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APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto de Adequação à ABNT Diretiva, Parte 2 foi confirmado pela Secretaria do
Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-02):
a) É previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 5681:1980), quando
Projeto em Consulta Nacional
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
© ABNT 2015
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Prefácio
Projeto em Consulta Nacional
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 5681 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-02),
pela Comissão de Estudo de Controle Tecnológico de Materiais e Serviços (CE-02:006.10).
Esta Norma teve seu conteúdo técnico confirmado e adequado à Diretiva ABNT, Parte 2:2011.
O seu Projeto de adequação circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX
a XX.XX.XXXX, com o número de Projeto ABNT NBR 5681.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 5681:1980), sem mudanças
técnicas.
Scope
This Standard establishes the minimum requirements in the technological control procedure execution
landfills in construction works of residential buildings, commercial establishments or public or private
property.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para o procedimento de controle tecnológico
da execução de aterros em obras de construção de edificações residenciais, comerciais ou industriais
de propriedade pública ou privada.
Projeto em Consulta Nacional
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
3 Requisitos gerais
3.1 O controle tecnológico é obrigatório na execução de aterros em qualquer dos seguintes casos:
3.2 Para os aterros referidos em 3.1 alíneas a) a c), devem ser previamente elaborados projetos
geotécnicos, inclusive com a realização das investigações geotécnicas necessárias em cada caso
para verificação da estabilidade e previsão de recalques dos mesmos.
3.4 Além dos requisitos mínimos estabelecidos nesta Norma, o controle tecnológico da execução
dos aterros deve levar em conta as exigências do projeto e das especificações particulares de cada
obra, em especial quanto a:
4 Requisitos específicos
4.1 Para o controle dos materiais e de sua compactação, o número de ensaios deve ser suficiente
para permitir um controle estatístico das características geotécnicas do material compactado.
São realizados no mínimo os seguintes ensaios geotécnicos no material dos aterros:
Projeto em Consulta Nacional
a) nove ensaios de compactação segundo a ABNT NBR 7182, para cada 1 000 m3 de um mesmo
material; para volumes maiores que 9 000 m3 deve ser acrescido um ensaio;
b) nove ensaios para determinação da massa específica aparente seca in situ, para cada 500 m3
de material compactado, correspondente ao ensaio de compactação referido em 4.1 a); para
volumes maiores que 4 500 m3 deve ser acrescido um ensaio;
NOTA Durante a execução do aterro são necessários pelo menos dois ensaios de determinação
de massa específica aparente seca por dia.
c) nove ensaios de granulometria por peneiramento (ver ABNT NBR 7181), de limite de liquidez
(ver ABNT NBR 6459) e de limite de plasticidade (ver ABNT NBR 7180), para cada grupo de
quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação em 4.1 a) para volumes maiores que
9 000 m3 deve ser acrescido um ensaio.
4.2 Além da realização dos ensaios geotécnicos referidos em 4.1, devem ser controlados no local
no mínimo os seguintes aspectos:
a) preparação adequada do terreno para receber o aterro, especialmente a retirada da vegetação
ou de restos de demolições eventualmente existentes;
b) emprego de materiais selecionados para os aterros, não podendo ser utilizadas turfas, argilas
orgânicas, nem solos com matéria orgânica micácea ou diatomácia, devendo ainda ser evitado
o emprego de solos expansivos;
d) as camadas devem ser compactadas, estando o material na umidade ótima do correspondente
ensaio de compactação, admitindo-se uma variação desta umidade de no máximo 3 % para mais
ou para menos, ou menor faixa de variação conforme especificações especialmente elaboradas
para a obra;
f) as camadas que não tenham atingido as condições mínimas de compactação, ou estejam
com espessura maior que a máxima especificada, devem ser escarificadas, homogeneizadas,
levadas à umidade adequada e novamente compactadas, antes do lançamento da camada
sobrejacente.