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RESENHA CRITICA SOBRE FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO

Aluna: Adriele Santos Rocha Sá

Inicialmente cumpre destacar que as fontes do Direito tributário, está intrinsecamente


relacionada ao surgimento dos tributos, além disso, relaciona-se também com as normas
do Direito tributário e de onde advêm as regras que traz o sustentáculo para sua efetiva
atuação.

Conforme amplamente mencionado nas respeitadas doutrinas, a fontes são estudadas a


partir de duas classificações: as fontes primarias ou fontes legislativas e as fontes
secundarias, também conhecida como fonte administrativa. Sabe-se ainda, que tais fontes
têm seu início junto à norma.

Como já mencionado, as fontes são subdivididas, sendo que agora será analisada a
primeira, qual seja, a fonte primaria, podendo também ser chamada de fonte legislativa,
sendo que essa inova o ordenamento jurídico, são os únicos veículos ejetores de normas
inaugurais no ordenamento jurídico. Possuindo oitos elementos essências, sendo eles:
Constituição; Lei Complementar; Lei Ordinária; Medida Provisória; Lei Delegada;
Decreto legislativo; Resolução; e, Tratados Internacionais. As quais serão perscrutados
individualmente.

Constituição: insta salientar que a Constituição Federal, veicula normas sobre a


competência tributária, devido a isso, seu papel está alinhado a conferir os Entes
Federados a criação dos tributos e quais serão permitidos serem criados. Veja que a
Constituição está tão somente, limitada a instituir a competência.

Cumpre evidenciar que o texto constitucional prevê quase em sua totalidade o regramento
do Direito tributário, estabelecendo as competências tributarias, além das limitações ao
poder de tributar, afim de orientar essas prerrogativas aos Entes federativos.

Outrossim, a constituição em seu art. 5º, inc. XV, assegura tal compromisso falado
alhures, sendo esta a norma a estabelecer as diretrizes tributarias. De outro ponto, a
constituição tem ainda seu caráter uniformizador, sendo assim preceituado em seu art. 17º
a uniformidade sobre os tributos, o qual é conhecido princípio da neutralidade da União
em relação às unidades da Federação. Resta claro que a atuação da constituição é traçar
o caminha à ser percorrido por cada Ente Federado nas suas limitações.
Não olvidando de fazer referência as Emendas Constitucionais, a qual também poderá
trazer normas sobre o sistema tributário, haja vista, ser esta é a forma legal estabelecida
para a alteração do teor da Constituição Federal, dentro dos limites permitidos.

Lei Complementar: são leis que são desenvolvidas para criação de normas gerais sobre
determinado assunto, então, a lei complementar pode ser instituída para cumprimento de
algumas situações. Sendo que ela tem o condão criador de normas gerais. Ou seja, tem
seu fulcro em complementar uma norma não constitucional, aquela norma despida de
eficácia própria, sujeitando-se a aprovação da maioria do congresso nacional. Em matéria
tributária, a Constituição Federal determinou que essa espécie de fonte formal fosse o
veículo introdutor de variadas normas no sistema. Esse tipo de fonte tem tamanha
importância na matéria tributária, haja vista que o código tributaria é uma lei
complementar recepcionada pelo STF, tendo sido elabora e votado como se fosse Lei
Ordinária. Sendo que as normas circunscritas nela, tem vigor para todo território nacional
não apenas na União.

Ao dispor sobre os limites ao poder de tributar, as Leis Complementares podem


regulamentar as normas constitucionais que assim requerem, oferecendo solução para
casos conflituosos entre dispositivos constitucionais, como colisão de princípios e de
técnicas interpretativas.

Por fim, a função de estabelecer normas gerais em matéria tributária, tem a importante
missão de assegurar uma disciplina minimamente uniforme em âmbito nacional, sendo
que a lei complementar nacional submete as legislações editadas por cada ente da
federação.

Lei Ordinária: sendo a fonte formal base do direito tributário de competência de cada
Ente federativo, o qual é permitido instituir o seu tributa, conforme o critério de
competência através dessa. Importa ainda salientar que esse elemento da fonte primaria é
o mais utilizado para realização de instituição modificação ou alteração de alíquotas,
salvo exceções que são concernentes a Lei Complementar.

Frisa-se ainda, que ainda que haja atuações diferentes entra a Lei complementar e a Lei
Ordinária, importa esclarecer que inexiste concorrência entre elas. Sendo que a Lei
Complementar a norma traz parâmetros claros sobre seu regramento, assim como a Lei
Ordinária.
De outro ponto, cabe ainda mencionar que o quórum de aprovação entre a Lei
Complementar e Ordinária, há também uma distinção. Veja que para a aprovação da Lei
Complementar é necessário obter do Congresso Nacional a maioria absoluta, ou seja, da
quantidade que compõem a Casa deve ter aprovação da metade mais um. Enquanto na
Lei Ordinária requer tão somente a maioria simples, significa que a contagem é feita sobre
os presentes no momento da votação.

Lei Delegada: a finalidade colhida da Lei Delegada desagua na mesma intenção a Lei
Ordinária. A diferença existente entre elas, sendo que essa última tem seu nascimento no
Congresso Nacional, com a sua aprovação é encaminhada para o Executivo para que seja
sancionada por esse. A Lei delegada faz o caminho inverso, tendo seu nascimento no
Poder Executivo e é encaminhada para o Poder Legislativo para que se proceda a cotação
desta norma.

Não olvidando em dizer que após sua aprovação, essa tem a mesma força da Lei
Ordinária.

Medidas Provisórias: é uma ferramenta pela qual ela é utilizada pelo Poder Executivo,
sendo que ela nasce pelo Poder Executivo, tendo por obrigatoriedade o lapso de 60 dias
para ser aprovada junto ao Legislativo e convertida em Lei Ordinária.

Salienta-se que o prazo ofertado, pode ser prorrogado uma vez pelo mesmo prazo, razão
pela qual para que a Medida Provisória seja convertida em Lei Ordinária ela tem até 120
dias para ser aprovada, gerando todos efeitos próprios.

Importante destacar é o fato de caber ao Executivo a instituição de tributos, através das


Medidas Provisórias, porém sua eficácia somente iniciará após a aprovação,
transformando-se em Lei Ordinária. Lembrando-se que vale a data da conversão para
aplicação de todos os princípios, inclusive o princípio da anterioridade, o qual estabelece
limites na cobrança dos tributos, trazendo segurança jurídica aos contribuintes.

Sendo que este se subdivide em anual e nonagesimal, o primeiro veda a cobrança de


tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu
ou elevou. Referente ao nonagesimal traz a vedação sobre as cobranças antes dos
noventas dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

Decretos Legislativos: são emanadas do Congresso Nacional que não se sujeitam a sanção
presidência. Veja que esta norma não precisa ser aprovada ou sancionada pelo Executivo.
Contudo a matéria que pode ser abarcada pelo decreto é bastante restrita, razão pela qual
o Decreto Legislativo tem sua finalidade especificada, conforme descrito no art. 49 da
CF/88.

Resoluções do Senado: é a forma pela qual a Constituição Federal estabeleceu para impor
limites as alíquotas de determinados tributos, servido de rol exemplificativo o IPVA,
ICMS. Sendo que através das Resoluções que se estabelecem alíquotas mínimas e
máximas para os impostos, sendo que em algumas ocasiões elas só poderá estabelecer os
limite máximo e outras somente cercará sobre os limite mínimo para o cálculo da
cobrança.

O principal objetivo é a inviabilização das guerras fiscais.

Tratados e Convenções Internacionais: diante dos avanços postos sobre mercado


internacional, devido a isso a relação tributaria entre os países signatários deve ser
intrinsecamente alinhada, afim de não haver desacordo com as normas entre os países,
evitando prejuízo ao mercado interno.

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