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Ludoterapia Métodos e Técnicas Terapêuticas

Técnicas indicadas para crianças entre os 4 e os 12 anos, constituídas por diversas abordagens do jogo e usadas em diversas
problemáticas (ansiedade, depressão, hiperactividade,...). IntroduçãoIntrodução Para cada técnica vamos referir o racional
teórico, materiais necessários, aplicação e guia de implementação passo a passo.  Neste trabalho vamos apresentar 15
técnicas fáceis de aplicar, efectivas, divertidas e de baixo custo.  Muitas técnicas têm sido desenvolvidas nos últimos anos
para implementar o poder terapêutico do jogo.
Definição: Processo interpessoal em que um terapeuta credenciado usa sistematicamente o poder terapêutico do jogo para
ajudar os seus clientes a resolver as suas dificuldades psicológicas actuais e preveni- las no futuro. Razão da eficácia da
Ludoterapia em crianças:
* não possuem ainda pensamento abstracto;
*não possuem ainda capacidade linguística para articular adequadamente emoções, pensamentos e comportamentos;
* os brinquedos são as suas palavras e jogar é o seu discurso. IntroduçãoIntrodução As técnicas a apresentar têm como
objectivo auxiliar as crianças a:
• tomar consciência e expressar os seus sentimentos;
• lidar com a raiva;
• aumentar o auto-controlo;
• reduzir o medo, ansiedade e depressão;
• aumentar a auto-eficácia;
• promover capacidade de resolução de problemas. IntroduçãoIntrodução

Racional Teórico:
• Crianças têm dificuldade em expressar os seus sentimentos quando questionadas. •Quando em jogo, as defesas são
reduzidas e estas falam mais sobre os sentimentos. • Esta técnica permite que a criança comunique os seus sentimentos de
forma agradável e descontraída.
Material - Folhas de papel 10 x 15 cm - 1 marcador - 1 caixa com fichas de poker

Descrição: • Terapeuta senta-se ao nível da criança, diz-lhe o nome do jogo e como se joga e escreve em cada folha os nomes
de vários sentimentos, desenhando uma cara que os represente.
•Depois vai contar uma história sua, com sentimentos positivos e negativos.
•Ao longo da história vai colocando fichas de poker em cada sentimento que vai surgindo na história (vários em
simultâneo).
• O nº de fichas em cada sentimento varia, mostrando à criança que podemos ter mais do que 1 sentimento ao mesmo
tempo e diferentes “quantidades” de cada sentimento. Jogo das Palavras do SentimentoJogo das Palavras do Sentimento

Jogo das Palavras do Sentimento

• Depois o terapeuta conta uma nova história e a criança deve colocar ao longo da mesma, as fichas correspondentes a cada
sentimento que sentiria na situação narrada.
• A terceira história é contada pela criança e será o terapeuta a colocar as fichas nos sentimentos.
• Este processo repete-se até que seja possível a discussão das principais questões ligadas ao problema existente.

Aplicações: • Crianças com problemas de comportamento, déficit de atenção, hiperatividade e problemas de ansiedade.
• Interessante para trabalhar e discutir com as crianças questões que são para elas demasiado difíceis de expor. Jogo das
Palavras do Sentimento Jogo das Palavras do Sentimento

Material - Lápis de cor (ou outro material para colorir) - Papel branco Racional Teórico:
Racional Teórico:
• Crianças sem capacidade de compreender e discutir estados psicológicos que afetam o indivíduo;
• Importante a criança desenvolver competências para lidar com sucesso com estes estados, especialmente crianças que
precisam de: - desenvolver a noção de vários estados; - capacidade de relacioná-los entre si e a estes com o ambiente; -
expressá-los verbalmente.

Colorir a Vida

Descrição: • O terapeuta pede à criança para criar pares com cores e sentimentos. Deve fazer corresponder uma cor a um
sentimento (p.e. vermelho–raiva e amarelo-alegria). • Em seguida, dá-se papel branco à criança e pede-se que o desenhe com
as formas que quiser, pintando cada forma com a cor correspondente a cada sentimento, sendo que cada forma e cor
representam um sentimento que ela sentiu durante a sua vida. • Depois, terapeuta e criança, discutem o desenho centrando-
se em cada evento da vida e a cor que lhe foi dado.
Colorir a Vida • Se em grupo será saudável as crianças discutirem entre si os seus desenhos.

Aplicações: • crianças entre os 6 e os 12 anos; • com capacidade de distinguir e nomear as diferentes cores e os diferentes
estados psicológicos; • pode ser aplicada individualmente ou em grupo; • deve ser aplicada em diferentes momentos da
terapia para permitir verificar se existe evolução; • pode reportar especificamente a um episódio da vida ou acontecimento
(não à vida toda).
Mikado dos Sentimentos

Racional Teórico: • Foi criado para, num contexto de jogo e diversão, promover: - a expressão de sentimentos por parte das
crianças; - a ligação entre estados psicológicos e eventos ambientais. • A criança deverá estar familiarizada com a
metodologia de emparelhamento entre cores e sentimentos. Pode usar-se a técnica anterior “Colorir a vida” para esta
introdução.
Material - Um jogo Mikado, disponível no mercado

Descrição: • O terapeuta introduz a metodologia de emparelhamento entre cores e sentimentos e explica as regras do jogo
Mikado. • Às regras é acrescentada uma nova: cada vez que um jogador tira um pauzinho de uma cor tem de contar um
episódio de vida em que tenha tido o sentimento associado aquela cor. (O terapeuta não deve contar episódios pessoais mas
inventar episódios ligados ao tema que pretende trabalhar com a criança). • São permitidos passes para que a criança sinta
controlo sobre o jogo. • O terapeuta pode interpretar as cores que a criança escolhe, as que evita, os estados que narra e o
seu comportamento durante o jogo

Aplicações: • crianças entre os 6 e os 12 anos; • com capacidade verbal adequada e concentração, assim como conhecimento
da metodologia de emparelhamento entre cores e sentimentos; • pode ser aplicada individualmente ou em pequeno grupo; •
Especialmente eficaz com crianças competitivas (o desejo de ganhar vai levá-las a pegar em pauzinhos de sentimentos/cores
que normalmente evitariam).

Balões de Raiva

Racional Teórico: • Técnica agradável e eficaz que dá às crianças uma imagem visual da raiva e o seu impacto a nível
ambiental; • Permite à criança ver como a raiva cresce dentro delas e se não for libertada devagar e seguramente, pode
explodir e magoar os outros e elas próprias.
Material - Balões, quaisquer dos disponíveis no mercado.

Descrição: • A criança enche um balão e o terapeuta ajuda a atá-lo; • O terapeuta explica que o balão representa o corpo e o
ar dentro do balão representa a raiva. Em seguida, diz à criança para pisar o balão até que este expluda e toda a raiva (ar)
saia; • O terapeuta explica então que se o balão fosse uma pessoa, a explosão do balão seria como um acto agressivo (e.g.
bater numa pessoa ou num objecto). • Seguidamente a criança enche outro balão, mas em vez de amarrá-lo vai apertar o
término do balão. O terapeuta diz à criança para calmamente libertar algum ar e depois apertar novamente o término do
balão (a criança vai adorar o barulho que o ar faz quando sai lentamente)

• pode ser aplicada individualmente ou em grupo; • eficaz para crianças agressivas com dificuldade em controlar a sua raiva;
•crianças retraídas que internalizam a raiva em vez de expressá-la.
• No fim da actividade, o terapeuta volta a explicar que o balão representa a raiva e ao falar acerca do que nos faz ficar
revoltados encontrando alternativas apropriadas para libertar a raiva, esta sai devagar e seguramente.
•O terapeuta lembra à criança que se ela permitir que a raiva cresça dentro dela pode explodir e possivelmente danificar a
criança ou outra pessoa.

O Jogo Louco
Racional Teórico: • O Jogo Louco foi desenvolvido para mostrar às crianças que a raiva é um sentimento comum, aceitável,
permitindo às crianças expressar verbalmente e cinestésicamente a sua raiva
Material - cartão - blocos de madeira ou plástico
Descrição: • O terapeuta divide os blocos uniformemente entre ele próprio e a criança. Cada pessoa colocará um bloco em
cima do anterior quando for a sua vez. Eles vão alternando a vez expressando algo que os faça ficar zangados ou algo que não
lhes pareceu justo. • Todas as expressões são aceites, desde engraçadas a sérias. O terapeuta começa por realçar situações
razoavelmente benignas que a criança tem e progride para situações específicas de interesse terapêutico. • Após todos os
blocos estarem empilhados, é pedido à criança para pensar numa coisa que o/a faça ficar realmente irritado/a, para fazer
uma “cara zangada” (mad face) e para deitar abaixo os blocos.
Aplicações • pode ser aplicada individualmente ou em grupo; • pode ser ligeiramente alterada para expressar outros
sentimentos além da raiva, tal como a tristeza ou a ansiedade. • o terapeuta pode escrever separadamente cada declaração
de raiva num post-it e mandar a criança colar o post-it correspondente a cada bloco, fornecendo deste modo ao terapeuta
um registo do que foi dito durante a sessão.

Contra - Relógio
Racional Teórico: • Técnica desenvolvida para aumentar o auto-controlo das crianças e o controlo dos seus impulsos; • O
objectivo é a criança resistir à distracção, focar-se e manter-se focada por um período específico de tempo, na tarefa; •
Sempre que a criança completar com sucesso uma tarefa receberá fichas de poker, que poderá usar para trocar por um
prémio. • Se a criança for bem sucedida na totalidade das tarefas terá desenvolvido o seu próprio sentido de competência e
de realização

Material - relógio de cozinha - material de desenho - fichas de poker - blocos - livros de fácil leitura
Descrição: • O terapeuta introduz a actividade à criança, pergunta-lhe se compreendeu e dá “a partida”; • O terapeuta
permanece quieto nos primeiros minutos e depois cria algumas distracções (o objectivo da actividade é manter a criança na
tarefa independentemente do que esteja a acontecer dentro ou fora do quarto); • A criança deverá estar muito motivada
para ganhar as 50 fichas e trocar pelo prémio. O terapeuta deverá aumentar o tempo em 5 minutos de cada vez que o prémio
de 50 fichas é alcançado.
Aplicações • pode ser usada individualmente ou num grupo pequeno. • útil para qualquer criança que tenha problemas de
controlo de impulsos (e.g. crianças com hiperactividade e défice de atenção). • A maioria das crianças é capaz de permanecer
na actividade durante toda a sessão.

Noticiário
Racional Teórico: - É mais fácil para as crianças exteriorizarem os seus problemas do que falar sobre eles. Além disso, elas
são mais capazes de resolverem os seus problemas quando conseguem distanciar-se deles. - O Noticiário Televisivo (do
original “Broadcast News”) é uma técnica agradável que permite às crianças desenvolver a habilidade verbal e a resolução
de problemas
Material – Câmara de vídeo (opcional) – Telefone – Papel – Uma mesa e cadeiras
Descrição: • O terapeuta introduz o Noticiário como um programa de televisão que tem como protagonistas o terapeuta e o
“especialista” (a criança); • O terapeuta divulga um conjunto de notícias; a criança pode incluir novas notícias desde que
estas sigam o tema do programa; • O terapeuta introduz a primeira história e reforça que a criança é o especialista para
aquele dia; • Depois da introdução da primeira história o terapeuta refere que está alguém ao telefone com uma questão
para o “especialista”. O terapeuta muda a sua voz personificando quem está ao telefone; Noticiário
Aplicações • O Noticiário é uma técnica verbalizada e extremamente útil para crianças com 6 anos e A criança responde a
todas as questões como “especialista” resolvendo assim os seus próprios problemas. Se a criança não for capaz de responder
à primeira chamada o terapeuta pode direcionar a criança para um fantoche ou qualquer outra fonte de consolação. idade e
mais velhos; • As crianças que são muito extrovertidas irão ver isto como uma atividade fácil, enquanto que as crianças
introvertidas ou ansiosas terão algumas dificuldades. • Os fantoches podem ser usados se o terapeuta achar que a criança
precisa de se distanciar dos seus problemas.

O Jogo de Câmara-lenta

Racional Teórico: • O Jogo de Câmara-Lenta, (do original “The Slow Motion Game”) foi desenvolvido para permitir às
crianças desenvolverem o seu auto- controlo sobre os seus movimentos através num contexto de grupo divertido.
Material - cronómetros para todas as crianças - cartões - dados - fichas de poker - papel - Marcadores e/ou materiais para
colorir

Descrição: • O terapeuta começa por introduzir o conceito de auto-controlo, discutindo o quanto é difícil ter-se auto-controlo
sobre os movimentos quando nos movemos rápido. Posteriormente, pede às crianças que ilustrem como é que as coisas se
parecem quando se movem rápido. • Quando estiver claro que as crianças entenderam o conceito de auto- controlo, dá-se-
lhes um cronómetro a cada uma, dispôem-se à volta da mesa e coloca-se no centro os cartões, criados pelo terapeuta, com
várias cenas que as crianças deverão representar em câmara-lenta, por exemplo, jogar futebol, saltar à corda, fazer um teste
de matemática.

O Jogo de Câmara-lenta • Atiram o dado, e começa a jogar aquela que tiver o número mais alto, escolhe um dos cartões e vai
para a frente da sala com o terapeuta que lhes explica o que é que a criança vai fazer em câmara-lenta. Todas as outras
crianças, em simultâneo e em voz alta, contam até três e começam a cronometrar, vão informando a criança, que está a
representar em câmara-lenta, do tempo decorrido, de dez em dez segundos, findo 1 minuto, as crianças gritam: “stop” e
tendo concluído a sua tarefa com sucesso, a criança ganha uma ficha de poker. A criança seguinte (segue-se no sentido
horário) escolhe um cartão e o jogo começa de novo, até todas terem jogado.

Finda a 1ª volta, começa tudo de novo mas desta vez a prova dura 2 minutos. • No fim da 2ª volta cada criança deverá ter
ganho 2 fichas de poker e uma pequena recompensa. O terapeuta poderá também dar a cada criança um certificado em “
Graduado em camâra-lenta”
Aplicações: • O jogo de câmara-lenta, é bem sucedido com qualquer grupo de crianças que tenham dificuldade em manter o
auto-controlo. Os jogos de mesa podem também ser usados na promoção do auto-controlo das crianças.

Treino de relaxamento com bolas de sabão

Racional Teórico: • Fazer bolas de sabão, é uma técnica simples e eficaz de relaxamento que ensina as crianças a controlarem
a sua respiração e ajudando-as a tomarem consciência da ligação mente-corpo. Esta técnica é divertida, barata e não
constitui qualquer ameaça na interação como terapeuta.
Material • Materiais para fazer bolas de sabão (podem ser comprados ou improvisados).
Descrição: • O terapeuta deverá encher a sala de bolas de sabão, algumas crianças precipitar-se-ão a rebentá-las à medida
que elas vão caindo. • Após alguns minutos de diversão, pede-se às crianças que faça apenas um grande bola, para tal, o
terapeuta ensina as crianças a inspirar profundamente, como se mantivessem o ar no estômago para depois muito
lentamente expirarem fazendo assim uma grande bola de sabão.

Aplicações: • Esta técnica é especialmente usada para reduzir a ansiedade, a irritabilidade ou na tensão nas crianças. • Pode
ser usada individualmente ou em grupo O terapeuta explica que quando ficamos ansiosos ou irritados, o cérebro precisa de
mais ar e por isso força os pulmões a ventilar mais rápido, contudo se se respirar profundamente, o cérebro diz ao coração
para abrandar e os pulmões trabalham melhor. Assim, se fizermos bolas de sabão grandes, quando estamos ansiosos,
nervosos ou irritados, podemos impedir a adapção de comportamentos agressivos.
Caixa das Preocupações

Racional Teórico: • A caixa das preocupações é um método efetivo para ajudar as crianças a identificarem e a partilharem os
seus preocupações com um adulto e/ou com outras crianças
Material: • Uma caixa ou lata que possa fechar e abrir de novo. • Papel e marcadores • Cola e tesouras

Descrição: • Corta-se uma tira de papel suficientemente larga para forrar a caixa ou lata depois pede-se à criança que
desenhe ou escreva “coisas assustadoras” nessa tira de papel, e depois de a colorir, cola-se à volta da caixa e faz-se uma
ranhura na parte de cima da lata. • A criança é instruída no sentidos de escrever ou desenhar as suas preocupações noutros
pedacinhos de papel e coloca-los na caixa. Se a actividade estiver a ser conduzida em grupo, pode se quiser, partilhar essas
preocupações com as outras criança e com o terapeuta
Aplicações: • A caixa das Preocupações podem ser aplicada individualmente ou em grupo. • Podem ser também usadas as
versões “A caixa das chatices” ou “A caixa das tristezas” • Uma variação desta técnica, é “O saco do lixo”, propõe-se à criança
que decore dois sacos do lixo, um para a escola e um para casa, neles ela colocará três pedacinhos de papel em cada saco,
cada um com um problema diferente. Na sessão seguinte, tira um papel à sorte e trabalha essa problemática, sendo levada a
criar as suas próprias soluções, caso estas não ocorram, o terapeuta deverá intervir com sugestões e ser mais directivo, no
entanto, deverá manter o jogo na 3a pessoa para a criança manter o distanciamento necessário do problema, para a sua
melhor resolução

Uma boneca como se fosse um cliente

Racional Teórico: • As bonecas têm um papel muito importante nas sessões terapêuticas, porque permitem que crianças
mais fechadas, menos participativas, consigam projetar na boneca as suas problemáticas, mantendo assim a distancia
necessária quer do terapeuta, quer da própria situação, sentindo-se assim segura. • Usando uma boneca como se fosse um
cliente, o terapeuta consegue remover o foco de atenção da criança, eliminando as suas resistências e permitindo que esta se
mantenha um nível confortável e seguro emocionalmente.
lMaterial: Bonecas ou fantoches Racional Descrição:: • O terapeuta, assim que reconhece que a criança está assustada,
deverá mostrar-lhe a boneca de imediato e projectar na boneca a situação que a criança está a viver naquele momento,
dando assim o papel de cliente à boneca. • Posteriormente, deverá ajudar à criança a conformar a boneca, tendo presente
três metas: 1. Responder de forma empática aos sentimentos da criança. 2. Promover, incentivar a participação na terapia. 3.
Iniciar uma relação positiva e benéfica com a criança. • A boneca torna-se muitas vezes um objecto de segurança durante
todo o processo terapêutico.37 Uma boneca como se fosse um cliente
Aplicações: • Esta técnica é particularmente efectiva para qualquer criança entre os 4 e os 8 anos ansiosa, ou resistente nas
fases iniciais da terapia. • Uma variante desta técnica, poderá ser, apresentar a boneca com o meu problema que se quer
trabalhar na criança e pedir a sua ajuda na sua resolução.38 Uma boneca como se fosse um cliente

Monstros Divertidos

Racional Teórico: • Para as crianças é mais confortável expressar os seus medos através do desenho do que verbalizá-los; • O
desenho permite que, gradualmente, a criança enfrente os seus medos de uma forma mais agradável e não tão assustadora; •
Experienciar passo-a-passo o objecto de medo, facilita o aumento de sentimentos de confiança e controle
Material: – Papel – Material para colorir (e.g: lápis de cor, marcadores, guaches)
Descrição: • Pedir para desenhar algo que a faça sentir feliz ou segura; • Conversar sobre o que desenhou; • Fazer outro
desenho, mas com algo que a assusta um bocadinho; • Pedir para alterar o desenho, de maneira a que se torne menos
assustador; • O terapeuta deverá elaborar uma hierarquia dos medos da criança
Aplicações: • Técnica apropriada para crianças na pré-primária e idade escolar; • Para além de ajudar a criança a enfrentar
os seus medos mais comuns, é principalmente indicada em crianças com perturbações de ansiedade; • Técnica similar: -
Desenha os teus pesadelos – redução do medo pelo simples facto de desenhar o pesadelo, pois isso dá à criança uma
sensação de controlo e superioridade sobre ele.

Pesos e Balões

Racional Teórico: Um dos desafios na terapia, é tornar constructos abstratos, em algo mais compreensível, concreto e com
sentido para a criança; Esta é uma técnica fácil e eficaz para ensinar às crianças os pressupostos teóricos do modelo
cognitivo-comportamental sobre a depressão.
Material: - Balões (+/- 12) - papel e lápis - alguns pesos (ex: pedras, blocos)
Descrição: • Criar uma lista (em folhas separadas) de pensamentos positivos e negativos; • Explicar à criança como os
pensamentos podem influenciar os nossos sentimentos, e que podemos alterar a forma como nos sentimos ao modificar os
pensamentos; • Atribuir a cada pensamento negativo, um peso. A cada pensamento positivo, um balão; • A criança pega em
cada um dos objectos percebendo a diferença, em termos de sensação física, do peso de cada um deles;

Aplicações: • É uma técnica bastante útil em crianças deprimidas, no entanto pode ser utiliza com qualquer criança, quando
se pretende explicar a importância dos pensamentos.
• Pedir à criança que pegue em todos os pesos (dos pensamentos negativos) e que, por uns momentos, caminhe com eles
pela sala; • Depois de pousar os objectos, pede-se para falar sobre a sensação de estar sem os pesos; • Discutir a diferença
entre os diferentes pesos e explicar o quanto os pensamentos positivos podem ser úteis.

O Poder do Animal.
Racional Teórico: • Muitas das crianças em terapia, são encaminhadas por dificuldades ao nível do relacionamento
interpessoal, resolução de problemas ou baixa de auto-estima; • É por vezes difícil para a criança, pronunciar-se sobre os
atributos que gostaria de ter, ou sobre as competências que melhor a ajudariam a enfrentar as suas dificuldades; • Esta
técnica proporciona, através da imaginação e de uma forma divertida, que a criança internalize as competências e atributos
que gostaria e ter.
Material: - Figuras de diversos animais - material de desenho (lápis de cor e papel)
Aplicações: • É uma técnica bastante eficaz em crianças que consigam beneficiar de uma introjeção (≈identificação) positiva;
• Técnicas similares: o Shazam e o Super Me.
Descrição: • Apresentar as imagens dos diferentes animais e pedir à criança que escolha o que mais gosta; • Construir uma
máscara com a cara do animal. Ao longo da terapia, pede-se à criança que tente imaginar como será que o animal agiria em
determinadas situações ou resolveria um problema; • Ao recorrer ao animal, o terapeuta estará a ajudar a criança a
aprofundar e a internalizar, as competências e atributos que ela própria projetou no animal.

O Espião e o Matreiro

Racional Terapêutico:Racional Terapêutico: • Esta técnica foi concebida de forma a transformar as interações negativas de
uma família, em outras mais positivas; • Os pais passarão a prestar mais atenção às qualidades dos seus filhos e a valorizar o
bom comportamento; • As crianças acabam por perceber que conseguem mais atenção se agirem de uma forma mais
positiva, do que quando têm atitudes negativas. Material: - Nenhum
Descrição: • O terapeuta está primeiro com a criança e discutem sobre quais os comportamentos mais positivos, que a
criança poderá ter para surpreender os pais. É-lhe dito que ela será o “matreiro” e os pais serão os “espiões” que tentarão
descobrir o que ela fez; • Escolher 3 a 5 bons comportamentos (relacionados com os objetivos do tratamento), que a criança
deverá cumprir durante a semana seguinte; • Depois chamam-se os pais e explica-se qual a função do “espião”, os pais
deverão anotar todos os bons comportamentos da criança ao longo da semana; • Na sessão seguinte discutem em conjunto o
que aconteceu; • Este jogo deverá ser feito por diversas vezes/sessões
Aplicações: • É uma técnica que não envolve gastos e tem enormes ganhos terapêuticos; • É excelente para ser usada em
famílias que experienciam interações negativas; • Após algumas semanas, quando a família estiver já envolvida na técnica, o
terapeuta poderá sugerir que troquem de papéis – a criança será o “espião” e os pais os “matreiros”

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