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São Paulo
Maio 2016
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Para esses equipamentos, a alimentação de resíduos deve
obedecer obrigatoriamente a três premissas:
- Substituição de matéria prima ou energia,
- Manutenção da qualidade do produto, e
- Não provocar incremento nos impactos ambientais normais do
empreendimento
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Para os Fornos de Clinquer
- Organoclorados
• O que é um resíduo organoclorado?
• Qual a concentração de cloro (ou substâncias organocloradas) caracteriza um
resíduo como organoclorado?
• Quais substâncias organocloradas seriam as limitantes?
• O problema é a presença de cloro?
Art. 4º A quantidade de resíduo gerado e/ou estocado, deverá ser suficiente
para justificar sua utilização como substituto parcial de matéria prima e/ou de
combustível, no sistema forno de produção de clínquer, após a realização e
aprovação do Teste de Queima.
§ 1º O resíduo pode ser utilizado como substituto matéria-prima desde que apresente
características similares às dos componentes normalmente empregados na produção de
clínquer incluindo neste caso os materiais mineralizadores e/ou fundentes.
Observe-se que essa restrição não tem embasamento técnico conforme observado em
testes de queima específicos.
TESTE DE QUEIMA
Os processos de preparação de CDRs podem ser tão variados e complexos quanto se queira, PRODUZINDO MATERIAS
COM AS MAIS VERIADAS CARACTERÍSTICAS.
Os CDRs produzidos, devido as variabilidades dos RSUs e dos processo, NÃO SÃO HOMOGÊNEOS E COMPARÁVEIS
ENTRE SI.
Aceitando-se essa heterogeneidade como real, toda vez que houver uma alteração na qualidade do combustível SERIA,
EM TESE, NECESSÁRIO A REPETIÇÃO DOS TESTE DE QUEIMA.
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A queima de resíduos em fornos industriais
pressupõe que:
1. Estes estejam operando em conformidade com
as condições especificadas no seu licenciamento;
2. O interessado solicite alteração das condições
de licença de funcionamento;
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3. Seja executado teste em branco para
verificação das emissões;
4. O interessado demonstre a viabilidade de
queima;
5. Seja executado teste de queima para
determinação das novas condições operacionais
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As condições operacionais típicas para um forno
de clínquer são:
- tempo de residência para gases 10s
- tempo de residência para sólidos > 60min.
- temperatura na câmara 2000º C
- eficiência de remoção e destruição 99,9999%
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Intertravamentos obrigatórios:
- queda na temperatura de queima;
- queda do teor de O2 na chaminé;
- pressão positiva na câmara;
- emissão de poluentes monitorados
continuamente acima dos limites
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Intertravamentos obrigatórios:
- teor de CO na chaminé entre 100 e 500 ppm, por
mais que 10 min.
- mau funcionamento dos monitores de O2 , CO ou
THC e interrupção do funcionamento do ECP,
- falta de energia elétrica ou queda de tensão, e
- temperatura na entrada do ECP acima de 200ºC.
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Limites Máximos de Emissão para Fornos de Clínquer
Poluente Limites
HCl 1,8 kg/h ou
99% de redução
HF 5,0 mg/Nm 3 2
2
CO 100 ppmv
MP 70,0 mg/Nm 3 3
1 2
THC 20,0 ppmv
Mercúrio (Hg) 0,05 mg/Nm 3 2
3 2
Chumbo (Pb) 0,35 mg/Nm
Cádmio (Cd) 0,10 mg/Nm 3 2
3 2
Tálio (Tl ) 0,10 mg/Nm
( Arsênio (As), Berílio (Be), 1,4 mg/Nm 3 2
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São exigidos os seguintes monitoramentos :
1- Contínuos
• pressão
• temperatura no forno e na entrada do ECP
• vazão de alimentação
• O2, NOx, MP, CO e THC
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São exigidos os seguintes monitoramentos :
2- Não Contínuo
• SOx,
• PCOP´s
• HCl/Cl2
• HF
• Metais
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Co-processamento de Resíduos em Fornos de Cimento
LEGISLAÇÃO
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