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O ergonomista pode ser parte de um departamento interno à empresa (pode até ser um
integrante que tenha outra função, mas não é desejável) ou exterior a ela (consultor ou
pesquisador). Essa distinção derivada do tratamento requerido por uma demanda, da
necessidade e da capacidade de conduzir pesquisas extensas, base científica, contato com
outros instituições.
O ergonomista de laboratórios de pesquisa são, frequentemente, mais capazes de tratar
demandas que apresentam caráter inédito e atuam por períodos de tempo relativamente
longos. Os consultores, possuem caráter mais imediatamente operacional, o tempo de ação
são mais curtos e eles possuem grande diversidade de experiências.
A negociação do conteúdo do estudo (objetivo e campo de aplicação) é mais fácil
quando o ergonomista é externo à empresa. Isso ocorre porque, para o ergonomista interno
atingir o mesmo nível de exigências do ergonomista externo, é necessário que exista na
empresa um processo de explicação e negociação que muitos vezes é complexo. Além disso,
os princípios de ação do ergonomista (comunicação com o trabalhador diretamente envolvido
na tarefa, realização de entrevistas e observações, apresentação dos resultados diretamente aos
trabalhadores envolvidos nos estudos) podem ser percebidos como exceções às regras de
funcionamento da empresa.
É desejável, para que o trabalho do ergonomista seja realizado conforme às
exigências, que a direção da empresa cultive uma abordagem inovadora que considere o ponto
de vista do trabalhador.
5.2 A diversidade das empresas
Não existe um modelo único de ação ergonômica. Existem alguns princípios comuns,
mas cada ação ergonômica deve ser analisada de acordo com suas especificidades.
A ação ergonômica deve considerar a globalidade da situação (necessidades sociais,
possibilidades de transformação e sintonia com a empresa) e escolher um nível de análise
adequado à compreensão do problema.
Deve-se delimitar o campo de estudo. Essa delimitação está relacionado com o tempo
dado ao ergonomista para realizar a análise.