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i
negativas, compensar os impactos ambientais negativos, assim como potencializar os
benefícios deflagrados pelo empreendimento.
Cabe destacar que o presente EIA contou com a participação efetiva de profissionais
locais, ligados às instituições: Museu Emílio Goeldi, Universidade Federal Rural da
Amazônia, Universidade Federal do Pará e Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária.
VOLUME I
VOLUME II
VOLUME III
VOLUMES IV
VOLUME V
ii
VOLUME VI
VOLUME VII
VOLUME VIII
VOLUME IX
VOLUME X
iii
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
iv
EQUIPE TÉCNICA
REGISTRO
PROFISSIONAL FORMAÇÃO
CONSELHO (CREA / CRBio) IBAMA (CTF) SEMAS (CTDAM)
COORDENAÇÃO GERAL
Geólogo
Tony Carlos Dias da Costa Msc. Geologia de Engenharia 10.643 D/PA 220304 360
Dr. Geociências
COORDENAÇÃO GERAL OPERACIONAL
Meteorologista
Daniel Meninea Santos 16.254 D/PA 5157150 3039
Msc. Ciências Ambientais
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Meio físico
Carolina Shizue Hoshino Neta Engenheira Ambiental 19988 D/PA 5210054 3497
Paulo Mayo Koury de Figueredo Eng. Agrônomo 2575 D/PA 279427 4122
Meio Biótico
Biólogo
Alexandro Herbert dos Santos Bastos 90095/06-D 2476549 3900
MSc. Zoologia
Meio Socioeconômico
Kátia Glória Leão Lopes Socióloga - 583957 3890
Caracterização do Empreendimento
Bruno Delgado Magalhães Eng. Civil, MSc. Eng. Civil – Eng. Ferroviária 12923 – D/PA
v
REGISTRO
PROFISSIONAL FORMAÇÃO
CONSELHO (CREA / CRBio) IBAMA (CTF) SEMAS (CTDAM)
GEOPROCESSAMENTO
Administrador, Téc. em Geodésia, Cartografia e
Robson Raposo Macedo Agrimensura, Esp. em Desenvolvimento Urbano e 7364TD/PA 5444345 3760
Meio Ambiente
EXECUÇÃO / ELABORAÇÃO
Legislação Ambiental
Geólogo
Tony Carlos Dias da Costa Msc. Geologia de Engenharia 10.643 D/PA 220304 360
Dr. Geociências
Carolina Shizue Hoshino Neta Engenheira Ambiental 19988 D/PA 5210054 3497
Meteorologista
Daniel Meninea Santos 16.254 D/PA 5157150 3039
Msc. Ciências Ambientais
Clima e Condições Meteorológicas
Meteorologista
Daniel Meninea Santos 16.254 D/PA 5157150 3039
Msc. Ciências Ambientais
Letícia Lorena Moreira Rodrigues Meteorologista 8314D 5729741 4897
Geologia, Geomorfologia, Espeleologia
Francisco Ribeiro da Costa Geólogo, MSc. Geologia 12476-D/PA 584014 0210
Waldiney Manfredi Calado Geólogo XXX-D/PA XXXX XXXX
Tony Carlos Dias da Costa Geólogo, MSc. Eng. Civil, Dr. Geociências 10643-D/PA 220304 360
vi
REGISTRO
PROFISSIONAL FORMAÇÃO
CONSELHO (CREA / CRBio) IBAMA (CTF) SEMAS (CTDAM)
Pedologia e Susceptibilidade à Erosão
Rui de Souza Chaves Eng. Agrônomo RNP: 150085744-0 6547630 7715
Paulo Mayo Koury de Figueredo Eng. Agrônomo CREA 2575 D/PA 279427 4122
Antonio Guilherme S. Campos Bacharel em Geografia
Hidrogeologia
Antônio Carlos Tancredi Geólogo, MSc. e Dr. Hidrogeologia 1404 D/PA 304
Francisco Ribeiro da Costa Geólogo, MSc. Geologia 12476-D/PA 584014 0210
Recursos Hídricos superficiais
Carolina Shizue Hoshino Neta Engenheira Ambiental 19988 D/PA 5210054 3497
Meteorologista
Daniel Meninea Santos 16.254 D/PA 5157150 3039
Msc. Ciências Ambientais
Engenheiro Ambiental
Daniel Fernandes Rodrigues Barroso 19952 D/PA 6509571 4897
Msc. Ciências Ambientais
Qualidade do Ar
Carolina Shizue Hoshino Neta Engenheira Ambiental 19988 D/PA 5210054 3497
Patrícia Teresa Souza da Luz Engenheira Química, MSc. e Dra. Quimica CRQ/PA 03300038 5444259 3905
Cristiane Costa Raiol Engenheira Ambiental 20381 D/PA 5488754 3429
Letícia Lorena Moreira Rodrigues Meteorologista 8314D 5729741 4897
Ruído e Vibração
Carolina Shizue Hoshino Neta Engenheira Ambiental 19988 D/PA 5210054 3497
Cristiane Costa Raiol Engenheira Ambiental 20381 D/PA 5488754 3429
Letícia Lorena Moreira Rodrigues Meteorologista 8314D 5729741 4897
vii
REGISTRO
PROFISSIONAL FORMAÇÃO
CONSELHO (CREA / CRBio) IBAMA (CTF) SEMAS (CTDAM)
Fauna Geral
Bento Melo Mascarenhas Biomédico
Msc. Parasitologia CRBM/PA 452 30358 1561
Dr. Ecologia
Alexandro Herbert dos Santos Bastos Biólogo 90095/06-D 2476549 3900
MSc. Zoologia
José Raimundo Rocha Guimarães Biólogo 90070/06-D 2105259 4781
MSc. Zoologia
Ernando da Silva Monteiro Biólogo 103439/60-D 6622179 6622179
Anfíbios e Répteis
Biólogo
Kleiton Rodolfo Alves da Silva 73253/06-D 2231497 6986
MSc. Zoologia
Aves
Biólogo
Lincoln Silva Carneiro 52778/06-D 2257917 1576
MSc. e Dr. Zoologia
Invertebrados
Alexandro Herbert dos Santos Bastos Biólogo 90095/06-D 2476549 3900
MSc. Ecologia
Ariadne Mendonça Maia Bióloga 73567/06-D 2122941 1609
Bento Melo Mascarenhas Biomédico
MSc. Parasitologia CRBM/PA 452 30358 1561
Dr. Ecologia
Peixes
Jeandria Negreiro Freire Eng. de Pesca
viii
REGISTRO
PROFISSIONAL FORMAÇÃO
CONSELHO (CREA / CRBio) IBAMA (CTF) SEMAS (CTDAM)
Mamíferos
Biólogo
Marlyson Jeremias Rodrigues da Costa 103044/06-D 3603632 6344
MSc.Genética e Biologia Molecular
Comunidades Planctônicas e Bentônicas
Bióloga
Márcia Francineli da Cunha Bezerra 73080/06-D 2087876 3503
MSc. e Dra. em Ecologia Aquática e Pesca
Bióloga
Daiane Evangelista Aviz da Silva 73438/06-D 2741104 3727
MSc. e Dra. em Ecologia Aquática e Pesca
Roseane Figueira Silva Oceanógrafa - 5160164 3902
Vegetação e Uso do Solo
Biólogo
Dario Amaral
MSc. Botânica
Téc. Florestal
Roberto Carlos Machado Maia 8098 TD/PA 5065023 705
Téc. Segurança do trabalho
Carlos Alberto Santos Silva Identificador Botânico - - -
Dinâmica Econômica
Kátia Glória Leão Lopes Socióloga - 583957 3890
Maycon Yuri Nascimento Costa Sociólogo - 6484010 7589
ix
REGISTRO
PROFISSIONAL FORMAÇÃO
CONSELHO (CREA / CRBio) IBAMA (CTF) SEMAS (CTDAM)
Infraestrutura Básica
Ricardo Marino Kühl Engenheiro Ambiental 1515046354 D/PA 6533620 7242
Engenheiro Ambiental
Daniel Fernandes Rodrigues Barroso 19952 D/PA 6509571 4897
Msc. Ciências Ambientais
Dinâmica Populacional
Maycon Yuri Nascimento Costa Sociólogo - 6484010 7589
x
REGISTRO
PROFISSIONAL FORMAÇÃO
CONSELHO (CREA / CRBio) IBAMA (CTF) SEMAS (CTDAM)
Patrimônio Arqueológico
Paulo Roberto do Canto Lopes Arqueólogo - 3895
Silvinho Costa da Costa Técnico em Arqueologia - 3892
APOIO DE CAMPO
Liane Silva Canavarro Socióloga - 6415377 7033
APOIO DE ESCRITÓRIO
Estudante do curso Engenharia Ambiental e Energias
Eduardo Rocha Cardoso de Oliveira - - -
Renováveis
Estudante do curso Engenharia Ambiental e Energias
Masharu Silva Kawamoto - - -
Renováveis
Jairo Martins Estudante do curso Engenharia Sanitária e Ambiental - - -
xi
APRESENTAÇÃO I
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR IV
EQUIPE TÉCNICA V
1 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO 29
xii
1.5.1 Transporte de passageiros ........................................................................................... 100
1.5.2 Modalidade de cargas transportadas ........................................................................... 101
1.5.3 Quantidades e volumes de cargas ............................................................................... 102
1.5.4 Periodicidade de transporte ......................................................................................... 104
1.5.5 Características de operação para cada modalidade de carga .................................... 107
1.6 UNIDADES DE APOIO ................................................................................................ 107
1.6.1 Descrição das características das unidades de apoio ................................................. 107
1.6.1.1 Estações ....................................................................................................................... 107
1.6.1.2 Oficinas ......................................................................................................................... 108
1.6.1.2.1 Efluentes Líquidos Sanitários: ...................................................................................... 108
1.6.1.2.2 Efluentes Líquidos Industriais: ..................................................................................... 108
1.6.1.2.3 Bacias de Contenção: .................................................................................................. 109
1.6.1.3 Postos de abastecimento ............................................................................................. 110
1.6.1.4 Terminais de cargas ..................................................................................................... 110
1.6.1.5 Alças ............................................................................................................................. 111
1.6.1.6 Pátios de formação e recomposição de trens .............................................................. 111
1.6.1.7 Pátios de cruzamento ................................................................................................... 111
1.6.1.8 Pátios de manutenção .................................................................................................. 113
1.6.1.9 Pêras ............................................................................................................................ 113
1.7 DESCRIÇÃO DO MATERIAL RODANTE: LOCOMOTIVAS E VAGÕES .................... 118
1.7.1 Quantidades ................................................................................................................. 118
1.7.2 Características .............................................................................................................. 118
1.8 CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DE PROJETO E DE OPERAÇÃO E LOGÍSTICA ....... 122
1.8.1 Velocidade .................................................................................................................... 122
1.8.2 Diretriz .......................................................................................................................... 122
1.8.3 Bitola ............................................................................................................................. 122
1.8.4 Rampas ........................................................................................................................ 123
1.8.5 Raio de curvatura ......................................................................................................... 123
1.8.6 Trem-tipo ...................................................................................................................... 124
1.8.7 Pares de trem/dia ......................................................................................................... 124
1.8.8 Distribuição do tráfego de trens ao longo do dia .......................................................... 124
1.9 SEÇÕES TRANSVERSAIS .......................................................................................... 124
1.9.1 Dimensões do offset ..................................................................................................... 124
1.9.2 Limites da faixa de domínio .......................................................................................... 126
1.9.3 Seções tipo da plataforma da ferrovia projetada ......................................................... 127
1.9.4 Seções tipo da plataforma da ferrovia prevista para o caso de possível expansão .... 127
1.10 CARGAS TRANSPORTADAS ..................................................................................... 127
1.10.1 Tipos transportados por trecho .................................................................................... 127
1.10.2 Características das cargas transportadas por trecho .................................................. 128
1.10.3 Quantidades das cargas transportadas por trecho ...................................................... 128
1.11 FASES DE PLANEJAMENTO...................................................................................... 128
1.11.1 Implantação .................................................................................................................. 128
1.11.1.1 Primeira Fase ............................................................................................................... 128
1.11.1.2 Segunda Fase .............................................................................................................. 128
1.11.1.3 Operação ...................................................................................................................... 128
1.11.1.4 Desativação (se for o caso) .......................................................................................... 128
1.12 VOLUMES DE TERRAPLENAGEM............................................................................. 129
1.12.1 Cortes e aterros ............................................................................................................ 129
1.12.1.1 Escavação, Carga e Transporte de Material de 1ª Categoria:..................................... 130
1.12.1.2 Escavação, Carga e Transporte de Material de 2ª Categoria:..................................... 130
1.12.1.3 Substituição de Solo: .................................................................................................... 130
1.12.1.4 Compactação de Aterros: ............................................................................................. 130
1.12.2 Empréstimos e bota-foras ............................................................................................ 131
xiii
1.12.3 Locais demandados para possível uso de explosivos para o caso de desmonte de
rocha 132
1.12.4 Área afetada por remoção de vegetação ..................................................................... 132
1.12.5 Localização das áreas de jazidas ................................................................................ 133
1.12.6 Localização das áreas de bota-fora ............................................................................. 133
1.12.7 Localização do canteiros de obra ................................................................................. 133
1.12.7.1 Estimativa de desapropriações .................................................................................... 133
1.12.7.2 Áreas de assentamento federal ................................................................................... 133
1.12.7.3 Áreas de assentamento estadual ou municipal ........................................................... 133
1.12.8 Interferências da linha tronco e ramais ferroviários ..................................................... 134
1.12.8.1 Rodovias ....................................................................................................................... 134
1.12.8.2 Infraestruturas de saneamento .................................................................................... 134
1.12.8.3 Dutos ............................................................................................................................ 134
1.12.8.4 Linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica ............................................ 135
1.12.8.5 Rede de telecomunicação ............................................................................................ 135
1.13 MÃO-DE-OBRA E EQUIPAMENTOS .......................................................................... 135
1.13.1 Origem, quantificação e qualificação implantação ....................................................... 135
1.13.1.1 Mão-de-obra ................................................................................................................. 135
1.13.1.2 Equipamentos............................................................................................................... 136
1.13.2 Origem, quantificação e qualificação fase de operação .............................................. 137
1.13.2.1 Mão-de-obra ................................................................................................................. 137
1.13.2.2 Equipamentos............................................................................................................... 138
1.14 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................. 138
1.14.1 Implantação .................................................................................................................. 138
1.14.1.1 Superficial ..................................................................................................................... 139
1.14.1.2 Subterrânea .................................................................................................................. 139
1.14.2 Operação ...................................................................................................................... 139
1.14.2.1 Superficial ..................................................................................................................... 139
1.14.2.2 Subterrânea .................................................................................................................. 139
1.15 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA .......... 140
1.15.1 Implantação .................................................................................................................. 140
1.15.2 Operação ...................................................................................................................... 140
1.16 ÓRGÃO FINANCIADOR .............................................................................................. 140
1.17 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ...................................................................... 142
1.18 MÉTODOS E TÉCNICAS DE EXECUÇÃO ................................................................. 143
1.19 DRENAGEM E OBRAS DE ARTES CORRENTES: .................................................... 143
1.19.1.1 Obras de Drenagem Superficial: .................................................................................. 143
1.19.1.2 Obras de Drenagem Profunda e sub-superficial: ......................................................... 143
1.19.1.3 Obras de Arte Correntes: ............................................................................................. 144
1.19.2 Obras de Arte Especiais ............................................................................................... 146
1.19.2.1 Passagens Inferiores e Superiores: ............................................................................. 146
1.19.2.2 Pontes e Viadutos ........................................................................................................ 146
1.19.2.3 Infraestrutura ................................................................................................................ 146
1.19.2.3.1 Fôrmas ......................................................................................................................... 147
1.19.2.3.2 Armaduras .................................................................................................................... 147
1.19.2.4 Concretagem ................................................................................................................ 148
1.19.2.5 Mesoestrutura ............................................................................................................... 148
1.19.2.5.1 Pilares ........................................................................................................................... 148
1.19.2.5.2 Fôrmas ......................................................................................................................... 148
1.19.2.5.3 Trepante ....................................................................................................................... 149
1.19.2.5.4 Deslizante ..................................................................................................................... 149
1.19.2.5.5 Armaduras .................................................................................................................... 149
1.19.2.5.6 Concretagem ................................................................................................................ 150
1.19.2.6 Superestrutura .............................................................................................................. 150
1.19.2.6.1 Preparo e Lançamento de Vigas .................................................................................. 150
1.19.2.7 Colocação de Formas e/ou Lajes Pré-moldadas ......................................................... 150
xiv
1.19.2.7.1 Armação ....................................................................................................................... 151
1.19.2.7.2 Concretagem ................................................................................................................ 151
1.19.2.8 Obras de Contenção tipo Muro de Peso e Cortinas Atirantadas: ................................ 151
1.19.2.8.1 Muro de Gravidade: ...................................................................................................... 152
1.19.2.8.2 Cortina Atirantada:........................................................................................................ 152
1.19.2.8.3 Montagem do tirante..................................................................................................... 153
1.19.2.8.4 Injeção .......................................................................................................................... 153
1.19.2.8.5 Cabeça de ancoragem e protensão ............................................................................. 154
1.19.2.9 Superestrutura Ferroviária: .......................................................................................... 155
1.19.2.9.1 Metodologia de Construção ......................................................................................... 155
1.20 INFRAESTRUTURA DE APOIO .................................................................................. 158
1.20.1 Implantação .................................................................................................................. 158
1.20.1.1 Estradas de acesso ...................................................................................................... 158
1.20.2 Operação ...................................................................................................................... 159
1.20.2.1 Estradas de acesso ...................................................................................................... 159
1.20.2.2 Projetos de infraestrutura correlacionados .................................................................. 159
1.21 DESCRIÇÃO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS SERVIÇOS DE IMPLANTAÇÃO
159
1.21.1 Centros administrativos ................................................................................................ 159
1.21.2 Alojamentos .................................................................................................................. 161
1.21.3 Estradas de acesso e de serviços ................................................................................ 161
1.21.4 Canteiros de obra ......................................................................................................... 161
1.21.4.1 Guaritas o Chapeiras o Escritórios o Alojamentos o Restaurantes e refeitórios: ........ 162
1.21.4.2 ETE Compacta: ............................................................................................................ 162
1.21.4.3 Vestiários e sanitários: ................................................................................................. 162
1.21.4.4 Sistema de Armazenamento e Abastecimento de Combustível (SAAC): .................... 162
1.21.4.5 Centros de treinamentos o Estacionamentos o Ambulatórios: .................................... 163
1.21.4.6 Almoxarifados: .............................................................................................................. 163
1.21.4.7 Centrais de concreto: ................................................................................................... 163
1.21.4.8 Laboratórios:................................................................................................................. 164
1.21.4.9 Oficinas mecânicas: ..................................................................................................... 164
1.21.4.10 Abastecimento de Água: .............................................................................................. 164
1.21.4.11 Geração e Distribuição de Energia para os Canteiros: ................................................ 164
1.21.4.12 Sistema de Britagem: ................................................................................................... 164
1.21.5 Canteiros de Obra Avançados ..................................................................................... 169
1.21.6 Instalações de tanques de combustíveis ..................................................................... 173
1.22 DESCARTES E LOCAL DE DISPOSIÇÃO .................................................................. 173
1.22.1 Resíduos sólidos .......................................................................................................... 174
1.22.2 Resíduos Líquidos ........................................................................................................ 175
1.23 MEDIDAS DE SEGURANÇA E PREVENÇÃO DE ACIDENTES ................................ 176
1.23.1 Plano de Treinamento .................................................................................................. 176
1.23.1.1 Treinamento de Ambientação: ..................................................................................... 176
1.23.2 Plano de Atendimento à Emergência ........................................................................... 177
1.23.3 Auditorias e Inspeções de Saúde e Segurança ........................................................... 180
1.23.3.1 Inspeções de Saúde e Segurança: .............................................................................. 180
1.23.3.2 Auditorias de Saúde e Segurança:............................................................................... 180
1.23.3.3 Interdições e Notificações: ........................................................................................... 180
1.23.4 Plano de Infraestrutura da Obra ................................................................................... 180
1.23.4.1 SESMT - Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho ................... 181
1.23.4.2 PCMSO - Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional: .............................. 181
1.23.4.3 PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais:............................................. 182
1.23.4.4 PCMAT - Programa de Controle do Meio Ambiente do Trabalho: ............................... 182
1.23.4.5 CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: ............................................... 182
1.23.4.6 Instalações e Movimentação de Materiais: .................................................................. 183
1.23.4.6.1 Instalações Temporárias .............................................................................................. 183
1.23.4.6.2 Proteção Contra Incêndios ........................................................................................... 184
1.23.4.6.3 Manuseio e armazenamento de materiais: .................................................................. 185
xv
1.23.4.6.4 Manuseio e Armazenamento de Produtos Químicos: .................................................. 186
1.23.4.6.5 Transporte interno: ....................................................................................................... 187
1.23.4.6.6 Transporte externo: ...................................................................................................... 187
1.23.4.6.7 Manuseio, Armazenamento e Transporte de Líquidos Inflamáveis: ............................ 187
1.23.4.6.8 Manuseio e Armazenamento de Cilindros de Gases Comprimidos: ........................... 188
1.23.4.6.9 Manuseio, Transporte e Armazenamento de Explosivos:............................................ 189
1.23.4.6.10 Trabalhadores: ....................................................................................................... 189
1.23.4.6.11 Depósitos e áreas de preparação e fabricação: .................................................... 189
1.23.4.7 Instalações Elétricas Provisórias .................................................................................. 191
1.23.4.7.1 Geradores: .................................................................................................................... 191
1.23.4.7.2 Distribuição: .................................................................................................................. 191
1.23.5 Higiene Ocupacional: ................................................................................................... 192
1.23.6 Isolamento e Sinalização de Segurança ...................................................................... 193
1.23.6.1 Supervisores, Superintendentes e Encarregados são responsáveis por: ................... 193
1.23.6.2 Trânsito: ........................................................................................................................ 194
1.23.6.3 Sinalização de Vias de Acesso e Caminhos de Serviço: ............................................. 195
1.23.7 Pronto Atendimento e Primeiros Socorros para Acidentados ...................................... 195
1.23.8 Ergonomia .................................................................................................................... 195
xvi
3.1.3.2.2 Fauna e Flora ............................................................................................................... 252
3.1.3.2.3 Preservação Ambiental ................................................................................................ 252
3.1.3.2.4 Resíduos ...................................................................................................................... 252
3.1.3.2.5 Dano Ambiental ............................................................................................................ 253
3.1.3.3 Legislação Municipal .................................................................................................... 253
3.1.3.3.1 Ordenamento Territorial Municipal ............................................................................... 253
3.1.3.3.2 Agenda 21 .................................................................................................................... 254
3.2 PLANOS E PROJETOS CO-LOCALIZADOS .............................................................. 255
ANEXOS 285
xvii
Anexo 1.1-1 - Certidão de Compatibilidade de Uso e Ocupação do Solo dos Municípios
Cortados pela Ferrovia Paraense S.A.
xviii
Figura 1.1-1 - Critérios de análise da localização do empreendimento ........................................... 29
Figura 1.1-2 - Traçado ferroviário - Ferrovia Paraense S.A. Com 3 (três) desvios localizados nos
municípios de Tome-Açu, Dom Eliseu, e Rondon do Pará e 5 (cinco) estações ferroviárias: nos
municípios de: Barcarena, Paragominas, Rondon do Pará, Marabá e Santana do Araguaia. ....... 33
Figura 1.1-3 - Traçado ferroviário subdividido em 4 trechos: Barcarena-Paragominas, Tomé-Açu –
Rondon do Pará, Rondon do Pará – Eldorado dos Carajás e Eldorado dos Carajás – Santana do
Araguaia. .......................................................................................................................................... 34
Figura 1.1-4 - Traçado da Ferrovia Paraense S.A. e as Mesorregiões do Pará: Baixo Amazonas,
Marajó, Metropolitana de Belém, Nordeste Paraense, Sudeste Paraense e Sudoeste Paraense.
Das quais 3 são atravessadas pela Ferrovia Paraense S.A: Metropolitana de Belém, Nordeste
Paraense e Sudeste Paraense. ....................................................................................................... 35
Figura 1.1-5 - Traçado da Ferrovia Paraense S.A e as 12 regiões de integração do estado do Pará.
.......................................................................................................................................................... 37
Figura 1.1-6 – Localização do Canteiro de Obras da Ferrovia Paraense S.A. na cidade Barcarena-
PA. .................................................................................................................................................... 40
Figura 1.1-7 – Localização do Canteiro de Obras da Ferrovia Paraense S.A. na cidade Marabá-PA.
.......................................................................................................................................................... 41
Figura 1.1-8 - Traçado da Ferrovia Paraense S.A. – subdivisão por trecho: Barcarena-
Paragominas, Tomé-Açu-Rondon do Pará, Rondon do Pará-Eldorado dos Carajás e Eldorado do
Carajás-Santana do Araguaia. ......................................................................................................... 43
Figura 1.1-9 - Macrozoneamento Econômico e Ecológico do Pará (MZEE-PA) e o traçado da
Ferrovia Paraense S.A. – MZEE, observa-se que o traçado da Ferrovia Paraense S.A. se distribui
em seu maior prolongamento sob a Zona de Consolidação das Atividades Produtivas,
apresentando 1049,08 Km nesta zona, o que representa 79,56%. O restante da ferrovia será
desenvolvido na Zona de Recuperação de Áreas Alteradas com 269,92 Km de ferrovia,
representando 269,91 km, 20,465 do traçado. ................................................................................ 46
Figura 1.1-10 - Principais rios a serem interceptados pelo eixo da Ferrovia Paraense S.A. .......... 47
Figura 1.3-1 - Diferenças de distâncias entre o porto de Barcarena no Estado do Pará e o Porto de
Santos tendo como destino final das cargas os portos de Baltimore-USA, Roterdam-Europa e
Xangai-China. ................................................................................................................................... 50
Figura 1.3-2 – Histrograma de mão-de-obra da Ferrovia Paraense S.A, durante toda a fase de
implantação. ..................................................................................................................................... 54
Figura 1.4-1 - Traçado geral da Ferrovia Paraense S.A. onde pode-se ver a Linha Troncal da
Primeira Etapa (Barcarena-Marabá) com os ramais projetados para captação de carga para a linha
tronco em Alumina Rondon, Rondon do Pará e Paragominas, e a Linha Troncal da Segunda Etapa
(Marabá- Santana do Araguaia). ...................................................................................................... 58
Figura 1.4-2 - Alguns materiais empregados na superestrutura ferroviária..................................... 61
Figura 1.4-3 - Elementos da Infraestrutura e da superestrutura da via férrea. ................................ 62
Figura 1.4-4 - Esquema de cruzamento de trens. ............................................................................ 62
Figura 1.4-5 - Centro de Controle Operacional. ............................................................................... 64
Figura 1.4-6 - Dimensões Locomotiva Dash-9................................................................................. 66
Figura 1.4-7 - Dimensões Vagão Gôdola do tipo GDT. ................................................................... 67
xix
Figura 1.4-8 - Dimensões Vagão Hopper do tipo HFT. ................................................................... 67
Figura 1.4-9 - Projeto-Tipo OAE até 400,0 m de extensão. ............................................................. 70
Figura 1.4-10 - Projeto-Tipo OAE entre 400,0 m e 1.800,0 m de extensão. ................................... 71
Figura 1.4-11 – Exemplificações de obras de arte especiais: (a) cruzamento com ramal, utilizando
passagem em madeira; (b) cruzamento com ramal de acesso a comunidades, demonstrando a
sinalização com a cruz de Santo Antônio; (c) cruzamento com rodovia federal; (d) cruzamento com
rodovia estadual, por meio de cancelas e sinalização; (e) ponte sobre drenagem, com talude
vegetado em evidência; (f) ponto sobre drenagem, com pilares fora da calha do rio; (g) caixa de
passagem para manter o fluxo da drenagem; (h) cruzamento entre linha de transmissão e a
ferrovia. ............................................................................................................................................. 72
Figura 1.5-1 – Exemplificação da estação de passageiros: (a) Fachada da estação ferroviária; (b/c)
Áreas interiores da estação ferroviária; (d) Plataforma de passageiros. ....................................... 100
Figura 1.6-1 - Perspectiva projetada para oficina de máquinas de via .......................................... 109
Figura 1.6-2 - Perspectiva projetada para plataforma de manutenção de vagões e locomotivas. 110
Figura 1.6-3 - Perspectiva projetada para posto de abastecimento. ............................................. 110
Figura 1.6-4 - Diagrama unifilar: Pátio de formação e recomposição de trens. ............................ 111
Figura 1.6-5 - Diagrama unifilar: Pátio de cruzamento. ................................................................. 113
Figura 1.6-6 - Croqui “tipo” das Estruturas Fixas das Pêras. ......................................................... 115
Figura 1.6-7 – Exemplos de estruturas fixas das pêras: (a) Instalações internas a pêra; (b)
Instalações externas a pêra; (c) Estrutura do silo de armazenamento.......................................... 116
Figura 1.6-8 - Diagrama unifilar: Pêra ferroviária. .......................................................................... 117
Figura 1.8-1 - Diferença entre bitola larga e bitola estreita. ........................................................... 123
Figura 1.8-2 - Elementos de uma curva horizontal, mostrando o raio de curvatura (R). ............... 124
Figura 1.9-1 - Seção-tipo em corte com indicação das dimensões do off-set de terraplenagem. 125
Figura 1.9-2 - Seção-tipo em aterro com indicação das dimensões do off-set de terraplenagem. 125
Figura 1.9-3 - Seção-tipo mista (corte e aterro) com indicação das dimensões do off-set de
terraplenagem. ............................................................................................................................... 126
Figura 1.9-4 - Projeto tipo para cerca de vedação na faixa de domínio. ....................................... 127
Figura 1.12-1 - Perfil de Bruckner (trecho principal) da Ferrovia Paraense S.A. .......................... 132
Figura 1.12-2 - Esquema geral de cancela automática sinalizada. ............................................... 134
Figura 1.16-1 - Estruturação do Financiamento da Ferrovia Paraense S.A. ................................. 140
Figura 1.16-2 - CAPEX e OPEX: Opção Não eletrificada. ............................................................. 141
Figura 1.17-1 - Fluxo de caixa comparativo de alternativas. ......................................................... 142
Figura 1.19-1 - Exemplo de muro de gravidade. ............................................................................ 152
Figura 1.21-1 - Modelo de alambrado em torno das instalações administrativas. ........................ 161
Figura 1.21-2 - Lay-out típico de canteiro de obras a ser instalado. .............................................. 166
Figura 1.21-3 - Esquema de britador a ser instalado. .................................................................... 168
Figura 1.21-4 – Croqui “tipo” dos Canteiros de Obra Avançados. ................................................. 170
Figura 2.1-1 - Pontos Críticos de Travessia da Ferrovia Paraense S.A.: Variante 1 Santana do
Araguaia. ........................................................................................................................................ 202
Figura 2.1-2 - Pontos Críticos de Travessia da Ferrovia Paraense S.A.: Variante 2 Redenção. .. 203
Figura 2.1-3 - Pontos Críticos de Travessia da Ferrovia Paraense S.A.: Variante 3 Xinguara. .... 203
Figura 2.1-4 - Pontos Críticos de Travessia da Ferrovia Paraense S.A.: Variante 4 Eldorado dos
Carajás. .......................................................................................................................................... 204
xx
Figura 2.1-5 - Pontos Críticos de Travessia da Ferrovia Paraense S.A.: Grade da Variante 4
Eldorado dos Carajás em relação a topografia, identifican-se a necessidade de execução de dois
túneis, respectivamente: 1.202 m e 3.237 m de comprimento. ..................................................... 204
Figura 2.1-6 - Pontos Críticos de Travessia da Ferrovia Paraense S.A.: Variante 4/A Eldorado dos
Carajás. .......................................................................................................................................... 205
Figura 2.1-7 - Pontos Críticos de Travessia da Ferrovia Paraense S.A.: Variante 4B/5B Eldorado
dos Carajás/São Feliz do Xingú. .................................................................................................... 205
Figura 2.1-8 - Pontos Críticos de Travessia da Ferrovia Paraense S.A.: Variante 5 São Felix do
Xingú. ............................................................................................................................................. 206
Figura 2.1-9 - Pontos Críticos de Travessia da Ferrovia Paraense S.A.: 6 Alumina Rondon. ...... 206
Figura 2.1-10 – Quadro resumo da avaliação das alternativas locacionais da Ferrovia Paraense
S.A. ................................................................................................................................................. 207
Figura 2.2-1 – Exemplo de dormentes de madeira. ....................................................................... 209
Figura 2.2-2 – Exemplo de dormentes de aço. .............................................................................. 211
Figura 2.2-3 – Exemplos de dormentes de concreto. .................................................................... 212
Figura 2.2-4 – Foto de Locotomotiva Dash 9, a ser utilizada na Ferrovia Paraense S.A. modelo já
em utilização na Estrada de Ferro de Carajás. .............................................................................. 215
Figura 4.1-1 Etapas do planejamento e execução dos estudos ambientais para a elaboração do
EIA/RIMA. ....................................................................................................................................... 262
Figura 5.2-1 – Ilustração dos limites das áreas de influência para o meio socieconômico. .......... 277
xxi
Tabela 1.1-1 - Distribuição do traçado ferroviário por Mesorregiões do Pará: Nordeste Paraense,
Metropolitana de Belém e Sudeste Paraense. ................................................................................. 36
Tabela 1.1-2 - Distribuição da linha férrea nas regiões de integração do Pará. .............................. 37
Tabela 1.1-3 - Malha Rodoviária por Região de Integração ............................................................ 42
Tabela 1.1-4 - Quilômetros da Ferrovia Paraense S.A. por município interceptado pelo traçado. . 44
Tabela 1.1-5 - Distribuição do traçado segundo MZEE-PA ............................................................. 45
Tabela 1.4-1 - Instalação de sistemas de controle, licenciamento e segurança operacional,
segundo as fases de implantação da Ferrovia Paraense S.A. ........................................................ 64
Tabela 1.4-2 - Evolução da Frota, Modelo Diesel da Ferrovia Paraense S.A. entre 2022 a 2029. . 65
Tabela 1.4-3 - Drenagens transpostas ao longo do traçado da Ferrovia Paraense S.A. ................ 75
Tabela 1.4-4 – Localização dos pontos de cruzamento entre a Ferrovia Paraense S.A. e o
Mineroduto da Hydro. ....................................................................................................................... 91
Tabela 1.4-5 – Localização dos pontos de cruzamento entre a Ferrovia Paraense S.A. e o
Mineroduto da Hydro. ....................................................................................................................... 97
Tabela 1.5-1 - Matriz de Carga da Ferrovia Paraense S.A. ........................................................... 103
Tabela 1.5-2 - Resumo Potencial de atração de carga da Ferrovia Paraense S.A. ...................... 105
Tabela 1.6-1 – Estruturas Fixas das Pêras. ................................................................................... 114
Tabela 1.7-1 - Frota de equipamentos de manutenção da Ferrovia Paraense S.A. ..................... 118
Tabela 1.8-1 - Ranking projetado das ferrovias brasileiras. .......................................................... 122
Tabela 1.13-1 - Quadro de mão-de-obra para cada fase de implantação da Ferrovia Paraense S.A.
........................................................................................................................................................ 135
Tabela 1.13-2 - Quadro de equipamentos para cada fase de implantação da Ferrovia Paraense
S.A. ................................................................................................................................................. 136
Tabela 1.13-3 - Quadro de mão-de-obra para a fase de operação da Ferrovia Paraense S.A. ... 138
Tabela 1.21-1 – Estruturas componentes dos Canteiros de Obra Avançados .............................. 169
Tabela 1.21-2 – Coordenadas Geográficas dos Canteiros de Obra Avançados no traçado da
Ferrovia Paraense S.A. .................................................................................................................. 171
xxii
Quadro 1.3-1 - Estimativa de geração de impostos na fase de implantação e operação da Ferrovia
Paraense S.A. .................................................................................................................................. 52
Quadro 3.1-1 Principais instrumentos da legislação ambiental. .................................................... 217
Quadro 3.1-2 Principais instrumentos da legislação Federal e Estadual aplicada a Ferrovia
Paraense S.A. ................................................................................................................................ 219
Quadro 3.1-3 Principais instrumentos da legislação ambiental relacionados ao ar atmosférico. . 238
Quadro 3.1-4 – Principais instrumentos da legislação ambiental relacionados aos ruídos. ......... 239
Quadro 3.1-5 Principais instrumentos da legislação ambiental relacionados aos resíduos. ......... 240
Quadro 3.1-6 Principais normas técnicas aplicáveis à gestão de resíduos. ................................. 241
Quadro 3.1-7 Principais instrumentos da legislação ambiental relacionados aos recursos hídricos.
........................................................................................................................................................ 242
Quadro 3.1-8 Principais instrumentos da legislação ambiental relacionados à proteção da
biodiversidade e gestão de recursos da fauna e flora. .................................................................. 245
Quadro 3.1-9 – Procedimentos para obtenção das licenças ambientais....................................... 248
Quadro 3.1-10 – Principais instrumentos da legislação ambiental relacionados à arqueologia. .. 249
Quadro 3.1-11 Principais instrumentos da legislação ambiental relacionados aos Recursos
Hídricos. ......................................................................................................................................... 251
Quadro 3.1-12 Principais instrumentos da legislação ambiental relacionados à Fauna e Flora. .. 252
Quadro 3.1-13 Principais instrumentos da legislação ambiental relacionados à preservação. .... 252
Quadro 3.1-14 Principais instrumentos da legislação ambiental relacionados a resíduos............ 253
Quadro 3.1-15 Principais instrumentos da legislação ambiental relacionados aos danos
ambientais. ..................................................................................................................................... 253
Quadro 3.1-16 Situação dos Municípios da Área de Influência frente ao Estatuto das Cidades . 254
Quadro 3.2-1 Planos, Programas e Projetos ambientais de desenvolvimento de âmbito federal. 256
Quadro 3.2-2 Planos, Programas e Projetos de infraestrutura e logística..................................... 256
Quadro 3.2-3 Planos, Programas e Projetos Estaduais do Governo do Pará. .............................. 257
Quadro 3.2-4 Projetos Co-localizados Privados ............................................................................ 258
Quadro 4.1-1 Estudos realizados em áreas comuns ao projeto da Ferrovia Paraense S.A.. ....... 263
Quadro 4.1-2 Campanhas de inventário de fauna executadas ao longo do traçado, consideradas
no diagnóstico do meio biótico deste EIA (dados secundários). ................................................... 265
Quadro 4.1-3 Campanhas de qualidade do ar executadas ao longo do traçado, consideradas no
diagnóstico do meio físico deste EIA (Dados secundários). .......................................................... 265
Quadro 4.1-4 Campanhas de qualidade da água executadas ao longo do traçado, consideradas no
diagnóstico do meio físico deste EIA (Dados secundários). .......................................................... 265
Quadro 4.2-1 - Bases cartográficas utilizadas no mapeamento temático da AII e AID. ................ 271
Quadro 4.2-2 - Escalas consideradas na análise de aspectos relacionados ao meio Físico. ....... 273
Quadro 4.2-3 - Escalas consideradas na análise de aspectos relacionados ao meio Biótico. ..... 273
Quadro 4.2-4 - Escalas consideradas na análise de aspectos relacionados ao meio Antrópico. . 274
xxiii
Quadro 4.2-1 Definições das áreas de influência consideradas neste estudo. ............................. 275
Quadro 4.2-2 Quantitativos e Proporcionalidade entre as áreas de influência definidas para o meio
Físico da Ferrovia Paraense S.A. .................................................................................................. 276
Quadro 4.2-3 Quantitativos e Proporcionalidade entre as áreas de influência definidas para o meio
Biótico da Ferrovia Paraense S.A. ................................................................................................. 276
Quadro 5.2-1 – Municípios e característica para definição na Área de Influência Direta (AID) do
meio socieconômico. ...................................................................................................................... 279
Quadro 5.3-1 - Municípios da Área de Influência Indireta (AII) do Meio Socieconômico e suas
regiões de integração. .................................................................................................................... 279
xxiv
Mapa 1.1-1 – Localização do Empreendimento............................................................................... 30
Mapa 1.4-1 - Localização das drenagens transpostas ao longo do traçado da Ferrovia Paraense
S.A. ................................................................................................................................................... 90
Mapa 1.4-2 - Localização das rodovias, ferrovias, linhas de transmissão e mineroduto transpostos
ao longo do traçado da Ferrovia Paraense S.A. .............................................................................. 99
Mapa 1.21-1 – Localização dos Canteiros de Obra Avançados ao longo do traçado da Ferrovia
Paraense S.A. ................................................................................................................................ 172
Mapa 2.1-1 – Localização dos Traçados Ferroviários Projetados. ................................................ 200
Mapa 5.3-1 Área de Influência do meio físico. ............................................................................... 281
Mapa 5.3-2 - Área de Influência do meio biótico............................................................................ 282
Mapa 5.3-3 - Área de Influência do meio socioeconômico. ........................................................... 283
xxv
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ADA - Área Diretamente Afetada
AI’s – Áreas de Influência
AID - Área de Influência Direta
AGV - Amostrador de Grande Volume
AII - Área de Influência Indireta
ANA – Agência Nacional de Águas
ANDA - Associação Nacional para Difusão de Adubos
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica
ANSI – American National Standards Institute
ARM - Variação do armazenamento
BH - Balanço Hídrico
BPF - Baixo Ponto de Fluidez
BPL – Bone Phosphate of Lime
CAD - Capacidade de Água Disponível
CAP - Circunferência à Altura do Peito
CAT – Caterpillar
CBRO - Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos
CE - Condutividade Elétrica
CELPA – Centrais Elétricas do Pará
CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
CFEM – Compensação Financeira pela Exploração Mineral
CLT – Consolidação das Leis de Trabalho
CM – Código de Mineração
CNRH – Conselho Nacional de Recursos Hídricos
COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
COT - Carbono Orgânico Total
CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
CPV - Calibrador Padrão de Vazão
CR - Constituição da República
CTC – Capacidade de Troca Catiônica
xxvi
CZcpc - Cobertura Plataformal Cenozóica
CZd - Coberturas Detríticas
DAP - Diâmetro a Altura do Peito
DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio
DIDEM - Diretoria de Desenvolvimento e Economia Mineral
DIMCI - Diretoria de Metrologia Científica e Industria
DIPLAM - Diretoria de Planejamento e de Desenvolvimento da Mineração
DIREH - Diretoria de Recursos Hídricos
DNPM – Departamento nacional de Produção Mineral
DQO - Demanda Química de Oxigênio
EBCT - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
EMPRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
EPA - Environmental Protection Agency
EPI - Equipamentos de Proteção Individual
ETP - Evapotranspiração Potencial
ETR1 – Elementos Terras Raras
ETR2 - Evapotranspiração Real
FANEP - Fundação Sócio Ambiental do Nordeste Paraense
FGV – Fundação Getúlio Vargas
FM - Massive Phosphate/ Minério Maciço e Fragmentado
FOB – Free on Board
GPS – Global Positioning System
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBRAFOS – Instituto Brasileiro dos Fosfatos
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
IDESP – Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará
IEC - International Electrotechnical Commission
IPTU – Imposto Predial e Território Urbano
IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte
ISO – International Organization for Standardization
ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
ITBI – Imposto sobre a transmissão de Bens Imóveis
KAO - Kaolin with Phosphate Nodules
LAETA – Laboratório de Eletroacústica
LP - Licença Prévia
MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
xxvii
MINTER - Ministério de Estado do Interior
MMA - Ministério do Meio Ambiente
MME – Ministério de Minas e Energia
MRH - Macrorregiões Hidrográficas
MSD – Melhorias Sanitárias Domiciliares
NBR – National Board of Review
NCA - Níveis de Critério de Avaliação
NCM - Nomenclatura Comum do Mercosul
NHM - Núcleo de Hidrometereologia
NMP – Número Mais Provável
NPK – Nitrogênio, Fósforo e Potássio
NRM - Normas Reguladoras de Mineração
OD - Oxigênio Dissolvido
PACS - Programa do Agente Comunitário de Saúde
PBR – Plataforma Bragantina
PCA - Plano de Controle Ambiental
PELT – Programa Estadual de Logística e Transportes do Estado do Pará
PGRH - Plano de Gestão de Recursos Hídricos e Efluentes
PIB - Produto Interno Bruto
RADAM - Radar da Amazônia
SECEX - Serviços de Comércio Exterior
SECTAM - Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente
SEMAGRI - Secretaria Municipal de Agricultura
SEMAM - Secretaria Municipal de Meio Ambiente
SEMAS/PA – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará
SEMED - Secretaria Municipal de Educação
SEPOF - Secretaria Executiva de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças
SESPA - Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará
SIACESP - Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas
SIG – Sistema de Informação Geográfica
SINIR - Sistema Nacional de Informações Sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos
SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente
SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação
TR - Termo de Referência
UFPA – Universidade Federal do Pará
UTM - Sistema Universal Transverso de Mercator
xxviii
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
A Ferrovia Paraense S.A. esta localizada na Região Norte do Brasil, Estado do Pará, com
extensão de 1.319 (um mil trezentos e dezenove) quilômetros. O traçado inicial (Km 0) é
no município de Barcarena, de onde segue até atravessar a região de produção de palma
de dendê do Pará, a partir daí segue em direção sul-sudeste recortando os municípios de
Paragominas, produtor de bauxita/alumina, e Rondon do Pará, produtor de soja. Mais ao
Sul segue de Marabá até Santana do Araguaia, no sul do Pará, município produtor de
soja.
29
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
CADERNO DE MAPAS
30
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.1.1 ÁREA TOTAL DO TERRENO, ÁREA A SER CONSTRUÍDA E/OU PASSAR POR
ADEQUAÇÃO
A área construtiva a ser implantada, a priori consiste nas obras associadas ao traçado de
1319 Km de ferrovia subdivido em:
Canteiros de frente de serviços – Canteiros Principais;
Canteiros de obras avançados;
Áreas de disposição de Material Excedente – ADMEs;
Áreas para Disposição de Materiais Provisórios – ADMPs;
Áreas de disposição de inertes;
Pátios ferroviários;
Desvios ferroviários;
Pontes ferroviárias;
Viadutos rodoviários;
Passagens inferiores;
Implantação de sistema de drenagem;
Construção de estruturas de contenção;
Construção de muros de concreto;
Manutenção da estrada de serviço.
O Estado do Pará é constituído por área de 1.247.689,515 km², ocupando assim, o posto
de segundo estado de maior extensão territorial no Brasil, representando 14,66% do
31
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Segundo o IBGE o estado do Pará é formado por 144 municípios agrupados em 6 (seis)
mesorregiões: Baixo Amazonas, Marajó, Metropolitana de Belém, Nordeste Paraense,
Sudeste Paraense e Sudoeste Paraense. Das seis mesorregiões 3 são atravessadas
pela Ferrovia Paraense S.A: Metropolitana de Belém, Nordeste Paraense e Sudeste
Paraense (Figura 1.1-4).
32
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Figura 1.1-2 - Traçado ferroviário - Ferrovia Paraense S.A. Com 3 (três) desvios localizados
nos municípios de Tome-Açu, Dom Eliseu, e Rondon do Pará e 5 (cinco) estações
ferroviárias: nos municípios de: Barcarena, Paragominas, Rondon do Pará, Marabá e
Santana do Araguaia.
FIGURA EM A3
33
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
34
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
35
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
O traçado ferroviário Ferrovia Paraense S.A. sobrepõe 5 (cinco) das 12 (doze) regiões de
integração do estado do Pará, de Barcarena para Santana do Araguaia temos: Tocantins,
Capim, Carajás e Araguaia. Na transição entre a região de integração de Carajás e Lago
de Tucurui o traçado avança sobre a região de integração Lago de Tucurui, considerando
as características rurais desse trecho e sua distância do lago se optou por incluir o
mesmo na região de integração de Carajás.
36
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Abaetetuba
Acará
Tocantins Barcarena 153 – 12%
Mojú
Tailândia
37
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Abel Figueiredo
Dom Eliseu
Ipixuna do Pará
Rio Capim 491 – 37%
Paragominas
Rondon do Pará
Tome-Açú
Bom Jesus do Tocantins
Carajás Eldorado Dos Carajás 207 – 16%
Marabá
Piçarra
Lago de Tucurui 40 – 3%
Nova Ipixuna
Pau D'arco
Redenção
Rio Maria
Região Araguaia Santa Maria das Barreiras 420- 32%
Santana do Araguaia
Sapucaia
Xinguara
A concepção das estruturas de alojamento não prevê distribuição por nível hierárquico ou
funcional das pessoas que trabalharão na obra. Sendo assim, considerou-se para as
áreas de alojamento o espaço unitário de 7,35 m²/pessoa em média. Para as áreas de
refeitório e cozinha foram estimados 3,00 m²/pessoa como espaço médio para o preparo
e consumo de alimentos. Para o depósito/dispensa foi previsto um espaço equivalente a
15% da área de refeitório e cozinha.
38
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Todas as oficinas serão dotadas de Separador de Água e Óleo, os quais terão supervisão
diária e monitoramento mensal. As cozinhas terão caixa de gordura e seus resíduos
serão encaminhados a Central de Armazenamento Temporário de Resíduos. Como
solução para tratamento de esgoto os mesmos serão dotados de ETE’s compactas, as
quais terão monitoramento de sua eficiência mensalmente.
Na Figura 1.1-6 e Figura 1.1-7 são apresentados os Layouts dos canteiros de Obras de
Barcarena e Marabá, respectivamente.
39
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
FIGURA EM A3
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
FIGURA EM A3
41
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Cabe ressalta que, conforme a Tabela 1.1-3, a densa malha rodoviária já existente será a
base de acesso para todas as etapas de obras da ferrovia, não sendo previsto a abertura
de novos acessos, apenas melhorias nos trechos com revestimento primário e passagem
por drenagens.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Figura 1.1-8 - Traçado da Ferrovia Paraense S.A. – subdivisão por trecho: Barcarena-
Paragominas, Tomé-Açu-Rondon do Pará, Rondon do Pará-Eldorado dos Carajás e
Eldorado do Carajás-Santana do Araguaia.
Trecho 01
• O traçado da ferrovia inicia-se no Distrito Industrial de Barcarena, seguindo no sentido
Norte-Sul pelos municípios de Abaetetuba e Moju, cruzando as Rodovias PA 403 e 151 até o
Rio Moju, onde ocorrerá a travessia férrea de aproximadamente 550 m. A partir desse ponto
a ferrovia segue nas proximidades da sede do município de Moju, cruza a PA 252, seguindo
ao sul passanso pela PA 256 até o Rio Acará. Após sobrepor o Rio Acará, segue à sudeste
até o desvio ferroviário 01, de onde à leste em paralelo a PA 256, atravessa o Rio Capim, até
cruzar a BR 010 em direção a estão ferroviária de Paragominas.
Trecho 02
• A partir do desvio ferroviário 01, segue ao sul em um percurso de aproximadamente 160 km,
distante no eixo leste-oeste aproximadamente 80 km de rodovias existentes (BR 010 e PA
150). Nas proximidades do limite municipal de Dom Eliseu e Rondon do Pará encontra-se o
desvio ferroviário 02, de onde à sudoeste se acessa a estação ferroviára 03, a ferrovia
estaciona nas proximidades da sede municipal de Rondon (BR 222).
Trecho 03
• Em Rondon do Pará a pera de conversão da ferrovia fica aproximadamente 300 m da BR
222. Após Rondon, a linha férrea segue a sudoeste para Abel figueiredo onde converge a
Oeste em direção a Nova Ipixuna, nesse perímetro a ferrovia recorta a PA 150 nas
proximidades da sede de Nova Ipixuna. Segue ao sul em direção a Marabá, recortando o Rio
Tocantins e a BR 230. Após a passagem sobre o Rio Vermelho a ferrovia segue em paralelo
a BR 155 até novo cruzamento, agora com a PA 275 no município de Eldorado do Carajás.
Trecho 04
• A partir de Eldorado dos Carajás a ferrovia segue ao sul em paralelo a BR 155, recortando
na altura do município de Xinguara a PA 279. Ainda em paralelo a BR 155 a ferrovia se
aproxima da sede de Rio Maria e Pau D'arco, desviando à sudoeste nas proximidades do
perímetro urbano de Redenção. Após Redenção, o traçado ferroviário segue ao sul até a
última estação ferroviária localizada em Santana do Araguaia (BR 158). Sendo a BR 158
conhecida como "caminho dos grãos", eixo rodoviário importante para a logística de
escoamento da produção.
De norte a sul o traçado ferroviário proposto recorta um total de 23 dos 144 municípios
paraenses. São eles: Abaetetuba, Acará, Barcarena, Moju, Tailândia, Abel Figueiredo,
Dom Elizeu, Ipixuna do Pará, Paragominas, Rondon do Pará, Tomé Açu, Ulianópolis,
Abel Figueiredo, Nova Ipixuna, Marabá, Eldorado dos Carajás, Piçarra, Xinguara, Rio
Maria, Pau D'Arco, Redenção, Santa Maria das Barreiras e Santana do Araguaia.
Destaca-se aqui os municípios que terão mais 100 km de ferrovia em seu território,
Paragominas e Rondon do Pará terão aproximadamente 10% do total do traçado
planejado. Em Paragominas serão 122 km de ferrovia e em Rondon do Pará 136 km..
(Tabela 1.1-4).
43
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Tabela 1.1-4 - Quilômetros da Ferrovia Paraense S.A. por município interceptado pelo
traçado.
MUNICÍPIO KM %
Abaetetuba 24 2%
Abel Figueiredo 27 2%
Acará 41 3%
Barcarena 6 0,4%
Bom Jesus do Tocantins 45 3%
Dom Eliseu 69 5%
Eldorado dos Carajás 78 6%
Ipixuna do Pará 52 4%
Marabá 82 6%
Mojú 38 3%
Nova Ipixuna 40 3%
Paragominas 122 9%
Pau D'arco 20 2%
Piçarra 2 0%
Redenção 55 4%
Rio Maria 72 5%
Rondon do Pará 136 10%
Santa Maria das Barreiras 99 7%
Santana do Araguaia 84 6%
Sapucaia 42 3%
Tailândia 47 4%
Tome-Açú 86 7%
Xinguara 52 4%
Total Geral 1.319 100%
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Figura 1.1-10 - Principais rios a serem interceptados pelo eixo da Ferrovia Paraense S.A.
Trecho 01
• Para esse recorte o traçado ferroviário planejado traspassa os rios Moju, Acará, Acará-
Mirim e Capim.
Trecho 02
• Partindo do Desvio ferroviário 01 esse trecho considera a sobreposiçao nos rios Capim,
Surubiju e Ararandeua.
Trecho 03
• Esse trecho considera a pasagem pelos rios Tocantins, Itacaiúnas e rio Vermelho.
Trecho 04
• A partir de Eldorado do Carajás a ferrovia segue ao Sul cruzando novamente o Rio
Vermelho e, em seguida, os rios Pau D'arco, Arraia do Araguaia, Inajá e Campo Alegre.
O Projeto Ferrovia Paraense S.A. percorrerá 1319 km, passando por 23 municípios
paraenses, encontra-se a mais de 10 km das unidades de conservação federal e terras
indígenas, conforme enquandramento dado pelo Anexo I da Portaria Interministerial n°
60/2015.
1.2 OBJETIVO
O sudeste do estado do Pará abriga uma das maiores províncias minerais do Brasil e do
mundo tendo uma grande variedade de minérios como ouro, ferro, manganês, cobre,
bauxita e outras.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Tem também uma das maiores fronteiras do agronegócio pela disponibilidade de terra
fértil, com excelente pluviosidade e iluminação, proporcionado uma produtividade
comparável aos maiores produtores mundiais.
O grande problema, no entanto, na região é a falta de uma logística competitiva. Para ser
competitiva necessita utilizar os modais de transporte de menor custo e ter uma distância
pequena em relação ao Porto capaz de acessar os mercados asiático, europeu e da
américa do norte.
A região oeste do estado do Pará tem enfrentado esse problema utilizando-se do modal
hidroviário e o Porto de Vila do Conde. Na região sudeste a localização da hidrovia do
Tocantins não é favorável em relação as origens das principais cargas.
Redução do custo do frete marítimo para a Ásia de US$ 30,0/t para US$ 15,0/t;
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Por ter uma logistica de menor custo e competitiva em nível mundial, a região terá
condições de atrair investimentos bastante diversificados.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Neste segmento o traçado transpõe uma região com topografia plano-ondulada, não
apresentando grandes obras de transposição (com exceção da ponte do rio Tocantins,
em Marabá), e movimentação de terraplenagem mediana.
Em sequência, ainda no sentido norte e paralelo à rodovia PA-150, segue até a cidade de
Nova Ipixuna para, a seguir, tomar o sentido leste, próximo da BR 222 até o Projeto
Alumina Rondon, retornando ao sentido norte passando por Paragominas, Acará,
Tailândia, Mojú e Barcarena.
Por ter uma logística de menor custo e competitiva em nível mundial, a região terá
condições de atrair investimentos que avancem na verticalização da cadeia produtiva da
mineração e principalmente do agronegócia – a qual demanda um menor investimento
para verticalização a exemplo do que já vem ocorrendo em Barcarena com a implantação
de empresas produtores de fertilizantes como a Fertilizantes Tocantins e a TIMAC Agro já
em processo de implantação, atraídas pelos investimentos no Agronegócio.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Para os cálculos afetos a este item iremos utilizar o estudo do BNDES – “Novas
estimativas do Modelo de Geração de Empregos do BNDES”.
Emprego Direto: Mão de obra necessária para execução das obras de implantação
da ferrovia.
Emprego Indireto: Postos de trabalho que surgem nos setores que compõem a
cadeia produtiva, basicamente na geração dos insumos necessários a obra.
Emprego Efeito-Renda: A nova renda estimula a produção em setores ligados a
bens e serviços.
No estudo do BNDES, no setor de construção, temos que para cada 100 empregos
diretos serão gerados 47 empregos indiretos e 154 empregos pelo efeito-renda.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Figura 1.3-2 – Histrograma de mão-de-obra da Ferrovia Paraense S.A, durante toda a fase de implantação.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
A potencialidade de acidentes será medida ao longo da vida útil da ferrovia pela diferença
verificada entre o número de acidentes que ocorreriam no sistema rodoviário ao tentar
atender a demanda projetada para esse modal e substituída pela modal ferroviário.
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) calcula que a cada
tonelada transportada por 1,61 quilômetro, um caminhão típico emita
aproximadamente três vezes mais óxidos de nitrogênio e particulados que uma
locomotiva.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Extensão da ferrovia:
Em sequência, ainda no sentido norte e paralelo à rodovia PA-150, segue até a cidade de
Nova Ipixuna para, a seguir, tomar o sentido leste, próximo da BR-222 até Rondon do
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Pará, retornando ao sentido norte passando pelo Projeto Alumina Rondon, pelo Ramal de
Paragominas (Vila Nova), Mojú e Barcarena.
Na primeira etapa serão construídos a Linha Tronco de Marabá a Barcarena com um total
de 585 km e os ramais Marabá, Rondon do Pará, Alumina e Paragominas.
Na Figura 1.4-1 é apresentado o traçado geral da Ferrovia Paraense S.A., onde pode-se
ver ainda os ramais projetados para captação de carga para a linha tronco, bem como a
proposta de fases de implantação dos respectivos trechos da via.
57
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Figura 1.4-1 - Traçado geral da Ferrovia Paraense S.A. onde pode-se ver a Linha Troncal da
Primeira Etapa (Barcarena-Marabá) com os ramais projetados para captação de carga para
a linha tronco em Alumina Rondon, Rondon do Pará e Paragominas, e a Linha Troncal da
Segunda Etapa (Marabá- Santana do Araguaia).
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
O ramal será implantado para atendimento logístico ao Projeto Alumina Rondon. Tem
extensão de 20,00 km e será construído na primeira etapa.
Os dormentes têm por finalidade receber o carregamento dos trens por meio dos trilhos e
transferi-los ao lastro mantendo ainda a abertura constante entre os trilhos (bitola). Os
dormentes a serem utilizados, serão monoblocos de concreto protendido, fixados com
fixação elástica do tipo “fast-clip”, da marca Pandrol, sob trilhos do tipo TR-68, face as
seguintes vantagens:
Além disso, os dormentes de concreto não agridem o meio ambiente por prescindirem de
tratamentos com produtos tóxicos que são utilizados nos dormentes de madeira.
59
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Uma outra alternativa seriam os dormentes de aço, porém estes tem apresentado o
inconveniente de interferirem com os sistemas de controle da via. E outros tipos de
dormente como os de plástico ou de borracha ainda se encontram em caráter de
experimentação apresentando altos custos de implantação.
Quanto aos dormentes a serem utilizados para instalação dos aparelhos de mudança de
via (AMVs), estes serão de madeira tratada em função dos esforços transferidos a eles
pelas composições nestes pontos de transição, que compromete o emprego de
dormentes de concreto. As dimensões dos dormentes para os AMVs serão variadas em
função de sua posição na montagem e em conformidade com a norma ABNT – NBR
12.393.
Visando facilitar a compreensão relativa aos elementos aqui descritos, na Figura 1.4-2
são apresentadas imagens dos sistemas de dormentação disponíveis e dos elementos da
via referidos no texto, destacando a dormentação em concreto monobloco que será
utilizada, bem como, os respectivos sistemas de fixação nos trilhos.
60
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
A Figura 1.4-3 apresenta uma seção transversal da via férrea onde se apresentam os
principais elementos da infraestrutura e da superestrutura.
61
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
A ferrovia será dotada de uma linha tronco singela que possibilita a circulação de um trem
por vez em cada trecho, sendo dotado de pátios de cruzamento que visam viabilizar o
cruzamento entre os diversos comboios.
62
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.4.6 VELOCIDADES
O Controle de Tráfego irá dispor de uma representação gráfica esquemática de toda a via
férrea, o chamado painel mímico, no qual é possível localizar os trens em circulação nas
vias, os estados dos alarmes e as restrições operacionais. Além do painel, a ferrovia será
dotada de um Sistema de Posicionamento Global (GPS) para monitoramento,
comunicação e licenciamento de seus trens.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
formado pelo sistema via satélite para o gerenciamento de frotas em tempo real e pelo
sistema ACT – Automação da Circulação de Trens instalado no centro de controle, que
provê interface entre o campo (trens) e o Centro de Controle Operacional.
O Tabela 1.4-1, apresenta uma síntese dos sistemas previstos a serem implantados na
Ferrovia Paraense S.A., distribuídos por fase de implantação.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Tabela 1.4-2 - Evolução da Frota, Modelo Diesel da Ferrovia Paraense S.A. entre 2022 a
2029.
ECOLUÇÃO DA FROTA DE VAGÕES E LOCOMOTIVAS - MODELO DIESEL
ANO
FROTA DE VAGÕES
2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
A previsão das pontes para esta ligação ferroviária foi estudada obedecendo aos critérios
e os passos descritos a seguir:
Foram definidos dois tipos de estruturas, uma para pontes/viadutos de até 400 m e outro
para estruturas de 400 a 1.800 m, que é a ponte/viaduto de maior extensão da Ferrovia
Paraense S.A.
A definição do comprimento final de cada obra foi obtida basicamente com a utilização de
dois critérios. Em primeiro lugar pela seção de vazão necessária em cada local, definida
pelos estudos de hidráulica em cada travessia e a segunda pela manutenção de
encontros com altura máxima da ordem de 10 metros.
Mais uma vez o detalhamento da geologia do local será de vital importância para a
detecção de trechos com solos compressíveis onde grandes alturas de aterros não
competitivas contra uma maior extensão as pontes.
Com a definição do traçado foi possível estabelecer a localização das OAE, sua
extensão, configuração dos encontros e concepção estrutural, procurando-se estabelecer
estruturas modulares com vãos padrões.
Como ainda não existe norma brasileira para pontes metálicas, esse projeto segue as
recomendações americanas da AASHTO – Standard Specifications for Highway Bridges
– 17ª Edição, 2002.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
serão em aço CA-50A. Os perfis soldados serão confeccionados em aço tipo ASTM A588
de alta resistência mecânica e à corrosão. (fy=35 KN/cm2).
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
A Figura 1.4-11e/f exibe a travessia de uma ferrovia por cima de uma drenagem,
especificamente na Figura 1.4-11e visualiza-se o talude da ferrovia vegetado, para
proporcionar maior estabilização do mesmo. Já na Figura 1.4-11f verifica que os pilares
de sustentação da ponte construída foram planejados fora da calha do rio, acarretando
em menores impactos na drenagem e para a biota a ela associada. Ainda sobre a
passagem da ferrovia por drenagens na Figura 1.4-11g é apresentada uma caixa de
passagem cujo objetivo é mater o fluxo de uma drenagem de pequeno porte, ao ser
interceptada pela ferrovia. Por sua vez, na Figura 1.4-11h exibe-se o cruzamento entre
uma ferrovia e uma linha de transmissão.
Figura 1.4-11 – Exemplificações de obras de arte especiais: (a) cruzamento com ramal,
utilizando passagem em madeira; (b) cruzamento com ramal de acesso a comunidades,
demonstrando a sinalização com a cruz de Santo Antônio; (c) cruzamento com rodovia
federal; (d) cruzamento com rodovia estadual, por meio de cancelas e sinalização; (e) ponte
sobre drenagem, com talude vegetado em evidência; (f) ponto sobre drenagem, com pilares
fora da calha do rio; (g) caixa de passagem para manter o fluxo da drenagem; (h)
cruzamento entre linha de transmissão e a ferrovia.
(a) (b)
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
(c)
(d)
(e) (f)
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
(g) (h)
Fonte: (a/b/e/f/g) Registro Fotográfico – Terra. (c/d) Google Earth Images.
Dentre os elementos que serão interceptados pela Ferrovia Paraense S.A. como
drenagens, rodovias (federal, estadual e municipal), mineroduto, ferrovia e linhas de
transmissão, deve-se atentar para as obras de arte especiais utilizadas para realizar o
cruzamento destes elementos. Nos itens subsequentes, destaca-se individualmente cada
elemento a ser transposto enaltecendo a provável solução de engenharia para realizar tal
passagem.
No que diz respeito as drenagens interceptadas pela Ferrovia Paraense S.A. mapearam-
se 398 transposições em cursos d’água ao longo do traçado, em cinco sub-bacias
(Acará-Moju, Capim, Tocantins, Itacaiúnas e Araguaia). Essas transposições incluem
pontos em drenagens principais e em drenagens secundárias.
As principais drenagens detectadas que serão interceptadas pela ferrovia são: Moju,
Acará, Acará-Mirim, Capim, Surubiju, Ararandeua, Tocantins, Itacaiúnas, Rio Vermelho,
Pau D’arco, Arraia do Araguaia, Inajá e Campo Alegre. As drenagens secundárias são
aquelas identificadas e que fazem parte das bacias dos rios principais.
O Mapa 1.4-1 apresenta em mosaico com 28 cenas de cursos d’água que serão
transpostos pelo traçado da ferrovia. O mapa apresenta as transposições em rios
principais e drenagens secundárias e destaca aquelas que foram visitadas pela equipe da
Terra Meio Ambiente.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
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TIPO DE OBRA DE
TRANSP NOME DO RIO OU DO TIPO DE SUB-
MUNÍCIPIO ARTE ESPECIAL
OSIÇÃO AFLUENTE PRINCIPAL DRENAGEM BACIA
PREVISTA
Acará-
T23 Afluente do Rio Acará Secundária Tailândia Caixa de Passagem
Mojú
Acará-
T24 Rio Acará Principal Tailândia Ponte
Mojú
Acará-
T25 Afluente do Rio Acará Secundária Tailândia Caixa de Passagem
Mojú
Acará-
T26 Igarapé Anajateua Secundária Tailândia Caixa de Passagem
Mojú
Afluente do Igarapé Acará-
T27 Secundária Tailândia Caixa de Passagem
Anajateua Mojú
Acará-
T28 Igarapé Ipiranga II Secundária Tailândia Ponte
Mojú
Acará-
T29 Igarapé Ipiranguinha Secundária Tailândia Ponte
Mojú
Acará-
T30 Afluente do Rio Cuxiú Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
Mojú
Acará-
T31 Afluente do Rio Cuxiú Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
Mojú
Afluente do Igarapé Acará-
T32 Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
Açaiteua Mojú
Afluente do Igarapé Acará-
T33 Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
Açaiteua Mojú
Acará-
T34 Rio Acará-mirim Principal Tomé-Açu Ponte
Mojú
Afluente do Rio Acará- Acará-
T35 Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
mirim Mojú
Afluente do Rio Acará- Acará-
T36 Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
mirim Mojú
Afluente do Igarapé Acará-
T37 Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
Timboteua Mojú
Afluente do Igarapé Acará-
T38 Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
Timboteua Mojú
Afluente do Igarapé Acará-
T39 Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
Timboteua Mojú
Acará-
T40 Igarapé Timboteua Secundária Tomé-Açu Ponte
Mojú
Afluente do Igarapé Acará-
T41 Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
Timboteua Mojú
Afluente do Igarapé Acará-
T42 Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
Timboteua Mojú
Afluente do Igarapé Acará-
T43 Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
Binteua Mojú
Acará-
T44 Igarapé Binteua Secundária Tomé-Açu Ponte
Mojú
Acará-
T45 Rio Tomé-açu Secundária Tomé-Açu Ponte
Mojú
Acará-
T46 Afluente do Rio Tomé-açú Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
Mojú
Acará-
T47 Afluente do Rio Tomé-açú Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
Mojú
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
TIPO DE OBRA DE
TRANSP NOME DO RIO OU DO TIPO DE SUB-
MUNÍCIPIO ARTE ESPECIAL
OSIÇÃO AFLUENTE PRINCIPAL DRENAGEM BACIA
PREVISTA
Acará-
T48 Igarapé Fortaleza Secundária Ipixuna do Pará Ponte
Mojú
Afluente do Igarapé da Acará-
T49 Secundária Ipixuna do Pará Caixa de Passagem
Onça Mojú
Afluente do Igarapé da
T50 Secundária Capim Ipixuna do Pará Caixa de Passagem
Onça
T51 Igarapé da Onça Secundária Capim Ipixuna do Pará Ponte
T52 Afluente do Rio Capim Secundária Capim Ipixuna do Pará Caixa de Passagem
T53 Igarapé Fortaleza Secundária Capim Ipixuna do Pará Ponte
Afluente do Igarapé
T54 Secundária Capim Ipixuna do Pará Caixa de Passagem
Fortaleza
Afluente do Igarapé
T55 Secundária Capim Ipixuna do Pará Caixa de Passagem
Fortaleza
T56 Afluente do Rio Capim Secundária Capim Ipixuna do Pará Caixa de Passagem
T57 Rio Capim Principal Capim Ipixuna do Pará Ponte
T58 Afluente do Rio Capim Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Afluente do Rio
T59 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Paraquequara
Afluente do Rio
T60 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Paraquequara
Afluente do Rio
T61 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Paraquequara
Afluente do Rio
T62 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Paraquequara
T63 Rio Paraquequara Secundária Capim Paragominas Ponte
Afluente do Rio
T64 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Paraquequara
Afluente do Rio
T65 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Paraquequara
Afluente do Rio
T66 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Paraquequara
Afluente do Rio
T67 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Paraquequara
T68 Afluente do Rio Uraim Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Afluente do Córrego Acará-
T69 Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
Capixaba Mojú
Acará-
T70 Córrego Capixaba Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
Mojú
Afluente do Rio Acará- Acará-
T71 Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
mirim Mojú
Afluente do Rio Acará- Acará-
T72 Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
mirim Mojú
Afluente do Rio Acará- Acará-
T73 Secundária Tomé-Açu Caixa de Passagem
mirim Mojú
Afluente do Rio Acará-
T74 Secundária Capim Tomé-Açu Caixa de Passagem
mirim
T75 Afluente do Rio Capim Secundária Capim Ipixuna do Pará Caixa de Passagem
77
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
TIPO DE OBRA DE
TRANSP NOME DO RIO OU DO TIPO DE SUB-
MUNÍCIPIO ARTE ESPECIAL
OSIÇÃO AFLUENTE PRINCIPAL DRENAGEM BACIA
PREVISTA
T76 Rio Capim Principal Capim Ipixuna do Pará Ponte
Afluente do Igarapé
T77 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Romualdo
Afluente do Igarapé
T78 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Romualdo
Afluente do Igarapé
T79 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Romualdo
Afluente do Igarapé
T80 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Romualdo
T81 Rio Timbó-açu Secundária Capim Paragominas Ponte
Afluente do Igarapé Água
T82 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Azul
Afluente do Igarapé Água
T83 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Azul
Afluente do Igarapé Água
T84 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Azul
Afluente do Igarapé Água
T85 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Azul
Afluente do Igarapé Água
T86 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Azul
Afluente do Igarapé Água
T87 Secundária Capim Paragominas Caixa de Passagem
Azul
T88 Igarapé Água Azul Secundária Capim Paragominas Ponte
Paragominas e
T89 Rio Surubiju Principal Capim Ponte
Dom Eliseu*
T90 Afluente do Surubiju Secundária Capim Dom Eliseu Caixa de Passagem
T91 Afluente do Surubiju Secundária Capim Dom Eliseu Caixa de Passagem
T92 Afluente do Rio das Pedras Secundária Capim Dom Eliseu Caixa de Passagem
T93 Afluente do Rio das Pedras Secundária Capim Dom Eliseu Caixa de Passagem
T94 Afluente do Rio das Pedras Secundária Capim Dom Eliseu Caixa de Passagem
T95 Afluente do Rio das Pedras Secundária Capim Dom Eliseu Caixa de Passagem
T96 Afluente do Rio das Pedras Secundária Capim Dom Eliseu Caixa de Passagem
T97 Afluente do Rio das Pedras Secundária Capim Dom Eliseu Caixa de Passagem
T98 Afluente do Rio das Pedras Secundária Capim Dom Eliseu Caixa de Passagem
T99 Afluente do Rio das Pedras Secundária Capim Dom Eliseu Caixa de Passagem
Rondon do
T100 Rio Santa Lúcia Secundária Capim Ponte
Pará
Rondon do
T101 Córrego da Lagoa Secundária Capim Caixa de Passagem
Pará
Afluente do Rio Santa Rondon do
T102 Secundária Capim Caixa de Passagem
Lúcia Pará
Afluente do Rio Santa Rondon do
T103 Secundária Capim Caixa de Passagem
Lúcia Pará
Afluente do Rio Rondon do
T104 Secundária Capim Caixa de Passagem
Ararandeua Pará
Afluente do Rio Rondon do
T105 Secundária Capim Caixa de Passagem
Ararandeua Pará
78
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
TIPO DE OBRA DE
TRANSP NOME DO RIO OU DO TIPO DE SUB-
MUNÍCIPIO ARTE ESPECIAL
OSIÇÃO AFLUENTE PRINCIPAL DRENAGEM BACIA
PREVISTA
Afluente do Rio Rondon do
T106 Secundária Capim Caixa de Passagem
Ararandeua Pará
Rondon do
T107 Rio do Ouro Secundária Capim Ponte
Pará
Afluente do Rio Rondon do
T108 Secundária Capim Caixa de Passagem
Ararandeua Pará
Afluente do Rio Rondon do
T109 Secundária Capim Caixa de Passagem
Ararandeua Pará
Afluente do Rio Rondon do
T110 Secundária Capim Caixa de Passagem
Ararandeua Pará
Rondon do
T111 Rio Ararandeua Principal Capim Ponte
Pará
Afluente do Rio Rondon do
T112 Secundária Capim Caixa de Passagem
Ararandeua Pará
Afluente do Rio Rondon do
T113 Secundária Capim Caixa de Passagem
Ararandeua Pará
Afluente do Rio Rondon do
T114 Secundária Capim Caixa de Passagem
Ararandeua Pará
Rondon do
T115 Córrego Pimenteira Secundária Capim Ponte
Pará
Afluente do Rio Rondon do
T116 Secundária Capim Caixa de Passagem
Ararandeua Pará
Rondon do
T117 Igarapé Noventa e Cinco Secundária Capim Ponte
Pará
Rondon do
T118 Córrego dos Pebas Secundária Capim Ponte
Pará
Rondon do
T119 Igarapé Cento e Sete Secundária Capim Ponte
Pará
Afluente do do Córrego Rondon do
T120 Secundária Capim Caixa de Passagem
Tatajuba Pará
Afluente do do Córrego Rondon do
T121 Secundária Capim Caixa de Passagem
Tatajuba Pará
Afluente do do Córrego Rondon do
T122 Secundária Capim Caixa de Passagem
Tatajuba Pará
T123 Igarapé Noventa e Sete Secundária Tocantins Abel Figueiredo Ponte
Afluente do do Igarapé
T124 Secundária Tocantins Abel Figueiredo Caixa de Passagem
Noventa e Sete
Afluente do do Igarapé
T125 Secundária Tocantins Abel Figueiredo Caixa de Passagem
Noventa e Dois
T126 Igarapé do Noventa e Dois Secundária Tocantins Abel Figueiredo Ponte
Afluente do do Igarapé
T127 Secundária Tocantins Abel Figueiredo Caixa de Passagem
Noventa e Dois
Afluente do Igarapé
T128 Secundária Tocantins Abel Figueiredo Caixa de Passagem
Noventa e Sete
T129 Igarapé Bate-Papo Secundária Tocantins Abel Figueiredo Ponte
T130 Rio Grápia Secundária Tocantins Abel Figueiredo Ponte
T131 Afluente do Rio Grápia Secundária Tocantins Abel Figueiredo Caixa de Passagem
Bom Jesus do
T132 Córrego Boa Esperança Secundária Tocantins Ponte
Tocantins
79
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
TIPO DE OBRA DE
TRANSP NOME DO RIO OU DO TIPO DE SUB-
MUNÍCIPIO ARTE ESPECIAL
OSIÇÃO AFLUENTE PRINCIPAL DRENAGEM BACIA
PREVISTA
Afluente do Córrego Boa Bom Jesus do
T133 Secundária Tocantins Caixa de Passagem
Esperança Tocantins
Afluente do Rio Bom Jesus do
T134 Secundária Tocantins Caixa de Passagem
Jacundazinho Tocantins
Afluente do Rio Bom Jesus do
T135 Secundária Tocantins Caixa de Passagem
Jacundazinho Tocantins
Bom Jesus do
T136 Rio Jacundazinho Secundária Tocantins Ponte
Tocantins
Afluente do Rio Bom Jesus do
T137 Secundária Tocantins Caixa de Passagem
Jacundazinho Tocantins
Bom Jesus do
T138 Igarapé Criminoso Secundária Tocantins Ponte
Tocantins
Afluente do Igarapé Três Bom Jesus do
T139 Secundária Tocantins Caixa de Passagem
Barras Tocantins
Afluente do Igarapé Três Bom Jesus do
T140 Secundária Tocantins Caixa de Passagem
Barras Tocantins
Bom Jesus do
T141 Igarapé Três Barras Secundária Tocantins Caixa de Passagem
Tocantins
Bom Jesus do
T142 Igarapé Três Barras Secundária Tocantins Caixa de Passagem
Tocantins
Bom Jesus do
T143 Igarapé Três Barras Secundária Tocantins Caixa de Passagem
Tocantins
Bom Jesus do
T144 Rio Jacundá Secundária Tocantins Ponte
Tocantins
Bom Jesus do
T145 Igarapé Maguari Secundária Tocantins Ponte
Tocantins
Afluente do Igarapé Bom Jesus do
T146 Secundária Tocantins Caixa de Passagem
Maguari Tocantins
Afluente do Igarapé Bom Jesus do
T147 Secundária Tocantins Caixa de Passagem
Maguari Tocantins
Rondon do
T148 Afluente do Rio Frecheira Secundária Tocantins Caixa de Passagem
Pará
Rondon do
T149 Afluente do Rio Frecheira Secundária Tocantins Caixa de Passagem
Pará
T150 Afluente do Rio Frecheira Secundária Tocantins Nova Ipixuna Caixa de Passagem
T151 Rio Frecheira Secundária Tocantins Nova Ipixuna Ponte
T152 Igarapé Praia Alta Secundária Tocantins Nova Ipixuna Caixa de Passagem
T153 Igarapé Água Preta Secundária Tocantins Nova Ipixuna Caixa de Passagem
Afluente do Igarapé Água
T154 Secundária Tocantins Nova Ipixuna Caixa de Passagem
Preta
Afluente do Igarapé Água
T155 Secundária Tocantins Nova Ipixuna Caixa de Passagem
Preta
Afluente do Igarapé Água
T156 Secundária Tocantins Nova Ipixuna Caixa de Passagem
Preta
T157 Igarapé Cametauzinho Secundária Tocantins Nova Ipixuna Ponte
Afluente do Igarapé
T158 Secundária Tocantins Nova Ipixuna Caixa de Passagem
Cametaú Grande
Afluente do Igarapé
T159 Secundária Tocantins Marabá Caixa de Passagem
Cametaú Grande
80
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
TIPO DE OBRA DE
TRANSP NOME DO RIO OU DO TIPO DE SUB-
MUNÍCIPIO ARTE ESPECIAL
OSIÇÃO AFLUENTE PRINCIPAL DRENAGEM BACIA
PREVISTA
T160 Igarapé Geladinho Secundária Tocantins Marabá Caixa de Passagem
T161 Igarapé Geladinho Secundária Tocantins Marabá Caixa de Passagem
Afluente do Igarapé
T162 Secundária Tocantins Marabá Caixa de Passagem
Galadinho
Afluente do Igarapé
T163 Secundária Tocantins Marabá Caixa de Passagem
Galadinho
T164 Igarapé Geladinho Secundária Tocantins Marabá Caixa de Passagem
T165 Afluente do Rio Tocantins Secundária Tocantins Marabá Caixa de Passagem
T166 Rio Tocantins Principal Tocantins Marabá Ponte
T167 Rio Itacaiúnas Principal Itacaiúnas Marabá Ponte
T168 Afluente do Rio Sororó Secundária Itacaiúnas Marabá Caixa de Passagem
T169 Afluente do Rio Sororó Secundária Itacaiúnas Marabá Caixa de Passagem
T170 Afluente do Rio Sororó Secundária Itacaiúnas Marabá Caixa de Passagem
T171 Afluente do Rio Sororó Secundária Itacaiúnas Marabá Caixa de Passagem
T172 Afluente do Rio Sororó Secundária Itacaiúnas Marabá Caixa de Passagem
T173 Afluente do Rio Sororó Secundária Itacaiúnas Marabá Caixa de Passagem
T174 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Marabá Caixa de Passagem
T175 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Marabá Caixa de Passagem
T176 Afluente do Rio Sororó Secundária Itacaiúnas Marabá Caixa de Passagem
Eldorado do
T177 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T178 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T179 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T180 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T181 Igarapé Deserto Secundária Itacaiúnas Ponte
Carajás
Afluente do Igarapé Eldorado do
T182 Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Deserto Carajás
Afluente do Igarapé Eldorado do
T183 Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Deserto Carajás
Afluente do Igarapé Eldorado do
T184 Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Deserto Carajás
Eldorado do
T185 Igarapé Peruano Secundária Itacaiúnas Ponte
Carajás
Eldorado do
T186 Córrego Peruano Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T187 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T188 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T189 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
T190 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Eldorado do Caixa de Passagem
81
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
TIPO DE OBRA DE
TRANSP NOME DO RIO OU DO TIPO DE SUB-
MUNÍCIPIO ARTE ESPECIAL
OSIÇÃO AFLUENTE PRINCIPAL DRENAGEM BACIA
PREVISTA
Carajás
Eldorado do
T191 Rio Cardoso Secundária Itacaiúnas Ponte
Carajás
Eldorado do
T192 Afluente do Rio Cardoso Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T193 Afluente do Rio Cardoso Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T194 Afluente do Rio Cardoso Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T195 Afluente do Rio Cardoso Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T196 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T197 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T198 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T199 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T200 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T201 Igarapé Taioba Secundária Itacaiúnas Ponte
Carajás
Eldorado do
T202 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T203 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T204 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T205 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T206 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T207 Igarapé Grotão da Urtiga Secundária Itacaiúnas Ponte
Carajás
Eldorado do
T208 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T209 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T210 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
Eldorado do
T211 Riacho Altamira Secundária Itacaiúnas Caixa de Passagem
Carajás
T212 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
T213 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
T214 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
T215 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
T216 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
82
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
TIPO DE OBRA DE
TRANSP NOME DO RIO OU DO TIPO DE SUB-
MUNÍCIPIO ARTE ESPECIAL
OSIÇÃO AFLUENTE PRINCIPAL DRENAGEM BACIA
PREVISTA
T217 Rio Vermelho Principal Itacaiúnas Xinguara Ponte
T218 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
T219 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
T220 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
T221 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
T222 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
T223 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
T224 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
T225 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
T226 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Sapucaia Caixa de Passagem
T227 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
T228 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Xinguara Caixa de Passagem
T229 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Sapucaia Caixa de Passagem
T230 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Sapucaia Caixa de Passagem
T231 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Sapucaia Caixa de Passagem
T232 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Sapucaia Caixa de Passagem
T233 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Sapucaia Caixa de Passagem
T234 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Sapucaia Caixa de Passagem
T235 Afluente do Rio Vermelho Secundária Itacaiúnas Sapucaia Caixa de Passagem
T236 Afluente do Corrego Jatobá Secundária Itacaiúnas Sapucaia Caixa de Passagem
T237 Afluente do Corrego Jatobá Secundária Araguaia Sapucaia Caixa de Passagem
T238 Afluente do Corrego Jatobá Secundária Araguaia Sapucaia Caixa de Passagem
T239 Afluente do Corrego Jatobá Secundária Araguaia Sapucaia Caixa de Passagem
T240 Afluente do Córrego Jatobá Secundária Araguaia Sapucaia Caixa de Passagem
Córrego Olho d`Água da
T241 Secundária Araguaia Sapucaia Ponte
Serra
Afluente do Corrego
T242 Secundária Araguaia Sapucaia Caixa de Passagem
Planatal
T243 Córrego Planatal Secundária Araguaia Sapucaia Caixa de Passagem
T244 Córrego Sapucaia Secundária Araguaia Sapucaia Caixa de Passagem
Afluente do Corrego
T245 Secundária Araguaia Sapucaia Caixa de Passagem
Sapucaia
Afluente do Corrego
T246 Secundária Araguaia Sapucaia Caixa de Passagem
Planatal
Afluente do Ribeirão Água
T247 Secundária Araguaia Sapucaia Caixa de Passagem
Fria
T248 Ribeirão Água Fria Secundária Araguaia Xinguara Ponte
Afluente do Ribeirão Água
T249 Secundária Araguaia Xinguara Caixa de Passagem
Fria
Afluente do Ribeirão Água
T250 Secundária Araguaia Xinguara Caixa de Passagem
Fria
Afluente do Ribeirão Água
T251 Secundária Araguaia Xinguara Caixa de Passagem
Fria
83
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
TIPO DE OBRA DE
TRANSP NOME DO RIO OU DO TIPO DE SUB-
MUNÍCIPIO ARTE ESPECIAL
OSIÇÃO AFLUENTE PRINCIPAL DRENAGEM BACIA
PREVISTA
Afluente do Ribeirão Água
T252 Secundária Araguaia Xinguara Caixa de Passagem
Fria
Afluente do Ribeirão
T253 Secundária Araguaia Xinguara Caixa de Passagem
Mariazinha
Afluente do Ribeirão
T254 Secundária Araguaia Xinguara Caixa de Passagem
Mariazinha
Afluente do Ribeirão
T255 Secundária Araguaia Xinguara Caixa de Passagem
Mariazinha
Afluente do Ribeirão
T256 Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
Mariazinha
T257 Ribeirão Mariazinha Secundária Araguaia Xinguara Ponte
Afluente do Ribeirão
T258 Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
Mariazinha
Afluente do Ribeirão
T259 Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
Mariazinha
Afluente do Corrego dos
T260 Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
Piaus
T261 Córrego dos Piaus Secundária Araguaia Rio Maria Ponte
Afluente do Corrego da
T262 Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
Onça
Afluente do Corrego da
T263 Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
Onça
Afluente do Corrego da
T264 Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
Onça
Afluente do Corrego da
T265 Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
Onça
T266 Córrego da Onça Secundária Araguaia Xinguara Ponte
T267 Córrego Gameleira Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
T268 Afluente do Rio Maria Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
T269 Afluente do Rio Maria Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
T270 Rio Maria Secundária Araguaia Rio Maria Ponte
T271 Afluente do Rio Maria Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
T272 Afluente do Rio Maria Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
T273 Afluente do Rio Maria Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
T274 Afluente do Rio Maria Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
T275 Afluente do Rio Maria Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
T276 Afluente do Rio Maria Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
T277 Afluente do Ribeirão Novo Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
T278 Afluente do Ribeirão Novo Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
T279 Ribeirão Novo Secundária Araguaia Rio Maria Ponte
T280 Córrego Grota Preta Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
T281 Afluente do Ribeirão Novo Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
T282 Córrego Três Ranchos Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
Afluente do Corrego Três
T283 Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
Ranchos
84
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
TIPO DE OBRA DE
TRANSP NOME DO RIO OU DO TIPO DE SUB-
MUNÍCIPIO ARTE ESPECIAL
OSIÇÃO AFLUENTE PRINCIPAL DRENAGEM BACIA
PREVISTA
Afluente do Corrego Três
T284 Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
Ranchos
Afluente do Corrego Três
T285 Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
Ranchos
Afluente do Corrego
T286 Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
Apontador
Afluente do Corrego
T287 Secundária Araguaia Rio Maria Caixa de Passagem
Apontador
T288 Afluente do Rio Salobro Secundária Araguaia Pau D'arco Caixa de Passagem
T289 Rio Salobro Secundária Araguaia Pau D'arco Ponte
T290 Afluente do Rio Salobro Secundária Araguaia Pau D'arco Caixa de Passagem
T291 Afluente do Rio Salobro Secundária Araguaia Pau D'arco Caixa de Passagem
T292 Afluente do Rio Gameleira Secundária Araguaia Pau D'arco Caixa de Passagem
T293 Afluente do Rio Gameleira Secundária Araguaia Pau D'arco Caixa de Passagem
Afluente do Córrego
T294 Secundária Araguaia Pau D'arco Caixa de Passagem
Paraíso
T295 Córrego Paraíso Secundária Araguaia Pau D'arco Ponte
Afluente do Córrego
T296 Secundária Araguaia Pau D'arco Caixa de Passagem
Paraíso
Afluente do Córrego
T297 Secundária Araguaia Pau D'arco Caixa de Passagem
Paraíso
Afluente do Córrego
T298 Secundária Araguaia Pau D'arco Caixa de Passagem
Paraíso
T299 Rio Pau-D`arco Principal Araguaia Redenção Ponte
T300 Afluente do Rio Pau-Darco Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
T301 Afluente do Rio Pau-Darco Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
T302 Afluente do Rio Pau-Darco Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
T303 Afluente do Rio Pau-Darco Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
Afluente do Córrego Pau-d
T304 Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
arquinho
Afluente do Córrego Pau-d
T305 Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
arquinho
Afluente do Córrego Pau-d
T306 Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
arquinho
Afluente do Córrego Pau-d
T307 Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
arquinho
Córrego Ribeirão Pau-
T308 Secundária Araguaia Redenção Ponte
d`arquinho
Afluente do Córrego Pau-d
T309 Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
arquinho
Afluente do Córrego Pau-d
T310 Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
arquinho
Afluente do Córrego Pau-d
T311 Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
arquinho
T312 Córrego da Lapa Secundária Araguaia Redenção Ponte
Afluente do Córrego da
T313 Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
Lapa
85
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
TIPO DE OBRA DE
TRANSP NOME DO RIO OU DO TIPO DE SUB-
MUNÍCIPIO ARTE ESPECIAL
OSIÇÃO AFLUENTE PRINCIPAL DRENAGEM BACIA
PREVISTA
Afluente do Córrego das
T314 Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
Colheres
T315 Córrego das Colheres Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
Afluente do Ribeirão São
T316 Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
João
T317 Ribeirão São João Secundária Araguaia Redenção Ponte
Afluente do Córrego Água
T318 Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
Preta
Afluente do Córrego Água
T319 Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
Preta
Afluente do Córrego Água
T320 Secundária Araguaia Redenção Caixa de Passagem
Preta
Afluente do Rio Arraias do Santa Maria
T321 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araguaia das Barreiras
Santa Maria
T322 Rio Arraias do Araguaia Principal Araguaia Ponte
das Barreiras
Afluente do Rio Arraias do Santa Maria
T323 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araguaia das Barreiras
Afluente do Rio Arraias do Santa Maria
T324 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araguaia das Barreiras
Afluente do Rio Arraias do Santa Maria
T325 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araguaia das Barreiras
Santa Maria
T326 Afluente do Córrego Ururé Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T327 Afluente do Córrego Ururé Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T328 Afluente do Córrego Ururé Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T329 Afluente do Córrego Ururé Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T330 Afluente do Córrego Ururé Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T331 Afluente do Córrego Ururé Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T332 Afluente do Córrego Ururé Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T333 Córrego Ururé Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Afluente do Ribeirão Santa Maria
T334 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araras das Barreiras
Afluente do Ribeirão Santa Maria
T335 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araras das Barreiras
Santa Maria
T336 Ribeirão Araras Secundária Araguaia Ponte
das Barreiras
Afluente do Ribeirão Santa Maria
T337 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araras das Barreiras
Afluente do Ribeirão Santa Maria
T338 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araras das Barreiras
T339 Afluente do Ribeirão Secundária Araguaia Santa Maria Caixa de Passagem
86
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
TIPO DE OBRA DE
TRANSP NOME DO RIO OU DO TIPO DE SUB-
MUNÍCIPIO ARTE ESPECIAL
OSIÇÃO AFLUENTE PRINCIPAL DRENAGEM BACIA
PREVISTA
Araras das Barreiras
Afluente do Ribeirão Santa Maria
T340 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araras das Barreiras
Afluente do Ribeirão Santa Maria
T341 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araras das Barreiras
Afluente do Ribeirão Santa Maria
T342 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araras das Barreiras
Afluente do Ribeirão Santa Maria
T343 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araras das Barreiras
Santa Maria
T344 Afluente do Rio Inajazinho Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T345 Afluente do Rio Inajazinho Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T346 Afluente do Rio Inajazinho Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T347 Rio Inajazinho Secundária Araguaia Ponte
das Barreiras
Santa Maria
T348 Afluente do Rio Inajazinho Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T349 Afluente do Rio Inajazinho Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T350 Afluente do Rio Inajazinho Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T351 Afluente do Rio Inajazinho Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T352 Afluente do Rio Inajazinho Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T353 Afluente do Rio Inajá Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T354 Rio Inajá Principal Araguaia Ponte
das Barreiras
Santa Maria
T355 Afluente do Rio Inaja Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T356 Afluente do Rio Inaja Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T357 Afluente do Rio Inaja Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T358 Afluente do Rio Inaja Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T359 Afluente do Rio Inaja Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Afluente do Córrego Santa Maria
T360 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Carrapato das Barreiras
Afluente do Córrego Santa Maria
T361 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Carrapato das Barreiras
Afluente do Córrego Santa Maria
T362 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Carrapato das Barreiras
Afluente do Córrego Santa Maria
T363 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Carrapato das Barreiras
87
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
TIPO DE OBRA DE
TRANSP NOME DO RIO OU DO TIPO DE SUB-
MUNÍCIPIO ARTE ESPECIAL
OSIÇÃO AFLUENTE PRINCIPAL DRENAGEM BACIA
PREVISTA
Afluente do Córrego Santa Maria
T364 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Carrapato das Barreiras
Afluente do Córrego Santa Maria
T365 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Carrapato das Barreiras
Afluente do Córrego Santa Maria
T366 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Carrapato das Barreiras
Santa Maria
T367 Córrego Carrapato Secundária Araguaia Ponte
das Barreiras
Afluente do Córrego Santa Maria
T368 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Carrapato das Barreiras
Santa Maria
T369 Afluente do Rio Preto Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T370 Afluente do Rio Preto Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santa Maria
T371 Afluente do Rio Preto Secundária Araguaia Caixa de Passagem
das Barreiras
Santana do
T372 Rio Preto Secundária Araguaia Ponte
Araguaia
Santana do
T373 Afluente do Rio Preto Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araguaia
Santana do
T374 Afluente do Rio Preto Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araguaia
Santana do
T375 Afluente do Córrego Buriti Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araguaia
Santana do
T376 Córrego Buriti Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araguaia
Santana do
T377 Rio Taquari Secundária Araguaia Ponte
Araguaia
Santana do
T378 Afluente do Rio Taquari Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araguaia
Santana do
T379 Afluente do Rio Taquari Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araguaia
Santana do
T380 Afluente do Rio Taquari Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araguaia
Afluente do Ribeirão Santana do
T381 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Jacaré Araguaia
Afluente do Ribeirão Santana do
T382 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Jacaré Araguaia
Santana do
T383 Ribeirão Jacaré Secundária Araguaia Ponte
Araguaia
Afluente do Ribeirão Santana do
T384 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Jacaré Araguaia
Afluente do Ribeirão Santana do
T385 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Jacaré Araguaia
Afluente do Ribeirão Santana do
T386 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Jacaré Araguaia
Afluente do Ribeirão Santana do
T387 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Jacaré Araguaia
Afluente do Ribeirão Santana do
T388 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Jacaré Araguaia
88
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
TIPO DE OBRA DE
TRANSP NOME DO RIO OU DO TIPO DE SUB-
MUNÍCIPIO ARTE ESPECIAL
OSIÇÃO AFLUENTE PRINCIPAL DRENAGEM BACIA
PREVISTA
Afluente do Ribeirão Santana do
T389 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Jacaré Araguaia
Santana do
T390 Afluente do Rio Cristalino Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araguaia
Santana do
T391 Rio Campo Alegre Principal Araguaia Ponte
Araguaia
Afluente do Rio Campo Santana do
T392 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Alegre Araguaia
Afluente do Rio Campo Santana do
T393 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Alegre Araguaia
Afluente do Rio Campo Santana do
T394 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Alegre Araguaia
Afluente do Córrego Água Santana do
T395 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Fedida Araguaia
Afluente do Córrego Água Santana do
T396 Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Fedida Araguaia
Santana do
T397 Ribeirão Jabuti Secundária Araguaia Ponte
Araguaia
Santana do
T398 Afluente do Rio Araguaia Secundária Araguaia Caixa de Passagem
Araguaia
* Ponto de transposição no limite dos municípios de Paragominas e Dom Eliseu.
89
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
CADERNO DE MAPAS
90
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Tabela 1.4-4 – Localização dos pontos de cruzamento entre a Ferrovia Paraense S.A. e o
Mineroduto da Hydro.
COORDENADAS TIPO DE OBRA
CÓDI TIPO DE
MUNÍCIPIO DESCRIÇÃO DE ARTE
GO LONGITUDE LATITUDE RODOVIA
ESPECIAL
Passagem em
IR 1 48° 45' 42.873" O 1° 35' 16.541" S Barcarena Demais acessos Ramal Cocal
Madeira
Cancelas
IR 2 48° 44' 42.335" O 1° 38' 17.411" S Abaetetuba Estadual PA 481
Sinalizadas
Cancelas
IR 3 48° 43' 40.612" O 1° 44' 16.546" S Abaetetuba Estadual PA 151
Sinalizadas
Passagem em
IR 4 48° 43' 19.453" O 1° 45' 21.883" S Abaetetuba Demais acessos Vicinal
Madeira
Passagem em
IR 5 48° 40' 21.093" O 1° 50' 38.775" S Moju Demais acessos Vicinal
Madeira
Passagem em
IR 6 48° 40' 4.253" O 1° 52' 53.505" S Moju Demais acessos Vicinal
Madeira
Passagem em
IR 7 48° 39' 21.207" O 1° 54' 2.755" S Moju Demais acessos Vicinal
Madeira
Passagem em
IR 8 48° 37' 35.200" O 1° 56' 52.543" S Moju Demais acessos Vicinal
Madeira
Cancelas
IR 9 48° 36' 39.483" O 1° 59' 37.838" S Moju Estadual PA 252
Sinalizadas
Passagem em
IR 10 48° 35' 38.019" O 2° 2' 23.865" S Moju Demais acessos Vicinal
Madeira
Passagem em
IR 11 48° 35' 20.253" O 2° 3' 30.871" S Acará Demais acessos Vicinal
Madeira
Acará Passagem em
IR 12 48° 35' 17.833" O 2° 3' 38.506" S Demais acessos Vicinal
Madeira
Acará Passagem em
IR 13 48° 34' 49.430" O 2° 4' 40.481" S Demais acessos Vicinal
Madeira
Passagem em
IR 14 48° 38' 6.051" O 2° 8' 45.336" S Moju Demais acessos Vicinal
Madeira
Acará Passagem em
IR 15 48° 40' 32.558" O 2° 15' 4.452" S Demais acessos Vicinal
Madeira
Acará Passagem em
IR 16 48° 44' 4.334" O 2° 23' 56.250" S Demais acessos Vicinal
Madeira
Cancelas
IR 17 48° 43' 48.550" O 2° 26' 48.909" S Tailândia Estadual PA 256
Sinalizadas
Tailândia Passagem em
IR 18 48° 31' 43.913" O 2° 39' 35.439" S Demais acessos Vicinal
Madeira
Passagem em
IR 19 48° 31' 6.597" O 2° 39' 55.125" S Tome-açú Demais acessos Vicinal
Madeira
91
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
92
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
93
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
95
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
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Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Tabela 1.4-5 – Localização dos pontos de cruzamento entre a Ferrovia Paraense S.A. e o
Mineroduto da Hydro.
COORDENADAS TIPO DE OBRA
CÓDIGO DESCRIÇÃO MUNICÍPIO DE ARTE
Longitude Latitude ESPECIAL
Mineroduto
Passagem Superior
IM 1 Mineroduto Hydro 48° 43' 18.778" O 1° 45' 23.970" S Abaetetuba tipo Caixa de
Passagem
Passagem Superior
IM 2 Mineroduto Hydro 48° 40' 23.048" O 1° 50' 35.430" S Moju tipo Caixa de
Passagem
Passagem Superior
Ipixuna do
IM 3 Mineroduto Hydro 47° 54' 20.131" O 2° 53' 21.448" S tipo Caixa de
para
Passagem
Ferrovia
IF 1 Estrada Ferro Carajás 49° 8' 42.049" O 5° 26' 47.981" S Marabá Viaduto
Linha de
Trasmissão
Dispositivos
LT 230 kV Vila Do Sinalizadores -
ILT 1 48° 44' 5.626" O 1° 39' 13.328" S Abaetetuba
Conde/Guama C-1 PA Esferas
Fosforescentes
Dispositivos
LT 230 kV Vila do Sinalizadores -
ILT 2 48° 43' 43.351" O 1° 39' 49.027" S Abaetetuba
Conde/Guama C-2 PA Esferas
Fosforescentes
Dispositivos
LT 230 kV Vila Do
Sinalizadores -
ILT 3 Conde/Santa Maria C- 48° 43' 43.272" O 1° 41' 28.721" S Abaetetuba
Esferas
1 PA
Fosforescentes
97
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
98
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
CADERNO DE MAPAS
99
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
(a) (b)
(c) (d)
Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/carajas/parauapebas.htm. Fotos - Marcelo Braganceiro.
100
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
A Ferrovia Paraense S.A. trata-se de um projeto de uma Ferrovia Estadual com extensão
de 1319 km que liga desde Santana do Araguaia-PA até ao porto de Vila do Conde em
Barcarena-PA, passando ao longo do seu percurso por importantes províncias minerais,
agropecuárias e industriais do estado do Pará, como, por exemplo, Redenção, Eldorado
do Carajás, Marabá, Rondon do Pará e Paragominas.
A região do Sudeste Paraense, é conhecida por ser uma das principais províncias
minerais do Brasil. Nesta região existem diversas áreas com potencial de exploração
mineral que, em muitos casos, são projetos que não são implantados devido à falta de
uma logística adequada para o transporte da sua produção. Esta região também se
destaca pelo desenvolvimento da atividade agropecuária, que pode, potencialmente,
agregar cargas para a Ferrovia Paraense S.A.
101
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
102
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
103
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Com base nas características geométricas da via permanente, nos tipos de vagões e
locomotivas a serem empregados no transporte das cargas e mercadorias, no modelo de
sinalização utilizado, o trem-tipo pré-definido, foram desenvolvidos estudos relativos ao
modelo operacional da Ferrovia Paraense S.A.
Diante do estudo detalhado das cargas selecionadas, que mapeou a movimentação atual
e futura destas, é necessária a identificação da parcela destas movimentações que
podem, potencialmente, serem captadas pela Ferrovia Paraense S.A. Para isso, a
metodologia utilizada realizou a comparação dos custos logísticos de transporte da
Ferrovia Paraense S.A. diante da competição logística existente e projetada. Diante das
diferenças observadas foram estabelecidos critérios de rateio dos volumes movimentados
para cada um dos principais fluxos de cargas observados.
Já no caso de cargas com origem pulverizada, como, por exemplo, os granéis agrícolas
no geral, foi adotado um critério de rateio baseado na diferença observada no custo
logística da Ferrovia Paraense S.A. e das alternativas competidoras, de modo que,
quanto mais barata for a Ferrovia Paraense S.A. diante dos seus concorrentes, maior o
percentual de captação da carga em questão.
104
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
ANO
TRECHOS TABELA
2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2030 2035 2037 2066
Norte e Sul Tabela 30 20.010 20.237 20.470 20.702 20.930 21.161 26.388 32.835 39.395 54.601 60.782
Norte Tabela 31 18.458 18.626 18.798 18.970 19.139 19.308 24.475 30.506 36.601 51.748 56.178
105
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
A Ferrovia Paraense S.A. reúne atributos para agregação de cargas, face a uma série de
atributos como:
Devido à grande variação existente nos custos de frete para uma mesma rota em função
dos diferentes tipos de cargas transportadas, o presente trabalho considerou os custos
de transporte para seis diferentes tipos de cargas, sendo elas: granéis agrícolas, granéis
minerais, granéis líquidos, carga geral desunitizada, carga geral paletizada e carga
frigorificada. Assim sendo, todos os produtos estudados foram agrupados dentro de uma
das seis categorias apresentadas.
106
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Com base em todas estas informações foi definido uma periodocidade de transporte
diária de cerca de 8 pares de trem / dia, com possibilidade de expandir na mesma
estrutura de via mediante o incremento de tração para cerca de 12 a 13 pares de trem /
dia, conforme captação das cargas acima mencionadas.
Os produtos agrícolas, como soja e milho, bem como os fertilizantes, serão transportados
em vagões hopper fechados do tipo HFT.
Já os produtos siderúrgicos como ferro gusa e minérios metálicos que não possuem
restrição a serem molhados durante o transporte serão transportados em vagões hopper
abertos do tipo HAT, conforme planejamento de transporte para um fracionamento maior
da distribuição dos produtos.
Para suportar as operações ferroviárias a Ferrovia Paraense S.A. contará com extensa
infraestrutura de apoio, composta de oficinas, posto de abastecimento, terminais de carga
com possibilidade de expansão para atividades de transporte de passageiros e linhas de
pátio diversas para formação, classificação, cruzamento de trens e pêras ou triângulos de
inversão.
1.6.1.1 Estações
107
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.6.1.2 Oficinas
Para seu tratamento, serão instalados sistemas compostos de tanque séptico, filtro
anaeróbio e sumidouro, sem lançamento em corpo d’água, sempre que possível.
Havendo a necessidade de lançamento superficial, um monitoramento hídrico deverá ser
desenvolvido, além de demais atendimentos legais cabíveis, como Resolução CONAMA
357/05.
Os efluentes gerados nestes pontos serão direcionados por meio de canaletas para
Separadores de Água e Óleo (SAOs), onde passarão por tratamento. O SAO tem como
princípio de funcionamento a separação óleo-água pela diferença de densidade,
retirando-se o óleo livre do efluente final, de forma a adequá-lo ao padrão de lançamento
de óleos e graxas da Resolução CONAMA nº 357/2005 ou legislação estadual mais
restritiva.
108
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
O óleo retirado dos SAOs deverá ser acondicionado em tambores e destinado segundo o
Programa de Gestão de Resíduos Sólidos.
109
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
A Figura 1.6-3, mostra uma perspectiva projetada para esses postos de abastecimento.
110
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.6.1.5 Alças
Os pátios de cruzamento serão formados pela linha principal (linha tronco) e por um
desvio de cruzamento sendo o mesmo desviado por AMVs assentados em cada
extremidade.
Quanto ao desvio morto será formado a partir do desvio, através de um AMV tendo o
desvio um comprimento total de 300 m. No final do desvio será previsto um batente.
111
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Os sistemas componentes da superestrutura da via dos pátios serão similares aos da via
principal.
112
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Abaixo as localizações dos pátios estamos prevendo, sempre que possível, a linha de
cruzamento (desvio) para o mesmo lado a fim de futuramente, caso necessário a
duplicação da ferrovia, facilite a ligação entre os mesmos.
Nesta etapa de projeto não foi estudado pátio de intercambio por ainda não existir um
estudo para futuras ligações com outras ferrovias existentes na região.
1.6.1.9 Pêras
As pêras, destinadas a inversão do sentido dos trens serão instaladas nos terminais de
carga e na área portuária, conforme estudos e contratos a serem estabelecidos com os
diversos clientes e em função de cada produto a ser carregado e transportado.
A Figura 1.6-8, apresenta um modelo unifilar de uma pêra ferroviária demonstrado passo-
a-passo o esquema de inversão de sentido do trem.
113
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
No que diz respeito a provável estrutura fixa a ser implantada nas imediações das pêras,
destacam-se sala de controle da ferrovia, oficina de manutenção, base de emergência
(SESMT, bombeiros), galpão de cargas gerais (5 unidades), uma área destinada aos
silos, depósito de resíduos, prédio administrativo com refeitório e vestiário, plataforma de
embarque de passageiros, estacionamento, posto de abastecimento de combustível,
estação de tratamento de esgoto, estação de tratamento de água e galpão das
contratadas. Dentre estas estruturas, a base de emergência na qual haverão instalações
do SESMT e do corpo de bombeiros, serão alocados apenas nas pêras de Barcarena e
Santana do Araguaia.
As dimensões, bem como as áreas respectivas das estruturas fixas das pêras são
evidenciadas na Tabela 1.6-1, na qual verifica-se que a área estimada das estruturas
fixas da pêra ocupará aproximadamente 1,79 ha. Enquanto a Figura 1.6-6 apresenta um
layout com a disposição destas estruturas fixas nas pêras ferroviárias. A Figura 1.6-7
exemplifica as estruturas fixas das pêras, destacando as possibilidade de instalação
destas, as quais podem ser inseridas dentro (Figura 1.6-7a) e fora (Figura 1.6-7b) da
pêra. Já a Figura 1.6-7c ilustra a estrutura de silos de armazenamento, e sua disposição
em relação a ferrovia.
114
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
115
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Figura 1.6-7 – Exemplos de estruturas fixas das pêras: (a) Instalações internas a pêra; (b)
Instalações externas a pêra; (c) Estrutura do silo de armazenamento.
(a)
(b)
(c)
Fonte: (a) http://vfco.brazilia.jor.br/estacoes-ferroviarias/terminais-graneleiros/cnaga-Sumare-SP.shtml;
(b) http://www.informativodosportos.com.br/vli-inaugura-dois-novos-terminais-intermodais-no-tocantins/;
(c) http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/Ferrovia-Norte-Sul-FNS/Colinas-terminal-ferroviario.shtml
116
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
117
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.7.1 QUANTIDADES
1.7.2 CARACTERÍSTICAS
118
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
No bloco I, a primeira letra identifica o tipo de vagão, e a segundo seu subtipo. São essas
duas letras que orientam a classificação geral de vagões abaixo mostrada. A terceira
letra, encontrável apenas nas figuras aqui disponibilizadas, identifica a denominada
manga do eixo, que, por seu turno, limita o peso bruto máximo, de cada vagão. Para
bitola métrica, as mangas variam de A a G (pesos brutos máximos de 30.0000 a 130.000
kgf, respectivamente); na bitola larga, as mangas variam de P a U (pesos brutos máximos
de 47.0000 a 130.000 kgf, respectivamente).
Finalmente, quanto ao dígito verificador, último elemento do exemplo antes citado, seu
cálculo obedece à seguinte marcha:
Vagões tipo fechado - para granéis sólidos, ensacados, caixarias, cargas unitizadas e
transporte de produtos em geral que não podem ser expostos ao tempo:
119
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Vagões tipo gôndola - para granéis sólidos e produtos diversos que podem ser expostos
ao tempo:
Vagões tipo hopper - fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos que não podem
ser expostos ao tempo e abertos para os granéis que podem ser expostos ao tempo:
HF - Fechado convencional.
HP - Fechado com proteção anti-corrosiva.
HE - Tanque (center-flow) com proteção anti-corrosiva.
HT - Tanque (center-flow) convencional.
HÁ - Aberto.
HQ - Outros tipos.
Vagões tipo isotérmico - produtos congelados em geral:
IC - Convencional com bancos de gelo.
IF - Com unidade frigorífica.
IQ - Outros tipos.
120
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Vagões tipo tanque - cimento a granel, derivados de petróleo claros e líquidos não
corrosivos em geral:
TC - Convencional.
TS - Com serpentinas para aquecimento.
TP - Para produtos pulverulentos.
TF - Para fertilizantes.
TA - para ácidos e líquidos corrosivos.
TG - Para gás liqüefeito de petróleo.
TQ - Outros tipos.
121
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.8.1 VELOCIDADE
1.8.2 DIRETRIZ
1.8.3 BITOLA
A bitola da Ferrovia Paraense S.A. será do tipo larga (1,60m). Esta é definida como a
bitola padrão brasileira, ainda que não seja a mais utilizada. Porém proporciona maior
estabilidade ao tráfego dos comboios, possibilitando que trens do tipo Heavy Haul com
muitos vagões e alto carregamento, possam trafegar a velocidades relativamente
elevadas. Gerando assim uma maior eficiência energética e maiores níveis de
produtividade.
Algumas das ferrovias mais produtivas no Brasil operam com bitola larga, como a Estrada
de Ferro Carajás (EFC) e a MRS Logística.
122
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
A Figura 1.8-1, proporciona uma ideia da diferença entre a bitola larga (1,60m) e a bitola
estreita (1,00m), sendo a última mais comum no Brasil.
1.8.4 RAMPAS
Os raios de curva verticais são condicionados pela restrição impostas pelas rampas de
projeto. Para os raios de curva horizontais estabeleceu-se um raio mínimo de 500,00m,
proporcionando uma relativa facilidade de inscrição dos truques dos vagões nas curvas.
Raios de curva muito fechados podem implcar um desgaste excessivo de trilhos e
rodeiros devido a elevada força centrípeta. A Figura 1.8-2 mostra uma perspectiva de
uma curva típica ferroviária, com o raio de curvatura horizontal sendo indicado pela letra
R e com curvas de transição entre esta e as tangentes, visando suavizar o ataque dos
rodeiros aos trilhos durante a curva, e mostrando também a pequena superelevação
transversal (exagerada na figura) que se dá na plataforma visando reduzir os efeitos da
força centrípeta.
123
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Figura 1.8-2 - Elementos de uma curva horizontal, mostrando o raio de curvatura (R).
1.8.6 TREM-TIPO
Ao longo do dia, o tráfego será distribuído fazendo a distribuição dos trens ao longo dos
35 pátios de cruzamento previstos para a Ferrovia Paraense S.A. mediante o plano de
vias previsto e as metas diárias desdobradas a partir dos contratos comerciais que se
venham a estabelecer.
Apresentam-se nas Figura 1.9-1 à Figura 1.9-3, as seções-tipo em corte, aterro e mista
respectivamente, onde se pode identificar as dimensões do off-set para cada uma das
situações.
124
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
125
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Figura 1.9-3 - Seção-tipo mista (corte e aterro) com indicação das dimensões do off-set de
terraplenagem.
126
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
O Tabela 1.5-1, dá uma previsão dos tipos de carga transportadas por trecho, bem como
as quantidades e valores previstos de faturamento para a primeira e a segunda fase de
implantação do empreendimento.
127
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.11.1 IMPLANTAÇÃO
Na primeira fase, também designada por primeira etapa, será construída a linha tronco de
Marabá a Barcarena, e o ramal ferroviário Paragominas – Vila Nova, ambos já descritos
no item 1.4.1 de caracterização da malha ferroviária.
Na segunda fase, também designada por segunda etapa, será construída a linha tronco
de Santana a Marabá, e o Ramal Alumina Rondon – Rondon, conforme descrição já
realizada no item 1.4.1.
1.11.1.3 Operação
Não estão previstas medidas de desativação, visto que o empreendimento não possui
uma vida útil pré-definida.
128
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Nos aterros assentes sobre encostas com inclinação acentuada (>25%), e nos
alargamentos, deverão ser escalonadas conforme indicado no projeto, ao longo da área a
ser aterrada. As encostas naturais deverão ser escarificadas com trator de lâmina,
produzindo ranhuras, acompanhando as curvas de nível.
O lançamento do material para a construção dos aterros deverá ser feito em camadas
sucessivas com 30 cm, de material solto, no máximo, tanto no corpo quanto nas camadas
finais dos aterros, de modo que após compactado obtenha-se 20 cm de camada final
compactada. Para garantir a compactação da face externa do aterro, adotar-se-á durante
a construção uma sobrelargura, em relação a seção geométrica de projeto, de
aproximadamente 30 cm e a retirada do material excedente à medida em que a altura do
aterro aumenta.
Os aterros terão inclinação H:1,5 V:1,0, altura máxima de 8,00 m entre bermas de
equilíbrio de largura de 4.0 m e receberão revestimento vegetal e drenagem de pé de
talude, bem como valetas de proteção de saia de aterro
Nos cortes, os taludes em solo terão inclinação H:1,0 V:1,0, altura máxima de 8,00 m
entre bermas de equilíbrio, também de largura de 4.0 m, e receberão revestimento
vegetal e drenagem de pé de talude, bem como valetas de proteção da crista do corte.
129
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Onde o terreno de fundação (corte ou aterro) apresentar solo com CBR menor que 6%,
deverá ser feita a sua substituição por material de melhor qualidade de suporte, com
espessura de 60 cm, conforme indicação do projeto.
Nas áreas com umidade abaixo da umidade ótima, o material será umedecido
uniformemente por caminhão irrigadeira.
Após o preparo, as camadas serão compactadas com rolo pé-de-carneiro, CA-250 PD.
130
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
do aterro, 100% do PN na camada final e CBR maior que 6%) e pelo desvio de umidade
em relação à umidade ótima, conforme especificado pelo projeto executivo.
No corpo do aterro, onde for utilizado o material de 3ª categoria, deverá ser feita uma
camada de transição de 50 cm de espessura entre o solo e a rocha, com material de
granulometria especialmente selecionada.
Ainda assim, durante a fase executiva, se for necessário proceder algum tipo de ajuste
que venha acarretar um desequilíbrio nos volumes considerados e uma consequente
incompatibilidade entre os volumes de corte e aterro, serão feitos empréstimos ou bota-
foras.
Os empréstimos deverão ser feitos sempre que o volume necessário para a execução
dos aterros exceda o volume gerado pelos cortes que foram executados. Deve-se
privilegirar sempre a busca de material de empréstimo dentro da própria faixa de domínio
da ferrovia.
131
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Os trabalhos serão iniciados pela marcação topográfica dos limites das áreas a serem
desmatadas e limpas, obedecendo às linhas determinadas pelo projeto executivo,
considerando off set + 10 m.
132
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
realizado com a remoção das árvores que serão posteriormente cortadas em segmentos
adequados e dispostas em fileiras com a finalidade de facilitar a sua retirada.
Conforme referido, não existe necessidade de áreas de jazida pré-definidas pois o projeto
de engenharia prevê uma total compatibilidade entre os volumes de corte e aterro
(inclusive material para camada de sublastro).
Conforme referido, não existe necessidade de áreas de jazida pré-definidas pois o projeto
de engenharia prevê uma total compatibilidade entre os volumes de corte e aterro
(inclusive material para camada de sublastro) – havendo necessidade em função de
ajustes de projeto serão objeto de licenciamento específico.
Não aplicável.
Não aplicável.
133
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.12.8.1 Rodovias
Em casos excepcionais, onde o cruzamento da via férrea se der com pequenos caminhos
de acesso a comunidades rurais, as possíveis PNs implantadas serão feitas mediante a
instalação de “cruz de Santo André”, com cancela electrónica controlada
automaticamente de forma a possibilitar a circulação segura dos trens principalmente em
relação a terceiros e a população em geral que venha a trafegar pela região em questão.
A figura Figura 1.12-2 apresenta o esquema geral de uma possível PN sinalizada com
cancela automática.
Não foram identificados impactos relativos ao cruzamento do traçado ora proposto para a
Ferrovia Paraense S.A. com infraestruturas de saneamento pré-existentes que
justifiquem possíveis remoções ou tratativas específicas.
1.12.8.3 Dutos
Além dos dutos identificados no item 1.4.9 com as respectivas soluções de transposição,
não foram identificados impactos relativos ao cruzamento do traçado ora proposto para a
134
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Ferrovia Paraense S.A. com dutos pré-existentes que justifiquem possíveis remoções ou
tratativas específicas.
Além das LTs identificadas no item 1.4.9 com as respectivas soluções de transposição, o
traçado ora proposto para a Ferrovia Paraense S.A. não apresenta interferências com
linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica pré-existentes que justifiquem
possíveis remoções ou tratativas específicas.
O traçado ora proposto para a Ferrovia Paraense S.A. não apresenta interferências com
redes de telecomunicações pré-existentes que justifiquem possíveis remoções ou
tratativas específicas.
1.13.1.1 Mão-de-obra
Para a implantação da Fase 1, serão criados 4.329 empregos, sendo 680 qualificados e
3.649 não-qualificados. Já para a fase 2 serão mantidos os cargos da fase 1 e gerados
mais postos de trabalho de forma a totalizar 5.979 empregos, sendo 1.053 quantificados
e 4.926 não quantificados. Os quantitativos de empregos para cada uma das funções
previstas em cada fase do empreendimento estão relacionados na Tabela 1.13-1.
Tabela 1.13-1 - Quadro de mão-de-obra para cada fase de implantação da Ferrovia Paraense
S.A.
QUANTIDADE
DESCRIÇÃO UNID
FASE 1 FASE 2
135
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
QUANTIDADE
DESCRIÇÃO UNID
FASE 1 FASE 2
1.13.1.2 Equipamentos
136
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
QUANTIDADE
DESCRIÇÃO UNID
FASE 1 FASE 2
Caminhão de carroceria 10 t 25 35 Un.
1.13.2.1 Mão-de-obra
Para a implantação da Fase 1, serão criados 1.235 empregos, sendo 349 qualificados e
886 não-qualificados. Já para a fase 2 serão mantidos os cargos da fase 1 e gerados
mais postos de trabalho de forma a totalizar 2.247 empregos, sendo 608 quantificados e
1.639 não quantificados. O quantitativo de empregos para cada uma das funções
previstas em cada fase do empreendimento está relacionado na Tabela 1.13-3.
137
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Tabela 1.13-3 - Quadro de mão-de-obra para a fase de operação da Ferrovia Paraense S.A.
QUANTIDADE
DESCRIÇÃO UNID
FASE 1 FASE 2
Motoristas 04 06 Un.
1.13.2.2 Equipamentos
1.14.1 IMPLANTAÇÃO
138
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Para consumo humano será adquirida água mineral junto aos fornecedores locais.
Para umectação das vias de acesso serão utilizados prioritariamente os efluentes líquidos
gerados nas ETEs nas instalações de canteiro principais de Marabá e Barcarena para as
obras.
1.14.1.1 Superficial
As águas que serão captadas diretamente nos cursos d´água superficiais, mediante
submissão de obtenção de outorga para tal junto aos órgãos ambientais competentes.
1.14.1.2 Subterrânea
1.14.2 OPERAÇÃO
Durante a fase operacional a água a ser utilizada será oriunda de instalações fixas
previamente construídas para tal.
1.14.2.1 Superficial
1.14.2.2 Subterrânea
Para consumo humano será adquirida água mineral junto aos fornecedores locais.
139
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.15.1 IMPLANTAÇÃO
1.15.2 OPERAÇÃO
140
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1º Etapa – Marabá- Alumina – Vila Nova - Barcarena (Porto Vila do Conde): Nesta etapa
estão incluídos os ramais de Rondon e Paragominas;
O CAPEX foi elaborado considerando a via não eletrificada com alimentação das
locomotivas à diesel.
A Figura 1.16-2 apresenta o CAPEX do projeto para o caso da via não eletrificada,
conforme as fases de implantação do empreendimento, e ainda uma previsão de OPEX.
141
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Tal sequenciamento apresentado em Figura 1.17-1, que indica o início das obras de
construção na etapa 4, visa a entrega dos seguintes trechos operacionais conforme os
prazos de início e fim da construção segundo a lógica de segmentação da via.
142
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Como os drenos profundos têm por objetivo principal interceptar o fluxo da água
subterrânea através do rebaixamento do lençol freático impedindo-o de atingir o subleito,
devem ser instalados nos trechos em corte, nos terrenos planos que apresentem lençol
143
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
freático próximo do subleito, bem como nas áreas eventualmente saturadas próximas ao
pé dos taludes. Foram previstos dois tipos de dreno para a ferrovia:
Bueiros tubulares de concreto: Nos locais indicados pelo projeto, serão implantados
bueiros de tubos de concreto armado para proporcionar a travessia inferior da via por
águas pluviais no sentido do escoamento.
O assentamento dos tubos será efetuado tão logo a cura do berço de concreto permita,
para posterior rejuntamento dos encaixes macho e fêmea.
144
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Bueiros celulares de concreto: Nos locais indicados pelo projeto, serão implantados
bueiros celulares de concreto simples, duplos, triplos ou quádruplos, para proporcionar a
travessia da via por águas pluviais aduzidas em maior volume, sempre no sentido do
escoamento por gravidade.
Na primeira etapa será concretada a laje inferior e a parte inferior das paredes laterais
(“rodapé”);
Na segunda etapa serão complementadas as paredes laterais até a face inferior da laje
superior, mantendo-se exposta a armadura de ligação com esta; e
145
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
São obras que se destinam a promover os cruzamentos de vias locais com o traçado da
ferrovia, sem interferências.
Suas estruturas constituídas de células de concreto armado protegidas por alas laterais,
apoiadas diretamente sobre o solo. Compõem-se de um quadro fechado estrutural com
paredes e lajes de espessura compatível com os esforços solicitantes.
Na primeira etapa será concretada a laje inferior e a parte inferior das paredes
laterais;
Na segunda etapa serão complementadas as paredes;
Na terceira etapa será concretada a laje superior, com a utilização da forma
cimbrada.
As fundações das pontes e viadutos serão constituídas em sua maioria de estacas com
detalhamento a definir na fase de projeto executivo e segundo a norma ABNT NBR
6122/2010.
1.19.2.3 Infraestrutura
146
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Será então executada uma camada de concreto magro de acordo com o especificado
pelo projeto executivo.
Em locais onde for verificada a presença de solos moles, nível d’água elevado ou onde
seja requerida a execução de ensecadeira para desvio de córrego, poderá ser necessária
a execução de pranchadas macho e fêmea em todo o contorno do elemento estrutural
que for executado.
1.19.2.3.1 Fôrmas
Poderão ser executadas no campo fôrmas cuja geometria não possa ser integralmente
definida em estudo prévio. Mesmo nestes casos haverá detalhamento esquemático para
futura complementação em campo.
A montagem dos painéis das fôrmas poderá ser manual ou auxiliada por um guindaste ou
guincho, em função do peso próprio, dificuldade de colocação e das condições de acesso
e posicionamento da máquina.
1.19.2.3.2 Armaduras
147
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Ferro mais próximo. As armaduras ali preparadas serão separadas em lotes, etiquetadas
e destinadas aos seus locais de aplicação.
1.19.2.4 Concretagem
A concretagem dos encontros e blocos de fundação das obras de arte especiais seguirá
a sequência prevista no plano de concretagem, a ser elaborado em função das
características estruturais específicas de cada obra.
A distribuição do concreto dentro das fôrmas será uniforme, em sub-camadas cuja altura
será definida em função do plano de concretagem.
Após o início da pega do concreto, será realizada a cura úmida por aspersão de água
sobre a peça concretada. Quando sob sol intenso, poderá ser providenciada proteção
adicional sobre a superfície do concreto.
1.19.2.5 Mesoestrutura
1.19.2.5.1 Pilares
Nas obras de arte especiais, após a conclusão dos blocos de fundação e o respectivo
reaterro, dar-se-á sequência à execução dos pilares.
1.19.2.5.2 Fôrmas
148
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.19.2.5.3 Trepante
A sustentação e travamento das formas do pilar será executada por calços, tirantes e por
“aranhas” metálicas. A recuperação dos tirantes será feita, onde possível, protegendo os
mesmos em tubos de PVC durante a concretagem.
1.19.2.5.4 Deslizante
A união entre os vários painéis da fôrma será feita através de cambotas. Após a armação
da estrutura até a cota dos painéis, a fôrma interna será posicionada e suas partes são
acopladas. Em seguida serão fixados os cavaletes às formas internas que têm como
função manter o afastamento e nivelamento entre as formas interna e externa e fixar as
formas aos macacos hidráulicos. Os macacos hidráulicos serão fixados nas travessas
superiores dos cavaletes.
Pelos macacos serão passadas barras de ferro de sustentação (“barrões”) que por sua
vez são apoiados na estrutura de concreto. A forma externa será então colocada, unida e
fixada aos cavaletes.
Com a forma montada e nivelada será iniciada a concretagem. A forma será preenchida
por concreto até a cota de topo dos painéis. Quando o concreto começar a dar pega, o
sistema hidráulico será acionado, fazendo com que os macacos se apoiem sobre os
barrões elevando a forma. A forma deverá ser preenchida novamente até a cota de topo
dos painéis. O processo se repetirá até o termino da estrutura ou parada programada. O
controle permanente de prumo dos painéis e de verticalidade do conjunto forma-barrões-
estrutura são requisitos obrigatórios do sucesso da concretagem.
1.19.2.5.5 Armaduras
149
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.19.2.5.6 Concretagem
A cura do concreto será executada por aspersão de água por mangueiras ou também por
cura química, conforme a conveniência executiva.
1.19.2.6 Superestrutura
A utilização de placas pré-moldadas como pré-lajes será analisada caso a caso quanto a
sua conveniência em função de suas dimensões (para fabricação, transporte,
150
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Fôrmas laterais serão montadas com o objetivo de conter o concreto durante a etapa de
concretagem.
Em caso de não adoção da solução de placas pré-moldadas como forma de fundo das
lajes, serão utilizadas formas convencionais auto-portantes ou apoiadas sobre
cimbramento.
1.19.2.7.1 Armação
Após a colocação dos painéis, será iniciada a montagem das armaduras que serão
fornecidas cortadas, dobradas e etiquetadas pelo Pátio de Ferro mais próximo da obra de
arte especial. Sua montagem será normalmente efetuada "in loco", conforme
detalhamento contido no projeto executivo. Os espaçamentos serão mantidos por
intermédio de espaçadores, garantindo o recobrimento mínimo de concreto requerido em
projeto através de pastilhas de concreto ou calços convenientemente posicionados.
1.19.2.7.2 Concretagem
O lançamento de concreto para execução das lajes será efetuado com caçambas de
concreto içadas por um guindaste, ou com caminhões-bomba com mastro e lança, ou
ainda através do uso de bombas estacionárias. Em cada obra de arte especial será
analisada qual a alternativa mais adequada, em função do acesso dos equipamentos de
maior porte ao local de lançamento, posicionamento dos mesmos, condições de suporte
do terreno, geometria do alcance necessário, densidade de armadura e altura máxima de
lançamento.
A cura do concreto será executada por aspersão de água por mangueiras ou também por
cura química. Poderá proceder-se à proteção superficial contínua da laje em caso de
exposição solar excessiva durante o período de cura.
151
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Inicialmente, será feita a escavação da base da seção até a cota de projeto, seguida do
preparo da fundação por compactação da área escavada, com o uso de compactadores
manuais.
A concretagem da base será executada com concreto ciclópico lançado contra o talude
preparado, até a cota do terreno. A partir desta cota, serão utilizadas fôrmas para a
concretagem em camadas com alturas de até 2,5 m.
Após cada etapa de concretagem, será executado o filtro de montante em areia. A Figura
1.19-1 dá um exemplo de seção transversal de um muro de gravidade conforme descrito.
A área de trabalho deverá ser preparada de maneira coerente com o planejado para o
desenvolvimento dos serviços. Essa etapa considerará o posicionamento do
equipamento a ser utilizado na perfuração sequencial bem como na instalação dos
tirantes.
152
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Após a escavação atingir a cota final, será iniciado o trabalho para o atirantamento. O
tirante deverá ser montado previamente, de acordo com a especificação do projeto. Os
materiais para confecção dos tirantes serão comprados e preparados previamente e sua
montagem deve ser feita na obra sobre bancada de madeira preparada para esse fim. Os
tirantes montados devem ser armazenados sobre cavaletes a fim de mantê-los limpos
para a instalação.
No caso de utilização de perfuratriz rotativa, deverá ser utilizada água como fluido de
perfuração e transporte das partículas de solo perfurado. No caso de perfuratriz
rotopercussiva, essa função é desempenhada pelo ar comprimido que também é utilizado
para bater o martelo.
1.19.2.8.4 Injeção
A calda de cimento a ser injetada deve ser dosada conforme especifica o projeto e
preparada previamente, minutos antes, em central de preparo e bombeamento,
utilizando-se água e cimento e em alguns casos aditivos aceleradores pega.
153
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
iniciada após a bainha ter atingido resistência suficiente, o que normalmente ocorre no
dia seguinte.
Nessa etapa poderá ser necessário mais do que uma fase de injeção de formação do
bulbo. Tudo será definido em função das pressões de injeção atingidas em cada fase. Se
a pressão de injeção atingida na 1ª fase (primária) for considerada insuficiente para
ancorar o tirante, será necessário no dia seguinte realizar a 2ª fase (secundária) e assim
sucessivamente até que as pressões sejam consideradas adequadas para a ancoragem.
Após cada fase de injeção, inclusive bainha, o interior do tubo de injeção será lavado,
para permitir a reintrodução do obturador para as fases subsequentes.
Finalizada a etapa das injeções e após a cura do cimento, pode-se instalar a cabeça de
ancoragem, acoplada a cortina para realização das protensões.
A norma ABNT NBR 5629 estabelece procedimentos para a protensão dos tirantes e
para aceitação destes no campo. Essas normas são diferentes para tirantes provisórios e
definitivos, havendo algumas diferenciações entre os tipos de ensaios e em que
intensidades deverão ser testados.
Controle da qualidade
O controle da qualidade dos tirantes provisórios, segundo a norma ABNT NBR 5629,
exige que 90% dos tirantes sejam ensaiados no campo com carregamento de pelo
menos 1, 2 vez a carga de trabalho e 10% deles a 1,5 vez a carga de trabalho. Para os
tirantes permanentes, 90% devem ser testados a 1,4 vez a carga de trabalho e 10% a
154
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1,75 vez essa mesma carga. Isso oferece uma segurança especial em estruturas de
contenção desse tipo.
Após a conclusão da obra, deverá ser feito o reaterro compactado com a colocação dos
barbacãs e a execução dos filtros.
A entrega dos materiais será feita por meio de trens ou de caminhões dependendo do
plano de ataque a obra.
Atividade 1 – Entrega dos Trilhos Longos Soldados (LWRs) nas Frentes de Obra;
Os LWRs serão levados para as frentes de serviço por meio de um trem especial para
LWRs e, em seguida, todos os trilhos serão descarregados dos trens. Entrega fracionada
de trilhos em barras de 12,00 m pode ser feita de caminhão por meio rodoviário,
mediante a necessidade específica das frentes de obra.
155
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
O lastro da nova via permanente será instalado por meio de vagões tremonha, dotados
de dispositivos especiais de descarga projetados para descarregar o lastro no centro e
nas ombreiras da via permanente.
Cada vagão é equipado com quatro tremonhas para descarga, posicionadas sob o
vagão.
Primeiro Lançamento: Ocorre no dia seguinte ao da instalação da grade, uma vez que
exigirá livre acesso ao local do lançamento.
A quantidade de lastro a ser lançada em cada lançamento poderá variar de acordo com o
tempo do lançamento, com a maior quantidade de lastro sendo lançada do Primeiro
Lançamento e com as quantidades dos demais lançamentos sendo substancialmente
menores.
Caso tenham que ser lançadas grandes quantidades de lastro, o trem de transporte de
lastro será dividido em dois para permitir o controle eficaz e eficiente de ambos os trens e
da quantidade de lastro lançada para a formação da via permanente.
156
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Após a instalação inicial da via e do lastro, a via será suportada por uma formação com
profundidade de aproximadamente 200 mm, em relação a uma altura de projeto de 300
mm, com uma camada mínima de lastro para suportar as movimentações laterais e
longitudinais dos dormentes.
Essa será a primeira passagem da máquina de socaria pelo Trecho para colocar a via
permanente na posição final de projeto.
Nessa etapa, a socadora alçará a via permanente 50 mm e fará uma socaria com
inserção dupla para aumentar a estabilidade. A estabilidade será aumentada ainda mais
com a utilização do Estabilizador Dinâmico de Via Permanente (DTS), que proporcionará
uma socaria suficiente para permitir uma base firme para o alçamento final.
Esse será o último lançamento de lastro para completar o lastro dos dormentes e para
permitir a execução do alçamento e da socaria para geometria final (a altura final mínima
de lastro deve ser 300mm abaixo dos dormentes).
157
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Quando a via permanente tiver sido instalada, socada, nivelada e alinhada na posição
final de projeto, uma Equipe de Transferência inspecionará o Trecho para confirmar que a
construção da via permanente está concluída e em condições de ser retirada da condição
“Em Construção”.
1.20.1 IMPLANTAÇÃO
Serão preparadas travessias provisórias com instalação de bueiros tubulares nos rios de
menor vazão, de forma a possibilitar o trânsito de caminhões com material de
terraplanagem entre os trechos adjacentes.
Estas travessias levam em consideração a vazão dos rios de modo a permitir trabalhos
em parte do período chuvoso.
158
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.20.2 OPERAÇÃO
Para a operação, as estradas que foram utilizadas como caminhos de serviço na fase de
obras, serão recuperadas e destinadas ao uso pelas equipes de operação, visando o
acesso aos pontos de manutenção ao longo da ferrovia, como também ao uso da
população em geral.
159
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
A Figura 1.21-1 dá uma ideia do modelo de alambrado a ser instalado em torno das
instalações administrativas.
160
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.21.2 ALOJAMENTOS
Os canteiros principais das obras da Ferrovia Paraense S.A. contarão com as seguintes
estruturas de apoio:
161
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Cada SAAC será constituído de tanque aéreo de até 15.000 litros (preferencialmente),
contido em bacia de contenção com capacidade para armazenamento superior ao
volume total do tanque, bombas industriais, bomba de alta vazão para carga e descarga
do combustível.
Para atendimento aos equipamentos nas frentes de serviço será mobilizado caminhão
comboio e caminhão abastecimento.
162
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.21.4.6 Almoxarifados:
163
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.21.4.8 Laboratórios:
Para atender às demandas dos canteiros principais e das frentes de obras, em caso de
falta de energia da CELPA, ou demanda acima da disponibilizada, serão instalados
grupos geradores acionados por motores a diesel conectados à linha de distribuição
interna de energia.
164
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Deverá ser terraplanada e preparada uma área que servirá para estoque de lastro, e
ponto de carregamento do mesmo diretamente nos vagões para a execução da
superestrutura da via.
A Figura 1.21-2 mostra o lay-out típico do canteiro de obras industrial a ser instalado.
165
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
166
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Por fim, será providenciada a desmobilização dos Canteiros de Obras ao final da etapa
de implantação.
167
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Fonte: Metzo
168
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Verifica-se na Figura 1.21-4 o croqui com o provável layout dos canteiros de obra
avançados, a área total deste será de aproximadamente 3.900 m², isto é, 0,39 ha.
169
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
170
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
171
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
CADERNO DE MAPAS
172
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
O óleo usado será armazenado em tambores de 200 litros, em área coberta, sobre um
piso impermeável construído de concreto armado com sistema de drenagem direcionada
para um dispositivo de separação de água e óleo. Posteriormente será encaminhado
para seu tratamento e/ou destinação final adequada, a ser realizada somente por
empresa especializada e homologada pela Ferrovia Paraense S.A., conforme
procedimento específico de transporte e destinação final de resíduos perigosos (Classe
I).
Caso haja vazamentos de óleos deverá ser utilizado material absorvente para conter o
resíduo derramado e serem seguidos os procedimentos de coleta do material e do solo
173
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
174
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
O sistema de drenagem oleosa deverá garantir que os efluentes atendam aos padrões de
lançamento estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 357 de 17 de março de 2005, na
seguinte conformidade:
175
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
176
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Incêndio;
Vazamentos de produtos químicos, gases tóxicos, risco de explosão;
Acidentes do trabalho e/ou mal súbito;
177
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Devem ainda orientar seus empregados para, em caso de se verificar alguma situação de
emergência, seguir as orientações abaixo:
178
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Descrição do acidente;
Local preciso, com croquis;
Dados relativos às pessoas acidentadas;
Causas imediatas e básicas;
Providências a serem tomadas para evitar a repetição do acidente.
179
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
O ônus pelo não cumprimento das normas será integralmente dos empregados e do
Empreiteiro - Fornecedores de Serviços responsável pelo empregado.
180
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
EPIs necessários: EPI básico, a ser fornecido a todos os empregados, como condição
para entrar no canteiro de obras:
O quadro mínimo estabelecido pela NR-4 deve ser mantido ao longo de toda a obra, e
eventuais substituições deverão ser providenciadas imediatamente.
181
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
182
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Regulamentadora 5 - NR-5, aprovada pela Portaria N. º 3214 de 08/06/78 MTE ou, ainda,
de acordo com a NR-18.
As atividades exercidas pelos membros da CIPA são em tempo parcial e sem prejuízo
das funções. Os membros, tanto representantes dos empregados como do empregador
devem exercer normalmente suas funções na obra. Cumpre ao Empreiteiro -
Fornecedores de Serviços, através de seus membros, evitar que o tema Saúde e
Segurança seja desvirtuado.
183
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
184
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Nenhum material deve ser colocado diretamente sobre o solo ou laje, devido à
possibilidade de umidade e infiltrações eventuais, sendo aconselhável colocar-se um
estrado, calços de madeira, camada de tijolos furados etc., perfeitamente nivelados, sob
o material.
Os materiais mais pesados devem ser estocados o mais perto possível do solo, para
reduzir os riscos e as consequências em caso de queda.
185
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
As pilhas de materiais devem ter forma e altura que garantam a sua estabilidade e
facilitem seu manuseio. A indicação do número máximo de componentes empilháveis na
vertical deve estar claramente indicado na área.
Cuidados especiais devem ser tomados com produtos aparentemente inofensivos, tais
como decapantes, produtos de limpeza, desengordurantes, inseticidas e similares, que
podem conter substâncias altamente agressivas ou nocivas à saúde.
Todos os produtos controlados pelo Ministério do Exército e/ou Polícia Federal devem ser
estocados pelos Empreiteiros - Fornecedores de Serviços nas quantidades máximas
permitidas e de acordo com as exigências específicas daquelas autoridades.
186
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Sempre que o empregado for iniciar uma nova operação, deve primeiro consultar o
MSDS (Material Safety Data Sheet - Folha de Dados de Segurança do Produto) / FISPQ
(Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico) do produto e/ou ler no rótulo as
instruções de uso e as informações de toxicidade, inflamabilidade e reatividade.
Todo local que apresente risco de vazamento de produtos químicos, inclusive no campo,
deve possuir um dique ou bacia de contenção para evitar o seu derramamento
descontrolado.
A bacia de contenção de cada produto deve ter capacidade 10% superior ao volume do
maior tanque localizado no seu interior.
187
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
A área de estocagem deve ser mantida livre de mato, entulho e material combustível que
não seja relacionado à estocagem, bem como respeitar a distância mínima de segurança
das vias permanentes da Ferrovia em operação.
É proibido o uso de celulares, pagers ou máquinas fotográficas com flash nas áreas
classificadas.
Durante a descarga, a área deve ser isolada e um extintor deve ser mantido no local.
Cada caminhão deve possuir 1 extintor de CO2 de 4kg, 1 extintor de PQS de 6kg e kit
para a contenção de vazamentos.
Os cilindros devem ser sempre agrupados por tipo e armazenados em local específico
seguro, seco e bem ventilado.
Os cilindros devem ser armazenados em locais onde não possam sofrer choques
mecânicos. Devem ser separados de materiais combustíveis como óleo, gases liquefeitos
de petróleo - GLP, graxa ou produtos químicos voláteis.
Os cilindros devem ser estocados na posição vertical e fixados em local estável por meio
de correntes ou aros metálicos.
188
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.23.4.6.10 Trabalhadores:
189
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
190
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1.23.4.7.1 Geradores:
Os geradores/máquinas de solda deverão ser mantidos em boas condições,
apresentando evidências de manutenção preventiva adequada;
Tanques de combustíveis devem ser instalados com o uso de aparadeiras;
A área junto aos geradores deve ser mantida isenta de óleo e derrames de diesel;
Peças/componentes rotativos devem ter proteção;
O equipamento deve estar aterrado;
As conexões de saída devem estar em bom estado, limpas e sem cabos expostos;
Os geradores devem ser instalados obedecendo distância segura das vias
permanentes em operação da Ferrovia;
1.23.4.7.2 Distribuição:
Os painéis de distribuição devem ter disjuntores automáticos para fuga de terra e
correntes residuais;
Os painéis de distribuição devem ficar trancados e as chaves mantidas com
pessoal autorizado;
Os equipamentos usuários devem possuir interruptores automáticos por motivo de
falhas no aterramento;
Os cabos e fios elétricos devem ser dimensionados para a carga e adequados às
finalidades;
Todos os painéis de distribuição e quadros metálicos deverão ser aterrados;
Cabos só serão emendados ou estendidos usando conexões corretas;
Não serão permitidas no canteiro tomadas e conexões do tipo doméstico. Cabos e
conexões deverão ser do tipo industrial, resistentes a desgastes e a danos;
Assegurar que os cabos e fios elétricos dos equipamentos sejam distribuídos e
encaminhados de forma a não obstruir as passagens nem criar riscos de tropeções
e quedas sem, no entanto, causar danos ou afetar a integridade dos cabos;
É proibido utilizar as estruturas metálicas dos andaimes, plataformas e prédios para
prender cabos elétricos, pois existe o risco de energizar a própria estrutura e causar
choques. Caso isto seja necessário, isolar adequadamente todos os pontos de
contato com metal;
191
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Ruído;
Vibrações;
Poeiras e particulados;
Fumos metálicos;
Vapores e líquidos orgânicos;
Vapores de ácidos e outros inorgânicos;
Gases tóxicos como CO;
Fatores ergonômicos (ex. levantamento de pesos);
Calor / sobrecarga térmica;
Radiações ionizantes ou não ionizantes;
Irritantes e cancerígenos por contato com a pele; e
Produtos químicos.
192
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Devem ser colocados avisos para riscos de incêndio, equipamento elétrico, aberturas,
trabalhos sobrepostos, áreas de ruído, produtos químicos agressivos ou perigosos,
radiação ionizante, equipamentos pressurizados, atropelamento por trens e outros riscos.
A área a ser isolada deve ser a necessária e suficiente para circunscrever a zona de
risco, sem exageros que possam induzir as pessoas a desrespeitar a proibição de
entrada evitando ao máximo interrupções/interferências ao redor da área de isolamento.
Quando houver mais de uma empresa trabalhando na área a ser isolada, elas devem
procurar o consenso para a eficácia do isolamento. Se não houver acordo, a questão
193
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Em caso de acidentes graves com danos materiais ou pessoais, a área deve receber
isolamento e sinalizações especiais, e ser vigiada dia e noite para evitar alterações do
local, até que as inspeções/perícias sejam concluídas.
1.23.6.2 Trânsito:
Fitas zebradas, sinalização luminosa e/ou cordas não podem ser consideradas como
barreiras.
Toda barreira colocada deve ser complementada com sinalização por meio de placas,
fitas zebradas e outros processos de comunicação visual.
Em rodovias ou vias urbanas, a sinalização de obras não pode expor o pedestre a risco
de acidentes com veículos, ao interditarem seus locais de locomoção. Se isso ocorrer,
desvios e tapumes deverão ser construídos.
As placas com mensagens específicas devem ser colocadas de modo a serem facilmente
identificadas pelos motoristas ou pedestres.
194
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Todas as vias de acesso por meio de estradas, ruas ou meios de afluência de veículos e
pedestres devem ser sinalizadas de acordo com o disposto no Regulamento Nacional de
Trânsito do CONTRAN, além de sinalizações para abordar áreas com riscos específicos.
Para toda operação realizada no período noturno, deverá haver sinalização adequada. A
sinalização deve, onde for necessário, contemplar os sinais que dizem respeito à
orientação de pedestres.
Em rodovias ou vias urbanas, a sinalização de obras não poderá expor o pedestre a risco
de acidentes com veículos, inclusive o de atropelamento por trens, por interdição de seus
locais de passagem. Se isso ocorrer, desvios e tapumes devem ser construídos.
1.23.8 ERGONOMIA
195
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
A análise ergonômica deve incluir: repetitividade, postura, vibração, força, tensão por
contato e princípios de desenhos ergonômicos.
196
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
As análises foram realizadas com base em dados espaciais existentes para a área de
interesse da Ferrovia Paraense S.A., obtidos junto a instituições públicas da esfera
Federal e Estadual e junto a agentes do setor privado. As restrições identificadas não
esgotam todos os fatores que podem interferir no traçado da ferrovia, mas constituem
pontos importantes a considerar para a evolução do estudo ambiental e para a definição
do traçado.
A implantação do traçado de uma via ferroviária se constitui das obras civis necessárias à
implantação da infraestrutura e da superestrutura. A infraestrutura viária consiste na
adequação da superfície do terreno às condições geométricas da via, que resulta na
construção de uma plataforma compactada, onde é assentada a superestrutura, dentro
das configurações de fatores técnicos de rampa de inclinação e consequentemente, de
raios de curva.
197
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
No corte que tenha mais do que cinco banquetas, considerado como vulnerável pelo
aspecto de segurança tanto operacional quanto ambiental, a indicação mais segura é a
instalação de um túnel e com relação aos aterros de mais de quatro banquetas, sob a
ótica dos mesmos aspectos, é preferível a construção de um viaduto.
198
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Com Base nos critérios acima especificados se efetivou o traçado geométrico e linha de
perfil, tendo como base as premissas técnicas consideradas, definindo-se dois traçados
básicos para a Ferrovia Paraense S.A. os quais são apresentados no Mapa 2.1-1, em um
mosaico de 4 cenas, onde se observa o traçado 1 e traçado 2.
Passagens obrigatórias;
Aspectos técnicos (traçado, topografia);
Meio-ambiente;
Operacionais (custo do transporte);
Custo de implantação (CAPEX)
Manutenção e gestão da infraestrutura;
Custos e benefícios sociais do empreendimento;
Captação da demanda.
199
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
CADERNO DE MAPAS
200
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Margem do rio Tocantins do lado da cidade de Marabá – área de terra firme com
relevo ondulado com relação corte aterro positiva;
Margem do rio Tocantins do lado de Morada Nova: região de baixa densidade
demográfica fortemente alagada, recoberta por aluviões areno-argilosos,
compressíveis como os que ocorrem em solos alagáveis da região. Além disso, o
lençol freático nesta região é subsuperficial, aflorando em diversos pontos, com
formação de lagos, o que poderá requerer tratamentos especiais para a fundação
dos aterros dos encontros e estruturas de pilares. Relação corte/aterro negativa.
201
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Variante
Figura 1 e 1Críticos
2.1-1 - Pontos A – Santana doda
de Travessia Araguaia
Ferrovia Paraense S.A.: Variante 1 Santana do
Araguaia.
44
202
SEDEME
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Variante 2 - Redenção
Figura 2.1-2 - Pontos Críticos de Travessia da Ferrovia Paraense S.A.: Variante 2 Redenção.
SEDEME
Variante 3 - Xinguara
Figura 2.1-3 - Pontos Críticos de Travessia da Ferrovia Paraense S.A.: Variante 3 Xinguara. 45
46
203
SEDEME
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
SEDEME
Variante 4 – Perfil
47
Figura 2.1-5 - Pontos Críticos de Travessia da Ferrovia Paraense S.A.: Grade da Variante 4
Eldorado dos Carajás em relação a topografia, identifican-se a necessidade de execução de
dois túneis, respectivamente: 1.202 m e 3.237 m de comprimento.
48
204
SEDEME
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Figura Variante 4A
2.1-6 - Pontos – Eldorado
Críticos dosdaCarajás
de Travessia Ferrovia Paraense S.A.: Variante 4/A Eldorado
dos Carajás.
SEDEME
FiguraVariante 4B/5A
2.1-7 - Pontos – Eldorado
Críticos dosdaCarajás
de Travessia / São Felix
Ferrovia Paraense S.A.: Variante 4B/5B
49
Eldorado dos Carajás/São Feliz do Xingú.
50
205
SEDEME
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Variante
Figura 5 – São
2.1-8 - Pontos Félix
Críticos de Travessia da Ferrovia Paraense S.A.: Variante 5 São Felix
do Xingú.
SEDEME
54
206
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
O traçado definitivo da Ferrovia Paraense S.A. pode ser obsevado no Mapa 2.1-1,
traçado 3, onde se observa a prevalência dos Impeditivos Gerenciáveis seja em
decorrência da sobreposição dos traçados com áreas de Assentamentos do INCRA ou de
mata densa. Uma vez, que o traçado não apresenta interferência direta em:
207
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Outra questão importante quando a melhor alternativa tecnológica está relacionada ao:
tipo de dormente e a tração a ser utilizada; cujas alternativas tecnológicas também são
discutidas a seguir.
2.2.1 HIDROVIA
Dentro de uma visão de planejamento estratégico para a região, que indica uma
produção em continua ascensão, o modal não conseguiria acompanhar este crescimento,
já que ficaria limitado a 20,5% da capacidade final da Ferrovia Paraense S.A. que é de
97.307.000 milhões de toneladas por ano, podendo vir a causar limitações que
inviabilizariam o desenvolvimento econômico da região, tanto para o escoamento de
minérios, quanto de toda a produção agrícola e outros produtos, por esse motivo essa
opção foi descartada.
2.2.2 RODOVIÁRIO
208
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
2.2.3 FERROVIA
2.2.3.1 Dormentes
O dormente tem por função receber e transmitir ao lastro os esforços produzidos pelas
cargas dos veículos, servindo de suporte dos trilhos, permitindo a sua fixação e
mantendo a distância entre eles (bitola).
Os dormentes são colocados perpendicularmente aos trilhos, tanto nas tangentes como
nas curvas. O espaçamento entre os dormentes depende das cargas dos veículos, da
velocidade dos trens, densidade de tráfego, natureza da plataforma de via e raio das
curvas. A quantidade de dormentes colocados por quilômetro de linha, chama-se
densidade da dormentação. No Brasil, onde a tendência é a formação de trens mais
pesados, adotam-se de 1600 a 1850 dormentes por quilômetro. Na Ferrovia Paraense
S.A se terá 1640 domentes por quilômetro de via.
Quanto ao material, os dormentes podem ser de: Madeira, Aço e Concreto Armado ou
Protendido.
209
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
210
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Fonte: http://verdedasferrovias.blogspot.com.br/2013/06/dormentes-que-nao-desmatam.html
Os dormentes têm por finalidade receber o carregamento dos trens por meio dos trilhos e
transferi-los ao lastro mantendo ainda a abertura constante entre os trilhos (bitola). Os
dormentes a serem utilizados, serão monoblocos de concreto protendido (Figura 2.2-3),
fixados com fixação elástica do tipo “fast-clip”, da marca Pandrol, sob trilhos do tipo TR-
68, face as seguintes vantagens:
211
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Suas desvantagens são: maior dificuldade no manejo, por ser mais pesado, propiciar
maior rigidez à via que o dormente de madeira.
Além disso, os dormentes de concreto não agridem o meio ambiente por prescindirem de
tratamentos com produtos tóxicos que são utilizados nos dormentes de madeira.
Uma outra alternativa seriam os dormentes de aço, porém estes tem apresentado o
inconveniente de interferirem com os sistemas de controle da via. E outros tipos de
dormente como os de plástico ou de borracha ainda se encontram em caráter de
experimentação apresentando altos custos de implantação.
Quanto aos dormentes a serem utilizados para instalação dos aparelhos de mudança de
via (AMVs), estes serão de madeira tratada em função dos esforços transferidos a eles
pelas composições nestes pontos de transição, que compromete o emprego de
dormentes de concreto. As dimensões dos dormentes para os AMVs serão variadas em
função de sua posição na montagem e em conformidade com a norma ABNT – NBR
12.393.
(a) (b)
Fontes: Rangel, (2015) e http://www.thosti.com.de/know-how-de-dormentes.html
Ressalta-se que o peso é fator favorável, pois aumenta a resistência transversal da via, o
que é altamente desejável, principalmente para as linhas com trilhos longos soldados. O
emprego dos dormentes de concreto é recomendado para linhas de alto padrão, onde
raramente acontecem descarrilamentos.
212
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
2.2.3.2 Tração
Existem dois tipos de tração utilizados em ferrovias: a tração elétrica e a tração diesel.
É aquela feita através de motor térmico, no caso o motor diesel. As locomotivas que
rebocam os trens são movidas a motor diesel de alta compressão nos cilindros e que
utiliza como combustível o óleo diesel derivado de petróleo. O principal veículo trator
deste sistema é a locomotiva “diesel elétrica”, que tem motor diesel e transmissão movida
a motor elétrico.
Entre o material móvel das estradas de ferro, distinguimos os veículos que tracionam os
trens e os que são rebocados. Os que tracionam os trens são as locomotivas e carros
motores; os veículos rebocados são os carros (de passageiros) e os vagões (de carga).
As locomotivas são também denominadas “material de tração”, enquanto que os carros e
vagões são chamados de “material rodante”. As locomotivas são o principal veículo trator
da estrada de ferro e podem ser classificadas segundo diversos critérios.
A tração elétrica é constituída de uma maior estrutura, já que necessita de sub estações,
rede aérea e outros complementos, enquanto a tração diesel tem concentrado na
locomotiva toda sua estrutura.
213
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
A tração diesel tem a grande vantagem de exigir apenas o investimento com a aquisição
de locomotivas e de ser mais versátil, não ficando restrita aos trechos eletrificados.
214
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Figura 2.2-4 – Foto de Locotomotiva Dash 9, a ser utilizada na Ferrovia Paraense S.A.
modelo já em utilização na Estrada de Ferro de Carajás.
Fonte: http://railworksbrasil.forumeiros.com/t85-dash-9-vale-efvm
215
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
3 REFERENCIAL DE ANÁLISE
Em matéria ambiental, a legislação se define em normas gerais editadas pela União, que
são complementadas pelo Estado, em competência concorrente (quando tanto a União
como o Estado podem dispor sobre os mesmos temas e sob o mesmo enfoque, valendo
sempre o que for mais restritivo) e também em caráter suplementar (situações em que o
Estado pode editar normas para suprir a ausência de legislação federal sobre
determinados assuntos ou quando supre lacunas das normas federais), cabendo aos
Municípios a edição de normas de interesse local, assim entendido como o interesse
circunscrito aos limites do território municipal.
Não obstante, a Lei nº 6.938/81 ter sido o ponto de partida, havia a necessidade de
melhorar a regulamentação sobre a matéria, pois faltava estabelecer critérios para o
procedimento licenciatório, porque até então o assunto era tratado de forma pontual em
outras matérias acerca da temática, como por exemplo, a Resolução CONAMA nº
01/1986 que trata do Estudo de Impacto Ambiental e Resolução CONAMA nº 009/1987,
que trata sobre audiência pública; como se o licenciamento fosse parte e não o todo da
questão.
216
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Neste aspecto, a Lei de Política Estadual de Meio Ambiente do Estado do Pará - Lei nº
5.887/95, em seu art. 93, parágrafo único, para licenciar deve levar em consideração as
peculiaridades da região, quando determina estudos que comprovem as influências
socioeconômicas nas comunidades locais dos empreendimentos a serem licenciados,
avaliação das conseqüências diretas e indiretas sobre outras atividades praticadas na
região.
217
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Norte, pelos municípios: Santana do Araguaia, Santa Maria das Barreiras, Redenção,
Pau d'arco, Rio Maria, Xinguara, Sapucaia, Eldorado dos Carajás, Marabá, Nova Ipixuna,
Rondon do Pará, Bom Jesus do Tocantins, Abel Figueiredo, Dom Eliseu, Paragominas,
Ipixuna do Pará, Tomé-Açu, Tailândia, Acará, Moju, Abaetetuba e Barcarena, tendo
extensão total de 1.319 km.
Desta forma, nos itens seguintes, buscou-se contemplar todos os requisitos legais
associados às atividades que serão desenvolvidas nas diferentes etapas (implantação e
operação) da Ferrovia Paraense S.A. Os aspectos legais foram focados na atividade
ferroviária, que é a atividade de abrangência do empreendimento, e nas exigências
ambientais, envolvendo todos os impactos previstos em decorrência do projeto, conforme
apresentados neste EIA.
218
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Quadro 3.1-2 Principais instrumentos da legislação Federal e Estadual aplicada a Ferrovia Paraense S.A.
ÂMBITO REGULAMENTAÇÃO TEMA RELEVÂNCIA
Dispõe sobre os bens da União e a competência comum da Originam as leis, decretos, resoluções e portarias. Através destes é que
CRFB/1988 - Art. 21; 22,
dela com Estados e Municípios; além de discorrer sobre a se desenvolvem as normas e diretrizes para a exploração do meio
23; 170; 216, V; e, 225.
defesa do meio ambiente e patrimônio cultural. ambiente.
FEDERAL
Originam as leis, decretos, resoluções e portarias. Através destes é que
(Constituição CRFB/1988 - Art. 24, Prevalência das normas federais na expedição de normas
se desenvolvem as normas e diretrizes para a exploração do meio
Federal) Parágrafos 1o, 2o e 3o gerais, com competência suplementar dos Estados.
ambiente.
Competência Municipal para assuntos de interesse local. Originam as leis, decretos, resoluções e portarias. Através destes é que
CRFB/1988 - Art. 30 Competência suplementar às normas da União e do Estado se desenvolvem as normas e diretrizes para a exploração do meio
em âmbito geral. ambiente.
219
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
220
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Discorre sobre os procedimentos para empreendimentos de impacto
Lei nº 9.985 de 18/07/2000
Natureza. ambiental, bem como sua compensação.
FEDERAL
Enumera os atores que são obrigadas à inscrição no Cadastro Técnico
(Política
Dispõe sobre o registro no cadastro técnico federal de Federal tais quais as pessoas físicas e jurídicas que se dedicam à
Nacional do Instrução Normativa IBAMA
atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de consultoria técnica relacionada a questões ambientais, as que se
Meio n° 10 de 17/08/2001
recursos ambientais. dedicam à atividade potencialmente poluidoras do meio ambiente,
Ambiente)
dentre outras.
Decreto n° 4.339 de Institui princípios e diretrizes para a implementação da Política Objetiva a promoção, de forma integrada, da conservação da
22/08/2002 Nacional da Biodiversidade. biodiversidade e da utilização sustentável de seus componentes.
221
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Dispõe sobre o acesso público aos dados e informações Qualquer indivíduo terá acesso às informações de que trata esta Lei, no
Lei n° 10.650 de 16/04/2003 ambientais existentes no Sistema Nacional do Meio Ambiente qual assumirá a obrigação de não utilizar as informações colhidas para
(SISNAMA). fins comerciais.
FEDERAL Resolução CONAMA 001 Discorre sobre atividades geradoras de impacto ambiental e
Define os critérios básicos e diretrizes gerais para o estudo ambiental.
(CONAMA) de 23/01/1986 respectivos estudos ambientais.
222
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Resolução CONAMA 006 Define modelos de pedidos de licença, renovação e Apresenta modelos e procedimentos para pedidos de licença,
de 24/01/1986 concessão de licenças. renovação e concessão de renovação de licença.
Resolução CONAMA nº 005 Institui o Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar Define como estratégia para o controle da poluição do ar a fixação de
de 15/06/1989 (PRONAR). limites de emissão de gases e adoção de padrões.
223
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Dispõe sobre critérios de padrões de emissão de ruídos A emissão de ruídos, de qualquer fonte, deverá seguir a norma
Resolução CONAMA 001
decorrentes de quaisquer atividades industriais, comerciais,
de 08/03/1990 10.152 da ABNT.
sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política.
Resolução CONAMA nº 003 O empreendedor deve monitorar a emissão de seus gases poluentes,
Estabelece os padrões de qualidade do ar.
de 28/06/1990 respeitando os padrões existentes.
Estabelece, em nível nacional, limites máximos de emissão de Estabelece os limites de emissão de poluentes no ar para processos de
Resolução CONAMA nº 008
poluentes do ar para processos de combustão externas em combustão externa. Esse processo de combustão foi definido como
de 06/12/1990
fontes fixas de poluição. toda a queima de substâncias.
Dispõe sobre o gerenciamento resíduos sólidos oriundos de Os estabelecimentos referidos nesta norma deverão apresentar o
FEDERAL Resolução CONAMA nº 05,
serviços de saúde, portos, aeroportos e terminais ferroviários, Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, a ser submetido à
(CONAMA) de 05/08/1993.
definindo responsabilidades e procedimentos aprovação pelos órgãos de meio ambiente e de saúde.
224
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Resolução CONAMA n° 303 Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Deverão ser observadas as regras a respeito da supressão de
de 20/03/2002 Preservação Permanente. vegetação em Área de Proteção Permanente.
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água, bem como É importante observar qual a classificação dos corpos d’água afetados
Resolução CONAMA nº 357
estabelece as condições e padrões de lançamento de pelo empreendimento, para que se possa melhor mensurar como será
de 17/03/2005
efluentes. efetuado o lançamento de efluentes nestes.
Dispõe sobre casos excepcionais, de utilidade pública, Expõe as exigências que devem ser atendidas, além da apresentação
Resolução CONAMA nº 369
interesse social ou baixo impacto ambiental, que a de estudo ambiental para a intervenção ou supressão de vegetação em
de 28/03/2006
intervenção ou supressão de vegetação em APP. APP nos casos de atividades minerarias e outras.
225
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
FEDERAL
(Proteção a Fica obrigada à reposição florestal a pessoa física ou jurídica que
Flora) Instrução Normativa MMA Dispõe sobre a reposição florestal obrigatória e sobre o Plano explore, utilize, transforme ou consuma matéria-prima florestal além de
n° 01 de 05/09/1996 Integrado Florestal. manter ou formar florestas destinadas à sustentabilidade da atividade
desenvolvida.
226
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
‘FEDERAL
Objetiva proteger a fauna silvestre, sendo proibida a sua utilização,
(Proteção à
perseguição, destruição, caça ou apanha. Somente poderá ocorrer caso
Flora) Lei nº 5.197 de 03/01/1967 Dispões sobre a proteção à fauna e dá outras providências.
haja licenciamento, em caráter de utilidade pública ou interesse social
da atividade do empreendimento.
Acrescenta parágrafo ao artigo 33 da Lei nº 5.197 de Estabelece procedimentos nos casos de apreensão de material
Lei nº 7.584 de 06/01/1987
03/01/1967 que dispõe sobre a proteção à fauna. (animais) não perecível por autoridade competente.
Decreto n° 98.973 de Aprova o Regulamento do Transporte Ferroviário de Produtos Introduz diretrizes para o transporte de produtos perigosos, sendo estes
21/02/1990 Perigosos. estabelecidos através de portaria do Ministério do Transporte
227
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
228
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Estabelecem condições e procedimentos para concessão de Os Planos de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas serão
Resoluções CNRH 16/2001 outorga de direito de uso de recursos hídricos federais e elaborados pelas competentes Agências de Água. Por sua vez, a
e 17/2001 dispõem sobre a elaboração dos Planos de Recursos outorga confere o direito de uso de recursos hídricos condicionado à
Hídricos das Bacias Hidrográficas. disponibilidade hídrica e ao regime de racionamento.
229
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Resolução CNRH n° 48 de Estabelece critérios gerais para a cobrança pelo uso dos Serão cobrados os usos de recursos hídricos sujeitos a outorga,
21/03/2005 recursos hídricos. conforme legislação pertinente.
A Agência Nacional de Águas-ANA deverá elaborar anualmente, bem
Resolução CNRH n° 58 de
Aprova o Plano Nacional de Recursos Hídricos. como dar publicidade, a relatório denominado “Conjuntura dos
30/01/2006
Recursos Hídricos no Brasil”.
230
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
231
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Normas da ABNT (NBR) Discorre sobre símbolos de risco e manuseio para transporte e
7500/13; armazenamento de materiais; armazenamento de resíduos classes II -
Estabelece as regras e características mínimas que
11174/90;12235/92; Não inertes e III – inertes; armazenamento de resíduos sólidos;
determinado produto, serviço ou processo deve cumprir,
armazenamento de petróleo e seus derivados; Resíduos Sólidos na
10004/04; 17505/15 permitindo uma perfeita ordenação e a globalização dessas
Construção Civil e resíduos inertes - Aterros - Diretrizes - Para projeto
Norma da ABNT (NBR) – atividades ou produtos.
implantação e operação; classificação de resíduos sólidos;
15680/2009. armazenamento e manuseio de líquidos inflamáveis e combustíveis.
FEDERAL
(Normas Normas correlatas – NBR
Regulamenta 5793/10, 7613/11, Via férrea – Travessias rodoviárias – passagem em nível Especifica os requisitos de projeto para novas travessias rodoviárias,
doras) pública – requisitos de projeto. em passagens de nível públicas
12180//09
Normas Regulamentadoras
Dispõe sobre líquidos combustíveis e inflamáveis e Estipulam as normas de segurança do trabalho sobre líquidos
do Ministério do Trabalho n°
sinalização de segurança. combustíveis e inflamáveis e sinalização de segurança.
20 e 26
Norma ABNT (NBR) Especifica os requisitos de projeto para novas travessias O empreendimento deverá respeitar as diretrizes deste novo dispositivo
15.680/2009 rodoviárias, em passagens em nível público. legal.
232
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Dispõe sobre a promoção da educação ambiental em todos os A Educação deverá possuir metodologia participativa dando ênfase à
Lei n° 26.752 de 29/06/1990 níveis, de acordo com o Artigo 255, inciso IV da Constituição ecologia Amazônica, capaz de produzir integração com as mais
Estadual. disciplinas e um processo permeador das atividades discentes.
Dispõe sobre a realização de audiências públicas, como parte Audiência públicas são reuniões com o objetivo de debater, conhecer e
Portaria SECTAM n° 32 de
do processo de licenciamento de atividades modificadoras do informar a opinião pública sobre a implantação de determinada obra ou
27/11/1992
meio ambiente. atividade potencialmente causadora de significativo impacto ambiental.
ESTADUAL
(Política
Dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambiente e dá Proíbe a poluição e obriga o licenciamento ambiental para os
Estadual do Lei n° 5887, de 09/05/1995
outras providências. empreendimentos que impactam o meio ambiente.
Meio
Ambiente -
Pará
Conjunto de princípios objetivos e instrumentos de ação fixados nesta
Lei com fins de preservar, conservar e recuperar o patrimônio e a flora
Trata da Política Estadual de Florestas e demais formas de
Lei nº 6.462 de 04/07/2002 natural, além de contribuir para o desenvolvimento sócioeconomico do
vegetação
Estado Pará, em consonância com a Política Estadual do Meio
Ambiente.
233
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
234
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
235
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Resolução COEMA n° 54 Homologa a lista de espécies da flora e da fauna ameaçadas Deve-se reconhecer e declarar a lista como um instrumento de política
de 24/10/2007 no estado do Pará. e gestão ambiental.
236
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
ESTADUAL
(Patrimônio Estabelece a proteção a sítios arqueológicos, paleontológicos e
Histórico, ecológicos, desde que tombados. Aqueles que desrespeitarem as
Dispõe sobre a Preservação e Proteção do Patrimônio
Artístico, Lei nº 5.629 de 20/12/1990 disposições destas leis estarão sujeitas a sanções. Urge, portanto, que
Histórico, Artístico, Natural e Cultural do Estado do Pará.
Natural e se verifique a existência destes sítios na área de influência do
Cultural - empreendimento.
Pará)
ESTADUAL
A Constituição Estadual do Maranhão estabelece políticas visando à
(Constituição Artigos 239 a 250 da Dispõe sobre o meio-ambiente no estado do Maranhão proteção do meio ambiente, buscando harmonizar a relação homem e
Estadual - Constituição Estadual
natureza.
Maranhão)
237
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Nos subitens seguintes, são apresentados os aspectos legais ambientais com base nos
impactos reais e potenciais mais significativos, previstos neste estudo. As legislações
foram agrupadas por esferas de governo.
3.1.3.1.1 Qualidade do ar
238
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
239
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Com relação aos sistemas de disposição dos resíduos serão atendidas leis e normas
vigentes que dispõem sobre as atividades de seleção, manuseio e coleta, transporte,
tratamento, processamento, disposição e destino final dos resíduos sólidos.
240
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
241
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Tal enquadramento, nos termos do art. 9º da Lei nº 9.433/1997 que institui a Política
Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos e regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal.
A Política Nacional de Recursos Hídricos tem por objetivo assegurar às águas qualidade
compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas e diminuir os custos de
combate à poluição das águas, mediante ações preventivas permanentes.
Portanto, observa-se que a aplicação dos instrumentos legais para gestão dos recursos
hídricos, objetiva, primariamente, as advertências e bloqueio aos usos dos recursos
hídricos que contribuam para sua degradação e perda de qualidade a níveis inferiores
àqueles estabelecidos para a respectiva classe em questão. Por outro lado, estes
instrumentos também fixam as metas a serem alcançadas para que os recursos hídricos
que se encontrem em desacordo com os padrões de sua classe possam ser restauradas.
242
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
LEGISLAÇÃO
DESCRIÇÃO
APLICADA
Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso
XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001,
de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de
dezembro de 1989.
A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes
fundamentos:
A água é um bem de domínio público;
Lei nº 9.433 de A água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
08/01/1997, art. 1 Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o
consumo humano e a dessedentação de animais;
A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo
das águas;
Bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política
Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos;
Gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a
participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.
São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos:
Assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de
água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos;
Lei nº. 9.433 de
08/01/1997, art. 2 A utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o
transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável;
A prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem
natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.
O enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos
preponderantes da água, visa a:
Lei nº. 9.433 de Assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes
08/01/1997, art. 9 a que forem destinadas;
Diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações
preventivas permanentes.
Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes
usos de recursos hídricos:
Derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de
água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de
processo produtivo;
Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou
insumo de processo produtivo;
Lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos
ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou
Lei nº. 9.433 de disposição final;
08/01/1997, art. 12 Aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da
água existente em um corpo de água.
§ 1º Independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em
regulamento:
O uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de
pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural;
As derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes;
As acumulações de volumes de água consideradas insignificantes.
243
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
LEGISLAÇÃO
DESCRIÇÃO
APLICADA
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o
Resolução CONAMA nº. seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de
357, de 17/03/2005 lançamento de efluentes, e dá outras providências. Alterada pelas Resoluções
nº 370, de 2006, nº 397, de 2008, nº 410, de 2009, e nº 430, de 2011.
Resolução CONAMA nº. Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das
396 de 03/04/2008 águas subterrâneas e dá outras providências.
O enquadramento das águas subterrâneas será realizado por aqüífero,
conjunto de aqüíferos ou porções desses, na profundidade onde estão
ocorrendo as captações para os usos preponderantes, devendo ser
considerados no mínimo:
A caracterização hidrogeológica e hidrogeoquímica;
Resolução CONAMA
nº. 396 de 03/04/2008, A caracterização da vulnerabilidade e dos riscos de poluição;
art. 29 O cadastramento de poços existentes e em operação;
O uso e a ocupação do solo e seu histórico;
A viabilidade técnica e econômica do enquadramento;
A localização das fontes potenciais de poluição; e
A qualidade natural e a condição de qualidade das águas subterrâneas.
Altera o inciso II do § 4o e a Tabela X do § 5o, ambos do art. 34 da Resolução
CONAMA nº. 357, de 2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de
Resolução CONAMA nº.
água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece
397, de 03/04/2008
as condições e padrões de lançamento de efluentes. Alterada pela Resolução
nº 410, de 2009.
Prorroga o prazo para complementação das condições e padrões de
Resolução CONAMA nº.
lançamento de efluentes, previsto no art. 44 da Resolução nº 357, de 17 de
410, de 04/05/2009
março de 2005, e no Art. 3o da Resolução nº. 397, de 3 de abril de 2008.
Dispõe sobre condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e
Resolução CONAMA nº.
altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do
430, de 13/05/2011
Meio Ambiente - CONAMA.
244
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
- Proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco
sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade.
245
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
246
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
247
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Com relação a cavidades naturais o Decreto 99.556/1990 dispõe sobre a proteção das
cavidades naturais subterrâneas existentes no território nacional e dá outras
providências. Entretanto o Decreto 6.640/2008 altera o decreto de 1990 e estabelece
cavidades naturais subterrâneas como sendo “todo e qualquer espaço subterrâneo
acessível pelo ser humano, com ou sem abertura identificada, popularmente conhecido
como caverna, gruta, lapa, toca, abismo, furna ou buraco, incluindo seu ambiente,
conteúdo mineral e hídrico, a fauna e a flora ali encontrados e o corpo rochoso onde os
mesmos se inserem, desde que tenham sido formados por processos naturais,
independentemente de suas dimensões ou tipo de rocha encaixante.”
248
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
249
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Com a Lei 9.985, em 18 de julho de 2000, foi instituído o SNUC (Sistema Nacional de
Conservação), um marco para a criação, implantação, consolidação e gestão das
unidades de conservação. Essas unidades são definidas em seu Art. 2º, como “o espaço
territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com
características naturais relevantes, legalmente instituídas pelo Poder Público, com
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao
qual se aplicam garantias adequadas de proteção”.
http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm;
http://siscom.ibama.gov.br/shapes/;
http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/downloads.
250
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Para isso, estabelece como atividade de impacto ambiental na Lei Estadual n° 7389 de
01/04/2010, em seu art. 1°, qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
251
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
3.1.3.2.4 Resíduos
252
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Os princípios que norteiam o Plano Diretor estão contidos no Estatuto da Cidade (lei
10.257 de 10 de julho de 2001), no qual é definido como instrumento básico para orientar
a política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município. Os
municípios com mais de 20 mil habitantes ou situados em áreas de influência de
empreendimentos com significativo impacto ambiental devem ter Plano Diretor aprovado
por lei municipa
253
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Quadro 3.1-16 Situação dos Municípios da Área de Influência frente ao Estatuto das
Cidades
NÃO POSSUI
POSSUI PLANO
MUNICÍPIO POPULAÇÃO (1) PLANO
DIRETOR (2)
DIRETOR (2)
Abaetetuba 141.100 X
Abel Figueiredo 6.780 X
Acará 53.569 X
Barcarena 99.859 X
Bom Jesus do Tocantins 15.298 X
Dom Eliseu 51.319 X
Eldorado dos Carajás 31.786 X
Ipixuna do Pará 51.309 X
Marabá 233.669 X
Moju 70.018 X
Nova Ipixuna 14.645 X
Paragominas 97.819 X
Pau d'arco 6.038 X
Piçarra 12.697 X
Redenção 75.556 X
Rio Maria 17.697 X
Rondon do Pará 46.964 X
Santa Maria das Barreiras 17.206 X
Santana do Araguaia 56.153 X
Sapucaia 5.047 X
Tailândia 79.297 X
Tomé-Açu 56.518 X
Xinguara 40.573 X
Notas: (1) Fonte: IBGE, CENSO 2010; (2)http://www.portaodm.com.br/, consulta em 19/03/2016, e contatos diretos Amplo.
(3) Informação não disponível até a conclusão do relatório.
3.1.3.3.2 Agenda 21
Quanto a Agenda 21 Global, a mesma foi concebida como plano de ação estratégico
para o Desenvolvimento Sustentável, sendo o principal documento da Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), em 1992, no Rio
de Janeiro. O documento trata de aspectos socioeconômicos, de conservação de
recursos para o desenvolvimento, do fortalecimento do papel dos grupos sociais, de
254
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
meios e recursos para implantação das ações propostas, e questões gerais relativas ao
desenvolvimento sustentável. Desta forma, vários países voluntários, inclusive o Brasil,
comprometerem-se em realizar campanhas nacionais de Agenda 21, como estratégias de
desenvolvimento sustentável.
Nesse sentido, vale destacar que essa região do Pará como um todo teve de enfrentar
essa transformação nas atividades econômicas. Com isso, inúmeros municípios, com
particular destaque para Marabá passam a receber inúmeros projetos e programas que
passam a atrair investimento e mesmo população a procura de oportunidades de
emprego de inúmeros municípios. As rodovias PA-150 ligando Barcarena a Marabá, BR
222 ligando Marabá à BR 010 (Belém-Brasília), BR – 158 ligando Marabá a Santana do
Araguaia; foram responsáveis pelo surgimentos de inúmeros empreendimentos
viabilizados pela facilidade de acesso daqueles que buscavam novas oportunidades.
No caso específico as ações de caráter ambiental ela pode ser vista no Quadro 3.2-1 e
se voltam, de maneira geral, para a Amazônia como um todo, o que pressupõe inclusive
os municípios de Abaetetuba, Abel Figueiredo, Acará, Barcarena, Bom Jesus do
Tocantins, Dom Eliseu, Eldorado dos Carajás, Ipixuna do Pará, Marabá, Moju, Nova
Ipixuna, Paragominas, Pau d'arco, Redenção, Rio Maria, Rondon do Pará, Santa Maria
das Barreiras, Santana do Araguaia, Sapucaia, Tailândia, Tomé-Açu e Xinguara. Trata-se
de ações voltadas notadamente para a cadeia de exploração madeireira, bem como para
255
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Programa de Áreas
• Aumentar em 28,5 milhões de hectares as áreas protegidas na
Protegidas da Amazônia –
Amazônia, num prazo de dez anos.
Programa ARPA
256
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
257
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
PLANOS, PROGRAMAS E
OBJETIVO
PROJETOS
Fortalecer e modernizar os arranjos e cadeias produtivas do setor
Modernização do Setor agropecuário, visando a minimizar o impacto ambiental e promover a
Agropecuário consolidação da matriz produtiva, bem como a redução dos impactos
sociais negativos gerados pelo modelo atual.
Promover o uso racional dos recursos ambientais, garantir o direito à
Ordenamento Territorial terra, re-ordenando da base produtiva e a valorizando a consolidação
sustentável e competitiva da economia familiar.
Implantar o sistema de gestão e o aprimoramento da política florestal e
Pará Florestal promover o aperfeiçoamento e a diversificação das cadeias de produtos
florestais nativos e de reflorestamento.
Apoiar a implantação de Projetos Produtivos de Famílias Rurais Pobres,
Pará Rural e instituir um sistema de ordenamento territorial de posse e uso dos
recursos naturais.
Fonte: Site Oficial do Governo do Estado do Pará /Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e
Finanças-2016 (www.sepof.pa.gov.br).
Tem destaque o projeto hoje ligado a CEVITAL, e que incluem desde a ALPA, Aços
Laminados do Pará, o qual teve sua construção iniciada e despois paralisada pela VALE,
com investimentos previstos de 2,76 bilhões de dólares e o qual deve ser reiniciado pela
CEVITAL, e que se constitui no maior empreendimento em andamento em todo o sudeste
do Pará. Em todo o processo prevê-se a geração de 18 mil empregos diretos na região
de Carajás.
O Projeto Aline, a ser construída em Marabá, é uma parceria entre a Vale a Sinobras
(Siderúrgica Norte do Brasil) tem investimento previsto da ordem de R$ 7,4 bilhões. Inclui
a construção de um ramal ferroviário, terminal fluvial e frota de barcaças e rebocadores.
258
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
O Projeto Salobo é uma subsidiária da Vale e hoje explora a maior jazida de cobre já
descoberta no país, na Floresta Nacional Tapirapé-Aquiri, em Marabá. A esse projeto se
somam o Projeto Cristalino, em Curionopólis, com investimento previsto em cerca de um
bilhão de dólares e ainda em fase de requerimento de Licença Prévia, o Projeto Alemão,
na Floresta Nacional de Carajás, e a Mina do Sossego, em Canaã dos Carajás, este
último já em funcionamento, sendo todos os empreendimentos levados a cabo pela
empresa Vale.
Por fim, destaque-se o projeto de exploração de gás natural no Pará, que seria
viabilizada com a descoberta as reservas na bacia do rio Parnaíba, no Maranhão. Com
isso, há um projeto de construção do gasoduto, com início em Açailândia, no Maranhão e
que deverá passar por Marabá e Barcarena, além de outros pólos econômicos como
Paragominas.
259
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
260
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O Estudo de Impacto Ambiental da Ferrovia Paraense S.A. é um estudo técnico que tem
por objetivo principal fundamentar o processo de licenciamento junto ao órgão ambiental
sobre a viabilidade do empreendimento.
261
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Figura 4.1-1 Etapas do planejamento e execução dos estudos ambientais para a elaboração
do EIA/RIMA.
262
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Primeira Fase
Esta fase envolveu todo o processo de coleta e análise de informações existentes sobre
a área do empreendimento (dados secundários), busca de bases cartográficas daquela
região, levantamento preliminar dos aspectos e impactos ambientais mais significativos
para a atividade de implantação e operação de ferrovia.
Quadro 4.1-1 Estudos realizados em áreas comuns ao projeto da Ferrovia Paraense S.A..
263
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
De posse das informações coletadas nesta fase, foi realizada a definição preliminar das
áreas de influência do empreendimento e a elaboração do Plano de Trabalho do
Diagnóstico Ambiental.
Segunda Fase
Nesta fase foram realizadas visitas técnicas para coleta de dados em campo e
caracterização dos componentes ambientais. O levantamento de dados primários, tanto
na ADA como na AID, teve como objetivo principal o detalhamento das informações
disponíveis em escritório e a comparação dos padrões previamente levantados,
permitindo assim uma visão mais ampla das características físicas, bióticas e
socioeconômicas das áreas de influência do empreendimento.
Cabe ressaltar que os aspectos de flora, tanto para caracterização botânica regional,
quanto para realização do censo e inventários florestal na ADA e AID, respectivamente,
ocorreram em dois períodos, sendo o primeiro em maio e o segundo entre julho e
outubro. Além disso, alguns aspectos do meio físico, tais como, cadastramento de
drenagens e medidas de ruído e vibração ocorreu entre os meses de setembro e outubro.
Considerando que a Ferrovia Paraense S.A. foi proposta de forma a atender grandes
projetos de mineração, metalurgia, infraestrura e indústria, utilizou-se no presente EIA as
campanhas de fauna, ar e água dos principais projetos (Quadro 4.1-1) localizados ao
longo do traçado, conferindo elevada representatividade de dados, devido à
264
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
265
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
266
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
1 Os mapas temáticos podem ser construídos levando-se em conta vários métodos; cada um mais apropriado às
características e às formas de manifestação (em pontos, em linhas, em áreas) dos fenômenos da realidade considerados
em cada tema, seja na abordagem qualitativa, ordenada ou quantitativa. (Martinelli, 2003)
267
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Nesse sentido, a partir da data de 25 de fevereiro de 2015, ficou estabelecido como novo
sistema de referência geodésico para o SGB e para o Sistema Cartográfico Nacional
(SCN) o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua
realização do ano de 2000 (SIRGAS2000). Ou seja, o SIRGAS2000 é o único sistema
geodésico de referência oficialmente adotado atualmente no Brasil.
268
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Outra importante fonte de dados foi o acervo digital do Serviço Geológico do Brasil-
CPRM. A CPRM é detentora do maior acervo de dados geológicos, hidrológicos e
hidrogeológicos do país, fruto do intenso trabalho de mapeamento geológico
desenvolvido em todo o território nacional, aliado às suas ações na operação da Rede
Hidrometeorológica Nacional - RHN, na alimentação do Sistema de Informações de
Águas Subterrâneas - SIAGAS, além da operação da Rede Integrada de Monitoramento
de Águas Subterrâneas - RIMAS, constituindo uma bem planejada rede de
monitoramento de águas subterrâneas, já implantada e em processo de contínua
expansão.
269
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
270
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Os dados obtidos (bases cartográficas) foram elaborados pelo Instituto do Homem e Meio
Ambiente da Amazônia – IMAZON, e posteriormente foram entregues à SEMAS para
disponibilização ao público. Essas bases correspondem às áreas de propriedades rurais
localizadas no contexto da área de influência do projeto ferroviário em estudo. Assim
como, Área de Preservação Permanente (APP) e a Reserva Legal (RL), áreas de elevada
importância para manutenção dos processos ecológicos. Também foram considerados
dados correspondentes aos Projetos de Assentamentos Rurais cujo registro digital foi
identificado no acervo de dados SICAR.
271
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Sistema Nacional de
Mapas e Dados geográficos nos
Informações de Recursos http://www.snirh.gov.br/ formatos shapefile.
Hídricos (SNIRH)
Bases cartográficas
Sistema Nacional de
http://monitoramento.sema.pa.gov.b correspondentes ao Cadastro
Informação sobre Meio
r/simlam/index.htm Ambiental Rural do Estado do
Ambiente - SINIMA,
Pará.
272
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Para o diagnóstico do meio físico foram considerados aspectos relacionados como clima,
qualidade ar, ruído, vibração, geologia, geomorfologia, pedologia, recursos hídricos e
patrimônio espeleolítico. Para todos esses temas foram considerados o contexto regional
e local. Assim, de forma simplificada, as escalas adotadas para o meio físico são
apresentadas na Quadro 4.2-2.
Para o diagnóstico do meio Biótico foram considerados aspectos relacionados como aos
ecossistemas terrestres e biota aquática. Para todos esses temas foram consideradas
escalas proporcionais ao objeto de análise. Assim, de forma simplificada, as escalas
adotadas para o biótico são apresentadas no Quadro 4.2-3.
273
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
274
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
275
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
A ADA se refere às áreas que terão sua função alterada. Representa os terrenos
dedicados à implantação física das estruturas do empreendimento e onde ocorrerão os
impactos diretos decorrentes da implantação e operação da ferrovia.
Devido aos critérios de delimitação relativos à abrangência das intervenções, a ADA não
se diferencia para os estudos dos diversos temas tratados, tendo abrangência única.
276
Estudo de Impacto Ambiental - EIA Ferrovia Paraense S.A.
Para o meio físico ponderou-se como AID aquela que considera os impactos diretos e as
interações entre os aspectos ligados à geologia, geomorfologia, pedologia, clima, águas
superficiais e subterrâneas, ruído, qualidade do ar e vibração.
Para o meio biótico, em relação aos ambientes terrestres, a AID considera uma faixa de
500 metros para cada lado da ferrovia, a partir do limite da ADA. Adicionalmente, onde
houver fragmentos florestais contínuos, a AID será ampliada com o limite máximo de
1500 metros também a partir da ADA, em função do potencial de conectividade entre
esses fragmentos. Quando houver interseção com corpos hídricos, a AID será
representada por uma área de 1500 metros a partir da ADA, tanto à jusante quanto à
montante da drenagem, de acordo com o Mapa 5.3-2.
Deste modo, a AID corresponde a todas as ocupações inseridas nos limites de uma faixa
de 500 metros, para cada lado da ferrovia, a partir dos limites da ADA, bem como as
sedes dos municípios que estão sob o traçado da ferrovia e as que receberão as
estações (peras). Vale ressaltar que, quando o limite ocorrer em vilas, comunidades ou
em reconhecidas unidades socioterritorial (assentamentos, acampamentos) adotou-se o
critério de considerá-las em sua totalidade.
Ao longo de todo traçado da Ferrovia, em alguns trechos , o traçado da AID perde a sua
forma linear e adquire os contornos e limites desses espaços territoriais encontrados na
faixa dos 500 metros a exemplo: da Vila Canaã e Ramal do caju (Mapa 5.3-3 - f.1); sede
do município de Rondon do Pará (Mapa 5.3-3 – f.2); Bairro Nagibão -Paragominas (Mapa
5.3-3 – f.3), Assentamento Beira Rio II (Mapa 5.3-3- f.4) e Vila Bacuriteua (Mapa 5.3-3 -
f.5). No esquema a seguir (Figura 5.2-1), estão ilustrados os exemplos de
propriedades,vilas ou assentamentos que ultrapassem os limites das áreas de influência
acima descritas.
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Figura 5.2-1 – Ilustração dos limites das áreas de influência para o meio socieconômico.
A inclusão das áreas urbanas na AID se dá por conta da pressão sobre os equipamentos
públicos e habitação dessas áreas por conta do afluxo de trabalhadores para a região de
inserção do empreendimento.
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Quadro 5.2-1 – Municípios e característica para definição na Área de Influência Direta (AID)
do meio socieconômico.
MUNICÍPIO EQUIPAMENTOS FERROVIÁRIOS
Barcarena Pera ferroviária, utilizada para descarregamento e manobra
Marabá Linha ferroviária que atravessa sua sede urbana
Paragominas Pera ferroviária, utilizada para descarregamento e manobra
Rondon do Pará Pera ferroviária, utilizada para descarregamento e manobra
Santana do Araguaia Pera ferroviária, utilizada para descarregamento e manobra
Sapucaia Linha ferroviária que atravessa sua sede urbana
Quadro 5.3-1 - Municípios da Área de Influência Indireta (AII) do Meio Socieconômico e suas
regiões de integração.
REG. INTEGRAÇÃO / MUNICÍPIO
Santana do Araguaia
Santa Maria das Barreiras
Redenção
Região Araguaia
Pau D'arco
Rio Maria
Xinguara
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Sapucaia
Eldorado dos Carajás
Marabá
Região Carajás
Bom Jesus do Tocantins
Piçarra
Rondon do Pará
Abel Figueiredo
Dom Eliseu
Região Rio Capim
Paragominas
Ipixuna do Pará
Tomé-Açu
Tailândia
Acará
Região Tocantins Moju
Abaetetuba
Barcarena
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CADERNO DE MAPAS
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CADERNO DE MAPAS
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CADERNO DE MAPAS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXOS
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Anexo - 1.1-1 Certidão de
compatibilidade de uso e ocupação
do solo dos municípios cortados pela
Ferrovia Paraense S.A.
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