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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

CCA – CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS


CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
VET306 – MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA
PROF. JERONIMO RAFAEL RUIZ LEON

ANA CLARA DA GUIA HERRERA MAST


KALLEY RIBEIRO SILVA
MYLENNA IVINA ALMEIDA FERREIRA
PÂMELLA SILVA E SILVA
RAIANE RODRIGUES BEZERRA

ESTUDO DIRIGIDO SOBRE ELETROCARDIOGRAMA

Boa Vista, RR
2016.
Introdução

A eletrocardiografia consiste em uma técnica antiga usada para compreender a atividade


elétrica do coração. Esta teve seu início no século XIX, foi bem aceita pela comunidade da área
médica. Dentro da medicina veterinária não foi diferente, atualmente o exame de eletrocardiograma é
fundamental para a cardiologia veterinária, pois permite a avaliação da atividade elétrica do coração e
assim o diagnóstico de seus distúrbios, gênese de arritmias que podem alterar a função cardíaca, e que
podem ser limitantes para a realização de procedimentos cirúrgicos, exercícios físicos e demonstrar
também o agravamento de uma condição cardiovascular importante. A utilização do eletrocardiograma
também é essencial para o controle da eficácia de terapia antiarrítmica ou diagnosticar arritmias
causadas pelos mesmos medicamentos.
O médico veterinário pode em muitos casos fechar um diagnóstico de cardiopatia ou ao menos
direcionar para ao diagnostico com base nos sinais percebidos. O eletrocardiograma é usado para
diagnosticar arritmias cardíacas, além disso pode ainda, fornece informações sobre a dilatação e
hipertrofia das câmaras cardíacas. O eletrocardiograma é muito utilizado em animais de pequeno
porte, como cães e gatos, mais também pode ser feito em animais de grande pode como equinos e
bovinos. Este permite que o médico veterinário faça uma análise da atividade elétrica cardíaca, onde
são captadas e transmitidas para um equipamento de vídeo, estas se apresentam em forma de ondas.
A eletrocardiografia (ECG) é um exame eficaz e de obtenção relativamente fácil. Esse recurso
tem sido utilizado para diagnóstico da maioria das arritmias, pois determina o ritmo e a frequência
cardíaca, fornecendo informações a respeito do miocárdio, por meio das deflexões P-QRS-T no
traçado eletrocardiográfico. Alterações nessas deflexões são consequências de estados patológicos ou
fisiológicos do coração e outros órgãos, e as informações obtidas por meio da ECG são essenciais para
a determinação do tipo, origem e severidade das arritmias, bem como do direcionamento terapêutico
(Edwards, 1987; Tilley, 1992; Fulop et al., 2006; Ferreira et al., 2008).
O ECG é indicado para animais, nas seguintes situações: alterações na frequência e ritmo
cardíaco; Sopros cardíacos; Início agudo de dificuldade respiratória (Dispneia); Desmaios (síncopes) e
convulsões; Monitoramento cardíaco durante e após procedimentos cirúrgicos; Avaliação pré-
operatória (risco cirúrgico) E também para o auxílio prognóstico e diagnóstico de doença cardíaca.
Bases fisiológicas da eletrocardiografia

A eletrocardiografia pode dar origem a novas maneiras de compreender a atividade elétrica do


coração, consegue-se avaliar o ritmo cardíaco e fazer uma avaliação pré-anestésica. A
eletrocardiografia tem como base, o eletrocardiograma. O eletrocardiograma é simplesmente um
gráfico das variações de voltagem em função do tempo, obtidos através de um voltímetro, por meio
dele é possível observar o tempo dos eventos elétricos no coração, sendo assim importante para
diagnosticar disfunções elétricas no coração. Neste põe-se eletrodos metálicos, num total de dois ou
mais na superfície da pele, estes captam e registram as voltagens que são transmitidas na tela de um
vídeo ou são desenhadas em uma tira de papel.

O coração produz voltagens que são detectáveis na superfície do corpo, o meio pelo qual
ocorre é extremamente complexo; tudo começa com um dipolo elétrico em um meio condutor, o
dipolo possui duas cargas separadas; uma positiva e uma negativa. Todas as células do fragmento
apresentam potencial de membrana em repouso, ou seja, cada célula é carregada negativamente no seu
interior e positivamente no seu exterior (membrana citoplasmática). As células cardíacas se
apresentam como um sincício funcional, que é carregada positivamente ao redor de seu perímetro.

Quando ocorre uma despolarização é formado um potencial de ação que se propaga de uma
célula outra por meio de um fragmento de musculo da esquerda para a direita, sendo assim essas
células no lado direito ainda estão em repouso, funcionando como um dipolo elétrico, ou seja, o
interior está carregado negativamente enquanto o exterior está carregado positivamente. O contrário
ocorre se a despolarização se der do lado oposto.

A despolarização atrial gera deflexões de voltagem no eletrocardiograma, os meios


extracelulares são compostos por cloreto de sódio em solução, durante a despolarização atrial, ocorre a
formação de uma deflexão no traço eletrocardiográfico, denominada de onda P e quando a
despolarização chega ao fim a voltagem eletrocardiográfica retorna a zero. A despolarização dos
ventrículos também gera deflexões observáveis na superfície corpórea. Geralmente inicia-se com a
despolarização ventricular da esquerda para a direita que gera uma onda, a onda Q, que se dá entre o
membro anterior esquerdo e direito; isso porque o esquerdo apresenta uma carga negativa com relação
a direito. Também pode ocorrer a formação da onda R, grande e positiva ela é a característica principal
do eletrocardiograma normal, sendo assim qualquer alteração de grande significância é muito
importante para se fazer diagnostico. Quando as células estão em repouso e então se tornam levemente
negativas chama-se onda S quando esta passa a célula volta ao repouso. A repolarização ocorre de
dentro para fora (ventrículo), assim é gerado uma voltagem negativa no membro anterior esquerdo, a
onda T, independentemente a natureza da carga esta onda é causada pela repolarização dos
ventrículos. Partindo das ondas predominantes, pode determinar o tempo entre essas ondas e assim
determinar os eventos do coração.

O intervalo PR corresponde ao tempo entre o início da despolarização ventricular e


depolarização atrial; o intervalo QT corresponde ao intervalo de tempo de o ventrículo permanece
despolarizado; o intervalo PP corresponde ao tempo entre despolarizações atriais e o intervalo RR
corresponde ao intervalo entre depolarizações ventriculares. O conhecimento desses tempos e muito
útil para interpretar os eventos específicos do coração, em um coração normal a frequência normal
deve ser igual a frequência dos ventrículos.

O eletrocardiograma (ECG) é o registro dos fenômenos elétricos que se originam durante a


atividade cardíaca por meio de um aparelho denominado eletrocardiógrafo. O eletrocardiógrafo é um
galvanômetro, ou seja, um aparelho que mede a diferença de potencial entre dois pontos que mede
pequenas intensidades de corrente que recolhe a partir de dois eletrodos em pequenas placas de metal
conectadas a um fio condutor, dispostos em determinados pontos do corpo. Auxilia em diagnóstico de
cardiopatias e outras condições como, os distúrbios hidroeletrolíticos.

Segundo Sousa, o papel de registro é quadriculado e dividido em quadrados pequenos de


1mm. Cada grupo de cinco quadradinhos na horizontal e na vertical compreendem um quadrado maior
(linha mais grossa). No eixo horizontal, marca-se o tempo. O registro é realizado em uma velocidade
de 25 m/s, com cada quadradinho equivalendo a 0,04seg. Portanto, cinco quadradinhos (1 quadrado
maior) equivalem a 0,2 seg. No eixo vertical, marca-se a voltagem. Cada quadradinho equivale a 0,1
m Volt, portanto 10 quadradinhos equivalem a 1mVolt.

Figura 1: Representação de um registro eletrocardiográfico.


Ondas são as diferentes curvaturas do traçado do eletrocardiograma, para cima ou para baixo.
São produtos dos potenciais de ação que ocorrem durante a estimulação cardíaca, e se repetem de
batimento a batimento, salvo alterações. As ondas eletrocardiográficas são denominadas P, Q, R, S, T,
U, seguindo essa ordem, e ligadas entre si por uma linha isoelétrica onde cada uma delas tem seu
significado relacionado com os fenômenos de despolarização e repolarização.

 A onda P representa a despolarização atrial;


 As ondas QRS representam a despolarização ventricular, que ocorre em 3 fases:
despolarização septal (onda Q), despolarização das paredes ventriculares (onda R) e
despolarização das regiões atrioventriculares (onda S);
 A onda T representa a repolarização ventricular;
 A repolarização atrial é camuflada no eletrocardiograma, pois ocorre juntamente à
despolarização ventricular.

A Onda P é a primeira onda do ciclo cardíaco. Representa a despolarização dos átrios sendo
constituída pela sobreposição da atividade elétrica dos dois átrios. Sua parte inicial corresponde à
despolarização do átrio direito e sua parte final à despolarização do átrio esquerdo. Nas sobrecargas
atriais, a onda P pode aumentar em altura ou em duração.

O Complexo QRS representa o impulso eléctrico que caminha do nó Auriculo Ventricular


(AV) para as fibras de Purkinje e para as células miocárdicas, ou seja, a estimulação dos ventrículos.
Se a primeira onda do complexo QRS é negativa, ele se denomina onda Q. Que é a primeira deflexão
para baixo do complexo QRS.

Além disso existe dos fatores importante sobre a Onda Q:

1. Se houver uma pequena onda positiva no QRS, antes de uma onda negativa, a onda negativa
não é uma onda Q, é uma onda S, embora a onda positiva seja muito pequena.

2. Nem todas as ondas Q significam infarto do miocárdio. Em um eletrocardiograma normal


há ondas Q em algumas derivações, sem ter um significado patológico.

Posteriormente a onda Q ocorre uma deflexão para cima, que é a onda R. Sendo a primeira
onda positiva do complexo QRS, a mesma pode ser precedida por uma onda negativa (onda Q) ou não.
A onda R é seguida de uma onda S dirigida para baixo, sendo a primeira deflexão negativa. Essa onda
possui uma despolarização da região basal posterior do ventrículo esquerdo. Existe tambem a
ocorrencia de ondas QS que sao quando um complexo é completamente negativo, sem a presença de
uma onda positiva, se denomina QS. Geralmente é um sinal de necrose miocárdica.

E ondas R' y S': Quando há mais de uma onda R ou mais de uma onda S, são chamadas R’ e
S'. Posteriormente ocorre uma pausa após o complexo QRS, aparecendo em seguida a onda T que
representa a repolarização dos ventrículos, os quais podem ser novamente estimulados. Geralmente é
de menor amplitude do que o QRS anterior. A Onda T normal é assimétrica, a sua porção ascendente é
mais lenta do que a descendente. E tem como sua amplitude máxima é inferior a 5mm em derivações
periféricas e menos de 15mm em derivações precordiais.

Para a origem da onda U, existem várias explicações, mas nenhuma delas é totalmente
concreta. No entanto, a maioria justifica-a como sendo a fase final da repolarização ventricular. É uma
onda positiva de baixa voltagem, que se vê principalmente em derivações precordiais após a onda T.
Após a onda T (ou a onda U quando esta existir), o traçado segue numa linha de base isoelétrica, a
linha de base do eletrocardiograma que representa a diástole ou o repouso elétrico do coração,
interrompido por um novo ciclo cardíaco e assim sucessivamente

Anormalidades Eletrocardiográficas

As anormalidades eletrocardiográficas podem ser classificadas como aquelas que envolvem os


batimentos e o ritmo cardíacos e aquelas que envolvem a configuração dos complexos.

Distúrbios de Condução Intraventricular

 Um ramo direito do feixe de His é mais fino e, portanto, mais susceptível à lesão que o ramo
esquerdo.

 Lesões em mais de um ramo do feixe de His podem ocasionar bloqueio AV de primeiro,


segundo ou terceiro graus.

 O bloqueio do ramo do feixe de His não provoca alterações hemodinâmicas relevante;


portanto, não se justifica o tratamento

 Bloqueios de ramos de feixe de His relacionados à frequência podem ocorrer


intermitentemente em associação com bradicardia ou taquicardia. As células do ramo direito
do ramo direito do feixe de His apresentam período refratário mais longo do que as células do
ramo esquerdo do feixe. Isto torna os feixes direitos mais sensíveis às alterações bruscas dos
batimentos cardíacos.

Bloqueio do Ramo Direito do Feixe de His

Bloqueio do Ramo Esquerdo do Feixe de His

Bloqueio Fascicular Anterior Esquerdo


Bloqueio Fascicular Anterior Esquerdo e Bloqueio do Ramo Direito do Feixe de His

Condução Aberrante – Complexo sinusal ou atrial prematuro ou conduzido através de ramo do


feixe de His ou do miocárdio durante período refratário absoluto ou relativo pode resultar em
complexo QRS-T anormal.

Pré-excitação – Pode ser vista juntamente com outras doenças cardíacas congênitas, como o
defeito do septo atrial. Em gatos, a pré-excitação está associada a cardiomiopatia hipertrófica.

Anormalidades dos Complexos QRS

Alternância Elétrica – Associada a extensa efusão pericárdica, taquicardia supraventricular,


flutter atrial com alta taxa de condução do nodo AV e bloqueios do feixe de His.

Complexo de Alta Amplitude – Algumas raças apresentam normalmente essas ondas Q


profundas. Na maioria dos casos a alta amplitude indica cardiomegalia.

Complexos QRS Indistintos, Chanfrados ou Fragmentados – complexos QRS fragmentados ou


chanfrados são observados em anormalidades de condução, relacionado à doença miocárdica, má-
formação de válvula tricúspide e defeito de septo ventricular.

Anormalidades do Segmento S-T

Aumento de S-T – Em casos de hipóxia miocárdica, pericardite, efusão pericárdica e


intoxicação por digitálico.

Depressão de S-T – Em casos de hipóxia miocárdica, hipercalcemia ou hipocalemia,


intoxicação por digitálico, dilatação do átrio, doenças atriais ou das cavidades ou taquicardia atrial.
Alterações do segmento S-T podem ocorrer secundariamente a bloqueios de ramos do feixe de His,
hipertrofia miocárdica e CPV.

Anormalidades do Intervalo Q-T

O intervalo Q-T é inversamente proporcional à frequência cardíaca, sendo menor nas


frequências cardíacas mais rápidas.

O prolongamento Q-T está associado a hipocalemia, hipocalcemia, hipotermia, administração


de quinidina, distúrbios da condução intravascular, bradicardia, intoxicação pelo etilenoglicol,
exercícios vigorosos e afecções do sistema nervoso central.
O estreitamento Q-T está associado a hipercalcemia, hipercalemia e administração de
digitálicos.

Anormalidades de Ondas T

Ondas T maiores: podem ser vistas em hipóxia miocárdica, distúrbios de condução


intraventricular, dilatação ventricular, hipotermia e em animais com doenças cardíacas e bradicardia.

Ondas T maiores e pontiagudas: associadas à hipercalemia

Ondas T bifásicas pequenas: podem ser vistas na hipocalemia

Alterações inespecíficas na onda T: podem ser vistas secundariamente em distúrbios


metabólitos (hipoglicemia, anemia, choque, febre), intoxicação por medicamentos (digitálicos,
quinidina, procainamida) e doenças nervosas.

Classificação das Arritmias Cardíacas

Ritmos supraventriculares

 Ritmo sinusal  Taquicardia atrial

 Arritmia sinusal  Taquicardia supraventricular/atrial


(reentrada)
 Bradicardia sinusal
 Flutter atrial
 Taquicardia sinusal
 Fibrilação atrial
 Complexos atriais prematuros
 Ritmo juncional atrioventricular
 Bloqueio e/ou parada sinusal

Ritmos ventriculares

 Escape ventricular  Taquicardia ventricular

 Complexos ventriculares prematuros  Assistolia ventricular

 Taquicardia idioventricular  Fibrilação ventricular

Distúrbios da condução

 Parada atrial  Bloqueio atrioventricular de segundo


grau
 Bloqueio atrioventricular de primeiro
grau  Bloqueio atrioventricular completo
(terceiro grau)
Distúrbios de Condução e Arritmias

 Síndrome do seio enfermo  Pré-excitação ventricular e síndrome


de Wolff-Parkinson-White

Causas de Arritmias Cardíacas

Causas cardíacas em cães:

Hereditárias

 Doberman (degeneração do feixe de  Pug, Dálmata (doença do nodo sinusal)


His)
 Pug (estenose do feixe de His)
 English Springer Spaniel (parada atrial
 Síndrome de Wolff-Parkinson-White
persistente)
 Golden Retriever (Distrofia muscular
 Schnauzer miniatura, Dachshund,
de Duchenne)
Cocker Spaniel, West Highland White
Terrier (síndrome do seio enfermo)  German Shepherd (Taquiarritmia
ventricular)

Arritmias

 Aumento atrial  Insuficiência  Isquemia


secundário a cardíaca congestiva miocárdica
defeitos congênitos
 Doença de válvula  Trauma
ou doença adquirida
mitral
 Medicamentos
 Cardiomiopatia
 Miocardite,
 Doença cardíaca endocardite
congênita

Sistema de condução

 Doença dos nodos atrioventriculares e  Lesão cirúrgica ao tecido de condução


sinusal adquirida (Síndrome do seio
 Trauma
enfermo)
 Vascular (Infarto miocárdico
 Cardiomiopatia
intramural microscópico)
 Neoplasia
 Defeito septal ventricular e outros  Medicamentos
defeitos congênitos
 Degeneração
 Infecção (doença de Lyme)

Causas cardíacas em gatos:

Hereditárias

 Síndrome de Wolff-Parkinson-White

Arritmias

 Aumento cardíaco secundário e  Trauma


defeitos cardíacos congênitos
 Doenças sistêmicas
 Cardiomiopatia Neoplasia

Sistema de condução

 Cardiomiopatia  Neoplasia  Fibrose idiopática


em gatos idosos

Causas não cardíacas de arritmias em cães e gatos:

 Alcalose ou Acidose (digitálicos,  Endocrinopatias


sedativos pré- (hipotireoidismo,
 Desequilíbrio do
operatórios, hipertireoidismo,
Sistema nervoso
medicamentos doença de Addison,
autônomo
anestésicos, feocromocitoma)
(Parassimpático ou
catecolaminas,
Simpático); sistema  Hipotermia
antiarrítmicos,
nervoso central (dor,
broncodilatadores)  Hipovolemia
excitação, medo);
doenças  Distúrbios  Hipoxia, Anemia
respiratórias, eletrolíticos
 Estímulo mecânico
gastrintestinais e (hipercalemia,
(cateterização
cerebral orgânica. hipercalcemia,
cardíaca, cateter
hipocalemiahipocalc
 Intoxicação intravenoso)
emia,
medicamentosa
hipomagnesemia)  Neoplasia
 Choque  Toxemia,  Trauma.
septicemia

Algumas patologias cardíacas que podem ser diagnosticadas pela eletrocardiografia

Na medicina veterinária, a análise da atividade elétrica cardíaca dos animais tem sido cada vez
mais requisitada. As duas principais indicações da eletrocardiografia são a avaliação do ritmo
cardíaco, e a avaliação pré-anestésica. Outras indicações são o acompanhamento da terapia
antiarrítmica, investigações complementares de cardiopatias e de algumas alterações sistêmicas em
cães e gatos.

A eletrocardiografia traz informações sobre a condução do impulso elétrico no coração, e é


muito utilizada para o diagnóstico de arritmias cardíacas que possam ser causa ou consequencia da
insuficiência cardíaca no cão e no gato.

Todas as doenças cardíacas têm potencial para causar arritmias e os fármacos utilizados para o
tratamento das arritmias também são pró-arritmicos. Por isso, as avaliações eletrocardiográficas
periódicas são necessárias. É recomendado - mas não é uma regra geral - que todo paciente tratado
com medicamentos que interfiram com a freqüência cardíaca passem por avaliação
eletrocardiográfica, tanto para identificação de distúrbios de ritmo, condução ou formação de
impulsos, como para estabelecer um eletrocardiograma de referência para servir como comparação nos
casos de efeitos colaterais ao tratamento. É muito comum encontrarmos sinais eletrocardiográficos
sugestivos de hipóxia de miocárdio em animais mais velhos. Os cães e gatos podem infartar, porém
raramente morrerão por conta disso.

Algumas das cardiopatias mais comuns e frequentes no mundo dos cães e gatos:

Insuficiência da Válvula Mitral

É uma alteração cardíaca grave, causada por um funcionamento anormal da válvula mitral,
que separa o compartimento superior esquerdo (átrio esquerdo) do compartimento inferior esquerdo
(ventrículo esquerdo)

Infarto do Miocárdio

Causado por um processo de obstrução que impede o fluxo sanguíneo adequado no coração.
Muito raro em cães e gatos, porém frequentemente observado em humanos.

Pericardite
Inflamacao da membrana que envolve o coração

Outras alterações são a ausencia de movimentacao do ventrículo esquerdo, Cardiomiopatia


Dilatada em Cães, estenose valvular, endocardiose.

Conclusão

A eletrocardiografia permite que sejam avaliadas as estruturas cardíacas do animal, o tamanho


do coração, seu fluxo sanguíneo, a força com que ele contrai e possíveis lesões ou pertubações nas
valvas cardíacas, falhas dos sinais eléctricos que provocam a contração do coração para passar através
do tecido do coração entre outros; o ecocardiograma é um dos exames mais eficientes para a
diagnóstico precoce de doenças relacionadas ao coração em animais.

Referencias

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