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01/09/2019 08:45

Boas novas para os hortifrutis


Por Coriolano Xavier (**)

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Toda vez que aumenta o tom de debates sobre
defensivos agrícolas, sinto que se corre o risco de
perder um pouco da dimensão histórica da questão
fitossanitária. Ela sempre esteve atrelada à evolução
do mercado de alimentos, primeiro na perspectiva de
segurança alimentar, depois no foco da qualidade dos
produtos e, mais recentemente, também com a ênfase
na segurança dos alimentos.

Estão comendo mais frutas, legumes e verduras,


principalmente as mulheres. É o que mostra a
Pesquisa Vigitel* do Ministério da Saúde, feita em
2018 e divulgada em julho último, indicando um
aumento de 15,5% no consumo regular de hortaliças e
frutas, nos últimos dez anos. Esse consumo está mais
concentrado entre as mulheres (27,2%) e ocorre em
nome da adoção de “hábitos mais saudáveis” de
alimentação. O estudo consultou 52.395 pessoas, em
26 Capitais, mais o Distrito Federal, Brasília.

Essa valorização dos hortifrutis pode representar


cenários ainda mais favoráveis no futuro: são as
mulheres que estão liderando essa tendência de
comportamento e é delas, principalmente, o papel
essencial de educação alimentar das crianças, que
podem assim crescer com uma visão mais engajada
em torno das frutas, legumes e verduras. Traduzindo:
há, no horizonte, sinais bem positivos para a
horticultura. Mas, para potencializar esse cenário como
oportunidade, como pode o produtor se organizar, em
termos de marketing?

Qualidade premium, rastreabilidade, certificações,


selos de origem, design de embalagem, novos canais
de distribuição, conveniência de acesso,
associativismo, criação de marcas, comunicação, tudo
pode contribuir para capitalizar melhor os hortifrutis, na
percepção do consumidor. Lembrando sempre: uma
marca bem trabalhada tira o produto e o produtor do
anonimato, diferencia, adiciona valor percebido e
preferência pelos produtos.

O processamento também pode ser uma alternativa.


De preferência com simplicidade e criatividade.
Simplicidade para ficar o mais próximo possível do
natural, conceito que é cada vez mais valorizado pelas
pessoas. E criatividade para construir, na mente do
consumidor, imagem e desejo muito além do produto
em si. Um caso clássico dessa estratégia é o dos
produtores de uva passa da Califórnia, Estados
Unidos, que transformaram seu produto de ingrediente
secundário em sucesso de vendas no mercado de
snacks.

Aliás, o snack, também chamado de “lanchinho” entre


nós (e já foi “belisco”), é a categoria de maior sucesso
da indústria alimentícia, com crescimento anual
expressivo, na casa dos 60%. Fruta pode se tornar
snack, como já acontece com maça, abacaxi e mamão.
Mas é possível inovar e outro dia escutei de um
fruticultor de São Paulo, ideias de aproveitar o caqui
para snacks e compotas. E ainda sempre será possível
segmentar os produtos por características, sabor,
porções, funcionalidade para a saúde e modas de
alimentação.

Atrair o consumidor até a propriedade, para uma


experiência diferenciada, é outra estratégia que
começa a despontar. É o chamado “frutiturismo”,
principalmente do tipo “colha e pague”, com o turista
visitando as plantações, vendo ao vivo como se faz o
cultivo e depois colhendo os frutos “no pé”.
Naturalmente, exige algum investimento em estrutura
(sanitários e pontos de descanso), treinamento e
divulgação. Mas responde a um interesse crescente
das famílias urbanas, de resgatar elos com o campo e
o convívio com a natureza.

O que esses exemplos têm em comum? Senso de


oportunidade: estar ligado no mercado, interpretando
suas transformações e criando alternativas de renda a
partir delas. Pode ser com melhor qualidade de
produto, distribuição ampliada ou atendendo à
demanda por alimentos saudáveis e sensorialmente
atraentes. A horticultura pode ficar de olho nessa horta.
Pelo que revela a pesquisa do Ministério da Saúde, o
mercado vai estar a seu favor.

(*) Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e


Proteção para doenças Crônicas por Inquérito
Telefônico.

(**) Coriolano Xavier é membro do Conselho Científico


Agro Sustentável.

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