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Boa Vista, RR
2016.
Introdução
O coração produz voltagens que são detectáveis na superfície do corpo, o meio pelo qual
ocorre é extremamente complexo; tudo começa com um dipolo elétrico em um meio condutor, o
dipolo possui duas cargas separadas; uma positiva e uma negativa. Todas as células do fragmento
apresentam potencial de membrana em repouso, ou seja, cada célula é carregada negativamente no seu
interior e positivamente no seu exterior (membrana citoplasmática). As células cardíacas se
apresentam como um sincício funcional, que é carregada positivamente ao redor de seu perímetro.
Quando ocorre uma despolarização é formado um potencial de ação que se propaga de uma
célula outra por meio de um fragmento de musculo da esquerda para a direita, sendo assim essas
células no lado direito ainda estão em repouso, funcionando como um dipolo elétrico, ou seja, o
interior está carregado negativamente enquanto o exterior está carregado positivamente. O contrário
ocorre se a despolarização se der do lado oposto.
A Onda P é a primeira onda do ciclo cardíaco. Representa a despolarização dos átrios sendo
constituída pela sobreposição da atividade elétrica dos dois átrios. Sua parte inicial corresponde à
despolarização do átrio direito e sua parte final à despolarização do átrio esquerdo. Nas sobrecargas
atriais, a onda P pode aumentar em altura ou em duração.
1. Se houver uma pequena onda positiva no QRS, antes de uma onda negativa, a onda negativa
não é uma onda Q, é uma onda S, embora a onda positiva seja muito pequena.
Posteriormente a onda Q ocorre uma deflexão para cima, que é a onda R. Sendo a primeira
onda positiva do complexo QRS, a mesma pode ser precedida por uma onda negativa (onda Q) ou não.
A onda R é seguida de uma onda S dirigida para baixo, sendo a primeira deflexão negativa. Essa onda
possui uma despolarização da região basal posterior do ventrículo esquerdo. Existe tambem a
ocorrencia de ondas QS que sao quando um complexo é completamente negativo, sem a presença de
uma onda positiva, se denomina QS. Geralmente é um sinal de necrose miocárdica.
E ondas R' y S': Quando há mais de uma onda R ou mais de uma onda S, são chamadas R’ e
S'. Posteriormente ocorre uma pausa após o complexo QRS, aparecendo em seguida a onda T que
representa a repolarização dos ventrículos, os quais podem ser novamente estimulados. Geralmente é
de menor amplitude do que o QRS anterior. A Onda T normal é assimétrica, a sua porção ascendente é
mais lenta do que a descendente. E tem como sua amplitude máxima é inferior a 5mm em derivações
periféricas e menos de 15mm em derivações precordiais.
Para a origem da onda U, existem várias explicações, mas nenhuma delas é totalmente
concreta. No entanto, a maioria justifica-a como sendo a fase final da repolarização ventricular. É uma
onda positiva de baixa voltagem, que se vê principalmente em derivações precordiais após a onda T.
Após a onda T (ou a onda U quando esta existir), o traçado segue numa linha de base isoelétrica, a
linha de base do eletrocardiograma que representa a diástole ou o repouso elétrico do coração,
interrompido por um novo ciclo cardíaco e assim sucessivamente
Anormalidades Eletrocardiográficas
Um ramo direito do feixe de His é mais fino e, portanto, mais susceptível à lesão que o ramo
esquerdo.
Pré-excitação – Pode ser vista juntamente com outras doenças cardíacas congênitas, como o
defeito do septo atrial. Em gatos, a pré-excitação está associada a cardiomiopatia hipertrófica.
Anormalidades de Ondas T
Ritmos supraventriculares
Ritmos ventriculares
Distúrbios da condução
Hereditárias
Arritmias
Sistema de condução
Hereditárias
Síndrome de Wolff-Parkinson-White
Arritmias
Sistema de condução
Na medicina veterinária, a análise da atividade elétrica cardíaca dos animais tem sido cada vez
mais requisitada. As duas principais indicações da eletrocardiografia são a avaliação do ritmo
cardíaco, e a avaliação pré-anestésica. Outras indicações são o acompanhamento da terapia
antiarrítmica, investigações complementares de cardiopatias e de algumas alterações sistêmicas em
cães e gatos.
Todas as doenças cardíacas têm potencial para causar arritmias e os fármacos utilizados para o
tratamento das arritmias também são pró-arritmicos. Por isso, as avaliações eletrocardiográficas
periódicas são necessárias. É recomendado - mas não é uma regra geral - que todo paciente tratado
com medicamentos que interfiram com a freqüência cardíaca passem por avaliação
eletrocardiográfica, tanto para identificação de distúrbios de ritmo, condução ou formação de
impulsos, como para estabelecer um eletrocardiograma de referência para servir como comparação nos
casos de efeitos colaterais ao tratamento. É muito comum encontrarmos sinais eletrocardiográficos
sugestivos de hipóxia de miocárdio em animais mais velhos. Os cães e gatos podem infartar, porém
raramente morrerão por conta disso.
Algumas das cardiopatias mais comuns e frequentes no mundo dos cães e gatos:
É uma alteração cardíaca grave, causada por um funcionamento anormal da válvula mitral,
que separa o compartimento superior esquerdo (átrio esquerdo) do compartimento inferior esquerdo
(ventrículo esquerdo)
Infarto do Miocárdio
Causado por um processo de obstrução que impede o fluxo sanguíneo adequado no coração.
Muito raro em cães e gatos, porém frequentemente observado em humanos.
Pericardite
Inflamacao da membrana que envolve o coração
Conclusão
Referencias
Eletrocardiografia computadorizada em cães da raça Beagle. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec. vol.63
no.2 Belo Horizonte Apr.2011 Disponível
em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352011000200007>. Acesso
em: 10 jul. 2016.
FELDMAN, J.; GOLDWASSER, P. G. Eletrocardiograma: recomendações para a sua interpretação.
Disponível em:<http://www.rbconline.org.br/artigo/eletrocardiograma-recomendacoes-para-a-sua-
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SMITH Jr. F. W. K.; TILLEY L. P.; MILLER M. S. Eletrocardiograma in.: BICHARD, S. J.;
SHERDING R. G. MANUAL SAUNDERS DE CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS – São
Paulo: Roca, 2013. p. 1470 – 1481.