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Grupo: Jessé Roberto e Rúbia Ramos

Introdução
No regime jurídico administrativo a que submete a
Adm. pública, existem dois aspectos
fundamentais:
Prerrogativas do interesse público sobre o
privado, assegurando meios para exercicio de
suas atividades
Sujeições como limites opostos a atuação
administrativa em beneficio dos direitos dos
cidadãos.
Introdução
O poder de polícia põem em confronto esses dois
aspectos: de uma lado o cidadão querendo
exercer a plenitude de seus direitos de outro a
Administração incumbida de condicionar o
exercicio dos direitos ao bem estar coletivo.
Introdução
‘O poder de policia constitui um meio de
assegurar os direitos individuais porventura
ameaçados pelos exercicio ilimitado, sem
disciplina normativa dos direitos individuais
por parte de todos.” Themístocles Brandão
Cavalcanti 91956. v. 3:6-7).
Conceito
Clássico – relacionado a concepção liberal do século
XVIII, era compreendido como, a atividade estatal que
limitava execicio dos direitos individuais em beneficio da
segurança.

Moderno – visto como a atividade do Estado consistente


em limitar o exercicio dos direitos individuais em beneficio
do interesse público.
Conceito Legal
Encontrado no direito brasileiro está inserido no Art. 78. do Código
Tributário Nacional (...) atividade da administração pública que, limitando
ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e
do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de
concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou
ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Conceito
O poder de policia toma como pressuposto o
principio da legalidade, o qual impede a Adm.
impor obrigações ou proibições senão em virtude de
lei.

O poder legislativo no exercicio do poder de policia


incumbe ao Estado criar, por lei, as limitações
administrativas ao exercicio das liberdades publicas.
Conceito
Já a Adm. Pública com mesma parcela de poder
outorgada, regulamenta as leis e controla sua
aplicação, preventivamente (ordens,
notificações, licenças) ou repressivamente
(medidas coercitivas).
Sentido Amplo x Estrito
Sentido amplo Sentido Estrito
Todo e qualquer ação Atividade

restritiva do Estado administrativa


consistente no poder
em relação aos
de restringir e
direitos individuais.
condicionar a
(Abrange atos do liberdade e a
legislativo e propriedade. É a
Executivo) prerrogativa.
Administrativa X Judiciária
Exaure-se em Auxilia o
si mesma, Judiciário na
completando-s aplicação da
e dentro dos lei no caso
concreto.
limites da
função
administrativa,
manifestando-
se atraves de
Administrativa X Judiciária
A administrativa A judiciaria possui
exaure-se em si seu caráter
mesma, exercendo repressivo, também
seu caráter em casos que sua
preventivo ação repressiva é
impedindo ações também preventiva
antissociais, também em relação aos
ela pode
Direito agir de
Administrativo Direito Penal geral,
interesse
modo repressivo em auxiliando
Indivíduos o
Coletividade
alguns casos a ex: Judiciário na
quando ocorre aplicação da lei no
Competência
Caso não haja expressamente, utiliza-se o Critério da Predominância
do Interesse.
Meios de atuação, Fundamentos,
Finalidades e Características

● Atos normativos – pela lei, estabelendo


normas gerais e abstratas.

● Criar atos concretos – aplicação da lei no


caso concreto, compreendendo medidas
preventivas e repressivas
Meios de atuação, Fundamentos,
Finalidades e Características

A razão do poder de polícia encontra-se no


interesse social, no fundamento da
predominância do interesse público sobre o
particular, sendo essa a única justificativa da
intervenção Estatal sobre as liberdades
individuais.
Meios de atuação, Fundamentos,
Finalidades e Características
Assemelhando-se ao fundamento do poder, a
finalidade é o interesse coletivo, tendo por objeto
todo bem, direito ou atividade individual que
possa afetá-la ou pôr em risco a segurança
nacional.
Meios de atuação, Fundamentos,
Finalidades e Características

●DISCRICIONARIDADE: dispensa prévia autorização


judicial

●COERCIBILIDADE: faculdade de uso da força

●AUTO-EXECUTORIEDADE:
1) Quando a lei autoriza
2) Quando houver urgência
3) Quando não houver outra via idônea de ação
Limites

● Quanto a competência – o procedimento deve observar as


normas legais pertinentes.

● Quanto a finalidade – poder de policia so pode ser exercido


para atender ao interesse publico. A autoridade que se afastar
da finalidade publica incidira em desvio de poder com nulidade
do ato e consequências nas esferas civil, penal e administrativa.
Limites
● Quanto ao objetivo - mesmo com varias opções
(discricionariedade) a aplicação de um principio de direito
administrativo, o da proporcionalidade dos meios aos fins,
equivale que o poder de policia não deve ir além do
necessário para satisfação do interesse publico que visa
proteger. Sua finalidade não e destruir direitos individuais,
mas, ao contrário, assegurar seu exercicio.
Limites
● Necessidade de ação apenas para evitar danos
ao interesse público

Proporcionalidade entre a limitação do direito


individual e o prejuízo a ser evitado

Eficácia da medida implementada



‘Os meios diretos de coação só devem ser
utilizados quando não haja outro meio eficaz para
alcançar-se o mesmo objetivo, não sendo válidos
quando desproporcionais ou excessivos em
relação ao interesse tutelado pela lei.” (Di Pietro).
Instrumentos de intervenção na
propriedade privada
No dizer de José Cretella Júnior:

“ao passo que o direito civil de propriedade


confere ao titular cem por cento, vamos dizer,
do jus utendi, fruendi et abutendi¹, o direito
público da propriedade, que considera o bem
dentro de um conjunto maior, vai reduzindo o
quantum daquela fruição, porque observa a
totalidade dos direitos de propriedade bem
Instrumentos de intervenção na
propriedade privada
● Servidão administrativa
− Restringe o uso do bem pelo proprietário em favor
do interresse público
− Não altera a propriedade
− Não se restringe apenas a bens imoveis, mas este
é o caso mais clássico
− Perpetuidade

− Ex: placas de rua, passagem de fios, torres de


transmissão.
Instrumentos de intervenção na
propriedade privada
● Tombamento (tipo específico de servidão)
− Finalidade de presevação histórica, turística ou
paisagística.
− Não altera a propriedade, mas sujeita o dono a
restrições, podendo recair também a terceiros
− Voluntário ou compulsório
Instrumentos de intervenção na
propriedade privada
● Requisição
− Utilização da propriedade particular em situações
de iminente perigo público, mediante indenização
em casao de dano
− Transitória, onerosa, compulsória, discricionária e
autoexecutável
− Pode ocorrer tambem entre entes federativos

− Ex: escadas para combater incêncios, veículos


para perseguição, barcos para salvamento,
terrenos para operações de resgate
Instrumentos de intervenção na
propriedade privada
● Ocupação Temporária
− Apoio a realização de obras públicas ou prestação
de serviços públicos
− Não admite alterações prejudiciais ou demolições
− Difere da requisição pois dispensa a característica
do iminente perigo
− Ocupação temporária para obras públicas
vinculadas ao processo de desapropriação e a
ocupação temporária para as demais obras e para
os serviços públicos em geral.
Instrumentos de intervenção na
propriedade privada: resumo
Referências
CRETELLA. J. Júnior. Polícia e Poder de Polícia –
São Paulo.

DI PIETRO, Maria Sylvia Z. Direito Administrativo. Ed


31ª - Rio de Janeiro, Forense, 2018.

MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo,


2ª edição. São Paulo. Editora Saraiva, 2012

MONJARDIM. Rosane. Disponível em


<https//rmonkardim.jusbrasil.com.br/artigos/1189932

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