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Trem de força WBT

Bem-vindo ao treinamento na web sobre Trem de Força. Este curso apresenta uma visão geral
sobre trens de força, transmissões, comandos finais, freios, engrenagens, embreagens,
conversores de torque, isoladores de torção e eixos de transmissão, e de eixos e diferenciais.

Para começar, vamos ver uma visão geral do trem de força da John Deere.

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PROPRIEDADE DA DEERE & COMPANY. SÃO PROIBIDOS O USO E/OU A REPRODUÇÃO NÃO
AUTORIZADOS ESPECIFICAMENTE PELA DEERE & COMPANY.

Visão Geral do Trem de Força


A transmissão desempenha várias funções: conecta e desconecta a energia.
 Seleciona razões de velocidade.
 Fornece um meio de reversão.

As transmissões são compostas por vários componentes: a embreagem, o conversor de torque,


a transmissão propriamente dita e as linhas de transmissão. Nesta lição, aprenderemos sobre os
componentes e a função de cada parte da transmissão.

Há muitos tipos diferentes de trens de força, mas todos fazem o mesmo trabalho: transmitem a
potência do motor para a terra a fim de mover a máquina. O trem de força executa diversas
funções:

1
Conecta e desconecta a energia.

Seleciona razões de velocidade.

Fornece um meio de reversão.

Os trens de força são compostos por vários componentes: a embreagem, o conversor de torque,
a transmissão e as linhas de transmissão. Nesta lição, aprenderemos sobre os componentes e a
função de cada parte da transmissão.

Objetivos da Visão Geral do Trem de Força


 Lembrar dos principais componentes de um trem de força.
 Descrever a função de cada componente de um trem de força simples.

Ao final desta lição, você estará apto a: Lembrar- se dos principais componentes de um trem de
força. Descrever a função de cada componente de um trem de força simples.

2
Componentes do Trem de Força
Esta é uma foto de um trem de força simples com os componentes principais identificados.

Quais são os principais componentes de um trem de força?

Vários componentes fazem parte do trem de força. Esta é uma foto de um trem de força simples
com os cinco componentes principais identificados.

3
Componentes do Trem de Força
Estas são outras variações de um trem de força:

Esta é uma variação de um trem de força que é usada geralmente em uma carregadeira.

4
Componentes do Trem de Força
Esta é mais uma variação do trem de força.

Esta é outra variação de um trem de força que é usada geralmente em uma motoniveladora.

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Funções dos Componentes do Trem de Força
Cada componente do trem de força tem uma tarefa específica.

O que faz cada componente do trem de força?

Cada componente do trem de força tem uma tarefa específica. Vamos analisar cada um
individualmente.

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Embreagem a Disco Seco
 O objetivo da embreagem é conectar e desconectar a potência.
 Vários tipos de embreagens são usados nos trens de força.

O objetivo da embreagem é conectar e desconectar a potência. Vários tipos de embreagens são


usados nos trens de força. Aqui, vemos uma embreagem do tipo disco seco.

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Transmissão
A transmissão seleciona razões de velocidade e permite que o operador selecione a direção à
frente ou à ré.

A transmissão seleciona razões de velocidade e permite que o operador selecione a direção à


frente ou à ré.

8
Diferencial
O diferencial equaliza a potência para as rodas acionadoras, permitindo-as girar.

O diferencial equaliza a potência para as rodas acionadoras durante o giro.

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Comando Final
O comando final reduz a velocidade e aumenta o torque.

O comando final reduz a velocidade e aumenta o torque.

Resumo da Visão Geral do Trem de Força


 Lembrar dos principais componentes de um trem de força.
 Descrever a função de cada componente de um trem de força simples.

Agora que concluiu esta lição, você deve estar apto a: Lembrar-se dos componentes principais
de um trem de força e descrever a função de cada componente de um trem de força simples.

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Visão Geral das Transmissões
 As transmissões nos permitem alterar a velocidade e também selecionar a direção de curso,
avanço ou ré. A transmissão é composta por um sistema de engrenagens e funciona
segundo o princípio básico de que engrenagens menores giram mais rápido do que as
maiores.
 Há duas categorias principais de transmissão:
o Manual
o Powershift

As transmissões nos permitem alterar a velocidade e também selecionar a direção de curso,


avanço ou ré. A transmissão é composta por um sistema de engrenagens e funciona segundo o
princípio básico de que engrenagens menores giram mais rápido do que as maiores. Há duas
categorias principais de transmissão:

1. Manual

2. Powershift

Um Comando Hidrostático também é um tipo de transmissão. Uma transmissão hidrostática usa


fluido sob pressão para transmitir potência do motor para as rodas acionadoras.

Objetivos das Transmissões


 Lembrar dos três tipos de transmissões manuais e da teoria sobre sua operação.
 Lembrar dos dois tipos de transmissões Powershift e da teoria sobre sua operação.

Ao final desta lição, você estará apto a: lembrar dos três tipos de transmissões manuais e da
teoria sobre sua operação. Lembrar dos dois tipos de transmissões Powershift e da teoria sobre
sua operação.

Transmissões Manuais
Existem três tipos principais de transmissões de mudança manual:

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o Engrenagem Deslizante
o Colar Deslizante
o Engrenagem Sincronizada

Os três tipos precisam ser mudados à mão, de modo que são chamados de transmissões de
mudança manual. Há semelhanças e diferenças entre esses três tipos. Vamos examinar cada um
em detalhes.

Existem três tipos principais de transmissões de mudança manual: engrenagem deslizante, colar
deslizante e engrenagem sincronizada.

Os três tipos precisam ser mudados à mão, de modo que são chamados de transmissões de
mudança manual. Há semelhanças e diferenças entre os três tipos. Vamos examinar cada um
em detalhes.

Transmissões Manuais
A transmissão de engrenagem deslizante tem dois ou mais eixos que são instalados em paralelo
ou em linha.
o O eixo de entrada gira na mesma direção do motor.
o O eixo intermediário reverso é usado para fornecer a marcha à ré.

A transmissão de engrenagem deslizante tem dois ou mais eixos que são instalados em paralelo
ou em linha. Estamos vendo uma transmissão com eixos paralelos. O eixo de entrada gira na
mesma direção do motor. O eixo intermediário reverso é usado para fornecer a marcha à ré.

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Transmissões Manuais
 O eixo intermediário reverso gira na direção oposta à do eixo de entrada.
 As engrenagens D e E são estriadas no eixo de saída e podem ser movidas para a direita ou
para a esquerda a fim de fornecer três velocidades à frente e uma à ré.

O eixo intermediário reverso gira na direção oposta à do eixo de entrada.

Esse tipo de transmissão usa engrenagens cilíndricas de corte reto que deslizam no eixo de saída
para alterar a velocidade e a direção.

As engrenagens D e E são estriadas no eixo de saída e podem ser movidas para a direita ou para
a esquerda a fim de fornecer três velocidades à frente e uma à ré.

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Transmissões Manuais
Nessa transmissão, os eixos de entrada e saída são instalados em linha, mas não são
conectados.

Agora, vamos observar uma transmissão de engrenagem deslizante com eixos instalados em
linha.

Nessa transmissão, os eixos de entrada e saída são instalados em linha, mas não são
conectados.

Transmissões Manuais
 As engrenagens B e C são estriadas no eixo de saída e podem ser movidas para a esquerda
ou para a direita.
 Nessa transmissão, é possível usar uma engrenagem de multiplicação ou transmissão direta
conectando os eixos de entrada e de saída.
o Isso é conseguido conectando as engrenagens A e B.

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o O eixo intermediário não é usado na engrenagem de multiplicação.

As engrenagens B e C são estriadas no eixo de saída e podem ser movidas para a esquerda ou
para a direita. Nessa transmissão, é possível usar uma engrenagem de multiplicação ou
transmissão direta conectando os eixos de entrada e saída. Isso é conseguido conectando as
engrenagens A e B. O eixo intermediário não é usado na engrenagem de multiplicação.

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Transmissões Manuais
 A transmissão com mudança por colar usa engrenagens de dentes helicoidais em eixos
paralelos.
 As engrenagens estão sempre conectadas e não podem deslizar em seus eixos.
 As engrenagens de dentes helicoidais são mais fortes e mais silenciosas do que as
engrenagens cilíndricas, usadas em transmissões de engrenagem deslizante.
 As engrenagens não são estriadas no eixo e giram livremente quando a transmissão está em
neutro.
 Quando a transmissão é deslocada, as engrenagens são bloqueadas em seu eixo por colares
deslizantes.

A transmissão com mudança por colar usa engrenagens de dentes helicoidais em eixos
paralelos. As engrenagens estão sempre conectadas e não podem deslizar em seus eixos. As
engrenagens de dentes helicoidais são mais fortes e mais silenciosas do que as engrenagens
cilíndricas, usadas em transmissões de engrenagem deslizante. As engrenagens não são
estriadas no eixo e giram livremente quando a transmissão está em neutro. Quando a
transmissão é deslocada, as engrenagens são bloqueadas em seu eixo por colares deslizantes.

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Transmissões Manuais
 A engrenagem acionada gira livremente no eixo.
 A engrenagem de marcha e o colar funcionam em conjunto. Se o colar é movido para a
direita, ele bloqueará a engrenagem acionada na engrenagem de marcha que tem estrias no
eixo.
 As estrias na engrenagem acionada e no colar são arredondadas nas extremidades para que
a transmissão se desloque mais fácil.

Vamos analisar mais detalhadamente o colar deslizante.

Esta foto mostra um colar corrediço típico e sua engrenagem de contato. A engrenagem
acionada gira livremente no eixo. Note que a engrenagem acionada tem um pequeno conjunto
de estrias no lado da engrenagem.

A engrenagem de marcha e o colar funcionam em conjunto. Se o colar é movido para a direita,


ele bloqueará a engrenagem acionada na engrenagem de marcha que tem estrias no eixo.

As estrias na engrenagem acionada e no colar são arredondadas nas extremidades para que a
transmissão se desloque mais fácil.

Transmissões Manuais
A transmissão de mudança sincronizada é basicamente uma transmissão com mudança por
colar com um dispositivo extra chamado de sincronizador.

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Um sincronizador é uma embreagem de fricção especial usada para equalizar a velocidade das
peças correspondentes, o que facilita trocar as marchas.

1) EIXO DE
TRANSMISSÃO DO
DIFERENCIAL
2) EIXO DE
ACIONAMENTO DA
TRANSMISSÃO
3) ENGRENAGEM DE
ACIONAMENTO DA
TERCEIRA MARCHA
4) COLAR DO
SINCRONIZADOR
5) ENGRENAGEM DE
ACIONAMENTO DA
QUARTA MARCHA
6) EIXO DE ENTRADA
DA TRANSMISSÃO
7) ENGRENAGEM
ACIONADA DA
TERCEIRA MARCHA

A transmissão de mudança sincronizada é basicamente uma transmissão com mudança por


colar com um dispositivo extra chamado de sincronizador. Um sincronizador é uma embreagem
de fricção especial usada para equalizar a velocidade das peças correspondentes, o que facilita
trocar as marchas.

Transmissões Manuais
O conjunto do sincronizador substitui o colar de mudança.
Em algumas transmissões, nem todas as engrenagens serão sincronizadas.

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1) EIXO DE TRANSMISSÃO DO DIFERENCIAL
2) EIXO DE ACIONAMENTO DA TRANSMISSÃO
3) ENGRENAGEM DE ACIONAMENTO DA
TERCEIRA MARCHA
4) COLAR DO SINCRONIZADOR
5) ENGRENAGEM DE ACIONAMENTO DA
QUARTA MARCHA
6) EIXO DE ENTRADA DA TRANSMISSÃO
7) ENGRENAGEM ACIONADA DA TERCEIRA
MARCHA
8) TERCEIRA MARCHA À FRENTE

O conjunto do sincronizador substitui o colar de mudança. Em algumas transmissões, nem todas


as engrenagens serão sincronizadas.

Transmissões Manuais
São utilizados sincronizadores em transmissões manuais nas quais seja necessário fazer a
mudança durante o movimento.

Existem quatro tipos comuns de sincronizadores:


1) Sincronizador de Bloco
2) Sincronizador de Disco e Placa
3) Sincronizador Simples
4) Sincronizador de Pino

São utilizados sincronizadores em transmissões manuais nas quais seja necessário fazer a
mudança durante o movimento. Existem quatro tipos comuns de sincronizadores: sincronizador
de bloco, sincronizador de disco e placa, sincronizador simples e sincronizador de pino.

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Transmissões Manuais
Todos os sincronizadores usam atrito para fazer a correspondência de velocidades das peças
correspondentes.
1) CUBO
2) COLAR
3) MOLA
4) GRAMPOS
5) ANEL DE BLOQUEIO

A imagem mostrada aqui é uma vista explodida de um sincronizador de bloco. Lembre-se de que
todos têm uma função em comum: fazer a velocidade da engrenagem corresponder à do eixo
antes de ser feita a conexão. Todos os sincronizadores usam atrito para fazer a correspondência
de velocidades das peças correspondentes.

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Transmissões Powershift
 É possível fazer a mudança na transmissão Powershift sem interromper o fluxo de energia.
As engrenagens estão sempre conectadas, e embreagens hidráulicas controlam o fluxo de
energia. Quando o operador troca a marcha, o óleo hidráulico engata a embreagem na
engrenagem selecionada.
 Normalmente as engrenagens são engatadas por um pacote de embreagem hidráulica. Em
geral, há dois tipos de trens de engrenagens que são usados em uma transmissão
Powershift.
o Eixo intermediário
o Planetário

É possível fazer a mudança na transmissão Powershift sem interromper o fluxo de energia. As


engrenagens estão sempre conectadas, e embreagens hidráulicas controlam o fluxo de energia.
Quando o operador troca a marcha, o óleo hidráulico engata a embreagem na engrenagem
selecionada.

Normalmente as engrenagens são engatadas por um pacote de embreagem hidráulica. Em


geral, há dois tipos de trens de engrenagens que são usados em uma transmissão Powershift: de
Eixo Intermediário e Planetário.

Para entender como funciona uma transmissão Powershift, é preciso saber como opera um
pacote de embreagem. O pacote consiste de discos de fricção e placas separadoras de aço que
são empilhados alternadamente dentro de um tambor.

Vamos dar uma olhada em um deles.

21
Transmissões Powershift
 Os discos de embreagem têm material de fricção em ambos os lados e são estriados no
tambor de embreagem.
 As placas separadoras de aço são estriadas no cubo.
 Em algumas embreagens, os discos são estriados no cubo e as placas, no tambor.
 Nesta ilustração, o tambor está ligado ao eixo de entrada e o cubo, ao eixo de saída. Se a
embreagem estiver engatada, a pressão de óleo empurrará o pistão contra as placas e os
discos, apertando-os em conjunto. Então, o tambor da embreagem e o cubo vão girar em
conjunto e a energia será transmitida do eixo de entrada para o eixo de saída pela
embreagem.

Os discos de embreagem têm material de fricção em ambos os lados e são estriados no tambor
de embreagem. As placas separadoras de aço são estriadas no cubo. Em algumas embreagens,
os discos são estriados no cubo e as placas, no tambor. Nesta ilustração, o tambor está ligado ao
eixo de entrada e o cubo, ao eixo de saída. Se a embreagem estiver engatada, a pressão de óleo
empurrará o pistão contra as placas e os discos, apertando-os em conjunto. Então, o tambor da
embreagem e o cubo vão girar em conjunto e a energia será transmitida do eixo de entrada para
o eixo de saída pela embreagem.

22
Transmissões Powershift
 Para desengatar a embreagem, a pressão do óleo é liberada.
 Uma mola empurra o pistão para trás, o que libera a força de fechamento sobre as placas e
os discos.
 O tambor continuará a girar, mas a energia não será transmitida ao cubo.

Para desengatar a embreagem, a pressão do óleo é liberada. Uma mola empurra o pistão para
trás, o que libera a força de fechamento sobre as placas e os discos. O tambor continuará a
girar, mas a energia não será transmitida ao cubo.

23
Transmissões Powershift

Estas são fotos de um conjunto de embreagem real. Agora que sabemos como funciona um
pacote de embreagem, vejamos uma transmissão simples de eixo intermediário.

24
Transmissões Powershift
 Esta é uma transmissão simples de eixo intermediário que fornece marcha alta e baixa.
 Ela tem duas embreagens hidráulicas, um eixo intermediário e quatro engrenagens
conectadas.
 Para a alta velocidade, é engatada a embreagem de transmissão direta. Isso prende os eixos
em conjunto e eles giram na mesma velocidade.

Esta é uma transmissão simples de eixo intermediário que fornece marcha alta e baixa.

Ela tem duas embreagens hidráulicas, um eixo intermediário e quatro engrenagens conectadas.

Para a alta velocidade, é engatada a embreagem de transmissão direta. Isso prende os eixos em
conjunto e eles giram na mesma velocidade.

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Transmissões Powershift
 Para a baixa velocidade, é engatada a embreagem de infrapropulsão.
 A engrenagem G4 é conectada ao tambor de embreagem de infrapropulsão e gira mais
lentamente do que o eixo de entrada por causa das engrenagens de tamanhos diferentes no
eixo intermediário.
 A potência passa pela embreagem engatada para o cubo interno, que está ligado ao eixo de
saída.

Para a baixa velocidade, é engatada a embreagem de infrapropulsão. A engrenagem G4 é


conectada ao tambor de embreagem de infrapropulsão e gira mais lentamente do que o eixo de
entrada por causa das engrenagens de tamanhos diferentes no eixo intermediário. A potência
passa pela embreagem engatada para o cubo interno, que está ligado ao eixo de saída.

26
Transmissões Powershift
 A unidade do reversor é quase idêntica à unidade alto/baixo.
 Para obter velocidade inversa da unidade do eixo intermediário, é incluída uma engrenagem
intermediária, G5.
 A engrenagem intermediária faz o eixo intermediário girar na mesma direção do eixo de
entrada.

A unidade do reversor é quase idêntica à unidade alto/baixo. Para obter velocidade inversa da
unidade do eixo intermediário, é incluída uma engrenagem intermediária, G5. A engrenagem
intermediária faz o eixo intermediário girar na mesma direção do eixo de entrada.

27
Transmissões Powershift
 Quando é engatada a embreagem à frente, a potência flui livremente, ignorando o eixo
intermediário. Quando é engatada a embreagem à ré, o eixo de saída gira no sentido oposto
do eixo de entrada.
 O princípio básico é lembrar que, sempre que duas engrenagens com dentes externos estão
conectadas, elas giram em sentidos opostos. A engrenagem intermediária faz o eixo
intermediário girar no mesmo sentido do eixo de entrada. Portanto, a engrenagem G4 e o
tambor da embreagem à ré giram no sentido oposto.

Quando é engatada a embreagem à frente, a potência flui livremente, ignorando o eixo


intermediário. Quando é engatada a embreagem à ré, o eixo de saída gira no sentido oposto do
eixo de entrada.

O princípio básico é lembrar que, sempre que duas engrenagens com dentes externos estão
conectadas, elas giram em sentidos opostos. A engrenagem intermediária faz o eixo
intermediário girar no mesmo sentido do eixo de entrada. Portanto, a engrenagem G4 e o
tambor da embreagem à ré giram no sentido oposto.

28
Transmissões Powershift
 A transmissão Powershift planetária usa conjuntos de engrenagens planetárias que
funcionam como nosso sistema solar.
 Quando são usadas engrenagens planetárias com embreagens e freios hidráulicos, é
possível obter várias razões de engrenagem sem engatar nem desengatar as engrenagens.
 Um conjunto de engrenagens planetárias também pode criar marcha à ré.

A transmissão Powershift planetária usa conjuntos de engrenagens planetárias que funcionam


como nosso sistema solar. Quando são usadas engrenagens planetárias com embreagens e
freios hidráulicos, é possível obter várias razões de engrenagem sem engatar nem desengatar as
engrenagens.

Um conjunto de engrenagens planetárias também pode criar marcha à ré.

A lição Engrenagens contém uma descrição completa de como funciona um conjunto de


engrenagens planetárias.

29
Transmissões Powershift
 Esta ilustração mostra duas embreagens C1 e C2 que conectam e desconectam a potência
do motor para as engrenagens planetárias.
 Quando essas embreagens estão engatadas, eles oferecem entrada ou rotação para os
conjuntos planetários. Às vezes, são chamadas de embreagens giratórias.

Embreagens e freios hidráulicos são usados com os conjuntos de engrenagens planetárias para
fornecer as diferentes relações de transmissão.

Esta ilustração mostra duas embreagens C1 e C2 que conectam e desconectam a potência do


motor para as engrenagens planetárias. Quando essas embreagens estão engatadas, eles
oferecem entrada ou rotação para os conjuntos planetários. Às vezes, são chamadas de
embreagens giratórias.

30
Transmissões Powershift
 Embreagens hidráulicas são usadas para reter ou frear as engrenagens de anel planetárias.
 Quando a embreagem é engatada, a engrenagem de anel é mantida parada ou bloqueada
na caixa de transmissão. Essas embreagens costumam ser chamadas de jogos de freios ou
embreagens estacionárias.
 Observe que, quando o jogo de freio é liberado, não há saída. Uma parte do conjunto
planetário deve ser mantida estacionária para que a potência seja transmitida.

Embreagens hidráulicas são usadas para reter ou frear as engrenagens de anel planetárias.

Quando a embreagem é engatada, a engrenagem de anel é mantida parada ou bloqueada na


caixa de transmissão. Essas embreagens costumam ser chamadas de jogos de freios ou
embreagens estacionárias.

Observe que, quando o jogo de freio é liberado, não há saída. Uma parte do conjunto planetário
deve ser mantida estacionária para que a potência seja transmitida.

31
Transmissões Powershift
 Vimos como um único conjunto planetário pode aumentar e reduzir a velocidade, e até
mesmo criar transmissão direta.
 Conjuntos planetários simples podem ser combinados ou conectados para se obter
velocidades adicionais.
 Para combinar dois conjuntos planetários, a saída do primeiro é conectada à entrada do
segundo.

Vimos como um único conjunto planetário pode aumentar e reduzir a velocidade, e até mesmo
criar transmissão direta. Conjuntos planetários simples podem ser combinados ou conectados
para se obter velocidades adicionais. Para combinar dois conjuntos planetários, a saída do
primeiro é conectada à entrada do segundo.

32
Transmissões Powershift
 Um conjunto planetário composto são dois conjuntos planetários simples conectados por
um pinhão planetário comum.
 O pinhão planetário composto tem dois conjuntos de dentes, basicamente duas
engrenagens em uma.

Um conjunto planetário composto são dois conjuntos planetários simples conectados por um
pinhão planetário comum.

O pinhão planetário composto tem dois conjuntos de dentes. Basicamente, tem duas
engrenagens em uma.

Resumo de Transmissões
 Lembrar dos três tipos de transmissões manuais e da teoria sobre sua operação.
 Lembrar dos dois tipos de transmissões Powershift e da teoria sobre sua operação.

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As transmissões nos permitem alterar a velocidade e a direção do deslocamento. Os dois tipos
principais de transmissão são: Manual e Powershift. Os três tipos principais de Transmissões de
mudança manual são:

Engrenagem Deslizante

Colar Deslizante

Engrenagem Sincronizada

A transmissão de mudança deslizante usa engrenagens cilíndricas de corte reto.

A transmissão com mudança por colar usa engrenagens de dentes helicoidais que são mais
fortes e mais silenciosas do que as engrenagens cilíndricas retas.

A transmissão de mudança sincronizada usa sincronizadores em vez de colar deslizante. Os


sincronizadores facilitam a mudança de marcha ao equalizar a velocidade das peças
correspondentes.

É possível fazer a mudança com transmissão Powershift sem interromper o fluxo de energia.
Com isso, você concluiu esta lição. Revise os objetivos na tela. Se sentir que não está apto a
cumprir com esses objetivos, repasse esta lição.

Visão Geral de Comandos Finais


Sua capacidade de identificar com exatidão os tipos de comandos finais usados em trens de
força aprimorará sua habilidade de vender mais equipamentos de forma mais eficiente. Um
vendedor confiante e com conhecimento é importante para os clientes em potencial.

Os comandos finais ligam os eixos aos pneus. Os comandos finais são uma parte importante do
trem de força de equipamentos pesados. Nesta lição, explicaremos como eles funcionam.

34
Objetivos do Comando Final
 Lembrar do objetivo dos comandos finais.
 Identificar os tipos de comandos finais usados em trens de força.

Ao final desta lição, você estará apto a: Lembrar-se do objetivo dos comandos finais.
Identificar os tipos de comandos finais usados em trens de força.

Tipos de Comandos Finais


O objetivo principal dos comandos finais é
reduzir a velocidade e aumentar o torque.

Há dois tipos principais de comandos finais:


1) Pinhão
2) Planetário

O comando final do tipo de pinhão às vezes é


chamado de engrenagem principal.

O objetivo principal dos comandos finais é reduzir a velocidade e aumentar o torque. Existem
dois tipos principais de comandos finais: de Pinhão e Planetário. O comando final do tipo de
pinhão às vezes é chamado de engrenagem principal. Vejamos primeiro o tipo de pinhão.

35
Tipos de Comandos Finais
 O comando final do tipo
de pinhão consiste em
uma engrenagem de
pinhão (engrenagem
pequena) e uma
engrenagem cilíndrica
(engrenagem grande).
 A quantidade de
redução da
engrenagem é
determinada pelo
tamanho da
engrenagem grande em
comparação com a
engrenagem pequena.
 O comando final do tipo
de pinhão pode estar
localizado no interior da
caixa do diferencial, ou
externamente, próximo
da roda, como
mostrado aqui.

O comando final do tipo de pinhão tem um projeto simples. Ele consiste em uma engrenagem
de pinhão (engrenagem pequena) e uma engrenagem cilíndrica (engrenagem grande). A
quantidade de redução da engrenagem é determinada pelo tamanho da engrenagem grande em
comparação com a engrenagem pequena. O comando final do tipo de pinhão pode estar
localizado no interior da caixa do diferencial, ou externamente, próximo da roda, como
mostrado aqui. Note que o eixo está mais baixo do que a engrenagem de pinhão. Isso permite
que haja mais distância do solo sob o diferencial.

36
Tipos de Comandos Finais
 Os sistemas planetários também são mais
fortes, pois as cargas de torque são
espalhadas mais uniformemente por várias
engrenagens.
 Os comandos finais planetários também
podem se localizar perto do diferencial
(internamente) ou nas extremidades
externas do eixo (externamente).
 Quando o comando final planetário é
instalado internamente, pode-se usar um
eixo reto em linha.

O comando final planetário é menor e mais compacto do que o tipo pinhão. Os sistemas
planetários também são mais fortes, pois as cargas de torque são espalhadas mais
uniformemente por várias engrenagens. Os comandos finais planetários também podem se
localizar perto do diferencial (internamente) ou nas extremidades externas do eixo
(externamente). A ilustração mostrada aqui é de um comando final Planetário Interno. Quando
o comando final planetário é instalado internamente, pode-se usar um eixo reto em linha. Isso é
popular em tratores agrícolas porque os pneus podem ser movidos para dentro ou para fora em
plantações com fileiras de várias larguras. Com o comando final planetário interno, todas as
engrenagens estão em uma única carcaça com o diferencial e compartilham uma alimentação
de óleo comum.

37
Tipos de Comandos Finais
 Quando o comando final planetário é
instalado externamente, ele é
colocado em sua própria carcaça e,
portanto, tem sua própria
alimentação de óleo.
 O tamanho do conjunto de
engrenagens planetárias é limitado
pelo tamanho do aro.

Quando o comando final planetário é instalado externamente, ele é colocado em sua própria
carcaça e tem sua própria alimentação de óleo. O tamanho do conjunto de engrenagens
planetárias é limitado pelo tamanho do aro.

Resumo de Comandos Finais


 Lembrar-se do objetivo dos comandos finais.
 Identificar os tipos de comandos finais usados em trens de força.

Agora que concluiu esta lição, você deve ser capaz de:

Lembrar –se do objetivo dos comandos finais

Identificar os tipos de comandos finais usados em trens de força

38
Visão Geral de Freios, Engrenagens e Embreagens
 Freios, engrenagens e embreagens são encontrados em quase todos os trens de força
convencionais.
 Os freios desaceleram e param o trem de força de uma entre três maneiras.
 As engrenagens são um meio de transmitir torque a peças giratórias.
 Há vários tipos diferentes de embreagens, mas sua tarefa é sempre a mesma: elas conectam
e desconectam a energia.

Freios, engrenagens e embreagens são encontrados em quase todos os trens de força


convencionais. Os freios desaceleram e param o trem de força de uma entre três maneiras. As
engrenagens são um meio de transmitir torque a peças giratórias. Há muitos tipos diferentes de
engrenagens. Os tipos de engrenagens que discutiremos nesta lição são os tipos de uso mais
comum em trens de força. Analisaremos as características de cada tipo de engrenagem,
incluindo o conjunto de engrenagens planetárias. Também discutiremos os fatores que causam
falha na engrenagem.

Também analisaremos os diferentes tipos de embreagens, mas sua tarefa é sempre a mesma:
elas conectam e desconectam a potência.

Objetivos de Freios, Engrenagens e Embreagens


 Identificar três tipos de freios.
 Reconhecer como cada tipo de freio funciona.
 Lembrar-se dos quatro tipos principais de engrenagens comumente usados em um trem de
força e da teoria do seu funcionamento.
 Lembrar-se dos componentes de um conjunto de engrenagens planetárias e como eles
funcionam.
 Identificar as causas de falha de engrenagem.
 Identificar as peças de uma embreagem de disco seco e como ela funciona.
 Identificar os tipos de embreagens de disco e placa e como elas funcionam.

39
Ao final desta lição, você estará apto a: Identificar três tipos de freios e reconhecer como cada
tipo funciona. Lembrar-se dos quatro tipos principais de engrenagens comumente usados em
um trem de força e da teoria do seu funcionamento. Lembrar-se dos componentes de um
conjunto de engrenagens planetárias e como eles funcionam. Identificar as causas de falha de
engrenagem. Identificar as peças de uma embreagem de disco seco e como ela funciona.
Identificar os tipos de embreagens de disco e placa e como elas funcionam.

Diferentes Tipos de Freios


Existem três tipos principais de freios em uso atualmente.
1. Freios a Tambor
 Fricção resultante do freio de estacionamento comprimido no tambor externo
2. De Pinça a Disco Seco
 Fricção resultante do freio de estacionamento apertado no disco
3. Disco Úmido
 Fricção resultante do freio de estacionamento apertado no disco; as peças são
borrifadas com óleo para dissipar o calor

Existem três tipos principais de freios em uso atualmente. São os seguintes: Freios a Tambor, de
Pinça a Disco Seco e a Disco Úmido.

Vamos analisar cada tipo.

40
Freios a Tambor
 Os freios a tambor são usados
como freios de estacionamento
em vários equipamentos.
 Podem ter operação mecânica,
hidráulica ou elétrica e os custos
de produção são baixos.
 Algumas desvantagens dos freios
a tambor são:
o É preciso um freio grande
para lidar com equipamentos
pesados fora de estrada.
o A superfície de atrito pode
ficar vitrificada, o que diminui
a capacidade de frenagem.
o São lentos para dissipar o
calor e perdem a eficácia
quando ficam molhados.

Freios a tambor instalados externamente são usados há anos. Com o tempo, vários outros tipos
de freios foram desenvolvidos para aumentar a capacidade e vida útil dos freios ou melhorar
seu funcionamento. Os freios a tambor são usados como freios de estacionamento em vários
equipamentos. Podem ter operação mecânica, hidráulica ou elétrica. Os custos de fabricação
para desenvolver este tipo de freio são baixos. Algumas desvantagens dos freios a tambor são: É
preciso um freio grande para lidar com equipamentos pesados fora de estrada. A superfície de
atrito pode ficar vitrificada, o que diminui a capacidade de frenagem. São lentos para dissipar o
calor e perdem a eficácia quando ficam molhados.

41
Freios a Disco de Pinça
 Os freios a disco de pinça são muitas vezes utilizados com eixos planetários externos e
instalados na mesma área dos antigos tambores de freio.
 Uma das características principais é que as pastilhas de freio são fáceis de substituir.
 Os freios a disco de pinça também são utilizados como freios de estacionamento em
algumas máquinas.

Os freios a disco de pinça são um aprimoramento dos freios a tambor. Eles oferecem maior vida
útil, reparos mais fáceis, menor custo de fabricação e frenagem mais eficaz do que os freios a
tambor antigos. Os freios a disco de pinça são muitas vezes utilizados com eixos planetários
externos e instalados na mesma área dos antigos tambores de freio. Uma das características
principais é que as pastilhas de freio são fáceis de substituir. É bom que as pastilhas sejam fáceis
de substituir, pois elas ficam expostas ao tempo e aos riscos do trabalho. Se a máquina trabalha
em condições em que há areia, as pastilhas terão de ser substituídas com maior frequência. Os
freios a disco de pinça também são utilizados como freios de estacionamento em algumas
máquinas.

42
Freios a Disco Banhados a Óleo
 Este é um conjunto de freios a disco submerso instalado externamente ou ao lado da roda.
 Os freios a disco banhados a óleo ficam dentro de uma caixa e funcionam com óleo. Não
ficam expostos ao tempo e aos riscos do trabalho.
 Os freios a disco banhados a óleo instalados externamente têm sua própria alimentação de
óleo para resfriamento e lubrificação.

Os freios a disco banhados a óleo oferecem vida útil muito maior do que freios a tambor ou a
pinça expostos. Este é um conjunto de freios a disco banhados a óleo instalado externamente
ou ao lado da roda. Os freios a disco banhados a óleo ficam dentro de uma caixa e funcionam
com óleo. Não ficam expostos ao tempo e aos riscos do trabalho. Os freios a disco banhados a
óleo instalados externamente têm sua própria alimentação de óleo para resfriamento e
lubrificação. O tamanho da caixa do freio é limitado pelo tamanho da roda. Muitas vezes existe
apenas uma pequena quantidade de óleo na caixa. A maioria dos freios a disco banhados a óleo
usa um aditivo no óleo para eliminar o ruído.

43
Freios a Disco Banhados a Óleo Instalados Internamente
 Os freios a disco banhados a óleo
instalados internamente ficam ao lado
do diferencial.
 Ficam completamente fechados e usam
a mesma alimentação de óleo do
diferencial e comando final para
resfriamento e lubrificação.
 O diâmetro dos freios e a quantidade de
óleo na caixa não são limitados pelo
tamanho da roda, como no caso dos
freios a disco banhados a óleo instalados
externamente.

Os freios a disco banhados a óleo instalados internamente ficam ao lado do diferencial. Ficam
completamente fechados e usam a mesma alimentação de óleo do diferencial e comando final
para resfriamento e lubrificação. O diâmetro dos freios e a quantidade de óleo na caixa não são
limitados pelo tamanho da roda, como no caso dos freios a disco banhados a óleo instalados
externamente. Às vezes, pode haver algum ruído nos freios. A vibração dos freios é controlada
pelo uso de um aditivo no óleo.

Como as Engrenagens Funcionam


Há muitos tipos de engrenagens.

44
As engrenagens comuns encontradas em um trem de força são cilíndricas retas, de dentes
helicoidais, cônicas com dentes helicoidais e planetárias.

O que são engrenagens e o que fazem?

Há muitos tipos de engrenagens. As engrenagens comuns encontradas em um trem de força são


cilíndricas retas, de dentes helicoidais, cônicas com dentes helicoidais e planetárias. Vamos
analisar cada uma dessas individualmente para aprender mais sobre elas.

45
Engrenagem Cilíndrica Reta
 As engrenagens cilíndricas retas têm
projeto simples. Observe que os
dentes são cortados em linha reta na
engrenagem.
 Quando as engrenagens cilíndricas
retas estão conectadas, em geral
sempre há um ou dois pares de
dentes engatados.

Esta é uma engrenagem cilíndrica reta.

As engrenagens cilíndricas retas têm projeto simples. Observe que os dentes são cortados em
linha reta na engrenagem. Quando as engrenagens cilíndricas retas estão conectadas, em geral
sempre há um ou dois pares de dentes engatados. Esse tipo de engrenagem é mais ruidoso do
que os outros, de modo que costuma ser utilizado em operações à baixa velocidade, para evitar
o excesso de vibração.

46
Engrenagem Cilíndrica de Dentes Helicoidais
 Os dentes são
cortados em ângulos
em toda a
engrenagem em vez
de em linha reta.
 Isso a torna mais
forte do que uma
engrenagem de
corte reto, porque
há mais área de
contato quando as
engrenagens estão
conectadas.
 Esse contato angular
tende a criar
impulso lateral, que
os rolamentos
devem absorver.

Esta é uma engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais. Os dentes são cortados em ângulos em
toda a engrenagem em vez de em linha reta. Isso a torna mais forte do que uma engrenagem de
corte reto, porque há mais área de contato quando as engrenagens estão conectadas. Esse
contato angular tende a criar impulso lateral, que os rolamentos devem absorver. As
engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais são muito usadas em transmissões atualmente
porque são mais silenciosas em altas velocidades e porque são duráveis.

47
Conjunto de Engrenagens Cônicas Espirais
 Os dentes são
cortados em ângulo
reto em toda a face
da engrenagem.
Isso permite que o
fluxo de potência
vire em um canto e
são comumente
chamadas de
engrenagem de
anel (engrenagem
maior) e
engrenagem de
pinhão
(engrenagem
menor).

Este é um conjunto de engrenagens cônicas espirais. Os dentes são cortados em ângulo reto em
toda a face da engrenagem. Elas permitem que o fluxo de potência vire um canto e são
comumente chamadas de engrenagem de anel (engrenagem maior) e engrenagem de pinhão
(engrenagem menor). O conjunto de engrenagens cônicas espirais é utilizado quando são
necessárias alta velocidade e força, e é muito utilizado em conjuntos de diferenciais.

48
Conjunto de Engrenagens Planetárias
 Os conjuntos de engrenagens planetárias
são amplamente utilizados em
transmissões porque a carga é espalhada
por várias engrenagens.
o Isso permite mais de uma mudança
de velocidade.
 Também são encontrados conjuntos de
engrenagens planetárias em comandos
finais.

Este é um conjunto de engrenagens planetárias. Os conjuntos de engrenagens planetárias são


amplamente utilizados em transmissões porque a carga é espalhada por várias engrenagens.
Isso permite mais de uma mudança de velocidade. Também são encontrados conjuntos de
engrenagens planetárias em comandos finais.

49
Conjunto de Engrenagens Planetárias

O que compõe um conjunto de engrenagens planetárias e como ele funciona? As engrenagens


planetárias têm um design simples, mas seu funcionamento nem sempre é bem entendido.
Um conjunto de engrenagens planetárias é similar ao sistema solar. As engrenagens de pinhão
planetário giram ao redor da engrenagem solar mais ou menos como a Terra e outros planetas
giram ao redor do sol, cada uma no seu próprio eixo.

Conjunto de Engrenagens Planetárias


As partes de um conjunto de engrenagens planetárias são:
o Engrenagem solar
o Engrenagens de pinhão planetário (os pinhões planetários são instalados em eixos na
transportadora)

50
o Engrenagem de anel

As partes de um conjunto de engrenagens planetárias são: a engrenagem solar, as engrenagens


de pinhão planetário (os pinhões planetários são instalados em eixos na transportadora) e a
engrenagem de anel.

51
Transmissões Powershift – Relacionamentos de Engrenagens
Quando duas
engrenagens com malha
de dentes externos estão
conectadas, elas giram
em sentidos opostos
o Engrenagem solar
o Engrenagem de
pinhão

Quando uma engrenagem


com dentes externos está
conectada a uma
engrenagem com dentes
internos, elas giram no
mesmo sentido.
o Engrenagem de
pinhão
o Engrenagem de
anel

Quando duas engrenagens com malha de dentes externos estão conectadas, elas giram em
sentidos opostos.

Um exemplo é a engrenagem solar e a engrenagem de pinhão.

Quando uma engrenagem com dentes externos está conectada a uma engrenagem com dentes
internos, elas giram no mesmo sentido.

Por exemplo, a engrenagem de pinhão e a engrenagem de anel.

Esses relacionamentos de engrenagens são a base da operação de engrenagens planetárias.

52
Transmissões Powershift
As leis básicas de um
conjunto de engrenagens
planetárias são:
o Quando um
componente
planetário é retido
e outro é girado,
ou “de entrada”, o
terceiro membro
torna-se a saída.
o Dependendo de
que componentes
são retidos e de
entrada, um
conjunto de
engrenagens
planetárias pode
criar várias
proporções de
saída.

Um conjunto de
engrenagens planetárias
pode:
o Aumentar a
velocidade
o Reduzir a
velocidade
o Fornecer
transmissão direta,
1 para 1
o Criar movimento
reverso

Quando um componente planetário é retido e outro é girado, ou “de entrada”, o terceiro


membro torna-se a saída. Dependendo de que componentes são retidos e de entrada, um
conjunto de engrenagens planetárias pode criar várias proporções de saída. Um conjunto de
engrenagens planetárias pode:

Aumentar a velocidade

53
Reduzir a velocidade

Fornecer transmissão direta, que é uma razão de engrenagem de 1 para 1, ou

Criar movimento reverso

Animação – Conjunto de Engrenagens Planetárias


Para aumentar a velocidade:
o A engrenagem de anel é retida e a transportadora é a entrada.
o A engrenagem solar se torna a saída e gira mais rápido do que a transportadora.

Aumentar a Velocidade Reduzir a Velocidade

Para aumentar a velocidade, a engrenagem de anel é retida e a transportadora é a entrada. A


engrenagem solar se torna a saída e gira mais rápido do que a transportadora.

Animação – Conjunto de Engrenagens Planetárias


Esta é uma foto da rotação de um conjunto de engrenagens planetárias reduzindo a velocidade.

Nenhum freio aplicado Freio aplicado

54
Esta é uma foto da rotação de um conjunto de engrenagens planetárias reduzindo a velocidade.
Observe que, quando a engrenagem solar é acionada e um freio é aplicado à engrenagem de
anel, os pinhões planetários giram ao redor da engrenagem de anel. Isso obriga a
transportadora do pinhão planetário a girar na mesma direção da engrenagem solar, mas com
velocidade menor.

55
Transmissões Powershift
 Esse conjunto de engrenagens planetárias está criando Transmissão Direta ou 1 para 1.
 Transmissão Direta significa que as velocidades de entrada e saída são iguais.
 Para criar transmissão direta, dois componentes quaisquer são acionados juntos.

Esse conjunto de engrenagens planetárias está criando Transmissão Direta ou uma razão de
engrenagem de 1 para 1.

Transmissão Direta significa que as velocidades de entrada e saída são iguais.

Para criar transmissão direta, dois componentes quaisquer são acionados juntos. Nesta
ilustração, a engrenagem de anel não é retida, a engrenagem solar e a transportadora são
giradas.

Transmissões Powershift
 Conjunto de engrenagens planetárias – Direção Inversa
o Para criar inverso, um conjunto adicional de pinhões planetários foi incluído.

56
 A engrenagem de anel é retida e a engrenagem solar ainda é usada para entrada ou girada.
o O conjunto adicional de pinhões faz a transportadora girar no sentido oposto da
engrenagem solar.

Para criar inverso, um conjunto adicional de pinhões planetários foi incluído.

A engrenagem de anel é retida e a engrenagem solar ainda é usada para entrada ou girada. O
conjunto adicional de pinhões faz a transportadora girar no sentido oposto da engrenagem
solar.

Falha na Engrenagem
 As engrenagens costumam durar muito tempo.
 Muitos fatores podem causar falha na engrenagem.
o A quantidade de retrocesso, ou folga, entre duas engrenagens é importante.
o Excesso ou falta de retrocesso pode causar falha.
o Lubrificação imprópria também pode resultar em falhas nas engrenagens.

O que causa falha na engrenagem?

57
As engrenagens costumam durar muito tempo. Contudo, muitos fatores podem causar falha na
engrenagem. A quantidade de retrocesso, ou folga, entre duas engrenagens é importante.
Excesso ou falta de retrocesso pode causar falha. Lubrificação imprópria também pode resultar
em falhas nas engrenagens.

Folga
A folga é a quantidade de folga ou retrocesso entre duas engrenagens conectadas.

A folga é a quantidade de folga ou retrocesso entre duas engrenagens conectadas.

58
Embreagens a Disco Seco
 Há dois tipos de embreagens de disco e placa:
o A disco seco — opera a seco e é resfriada a ar
o A disco úmido — opera em banho ou pulverização de óleo e é resfriado a óleo
 Ambos os tipos de embreagens são usados para conectar e desconectar da transmissão a
potência do motor.

O que são embreagens de disco e placa e quais são seus componentes?

Há dois tipos de embreagens de disco e placa:

A disco seco — opera a seco e é resfriada a ar

A disco úmido — opera em banho ou pulverização de óleo e é resfriado a óleo

Ambos os tipos de embreagens são usados para conectar e desconectar da transmissão a


potência do motor. Nesta lição, vamos discutir a embreagem a disco seco, porque é a mais
comum.

Embreagem a Disco Seco


As embreagens a disco seco têm três partes principais:
1. Disco acionado
2. Placa de pressão

59
3. Livrador da embreagem ou rolamento de expulsão

Uma embreagem a disco seco é usada para desconectar a energia do motor. As embreagens a
disco seco são amplamente utilizadas em pequenos tratores, automóveis e caminhonetes com
transmissões de mudança manual. Em alguns veículos com transmissão automática ou
Powershift, a embreagem a disco seco é substituída por um conversor de torque ou pode ser
operada com transmissão direta, ou seja, sem embreagem.

As embreagens a disco seco têm três partes principais, que são:

Disco acionado

Placa de pressão e

Livrador da embreagem ou rolamento de expulsão

60
Discos de Embreagem
Há dois tipos de discos de embreagem:
1. Rígido
2. Flexibilidade

O disco acionado tem material de fricção em ambos os lados. Esse material costuma ser preso
no disco por meio de rebites. O disco da embreagem é preso ao eixo de entrada da transmissão
com estrias. Isso permite que o disco deslize para frente contra o volante do motor, quando
engatado, ou para longe do volante quando desengatado.

Há dois tipos de discos de embreagem — rígidos e flexíveis.

O disco de embreagem rígido ou sólido é fixado diretamente em um cubo central estriado.

O disco de embreagem flexível tem molas de amortecimento de torção em torno do cubo


estriado. As molas absorvem as cargas de choque do motor, que normalmente seriam
transmitidas às engrenagens da transmissão. Também fornecem um engate mais suave.

Conjunto da Placa de Pressão


O conjunto da placa de pressão engata e libera o disco da embreagem.
Um conjunto da placa de pressão típico é composto de placa de embreagem, suporte, alavancas
de liberação e molas.

61
Quando a embreagem está engatada, as molas forçam a placa contra o disco da embreagem,
segurando-a contra o volante.

O conjunto da placa de pressão engata e libera o disco da embreagem. Um conjunto da placa de


pressão típico é composto de placa de embreagem, suporte, alavancas de liberação e molas.
Quando a embreagem está engatada, as molas forçam a placa contra o disco da embreagem,
segurando-a contra o volante.

62
Embreagens a Disco Seco
 Para liberar a embreagem, um rolamento de expulsão ou liberação é empurrado para frente
pelo garfo da embreagem.
 O rolamento toca nas alavancas de liberação e comprime as molas na placa de pressão.
 Isso libera a pressão no disco da embreagem e a potência do motor não passará mais para a
transmissão.

Para liberar a embreagem, um rolamento de expulsão ou liberação é empurrado para frente


pelo garfo da embreagem. O rolamento toca nas alavancas de liberação e comprime as molas na
placa de pressão. Isso libera a pressão no disco da embreagem e a potência do motor não
passará mais para a transmissão.

Embreagens a Disco Seco


Durante a operação normal quando a embreagem está engatada, o rolamento de liberação não
deve tocar nas alavancas de liberação da placa de pressão.
o O rolamento não deve girar quando a embreagem for engatada.
o Se a embreagem for ajustada corretamente, o pedal deverá ter cerca de 2,5 a 5
centímetros (1 a 2 polegadas) de DESLOCAMENTO LIVRE.

63
o Se esse deslocamento livre não for mantido, a embreagem poderá começar a escorregar
e o rolamento de liberação ficará sempre girando, fazendo com que ele falhe.

Durante a operação normal quando a embreagem está engatada, o rolamento de liberação não
deve tocar nas alavancas de liberação da placa de pressão. O rolamento não deve girar quando a
embreagem for engatada. Se a embreagem for ajustada corretamente, o pedal deverá ter cerca
de 2,5 a 5 centímetros (1 a 2 polegadas) de deslocamento livre. Se esse deslocamento livre não
for mantido, a embreagem poderá começar a escorregar e o rolamento de liberação ficará
sempre girando, fazendo com que ele falhe. Sempre consulte o manual técnico das máquinas
para saber as especificações adequadas.

Embreagens de Roda Livre


Existem três tipos básicos de embreagens de roda livre:
o De Rolos
o De Came ou Mola de

64
o Mola

Existem três tipos básicos de embreagens de roda livre: de rolos, de came ou de mola de
expansão.

Embreagens de Roda Livre


 Embreagens de roda livre são projetadas para engatar automaticamente em apenas uma
direção.
 Se a embreagem girar na direção oposta, ela desengatará ou rodará livre.
 Os conversores de torque que usam um estator de roda livre têm embreagens de roda livre.

65
Embreagens de roda livre são projetadas para engatar automaticamente em apenas uma
direção. Se a embreagem girar na direção oposta, ela desengatará ou rodará livre. Os
conversores de torque que usam um estator de roda livre têm embreagens de roda livre.

Resumo de Freios, Engrenagens e Embreagens


 Identificar três tipos de freios.
 Reconhecer como cada tipo de freio funciona.
 Lembrar-se dos quatro tipos principais de engrenagens comumente usados em um trem de
força e da teoria do seu funcionamento.
 Lembrar-se dos componentes de um conjunto de engrenagens planetárias e como eles
funcionam.
 Identificar as causas de falha de engrenagem.
 Identificar as peças de uma embreagem de disco seco e como ela funciona.
 Identificar os tipos de embreagens de disco e placa e como elas funcionam.

Agora que concluiu esta lição, você deve ser capaz de:

Identificar três tipos de freios.

Reconhecer como cada tipo de freio funciona.

Lembrar-se dos quatro tipos principais de engrenagens comumente usados em um trem de


força e da teoria do seu funcionamento.

Lembrar-se dos componentes de um conjunto de engrenagens planetárias e como eles


funcionam.

Identificar as causas de falha de engrenagem.

Identificar as peças de uma embreagem de disco seco e como ela funciona.

Identificar os tipos de embreagens de disco e placa e como elas funcionam.

66
Visão Geral de Conversores de Torque
 Os conversores de torque são usados com transmissões para fornecer taxas de velocidade
variadas e maior torque para as rodas acionadoras.
 O conversor de torque é um acoplamento de fluido que transmite potência do motor para a
transmissão.
 O torque do motor é transmitido por meio de fluxo de óleo hidráulico, que fornece
mudança suave e infinitas variações de velocidade.
o As cargas de choque criadas pelo motor ou transmissão são absorvidas pelo conversor
de torque, que ajuda a prolongar a vida útil do trem de força.
 Os conversores de torque não precisam de ajuste periódico.

Os conversores de torque são usados com transmissões para fornecer taxas de velocidade
variadas e maior torque para as rodas acionadoras.

O conversor de torque é um acoplamento de fluido que transmite potência do motor para a


transmissão.

O torque do motor é transmitido por meio de fluxo de óleo hidráulico, que fornece mudança
suave e infinitas variações de velocidade.

As cargas de choque criadas pelo motor ou transmissão são absorvidas pelo conversor de
torque, que ajuda a prolongar a vida útil do trem de força.

Os conversores de torque não precisam de ajuste periódico.

Objetivos do Conversor de Torque


 Identificar as principais partes de um conversor de torque.
 Lembrar-se de como o conversor de torque funciona.
 Lembrar-se da diferença entre vórtice, fluxo intermediário e fluxo giratório.
 Identificar três tipos diferentes de conversores de torque e lembrar-se de como eles
funcionam.

67
Ao final desta lição, você estará apto a: identificar as principais partes de um conversor de
torque. Lembrar-se de como o conversor de torque funciona. Lembrar-se da diferença entre
vórtice, fluxo intermediário e fluxo giratório. Identificar três tipos diferentes de conversores de
torque e lembrar-se de como eles funcionam.

Conversor de Torque
Um conversor de torque contém três partes básicas:
1. Impulsor
2. Estator
3. Turbina
4. Metade Frontal da Caixa do Conversor

Um conversor de torque contém três partes básicas, que são:

Impulsor

Turbina

Estator

Vamos examinar um conversor de torque simples.

68
Partes Principais de um Conversor de Torque
 O impulsor (3) na verdade faz parte da caixa do conversor de torque que é acionada pelo
motor.
 Em algumas publicações o impulsor também pode ser chamado de bomba.
1. Turbina
2. Estator
3. Impulsor
4. Eixo da Turbina
5. Caixa de Transmissão

O impulsor na verdade faz parte da caixa do conversor de torque que é acionada pelo motor. Em
algumas publicações o impulsor também pode ser chamado de bomba.

Partes Principais de um Conversor de Torque


 A turbina (1) é o membro acionado do conversor de torque.
 A turbina converte o fluxo de óleo em força mecânica para acionar o eixo da turbina (4).
1. Turbina
2. Estator
3. Impulsor
4. Eixo da Turbina

69
5. Caixa de Transmissão

A turbina é o membro acionado do conversor de torque. A turbina converte o fluxo de óleo em


força mecânica para acionar o eixo da turbina.

Partes Principais de um Conversor de Torque


 O estator (2) altera a direção do fluxo do óleo depois de ter passado pela turbina e o envia
de volta para o impulsor.
 Isso permite que o conversor de torque multiplique o torque.
1. Turbina
2. Estator
3. Impulsor
4. Eixo da Turbina

70
5. Caixa de Transmissão

O estator altera a direção do fluxo do óleo depois de ter passado pela turbina e o envia de volta
para o impulsor. Isso permite que o conversor de torque multiplique o torque

Partes Principais de um Conversor de Torque


Abaixo, uma foto de um conversor de torque real que foi desmontado. A maioria dos
conversores de torque é um conjunto soldado e não podem ser reparados.
1) Impulsor
2) Estator
3) Turbina

71
4) Metade Frontal da Caixa do Conversor

Esta é uma foto de um conversor de torque real que foi desmontado. A maioria dos conversores
de torque é um conjunto soldado e não podem ser reparados.

Como Funciona um Conversor de Torque?


 Um conversor de torque usa óleo para transmitir o torque do motor para a transmissão.
 Para entender como funciona um conversor de torque, devemos primeiro olhar um
acoplamento de fluido básico.

Um conversor de torque usa óleo para transmitir o torque do motor para a transmissão. Para
entender como funciona um conversor de torque, devemos primeiro olhar um acoplamento de
fluido básico.

72
Como Funciona um Conversor de Torque?
 Acoplamentos de fluido transmitem torque pelo movimento de fluidos em altas
velocidades.
 Aqui, o fluido que atinge a turbina faz com que ela gire. O torque está sendo transmitido à
roda por um fluido.
 Para aumentar o torque fornecido à roda, a velocidade em que o fluido se move é
aumentada.
 Se o fluido se move lentamente, a roda não gira. Se o fluido se move mais rápido, a turbina
começa a se mover e a roda pega velocidade.

Acoplamentos de fluido transmitem torque pelo movimento de fluidos em altas velocidades.

Aqui, o fluido que atinge a turbina faz com que ela gire. O torque está sendo transmitido à roda
por um fluido.

Para aumentar o torque fornecido à roda, a velocidade em que o fluido se move é aumentada.

Se o fluido se move lentamente, a roda não gira. Se o fluido se move mais rápido, a turbina
começa a se mover e a roda pega velocidade.

73
Como Funciona um Conversor de Torque?
 Isso é como colocar dois ventiladores elétricos virados um para o outro, como demonstrado
aqui.
 Ligamos apenas um ventilador e fazemos o outro girar.
 A carcaça de um acoplamento de fluido é preenchida com óleo e contém duas partes: a
metade de acionamento, ou bomba, e a metade acionada, ou turbina, como mostrado na
figura A.
 Para entender como o impulsor, a turbina e o estator formam um acoplamento de fluido,
precisamos analisar o fluxo de óleo em um conversor de torque.

Isso é como colocar dois ventiladores elétricos virados um para o outro, como demonstrado
aqui.

Ligamos apenas um ventilador e fazemos o outro girar.

A carcaça de um acoplamento de fluido é preenchida com óleo e contém duas partes: a metade
de acionamento, ou bomba, e a metade acionada, ou turbina, como mostrado na figura A.

74
Para entender como o impulsor, a turbina e o estator formam um acoplamento de fluido,
precisamos analisar o fluxo de óleo em um conversor de torque.

Como Funciona um Conversor de Torque?


 O impulsor, às vezes chamado de bomba, na verdade faz parte da caixa do conversor de
torque.
 O impulsor é acionado pelo motor e cria o fluxo de óleo no conversor.
 A caixa do conversor de torque é preenchida com óleo e, à medida que o impulsor gira, a
força centrífuga faz com que o óleo seja forçado a sair do impulsor.
 Visto que o conversor de torque é redondo, o óleo do impulsor atravessa e entra em
contato com o diâmetro externo das palhetas da turbina.

O impulsor, às vezes chamado de bomba, na verdade faz parte da caixa do conversor de torque.

O impulsor é acionado pelo motor e cria o fluxo de óleo no conversor. A caixa do conversor de
torque é preenchida com óleo e, à medida que o impulsor gira, a força centrífuga faz com que o
óleo seja forçado a sair do impulsor. Visto que o conversor de torque é redondo, o óleo do
impulsor atravessa e entra em contato com o diâmetro externo das palhetas da turbina.

Como Funciona um Conversor de Torque?


O óleo do impulsor entra em contato com o diâmetro externo das palhetas da turbina e a força
a girar na mesma direção do impulsor.
A turbina é ligada a um eixo, o que fornece entrada para a transmissão.
O termo “estágio” refere-se ao número de turbinas que o conversor de torque contém.
75
Um conversor de torque de estágio único tem uma turbina.
A turbina gira na mesma direção do impulsor por causa da forma das palhetas, mas o óleo que
sai da turbina agora se move na direção oposta.
Um estator é usado para redirecionar o fluxo de óleo que vem da turbina antes que ele retorne
ao impulsor.

O óleo do impulsor entra em contato com o diâmetro externo das palhetas da turbina e a força
a girar na mesma direção do impulsor. A turbina é ligada a um eixo, o que fornece entrada para
a transmissão. O termo “estágio” refere-se ao número de turbinas que o conversor de torque
contém. Um conversor de torque de estágio único tem uma turbina. A turbina gira na mesma
direção do impulsor por causa da forma das palhetas, mas o óleo que sai da turbina agora se
move na direção oposta. Um estator é usado para redirecionar o fluxo de óleo que vem da
turbina antes que ele retorne ao impulsor.

76
Como Funciona um Conversor de Torque?
 O objetivo do estator é redirecionar o fluxo de óleo que vem da turbina antes que ele
retorne ao impulsor.
 As lâminas curvas do estator mudam a direção do fluxo de óleo de modo que o óleo que sai
do estator se move então na mesma direção do impulsor.
o Isso aumenta a força do óleo que entra no impulsor, o que permite que o conversor
multiplique o torque.

O objetivo do estator é redirecionar o fluxo de óleo que vem da turbina antes que ele retorne ao
impulsor. As lâminas curvas do estator mudam a direção do fluxo de óleo de modo que o óleo
que sai do estator se move então na mesma direção do impulsor. Isso aumenta a força do óleo
que entra no impulsor, o que permite que o conversor multiplique o torque. Se o conversor não
tivesse estator, o óleo que sai da turbina reduziria a velocidade do impulsor, roubando potência
do motor. O estator normalmente é instalado na caixa de transmissão, por isso, não gira. É
chamado de “estator de fase única”. Alguns estatores são projetados para girar apenas em uma
direção. Eles são chamados de estatores de “duas fases”.

Fluxo em “Vortex”, Intermediário e Giratório


 Os conversores de torque operam em uma ampla faixa de velocidades do motor e
demandas de potência.
 Essas condições operacionais diferentes produzem três tipos de fluxo de óleo no interior do
conversor de torque:
o Fluxo em “Vortex” (Operação de Carregamento)
o Fluxo Intermediário
o Fluxo Giratório

77
Os conversores de torque operam em uma ampla faixa de velocidades do motor e demandas de
potência. Por exemplo, um carregador precisa de potência ao tentar carregar a caçamba e de
velocidade ao andar pela estrada com a caçamba vazia. Essas condições operacionais diferentes
produzem três tipos de fluxo de óleo no interior do conversor de torque. Os três fluxos
diferentes são:

1. Fluxo em “Vortex” (Operação de Carregamento)

2. Fluxo Intermediário

3. Fluxo Giratório

Animação – Fluxo em “Vortex”


 O fluxo em “vortex” é o fluxo de óleo em espiral que ocorre entre o impulsor e a turbina.
 Quando uma máquina encontra uma carga, a velocidade da turbina diminui.
o A carga no trem de força faz a turbina girar mais lentamente que o impulsor.
o O óleo que sai da turbina se move no sentido oposto e é redirecionado pelo estator.
o O óleo que sai do estator ajuda a acionar o impulsor, permitindo que o conversor
multiplique o torque.
o O termo “Paralisação do Conversor” significa que o impulsor está girando em velocidade
máxima e a turbina não está girando.
o O conversor de torque está criando torque máximo quando é paralisado.

78
O fluxo em “vortex” é o fluxo de óleo em espiral que ocorre entre o impulsor e a turbina.
Quando uma máquina encontra uma carga, a velocidade da turbina diminui. A carga no trem de
força faz a turbina girar mais lentamente que o impulsor. O óleo que sai da turbina se move no
sentido oposto e é redirecionado pelo estator. O óleo que sai do estator ajuda a acionar o
impulsor, permitindo que o conversor multiplique o torque. O termo “Paralisação do Conversor”
significa que o impulsor está girando em velocidade máxima e a turbina não está girando. O
conversor de torque está criando torque máximo quando é paralisado.

Animação – Fluxo Intermediário


 O fluxo intermediário ocorre quando a turbina começa a girar.
 Parte do óleo continua a fluir em movimento em espiral entre o impulsor e a turbina, mas
parte do óleo começa a fluir em padrão circular com o impulsor.
 Conforme a turbina pega velocidade, cada vez mais óleo começa a fluir em padrão circular.

O fluxo intermediário ocorre quando a turbina começa a girar. Parte do óleo continua a fluir em
movimento em espiral entre o impulsor e a turbina, mas parte do óleo começa a fluir em padrão
circular com o impulsor. Conforme a turbina pega velocidade, cada vez mais óleo começa a fluir
em padrão circular.

Animação – Fluxo Giratório


O fluxo giratório ocorre quando a turbina está se movendo a aproximadamente a mesma
velocidade do impulsor.
o O óleo no conversor flui na mesma direção que o impulsor e a turbina.
o Na verdade, o estator está criando resistência, porque não pode girar com o impulsor e
a turbina.
o Um conversor de torque com estator estacionário é chamado de conversor de “fase
única”.
79
o Algumas transmissões usam um conversor de torque de “duas fases”, o que significa que
o estator pode destravar e rodar livre enquanto ocorre o fluxo giratório.

O fluxo giratório ocorre quando a turbina está se movendo a aproximadamente a mesma


velocidade do impulsor. O óleo no conversor flui na mesma direção que o impulsor e a turbina.
Quando ocorre fluxo giratório, o estator não tem objetivo. Ele não redireciona mais o fluxo de
óleo da turbina. Na verdade, o estator está criando resistência, porque não pode girar com o
impulsor e a turbina. Um conversor de torque com estator estacionário é chamado de conversor
de “fase única”. Algumas transmissões usam um conversor de torque de “duas fases”, o que
significa que o estator pode destravar e rodar livre enquanto ocorre o fluxo giratório.

Tipos de Conversores de Torque


 Os conversores de torque operam em uma ampla faixa de velocidades e demandas de
potência.
o Eles são construídos de acordo com as especificações do fabricante para alcançar o
desempenho necessário.
o A multiplicação de torque que o conversor de torque pode produzir depende da
inclinação ou do ângulo das palhetas do impulsor, turbina e estator.
o Por causa da grande variedade de aplicações, existem vários tipos de conversores de
torque.

A multiplicação de torque que o conversor de torque pode produzir depende da inclinação ou


do ângulo das palhetas do impulsor, turbina e estator. Por causa da grande variedade de
aplicações, existem vários tipos de conversores de torque.

Vejamos alguns tipos de conversores de torque.

80
Tipos de Conversores de Torque
O termo “estágio” refere-se ao número de turbinas no conversor.
o Estágio Único quer dizer que o conversor de torque tem uma turbina.
o O termo “fase” descreve o tipo de estator. Fase única quer dizer que o estator
permanece estacionário o tempo todo. O design mais simples provavelmente é o do
conversor de torque de fase e estágio únicos.
1) Turbina
2) Estator
3) Impulsor
4) Eixo da Turbina
5) Caixa de Transmissão

Ao falar sobre os tipos de conversores de torque, o termo “estágio” refere-se ao número de


turbinas no conversor. Estágio Único quer dizer que o conversor de torque tem uma turbina. O
termo “fase” descreve o tipo de estator. Fase única quer dizer que o estator permanece
estacionário o tempo todo. O design mais simples provavelmente é o do conversor de torque de
fase e estágio únicos. Nesta ilustração, o estator é instalado na caixa de transmissão, por isso,
não gira. Durante a operação em alta velocidade, o estator permanece estacionário e, na
verdade, cria resistência no interior do conversor de torque. Um conversor de torque de fase
única provavelmente não é a melhor escolha para uma máquina que constantemente viaja em
alta velocidade.

81
Tipos de Conversores de Torque
 Estágio Único quer dizer que o conversor de torque tem uma turbina.
 Duas Fases significa que o estator contém uma embreagem de roda livre.
1) Caixa
2) Coletor de Óleo
3) Eixo da Turbina
4) Impulsor
5) Turbina
6) Embreagem de Roda Livre
7) Estator
8) Óleo do Conversor de Torque

Estágio Único quer dizer que o conversor de torque tem uma turbina.

Duas Fases significa que o estator contém uma embreagem de roda livre. A embreagem de roda
livre permite que o estator desbloqueie e rode livre apenas em uma direção. Durante o fluxo em
“vortex”, o estator muda a direção do fluxo de óleo que vem da turbina. Visto que o fluxo de
óleo está mudando de direção, o estator tem pressão contra ele. A pressão mantém o estator
bloqueado. Durante o fluxo giratório, o estator não redireciona mais o fluxo de óleo, de modo
que não há pressão para mantê-lo bloqueado. O estator é desbloqueado e gira com o impulsor e
a turbina. O estator em roda livre permite que o conversor de torque opere com mais eficiência
em altas velocidades.

Tipos de Conversores de Torque


Este estator específico usa uma embreagem de roda livre tipo de expansão.

82
A embreagem de expansão permite que o estator desbloqueie e rode livre apenas em uma
direção.

Este estator específico usa uma embreagem de roda livre tipo de expansão. A embreagem de
expansão permite que o estator desbloqueie e rode livre apenas em uma direção.

83
Tipos de Conversores de Torque
 O conversor de torque de Dois Estágios tem duas turbinas ou dois conjuntos de palhetas em
uma turbina.
 Fase Única quer dizer que o estator está estacionário.
1) ESTATOR
2) T-1 TURBINA
3) IMPULSOR
4) T-2 TURBINA

O conversor de torque de Dois Estágios tem duas turbinas ou dois conjuntos de palhetas em
uma turbina. Fase Única quer dizer que o estator está estacionário.

84
Tipos de Conversores de Torque
Alguns conversores de torque têm uma embreagem de travamento.

Alguns conversores de torque têm uma embreagem de travamento.

Travamento refere-se à transmissão direta ou transferência de potência do motor para a


transmissão. Em geral, uma embreagem do tipo disco e placa é usada para travar a turbina na
caixa do conversor. O travamento ocorre quando a velocidade da turbina é aproximadamente a
mesma que a velocidade do impulsor. Quando o conversor é travado, a potência do motor é
transmitida diretamente para a transmissão.

Resumo de Torque
 Identificar as principais partes de um conversor de torque.
 Lembrar-se de como o conversor de torque funciona.
 Lembrar-se da diferença entre vórtice, fluxo intermediário e fluxo giratório.
 Identificar três tipos diferentes de conversores de torque e lembrar-se de como eles
funcionam.

85
Vamos revisar.

O conversor de torque é um acoplamento de fluido que transmite potência do motor para a


transmissão.

As três partes principais que compõem um conversor de torque são:

Impulsor ou bomba (acionado pelo motor)


Turbina (acionada pelo óleo do impulsor; fornece entrada para a transmissão)
Estator (redireciona o fluxo de óleo da turbina para a multiplicação do torque)

Conversores de Torque: multiplicam o torque e fornecem faixas de velocidade infinitas,


amortecem cargas de choque durante a operação da máquina, evitam o estol do motor e
facilitam a operação da máquina.

Visão Geral de Isoladores de Torção e Eixos de


Transmissão
Isoladores de torção funcionam como amortecedores para os impulsos de potência do
motor que transferem para as engrenagens e eixos de transmissão.
Os eixos de transmissão transmitem a potência do motor para a transmissão, da transmissão
para os eixos e de um eixo para outro.

86
Isoladores de torção funcionam como amortecedores para os impulsos de potência do motor
que transferem para as engrenagens e eixos de transmissão. Os eixos de transmissão
transmitem a potência do motor para a transmissão, da transmissão para os eixos e de um eixo
para outro.

Objetivos dos Isoladores de Torção e Eixos de Transmissão


 Identificar a função dos isoladores de torção.
 Identificar a função dos eixos de transmissão.
 Identificar as diferenças entre os dois tipos de eixos de transmissão.

Ao final desta lição, você estará apto a:

Identificar a função dos isoladores de torção.

Identificar a função dos eixos de transmissão.

Identificar as diferenças entre os dois tipos de eixos de transmissão.

Isoladores de Torção
 O que é um isolador de torção?
o Um isolador de torção é um amortecedor para os impulsos de potência (vibrações) que
se transferem para as engrenagens e eixos de transmissão.

87
 O isolador tem um material flexível (composto de borracha) entre uma placa que se liga ao
volante do motor e o cubo que se liga ao eixo de entrada da transmissão.
 A potência do motor deve ser transmitida dele para a terra a fim de produzir trabalho.
o Isso é realizado por ligações mecânicas ou acoplamentos hidráulicos.

O que é um isolador de torção? Um isolador de torção é um amortecedor para os impulsos de


potência ou vibrações que se transferem para as engrenagens e eixos de transmissão. O isolador
tem um material flexível, normalmente um composto de borracha, entre uma placa que se liga
ao volante do motor e o cubo que se liga ao eixo de entrada da transmissão. A potência do
motor deve ser transmitida dele para a terra a fim de produzir trabalho. Isso é realizado por
ligações mecânicas ou acoplamentos hidráulicos.

88
Animação – Isoladores de Torção

+Isolador de Torção

O material flexível amortece o carregamento e descarregamento súbito causado pelas vibrações


da potência do motor.

A transmissão e o conversor de torque permitem que mudanças de velocidade e potência


correspondam às cargas da máquina. Essas ligações flexíveis transmitem essa potência para os
comandos finais e a terra. Clique em Iniciar para ver como isso funciona.

Eixos de Transmissão
 Os eixos de transmissão transferem potência da transmissão para os comandos finais,
tomadas de força, eixos e outros componentes que precisam de potência do motor.
 Os eixos de transmissão transmitem 100% da potência de um componente para outro.
 Eles podem estar entre o motor e a transmissão, a transmissão e os eixos, e entre dois eixos.

89
O que é um eixo de transmissão? Os eixos de transmissão transferem potência da transmissão
para os comandos finais, tomadas de força, eixos e outros componentes que precisam de
potência do motor. Os eixos de transmissão transmitem 100% da potência de um componente
para outro. Eles podem estar entre o motor e a transmissão, a transmissão e os eixos, e entre
dois eixos.

Eixos de Transmissão
 Os eixos de transmissão compensam o desalinhamento e o movimento do componente.
o Exemplos de movimentos de componente são um motor de instalado no isolamento e
uma transmissão instalada de forma estacionária, ou uma transmissão instalada em uma
estrutura e um eixo instalado em uma estrutura manobrável separada (como uma
carregadeira com tração nas quatro rodas).

Os eixos de transmissão compensam o desalinhamento e o movimento do componente.


Exemplos de movimentos de componente são um motor instalado no isolamento e uma
transmissão instalada de forma estacionária, ou uma transmissão instalada em uma estrutura e
um eixo instalado em uma estrutura manobrável separada, como uma carregadeira com tração
nas quatro rodas.

90
Animação – Eixos de Transmissão
Existem dois tipos básicos de eixos de transmissão: sólido e telescópico.

+Comando Final
+Diferencial
+Transmissão
+Embreagem
+Motor

Existem dois tipos básicos de eixos de transmissão: sólido e telescópico.

Os eixos de transmissão sólidos têm comprimento fixo e juntas universais em ambas as


extremidades para compensar o desalinhamento e o movimento do componente. Um eixo de
transmissão sólido é usado quando os componentes estão em um plano fixo.

Os eixos de transmissão telescópicos adicionam um elemento deslizante ao eixo. Isso permite


que dois componentes se movam um em relação ao outro em um plano, enquanto transmitem
potência.

Clique em Iniciar para ver como os eixos de transmissão ligam os vários componentes do trem
de força.

91
Resumo de Isoladores de Torção e Eixos de Transmissão
 Identificar a função dos isoladores de torção.
 Identificar a função dos eixos de transmissão.
 Identificar as diferenças entre os dois tipos de eixos de transmissão.

Vamos revisar.

Isoladores de torção funcionam como amortecedores para os impulsos de potência do motor,


ou vibrações, que se transferem para as engrenagens e eixos de transmissão. Os eixos de
transmissão transmitem a potência do motor para a transmissão, da transmissão para os eixos e
de um eixo para outro.

Visão Geral de Eixos e Diferenciais


 Seu profundo conhecimento sobre os vários tipos de eixos e diferenciais aumenta a
confiança do seu cliente em você e a probabilidade de conseguir fechar uma venda.
 Nesta lição, exploraremos os três tipos de eixos, a finalidade e a função dos diferenciais, e as
vantagens e os benefícios dos diferenciais.

Os eixos e diferenciais vão desde projetos muito simples até os complexos. Exploraremos
diferentes tipos de eixos e diferenciais nesta lição.

92
Objetivos dos Eixos e Diferenciais
 Identificar três tipos diferentes de eixos.
 Descrever o objetivo e a função de um diferencial.
 Identificar tipos diferentes de diferenciais e como eles funcionam.
 Identificar as vantagens e desvantagens de cada tipo de diferencial.

Ao final desta lição, você deverá estar apto a:

Identificar três tipos diferentes de eixos.

Descrever o objetivo e a função de um diferencial.

Identificar tipos diferentes de diferenciais e como eles funcionam.

Identificar as vantagens e desvantagens de cada tipo de diferencial.

Tipos de Eixos
 Os eixos suportam o peso da máquina e podem ou não transmitir potência do motor para as
rodas.
 Alguns eixos são montados de forma sólida e outros têm permissão de girar ou oscilar para
cima e para baixo.

Os eixos suportam o peso da máquina e podem ou não transmitir potência do motor para as
rodas.

Alguns eixos são montados de forma sólida no chassi da máquina e outros têm permissão de
girar ou oscilar para cima e para baixo. Vejamos alguns tipos de eixos.

93
Tipos de Eixos
Este é um exemplo de um eixo oscilante motorizado.

Este é um exemplo de um eixo oscilante motorizado.

Tipos de Eixos
Aqui vemos um eixo dirigível acionado.

94
Aqui vemos um eixo dirigível acionado.

Tipos de Eixos
E, por fim, um eixo dirigível não acionado.

E, por fim, um eixo dirigível não acionado.

Carcaça do Eixo e Eixos


Visto que as carcaças esquerda e direita do eixo lateral são completamente intercambiáveis,
uma entrada de deslocamento pode ser obtida usando uma carcaça de eixo estreita em um lado
e uma carcaça de eixo larga no lado oposto.

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As carcaças do eixo e os eixos estão disponíveis em configurações estreitas, padrão ou largas.
Aqui, vemos as configurações padrão e larga. Visto que as carcaças esquerda e direita do eixo
lateral são completamente intercambiáveis, uma entrada de deslocamento pode ser obtida
usando uma carcaça de eixo estreita em um lado e uma carcaça de eixo larga no lado oposto.

Animação – Carcaça do Eixo e Eixos

+Semieixo
+Cone do Rolamento
+Bujão
+Carcaça do Eixo
+Cone do Rolamento
+Jogo de Calços

Clique nas metas para exibir os nomes e as localizações dos principais componentes do semieixo
e carcaça Funk.

96
Animação – Carcaça de Entrada do Eixo

+Garfo
+Cone do Rolamento Dianteiro
+Jogo de Calços de Folga Axial
+Carcaça/Tampa
+Jogo de Calços da Ponta do Cone
+Cone do Rolamento Traseiro
+Eixo de Pinhões Cônicos

Clique nas metas para exibir os nomes e localizações dos principais componentes da carcaça de
entrada do eixo.

97
Identificação da Placa de Número de Série
 Existem vários tipos de eixos e uma variedade de opções disponíveis para cada um,
dependendo da aplicação.
 Antes de executarmos qualquer trabalho de manutenção ou de pedirmos peças de
reposição, temos que saber o tipo de eixo e como ele está configurado.
 Todas as informações que precisamos saber se encontram na placa de número de série do
eixo.

Existem vários tipos de eixos e uma variedade de opções disponíveis para cada um, dependendo
da aplicação. Antes de executarmos qualquer trabalho de manutenção ou de pedirmos peças de
reposição, temos que saber o tipo de eixo e como ele está configurado. Todas as informações
que precisamos saber se encontram na placa de número de série do eixo.

Vamos dar uma olhada em um deles.

Identificação da Placa de Número de Série


 Cada conjunto de eixo planetário interno tem uma placa com o número de série de 13
dígitos da John Deere.
 A linha superior de informações identifica:
o A fábrica que produziu
o Identificação do componente
o Número de série sequencial de 6 dígitos

98
Cada conjunto de eixo planetário interno tem uma placa com o número de série de 13 dígitos da
John Deere.

A linha superior de informações identifica:

A fábrica que produziu

Identificação do componente

Número de série sequencial de 6 dígitos

Finalidade e Função do Diferencial


O diferencial tem três tarefas:
o Transmitir potência pelos cantos
o Transmitir potência às duas rodas, permitindo-lhes girar em velocidades diferentes
o Reduzir a velocidade e aumentar o torque das rodas acionadoras

O diferencial tem três tarefas:

Transmitir potência pelos cantos


Transmitir potência às duas rodas, permitindo-lhes girar em velocidades diferentes
Reduzir a velocidade e aumentar o torque das rodas acionadoras

Vejamos como isso funciona.

Finalidade e Função do Diferencial


O diferencial tem três conjuntos de engrenagens:
o De anel e de pinhão
o Pinhões cônicos
o Engrenagem cônica lateral com dentes helicoidais

O primeiro conjunto de engrenagens é o de anel e de pinhão.

99
o Elas simplesmente transmitem potência nos cantos para as rodas e fornecem redução
de engrenagem.

O diferencial tem três conjuntos de engrenagens:

De anel e de pinhão

De pinhões cônicos e

Engrenagem cônica lateral com dentes helicoidais

O primeiro conjunto de engrenagens é o de anel e de pinhão. Elas simplesmente transmitem


potência nos cantos para as rodas e fornecem redução de engrenagem.

Finalidade e Função do Diferencial


O segundo conjunto de engrenagens é de pinhões cônicos.

o As engrenagens de pinhões cônicos são necessárias ao se dar voltas.


o Quando você vira uma esquina, a roda externa tem que percorrer um caminho mais
longo e ir mais rápido do que a roda interna.

100
o Os pinhões cônicos permitem que cada roda se movimente em velocidades diferentes e
ainda impulsione sua própria carga.

O segundo conjunto de engrenagens é de pinhões cônicos. As engrenagens de pinhões cônicos


são necessárias ao se dar voltas. Quando você vira uma esquina, a roda externa tem que
percorrer um caminho mais longo e ir mais rápido do que a roda interna. Os pinhões cônicos
permitem que cada roda se movimente em velocidades diferentes e ainda impulsione sua
própria carga.

Finalidade e Função do Diferencial


A engrenagem de anel é instalada em uma caixa que contém os pinhões cônicos e as duas
engrenagens cônicas com dentes helicoidais, que são o terceiro conjunto de engrenagens.
o Quando a máquina se move para frente, ambas as rodas estão livres para girar.
o A engrenagem de pinhão gira a engrenagem de anel e a carcaça do diferencial que
contém os quatro pinhões cônicos e as duas engrenagens cônicas com dentes
helicoidais.
o A carcaça e as engrenagens giram em conjunto. Ambas as rodas giram com a mesma
velocidade.

101
A engrenagem de anel é instalada em uma caixa que contém os pinhões cônicos e as duas
engrenagens cônicas com dentes helicoidais, que são o terceiro conjunto de engrenagens.
Quando a máquina se move para frente, ambas as rodas estão livres para girar. A engrenagem
de pinhão gira a engrenagem de anel e a carcaça do diferencial que contém os quatro pinhões
cônicos e as duas engrenagens cônicas com dentes helicoidais. A carcaça e as engrenagens
giram em conjunto. Ambas as rodas giram com a mesma velocidade.

102
Finalidade e Função do Diferencial
Para cada rotação da engrenagem de anel, a engrenagem cônica esquerda faz duas rotações.

Se você fizer uma curva acentuada à direita, a roda esquerda fica livre para girar. A engrenagem
cônica lateral com dentes helicoidais e o eixo à direita não giram. Porque os pinhões cônicos
estão sempre conectados com as engrenagens cônicas laterais com dentes helicoidais, os
pinhões são forçados a girar e se mover ao redor da engrenagem cônica lateral direita com
dentes helicoidais. Isso permite que as rodas girem em velocidades diferentes. A roda esquerda
na verdade gira duas vezes mais rápido. Isso se dá porque os pinhões cônicos giram com a
carcaça do diferencial e também se movem ao redor da engrenagem cônica direita.

Para cada rotação da engrenagem de anel, a engrenagem cônica esquerda faz duas rotações.

Tipos de Diferenciais e como Funcionam


 É o diferencial que permite que uma roda gire mais rápido do que a outra ao virarmos uma
esquina.
 Essa ação de diferencial também pode ocorrer ao operar em condições escorregadias.
o Por exemplo, ao dirigir o carro no inverno, uma roda talvez perca tração e comece a
girar enquanto a outra tem boa tração.
o Essa é uma desvantagem do diferencial padrão.

103
Acabamos de aprender como funciona um diferencial padrão. Esse tipo de diferencial muitas
vezes é chamado de diferencial ABERTO ou CONVENCIONAL. É o diferencial que permite que
uma roda gire mais rápido do que a outra ao virarmos uma esquina.

Essa ação de diferencial também pode ocorrer ao operar em condições escorregadias. Por
exemplo, ao dirigir o carro no inverno, uma roda talvez perca tração e comece a girar enquanto
a outra tem boa tração. Essa é uma desvantagem do diferencial padrão.

Tipos de Diferenciais e como Funcionam


 O diferencial padrão sempre aplica o mesmo torque a ambas as rodas, e a quantidade
máxima de torque que pode ser aplicada é limitada à maior quantidade que pode ser
aplicada sem fazer as rodas deslizar.
 Não é preciso muito torque para fazer um pneu deslizar no gelo.
o E, quando o pneu com boa tração recebe a mesma quantidade de torque aplicado à
roda no gelo, o carro não se move muito.

O diferencial padrão sempre aplica o mesmo torque a ambas as rodas, e a quantidade máxima
de torque que pode ser aplicada é limitada à maior quantidade que pode ser aplicada sem fazer
as rodas deslizar.

Não é preciso muito torque para fazer um pneu deslizar no gelo. E, quando o pneu com boa
tração recebe a mesma quantidade de torque aplicado à roda no gelo, o carro não se move
muito.

104
Tipos de Diferenciais e como Funcionam
 Só porque você tem uma caminhonete ou SUV com tração nas quatro rodas, não significa
que não vá ficar preso.
o Se houver diferencial padrão nos eixos dianteiros e traseiros, você poderá ter
problemas.
o Se um dos pneus dianteiros e um dos traseiros sair do chão, ficarão girando
incontrolavelmente no ar e você não conseguirá se mover.
 A solução desses problemas é um diferencial com dispositivo de melhoria da tração.
 Há vários tipos de diferencial que melhoram a tração.

Só porque você tem uma caminhonete ou SUV com tração nas quatro rodas não significa que
não vá ficar preso. Se houver diferencial padrão nos eixos dianteiros e traseiros, você poderá ter
problemas. Se um dos pneus dianteiros e um dos traseiros sair do chão, ficarão girando
incontrolavelmente no ar e você não conseguirá se mover.

A solução desses problemas é um diferencial com dispositivo de melhoria da tração. Há vários


tipos de diferencial que melhoram a tração. Vamos analisar alguns.

Tipos de Diferenciais e como Funcionam


 A patinagem limitada provavelmente é o tipo mais comum de dispositivo de melhoria da
tração.
o Isso costuma ser chamado de tração positiva.
 O diferencial com sistema patinagem limitada funciona de forma muito parecida ao
diferencial padrão ao andar em linha reta ou em condições de tração iguais.
o O diferencial com sistema patinagem limitada consiste em um diferencial padrão com
jogos de embreagem localizados entre as engrenagens cônicas laterais e a carcaça do
diferencial.
o Os jogos de embreagem são compostos de placas separadoras de aço e discos de
fricção.

105
o As placas são entrelaçadas ou estriadas na carcaça do diferencial e os discos, na
engrenagem cônica lateral.

O deslizamento limitado provavelmente é o tipo mais comum de dispositivo de melhoria da


tração. Isso costuma ser chamado de tração positiva.

O diferencial com sistema patinagem limitada funciona de forma muito parecida ao diferencial
padrão ao andar em linha reta ou em condições de tração iguais. O diferencial com sistema
patinagem limitada consiste em um diferencial padrão com jogos de embreagem localizados
entre as engrenagens cônicas laterais e a carcaça do diferencial. Os jogos de embreagem são
compostos de placas separadoras de aço e discos de fricção. As placas são estriadas na carcaça
do diferencial e os discos na engrenagem cônica lateral.

Tipos de Diferenciais e como Funcionam


Se uma roda começa a girar mais rápido que a outra, os pinhões cônicos começam a andar ao
redor das engrenagens cônicas laterais.
o À medida que os pinhões giram, eles aplicam pressão externa, para as engrenagens
laterais. A pressão é causada pelo ângulo dos dentes da engrenagem.
o A pressão externa aplicada na engrenagem lateral comprime o pacote de embreagem e
bloqueia a engrenagem lateral na carcaça do diferencial.

106
o O torque adicional do motor agora é aplicado à roda, com maior tração.

Se uma roda começa a girar mais rápido que a outra, os pinhões cônicos começam a andar ao
redor das engrenagens cônicas laterais. À medida que os pinhões giram, eles aplicam pressão
externa, para as engrenagens laterais. A pressão é causada pelo ângulo dos dentes da
engrenagem. A pressão externa aplicada na engrenagem lateral comprime o pacote de
embreagem e bloqueia a engrenagem lateral na carcaça do diferencial. O torque adicional do
motor agora é aplicado à roda, com maior tração.

107
Tipos de Diferenciais e como Funcionam
 O diferencial de proporção de torque se parece muito ao diferencial padrão.
 Os dentes da engrenagem nos pinhões cônicos e engrenagens cônicas laterais têm formato
irregular.
 Se uma roda começa a girar, os pinhões cônicos começam a andar em torno das
engrenagens laterais assim como um diferencial padrão.

O diferencial de proporção de torque se parece muito ao diferencial padrão. Os dentes da


engrenagem nos pinhões cônicos e engrenagens cônicas laterais têm formato irregular. Se uma
roda começa a girar, os pinhões cônicos começam a andar em torno das engrenagens laterais
assim como um diferencial padrão.

Tipos de Diferenciais e como Funcionam


o O formato dos dentes dos pinhões cônicos e das engrenagens laterais cria resistência ao
fazer uma curva.

108
o A resistência à curva faz com que parte da potência seja transferida para a roda com
tração.

O formato dos dentes dos pinhões cônicos e das engrenagens laterais cria resistência ao fazer
uma curva. A resistência à curva faz com que parte da potência seja transferida para a roda com
tração.

Tipos de Diferenciais e como Funcionam


O automático (sem giro) é um diferencial do tipo de bloqueio. Ele é diferente da maioria dos
diferenciais de bloqueio porque normalmente está engatado, mas mesmo assim permite alguma
ação do diferencial ao se fazer curvas.
o A unidade sem giro está localizada dentro da carcaça do diferencial e substitui as
engrenagens cônicas laterais, os pinhões cônicos e seus eixos.
o Ambos os eixos são estriados nas engrenagens laterais da unidade sem giro. As
engrenagens laterais são estriadas nas embreagens acionadas.

109
O automático (sem giro) é um diferencial do tipo de bloqueio. Ele é diferente da maioria dos
diferenciais de bloqueio porque normalmente está engatado, mas mesmo assim permite alguma
ação do diferencial ao se fazer curvas. A unidade sem giro está localizada dentro da carcaça do
diferencial e substitui as engrenagens cônicas laterais, os pinhões cônicos e seus eixos. Ambos
os eixos são estriados nas engrenagens laterais da unidade sem giro. As engrenagens laterais
são estriadas nas embreagens acionadas. Ao dirigir para frente, os dentes da embreagem na
cruzeta e as embreagens acionadas ficam totalmente engatados. Ambas as rodas são
basicamente bloqueadas em conjunto e giram à mesma velocidade da engrenagem de anel. Se
uma roda perder a tração, a outra continuará a puxar.

Tipos de Diferenciais e como Funcionam


Se a máquina é girada à esquerda, a roda direita gira mais rápido para fazer a curva.
o Isso faz a embreagem acionada à direita desengatar da cruzeta.
o A embreagem acionada à esquerda é mantida engatada pela resistência da roda
esquerda, mais lenta.
o A unidade sem giro não permite que a parte interna da roda diminua a velocidade ao
fazer uma curva.

110
o A roda externa consegue aumentar a velocidade.

Se a máquina é girada à esquerda, a roda direita gira mais rápido para fazer a curva. Isso faz a
embreagem acionada à direita desengatar da cruzeta. A embreagem acionada à esquerda é
mantida engatada pela resistência da roda esquerda, mais lenta. A unidade sem giro não
permite que a parte interna da roda diminua a velocidade ao fazer uma curva. A roda externa
consegue aumentar a velocidade.

111
Tipos de Diferenciais e como Funcionam
 A trava do diferencial direciona a potência igualmente a ambas as rodas ao bloquear o
diferencial.
 O bloqueio hidráulico permite que o operador utilize o diferencial como diferencial padrão
ou como conjunto bloqueado.
 Os diferenciais de bloqueio hidráulico usam óleo pressurizado para bloquear o diferencial.
 Às vezes, isso é chamado de trava do diferencial.

Alguns eixos têm um diferencial, ou trava do diferencial, que pode ser bloqueado
hidraulicamente pelo operador quando necessário. A trava do diferencial direciona a potência
igualmente a ambas as rodas ao bloquear o diferencial. O bloqueio hidráulico permite que o
operador utilize o diferencial como diferencial padrão ou como conjunto bloqueado. Os
diferenciais de bloqueio hidráulico usam óleo pressurizado para bloquear o diferencial. Às vezes,
isso é chamado de trava do diferencial.

Quando o operador engata a trava do diferencial, a pressão do óleo comprime os discos e as


placas da embreagem. Os discos de embreagem são estriados na engrenagem lateral e as placas
separadoras de aço, na carcaça do diferencial. Quando a embreagem é engatada, a engrenagem
cônica lateral é bloqueada na carcaça do diferencial e os pinhões cônicos não podem girar. Isso
evita qualquer ação do diferencial, bem como a perda de tração quando uma roda está girando.

112
Caixa do Diferencial Pressurizada
A estabilidade do nível de óleo é conseguida pela pressurização da caixa do diferencial com ar
do turbocompressor do motor ou de um compressor de ar. O ar pressurizado flui para o topo da
caixa. Uma linha de drenagem conecta dois tubos verticais que se estendem do topo da caixa do
diferencial para baixo até a linha central do eixo.

A estabilidade do nível de óleo é conseguida pela pressurização da caixa do diferencial com ar


do turbocompressor do motor ou de um compressor de ar. O ar pressurizado flui para o topo da
caixa. Uma linha de drenagem conecta dois tubos verticais que se estendem do topo da caixa do
diferencial para baixo até a linha central do eixo. Se o nível do óleo está abaixo da extremidade
dos tubos, o ar flui pelo eixo e a linha de drenagem para o cárter e é ventilado para a atmosfera.
Se o nível de óleo sobe acima da extremidade dos tubos devido a vazamento no anel de vedação
da trava do diferencial, o óleo é forçado para cima pelo ar pressurizado até os tubos e através
da linha de drenagem até o cárter.

113
Vantagens e Desvantagens dos Diferenciais
 O diferencial padrão tem projeto simples e é mais barato para fabricar.
 A máquina é mais fácil de manobrar e os pneus duram mais tempo porque as rodas podem
girar em velocidades diferentes.

O diferencial padrão tem projeto simples e é mais barato para fabricar. A máquina é mais fácil
de manobrar e os pneus duram mais tempo porque as rodas podem girar em velocidades
diferentes. Esse tipo de diferencial é uma boa opção ao trabalhar em pavimento ou quando a
tração não é um problema. A desvantagem de ter um diferencial padrão é que uma roda gira ao
trabalhar em condições escorregadias.

114
Vantagens e Desvantagens dos Diferenciais
 O diferencial com sistema patinagem limitada usa embreagens por trás das engrenagens
laterais para transferir o torque para a roda com tração.
 Cerca de 75% a mais de esforço de tração pode ser fornecido à roda com tração.
 As embreagens causam resistência sempre que ocorre uma ação do diferencial. Isso causa
certo desgaste dos pneus, especialmente ao trabalhar em pavimentação ou superfícies
duras.
o Após várias horas de operação, as embreagens começam a se desgastar e o diferencial
com sistema patinagem limitada se torna menos eficaz.

O diferencial com sistema patinagem limitada usa embreagens por trás das engrenagens laterais
para transferir o torque para a roda com tração. Cerca de 75% a mais de esforço de tração pode
ser fornecido à roda com tração. A transferência de torque é feita automaticamente; o operador
não precisa engatar nada. Quando comparado ao diferencial padrão, diferencial com sistema
patinagem limitada tem custo de fabricação mais elevado. Ele não é tão eficaz quanto o
diferencial do tipo de bloqueio. As embreagens causam resistência sempre que ocorre uma ação
do diferencial. Isso causa certo desgaste dos pneus, especialmente ao trabalhar em
pavimentação ou superfícies duras. Após várias horas de operação, as embreagens começam a
se desgastar e o diferencial com sistema patinagem limitada se torna menos eficaz.

Vantagens e Desvantagens dos Diferenciais


O diferencial de proporção de torque é muito similar ao diferencial padrão.
o Não são necessárias peças adicionais e sua fabricação é mais barata.
o As engrenagens de dentes helicoidais irregulares causam resistência à rotação e certo
torque adicional será fornecido à roda com tração.
o À medida que as engrenagens começam a se desgastar, o diferencial começa a funcionar
como um diferencial padrão.
o Quando é novo, apenas cerca de 24% ou menos do torque é transferido para a roda com
tração.

115
o Se uma roda sai do chão, o diferencial de proporção de torque é ineficaz.

O diferencial de proporção de torque é muito similar ao diferencial padrão. Não são necessárias
peças adicionais e sua fabricação é mais barata. As engrenagens de dentes helicoidais
irregulares causam resistência à rotação e certo torque adicional será fornecido à roda com
tração. À medida que as engrenagens começam a se desgastar, o diferencial começa a funcionar
como um diferencial padrão. Quando é novo, apenas cerca de 24% ou menos do torque é
transferido para a roda com tração. Se uma roda sai do chão, o diferencial de proporção de
torque é ineficaz.

Vantagens e Desvantagens dos Diferenciais


Diferencial "No Spin" automático
o O diferencial "No-Spin" substitui as engrenagens cônicas laterais e os pinhões cônicos.
o Ele fica sempre bloqueado, exceto ao fazer curvas.
o O diferencial Sem Giro opera automaticamente e oferece 100% de travamento.

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o Se uma roda perder a tração, a outra ainda puxará.

O diferencial "No Spin" substitui as engrenagens cônicas laterais e os pinhões cônicos. Ele fica
sempre bloqueado, exceto ao fazer curvas. O diferencial Sem Giro opera automaticamente e
oferece 100% de travamento. Se uma roda perder a tração, a outra ainda puxará.

Visto que o diferencial sem giro está sempre bloqueado ao se mover para frente, os pneus se
desgastarão ao operar em boas condições de tração. Ele também dificulta fazer curvas com a
máquina. Se estiver operando em asfalto, a superfície se desgastará. Ao fazer uma curva, a roda
interna não roda livre. Em curvas fechadas, a roda interna talvez tente girar, o que acelera o
desgaste dos pneus. A unidade Sem Giro não pode ser usada em eixos com frenagem individual
das rodas.

Vantagens e Desvantagens dos Diferenciais


Trava do Diferencial – Ativada Hidraulicamente

o A trava do diferencial com atuação hidráulica permite que o operador utilize o


diferencial como diferencial padrão ou como conjunto bloqueado.
o Durante a operação, esse design combina a capacidade de manobra de um diferencial
padrão com o alto desempenho de tração obtido com o bloqueio do diferencial.

117
o Ao operar em ambientes fechados, a trava do diferencial pode ser desengatada para
facilitar as curvas e reduzir o desgaste dos pneus.

A trava do diferencial com atuação hidráulica permite que o operador utilize o diferencial como
diferencial padrão ou como conjunto bloqueado. Durante a operação, esse design combina a
capacidade de manobra de um diferencial padrão com o alto desempenho de tração obtido com
o bloqueio do diferencial. Ao operar em ambientes fechados, a trava do diferencial pode ser
desengatada para facilitar as curvas e reduzir o desgaste dos pneus. A trava do diferencial pode
ser engatada ou desengatada durante a operação, a qualquer velocidade. Visto que a trava do
diferencial só é engatada quando necessário, ela dura mais tempo. Fora o custo, não há
desvantagens reais.

Resumo de Eixos
 Identificar três tipos diferentes de eixos.
 Descrever o objetivo e a função de um diferencial.
 Identificar tipos diferentes de diferenciais e como eles funcionam.
 Identificar as vantagens e desvantagens de cada tipo de diferencial.

118
Agora que você concluiu este curso, você deve ser capaz de:

Identificar três tipos diferentes de eixos.

Descrever o objetivo e a função de um diferencial.

Identificar tipos diferentes de diferenciais e como eles funcionam.

Identificar as vantagens e desvantagens de cada tipo de diferencial.

Informações de pós-avaliação
Informações de pós-avaliação
Você deve ir à John Deere University (JDU) para adquirir a pós-avaliação e ser aprovado para
receber os créditos referentes a este curso.
Procure a sua palavra-chave:

CSP-17-DLMTC296
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Para receber o crédito por este curso, é necessário entrar na JDU para adquirir e ser aprovado
na pós-avaliação. Você pode acessar a JDU agora mesmo para adquirir e concluir a
pós-avaliação. Pesquise sua palavra-chave listada na tela.

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