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Licenciatura em Farmácia
Beira
2019
Universidade Católica de Moçambique
Licenciatura em Farmácia
Discente:
Leonilde da Silva
Maira Bambo
Manuel Nota
Manuel Mussagy
Maria Maico
Beira, 2019
Indice
Introdução ..................................................................................................................................................... 1
Objectivos ..................................................................................................................................................... 2
Objectivo geral .......................................................................................................................................... 2
Objectivos específicos .............................................................................................................................. 2
Alcalóides ..................................................................................................................................................... 3
Alcaloides da rauwolfia ................................................................................................................................ 3
Historia...................................................................................................................................................... 5
Indicação ................................................................................................................................................... 5
Contraindicacoes ....................................................................................................................................... 5
Accao farmacologica ................................................................................................................................ 6
Medicina tradicional ................................................................................................................................. 7
Efeitos colaterais ....................................................................................................................................... 7
Reserpina .................................................................................................................................................. 8
Modo de accao ...................................................................................................................................... 9
Utilizacao ............................................................................................... Error! Bookmark not defined.
Toxicidade/Contraindicações ................................................................................................................ 9
Ajmilina .................................................................................................................................................. 10
Alcaloides da Vinca .................................................................................................................................... 11
Caracterização ......................................................................................................................................... 11
Sistemática e taxonomia da vinca de Madagáscar .................................................................................. 11
Origem da estrutura................................................................................................................................. 12
Estruturas químicas: ................................................................................................................................ 12
História da descoberta da vincristina e da vimblastina ........................................................................... 12
Etimologia ........................................................................................................................................... 13
Indicações terapêuticas ....................................................................................................................... 13
Toxicologia ......................................................................................................................................... 14
Medicamentos ..................................................................................................................................... 14
Curiosidades........................................................................................................................................ 14
Conclusão.................................................................................................................................................... 15
Referencia bibliografica .............................................................................................................................. 16
Introdução
As plantas produzem uma grande variedade de compostos químicos, os quais são divididos em
dois grupos, metabólitos primários e secundários. O metabolismo primário é considerado como
uma série de processos envolvidos na manutenção fundamental da sobrevivência e do
desenvolvimento, enquanto o metabolismo secundário consiste num sistema com importante
função para a sobrevivência e competição no ambiente (Dixon, 2001).
No presente trabalho abordaremos sobre os alcaidos de vinca e rauvolfia. O termo alcalóide foi
proposto por W. Meissner no século XIX, aplicando-se a compostos básicos de origem natural
que apresentam azoto na sua estrutura.
1
Objectivos
Objectivo geral
Copreender os alcaloides de vinca e rauvolfia
Objectivos específicos
Caracterizar os alcaloides da vinca e rauvolfia;
Citar as suas propriedades
Enumerar seus efeitos ao organismo
Enumerar sua accao terapeutica
Especificar o seu mecanismo de accao
2
Alcalóides
Os alcalóides formam um grupo heterogéneo de compostos naturais que, normalmente,
apresentam uma estrutura complexa. São constituídos por carbono, hidrogénio e azoto, o qual, na
maioria dos casos, forma parte de um anel heterocíclico, sendo a maioria deles oxigenados.
Muitos autores só consideram como verdadeiros alcalóides os compostos com azoto em anéis
heterocíclicos e como proto-alcalóides os que o possuem numa cadeia lateral acíclica. A sua
origem biogenética é normalmente a partir de aminoácidos, mas há vários alcalóides que derivam
de terpenos e esteróis. São providos de uma grande actividade farmacológica ou toxicológica.
Alcaloides da rauwolfia
Rauwolfia serpentina
3
Nome cientifico: Rauvolfia Serpentina L.
Familia: Apocynaceae
Composicao quimica: extrato seco concentrado 10:1. Composto principalmente por alcaloides
(1-3%), com a reserpina, rescinamina e desepidina.
Rauwolfia serpentina, Raiz de cobra indiana ou pimenta do diabo é uma espécie de flor na
família Apocynaceae. É nativa do subcontinente indiano e Ásia Oriental (de Índia para
4
[1]
Indonésia). Rauvolfia é um arbusto suburbano perene, amplamente distribuído na índia nos
trilhos sub-Himalayas de até 1.000 m, bem como as faixas mais baixas dos Gates Orientais e
Ocidentais e nas Ilhas Andamans.
Historia
Foi descrita farmacologicamente em 1953, por Hugo Bein e sintetizada quimicamente em 1956,
pelo professor Robert Woodward (LÓPEZ, F. et. al. 2003).
Os antigos hindus já utilizavam o extrato de uma planta chamada Rauwolfia para combater desde
insônias a distúrbios mentais. Esta planta produz o alcalóide reserpina, que passou a ser vendido
na forma pura em 1954. Em 1981, entretanto, o EPA dos EUA classificou a droga como
carcinogênica. Desde a segunda metade deste século, novos tipos de drogas foram produzidos
para combater estas psicoses.
Foi usada pelos indios da Amazonia para paralisar suas presas, levando entao ao isolamento do
curare nos anos 40. Tambem foi usada na India e na medicina Ayurvedica em casos de picadas
de cobras, insetos, enxaqueca, como anti-termico, anti-septico e laxante.
Indicação
Tranquilizante,
Calmante cardíaco,
Antitérmico,
Sedante e para o tratamento de psicoses.
Contraindicacoes
Hipersensibilidade;
Hipotensivo;
Depressao;
Fracaso da circulacao coronaria;
1
eFloras. «Rauvolfia serpentina». Flora of China. Missouri Botanical Garden, St. Louis, MO & Harvard University
Herbaria, Cambridge, MA. Consultado em 29 de Agosto de 2019
5
Defeitos aorticos;
Ulcera hepatica e 12 ulcera duodenal;
Nefrosclerose;
Gravidez (3º trimestre);
Accao farmacologica
A droga herborea possui anti-hipertensivo e accao antiarritmico. O efeito calamante e menos
pronunciado do que os da reserpina, mas a accao hipotensiva de reserpina e quase igual. O efeito
hipotensivo da serpentina e mais lento em relacao a reserpina.
A Rauvolfia Serpentina e rica em alcaloides, tendo a reserpina como o principal deles. Seus
alcoides são responsaveis pelas principais propriedades desta especie. A reserpina apresenta
uma accao inibidora dos nervos adrenergicos, diminuindo as concentracoes de catecolaminas e
de 5-hidroxitripitamina. Os principais efeitos da Rauvolfia são como anti-hipertensivos,
sedativos e simpatoliticos, agindo como antagonista da adrenalina.
Em alguns estudos tem sido realizados com a Rauvolfia serpentina para o tratamento de:
Doenças mentais;
Esquizofrenia;
Distúrbio bipolar;
Epilepsia,;
Convulsoes;
Insonia;
Problemas do sono;
Combate de anorexia;
Tratamento do autismo em criancas e
Delirium tremens em usuarios de droga e alcolatras.
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Estudos indicam a reducao da agitacao, excitacao e dos quadros agudos de alucinacoes com o
uso desta especie. Tambem relata-se o uso da Rauvolfia para o trtamento de enxaqueca, da
amgina e em casos de surtos de psoriase.
Medicina tradicional
Foi relatado que Mahatma Gandhi tomou esta planta como um tranquilizante durante a sua
vida.[3] A planta contém reserpina, que foi usada como uma droga farmacêutica na medicina
ocidental de 1954 a 1957 para tratar a pressão arterial elevada e distúrbios mentais,
incluindo esquizofrenia (LOBAY, 2015). É uma das 50 ervas fundamentais usadas na medicina
chinesa tradicional, onde tem o nome shégēn mù or yìndù shémù . A planta também é útil em
certas condições ginecológicas, como frigidez pré-menstrual e síndrome da menopausa.
Efeitos colaterais
Menos comuns:
Mais comum:
Tonturas;
Diarreia;
Boca seca;
Perda de apetite;
2
«SerpentinaDB». faculty.iiitd.ac.in
3
«Pills for Mental Illness?». www.time.com, TIME Magazine, November 8, 1954
7
Náusea ou vômitos.
Raros:
Secundarios: geralmente não requer atenção medica isto e, desaparecem durante o tratamento,
mas eles continuam ou são incomodos, podendo verificar com o medico, enfermeiro ou
farmacêutico. Pode ate ocasionar outros efeitos que necessitam de uma ajuda medica como:
Reserpina
A reserpina (em latim reserpinum) é um alcalóide proveniente do arbusto Rauwolfia serpentina,
da família das Apocynaceae, nativo da Índia. Primeiro fármaco a atuar no sistema nervoso
simpático dos humanos (Goodman & Gilman, 2005). A forma das raízes, às vezes tortuosas,
levaram os hindus a darem à planta um nome relacionado às serpentes.
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Utilização
De Rauvolfia serpentina pode ser obtida o alcalóide reserpinina, que em associação com um
diurético é efetivo na prevenção da retenção sódica e edema. Entre seus principais efeitos
adversos podem ser citados hipotensão, depressão do sistema nervoso central, sonolência e
hipotermia. Como a depressão é um efeito adverso relacionado com a dose, a menor dose
possível deve ser administrada, não podendo ser utilizado por pacientes com histórico de
episódios depressivos ou úlcera péptica (Schripsema et al., 2004).
A reserpina também bloqueia outras aminas, como por exemplo, a serotonina, pelo mesmo
mecanismo. Deste modo, pode também originar ou exacerbar uma depressão. Segundo as VI
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, a reserpina só é utilizada em combinação com outros anti-
hipertensivos, sendo disponível comercialmente em combinação fixa com a clortalidona.
Modo de ação
Toxicidade/Contraindicações
A reserpina pode provocar cólicas e diarreias por conta do aumento da secreção ácida e aumento
da motilidade gastrintestinal. Na administração prolongada podem ocorrer quadros depressivos e
pesadelos. Contraindicado em pacientes com antecedentes de depressão, tentativas de suicídio,
ulceras gastroduodenal, hipotensão arterial, tumor das glândulas adrenais, colites, epilepsia,
função renal diminuída, arritmias do nódulo sinusal e em pacientes que receberam terapia de
eletrochoque. Também é contraindicado para mulheres grávidas e lactantes.
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Ajmilina
Alcaloide encontrado na raiz de Rauwolfia serpentina, entre outras fontes vegetais. É um agente
antiarrítmico da classe que aparentemente atua alterando a forma e o limiar dos potenciais de
ação cardíacos.
Nome IUPAC: (17R, 21β)-ajmalan- 17,21-diol ou (1R, 9R, 10S, 13R, 14R, 16S, 18S)- 13-ethyl-
8-methyl- 8,15-diazahexacyclo [14.2.1.01,9. 02,7. 010,15. 012,17] nonadeca- 2(7), 3,5-triene-
14,18-diol
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Alcaloides da Vinca
Caracterização
Catharanthus roseus (L.) G. Don é conhecida como a pervinca de Madagáscar, uma vez que,
originalmente, era uma espécie endémica desta ilha. Ao longo de centenas de anos foi
largamente cultivada e, nos dias de hoje, pode ser encontrada nas regiões mais quentes do
mundo, desenvolvendo-se livremente. Pode dizer-se que, actualmente, tem uma distribuição
pantropical (Sottomayor, 1998).
C. rosem teve reputação de planta mágica. Os europeus pensavam que podia afastar espíritos
malignos e os franceses, em particular, referiam-se a esta planta como a "violeta dos feiticeiros".
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Origem da estrutura
Estruturas químicas:
a) vincristina;
b) vimblastina.
Os alcalóides deste grupo contêm dois elementos estruturais: um núcleo indólico derivado do
triptofano e uma unidade C9 ou C10 derivada da secologanina.
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actividade anti-diabetes em C. roseus não permitiu descobrir nenhum composto com essa
actividade. Entre 1955 e 1960, os investigadores canadianos Noble, Beer e Cutts descobriram
que fracções de extractos obtidos das partes aéreas da planta produziam granulocitopenia.
Verificaram que o produto causava depressão da medula óssea em ratos. Com base nos
resultados verificados investigadores da indústria farmacêutica “Lilly” (Estados Unidos da
América) investiram, nos anos 50, no isolamento de numerosos alcalóides da vinca de
Madagáscar, dos quais a vimblastina, a vinleurosina, a vinrosina e a vincristina demonstraram ter
actividade anticancerígena. A vimblastina e a vincristina que são alcalóides indólicos
monoterpenóides diméricos e são produzidos em quantidades muito pequenas nas folhas de C.
roseus.
Etimologia
O prefixo “vin/vim” dos dois alcalóides tem origem no facto de ambos terem sido isolados da
planta vinca (planta antiga de 5 pétalas). Vincristina deriva de “Crist”, do latim, que significa
crista por ser extraída das partes aéreas da planta. A palavra vimblastina provém de “blast” que
deriva de leucoblasto que é o percursor dos leucócitos.
Indicações terapêuticas
As substâncias de origem vegetal possuem um importante papel na terapêutica moderna. Cerca
de 25% dos fármacos usados nos países desenvolvidos contém um ou mais ingredientes
extraídos de plantas (Hamburger et al. 1991).
Sob o aspecto medicinal, à Catharanthus roseus (L.) G. Don sao atribuidas propriedades
terapeuticas com potencial anticancerigeno. As partes aereas sao utilizadas na extracao de
alcaloides antitumorais (0,2% a 1% de alcaloides totais). Ela tem uma mistura complexa de
alcaloides indolicos, cujos alcaloides principais, quanto à utilizacao terapeutica, sao os
bisindolicos, vincristina e bimblastina (Simoes et al., 1999). Catharanthus roseus (L.) G. Don é
fonte de pelo menos 90 alcaloides indolicos, dos quais ajmalicina, vindolina, catarantina,
vincristina e vimblastina se destacam. Desses alcaloides, ajmalicina é usada para o tratamento de
hipertensao (Hirata et al., 1987). Os alcaloides vincristina e vimblatina sao usados no tratamento
de grande variedade de neoplasias e sao recomendados para doenca de Hodgkin generalizada,
linfoma linfocitico, linfoma histiocitico, micose fungoide, carcinoma testicular avancado,
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leucemia infantil e sarcoma Kaposi, bem como para o coriocarcinoma e o cancer de mama
resistente a outras terapias (Robbers et al., 1997).
Toxicologia
Os efeitos de toxicidade tanto do alcalóide vincristina como da vimblastina são similares.
Consoante casos reportados de sobredosagem, os sinais iniciais de toxicidade são de dor
musculo-esquelética aguda e grave e febre, seguidos de hipotónia intestinal, esofagite grave, e
neuropatia periférica. Um dos principais efeitos resultante de uma sobredosagem verifica-se ao
nível da granulocitopénia, podendo ser fatal.
Medicamentos
No caso da vincristina destaca-se a “Vincristina Teva” solução injectável de 1 mg/ml usada
como citotóxico que interfere com a tubulina. Em relação à vimblastina e, também usada para o
mesmo efeito, destaca-se o “Solblastin”, solução injectável de 1 mg/ml, muitas vezes associado
com outros agentes antineoplásicos em várias doenças malignas, como por exemplo a doença de
Hodgkin generalizada (estadio III e IV).
Curiosidades
A vinca de Madagáscar possui um vasto leque de nomes populares que inclui designações como:
vinca-de-gato, boa-noite, beijo da mulata e Maria-sem-vergonha. Apesar de um crescente uso da
vincristina na terapêutica, a planta produz maior quantidade de vimblastina. Actualmente a
vincristina é obtida a partir da vimblastina por oxidação crómica controlada, ou por via
microbiológica (N-dimetilação por Streptomyces albogriseolus).
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Conclusão
Depois da elaboração do presente trabalho concluimos que o conhecimento dos alcalóides pelo
Homem data de milhares de anos atras, tendo, desde então, sido utilizados no fabrico de
medicamentos, em poções, chás, cataplasmas e venenos.
A morte de Sócrates, em 399 AC, deveu-se à ingestão de uma solução contendo coniina
(Conium maculatum) e Cleópatra usava extractos de Hyoscyamus muticus, contendo atropina,
para dilatar as pupilas e, assim, parecer mais sedutora (Kutchan, 1995).
As plantas produtoras de alcalóides foram utilizadas por caçadores, padres, feiticeiras e mágicos.
Alguns alcalóides interferem com a transmissão dos impulsos nervosos para os músculos
levando, assim, à paralisação imediata - são exemplos a aconitina, a toxiferina e a tubocurarina,
que desempenharam um papel importante ao serem utilizados como veneno de setas para caça e
na luta com os inimigos.
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Referencias bibliograficas
ALONSO, J. Tratado de fitofarmacos y nutraceuticos. 1ª edicao. Corpus: Rosario, 2004.
Evans WC. 2002. Trease and Evans Pharmacognosy, 15a ed, W.B. Saunders, U.K.
Goodman & Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. [tradução da 10. ed. original,
Carla de Melo Vorsatz. et al] Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2005.
HIRATA, K,; YAMANAKA, A.; NORIHIDE, K,; MIYAMOTO, K.; MIURA, Y. Production of
indole alkaloides in multiple shoot culture of catharantus roseus (L.) G. Don. Agricultural
Biology of chemistry, Tokyo, V.51, n.5, p.1311-1317, May 1987.
Kutchan TM. 1995. Alkaloid Biosynthesis - the basis for metabolic engineering of medicinal
plants. The Plant Cell 1': 1059-1070
LOBAY, D. Rauwolfia in the Treatment of Hypertension. Integr Med (Encinitas). 2015 Jun;
14(3): 40–46.
SCHRIPSEMA, J.; DAGNINO, D.; GOSMANN, G. Alcalóides indólicos. In: SIMÕES, C.M.O.
et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5.ed. Porto Alegre/Florianópolis: Editora da
UFSC, 2004. p.819-46.
16
Simoes, C.M.O; SCHENKEL, E.P.; GOSMANN, G; MELLO, J.C.P,;MANTZ, L.A.;
17