo,porém ela
deve ser grande o suficiente para que não ocorra descarregamento no semiciclo em que o
diodo não conduz.
Adicionando uma carga na saída do circuito, foi observado uma diminuição na tensão
média e um aumento do ripple o que é condizente com a teoria e as simulações, assim
como um aumento na capacitância traria uma diminuição do ripple.
Por fim, baseado nas simulações e nos resultados experimentais, um capacitor eletrolítico
de 10µF mostrou-se uma escolha palpável para o circuito multiplicador de tensão.

5 Referências Bibliográficas

Boylestad, Robert; Nashelesky, Louis. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos.


5ta. Ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1994.

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