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Como já mencionado, as fontes são subdivididas, sendo que agora será analisada a
primeira, qual seja, a fonte primaria, podendo também ser chamada de fonte legislativa,
sendo que essa inova o ordenamento jurídico, são os únicos veículos ejetores de normas
inaugurais no ordenamento jurídico. Possuindo oitos elementos essências, sendo eles:
Constituição; Lei Complementar; Lei Ordinária; Medida Provisória; Lei Delegada;
Decreto legislativo; Resolução; e, Tratados Internacionais. As quais serão perscrutados
individualmente.
Cumpre evidenciar que o texto constitucional prevê quase em sua totalidade o regramento
do Direito tributário, estabelecendo as competências tributarias, além das limitações ao
poder de tributar, afim de orientar essas prerrogativas aos Entes federativos.
Outrossim, a constituição em seu art. 5º, inc. XV, assegura tal compromisso falado
alhures, sendo esta a norma a estabelecer as diretrizes tributarias. De outro ponto, a
constituição tem ainda seu caráter uniformizador, sendo assim preceituado em seu art. 17º
a uniformidade sobre os tributos, o qual é conhecido princípio da neutralidade da União
em relação às unidades da Federação. Resta claro que a atuação da constituição é traçar
o caminha à ser percorrido por cada Ente Federado nas suas limitações.
Não olvidando de fazer referência as Emendas Constitucionais, a qual também poderá
trazer normas sobre o sistema tributário, haja vista, ser esta é a forma legal estabelecida
para a alteração do teor da Constituição Federal, dentro dos limites permitidos.
Lei Complementar: são leis que são desenvolvidas para criação de normas gerais sobre
determinado assunto, então, a lei complementar pode ser instituída para cumprimento de
algumas situações. Sendo que ela tem o condão criador de normas gerais. Ou seja, tem
seu fulcro em complementar uma norma não constitucional, aquela norma despida de
eficácia própria, sujeitando-se a aprovação da maioria do congresso nacional. Em matéria
tributária, a Constituição Federal determinou que essa espécie de fonte formal fosse o
veículo introdutor de variadas normas no sistema. Esse tipo de fonte tem tamanha
importância na matéria tributária, haja vista que o código tributaria é uma lei
complementar recepcionada pelo STF, tendo sido elabora e votado como se fosse Lei
Ordinária. Sendo que as normas circunscritas nela, tem vigor para todo território nacional
não apenas na União.
Por fim, a função de estabelecer normas gerais em matéria tributária, tem a importante
missão de assegurar uma disciplina minimamente uniforme em âmbito nacional, sendo
que a lei complementar nacional submete as legislações editadas por cada ente da
federação.
Lei Ordinária: sendo a fonte formal base do direito tributário de competência de cada
Ente federativo, o qual é permitido instituir o seu tributa, conforme o critério de
competência através dessa. Importa ainda salientar que esse elemento da fonte primaria é
o mais utilizado para realização de instituição modificação ou alteração de alíquotas,
salvo exceções que são concernentes a Lei Complementar.
Frisa-se ainda, que ainda que haja atuações diferentes entra a Lei complementar e a Lei
Ordinária, importa esclarecer que inexiste concorrência entre elas. Sendo que a Lei
Complementar a norma traz parâmetros claros sobre seu regramento, assim como a Lei
Ordinária.
De outro ponto, cabe ainda mencionar que o quórum de aprovação entre a Lei
Complementar e Ordinária, há também uma distinção. Veja que para a aprovação da Lei
Complementar é necessário obter do Congresso Nacional a maioria absoluta, ou seja, da
quantidade que compõem a Casa deve ter aprovação da metade mais um. Enquanto na
Lei Ordinária requer tão somente a maioria simples, significa que a contagem é feita sobre
os presentes no momento da votação.
Lei Delegada: a finalidade colhida da Lei Delegada desagua na mesma intenção a Lei
Ordinária. A diferença existente entre elas, sendo que essa última tem seu nascimento no
Congresso Nacional, com a sua aprovação é encaminhada para o Executivo para que seja
sancionada por esse. A Lei delegada faz o caminho inverso, tendo seu nascimento no
Poder Executivo e é encaminhada para o Poder Legislativo para que se proceda a cotação
desta norma.
Não olvidando em dizer que após sua aprovação, essa tem a mesma força da Lei
Ordinária.
Medidas Provisórias: é uma ferramenta pela qual ela é utilizada pelo Poder Executivo,
sendo que ela nasce pelo Poder Executivo, tendo por obrigatoriedade o lapso de 60 dias
para ser aprovada junto ao Legislativo e convertida em Lei Ordinária.
Salienta-se que o prazo ofertado, pode ser prorrogado uma vez pelo mesmo prazo, razão
pela qual para que a Medida Provisória seja convertida em Lei Ordinária ela tem até 120
dias para ser aprovada, gerando todos efeitos próprios.
Decretos Legislativos: são emanadas do Congresso Nacional que não se sujeitam a sanção
presidência. Veja que esta norma não precisa ser aprovada ou sancionada pelo Executivo.
Contudo a matéria que pode ser abarcada pelo decreto é bastante restrita, razão pela qual
o Decreto Legislativo tem sua finalidade especificada, conforme descrito no art. 49 da
CF/88.
Resoluções do Senado: é a forma pela qual a Constituição Federal estabeleceu para impor
limites as alíquotas de determinados tributos, servido de rol exemplificativo o IPVA,
ICMS. Sendo que através das Resoluções que se estabelecem alíquotas mínimas e
máximas para os impostos, sendo que em algumas ocasiões elas só poderá estabelecer os
limite máximo e outras somente cercará sobre os limite mínimo para o cálculo da
cobrança.