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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E


TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

Alunos:
EDSOM DE JESUS SANTOS
ISABELLA SANTOS FARIAS
LUANA SANTOS LIMA
LUCAS MESQUITA DE SOUZA
MARÍLIA ESTEVVÃO DOS SANTOS
THAMIRES JUST ANDRADE

Primeira Lei de Ohm

SÃO CRISTÓVÃO
2013
EDSOM DE JESUS SANTOS
ISABELLA SANTOS FARIAS
LUANA SANTOS LIMA
LUCAS MESQUITA DE SOUZA
MARÍLIA ESTEVVÃO DOS SANTOS
THAMIRES JUST ANDRADE

Primeira Lei de Ohm

Relatório de laboratório apresentado à Universidade


Federal de Sergipe, Centro de Ciências Exatas e
Tecnologia, Departamento de Física, como um dos
pré-requisitos para a conclusão da disciplina
Laboratório de Física B.

Orientador: Professor Marcos Aurélio


Data do experimento: 3 de Julho de 2013

São Cristóvão
2013
Introdução
No início do século XIX, Georg Simon Ohm verificou experimentalmente que,
para alguns condutores, a relação entre a tensão aplicada (V) e a corrente elétrica (I) é
uma proporção direta. A constante de proporcionalidade desta relação foi denominada
resistência elétrica do material. A resistência elétrica e é dada em V∕A, usualmente
abreviada por ohm (Ω). Assim, de acordo com os experimentos de Ohm,

V=RI 1

A Lei de Ohm não é uma lei de fundamental, mas uma forma de classificar
certos materiais. Os materiais que obedecem à 1ª Lei de Ohm,sintetizada pela Equação
1, são ditos ôhmicos. Para estes materiais, o comportamento do gráfico V X I é uma
reta, cuja inclinação corresponde ao valor da resistência elétrica do material. A
resistência elétrica de um material está relacionada com o quanto esse material resiste à
passagem de corrente elétrica. Como exemplos de materiais ôhmicos, serão estudados
os resistores ôhmicos. A obtenção da curva V X I permitirá verificar a
proporcionalidade entre a tensão aplicada e a corrente elétrica do circuito.
O valor da resistência de um dado resistor é estabelecido através de um código
de cores, mostrado na. As duas primeiras cores representam os dois primeiros dígitos
no valor da resistência, a terceira cor representa a potência de 10 que o valor deve ser
multiplicado e a quarta cor é a tolerância no erro de fabricação. Por exemplo, o resistor
mostrado na Figura 1.cujas quatro cores são amarelo, violeta, laranja e prata têm uma
resistência de 47.000 Ω ou 47 kΩ, com uma tolerância de 10%, o que equivale a 10%
de 47000 = 4700 Ω.

Figura 1.: Resistor com resistência elétrica igual a 47000 Ω = 47 kΩ.

Assim podemos escrever:

R=47,0±4,7kΩ
Tabela 1.: Código de cores para resistores.

1ª faixa 2ª faixa 3ª faixa 4ª faixa

Cor (Multiplicador) (Tolerância)

Preto 0 0 100

Marrom 1 1 101 1%

Vermelho 2 2 102 2%

Laranja 3 3 103

Amarelo 4 4 104

Verde 5 5 105

Azul 6 6 106

Violeta 7 7 107

Cinza 8 8 108

Branco 9 9 109

Ouro 10-1 5%

Prata 10-2 10%

Sem cor 20%

Materiais que não obedecem à Lei de Ohm são denominados não ôhmicos. A
relação entre a corrente elétrica e a tensão para esses materiais não obedece a nenhuma
relação específica e sua representação gráfica pode ser qualquer tipo de curva, exceto
uma reta. Um exemplo deste material é o diodo de junção pn, cujo comportamento será
estudado nesta prática. Dentre os diodos de junção pn, existe uma classe especial que é
denominada LED (diodos emissores de luz). Para estes dispositivos, a aplicação de uma
polarização direta(tensão direta) com valor superior a determinado limiar permite a
passagem de uma corrente elétrica. Quando uma corrente atravessa a junção o processo
de recombinação dos portadores de carga faz com que ocorra a emissão de luz, com
freqüência muito bem definida e dependente do tipo de material usado no semicondutor.
Assim, a cor da luz do LED não vem do plástico que o envolve, mas depende do
material semicondutor usado e das impurezas adicionadas ao material. Se um LED usa
plástico vermelho, é porque este plástico tem a mesma cor da luz emitida e não é ele que
determina essa radiação; LEDs com plástico transparente ou branco podem emitir luz de
diversas cores.

A mostra a estrutura de um LED, onde são evidenciados o catodo (-) e o anodo


(+). Esse dispositivo estará polarizado diretamente quando o anodo for positivo em
relação ao catodo.
Figura 2.:Estrutura interna de um LED e representação simbólia

A resistência elétrica de um LED varia com a tensão aplicada. Assim, quando o


LED começa a conduzir, sua resistência elétrica cai causando um aumento muito rápido
da corrente. Para que não haja queima do dispositivo, utiliza-se um resistor limitador
ligado em série com o LED, como pode ser visto na, correspondente a uma das
montagens desta aula. O valor deste resistor será determinado por meio da seguinte
equação:

Nos metais a resistividade aumenta com o aumento de temperatura, já nos


isolantes aumenta com a diminuição da temperatura e nos semicondutores possui
resistividade intermediária entre a de um metal e um isolante.

R=V-VLEDI 2

onde R é a resistência que deve ser ligada em série com o LED;V é a tensão contínua de
alimentação;VLED é a queda de tensão no LED, dada pela tabela 2; e I é a corrente no
LED.

Tabela 2.: Tensão limiar para emissão de luz em diferentes LEDs

Cor Infravermelho Vermelho Laranja Amarelo Verde Azul Branco

VLED (V) 1,6 1,6 1,8 1,8 2,1 2,7 2,7

A corrente com que um LED trabalha é dada pelo fabricante. Geralmente, esta
corrente está entre 6 e 20 mA. No nosso experimento, vamos supor que a corrente de
funcionamento do LED seja 10 mA, a tensão na fonte no máximo 10 V e a tensão limiar
do LED em torno de 2 V. Esse valor é adequado para a maioria dos LEDs comerciais.
Desta maneira, para garantirmos que o LED funcionará sem correr o risco de queimar
devemos usar um resistor com R pelo menos igual a:
R=V-VLEDI=10-210x10-3=810-2=800 Ω 3

Objetivo
O objetivo desta atividade prática é contribuir para a compreensão da 1ª Lei de
Ohm e ensinar a manusear o multímetro na função ohmímetro.

Materiais e Métodos

Os materiais necessários para realização deste experimento são:

- Fonte de tensão elétrica;

- Cabos;

- Multímetro; Jumpers;Placa de teste; LEDs;Resistores.

Roteiro Experimental:
1ª Parte:Determinação dos valores de resistência.

i. Escolheu-se 3 resistores (evitando escolher resistores com valores nominais


de resistência inferiores a 200, para evitar correntes que pudessem danificar os
multímetros e os próprios resistores).
ii. Determinou-se os valores de resistência e tolerância nominal, baseado no código
de cores, de cada um dos resistores (escolha três valores distintos de resistência).

iii. Baseado nos valores calculados no item ii, determinou-se a melhor escala para
medida de cada resistência no multímetro (utilizando a função de Ohmímetro).

iv. Utilizando as escalas escolhidas, efetuou-se a medida de cada resistência com o


multímetro, repetindo 3 vezes a medida para cada resistor, e anotou-se os valores na
tabela 3

2ª Parte: Circuito com resistor.

i. Para cada uma das tensões nominais sugeridas na , calculou-se o valor esperado
de corrente elétrica, utilizando a 1ª Lei de Ohm. Avalie os maiores valores de correntes
esperados e analise a compatibilidade destes valores com o valor máximo tolerado pela
entrada de mA do amperímetro.

ii. Montou-se o circuito de acordo com a, seguindo os procedimentos de segurança


aprendidos na aula anterior

Figura 3.: Esquema de ligação do circuito com resistor da experiência de 1ª Lei de Ohm.

iii. Escolheu-se o primeiro resistor e a escala mais adequada para medida no


amperímetro e no voltímetro com base nos valores determinados no item i.

iv. Apliquou-se no circuito cada um dos valores de tensão nominal sugeridos na e


meça 3 vezes os valores corrente elétrica, utilizando sempre a escala mais adequada.

Os passos de iv e v foram repetidos para os dois outros resistores.

3ª Parte: Circuito com resistor e LED.

i. Para cada uma das tensões nominais sugeridas na, calculou-se o valor de
corrente elétrica esperado pela 1ª Lei de Ohm, considerando apenas a resistência do
resistor. Comparando os valores estimados de corrente desprezando o LED com os
valores medidos, será possível observar a magnitude da alteração do comportamento
elétrico do circuito após a introdução do LED.

ii. Montou-se o circuito de acordo com a, inserindo um LED e utilizando um


resistor de 1000 Ω. Você sabe a importância do valor da resistência desse resistor. Se
tiver dúvida quanto a este valor, use o ohmímetro para determiná-lo.
Figura 4.: Esquema de ligação do circuito com resistor e LED da experiência de 1ª Lei de Ohm.

iii. Escolhseu-se a escala de 200 mA no amperímetro.

iv. Variou-se a tensão total aplicada no circuito de 0 a 10V (neste caso,


excepcionalmente, devendo verificar a variação de tensão no mostrador digital da fonte)
e observe o que acontece. (Tomando cuidado para não ultrapassar a tensão de 10 V).

v. Inverteu-se os pólos de ligação do LED e varie novamente a tensão de 0 a 10 V,


observando novamente o que acontece.

vi. Montando o LED no circuito com a polaridade na qual ele “acende”, mediu-se 3
vezes os valores de corrente elétrica para cada valor nominal de tensão sugeridos na,
escolhendo, para cada medida, a escala mais adequada no amperímetro. Neste caso, os
valores de tensão sugeridos referem-se a diferença de potencial no LED e você deve
medir utilizando o voltímetro posicionado conforme figuura 4.

vii. Considerando os valores das grandezas medidas no LED, calculou-se o valor da


resistência para cada valor de tensão.

Resultados e Discussão

Diferença percentual
 Resistor Nº 1

 Resistor Nº 2

 Resistor Nº 3

Usando a fórmula abaixo comparou-se os valores de resistências obtidos através


das faixas de cores, com os valores medidos no ohmímetro. Observou-se que todos os
resistores estão dentro da faixa de tolerância nominal que é de 5%, exceto o resistor nº
3, pois o seu valor deu negativo.

E% - Erro Percentual
RNom - Resistência Nominal
RMed - Resistência Medida

2ª Parte : Circuito com resistor

De acordo com a Primeira Lei de Ohm, espera-se que o comportamento do Gráfico V x


I para os resistores seja uma reta, e a inclinação dessa reta deve corresponder ao valor
da resistência elétrica do material.

 Fonte: Gráficos criados utilizando o software SciDAVIs.


Figura 4: Gráfico referente ao resistor Nº 1.

Figura 5: Gráfico referente ao resistor Nº 2.


Figura 6: Gráfico referente ao resistor Nº 3.

Os formatos da inclinação obtidos nos três gráficos foram de uma linha reta, onde a
corrente elétrica (i) dos resistores é diretamente proporcional à tensão (v), ou seja, eles
obedecem a 1ª lei de ohm.
O coeficiente angular dos gráficos foi obtido através do programa SCI DAVIS, o
qual foi utilizado para construir os gráficos e a partir deles obter os coeficientes. O
coeficiente angular das retas representa a resistência, sendo fácil de perceber isso

comparando as expressões: e que descreve a tensão em

função da corrente num resistor com a lei de ohm vemos que “A” é o valor da resistência “R” e
“B” tem que ser igual a zero. (A=R e B=0). Os coeficientes angulares dos Gráficos 1, 2 e 3 são
respectivamente:

Resistor N1 R = 1,968 Ω

Resistor N2 R = 1,055 Ω

Resistor N3 R = 10,090 Ω

Sendo assim, temos que os valores das resistências são, respectivamente,


aproximando-se dos valores obtidos na primeira parte. O significado físico do
coeficiente angular em questão é a resistência do resistor.
3ª Parte : Circuito com resistor e LED.

Figura 7: Esquema de ligação do circuito com resistor e LED

Nesse circuito, o resistor que está em série limita a corrente que passa através do
LED, permitindo apenas uma intensidade suficiente para que ele possa acender. Sem
esse resistor a intensidade de corrente através do LED iria danificá-lo permanentemente.

Figura 8 : Gráfico referente ao resistor e LED associados em série

O formato obtido neste gráfico foi de uma linha não reta, onde modificando a
tensão (v) também altera a intensidade da corrente elétrica (i), mas as duas grandezas
não variam proporcionalmente, isto é, o gráfico não é uma reta e portanto ele não
obedece a 1ª lei de ohm.
Conclusão

Na primeira parte os valores encontrados foram satisfatórios, pois observamos que


apenas o erro percentual do Resistor nº 3 não está dentro da faixa de tolerância nominal.

Na segunda parte como era esperado, notamos que a tensão aplicada é diretamente

proporcional a corrente elétrica do circuito , comprovando assim a 1ª Lei de Ohm. O

coeficiente angular das retas determina os valores da resistência de cada resistor e que
comparando com os valores da primeira parte do experimento, nota-se que os valores
encontrados são bem próximos dos obtidos anteriormente. Na terceira parte o gráfico

obtido foi uma curva, onde observamos que ao modificar a tensão também altera a

intensidade da corrente , mas não proporcionalmente, comprovando assim que o LED é

um material não ôhmico, ou seja não obedece a 1ª Lei de Ohm.


Bibliografia

SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J.W. Princípios de Física: Eletromagnetismo. Vol.3, São
Paulo, 2009.

Mundo Educação. Disponível em:


<http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/resistividade.htm>

http://www.infoescola.com/fisica/primeira-lei-de-ohm/.

Apostila de laboratório de Física B: Universidade Federal de Sergipe Professor: Marcos


Aurélio Gomes Lopes.

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