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Inconformismo — vivendo em (in)conformidade com o

mundo
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Inconformismo

> vivendo em (in)conformidade com o mundo


Estudo 1 – Série Livros – O Discípulo Radical, John Stott
Texto básico: 1 Pedro 1. 13 – 2. 12

Textos de apoio
– Levítico 18. 1-4
– Ezequiel 11. 12
– Isaías 2. 6-8
– Mateus 5. 13-16
– Romanos 12. 1-2
– 1 Timóteo 6. 3-10

Introdução
Estar no mundo sem ser do “mundo”. Viver e servir na sociedade que nos cerca, sem
assumirmos os mesmos valores. Eis o desafio proposto por John Stott neste primeiro
capítulo. Ele nos lembra que “não devemos preservar nossa santidade fugindo do mundo,
nem sacrificá-la nos conformando a ele. Tanto o escapismo quanto o conformismo são
proibidos para nós” (p. 13).

E no exercício deste engajamento sem comprometimento dos nossos valores,


enfrentaremos pressões que concorrerão pela nossa atenção e fidelidade. Stott cita quatro
destas pressões contemporâneas: pluralismo, materialismo, relativismo ético e
narcisismo. Estes “ismos” são alguns dos atalhos sedutores que se apresentarão como
alternativas às exigências do verdadeiro caminho cristão.

A igreja tem enfrentado e combatido essas pressões desde o seu nascimento. Neste
estudo, vamos analisar um trecho da carta que Pedro escreveu para algumas comunidades
cristãs do primeiro século, todas localizadas numa região que hoje faz parte da Turquia.
Será que estas primeiras comunidades enfrentavam problemas e pressões similares às
nossas? Como as orientações do apóstolo podem ser úteis para a nossa situação, nos
encorajando a perseverar num caminho de discipulado radical?

Para refletir e entender o que a Bíblia fala

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1. Leia 1 Pedro 1.13 – 2.12. Considerando as orientações de Pedro aos seus primeiros
leitores, destaque: a) aquelas que incentivavam a participação e serviço na
sociedade onde estavam inseridos; b) aquelas que alertavam sobre o
comportamento diferenciado que eles deveriam cultivar na prática cotidiana.
2. “O pluralismo afirma que todo ‘ismo’ tem seu valor e merece nosso respeito.
Portanto, ele rejeita as alegações cristãs de perfeição e singularidade…” (p. 14). Em
outras palavras, o pluralismo questiona a exclusividade e singularidade de Jesus
Cristo como único caminho para a salvação da humanidade. Como Pedro ressalta a
centralidade de Cristo como o único caminho providenciado por Deus para a nossa
salvação (1. 13, 18-21; 2. 4-8)? Observe as imagens que Pedro utiliza, pensando nos
judeus e nos gentios que faziam parte daquelas comunidades (1. 19; 2. 6,7).
3. “O materialismo é uma preocupação com coisas materiais, que podem abafar a
nossa vida espiritual” (p. 15). Por duas vezes, no trecho em estudo, Pedro enfatiza o
caráter transitório da nossa “peregrinação” neste mundo (1. 17 – “portem-se”, no
grego o termo indica “residência temporária”; e 2. 11). De que maneira esta
consciência de transitoriedade poderia ajudar aqueles cristãos, e a nós, a vivermos
uma vida pautada pela simplicidade e desapego dos bens materiais?
4. “Todos os padrões morais que nos cercam estão se desfazendo… As pessoas se
confundem diante da existência de quaisquer absolutos. O relativismo permeou a
cultura e tem se infiltrado na igreja” (p. 16). Pedro não deixa nenhuma dúvida de que
existe o certo e o errado, e que os cristãos devem seguir um determinado padrão de
comportamento moral (1. 14-15, 17-18, 22; 2. 1, 9, 11). Pedro escreve também que os
cristãos devem viver “de maneira exemplar” entre os pagãos (2. 12). Como você
descreveria um modo “exemplar” de vida? Qual o objetivo final deste modo de viver
dos cristãos?
5. “O ‘narcisismo’ é um amor excessivo, uma admiração desmedida, por si mesmo” (p.
18). Imagine como deve ser difícil viver numa comunidade de “narcisos”, onde cada
um se considera melhor que os outros! Pedro oferece algumas instruções
importantes sobre isso no trecho 1. 22 – 2. 3. Como os cristãos deveriam se
comportar uns em relação aos outros? Como a fragilidade da nossa humanidade (1.
24) pode nos ajudar a ter uma visão mais equilibrada de nós mesmos? E se de fato
nos comportássemos como um bebê recém-nascido (2. 2), que tipo de vivência
comunitária poderíamos experimentar?

Hora de Avançar
Em face dessas tendências, somos chamados a um inconformismo radical, não a um
conformismo medíocre. Diante do desafio do pluralismo, devemos ser uma comunidade de
verdade, declarando a singularidade de Jesus Cristo. Diante do desafio do materialismo,
devemos ser uma comunidade de simplicidade, considerando que somos peregrinos aqui.
Diante do desafio do relativismo, devemos ser uma comunidade de obediência. Diante do
desafio do narcisismo, devemos ser uma comunidade de amor. (John Stott, p. 20)

Cada geração quer que Deus dance conforme sua música. E cada geração se queixa de que
Deus não cumpre suas expectativas – como crianças entediadas e chorosas. Mas é Deus
quem faz exigências a nós, não o contrário. É Deus quem nos inclui em seus planos, não nós
que o incluímos nos nossos. (Eugene Peterson, Um ano com Jesus, Ultimato)
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Para Terminar
1. Podemos considerar o pluralismo e o relativismo ético como os dois lados de uma
mesma moeda. Muito provavelmente, as pessoas com as quais você convive todos
os dias sofram a influência destas duas tendências contemporâneas. Como o seu
relacionamento com elas poderia ajudá-las a entender melhor a singularidade de
Cristo, e a necessidade de uma vida pautada pela obediência a Deus? Que
qualidades devem caracterizar seus relacionamentos para que esta influência
positiva aconteça?
2. De que modos o materialismo pode estar se instalando sorrateiramente na sua vida
pessoal e familiar, e também na vida de sua comunidade cristã? Você consegue
discernir sinais deste comprometimento com uma preocupação desmedida com os
bens materiais?

Eu e Deus
Ensinai-me a viver vossos preceitos;
quero guardá-los fielmente até o fim!
Dai-me o saber, e cumprirei a vossa lei,
e de todo o coração a guardarei.
Guiai meus passos no caminho que traçastes,
pois só nele encontrarei felicidade.
Inclinai meu coração às vossas leis,
e nunca ao dinheiro e à avareza.
Desviai o meu olhar das coisas vãs,
dai-me a vida pelos vossos mandamentos!

(Salmo 119. 33-37, tradução da CNBB)

Leia mais
O Discípulo Radical, John Stott, Editora Ultimato
Ouça o Espírito, ouça o mundo, John Stott, ABU Editora.
>> Autor do Estudo: Reinaldo Percinoto Junior

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