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Princípios e história
O ICBN fixa como princípios base da nomenclatura botânica os seguintes:
Para evitar ambiguidade e permitir resolver eventuais conflitos de identificação, cada nome botânico é ligado a um
espécime tipo, quase sempre uma planta herborizada e arquivada num herbário de referência. Esses exemplares tipo
tem um valor excepcional para a ciência, sendo disponibilizados pelos herbários seus detentores para análise e
comparação sempre que surjam dúvidas ou haja necessidade de rever o taxon respectivo. Muitos desses exemplares
têm hoje a sua imagem disponível na Internet.
Apesar da sua importância, o princípio da prioridade admite algumas excepções, regulada no Código para evitar a
ressureição inopinada de taxa esquecidos, apesar de validamente publicados. Em certas situações, devidamente
reguladas pelo Código, é possível manter nomes, mesmo quando não tenham sido os primeiros validamente
publicados.
O ICBN pode apenas ser alterado no âmbito de um Congresso Internacional de Botânica, realizado sob a égide da
International Association for Plant Taxonomy. A edição em vigor do Código é conhecida por Código de Melbourne
(2011), por ter sido aprovada no XVIII IBC, realizado em Melbourne no ano de 2015. Esta revisão do código foi
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31/05/2018 Código Internacional de Nomenclatura Botânica – Wikipédia, a enciclopédia livre
precedida pela de Viena (2006), St Louis (2000) e pela de Tóquio (1994), todas disponíveis na Internet. Cada uma das
revisões torna obsoleta a anterior, retroagindo a 1753 (excepto quando expressamente nela se excepcionem artigos).
O ICBN aplica-se não apenas às plantas, como elas actualmente são definidas, mas também a outros organismos
tradicionalmente estudados pelos botânicos. Entre esses organismos incluem-se as algas azuis (Cyanobacteria);
fungos, incluindo quitrídeos, oomicetos e bolores; protistas fotossintéticos, mesmo quando taxonomicamente
relacionados com grupos não fotossintéticos. O ICBN estabelece regras específicas para alguns destes grupos, em
particular os que tenham anamorfismo, e para os fósseis.
A nomenclatura de plantas cultivadas obedece a um Código separado, designado por Código Internacional de
Nomenclatura de Plantas Cultivadas, mais conhecido pelo sigla inglesa ICNCP, que estabelece regras e
recomendações específicas para aquelas plantas.
Ver também
Classificação científica
Nomenclatura binomial
Código Internacional de Nomenclatura Zoológica
Código Internacional de Nomenclatura de Plantas Cultivadas
Código Internacional de Nomenclatura de Bactérias
Ligações externas
Código de Tóquio (1994) (http://www.iapt-taxon.org/Tokyo-e/DEFAULT.HTM) (em inglês)
Código de St. Louis Code (2000) (http://www.iapt-taxon.org/SaintLouis/0000St.Luistitle.htm) (em inglês)
Código de Viena (2006) (http://www.iapt-taxon.org/icbn/main.htm) (em inglês)
Código de Melbourne (2011) (http://www.iapt-taxon.org/nomen/main.php) (em inglês)
John McNeill, Tod F. Stuessy, Nicholas J. Turland & Elvira Hörandl. "XVII International Botanical Congress:
preliminary mail vote and report of Congress action on nomenclature proposals". (http://www.ingentaconnect.com/
content/iapt/tax/2005/00000054/00000004/art00024) (em inglês) Taxon 54(4): 1057–1064. (artigo em PDF)
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