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RTI – Relatório Técnico das instalações

elétricas
A Nr10 define, no item Medidas de Prontuário das Instalações Elétricas. Dentre os processos obrigatórios, na alínea ”g” do item 10.2.4,
está a elaboração do RTI – Relatório Técnico das Instalações Elétricas, contemplando a análise do processo de gestão existente nas
empresa para atendimento à NR10.

Ocorre que esse RTI, na maioria das empresas, é elaborado de forma parcial, devido ao desconhecimento ou interpretação errônea da
NR10 por parte dos profissionais que o elaboram ( normalmente, engenheiros eletricistas), considerando somente os aspectos
relacionados às instalações elétricas, sendo que, posteriormente, esse tema será abordado com mais detalhes.

A avaliação das instalações elétricas deve, além de sua característica física construtiva, considerar também a documentação técnica
obrigatória. Assim, nesse artigo abordaremos a estrutura necessária para elaboração do RTI, considerando-se as premissas
estabelecidas pela NR10 e normas técnicas complementares, considerando-se somente as instalações elétricas.

OBJETIVO

Avaliar a conformidade do atendimento aos requisitos da Portaria nº 598, de 7 de dezembro de 2004, que alterou a NR10: Segurança
em Instalações e Serviços em Eletricidade.

TIPO DE AVALIAÇÃO

Auditoria de conformidade com os requisitos da NR10: Segurança em instalações e Serviços em Eletricidade referente à documentação
da instalação elétrica. A documentação das instalações elétricas para atendimento aos itens da NR10 é exigida nos seguintes tópicos
da norma:

10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas de seus estabelecimentos com
as especificações do sistema do aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.

10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75kw devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas,
contendo, além do disposto no subitem 10.2.3 , no minimo:

a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a essa NR e
descrição das medidas de controle existentes;

b)documentação das inspeções e medições do sistema proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;

c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina essa NR;

d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;

e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;

f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;

g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de ”a” a ”f”;

10.3.8 O projeto elétrico deve atender o que dispõe as normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, as
regulamentações técnicas oficiais estabelecidas, e ser assinado por profissional legalmente habilitado.

DOCUMENTOS EXIGIDOS CONFORME NORMAS TÉCNICAS

Para facilitar a avaliação, será construída uma matriz da documentação técnica necessária conforme normas oficiais vigentes e demais
cabíveis em função do nível de tensão e da legislação do Setor Elétrico Brasileiro. Toda a documentação que foi disponibilizada deverá
conter informações abaixo conforme os níveis de tensão:

ALTA TENSÃO ( PROCEDIMENTOS DE REDE, ONS ANEEL)


 Planta de situação do terreno;
 Diagrama unifilar detalhado, incluindo esquema de proteção;
 Diagrama unifilar detalhado dos serviços auxiliares em corrente alternada ( CA) e em corrente contínua ( CC);
 Diagrama trifilar completo;
 Planta de localização de TC´S e TP´S de medição;
 Planta de localização da cabine ou painel de medição;
 Planta e cortes;
 Projeto de aterramento, inclusive memória de cálculo e desenho do sistema de aterramento;
 Memorial de cálculo dos ajustes dos relés;
 Diagrama funcional completo contendo comando, controle, proteção dos equipamentos e painéis, bem como catálogos,
instruções de instalação e manutenção dos relés;
 Diagramas de interligação, planta e lista dos cabos de controle;
 Memorial descritivo e especificação dos equipamentos, inclusive do sistema de corrente contínua e do sistema de aterramento.
MÉDIA TENSÃO ( NBR 14039)
 Planta de localização, cortes e disposição dos equipamentos;
 Esquemas unifilares;
 Esquemas trifilares
 Esquemas funcionais e de proteção;
 Memorial de cálculo dos ajustes dos relés,
 Detalhes de montagem, manuais do equipamentos e demais características elétricas;
 Memorial descritivo de projeto contendo as características técnicas técnicas, critério de dimensionamento, sistema de
aterramento e filosofia de proteção;
 Especificação técnica dos diversos equipamentos que compõe o sistema elétrico.
BAIXA TENSÃO( NBR 5410)
 Plantas de localização, cortes e disposição dos equipamntos;
 Esquemas unifilares;
 Esquemas trifilares;
 Esquemas funcionais e de proteção;
 Mmeorial de cálculo dos ajustes dos disjuntores ( dispositivos de proteção);
 Detalhes de montagem, manuais dos equipamentos e demais características técnicas, critério de dimensionamento, sistema de
aterramento e filosofia de proteção ( correntes de curto-circuito, queda de tensão, fatores de demanda considerados e
influência externa);
 Especificação dos componentes ( descrição, características nominais e nromas que devem atender).
MEDIDAS PARA PROTEÇÃO CONTRA RISCO ELÉTRICO

Para proteção das pessoas em instalações elétricas, os seguintes riscos elétricos devem ser levados e conta para avaliação:

 Choque elétrico;
 Arco elétrico;
 Fogo de Origem Elétrica ( Classe ”C” ).

Conforme a norma, o princípio fundamental para proteção contra choque elétrico deverá ser respeitado, sendo ele:

 Todas as partes vivas condutivas não devem ser acessíves;


 Massas ou partes condutivas não devem oferecer perigo sejam em condições normais ou em defeito. Mesmo sendo uma
diretriz única, as metodologias para implantação na baixae média tensão são diferenciadas.
MEDIDAS PARA PROTEÇÃO ADOTADAS CONTRA CHOQUE ELÉTRICO AT/MT

Para garantir a proteção contra choque elétrico por contato direto e indireto, as seguintes medidas de controle estão implementadas:

 Isolação das partes vivas;


 Colocação fora do alcance;
 Aterramento e ligações euipotenciais;
 Seccionamento automático da alimentação;
 Limitar tensão de passo e de toque.
MEDIDAS PARA PROTEÇÃO CONTRA CHOQUE ELÉTRICO BT
Para garantir a proteção contra choque elétrico por contato direto e indireto, as seguintes medidas de controle estão implementadas:

 Isolação das partes vivas;


 Barreiras;
 Obstaculos;
 Invólucros;
 Aterramento e ligações equipotenciais;
 Seccionamento automático da alimentação ( dependendo do sistema de aterramento).
MEDIDAS PARA PROTEÇÃO CONTRA FALHAS A ARCO INTERNO

A ocorrência de arco elétrico constitui um dos fenômenos com maior energia possível para causar danos. Deverá haver uma avaliação
quanto a ”Arc Flash Analysys” para definir as medidas de controle a serem tomadas ( NR10-10.2.9).

Um estudo arco elétrico no site e um programa de gerenciamento de risco conforme a arco norma NFPA 70E são necessários.

Nesse programa, deverão constar:

 Sinalizaão;
 Limites de aproximação seguro;
 Etiquetas com nível de energia incidente;
 Identificação dos EPI´S necessários.
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

O SPDA deverá ter seu projeto em versão ” as built” além das recomendações de verificação conforme características da instalação.

 Documentos exigidos conforme NBR 5149-2005:

a) relatório de verificação de necessidade so SPDA e de seleção do respectivo nível de proteção. A necessidade de instalação do
SPDA deverá ser documentada através dos cálculos constantes na respectivas norma;

b) desenhos em escala mostrando as dimensões, os materiais e as posições de todos os componetes SPDA, inlusive eletrodos de
aterramento;

c) os dados sobre a natureza e a resistividade do solo,, constando obrigatoriamente detalhes relativos às estratificações do solo, ou
seja,o número de camadas, a espessura e o valor da resistividade de cada uma, se for aplicado;

d)um registro de valores medidos da resistência de aterramento a ser atualizado nas inspeções periódicas ou quaisquer modificações
ou reparos SPDA. A medição de resitência de aterramento.

PERIODICIDADE DAS INSPEÇÕES CONFORME 5419-2055

a) cinco anos, para estruturas destinadas a fins residenciais, comerciai, administrativos , agrícolas ou industriais, executando-se áreas
claasificadas com risco de incêndio ou explosão;

b) três anos, para estruturas destinadas a grandes concetrações públicas ( por exemplo: hospitais, escolas, teatros, cinemas, estádios
de esporte, centros comerciais e pavilhões), industrias contendo áreas com risco de explosão, conforme a NBR 9518, e depósitos de
material inflamável;

c) um ano, para estruturas contendo munição ou explosivos, ou em locais expostos à corrosão atmosférica severa ( regiões litorâneas,
ambientes industriais com atmosfras agressiva etc).

CONTINUA NO PRÓXIMO POST.

REVISTA LUMIERE, NOVEMBRO 2012.


RTI- Relatório Técnico das Instalações
Elétricas – Avaliação Física das
Instalações Eletricas
Por maex • mar 28th, 2013 • Categoria: NR10
Lumière Electric

Por Aguinaldo Bizzo de Almeida

Publicado em Fevereiro de 2013

Nos artigos anteriores sobre o tema em epígrafe, tratamos da estrutura do RTI quando á descrição das instalações elétrica e à
documentação técnicas a ser avaliada, evidenciando a importância da descrição do sistema de aterramento existente, demonstrando as
medias de controle intrínsecas à proteção ao risco de choque elétrico.

Dessa forma, a análise das características construtivas das instalações elétricas deve considerar os itens anteriores, para que seja
possível mensurar o nível de criticidade de possíveis não conformidades, ou seja, a situação deve ser contextualizada quanto às
medidas de controle existentes, e não simplesmente ser mensurada quanto ao não atendimento de um item normativo construtivo, o que
infelizmente ocorre na grande maioria dos RTI atualmente elaborados.

A seguir, mostraremos algumas situações construtivas predominante nas instalações elétricas, caracterizadas como não conformidade,
considerando-se principalmente o aspecto construtivo face às prescrições legais da NR-10 e/ou normas técnicas da ABNT.

1) Transformador instalado no interior da casa de força não possui barreiras de proteção. A proteção (barreira) para impedimento de
acesso deve fornecer proteção adequada com abertura máxima da malha de 20mm. As partes vivas devem ser protegidas por
invólucros ou barreiras que propiciem Grau de proteção (IP) no mínimo IP3X.

Referêcia normativa:NR-10 – item 10.4.1 e NBR14039 – item 5.1.1.2.2

Caso seja necessário o acesso ao interior do local com os circuitos energizados em média tensão, 13,8kv, para atividades de
manutenção preditiva, como de óleo (Figura 1), coleta de sílica gel (Figura2), termografia (Figura 3) etc., o profissional tem que realizar o
trabalho dentro da zona controlada (1,38m) com risco de acesso acidental à zona de risco (38m), sendo essa situação caracterizada
como risco grave e iminente.

Normalmente, essa atividade é realizada nas indústrias com emissão de PT – Permissão de Trabalho, onde é realizada uma análise de
risco, cuja principal medida de segurança consiste em manter distância segura da parte viva; entre tanto é preciso ressaltar quem em
determinadas situações isso é possível, desde que a característica construtiva do local permita que o profissional (Figura 4) posicione-se
em zona livre (acima da 1,38m); mas, em algumas situações, como nas figuras 1,2 e 3, essa condição não pode ser atendida; assim, o
risco intrínseco de acesso acidental à zona de risco, e, dessa forma, independentemente de PT (ou decumento de liberação similares),
fica caracterizada a condição de risco grave e iminente, pelo risco de choque e arco elétrico, uma vez que a atividade também será
realizada dentro do limite do LAS – Limite de Aproximação Segura para a exposição ao arco elétrico. Essa situação expõe o profissional
habilitado responsável pela liberação, em caso de acidente.

Nota: Em hipótese alguma deve ser permitida a entrada de pessoas BA1 – Comum em locais como esse, mesmo com utilização do PT
ou documento similar de autorização , pois para pessoas BA, somente é admitida proteção total. Para pessoas BA5 – Qualificadas, é
admitida proteção parcial, e dessa forma, admite-se o acesso a esses locais, desde que o profissional execute atividades com
possibilidade de acesso acidental à ZR – Zona de Risco.

Outra situação comum refere-se à presença de pessoas BA1 – Comum em SE, para realização de atividades não relacionadas às
intalaçôes elétrica (ex: limpeza, manutenção civil etc.) , onde deve-se observar a condição impeditiva para possível (a NBR14039 proíbe
o acesso de pessoas BA1 a SE de MT) autorização de acesso, ou seja, não deve ser possível acesso acidental de pessoas BA1 à ZC –
Zona Controlada da parte viva exposta, sendo que normalmente, observa-se pessoas BA1 trabalhando nesses locais (FIgura 5),
liberados através de PT, e outros documentos similares, sem o atendimento dessa condição impeditiva citada.
Nota: em SE desabrigadas, independentemente do tipo de pessoa a ser liberada para acessá-la, deve-se obrigatoriamente avaliar a
característica construtiva quando à “altura dos condutores elétricos energizados”, quando à possibilidade de acesso acidental à ZC –
Zona Controlada e ZR – Zona de Risco, sendo que para pessoas BA5 (Figura 6), é permitido o acesso à zona controlada da MT, desde
que sejam adotadas medidas de controle para exposição ao risco de choque elétrico e arco elétrico.

2-Partes energizadas expostas em BT sem segregação ou atrás de barreiras ou invólucros que confiram no minimo grau IPXXB ou
IP2X.

Referência normativa: NR-10 item 10.4.1 e NBR5410 – item B.2.2 – Anexo B

Situação como nas indústrias, principalmente em instalações elétricas antigas, sendo que a análise dessa condição para caracterização
da gravidade de não conformidade depende de alguns fatores, onde destacam-se a competência (código BA-NBR5410) das pessoas
que têm acesso às partes vivas, e as medidas de controle existente para proteção ao risco de choque elétrico e arco elétrico.

Em locais de acesso de pessoas BA1, a existência de painéis elétricos “com portas”, caracterizadas como não conformidade potencial,
visto que para pessoas BA1, somente é admitida proteção total, através de “tampas e/ou portas” caracterizadas como barreiras,onde
não seja possível o acesso acidetal

Em locais de acesso de pessoas BA4- Advertidas (desde que atendidas as prescrições de NR10 para pessoas capacitadas) e pessoas
BA5- Qualificadas, é admitida a proteção parcial, desde que seja adotadas medidas de controle para exposição ao risco de choque e
arco elétrico. Dessa forma, uma mesma condição de não conformidade construtiva (considerando-se as normas técnicas atuais) poderá
ser caracterizada como potencial (grave) ou não, dependendo da realidade laboral existente, ou seja, em situações com risco de acesso
à ZR (20cm) sem a adoção de EPI básicos (luvas isolantes de borracha classe 00 ou 0, e vestimentas FR adequadas), essa situação
deve ser tratada como grave e minente (figura 8). Já para situações onde o profissional BA5 ulitiza EPI básicos adequados (figura 9),
além de procedimentos de trabalho especificos contemplando as premissas estabelecidas pela NR10, essa situação poderá ser
caracterizada como aceitável.

Dessa forma, é fundamental que a caracterização de um não conformidade física da instalação elétrica não considere somente o
aspecto construtivo, uma vez que as normas técnicas periodicamente sofrem revisões, sendo que as instalações elétricas são
construidas observando as normas vigentes. Assim, é fundamental que seja contextualizada a não conformidade construtiva existentes,
de forma que seja elaborado um plano de ação exequível.

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