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FOKMAÇÂO PMA

COROINHAS

Introdução
A atuação dos leigos ocupa um papel importante na evangelização. Na dinâmica celebrativa
sempre houve um espaço reservado aos coroinhas e acólitos (nome popular dado ao
coroinha que já passou da adolescência): crianças e adolescentes que, a partir de uma
disponibilidade muito particular, propõem-se a ajudar nas missas e celebrações nas Igrejas e
comunidades.

Muitos padres, religiosos, religiosas e leigos atuantes na Igreja já foram coroinhas. Desta
forma, observamos que é importantíssima a atuação desses jovens e crianças para a Igreja.

Há uma constante preocupação por parte de seus orientadores com sua formação prática,
espiritual e religiosa. Para colaborar com essa melhor preparação de tantas crianças e
jovens, sejam coroinhas e acólitos, sejam catequistas e seminaristas, ou o clero em geral, o
Portal A12.com inicia uma série de infográficos para auxiliar nesse enriquecimento do
aprendizado.

Neste infográfico vamos pontuar temas relativos ao ano litúrgico, as partes e objetos da
missa, vestes, livros, solenidades, funções, responsabilidades e orações.
Ano Litúrgico

CORES LITÚRGICAS
As cores litúrgicas servem como sinais luminosos que
avisam sobre alguma característica própria da nossa fé.

Simboliza a vitória, a paz, a alegria. É usado na Quinta-feira Santa, na Vigília Pascal do


Sábado Santo, em todo o Tempo Pascal, no Natal, no Tempo do Natal, nas festas dos
santos (quando não mártires) e nas festas do Senhor (exceto da Paixão), nas festas e
memória da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos, na festa de Todos os
□ Santos, São João Batista, São João Evangelista, Cátedra de São Pedro e Conversão de
São Paulo. É a cor predominante da Ressurreição, a mais tradicional, pois lembra a cor
das vestes de Cristo transfigurado, dos anjos em suas aparições, dos resgatados pelo
sangue do Cordeiro. Nas Solenidades ou Festas Maiores, é comum que se use o
dourado, substituindo o branco.

Simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio; a cor do fogo do Espírito Santo

□ e do sangue dos mártires. É usado no Domingo de Ramos e da Paixão, na Sexta-feira


Santa, no Domingo de Pentecostes, nas festas dos Apóstolos, dos Santos mártires e
ERMELHO . _ ..
dos Evangelistas.

□ É a cor da esperança. É a cor do Tempo Comum. (Quando no Tempo Comum se


celebra uma festa do Senhor ou dos santos, usa-se a cor correspondente).
VERDE

Simboliza a penitência e também a dor. Usa-se noTempo do Advento e da Quaresma.


Seu uso também se estende aos ofícios e às missas pelos mortos. Nota-se certa
tendência para se usar a cor violeta ou o violáceo no Tempo do Avento, com o intuito
□ de haver uma distinção do Tempo da Quaresma. O Advento é tempo de feliz
expectativa e de esperança, num viver sóbrio, e não de penitência, como a Quaresma.
Mas não há nenhuma regra específica.

É símbolo de luto. Pode ser usado nas missas pelos mortos, corpo presente e Finados.

■ Não foi abolido, embora tenha sido fortemente deixado de lado. Nas missas pelos mortos, o
entendimento teológico tem inspirado a fazer o uso do branco, dando-se ênfase não à dor,
mas à Ressurreição, à vida.

□ Simboliza a alegria. Pode ser usado no 3o Domingo do Advento e no 4o Domingo da


Quaresma.

Simboliza a santidade e a divindade. Essa cor não é autorizada para o uso comum.
Continua sendo um privilégio do Papa e de algumas igrejas específicas no mundo, Q tais como a
Espanha e a Áustria, por acontecimentos históricos, e aplicáveis somente AZ? em algumas poucas
festas marianas. Seu uso é proibido por todos os outros que não tenham autorização da Santa Sé.
ANO LITÚRGICO
É o'Calendário religioso'contendo as datas e os acontecimentos da História da Salvação.Tem
duração de um ano, mas não começa nem termina nos dias Io de janeiro e 31 de dezembro, como
no ano civil. Suas datas de começo e fim são móveis. Compõe-se de três grandes ciclos: o Natal, a
Páscoa e o Tempo Comum.

O Natal tem um tempo de preparação, gue é o Advento; e a Páscoa tem também um tempo de
preparação, gue é a Quaresma. Ao lado do Natal e da Páscoa está um período longo, de 34
semanas, chamado de Tempo Comum.

O Ano Litúrgico começa com o Primeiro Domingo do Advento e termina com o último sábado
doTempo Comum. A seguência dos diversos"tempos"do Ano Litúrgico é a seguinte:
CICLO DE NATAL

ADVENTO • I nicia-se o ano litúrgico Compõe-se de 4 semanas. Começa a 4 domingos antes do


Natal e termina no dia 24 de dezembro. A espiritualidade é de preparação para receber o Menino
Jesus. Neste período utiliza-se a cor roxa.

NATAL • 25 de dezembro Festa do Nascimento do Salvador. Termina na festa do Batismo de


Jesus. Neste período utiliza-se a cor branca. O dia do Natal é estendido por 8 dias, ao gue
chamamos de Oitava de Natal.
CICLO DA PÁSCOA

QUARESMA • Começa na Quarta-Feira de Cinzas e termina na Quinta-feira da Semana Santa, na


parte da tarde. Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração, em preparação
para a Páscoa.
Não se diz "Aleluia", nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos
e não se canta o Hino de Louvor. Nesse período utiliza-se a cor roxa.

PÁSCOA • Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia, é celebrada a
Instituição da Eucaristia e do sacerdócio ministerial.

Na sexta-feira, celebra-se a Paixão e Morte de Jesus. É o único dia do ano que não se celebra a
missa. Acontece apenas uma ação litúrgica, conhecida também como"Celebração da Cruz"
ou"Beijamento da Cruz".

No sábado, acontece a Solene Vigília Pascal. Forma-se então oTríduo Pascal em preparação para
o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. O
dia da Páscoa também se estende por mais 8 dias, conhecido como Oitava da Páscoa. A Páscoa se
estende até a Festa de Pentecostes, que também é uma Solenidade de nossa Igreja. Nesse
período usa-se a cor branca.
TEMPO COMUM

Ia PARTE • Inicia-se na segunda-feira, após o domingo do Batismo de Jesus, e termina na terça-


feira, antes da Quarta-Feira de Cinzas. A espiritualidade desse período é de esperança e escuta da
Palavra. Utiliza-se a cor verde. É um tempo de vivência do Reino de Deus.

2a PARTE • Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao Io Domingo do
advento. A espiritualidade deste tempo é a vivência do Reino de Deus.

A12
PARTES DA MISSA
RITOS INICIAIS
Instrução Geral ao Missal Romano, n.° 24:
"Os ritos iniciais ou as partes que precedem a Liturgia da
Palavra, isto é, cântico de entrada, saudação, ato
penitencial, Glória e oração da coleta, têm o caráter de
exórdio, introdução e preparação. Estes ritos têm por
finalidade fazer com que os fiéis, reunindo-se em
assembleia, constituam uma comunhão e se disponham
para ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar
dignamente a Eucaristia".
Saudação • 0 presidente da celebração começa fazendo o Sinal da Cruz, pronunciando ou
cantando:'Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo'. Retirada na sua maioria dos
cumprimentos de Paulo, é na saudação que o presidente da celebração e a assembleia se saúdam.

Ato Penitencial • Os membros da assembleia, pelo ato penitencial, demonstram humildade e


invocam o perdão e a ajuda de Deus, a fim de poder ouvir com maior proveito sua Palavra e
comungar mais dignamente o Corpo de Cristo.
Tal ato pode ser substituído pela aspersão da água, simbolizando a purificação dos pecados. É
nesse momento em que pedimos perdão dos nossos pecados para celebrar melhor. Há de se
notar que esse momento não tem caráter sacramental. Para o perdão dos pecados, devemos
buscar o Sacramento da Reconciliação.
O povo reza: 'Senhor, tende piedade de nós'.

Glória • Hino com que a Igreja congrega no Espírito Santo, glorifica a Deus Pai e ao Cordeiro e
lhes apresenta suas súplicas. Sentindo-nos perdoados e abraçados pela Misericórdia do Pai,
cantamos para louvar e agradecer-lhe as graças recebidas.
É proclamado nos domingos, - exceto na Quaresma e no Advento, - e em celebrações especiais,
de caráter mais solene. Pode ser cantado, porém é necessário respeitar seu conteúdo original.
O'Glória'pode ser entoado pelo próprio sacerdote e cantado pelo coral, pelos fiéis ou por ambos.
A letra não pode ser substituída. Não existe mais o costume de sentar-se durante o canto
do'Glória', nem o sacerdote, nem o bispo, nem os fiéis. Todos o ouvem, cantam ou recitam em pé.

Oração da Coleta • Encerra o rito de entrada e introduz a assembleia na celebração do dia.


Dentro da oração da coleta, podemos perceber os seguintes elementos: invocação, pedido e
finalidade. É a primeira oração que recolhe, sintetiza, coleta as motivações, os sentimentos da
assembleia. Sua função é dar o sentido da celebração do dia.
Nesse momento, o padre coloca todas as intenções e, no final da oração, o povo responde com a
palavra Amém'(que significa'assim seja', assim se faça, assim aconteça pela bondade de Deus e
por nossa real participação).

A12
LITURGIA DA PALAVRA

I
Momento de ouvir a Palavra de Deus. Essas leituras são iguais no mundo
inteiro. É importante ressaltar que as leituras previstas para as missas de
domingo são três (exceto nas missas com crianças), mais o salmo responsorial.

Primeira Leitura • A primeira leitura costuma ser extraída do Antigo Testamento (parte bíblica
que anuncia a vinda do Messias). Mas também são proclamadas leituras do Novo Testamento em
certas ocasiões.
Isto é feito para demonstrar que já o Antigo Testamento previa a vinda do Messias, que é Jesus, e
que Ele cumpriu as Escrituras (cf. Mt 5,17).

Salmo Responsorial • O Salmo Responsorial também é retirado da Bíblia, quase sempre (em 99%
dos casos) do livro dos Salmos. É um salmo, ou um canto, que nos ajuda a entender melhor a
mensagem da Primeira Leitura.
Sempre que possível, o Salmo deve ser cantado, nem que seja apenas a sua antífona, pois foram
criados pelos judeus para serem cantados. Existem algumas formas propostas pela Igreja para
alternar o cântico do Salmo (salmodiar): o cantor (salmista) cantando as estrofes, e a Assembleia
respondendo o refrão.

Segunda Leitura • Passagem tirada do Novo Testamento, de uma das cartas dos apóstolos
(Filipenses, Gálatas, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios... Paulo,Tiago, Pedro, João e Judas). Essa
leitura tem, portanto, como objetivo, demonstrar o vivo ensinamento dos Apóstolos dirigido às
comunidades cristãs.

O Aleluia - Terminada a'Segunda Leitura', o coro inicia o canto do'Aleluia', e todo o povo se
levanta, inclusive o sacerdote. Se o presidente for um bispo, ou se houver incensação, permanece
sentado até abençoar aquele que vai proclamar ou até pôr o incenso no turíbulo; os demais
sacerdotes e diáconos acompanham o presidente. 0'Aleluia'é uma aclamação da Assembleia
saudando o Evangelho que será proclamado.
Deve ser cantado com o versículo em todos os tempos litúrgicos, com exceção da Quaresma. Na
Quaresma, canta-se o versículo correspondente com uma aclamação aprovada, normalmente a
que está no Lecionário.
Aclamação Ao Evangelho • Preparamos o anúncio da Mensagem de Jesus, cantandoAJeluia', que
significa'Louvor a Deus'.

Evangelho • Deus nos fala, apresentando-nos o Reino de Deus. Antes de iniciar a leitura do
Evangelho, se estiver sendo feito uso de incenso, o sacerdote ou o diácono (dependendo de
quem for proclamar o texto), incensará o lecionário e, logo a seguir, iniciará a proclamação.
O texto do Evangelho é sempre retirado dos livros canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João, e
jamais pode ser omitido.
Homilia • 0 sacerdote explica as leituras e o Evangelho. Devemos ouvir com a única intenção de
acolher a Palavra de Deus. Esse momento possui a força para transformar a nossa mente e o nosso
coração. O Documento de Puebla afirma que a "homilia é ocasião privilegiada para se expor o
mistério de Cristo no aqui e agora da comunidade, partindo dos textos sagrados, relacionando-os à
vida concreta" (n. 930).
Normalmente, o sacerdote que preside prega, mas o diácono também pode fazê-lo, um
concelebrante, um bispo que não esteja presidindo, ou mesmo outro presbítero que não esteja
concelebrando. A homilia jamais deve ser omitida nas missas dominicais e Solenidades. Nas missas
semanais, a Igreja insiste para que ela também não seja preterida.

Profissão de fé ou Credo • Logo após a homilia, o celebrante inicia, de mãos unidas, a Profissão
de Fé, que é recitada ou cantada por todos, em pé.
Este é o momento da celebração em que, como cristão, devemos professar tudo aquilo em que
devemos crer. É um conjunto de artigos de fé, uma espécie de resumo da fé cristã. Existem dois
textos: o Niceno-constantinopolitano (mais longo, fruto dos Concílios de Niceia, no ano de 325, e
Constantinopla, em 381); e o de redação simples e popular, conhecido como Símbolo dos
Apóstolos.

Apresentação das Preces ou Oração dos Fiéis • Momento em que as pessoas fazem preces lidas
ou espontâneas. O povo pede:'Senhor, escutai a nossa prece'.
Durante a apresentação das preces, podemos incluir os grandes temas e pedidos pelas
necessidades da Igreja, pelos governantes, pela salvação do mundo, pelos oprimidos e pela
comunidade local. Com a Oração dos Fiéis, termina a Liturgia da Palavra e começa a Liturgia

LITURGIA EUCARÍSTICA
Preparação das Oferendas • Nesse momento, o padre e o povo oferecem o pão e o vinho.
Cada um oferece sua vida, seu trabalho e o esforço de todos. Duas ou mais pessoas podem
levar ao altar as ofertas.
Os dons apresentados (pão, vinho e água) são'frutos da terra e do trabalho humano) que vão
se tornar o corpo e o sangue de Jesus Cristo.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA
É o ponto central e parte culminante
de toda a celebração, em que
recordamos a Paixão, Morte e
Ressurreição de nosso Senhor Jesus
Cristo. Destacam-se os seguintes
pontos:
mudado por músicas ou invocações gue não contenham inteiro o seu venerado texto. Enguanto o
Prefácio • É um canto de agradecimento e louvor a Deus por toda a obra da salvação ou por um
canto é entoado, o sacerdote parte a Hóstia, consagrada na mesma Missa, na patena em dois
de seus aspectos. Ele sempre segue o tempo litúrgico correspondente ou a comemoração
pedaços, seguindo sua marcação, enguanto reza, em silêncio, a oração proposta:"Esta união do
específica do dia. Conclui-se com o canto do Santo.
Corpo...". O gesto, ainda gue seja pouco percebido pela Assembleia, é de extrema importância,
Invocação do Espírito Santo ou Epíclese • O padre pede ao Pai, por meio de invocações afinal, os Evangelhos nos narram gue na Última Ceia Jesus partiu o pão para os discípulos e,
especiais, a força do Espírito Santo, para gue os dons oferecidos sejam consagrados 'derramando mesmo a Santa Missa, nos tempos Apostólicos, era chamada de 'Fração do Pão'. O cerimoniário
sobre elas o vosso Espírito a fim de gue se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, ou o diácono retira a pala de cima do cálice neste momento pelo lado direito, ou logo gue se
vosso Filho e Senhor nosso" (2a Oração Eucarística). iniciar o canto do'Cordeiro'. Depois de partida a Hóstia em dois pedaços, o sacerdote parte-a uma
terceira vez sobre a patena, dessa vez um pedaço pegueno, normalmente segundo a marcação da
Consagração ou Narrativa da Ceia • O sacerdote repete as palavras gue Jesus pronunciou na própria partícula, e coloca a peguena fração no Cálice. Ainda gue não necessariamente, é
última ceia, ao instituir a Eucaristia. Depois, consagra o vinho. Neste momento, o mistério do tradicional fazer-se o Sinal da Cruz com a partícula antes de deitá-la no cálice. Em seguida, o
amor do Pai é renovado em nós. Cristo dá-se por nós ao Pai, trazendo graças para nossos sacerdote une as mãos e reza silenciosamente uma das duas orações propostas no missal
corações. Daí ser esse um momento de profundo silêncio. A assembleia é convidada a se ajoelhar, (fazendo referência ao Santo Nome do Senhor), e, ao terminá-la, faz a genuflexão.
agueles gue puderem, levantando-se apenas no momento do'Eis o mistério da fé'..
Fração do Pão • O sacerdote, fazendo memória da ação de Jesus Cristo na Última Ceia, parte a
Anamnese • Momento em gue a Igreja faz a memória do próprio Cristo, relembrando hóstia em vários pedaços. Este gesto significa para nós a união do Corpo e do Sangue do Senhor
principalmente a sua bem-aventurada Paixão, a gloriosa Ressurreição e a Ascensão aos céus. num mesmo Sacrifício e na mesma Comunhão.

Oblação • A Igreja, em particular a assembleia atualmente reunida, realizando esta memória, Comunhão • Momento em gue cada membro da assembleia estabelece íntima união com Jesus.
oferece ao Pai, no Espírito Santo, a hóstia imaculada. Comungar é receber o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo.

Intercessões • Por meio delas se exprime gue a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Ação de Graças • Momento de silêncio e profundo contato com Jesus recebido na Comunhão.
Igreja, tanto celeste guanto terrestre, e se recordam as irmãs e os irmãos falecidos. De coração aberto, colocamos todas as necessidades materiais e espirituais diante do Altar do
Nosso Senhor Jesus Cristo. Conclui-se a Liturgia Eucarística e se passa aos ritos finais. Os fiéis
Doxologia • É o louvor final. O padre eleva o pão e vinho consagrados, Corpo e Sangue do podem comungar, e são convidados a não apenas comungar espiritualmente, mas também a
Senhor, demonstrando a glorificação de Deus, e é confirmada e concluída pela aclamação do participar do Banguete da Santa Comunhão gue, como o próprio nome diz, demonstra de modo
Amém'do povo. físico e espiritual a união dos fiéis entre si com o Cristo Ressuscitado, Senhor da Igreja.

Pai Nosso • É uma oração de passagem para a Comunhão. Ensinada por Jesus, esta oração RITOS FINAIS
resume os anseios mais profundos do ser humano, tanto em dimensão espiritual, guanto material. A Oração depois da Comunhão • O sacerdote, da cadeira da presidência, levanta-se e, de mãos
Quando se canta o Pai-nosso, tenha-se o cuidado de conservar a letra desta oração bíblica. unidas, diz "Oremos", e aguarda um momento de silêncio e oração pessoal. Esse momento deve
No Brasil, durante a oração do'Pai Nosso', a Assembleia costuma dar as mãos ou erguê-las para o ser o suficiente para gue toda a Assembleia cologue-se em pé. Um dos acólitos apresenta-lhe o
alto, imitando o sacerdote. Não há regras específicas para a posição das mãos, a não ser a própria Missal, de onde ele canta ou reza a "Oração Depois da Comunhão", com os braços abertos,
Tradição. unindo as mãos na conclusão, conforme o costume. A Assembleia responde "Amém". O sacerdote
pode, também, dispensar o uso do acólito e rezar a "Oração depois da Comunhão"do centro do
Gesto do Paz • Mediante um aperto de mão, ou abraço ou beijo, expressamos nosso desejo de
Altar.
comunhão com os irmãos e irmãs e, ao mesmo tempo, incluímos um compromisso de lutar pela
paz e unidade. Avisos • São importantes para alimentar a vida da comunidade. O ideal é não prolongar muito
O 'Rito pela Paz' não tem caráter penitencial ou de reconciliação, mas de comunicar e manifestar esse momento importante para não perder seu objetivo.
a paz, comunhão e caridade entre os fiéis, pouco antes de se dirigirem até à mesa da Santíssima
Eucaristia. Bênção Final • O Missal Romano traz muitas bênçãos solenes para os vários tempos litúrgicos e
festas dos santos. Se todos estão sentados, o sacerdote convida a Assembleia a levantar-se. Em
O Cordeiro de Deus «Terminada a Saudação da Paz, o sacerdote reza ou o coro canta o 'Agnus seguida, voltado ao povo, diz"0 Senhor esteja..." a Assembleia responde "Ele está no..." e segue
Dei' (Cordeiro de Deus), gue por ser parte do Ordinário da Santa Missa não pode ser com a "Bênção Final".
PARTÍCULA-Peq ueno
pedaço de pão sem fermento,
ALFAIS E VASOS em geral de forma circular,
que o padre consagra para a

SAGRADOS comunhão dos fiéis.no altar,


ou o Ostensório contendo o
Corpo de Jesus para a
adoração.

CÁLICE • É um dos objetos


mais sagrados da celebração CORPORAL • Pano retangular,
porque se destina a receber o como pequena toalha, que
sangue de Cristo. É o recebe o cálice, a patena e as
recipiente no qual se consagra âmbulas no altar, ou o
o vinho durante a missa. Pode Ostensório contendo o Corpo
ser feito de metal precioso ou de Jesus para a adoração.
de madeira nobre.

MANUSTÉRGIO-Toalha com
que o sacerdote enxuga as
PATENA • Pequeno prato, mãos, após lavá-las durante a
geralmente de metal precioso, missa.
para conterá hóstia durante a
celebração da missa. Na
patena será colocada a hóstia
maior, o corpo de Deus.
PALA • Cartão quadrado,
revestido de pano, para cobrir
o cálice.
ÂMBULA (PÍXIDEOU
CIBÓRIO) • É um recipiente
de diversos tamanhos
destinado a receber as hóstias
consagradas que serão
distribuídas ao povo ou SANGUÍNEO OU
guardadas no Sacrário (as PURIFICATÓRIO-Tecido
Santas Reservas). retangular com o qual o
sacerdote, depois da
comunhão, purifica o cálice e,
se for preciso, enxuga a boca e
os dedos.
GALHETAS-Vasilhas em que
são colocados a água e o
vinho para serem usados
durante a missa. VÉU DO CÁLICE • Pano
quadrado com o qual se
cobre o cálice (de raro
uso)

HÓSTIA • O pedaço de pão


sem fermento, grande e
arredondado, que o padre ARRUMAÇÃO DAS ALFAIAS NA
mostra ao povo no CREDÊNCIA PARA A SANTA MISSA
momento da Santa Missa. Cálice - Sanguíneo dobrado em cima -
seguido da patena com a Hóstia a ser
consagrada - coberta pela Pala.
DEMAIS OBJETOS
TURÍBULO • Objeto de metal
LITÚRGICOS usado para as incensações
durante a celebração. O gue
carrega o turíbulo recebe o
JARRO • Recipiente de metal nome de turiferário.
com água limpa, junto à bacia e
ao manustérgio (toalhinha para
enxugar), usado para lavar as
mãos do ministro da celebração.
TECA • Pegueno objeto
metálico arredondado, com
tampa, onde se colocam as
hóstias consagradas para
CANDELABRO-Grande serem levadas aos doentes: o

t
castiçal com ramificações. Em Viático.
cada braço, põe-se uma vela.

CRUCIFIXO -U
ma cruz com a
imagem do
CASTIÇAL • Suporte destinado a Crucificado
sustentar uma vela, usado nas gue
celebrações. fica sobre o
alta ou acima
dele
CRUZ PROFESSIONALdurante• as
Usada
nas procissões, àcelebrações.
frente de
gualguer cortejo, e deve
INCENSO • Resina de aroma permanecer em lugar nobre no
suave; produz uma fumaça gue presbitério.
sobe aos céus. Símbolo das
nossas preces e orações a Deus.

NAVETA -É um objeto em
ASPERSÓRIO OU HISSOPO forma de barguinho, usado
•Objeto metálico usado para para guardar o incenso gue
aspergir água benta nas será colocado no turíbulo.
pessoas e nos objetos ou Aguele gue carrega a naveta é
lugares a serem abençoados. chamado de naveteiro, e fica
sempre à esguerda do
turiferário.
LAVABO OU ABLUÇÃO
•Conjunto de objetos usados
para lavaras mãos: bacia,jarro
e manustérgio. Durante a missa
o lavabo acontece após a CALDEIRA OU CALDEIRINHA
apresentação das ofertas. • Vaso Litúrgico onde se coloca
Também é usado guando há a água benta para aspersão do
necessidade de lavar, seja por povo.
ocasião do lava-pés, imposição
das cinzas, unção das mãos do
neossacerdote.
MATRACA • A matraca é um SACRÁRIO • Espaço
instrumento muito antigo reservado para guardara
tocado durante a Semana Eucaristia. É ornado, trancado
Santa, entre a Quinta-feira à chave e possui uma luz
Santa e o Domingo de acesa
Páscoa, em substituição aos constantemente para indicar a
sinos. presença do Santíssimo (a
lamparina).

OSTENSÓRIO OU
CUSTÓDIA-Objeto de metal BALDAQUINO-Elemento
precioso utilizado para expor construtivo, arguitetônico,
o Santíssimo, ou para levá-lo gue, como dossel, cobre o
em procissão. altar principal de uma
igreja.

LUNETA • Objeto em forma


de meia-lua utilizado para
fixar a Hóstia Consagrada, o RELICÁRIO • Objeto
Corpo de Jesus, dentro do utilizado pra exporá
ostensório. veneração as relíguias dos
santos.

TINTINÁBULO-Insígnia
basilical gue consta de uma FALDISTÓRIO • Faldistório é
haste devidamente enfeitada, um pegueno banco,
geralmente com o triregnum geralmente sem encosto,
e as chaves, e munida de um usado pelo bispo para se
sino. Junto com a umbela é sentar ou se ajoelhar em
levado à frente das procissões determinados momentos da
basilicais. liturgia.

CÍRIO PASCAL • Círio pascal


é uma vela grande abençoada
UMBELA • Objeto em formato e marcada com símbolos
de guarda-chuva, usado para próprios gue se acende com
transportar o santíssimo fogo santo na vigília pascal.
sacramento de forma menos Entre os símbolos, encontra-
solene gue o pálio. É também se a cruz, as letras alfa e
usada como insígnia das ômega e os cravos.
basílicas.

PÁLIO • O pálio é um manto


sustentado por guatro ou CONOPEU • Véu gue cobre a
mais hastes sob o gual se porta do sacrário. Varia
conduz o Santíssimo segundo a cor do tempo.
Sacramento exposto no
ostensório em procissões
fora da igreja.
CARRILHÃO OU
SINETA • Pequeno sino,
CAMPAINHA • Sinos unidos,
usado pelo acólito, durante a
normalmente pequenos, que
consagração e em outros
tocam juntos. Geralmente é
momentos.
usado como campainha
durante a consagração.

ANDOR • Suporte enfeitado


com flores utilizado para
levar as imagens dos santos
CREDÊNCIA-Mesinha ao
e padroeiros nas procissões.
lado do altar, utilizada para
colocar os objetos do culto.

PRESBITÉRIO-Local onde
GENUFLEXÓRIO-Móvel de
ficam os celebrantes e
madeira e com forros macios
auxiliares e a mesa do altar.
usado para auxiliar nas
orações em que o presidente
precisa se ajoelhar. Munido de
uma elevação forrada, ajuda
no encosto dos braços
daquele que se ajoelha.
SACRISTIA • Sala anexa à
igreja, onde são guardados

Í
os paramentos e objetos
religiosos.

**.«..*.*

onde se proclama a Palavra

PIA BATISMAL-Local da
Igreja onde acontecem os
batizados, tendo um
significado muito especial,
pois o Batismo é o primeiro
LTAR • Mesa onde se realiza
sacramento do cristão.
ceia Eucarística. Representa
próprio Jesus na Liturgia.

LAMPARINA • Pequena
lâmpada vermelha que fica
sobre o sacrário anunciando
que ali se encontra o
Santíssimo Corpo de Jesus.
VESTES

TÚNICA ALVA ESTOLA SACERDOTAL ESTOLA DIAGONAL CÍNGULO

VÉU UMERAL | FRENTE VÉU UMERAL | VERSO CAPA PLUVIAL I FRENTE CAPA PLUVIAL | VERSO
SOBREPELIZ
DA LM ÁTICA CASULA

VIMPA

BARRETE

ANEL
MITRA

SOLIDÉU I CARDEAL
SOLIDÉU I BISPO

MURÇA CRUZ PEITORAL

MOZETA

ROQUETE

FAIXA
Alva ou Túnica - Veste branca e longa comum a todos os ministros. A alva se diferencia da túnica no que se refere à
sua nobreza, pois é adornada de detalhes: rendas e pregas.
Casula • Espécie de manto que se veste sobre a alva e a estola. A casula deve acompanhar a cor litúrgica. Na cor verde
é usada para o Tempo Comum, branca para o Tempo Pascal, Natal, Festas do Senhor. Na cor vermelha se usa para o
Domingo de Ramos, Sexta-feira Santa, Pentecostes, Festas dos Apóstolos ou mártires e a cor roxa reserva-se para
oTempo do Advento e Quaresma.
Estola - Veste litúrgica dos ministros ordenados. O bispo e presbítero a colocam sobre os ombros de modo que caia
pela frente em forma de duas tiras, acompanhando o compromisso da alva ou túnica. Os diáconos usam-na de forma
transversal.
Amito - Tecido que o sacerdote coloca ao redor do pescoço antes de revestir outros paramentos. Atualmente, o Amito
é pouco usado pelos sacerdotes e diáconos.
Cíngulo • Cordão que vai ao redor da cintura para ajustar a alva ao tamanho do corpo.
Batina - Veste dos abades, padres e religiosos. Alguns sacerdotes fazem o uso do Clerical ou "Clergyman" como meio
de identificação, sendo esta uma peça única de vestuário, isto é, um colarinho circular que envolve o pescoço com uma
pequena faixa branca central.
Véu umeral • Manto usado sobre os ombros do sacerdote ao dar a bênção do Santíssimo ou em procissão com o
ostensório.
Mozeta • A Mozeta é uma veste talar que faz conjunto com a Batina, a Faixa e o Amito. Fuma pequena capa sobre os
ombros, aberta à frente, com botões. Juntas elas formam a veste talar dos sacerdotes.Também pode ser uma veste
litúrgica quando acompanhada da batina litúrgica ou episcopal e também sobre a Sobrepeliz ou o Roquete, por
hierarquias mais elevadas, nas vestes corais.
Murça • Pequena sobrecapa usada nas vestes corais sobre a sobrepeliz ou o roquete e sob a cruz peitoral. Sua cor
varia de acordo com o grau hierárquico do clérigo.
Capa Pluvial • Capa ampla com um feixe à frente, usado pelos clérigos em procissões e ocasiões litúrgicas fora da
missa. Quando usado em alguma procissão que faça parte de uma missa, usa-se com alva uma vez que ao retirar o
pluvial, o sacerdote imediatamente veste a casula (que não pode ser usada sobre sobrepeliz, roquete ou vestes corais).
Quando o sacerdote caminha, os diáconos levantam as pontas do pluvial.
Faixa • A faixa encontrada na batina representa muito mais do que uma forma de hierarquizar a Igreja. Simboliza a
prontidão para o serviço e a castidade. A faixa usa-se sempre do lado esquerdo. Usa-se somente por cima da batina.
Sobrepeliz • A sobrepeliz é usada por cima da batina por cerimoniário ou acólitos.
Dalmática - Veste própria do diácono. E colocada sobre a alva e a estola.
Solidéu • Peça de tela de forma arredondada e côncava que vai sobre a coroa da cabeça. E usado pelos sacerdotes,
bispos, cardeais e papa. A cor muda para cada grau da hierarquia.
Mitra - Fuma espécie de chapéu com duas pontas na parte superior e duas tiras do mesmo tecido que caem sobre os
ombros dos clérigos que podem usá-la: abades, bispos, cardeais e papa.
Báculo • E o objeto que simboliza que o bispo é o pastor, sendo uma espécie de cajado que ele utiliza nas celebrações.
Cruz Peitoral • A segunda insígnia episcopal é a cruz peitoral, uma cruz de metal, com a imagem do Crucificado ou
não, munida de cordão que o Bispo usa sempre ao pescoço.
Pálio - Vestimenta de lã branca que utilizam somente o Papa e os arcebispos metropolitanos (o do Papa é diferente
daquele dos arcebispos), com cerca de 5cm de largura e dois apêndices - um na frente e outro nas costas. Possui seis
cruzes bordadas em lã preta.
E confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma, utilizando a lã de dois cordeiros
que são oferecidos ao Papa no dia 21 de janeiro de cada ano na Solenidade de Santa Inês. Os novos pálios são
colocados em uma urna diante doTúmulo de São Pedro, e em 29 de junho o Papa os entrega somente aos novos
arcebispos nomeados durante o ano.
Anel • Simboliza a união do bispo com os fiéis e também com toda a Igreja.
Vimpa • A vimpa é o véu que os acólitos levam sobre os ombros para segurar a mitra e o báculo (no caso do Papa, a
férula), quando o bispo não está usando-os. Estes acólitos recebem o nome de mitrífero e baculífero, respectivamente.
A vimpa segue a cor do tempo litúrgico correspondente.
Barrete • Chapéu quadrangular geralmente de 3 palas e quase sempre ornado com uma borla (pompom). É utilizado
nas procissões de entrada e saída da missa. Sua cor varia, preto para sacerdotes, preto com tufo violáceo para
monsenhores, violáceo para bispos e vermelho para os cardeais
FUNÇÕES
Turiferário *Turiferário é o nome dado ao coroinha que é incumbido de manusear o turíbulo durante missas festivas
ou dominicais. O turíbu lo vai à direita da naveta, formando assim o cortejo de entrada.
Naveteiro • É aquele que conduz a naveta na procissão, usada para quardar o incenso que será colocado no turíbulo.
Ceroferário ou Ceriferário • Aquele que carreqa a vela durante as celebrações. Quando as velas vão na procissão de
entrada, os Ceriferários sâo os primeiros, vindo atrás apenas do turiferário e do naveteiro.
Cruciferári • É o coroinha ou acólito que carreqa a cruz processional durante a entrada e saída do presbitério.
Baculífero • É quem leva o báculo do bispo e fica também atrás do bispo nas procissões de entrada e saída. Mitrífero
• É aquele que leva a Mitra na celebração. Ele deve usar um paramento chamado Vimpa, que seque a cor litúrqica do
dia, para sequrar as insíqnias pontifícias.
Librífero • Coroinha ou acólito encarreqado de conduzir e apresentar os Livros Saqrados (Bíblia, Missal, Lecionário,
Evanqeliário) usados durante as cerimônias litúrqicas. Os libríferos apresentam os livros sequrando com as duas mãos.
Cerimoniário • É encarreqado da orqanizaçâo e direção dos ofícios litúrqicos; mestre de cerimônias.
Acólito e Coroinha • Jovem que auxilia nas funções litúrqicas no altar e nas paraliturqias.

LIVROS
LITURGIA DAS HORAS GRADUALE SIMPLEK OU
SACRAMENTÁRIO OU OFÍCIO DIVINO GRADUALE ROMANUM

mm
EVANGELIÁRIO LIVRO 00 A_TAR OU
ORAÇÕES EUCARÍSTICAS

Missal • Livro maior onde estão contidas as orações para as diferentes celebrações durante todo ano litúrqico. Se
necessário, o sacristão pode marcar com fitas as orações da missa, possivelmente os Ritos Ordinários, o Prefácio e,
sequndo a necessidade, uma Bênção Solene.
Lecionário • Livro maior onde estão contidas as orações para as diferentes celebrações durante todo ano litúrqico.
Se necessário, o sacristão pode marcar com fitas as orações da missa, possivelmente os Ritos Ordinários, o Prefácio
e, sequndo a necessidade, uma Bênção Solene.
Lecionário Semanal • Também chamado de feriai, contém as leituras para os dias da semana de todo o Ano
Litúrqico. A primeira leitura e o salmo responsorial de cada dia estão classificados por ano ímpar e ano par. O
Evanqelho é o mesmo para os dois anos.
Lecionário Santoral • Livro que contém as leituras para as solenidades e festas dos santos.
Sacramentário • Livro que contém as leituras para uso durante os sacramentos.
Evangeliário • Livro que contém os santos Evanqelhos, usado na missa para proclamação ou o canto do
Evanqelho. Pode ser levado na procissão de entrada por um diácono ou um sacerdote, e reverenciado com
incenso.
Cerimonial dos Bispos • Um livro usado especialmente pelos bispos, pois possui todas as celebrações referentes
ao ministério episcopal. Os diversos textos usados para sacramentos e celebrações litúrqicas presididas pelo bispo
estão contidas neste livro.
Liturgia das Horas ou Ofício Divino • Livros de oração em louvor à Iqreja, que tem por objetivo estender às
diversas horas do dia a glorificação de Deus, encontrando seu ponto mais elevado na Oração Eucarística.
MEMÓRIAS, FESTAS E
SOLENIDADES

EPIFANIA
Solenidade celebrada no dia 06 de janeiro. Com a festa de Epifania, a Igreja celebra a
manifestação do Deus Encarnado a todo o mundo. Epifania, palavra de origem grega,
significa "manifestação externa, aparição".
É o ensino bíblico sobre a divindade de Jesus Cristo manifestada aos magos em Belém,
representando todos os povos pagãos. Apenas São Mateus narra o episódio e o liga à
perseguição do rei Herodes ao Menino Jesus e à fuga da Sagrada Família para o Egito.

BATISMO
Festa celebrada no Domingo depois da Epifania. No Batismo de Jesus nas margens do
Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, gue veio ao mundo enviado pelo Pai, com a
missão de salvar e libertar os homens.
Com esta Festa do Batismo de Jesus, concluímos o Tempo do Natal. Ao celebrarmos o
Batismo, temos diante de nós uma ocasião propícia para renovar nossas promessas
batismais.

TRANSFIGURAÇÃO
Festa celebrada no dia 06 de agosto. Segundo os Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e
Lucas), Jesus convidou três de seus apóstolos, Pedro, Tiago e João, e com eles subiu ao
Monte Tabor. Enguanto rezava, Jesus se transfigurou, e se mostrou glorioso, tendo diante
dele Moisés e Elias (entendidos agui como a Lei e os Profetas).
O episódio da Transfiguração expressa, visto do ângulo humano, a imensa delicadeza com
os discípulos destinados a anunciar o seu mistério. Jesus leva à montanha os três,
chamados a participar mais de perto de alguns acontecimentos decisivos, para
revelar-lhes sua própria identidade. Começaram a entrar no mistério, para descer da
montanha com novas disposições.

DOMINGO DE RAMOS E PAIXÃO DO SENHOR


Solenidade sem data fixa. A procissão do Domingo de Ramos revive o momento da
entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Havia o costume na antiguidade de se estender as
vestes para gue uma pessoa importante passasse sobre elas, significando grande
veneração àguela autoridade. O povo estende os ramos a Jesus, e as suas vestes. A
importância de Jesus é reconhecida na atitude da multidão. Esses ramos significam a
vitória:"Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o gue vem em nome do Senhor, o Rei de
Israel; hosana nas alturas". Os ramos santos nos fazem lembrar gue somos batizados, filhos
de Deus, participantes da Igreja. Neste mesmo domingo, celebra-se a Missa da Paixão do
Senhor.
ASCENSÃO
Esta solenidade foi transferida para o 7o domingo após a Páscoa desde seu dia originário,
a guinta-feira da 6o semana de Páscoa, guando se cumprem os guarenta dias depois da
Ressurreição, conforme o relato de São Lucas em seu Evangelho e nos Atos dos
Apóstolos; mas continua conservando o simbolismo do guadragésimo dia: como o Povo
de Deus esteve guarenta dias em seu Êxodo do deserto até chegar à Terra Prometida,
assim Jesus cumpre seu Êxodo pascal em guarenta dias de aparições e ensinamentos até
ir ao Pai.
Dentro do sentido categuético do Novo Testamento, marca a entrada da condição
humana de Jesus no domínio de Deus.
Quarenta dias depois da Ressurreição - no Livro dos Atos dos Apóstolos - Jesus subiu ao
céu, isto é, voltou para o Pai, pelo gual foi enviado ao mundo. A Ascensão marca o
cumprimento da salvação iniciada com a Encarnação.

PENTECOSTES
Esta Solenidade é celebrada no último domingo do Tempo Pascal, sete semanas depois
da Páscoa. Para os judeus, Pentecostes era a festa da colheita. Eles levavam os primeiros
trigos no templo e agradeciam a Deus.
Hoje em dia para nós cristãos, Pentecostes lembra a promessa gue Jesus fez aos
apóstolos, dizendo gue, depois da sua morte, enviaria a eles o Espírito Santo. E como
Jesus prometeu, ele cumpriu. Em Pentecostes, soprou o Espírito Santo sobre todos gue
estavam lá. E assim recebemos os dons hoje.

SANTÍSSIMA TRINDADE
Solenidade celebrada no 1o Domingo depois de Pentecostes, ou seja, o 1o Domingo do
Tempo Comum. Celebrar a Santíssima Trindade é celebrar a Deus mesmo, o centro da
nossa fé. O Catecismo da Igreja Católica chama o mistério da Santíssima Trindade de "o
mistério central da nossa fé". Mas o gue é um mistério? E como podemos viver melhor
esse dia santo?
Nesta celebração do mistério da Santíssima Trindade somos convidados a contemplar
um pouco mais essa realidade, a penetrar um pouguinho mais nesse mistério e para
fazê-lo devemos "subir ao monte" como Moisés o fez guando recebeu os 10
mandamentos.

CRISTO REI DO UNIVERSO


A celebração da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, é celebrada
no último domingo do Tempo Comum e fecha o Ano Litúrgico. Neste período,
meditamos, sobretudo, o mistério de Sua vida, Sua pregação e o anúncio do Reino de
Deus. Esta festa celebra Cristo como o rei bondoso e singelo gue, como pastor, guia a Sua
Igreja peregrina para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino para
gue possa transformar o mundo no gual peregrina.

CORPUS CHRISTI
A Solenidade de Corpus Christi comemorada pela Igreja em todo o mundo ocorre
sempre na primeira guinta-feira depois da Solenidade da Santíssima Trindade, ou 60 dias
após a Páscoa. Quinta-feira exatamente para lembrar o dia em gue Jesus instituiu a
Eucaristia. Foi instituída pelo Papa Urbano IV, em 1264, para as pessoas vivenciarem e
celebrarem a presença de Cristo na Eucaristia.
Eucaristia é a entrega do próprio Cristo por nosso resgate e pela nossa salvação. Esse
amor gue nos salva não tem limites e nos acompanha em nossa caminhada e em nosso
coração. Na Festa de Corpus Christi, as paróguias e suas comunidades montam pelas
ruas das cidades os tradicionais tapetes confeccionados pelos fiéis.
NATAL
Solenidade do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, celebrada no dia 25 de
dezembro. Natal é um tempo especial; tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de
Deus feito Homem. É um tempo curtinho. Vai da véspera do Natal de Nosso Senhor, dia
24 de dezembro, até o primeiro domingo depois da Festa da Epifania, no começo de
janeiro, na Festa do Batismo do Senhor. Durante este período, são celebradas pela Igreja
as festas da Circuncisão do Senhor, da Sagrada Família, de Santa Maria Mãe de Deus, da
Epifania, dos Reis Magos e do Batismo de Jesus.

TODOS OS SANTOS
No dia 01 de Novembro, a Igreja Católica celebra a solenidade deTodos os Santos. É o dia
em gue fazemos memória de todos agueles gue morreram, em estado de graça, ou seja,
em profunda amizade com Cristo e, por isso, estão no céu, na morada eterna gue Deus
preparou para nós e são santos, mesmo sem a Igreja tê-los canonizados.
A solenidade de todos os Santos é, portanto, uma oportunidade gue temos de festejar a
memória das pessoas gue passaram por nossas vidas, e já se foram, assim como a
oportunidade gue temos de pedir a intercessão desses gue estiveram conosco agui na
terra e hoje se encontram na glória do céu.

SÃO PEDRO E SÃO PAULO


Na Solenidade dos apóstolos Pedro e Paulo, celebrada no dia 29 de junho, lembramos
gue esses dois santos são pilares da Igreja. O primeiro deles foi o primeiro Papa, a rocha
sobre a gual Cristo fundou a Igreja, e o outro ficou conhecido por seu ardor missionário,
por levar o anúncio da Boa Nova aos gentios.
A festa é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do
Natal. Depois da Virgem Santíssima e de São João Batista, Pedro e Paulo são os santos
gue têm mais datas comemorativas no ano litúrgico.
Além do tradicional 29 de junho, podemos citar também: 25 de janeiro, guando
celebramos a Conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, a festa da Cátedra de São Pedro e
18 de novembro, reservado à Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo.

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA


A Assunção de Maria é dogma católico solenemente definido através da Constituição
"Munificentissimus Deus"do 1o de novembro de 1950 pelo Papa Pio XII. Esta solenidade
é celebrada no dia 15 de agosto.
Este dogma proclama gue Maria, no fim de sua vida, foi acolhida por Deus no céu de
corpo e alma, ou seja, coroada plena e definitivamente na glória de Deus gue a preparou
para ser mãe da humanidade. Assim como foi a primeira a servir a Cristo na fé, é a
primeira a participar de sua glória. Maria é acolhida porgue um dia também acolheu o
Filho de Deus.

IMACULADA CONCEIÇÃO
A Solenidade da Imaculada Conceição é comemorada no dia 08 de dezembro. Celebrar
a Solenidade da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria significa
reconhecer gue ela foi "preservada imune de toda mancha da culpa original" e também
gue isso foi feito "em vista dos méritos de Jesus Cristo", ou seja, mesmo acontecendo
antes da Redenção, foi Jesus mesmo guem salvou a Sua mãe.
MÃE DE DEUS
Celebramos, no primeiro dia do ano, a Maternidade divina de Maria. Esta comemoração
ocorre dentro das festividades de Natal, na oitava de Natal (oito dias depois da
Natividade, primeiro dia do ano novo), para relembrarmos o nascimento de Jesus, o Filho
de Deus.
De acordo com a tradição católica, é a primeira Festa Mariana da Igreja Ocidental e
começou a ser celebrada em Roma no século VI, possivelmente junto com a dedicação
do templo, no dia 1o de janeiro, a "Santa Maria Antiga" no Foro Romano, uma das
primeiras igrejas marianas de Roma. Desta forma, esta Festa Mariana encontra seu marco
litúrgico no Natal e ao mesmo tempo em gue todos os católicos começam o ano novo
pedindo a proteção da Santíssima Virgem Maria.

SÃO JOSÉ
O calendário cristão celebra São José no dia 19 de março. Esposo de Maria, ele foi o pai
adotivo de Jesus. O evangelho de Mateus deixa claro gue a gravidez de Maria na geração
de Jesus não veio do marido, mas diretamente do Espírito Santo. Geralmente, essa
Solenidade cai no Tempo da Quaresma, podendo ser a única exceção para se cantar o
Glória e se usar a veste branca. No trabalho de carpinteiro, José sustentou a Sagrada
Família e por isso é chamado de'Pai Nutrício'de Jesus. Em 1870 foi declarado o patrono
da Igreja católica em todos os povos. E em 1955 o Papa Pio XII honrou o Dia do Trabalho
(10 de maio), anexando-lhe a invocação: São José, operário.

FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR


Quarenta dias depois de ter celebrado o Natal, a Igreja celebra no dia 2 de fevereiro a
Festa da Apresentação do Senhor no Templo. Nesta festa, todos os cristãos são
chamados a contemplar o mistério gue recorda os guarenta dias depois do nascimento
de Jesus na gruta de Belém. Jesus e Maria apresentaram o primogênito seguindo a
tradição judaica.

FESTA DA QUARTA-FEIRA DE CINZAS


A Quarta-Feira de Cinzas é uma data muito importante para nós cristãos. É um dia de
reflexão, de penitência e de início do Tempo da Quaresma. Ao recebermos as cinzas
sobre nossas cabeças, nós no lembramos de nossa condição humana, frágil, transitória e
exposta a falhas e retrocessos.

SOLENIDADE DA QUINTA-FEIRA SANTA


Na guinta-feira Santa, inicia-se oTríduo Pascal. Celebramos a Eucaristia e relembramos a
última ceia de Jesus Cristo com os doze apóstolos. Na parte da manhã, celebramos a
Missa do Crisma, presidida pelo bispo, com a participação dos padres da diocese. Nessa
missa, temos a bênção dos Santos Óleos, gue serão usados para o batismo das crianças,
a unção dos doentes, no Sacramento da Crisma e na ordenação dos Sacerdotes.
E, com um tom de alegria, ao cair da tarde, celebramos a Ceia do Senhor - o Amor maior
(Mandamento Novo e Paixão de Jesus), o Fava-Pés (Serviço) e a Eucaristia, gue sempre
nos dá lições de partilha, pois nela o Cristo se dá a nós como alimento. Fembramos ainda,
o desnudamento do altar e a saída do povo em silêncio.
SOLENIDADE DA SEXTA-FEIRA SANTA
A Sexta-feira Santa, ou 'Sexta-feira da Paixão1, é a Sexta-feira antes do Domingo de
Páscoa.
Esta celebração é centralizada na Cruz. É a data em que os cristãos lembram o
julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos
ritos religiosos. Este é um dia em que a Igreja não celebra a Santa Missa. É dia de
proclamarmos a Paixão do Senhor, que ouvimos na Liturgia da Palavra e fazemos preces
por toda a humanidade. É dia de silêncio, do pesar, de jejum, da sobriedade que se
manifesta na celebração, iniciada sem o canto.

SOLENIDADE DO SÁBADO SANTO


Na noite do Sábado Santo, celebramos a Vigília Pascal, na qual nos é anunciada a
Ressurreição de Cristo, a sua vitória definitiva sobre a morte que nos interpela a ser n'Ele
homens novos. Nesta celebração, fazemos memória do nosso Batismo, no qual também
nós fomos sepultados com Cristo, para poder com Ele ressurgir e participar do banquete
do céu (cf. Ap 19,7-9).

SOLENIDADE DA PÁSCOA (DOMINGO SEM DATA FIXA)


Solenidade litúrgica por excelência, a Páscoa é a fonte e o cume de todo e qualquer culto
cristão. A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em
plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A
ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto. Jesus Cristo, pela sua
Paixão, Morte e Ressurreição, inaugura novo tempo para toda a humanidade e se torna
o sinal de libertação e redenção da humanidade. A Páscoa é celebrada dentro da
Semana Santa, que tem seu cume no Tríduo Pascal, dias que simbolizam os últimos
gestos de Jesus entre nós: a Instituição da Eucaristia e do sacerdócio, sua Paixão e Morte
de Cruz e sua Ressurreição. Estes três dias formam uma só celebração e expressam o
centro da vida cristã: o Mistério Pascal de Cristo.

SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


A Igreja celebra a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus na sexta feira da semana
seguinte à Festa de Corpus Christi. O coração é mostrado na Escritura como símbolo do
amor de Deus. O Papa Clemente XIII aprovou a Missa em honra do Coração de Jesus e Pio
IX, dia 23 de agosto de 1856, estendeu a Festa para toda a Igreja a ser celebrada na
sexta-feira da semana subsequente à festa de Corpus Christi. O papa Leão XIII consagrou
o mundo ao Sagrado Coração de Jesus.

FESTA DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA


Festa celebrada no sábado após a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Essa
devoção ganhou expressões mundiais depois das aparições de Fátima em 1917. Aos
vinte e cinco anos dessas aparições, em 1942, o Papa Pio XII consagrou a Igreja e o
gênero humano inteiro ao Imaculado Coração de Maria. Vemos que o Coração de Maria
nos leva ao Coração Sagrado de Jesus. É isso que ela quer sempre: Levar-nos a um
encontro mais profundo com Cristo. A Festa sugere o louvor e a ação de graças ao
Senhor por nos haver dado uma Mãe tão poderosa e misericordiosa, à qual podemos
nos dirigir confiantemente em qualquer necessidade.
FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA (SEGUNDO DOMINGO DA PÁSCOA)
São João Paulo II beatificou e canonizou, no ano 2000, Santa Faustina Kowalska, uma
santa religiosa que recebeu visões e revelações de Nosso Senhor a respeito da Divina
Misericórdia. Em seu famoso diário, Santa Faustina relata o momento em que Jesus lhe
pediu a instituição da festa da Sua Misericórdia. Atendendo ao apelo do próprio Jesus
pelas palavras de Santa Faustina, João Paulo II estabeleceu o segundo domingo da
Páscoa - tradicionalmente conhecido como Dominica in Albis - como a festa da Divina
Misericórdia.

SOLENIDADE DO NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BATISTA (24 DE JUNHO)


Na Solenidade da Natividade de São João Batista, celebramos aquele que anunciou o
Batismo com água, antevendo que alguém - Jesus - batizaria com o Espírito Santo.
Assim a temática fundamental desta solenidade é a Vocação. Todos nós somos
chamados a sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo, anunciando-0 a todos os
recantos e dando testemunho de nossa fé batismal. A Solenidade de São João Batista
sempre foi celebrada na Igreja levando em conta o Natal de Jesus: exatamente seis
meses antes. A vida e a missão de São João Batista estão intimamente unidas à vida e à
missão de Jesus.

FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ (14 DE SETEMBRO)


A Festa da Exaltação da Santa Cruz, comemorada no dia 14 de setembro, é a Festa da
Exaltação do Cristo vencedor. Para nós cristãos, a cruz é o maior símbolo de nossa fé,
cujos traços nós nos persignamos desde o início do dia, quando levantamos, até o fim da
noite ao deitarmos. Quando somos apresentados à comunidade cristã, na cerimônia
batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado em nossa fronte pelo
padre, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.

SOLENIDADE DE DIA DOS FINADOS (02 DE NOVEMBRO)


Ao lado da celebração de Todos os Santos, comemoramos a memória de todos os
mortos. É momento de uma tristeza serena e de refletir sobre a verdade da vida. Rezar
pelos mortos já é uma tradição do Antigo Testamento como lemos no Segundo Livro
dos Macabeus (2Mc 12,38-45).
Na piedade popular inspirada em nossa fé católica, o Dia de Finados é marcado por três
características: é o dia da saudade, o dia de fazer memória e o dia de professar a fé na
Ressurreição. Para o cristão, a morte é o início de uma nova etapa.

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA (30 DE DEZEMBRO)


A celebração da Sagrada Família é descrita não pelos fatos e situações, mas por suas
virtudes. A passagem evangélica para esta festa era a mesma da data escolhida para a
sua celebração (Domingo antes da Epifania): Lucas 2,41-52. O trecho bíblico situava-se
na continuidade das leituras do ciclo do Natal: depois da manifestação aos pastores e aos
magos, o Menino expressava-se aos sábios, em Jerusalém. Esta festa é celebrada no
domingo que cai entre os dias 26 e 31 de dezembro. Se não houver domingo neste
período, então a Festa da Sagrada família é celebrada no dia 30 de dezembro.
RESPONSABILIDADES
DOS COROINHAS

Ser organizado. Estar sempre limpo,


Participar das reuniões, missas e Ser pontual. Chegar a tempo para as
cabelo penteado e preso, calçado e
demais compromissos reuniões e celebrações.
com roupas bem arrumadas.
assumidos.

Ser cuidadoso com as Tratar os paramentos e objetos jm. Ser humilde e prestar atenção ao gue

w coisas da igreja e do altar. ■y|0r litúrgicos com respeito como objetos destinados
ao culto divino.
lhe for ensinado.

Durante os atos litúrgicos, evitar


Cultivar o gosto pela oração e ler um Dedicar-se ao estudo da liturgia, a fim
conversas, risos ou brincadeiras
trecho da Bíblia cada dia. de celebrar cada vez melhor.
(durante as celebrações, evitar
circulações no presbitério).

Observar o silêncio na igreja e na


sacristia. E mantenha a concentração,
principalmente antes de começar o ato
litúrgico.

Estar sentado • Posição de escuta, reflexão e de


Estar em pé • É a posição do Cristo Estar ajoelhado • Esta é a posição de
demonstrar atenção. Na liturgia da missa é o
Ressuscitado, de guem está pronto guem se encontra em profunda oração.
momento em gue ouvimos as leituras - com
para obedecer, servir e colocar em Muitas pessoas ajoelham-se depois de
exceção da leitura do Evangelho - e também a
prática os ensinamentos de Jesus. receber a comunhão.
homilia.

Mãos postas ou juntas • Ter as mâos postas é o Genuflexão • A genuflexão é o ato de tocar o solo
Prostrar-se • Estender-se ao chão
gue se pode chamar de postura padrão no com o joelho direito, mantendo o esguerdo
demonstrando súplica. Esta posição
Presbitério. Faz parte tradicional do Rito Romano dobrado e significa adoração, pelo gue é reservada
POSTURAS está prevista na Sexta-feira Santa, no
início da celebração da Paixão. Os gue
há muitos séculos.
As mãos ficam juntas, palma com palma, os dedos
ao Santíssimo Sacramento. Nâo fazem este gesto
nem inclinação profunda agueles gue transportam
vâo ser ordenados diáconos e
unidos, com o polegar direito acima do polegar objetos gue se usam nas celebrações.
presbíteros se prostram.
esguerdo em forma de cruz.
O Silêncio • Indica respeito, atenção,
Braços abertos • Posição de oração meditação, desejo de ouvir e
Bater no peito • É expressão de dor e do sacerdote celebrante. Abre-se os aprofundar a Palavra de Deus. É uma
arrependimento dos pecados. Este braços, normalmente com as palmas forma de encontro pessoal e íntimo
gesto ocorre na oração "Confesso a das mâos voltadas uma em direção a com o Senhor é o silêncio.
Deus todo-poderoso...". outra, de forma natural e singela.

A12cSm /coroinhas14
ORAÇOES

Oração do Coroinha São Tarcísio Patrono dos acólitos, coroinhas e servidores do Altar
r
Ó Jesus Adolescente, que vivias com o
Pai celeste em profunda e filial sintonia, Senhor Deus de bondade, olhai pelos nossos jovens e abençoai-os com a luz do
aceita nossa dedicação a serviço da vosso amor. Que pela intercessão de São Tarcísio sejam os jovens conduzidos
liturgia. pelos caminhos da bondade e da justiça e se esforcem em realizar a vossa
vontade. Isso vos pedimos, por Cristo nosso Senhor. Amém.
Nosso desejo é tratar com respeito,
sem preconceito, as pessoas da
comunidade, que contam com teu
auxílio na difícil caminhada; dá-nos um
coração repleto de amor aos pobres e
simples deste mundo. Alimenta-nos
com a tua palavra e com os teus São Domingo Sávio Protetor dos Cerimoniários
ensinamentos, pois queremos te
f
ajudar, ó Jesus, a transformar a
sociedade, e assim celebramos
lu Ó amável São Domingos Sávio, que em vossa breve vida de adolescente fostes admirável
exemplo de virtudes cristãs, ensinai-nos a amar a Jesus com vosso fervor, à Virgem Santa
dignamente, com sinais, ritos e com vossa pureza, às almas com vosso zelo; fazei ainda que, imitando-Vos no propósito de
tornarmo-nos santos, saibamos, como Vós, preferir a morte ao pecado, para poder-Vos
movimentos, a Salvação que ofereces
encontrar na eterna felicidade do Céu.
hoje e sempre em favor da V

Assim seja. Amém.


humanidade. Amém! Amém! São Domingos Sávio, rogai por nós.

Santa Maria Goretti Protetora das Meninas Coroinhas


r

v_
Jü Deus nosso Pai, Santa Maria Goretti foi capaz de perdoar àquele que lhe fez mal e que lhe tirou a vida. Dai-me a graça de saber perdoar, dai-me
perdoar mais do que ser perdoado. Dai-me, também, pela intercessão de Santa Maria Goretti, pureza de coração e retidão de intenções. Perdoai,
Senhor, meus pecados e recriai em mim um espírito novo. Amém.
Santa Maria Goretti, rogai por nós.

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