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UESC- OTE
Atividade: Análise fílmica para adaptação didática
Profª Cristiane Batista
A utilização de filmes como recurso para o ensino de diversas disciplinas não é novidade.
No Brasil, a discussão sobre cinema e ensino remonta às décadas de 1920 e 1930. Intelectuais
identificados com o movimento da Escola Nova, como Fernando Azevedo, Francisco Campos,
Afrânio Peixoto, Anísio Teixeira, entre outros, já apontavam o forte potencial dos recursos
audiovisuais, em especial o cinema, na educação das crianças e jovens de hoje. Em 1931, Jonathas
Serrano e Francisco Venâncio Filho, ambos professores de História do tradicional Colégio Pedro
II, no Rio de Janeiro, publicaram o livro Cinema e Educação. Defendiam o cinema como recurso
pedagógico, postura oposta da maioria dos professores que demonstravam desinteresse ou mesmo
desconfiança. Seguindo essas propostas, foi criado, em 1936, no governo Getúlio Vargas, o
Instituto Nacional de Cinema Educativo (INCE), subordinado ao Ministério da Educação e Saúde
Pública. Seu primeiro diretor foi o antropólogo e pioneiro das comunicações Roquete Pinto, que
dirigiu o INCE até 1947. Humberto Mauro foi convidado a trabalhar no INCE pelo próprio
Roquete Pinto, sendo responsável pela maior parte da produção fílmica, onde se destaca O
descobrimento do Brasil (1936) e Os Bandeirantes (1940). Essa produção oficial tinha propósito
explicitamente moral e educativo e o compromisso de garantir a verdade histórica. O filme
comercial, por sua vez, ficava fora da sala de aula, considerado mero entretenimento carregado
de invencionices e erros históricos. O cinema foi ignorado ou desprezado pelos historiadores até
a Escola dos Annales promover uma transformação nos antigos paradigmas acadêmicos que não
reconheciam no cinema um documento. Nas décadas de 1960 e 1970, surgiram trabalhos de
historiadores sobre a iconografia cinematográfica.A contribuição de vários estudos
interdisciplinares de antropólogos, linguistas, sociólogos, semiólogos e demais teóricos da
comunicação trouxe uma metodologia mais abrangente de análise que abrange, além do filme em
si, o contexto social e político de sua produção, a indústria do cinema e a recepção e reação do
público.
ATIVIDADE QUE DEVERÁ SER REALIZADA:
1. Informe o básico sobre a obra: título, sinopse, capa da obra, duração, site disponível,
classificação da idade, país, ano de produção, ficha técnica em geral;
2. Resenha da obra sob uma perspectiva pessoal e crítica;
3. Indicação de conteúdo específicos que estão listados nos sumários dos livros didáticos
que podem ser vistos na obra;
4. Um resumo do contexto histórico onde a obra está embasada;
5. Aplicabilidades Pedagógicas: Disciplinas/Temas transversais1: Ciências Sociais,
Filosofia, História, Português, Geografia, etc
6. Qual a faixa Etária? Todas as idades, de 10 a 14 anos, de 14 a 18 anos, acima de 18 anos
7. Nível de Ensino: Ensino Médio, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II, Ensino
Técnico, Educação de Jovens e Adultos,

1Os temas transversais são constituídos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) e compreendem seis áreas:
Ética (Respeito Mútuo, Justiça, Diálogo, Solidariedade), Orientação Sexual (Corpo: Matriz da sexualidade, relações de
gênero, prevenções das doenças sexualmente Transmissíveis) , Meio Ambiente (Os ciclos da natureza, sociedade e
meio ambiente, manejo e conservação ambiental) , Saúde (autocuidado, vida coletiva), Pluralidade Cultural
(Pluralidade Cultural e a Vida das Crianças no Brasil, constituição da pluralidade cultural no Brasil, o Ser Humano
como agente social e produtor de cultura, Pluralidade Cultural e Cidadania) e Trabalho e Consumo (Relações de
Trabalho; Trabalho, Consumo, Meio Ambiente e Saúde; Consumo, Meios de Comunicação de Massas, Publicidade e
Vendas; Direitos Humanos, Cidadania). Podemos também trabalhar temas locais como: Trabalho, Orientação para o
Trânsito, etc.

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