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PROCEDIMENTOS PARA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

São Paulo
Maio 2016

Secretaria do Estado de São Paulo – SMA


Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente – ABEMA
CO-PROCESSAMENTO

É a utilização de fornos industriais de produção para


tratamento/utilização de resíduos sólidos com finalidade
adicional de recuperação de energia ou redução de demanda
por matérias-primas virgens. Usualmente são utilizados os
seguintes fornos industriais:
- de cimento;
- de cal;
- alto forno, e
- caldeiras (sob condições especiais)

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Para esses equipamentos, a alimentação de resíduos deve
obedecer obrigatoriamente a três premissas:
- Substituição de matéria prima ou energia,
- Manutenção da qualidade do produto, e
- Não provocar incremento nos impactos ambientais normais do
empreendimento

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Para os Fornos de Clinquer

RESOLUÇÃO CONAMA nº 264, de 26 de agosto de 1999 Publicada no DOU no 54,


de 20 de março de 2000, Seção 1, páginas 80-83

Art. 1º Esta Resolução aplica-se ao licenciamento de fornos rotativos de produção


de clínquer para atividades de co-processamento de resíduos, excetuando-se os
resíduos:
-domiciliares brutos,
-os resíduos de serviços de saúde,
-os radioativos,
-explosivos,
-organoclorados,
-agrotóxicos e afins.
A RESOLUÇÃO não especifica o que se entende por:
- Resíduos domiciliares não brutos,
• Qual tipo de condicionamento ou tratamento descaracteriza o RSD como
bruto?
• Que características esse novo material deve oferecer?
• Será permitida a presença, mesmo de traços, de substâncias organocloradas,
explosivas ou radioativas nesses materiais?

- Organoclorados
• O que é um resíduo organoclorado?
• Qual a concentração de cloro (ou substâncias organocloradas) caracteriza um
resíduo como organoclorado?
• Quais substâncias organocloradas seriam as limitantes?
• O problema é a presença de cloro?
Art. 4º A quantidade de resíduo gerado e/ou estocado, deverá ser suficiente
para justificar sua utilização como substituto parcial de matéria prima e/ou de
combustível, no sistema forno de produção de clínquer, após a realização e
aprovação do Teste de Queima.

Qual a quantidade mínima para sustentar essa justificativa?


Qual a frequência dessa produção?
Qual seria um padrão mínimo de qualidade?
Art. 8º São considerados, para fins de co-processamento em fornos de produção de
clínquer, resíduos passíveis de serem utilizados como SUBSTITUTO DE MATÉRIA PRIMA E
OU DE COMBUSTÍVEL, desde que as condições do processo assegurem o atendimento às
exigências técnicas e aos parâmetros fixados na presente Resolução, comprovados a partir
dos resultados práticos do plano do Teste de Queima proposto.

§ 1º O resíduo pode ser utilizado como substituto matéria-prima desde que apresente
características similares às dos componentes normalmente empregados na produção de
clínquer incluindo neste caso os materiais mineralizadores e/ou fundentes.

§ 2º O resíduo pode ser utilizado como substituto de combustível, para fins de


reaproveitamento de energia, desde que o ganho de energia seja comprovado.
Como se enquadram nessa RESOLUÇÃO os chamados Combustíveis Derivados de
Resíduos, sejam eles resultantes de operações de blendagem (resíduos industriais) sejam
resultantes de sistemas de tratamento de RSU?

Premissas adotadas pela CETESB:


• Diluição não é um processo aceito para tratamento de efluentes ou resíduos até por
previsão legal
• Cada Resíduo de “per si” deve atender as restrições do Art. 8º, da REOLUÇÃO 264, ou
seja:
• Possuir PCI igual ou superior a 2775 Kcal/kg (5000 btu/lb), e
• Ser considerado substituto de matéria-prima.
Portanto materiais que não atendam a essas premissas não podem ser encaminhados a
processos de blendagem, caso esses produtos venham a ser utilizados no estado de São
Paulo.
Como se enquadram nessa RESOLUÇÃO os chamados Combustíveis Derivados de
Resíduos, sejam eles resultantes de operações de blendagem (resíduos industriais) sejam
resultantes de sistemas de tratamento de RSU?

• RSU contém em sua composição cloretos e substâncias organocloradas, assim como


seus derivados (CDR).

Sob o ponto de vista estritamente conceitual, os CDRs não atendem ao Art 1º da


RESOLUÇÃO pois contem substâncias organocloradas em sua composição e assim não
poderiam ser sujeitos ao co-processamento.

Observe-se que essa restrição não tem embasamento técnico conforme observado em
testes de queima específicos.
TESTE DE QUEIMA

Testes de desempenho realizados em condições operacionais específicas, ou seja:


• Os resíduos são caracterizados em termos de sua composição química,
concentrações de metais, umidade, teor de cinzas, teor de halogênios, PCI,
organoclorados, incluindo CV e PVC;
• Os resultados serão transcritos como condicionantes da Licença de Operação e
não se referem apenas às quantidades e características do resíduo adicionado
(portanto daquele resíduo testado) mas, principalmente, às condições
operacionais do equipamento:
• Taxas de alimentação, temperaturas, rotação, cargas, vazões, parâmetros
operacionais dos ECPs, emissões , etc..
• Qualquer variação nessas características levará a necessidade de novo teste;
COMBUSTÍVEL DERIVADO DE RESÍDUOS (RSU) - CDR
Os RSUs são materiais que apresentam variações sazonais na sua composição, umidade, teor de cinzas, PCI, teor de
matéria orgânica, teores de recicláveis, etc..
Embora considerado como homogêneo em média, esse situação não se reproduz em base diária.

Os processos de preparação de CDRs podem ser tão variados e complexos quanto se queira, PRODUZINDO MATERIAS
COM AS MAIS VERIADAS CARACTERÍSTICAS.

Os CDRs produzidos, devido as variabilidades dos RSUs e dos processo, NÃO SÃO HOMOGÊNEOS E COMPARÁVEIS
ENTRE SI.

Aceitando-se essa heterogeneidade como real, toda vez que houver uma alteração na qualidade do combustível SERIA,
EM TESE, NECESSÁRIO A REPETIÇÃO DOS TESTE DE QUEIMA.

A CETESB entende ser necessário e conveniente que se trabalhe no sentido de


estabelecer um conjunto mínimo de critérios de qualidade ou parâmetros físico-
químicos para que um CDR possa ser utilizado.
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Temperaturas no forno

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A queima de resíduos em fornos industriais
pressupõe que:
1. Estes estejam operando em conformidade com
as condições especificadas no seu licenciamento;
2. O interessado solicite alteração das condições
de licença de funcionamento;

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3. Seja executado teste em branco para
verificação das emissões;
4. O interessado demonstre a viabilidade de
queima;
5. Seja executado teste de queima para
determinação das novas condições operacionais

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As condições operacionais típicas para um forno
de clínquer são:
- tempo de residência para gases 10s
- tempo de residência para sólidos > 60min.
- temperatura na câmara 2000º C
- eficiência de remoção e destruição 99,9999%

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Intertravamentos obrigatórios:
- queda na temperatura de queima;
- queda do teor de O2 na chaminé;
- pressão positiva na câmara;
- emissão de poluentes monitorados
continuamente acima dos limites

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Intertravamentos obrigatórios:
- teor de CO na chaminé entre 100 e 500 ppm, por
mais que 10 min.
- mau funcionamento dos monitores de O2 , CO ou
THC e interrupção do funcionamento do ECP,
- falta de energia elétrica ou queda de tensão, e
- temperatura na entrada do ECP acima de 200ºC.

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Limites Máximos de Emissão para Fornos de Clínquer

Poluente Limites
HCl 1,8 kg/h ou
99% de redução
HF 5,0 mg/Nm 3 2
2
CO 100 ppmv
MP 70,0 mg/Nm 3 3
1 2
THC 20,0 ppmv
Mercúrio (Hg) 0,05 mg/Nm 3 2
3 2
Chumbo (Pb) 0,35 mg/Nm
Cádmio (Cd) 0,10 mg/Nm 3 2
3 2
Tálio (Tl ) 0,10 mg/Nm
( Arsênio (As), Berílio (Be), 1,4 mg/Nm 3 2

Cobalto (Co), Níquel (Ni), Selênio


(Se) e Telúrio (Te))
 (Arsênio (As), Berílio (Be), 7,0 mg/Nm 3 2

Cobalto (Co), Cromo (Cr),


Manganês (Mn), Níquel (Ni),
Chumbo (Pb), Antimônio(Sb),
Selênio (Se),Estanho (Sn), Telúrio
(Te) e Zinco (Zn))
Obs.. 1 – expresso como propano
2 – corrigido a 7% de O2 ( base seca)
3 - corrigido a 11% de O2 ( base seca)

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São exigidos os seguintes monitoramentos :
1- Contínuos
• pressão
• temperatura no forno e na entrada do ECP
• vazão de alimentação
• O2, NOx, MP, CO e THC

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São exigidos os seguintes monitoramentos :

2- Não Contínuo
• SOx,
• PCOP´s
• HCl/Cl2
• HF
• Metais

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Co-processamento de Resíduos em Fornos de Cimento
LEGISLAÇÃO

• Resolução CONAMA 316 de 29/10/02, estabelece um padrão de


emissão de 0,50 ng/Nm3, base seca a 7 % oxigênio, expresso como
2,3,7,8 TCDD (tetraclorodibenzo p-dioxinas)
• Norma CETESB P4.263 de dezembro de 2003, estabelece um padrão
de emissão de 0,10 ng/Nm3, base seca a 11 % oxigênio, expresso
como 2,3,7,8 TCDD (tetraclorodibenzo p-dioxinas)
• RESOLUÇÃO SMA-079 DE 04 DE NOVEMBRO DE 2009 (CASO SEJA
LIBERADA A UTILIZAÇÃO DE CDR)

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