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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


(NR 9 – PORTARIA 3.214/78 PORATARIA GM Nª 1.748 DE AGOSTO DE 2011)

FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE DE BALSAS


UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO - UPA

BALSAS – MARANHÃO

JUNHO – 2019 / 2020

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO

ÍNDICE

3. Embasamento Legal
4. Objetivos
5. Estrutura
6. Desenvolvimento
7. PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário
8. Equipamentos de Proteção Individuais – E.P.I’s
9. Caracteristicas da Empresa
10. Equipamento de Combate Incêndio
11. Antecipação dos Riscos / Reconhecimento Riscos ambientais
23. Registro e divulgação dos dados
24. Cronograma de açoes
25. Avaliação de condiçoes do trabalho
26. Setores de Trabalho, Descrição e dos Serviços Realizados em Setor
30. Características das Funções
37. Avaliação condições ambientais dos locais de trabalho
48. Conclusão
49. Ficha de E.P.I.
50. Dados do Responsável Técnico

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EMBASAMENTO LEGAL

O PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é um documento de elaboração


obrigatória por parte das empresas regidas pela CLT e estabelecido pela Norma Regulamentadora
Nº. 9 - NR 9 - da Portaria Nº. 25, de 29.12.94, e pela Instrução Normativa Nº. 99, de 05/12/2003 –
DOU de 10/12/2003 do Ministério da Previdência Social.

Esse Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) foi elaborado de acordo com a
Norma Regulamentadora no 9 (NR-9) da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho, com o objetivo
de preservar a saúde e a integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais.

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto
nas demais Normas Regulamentadoras (NRs), em especial com o Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (PCMSO) previsto na NR-7.

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OBJETIVOS

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, além de visar a preservação e a


integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente
controle da ocorrência dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de
trabalho, para efeito da Previdência Social é o documento básico para elaboração do PPP – Perfil
Profissiográfico Previdenciário.

A NR 9 estabelece os parâmetros mínimos e as diretrizes gerais no campo da preservação da


saúde e da integridade física do trabalhador a serem observados na execução do PPRA, podendo
estes parâmetros ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho. O PPRA, constitui-se
numa ferramenta de extrema importância para segurança e saúde dos empregados, proporcionando
identificar as medidas de proteção do trabalhador a serem implementadas, servindo também de base
para a elaboração do Mapa de Riscos ambiental, PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, e do
PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da empresa, previsto na Norma
Regulamentadora Nº. 7 – NR 7.
O PPRA deverá também seguir os preceitos das demais Normas Regulamentadoras de
Segurança e Saúde do Trabalho, contidas na Portaria 3.214/78, da Secretaria de Segurança e Saúde
do Trabalho.

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ESTRUTURA DO PPRA

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte


estrutura:

a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;


b) estratégia e metodologia de ação;
c) forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

Será efetuada, pelo menos uma vez ao ano (e sempre que necessário), uma análise global do
PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento
de novas metas e prioridades.

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DESENVOLVIMENTO DO PPRA

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:

a) Antecipação e reconhecimentos dos riscos;


b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
c) Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
d) Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
e) Monitoramento da exposição aos riscos;
f) Registro e divulgação dos dados.

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PPP – PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO


O PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário é um documento histórico-laboral do
trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais
e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que o trabalhador exerceu
suas atividades na empresa.

O PPP tem como finalidade:

 Comprovar as atividades do trabalhador como especial a fim de habilitação de


benefícios junto à Previdência Social;
 Fornecer ao trabalhador meio de provas produzidas pelo empregador perante a
Previdência Social, de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho;
 Prover a empresa de meios de prova, de modo a organizar e a individualizar as
informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a
empresa evite ações judiciais indevidas relativas aos seus trabalhadores;
 Possibilitar o acesso a bases de informações fidedignas para o desenvolvimento de
vigilância sanitária e epidemiológica, assim como definição de políticas em saúde
coletiva.
Desde 1º. de janeiro de 2004 que as empresas têm a obrigação de elaborar o PPP –
Perfil Profissiográfico Previdenciário de forma individualizada de seus empregados que
laborem expostos a gentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação
de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de
concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a
concessão deste benefício, tendo em vista a:
 Eficácia dos Equipamentos de Proteção Individuais – EPI’s;
 Eficácia dos Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC´s;
 Não existir exposição permanente à agente (s) nocivo (s).

O PPP é o formulário oficial de comprovação da efetiva exposição do segurado aos


agentes nocivos para fins de requerimento da aposentadoria especial e deverá ser
impresso nas seguintes condições:

a) Por ocasião da rescisão de contrato de trabalho do trabalhador;

b) Para fins de requerimento de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais;

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS – E.P.I’s

Será considerada a adoção de equipamentos individuais de segurança que atenue a


nocividade do agente aos limites de tolerância, desde que respeitado o disposto na NR-06 do MTE e
assegurada e devidamente registrada pela empresa a observância:

a) Da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE (medidas de proteção coletiva,


medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta
ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica,
insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em caráter complementar
ou emergencial);

b) Das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme


especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo;

c) Do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;

d) Da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo


assinado pelo usuário em época própria;

e) Da higienização do equipamento de segurança.

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CARACTERISTICAS DA EMPRESA

PERFIL DA EMPRESA

Nome Razão Social: CNES: CNPJ:


FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE DE BALSAS 2450178 11.236.050/0001-99
NOME FANTASIA: CPF PERSONALIDADE
HOSPITAL MUNICIPAL DR. ROSY KURY - HBU JURIDICA
LOGRADOURO NUMERO TELEFONE:
RUA COELHO NETO 565 99) 3541-2225
COMPLEMENTO BAIRRO CEP MUNICIPIO IBGE NUMERO
RUA PROF. JOCA REGO CENTRO 65800-000 BALSAS 210140
TIPO ESTABELECIMENTO ESFERA ADM. GESTÃO:
HOPITAL GERAL MINICIPAL MUNCIPAL
NATUREZA DA ORGANIZAÇÃO DEPENDENCIA
ADINISTRAÇÃO DIRETA DA SAUDE MANTIDA

ATIVIDADE : TOTAL GERAL DE GRAU DE RISCO:


COLABORADRES: 112
Atendimento Hospitalar 03 (Três), conforme quadro 1 NR 4

ANEXO OEXEMPLO NR4 QUADRO I


Quadro 1 ( alterado pela portari SIT nº 76, de 21 de novembro de 2008).
Relação da classificação Nacional de Atividade econômica CNAE (versão 2.0), com correspondente Grau de Risco –
GR para fins de dimensionamento do SESMT.

CÓDIGOS DENOMINAÇÃO GR
Q SAÚDE HUMANA E SERVIÇOS SOCIAIS
86 ATIVIDADES DE ATENÇÃO À SAÚDE HUMANA
86.1 Atividades de atendimento hospitalar
86.10-1 Atividades de atendimento hospitalar 3
86.2 Serviços móveis de atendimento a urgências e de remoção de pacientes
86.21-6 Serviços móveis de atendimento a urgências 3
86.22-4 Serviços de remoção de pacientes, exceto os serviços móveis de atendimento a urgências 3

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EQUIPAMENTOS DE COMBATE À INCÊNDIO

Medidas de Controle: A empresa BRASIL NET, deverá dispor nos ambientes de


trabalho agentes extintores com as seguintes recomendações: os extintores de
incêndio deverão estar permanentemente desobstruídos e sinalizados, colocados em
locais de fácil visualização e onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear seu
acesso. O local do extintor de incêndio deverá ser assinalado na parte superior por um
círculo ou por uma seta larga vermelha com bordas amarelas. Também deverá ser
pintado de vermelho, embaixo do extintor, no piso, uma área de 1 metro x 1 metro. A
altura máxima de fixação do extintor deverá ser de 1,60 metros, de sua parte
superior ao piso.

CLASSIFICAÇÃO DOS FOGOS


CLASSE DO
FOGO CARACTERÍSTICAS TIPO DE EXTINTOR
Os combustíveis são de fácil combustão, com a
CLASSE A
propriedade de queimarem em sua superfície e ÁGUA – 10 L
profundidade e que deixam resíduos, tais como:
tecidos, madeira, papel, fibra etc.
São os produtos que queimam somente em sua
CLASSE B
superfície, não deixando resíduos, tais como óleo, PQS – 8 kg
graxas, vernizes, tintas, gasolina etc. CO2 – 6 Kg
São os fogos em equipamentos elétricos energizados
CLASSE C
como motores, transformadores, quadros de PQS – 8 kg
distribuição, circuitos elétricos, etc. CO2 – 6 kg

ILUSTRAÇÃO DE EXTINTORES SINALIZAÇÃO DE PISO SINALIZAÇÃO AÉREA

ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS

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De acordo com o item 9.3.2 da NR-9, “a antecipação deverá envolver a análise de projetos
de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes,
visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou
eliminação.”
No momento, não existem projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho
ou de modificação dos já existentes na empresa, razão pela qual essa etapa de antecipação dos
riscos torna-se desnecessária.

RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Segundo a Norma Regulamentadora no 9 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais),


consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes
de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são
capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

Consideraram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos
os trabalhadores, tais como, ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações
ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.

Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam


penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases
ou vapores ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos
pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,


vírus, entre outros.

Para auxiliar o reconhecimento dos riscos ambientais, utilizamos a tabela a seguir.

Agente Identificação Possíveis Quantidade e Possíveis Medidas de

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do Fontes Função dos Danos à Controle


Risco Geradoras Empregados Saúde Existentes
- Ruído - Máquinas e - Todos - Surdez - Nenhuma
equipamentos temporária,
diversos surdez
permanente,
trauma
Físico acústico, etc
- Calor - Máquinas e - 18 Copeiras - Nenhuma
equipamentos - 02 -
diversos Despenseiras Vasodilatação
cutânea;
aumento da
perda por
evaporação;
prostrações,
etc
- Ácidos, sais e - Execução - 01 Biólogo - Dores de - Uniforme,
bases trabalhos - 04 Técnicos de cabeça, óculos de
técnicos de Laboratório náuseas, segurança,
laboratório vômitos, máscara de
irritação da proteção,
pele, olhos, luvas de
membranas proteção,
mucosas, avental e
dermatites, jaleco
queimaduras,
eczemas,
coceira,
Químico inflamação
das vias
respiratórias
superiores
- Ácido Fosfórico - Desinfecção - 03 Auxiliares - Uniforme,
de materiais e de Enfermagem - Irritação óculos de
instrumentos Central de segurança,
Esterilização máscara de
- 03 Técnicos de proteção,
Enfermagem luvas de
Central de proteção,
Esterilização avental e
jaleco

Continuação
Identificação Possíveis Quantidade e Possíveis Medidas de

 =======================================================================
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Agente do Fontes Função dos Danos à Controle


Risco Geradoras Empregados Saúde Existentes
- Cloro - Limpeza de - 01 Encarregado Irritação; - Uniforme,
diversos de Limpeza corrosivo luvas de
ambientes - 16 Serventes proteção e
calçado de
segurança

- Éter Etílico - Limpeza de - 43 Auxiliares - Irritação; - Uniforme,


campo de Enfermagem narcose luvas de
cirúrgico, - 03 Auxiliares proteção e
realização de de Enfermagem calçado de
curativos, etc de Central de segurança
Esterilização
- 16 Auxiliares
de Enfermagem
(CTI / UTI)
- 01
Coordenador de
Centro Cirúrgico
- 01
Coordenador
Químico - 23 Enfermeiros
- 02 Enfermeiros
CTI
- 13 Enfermeiros
Líder (CTI /
UTI)
- 14 Médicos
- 01 Supervisor
de Higiene
Hospitalar
- 01 Supervisor
Técnico
- 26 Técnicos de
Enfermagem
- 03 Técnicos de
Enfermagem
Central de
Esterilização
- 11 Técnicos de
Enfermagem
(CTI / UTI)

Continuação
Identificação Possíveis Quantidade e Possíveis Medidas de
Agente do Fontes Função dos Danos à Controle
Risco Geradoras Empregados Saúde Existentes
- Glutaraldeído - Desinfecção - 03 Auxiliares - Irritação; - Uniforme,

 =======================================================================
14

de materiais e de Enfermagem sensibilização óculos de


instrumentos Central de segurança,
Esterilização máscara de
- 03 Técnicos de proteção,
Enfermagem luvas de
Central de proteção,
Esterilização avental e
jaleco
- Foliculites e
- Graxa - Manutenção - 01 Chefe de acnes - Nenhuma
preventiva e Manutenção
Químico corretiva de
máquinas
- Foliculites e
- Óleo lubrificante - Manutenção - 01 Chefe de acnes; lesões - Nenhuma
preventiva e Manutenção à pele
corretiva de
máquinas
- Querosene - Irritação aos
- Manutenção - 01 Chefe de olhos, vias - Nenhuma
preventiva e Manutenção respiratórias
corretiva de e pele;
máquinas dermatite
- Bactérias, vírus, - Contato - 01 Biólogos - Doenças - Uniforme,
etc com sangue, - 04 Técnicos de infecto- óculos de
urina, fezes, Laboratório contagiosas segurança,
líquidos máscara e
Biológico orgânicos – luvas de
pleural, proteção,
escarro, avental e
pericárdio, jaleco
ascítico,
esperma, etc

Continuação
Identificação Possíveis Quantidade e Possíveis Medidas de
Agente do Fontes Função dos Danos à Controle

 =======================================================================
15

Risco Geradoras Empregados Saúde Existentes


- Bactérias, vírus, - Contato - 19 - Doenças - Uniforme,
etc com sangue, Arrumadeiras infecto- óculos de
líquidos - 01 Auxiliar de contagiosas segurança,
orgânicos – Lavanderia máscara e
pleural, - 43 Auxiliares luvas de
escarro, de Enfermagem proteção,
pericárdio, - 03 Auxiliares avental e
ascítico, de Enfermagem jaleco
esperma, etc de Central de
Esterilização
- 16 Auxiliares
de Enfermagem
(CTI / UTI)
- 01
Coordenador de
Centro Cirúrgico
Biológico - 01
Coordenador
- 23 Enfermeiros
- 02 Enfermeiros
CTI
- 13 Enfermeiros
Líder (CTI /
UTI)
- 14 Médicos
- 01 Supervisor
de Higiene
Hospitalar
- 01 Supervisor
Técnico
- 26 Técnicos de
Enfermagem
- 03 Técnicos de
Enfermagem
Central de
Esterilização
- 11 Técnicos de
Enfermagem
(CTI / UTI)

Continuação
Identificação Possíveis Quantidade e Possíveis Medidas de
Agente do Fontes Função dos Danos à Controle

 =======================================================================
16

Risco Geradoras Empregados Saúde Existentes


- Bactérias, vírus, - Contato - 01 Encarregado - Doenças - Uniforme,
etc com sangue, de Limpeza infecto- luvas de
urina, fezes, - 16 Serventes contagiosas proteção e
líquidos calçado de
orgânicos – segurança
Biológico pleural,
escarro,
pericárdio,
ascítico,
esperma, etc
em forma de
lixo
hospitalar

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AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Segundo o item 9.3.4 da NR-9, “a avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que
necessária para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na
etapa de reconhecimento;
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.”

Nas situações em que as avaliações quantitativas não puderem ser realizadas ou não se
justificarem tecnicamente, procederemos avaliações qualitativas. Neste caso, tomaremos por base a
Norma Regulamentadora no 15 (Atividades e Operações Insalubres) e seus respectivos Anexos.

IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DE SUA


EFICÁCIA

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Segundo o item 3.5 da NR-9, “deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes
para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas
uma ou mais das seguintes situações:
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
b) constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores
excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes, os
valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH (American
Conference of Governmental Industrial Hygyenists) ou aqueles que venham a ser
estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os
critérios técnico-legais estabelecidos;
d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre
danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam
expostos.

O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverá obedecer


a seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à
saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de
trabalho;
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de
trabalho.

A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos


trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as
eventuais limitações de proteção que ofereçam.

Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de


medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de
estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão
ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual (EPI).

IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE

Agente Identificação do Risco Medidas de Controle Propostas Tipo de


Proteção

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- Ruído - Nenhuma -

- Calor - Informar a existência do risco e suas Administrativa


Físico conseqüências aos empregados;
- Caso o Médico do Trabalho determine, Individual
monitorar os empregados com exames
específicos por ocasião do PCMSO.
- Ácidos, sais e bases - Informar a existência do risco e suas Administrativa
conseqüências aos empregados expostos
a este risco;
- Fornecer óculos de segurança, Individual
máscara de proteção, luvas de
borracha ou PVC, avental de PVC,
jaleco e calçados de borracha ou PVC
para os empregados (Biólogos, Chefe
de Laboratório, Farmacêutico,
Supervisor Técnico e Técnicos de
Laboratório) que trabalham expostos a
este risco; Administrativa
- Tornar obrigatório o uso dos EPIs
fornecidos; Individual
Químico - Caso o Médico do Trabalho determine,
monitorar os empregados
com exames específicos por
ocasião do PCMSO.
- Graxa, óleo Administrativa
lubrificante e - Informar a existência do risco e suas
querosene conseqüências ao empregado; Individual
- Fornecer uniforme, luvas ou creme de
proteção e calçado de borracha para o
empregado que trabalha exposto a este
risco; Administrativa
- Tornar obrigatório o uso dos EPIs
fornecidos; Individual
- Caso o Médico do Trabalho determine,
monitorar o empregado com exames
específicos por ocasião do PCMSO.

Continuação

Agente Identificação do Risco Medidas de Controle Propostas Tipo de


Proteção

 =======================================================================
20

- Ácido Fosfórico, - Nenhuma -


Cloro e Éter Etílico

- Glutaraldeído - Informar a existência do risco e suas Administrativa


conseqüências ao empregado;
Químico - Fornecer uniforme, máscara de Individual
proteção, óculos de segurança, luva de
proteção e calçado de segurança para o
empregado que trabalha exposto a este
risco;
- Tornar obrigatório o uso dos EPIs Administrativa
fornecidos;
- Caso o Médico do Trabalho determine, Individual
monitorar o empregado com exames
específicos por ocasião do PCMSO.
- Agentes biológicos - Informar a existência do risco e suas Administrativa
diversos (vírus, conseqüências aos empregados;
bactérias, etc) - Fornecer óculos de segurança, Individual
máscara de proteção, luvas de
borracha ou PVC, avental de PVC,
jaleco e calçados de borracha ou PVC
para os empregados que trabalham
expostos a este risco; Individual
- Fornecer uniforme, luvas de borracha
Biológico ou PVC, avental de PVC e
calçados de borracha ou
PVC para os empregados
(Encarregado de Limpeza e Administrativa
Serventes) que trabalham
expostos a este risco; Individual
- Tornar obrigatório o uso dos EPIs
fornecidos;
- Caso o Médico do Trabalho determine,
monitorar os empregados
com exames específicos por
ocasião do PCMSO.

 =======================================================================
21

AVALIAÇÃO DE SUA EFICÁCIA

Após a implantação das medidas de controle, sua eficácia poderá ser avaliada através de:

 Aumento da produtividade;
 Redução nos índices de absenteísmo por acidentes de trabalho;
 Melhoria na qualidade de vida no ambiente de trabalho;
 Redução das intervenções da fiscalização do Ministério do Trabalho;
 Controle médico da saúde dos trabalhadores;
 Novas avaliações ambientais, quando for o caso.

MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO AOS RISCOS AMBIENTAIS

 =======================================================================
22

O problema básico na avaliação da exposição ocupacional é reconhecer todas as exposições,


avaliar cada uma como aceitável ou não aceitável, e controlar as exposições não aceitáveis. A
formação dos Grupos Homogêneos de Exposição ao Risco (GHER) - uma tarefa um tanto complexa
- ajuda a atingir cada um destes objetivos. Através do processo de reconhecer, avaliar e controlar
exposições, o uso do julgamento profissional para planejar o monitoramento, interpretar dados e
recomendar mudanças são essenciais

Deverão ser efetuadas, sempre que necessário, inspeções em todos os postos de trabalho,
visando o controle da exposição dos trabalhadores aos riscos e à introdução ou modificação das
medidas para seu controle.

Sempre que implantada uma medida de controle que requeira uma avaliação ambiental para
verificar sua eficácia, esta deverá ser efetuada.

Deverá ser feita, pelo menos, uma avaliação anual da exposição dos trabalhadores aos riscos
ambientais.
Não há uma definição precisa para o que se chama de julgamento profissional, mas ele é
indispensável para uma avaliação correta e bem-sucedida da exposição ocupacional. É essencial no
planejamento das campanhas de monitoramento (reconhecimento dos riscos), na interpretação dos
dados resultantes do monitoramento (avaliação dos riscos) e na recomendação das alterações de
processo necessárias (controle dos riscos). O julgamento profissional também é essencial na
identificação dos Grupos Homogêneos e na avaliação da distribuição das exposições. A
flexibilidade da estratégia de avaliação da exposição não somente permite, mas força decisões
subjetivas baseadas no julgamento profissional. Os passos descritos a seguir são as etapas
normalmente seguidas por um higienista industrial experiente. Como resultado da aplicação dos
mesmos, as seguintes questões podem ser respondidas
 Quais são as exposições potenciais?
 Quem está exposto e a que nível? Quais são as exposições efetivas considerando os fatores
de proteção dos EPI`s, quando usados
 Qual a toxicidade dos agentes de risco?
 Quais os grupos que devem ser priorizados numa campanha de monitoramento?
 Os resultados do monitoramento indicam que o risco é aceitável? Se não, controles devem
ser implementados.
 Após a divulgação dos resultados, quando deve haver novo monitoramento? Este
documento resume o que muitos higienistas industriais fazem na prática do dia-a-dia.

REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

 =======================================================================
23

Deverá ser mantido um Registro de Dados, constituindo um histórico técnico e


administrativo do desenvolvimento do PPRA.

Este Documento-Base dá continuidade a esse Registro, que deverá estar disponível para
consulta dos trabalhadores ou seus representantes, bem como para as autoridades competentes e
deverá ser mantido pelo menos por 20 (vinte) anos.

Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e


orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.

Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente


sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios
disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

CRONOGRAMA DE AÇÕES

 =======================================================================
24

AÇÕES PARA REDUZIR / ELIMINAR D J F M A M J J A S O N


OS RISCOS ENCONTRADOS
- Informar a existência dos riscos e suas
conseqüências aos empregados.
- Fornecer os EPIs apropriados de acordo com o
risco ao qual cada trabalhador está exposto.
- Tornar obrigatório o uso dos EPIs fornecidos.
- Treinar o empregado em relação à correta
utilização do EPI fornecido.
- Melhorar o nível de sinalização dos seguintes
locais: identificar local de destina mento de
resíduos comuns dos contaminados , setores de
atendimento ao público em geral Farmácia
(computador) e Chefia de Enfermagem.
- Caso o Médico do Trabalho determine,
monitorar os empregados através de exames
complementares por ocasião do PCMSO.

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

 =======================================================================
25

INFORMAÇÕES A RESPEITO DA EMPRESA

 RAZÃO SOCIAL:
 ENDEREÇO:

 CNPJ:
 GRAU DE RISCO: 03
 CNAE: 85.12-0  Atividades de atendimento a urgências e emergências
 N.º DE EMPREGADOS: 112
 FUNÇÕES:

- Médicos 16
- Enfermeiros 16
- Tec. Enfermagem 45
- Aux. Administrativo 10
- Administrativo 4
- Porteiros 13
- Aux. Serviços gerais 8

SETORES DE TRABALHO, DESCRIÇÃO DOS LOCAIS E DOS SERVIÇOS


REALIZADOS EM CADA SETOR

 =======================================================================
26

As atividades da empresa são realizadas em um estabelecimento de uso comercial, utilizado


como hospital. Os ambientes possuem mobiliários, máquinas e equipamentos característicos para as
atividades que serão descritas a seguir.

 Administrador: planeja, organiza e supervisiona os serviços técnico-administativos, a utilização


dos recursos humanos, materiais e financeiros e relações públicas, estabelecendo princípios,
normas e funções para assegurar a correta aplicação, produtividade e eficiência dos referidos
serviços. Para tanto, analisa as características da empresa, os recursos disponíveis e a rotina dos
serviços, colhendo informações em documentos, junto ao pessoal ou por outro meio para
avaliar, estabelecer ou alterar práticas administrativas; estuda e propõe métodos e rotinas de
simplificação e racionalização dos serviços e respectivos planos de aplicação, utilizando
organogramas, fluxogramas e outros recursos para operacionalizar e agilizar os referidos
serviços; analisa os resultados de implantação de novos métodos, efetuando comparações entre
as metas programadas e os resultados atingidos para corrigir distorções, avaliar desempenhos e
replanejar o serviço administrativo; determina a metodologia a ser utilizada nos serviços ligados
à análise, classificação e avaliação de cargos, redigindo as instruções necessárias para implantar
e/ou aperfeiçoar o sistema de classificação de cargos; prepara estudos pertinentes a
recrutamento, seleção, treinamento, promoção e demais aspectos da administração de pessoal,
utilizando seus conhecimentos técnicos e compilando dados para definir metodologia,
formulários e instruções a serem utilizados; acompanha o desenvolvimento da estrutura
administrativa da organização, verificando o funcionamento de suas unidades segundo
regimentos e regulamentos vigentes para propor e efetivar sugestões.

 Auxiliar Administrativo: executa atividades de rotina administrativa, preenchendo formulários,


providenciando pagamento, operando máquinas e desenvolvendo atividades afins, visando
contribuir para o perfeito desenvolvimento das rotinas de trabalho. Para tanto, preenche
formulários diversos, consultando fontes de informações disponíveis para possibilitar a
apresentação dos dados solicitados; prepara a relação de cobranças e pagamentos efetuados,
consultando documentos e anotações realizados para facilitar o controle financeiro; providencia
pagamentos emitindo cheques ou entregando moeda corrente para saldar obrigações assumidas;
executa atividades próprias de departamento de pessoal, calculando folha de pagamento,
efetuando registros, preenchendo guias e demais documentos afins para cumprir dispositivos da
legislação trabalhista; arquiva cópia de documentos emitidos colocando-os em postos
apropriados para permitir eventuais consultas e levantamento de informações; realiza
levantamento do estoque de material existente, examinando registros efetuados para proceder,
caso necessário, à sua reposição; confere o material recebido, confrontando-o com dados
contidos na requisição, examinando-os, testando-os e registrando-os para encaminhá-los ao
setor requisitante; opera máquinas simples de escritório, datilografando textos, fazendo cálculos
e tirando cópias xerográficas para contribuir na execução dos serviços de rotina.

 =======================================================================
27

 Auxiliar de Enfermagem :atende às necessidades dos enfermos portadores de doenças, atuando


sob a supervisão do enfermeiro para auxiliar no bom atendimento aos pacientes. Para tanto,
controla sinais vitais dos pacientes, observando a pulsação e utilizando aparelhos de asculta e
pressão para registrar anomalias; ministra medicamentos e tratamentos aos pacientes internos,
observando horários, posologia e outros dados para atender a pescrições médicas; faz curativos
simples, utilizando suas noções de primeiros socorros ou observando prescrições para
proporcionar alívio ao paciente e facilitar a cicatrização de ferimentos, suturas e escoriações;
auxilia nos cuidados post-mortem, fazendo tamponamentos e preparando o corpo para evitar
secreções e melhorar a aparência do morto; atende a crianças e pacientes que dependem de
ajuda, auxiliando na alimentação e higiene dos mesmos para proporcionar-lhes conforto e
recuperação mais rápida; prepara pacientes para consultas e exames, vestindo-os
adequadamente e colocando-os na posição indicada para facilitar a realização das operações
mencionadas; efetua a coleta de material para exames de laboratório e a instrumentação em
intervenções cirúrgicas, atuando sob a supervisão do enfermeiro, em caráter de apoio, para
facilitar o desenvolvimento das tarefas de cada membro da equipe de saúde; registra as tarefas
executadas, as observações feitas e as reações ou alterações importantes, anotando-as no
prontuário do paciente, para informar à equipe de saúde e possibilitar a tomada de providências
imediatas.

 Auxiliar de Serviços Gerais: executa trabalhos rotineiros de conservação, manutenção e


limpeza em geral , dependências internas e externas, patrimônios e bens imóveis para atender as
necessidades de conservação e limpeza. Para tanto, o serviço de limpeza, com a utilização de
pás, vassouras apropriadas, ferramentas e máquinas para manter a conservação e limpeza da
empresa; zela pela conservação dos equipamentos, ferramentas e máquinas utilizadas,
observando as normas de segurança e conservação para obter melhor aproveitamento; recebe
orientação do seu superior imediato, trocando informações sobre os serviços e as ocorrências,
para assegurar continuidade ao trabalho.

 Encarregado de Portaria / Porteiro: executa serviços de vigilância e recepção em portaria,


baseando-se em regras de conduta predeterminadas para assegurar a ordem e a segurança dos
seus ocupantes. Para tanto, fiscaliza a entrada e saída de pessoas, observando o movimento das
mesmas na portaria principal, procurando identificá-las para vedar a entrada às pessoas
suspeitas ou encaminhar as demais ao destino solicitado; encarrega-se da correspondência em
geral e de encomendas de pequeno porte enviadas aos ocupantes do estabelecimento,
recebendo-as e encaminhando-as aos destinatários, para evitar extravios e outras ocorrências
desagradáveis. Pode receber e conferir material, eventualmente.

 Enfermeiro: planeja, organiza, supervisiona e executa serviços de enfermagem, empregando


processos de rotina e/ou específicos para possibilitar a proteção e a recuperação da saúde
individual ou coletiva. Para tanto, identifica as necessidades de enfermagem, realizando

 =======================================================================
28

entrevistas, participando de reuniões e através de observação sistematizada para preservar e


recuperar a saúde; elabora plano de enfermagem, baseando-se nas necessidades identificadas
para determinar a assistência a ser prestada pela equipe de enfermagem no período de trabalho;
executa diversas tarefas de enfermagem, como administração de sangue e plasma, controle da
pressão venosa, monitorização e aplicação de respiradores artificiais, prestação de cuidados de
conforto, movimentação ativa e passiva e de higiene pessoal, aplicação de diálise peritonial,
gasoterapia, cateterismo, instilações, lavagens de estômago, vesicais e outros tratamentos,
valendo-se dos seus conhecimentos técnicos para proporcionar o maior grau possível de bem-
estar físico, mental e social aos pacientes; executa tarefas complementares ao tratamento médico
especializado, em casos de cateterismos cardíacos, transplante de órgãos, hemodiálise e outros,
preparando o paciente, o material e o ambiente para assegurar maior eficiência na realização dos
exames e tratamentos; efetua testes de sensibilidade, aplicando substâncias alergênicas e
fazendo leitura das reações para obter subsídios diagnósticos; faz curativos, imobilizações
especiais e ministra medicamentos e tratamentos em situações de emergência, empregando
técnicas usuais ou específicas para atenuar as conseqüências dessas situações; adapta o paciente
ao ambiente hospitalar e aos métodos terapêuticos que lhe são aplicados, realizando entrevistas
de admissão, visitas diárias e orientando-o para reduzir sua sensação de insegurança e
sofrimento e obter sua colaboração no tratamento; presta cuidados post mortem como
enfaixamentos e tamponamentos, utilizando algodão, gaze e outros materiais para evitar
eliminação de secreções e melhorar e aparência do cadáver; faz estudos e previsão de pessoal e
materiais necessários às atividades, elaborando escalas de serviço e atribuições diárias e
especificando e controlando equipamentos, materiais permanentes e de consumo para assegurar
o desempenho adequado dos trabalhos de enfermagem; requisita e controla entorpecentes e
psicotrópicos, apresentando a receita médica devidamente preenchida e dando saída no "livro de
controle" para evitar desvios dos mesmos e atender às disposições legais; avalia a assistência de
enfermagem, analisando e interpretando dados estatísticos e registrando as atividades para
estudar o melhor aproveitamento de pessoal; executa trabalhos específicos em cooperação com
outros profissionais ou assessora em assuntos de enfermagem, emitindo pareceres para realizar
levantamentos, identificar problemas, estudar soluções, elaborar programas e projetos e
desenvolver pesquisas; implanta normas e medidas de proteção, orientando e controlando sua
aplicação para evitar acidentes; registra as observações, tratamentos executados e ocorrências
verificadas em relação ao paciente, anotando-as no prontuário hospitalar, ficha de ambulatório,
relatório de enfermagem da unidade ou relatório geral para documentar a evolução da doença e
possibilitar o controle da saúde, a orientação terapêutica e a pesquisa.

 Medico : A medicina possui diversas áreas de atuação. Inclusive, é muito comum a procura
de especialistas dependendo do local em que a dor se manifesta. Por exemplo, quando o

 =======================================================================
29

desconforto é no estômago, logo se cogita procurar um gastroenterologista, para solicitar os


exames e chegar ao diagnóstico correto check up, avaliação pré-operatória, orientação
nutricional, hipertensão arterial, avaliação para atividade física , colesterol alto, infecções na
pele em geral, alergias, doenças virais;enxaqueca e dores de cabeça , diabetes,
hipo/hipertireoidismo, anemia, indicações de vacinas, resfriados, identifica as necessidades
básicas do paciente, observando-o sistematicamente a analisando o prontuário do mesmo para
assegurar a continuidade do tratamento.

 Técnico de Enfermagem : presta assistência direta de enfermagem a pacientes graves,


atendendo em suas necessidades, para possibilitar-lhes recuperação mais rápida. Para tanto,
identifica as necessidades básicas do paciente, observando-o sistematicamente a analisando o
prontuário do mesmo para assegurar a continuidade do tratamento; controla aparelhos especiais,
como monitores, respiradores artificiais, aspiradores contínuos ou intermitentes e outros,
seguindo as técnicas prescritas e supervisionando o uso dos mesmos para evitar manipulação
excessiva do paciente grave, facilitar o controle de secreções e garantir a eficiência dos
procedimentos; ministra alimentos aos pacientes impossibilitados, utilizando sondas ou gavage
para evitar aspiração ou traumatismo do trato digestivo superior; executa tarefas
complementares ao tratamento médico especializado, preparando o paciente, o material e o
ambiente, para assegurar maior eficiência na realização de exames.

 =======================================================================
30

CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES

SETOR: Administrativo CARGO: Auxiliar Administrativo N.º TRABALHADORES: 10

DATA DOS REGISTROS AMBIENTAIS REALIZADOS: junho 2019

DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO


Prédio de alvenaria coberto com telhas cerâmicas, forrado com gesso, Janelas metálicas com vidros
transparentes, piso revestidos de cerâmica, ventilação natural através de janelas e artificiais climatizadas por
aparelhos de ar condicionado, iluminação natural e artificial com lâmpadas fluorescentes.

EQUIPOAMENTOS E MAQUINAS UTILIZADAS NO SETOR

Aparelhos de Ar Condicionado, aparelho telefônico, cadeira giratória e regulável, computador com teclado,
mouse e monitor de vídeo, impressora, impressora matriciais, mesa, armário, e arquivos metálicos de gavetas,
prateleiras e materiais diversos.

ATIVIDADES DO CARGO
Atender ligações telefônicas;
Providenciar e controlar serviços de duplicação e reprodução de papéis e documentos;
Realizar contato com empresas em geral, órgãos públicos, privados e outras áreas da Empresa; redigir, digitar
textos atas, dados e tabelas, em máquina elétrica, manual, microcomputadores;
Executar outras atividades correlatas à função.
planeja, organiza e supervisiona os serviços técnico-administrativos, a utilização dos recursos
humanos, materiais e financeiros e relações públicas, estabelecendo princípios, normas e
funções para assegurar a correta aplicação, produtividade e eficiência dos referidos serviços
TIPOS DE RISCOS FATORES DE RISCOS
Físico Ruído
Ergonômico Postura inadequada
Acidente Percurso

FATORES DE RISCOS FONTES GERADORAS


Ruído Aparelho Telefônico, Ruídos do Ambiente.
Ergonômico Postura durante a atividade laboral

AVALIAÇÃO DOS RISCOA AMBIENTAIS


Fatores de Risco Intensidade/Concentração Regime de Exposição
Ruído NPS 79,0 dB (A) Intermitente

MEDIDADAS DE CONTROLE EXISTENTES


*EPC **EPI ***CA OUTRAS
Calçado de segurança Camisa e Calça

*EPC: Equipamento de Proteção Coletiva


**EPI: Equipamento de Proteção Individual
***CA: Certificado de Aprovação

 =======================================================================
31

CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES

SETOR: administrativo CARGO: administrativo N.º TRABALHADORES:04

DATA DOS REGISTROS AMBIENTAIS REALIZADOS: junho 2019

DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO


Prédio de alvenaria coberto com telhas cerâmicas, forrado com gesso, Janelas metálicas com vidros
transparentes, piso revestidos de cerâmica, ventilação natural através de janelas e artificiais climatizadas por
aparelhos de ar condicionado, iluminação natural e artificial com lâmpadas fluorescentes.

EQUIPOAMENTOS E MAQUINAS UTILIZADAS NO SETOR

Aparelhos de Ar Condicionado, aparelho telefônico, cadeira giratória e regulável, computador com teclado,
mouse e monitor de vídeo, impressora, impressora matriciais, mesa, armário, e arquivos metálicos de gavetas,
prateleiras e materiais diversos.

ATIVIDADES DO CARGO
Atender e recepcionar funcionários, visitantes e prestar informações;
Atender ligações telefônicas;
Providenciar e controlar serviços de duplicação e reprodução de papéis e documentos;
Realizar contato com empresas em geral, órgãos públicos, privados e outras áreas da Empresa; redigir, digitar
textos atas, dados e tabelas, em máquina elétrica, manual, microcomputadores;
Executar outras atividades correlatas à função.

TIPOS DE RISCOS FATORES DE RISCOS


Físico Ruído
Ergonômico Postura inadequada
Acidente Percurso

FATORES DE RISCOS FONTES GERADORAS


Ruído Aparelho Telefônico, Ruídos do Ambiente.
Ergonômico Postura durante a atividade laboral

AVALIAÇÃO DOS RISCOA AMBIENTAIS


Fatores de Risco Intensidade/Concentração Regime de Exposição
Ruído NPS 80,0 dB (A) Intermitente

MEDIDADAS DE CONTROLE EXISTENTES


*EPC **EPI ***CA OUTRAS
Calçado de segurança Camisa e Calça

*EPC: Equipamento de Proteção Coletiva


**EPI: Equipamento de Proteção Individual
***CA: Certificado de Aprovação

 =======================================================================
32

CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES

SETOR: atendimento CARGO: Tec. Enfermagem N.º TRABALHADORES: 45

DATA DOS REGISTROS AMBIENTAIS REALIZADOS: junho 2019

DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO


Prédio de alvenaria coberto com telhas cerâmicas, forrado com gesso, Janelas metálicas com vidros
transparentes, piso revestidos de cerâmica, ventilação natural através de janelas e artificiais climatizadas por
aparelhos de ar condicionado, iluminação natural e artificial com lâmpadas fluorescentes.

EQUIPOAMENTOS E MAQUINAS UTILIZADAS NO SETOR

Aparelhos de Ar Condicionado, aparelho telefônico, cadeira giratória e regulável, computador com teclado,
mouse e monitor de vídeo, impressora, impressora matriciais, mesa, armário, e arquivos metálicos de gavetas,
prateleiras e materiais diversos.

ATIVIDADES DO CARGO
Presta assistência direta de enfermagem a pacientes graves, atendendo em suas necessidades,
para possibilitar-lhes recuperação mais rápida. Para tanto, identifica as necessidades básicas
do paciente, observando-o sistematicamente a analisando o prontuário do mesmoExecutar
outras atividades correlatas à função.

TIPOS DE RISCOS FATORES DE RISCOS


Físico Ruído
Ergonômico Postura inadequada
Biológico Vírus e Bactérias

FATORES DE RISCOS FONTES GERADORAS


Ruído Aparelho Telefônico, Ruídos do Ambiente.
Ergonômico Postura durante a atividade laboral
Biológico Medicamentos , sangue , troca de curativo.
Acidentes Agulhas , e objetos perfuro cortantes.

AVALIAÇÃO DOS RISCOA AMBIENTAIS


Fatores de Risco Intensidade/Concentração Regime de Exposição
Ruído NPS 82,0 dB (A) Intermitente

MEDIDADAS DE CONTROLE EXISTENTES


*EPC **EPI ***CA OUTRAS
Calçado de segurança Camisa e Calça
Mascara PFF1
Luva de Procedimento
Touca
Óculos Transparente de Segurança
*EPC: Equipamento de Proteção Coletiva
**EPI: Equipamento de Proteção Individual
***CA: Certificado de Aprovação

CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES

SETOR: atendimento CARGO: Enfermeiros N.º TRABALHADORES: 16

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33

DATA DOS REGISTROS AMBIENTAIS REALIZADOS: março 2019

DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO


Prédio de alvenaria coberto com telhas cerâmicas, forrado com gesso, Janelas metálicas com vidros
transparentes, piso revestidos de cerâmica, ventilação natural através de janelas e artificiais climatizadas por
aparelhos de ar condicionado, iluminação natural e artificial com lâmpadas fluorescentes.

EQUIPOAMENTOS E MAQUINAS UTILIZADAS NO SETOR

Aparelhos de Ar Condicionado, aparelho telefônico, cadeira giratória e regulável, computador com teclado,
mouse e monitor de vídeo, impressora, impressora matriciais, mesa, armário, e arquivos metálicos de gavetas,
prateleiras e materiais diversos.

ATIVIDADES DO CARGO
planeja, organiza, supervisiona e executa serviços de enfermagem, empregando processos de rotina
e/ou específicos para possibilitar a proteção e a recuperação da saúde individual ou coletiva. Para
tanto, identifica as necessidades de enfermagem, realizando entrevistas, participando de reuniões e
através de observação sistematizada para preservar e recuperar a saúde; elabora plano de enfermagem,
baseando-se nas necessidades identificadas para determinar a assistência a ser prestada pela equipe de
enfermagem no período de trabalho; executa diversas tarefas de enfermagem, como administração de
sangue e plasma, controle da pressão venosa, monitorização e aplicação de respiradores artificiais,
prestação de cuidados de conforto, movimentação ativa e passiva e de higiene pessoal.
TIPOS DE RISCOS FATORES DE RISCOS
Físico Ruído
Ergonômico Postura inadequada
Biológico Vírus e Bactérias

FATORES DE RISCOS FONTES GERADORAS


Ruído Aparelho Telefônico, Ruídos do Ambiente.
Ergonômico Postura durante a atividade laboral
Biológico Medicamentos , sangue , troca de curativo.
Acidentes Agulhas , e objetos perfuro cortantes.

AVALIAÇÃO DOS RISCOA AMBIENTAIS


Fatores de Risco Intensidade/Concentração Regime de Exposição
Ruído NPS 78,0 dB (A) Intermitente

MEDIDADAS DE CONTROLE EXISTENTES


*EPC **EPI ***CA OUTRAS
Calçado de segurança Camisa e Calça
Mascara PFF1
Luva de Procedimento
Touca
Óculos Transparente de Segurança
*EPC: Equipamento de Proteção Coletiva
**EPI: Equipamento de Proteção Individual
***CA: Certificado de Aprovação
CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES

SETOR: Atendimento CARGO: Medico N.º TRABALHADORES: 16

DATA DOS REGISTROS AMBIENTAIS REALIZADOS: junho 2019

DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO

 =======================================================================
34

Prédio de alvenaria coberto com telhas cerâmicas, forrado com gesso, Janelas metálicas com vidros
transparentes, piso revestidos de cerâmica, ventilação natural através de janelas e artificiais climatizadas por
aparelhos de ar condicionado, iluminação natural e artificial com lâmpadas fluorescentes.

EQUIPOAMENTOS E MAQUINAS UTILIZADAS NO SETOR

Aparelhos de Ar Condicionado, aparelho telefônico, cadeira giratória e regulável, computador com teclado,
mouse e monitor de vídeo, impressora, impressora matriciais, mesa, armário, e arquivos metálicos de gavetas,
prateleiras e materiais diversos.

ATIVIDADES DO CARGO
A medicina possui diversas áreas de atuação. Inclusive, é muito comum a procura
de especialistas dependendo do local em que a dor se manifesta. Por exemplo, quando o
desconforto é no estômago, logo se cogita procurar um gastroenterologista, para solicitar os
exames e chegar ao diagnóstico correto check up, avaliação pré-operatória, hipertensão
arterial, avaliação para atividade física , colesterol alto, infecções na pele em geral, alergias,
doenças virais; enxaqueca e dores de cabeça , diabetes, hipo/hipertireoidismo, anemia,
indicações de vacinas, resfriados, identifica as necessidades básicas do paciente, observando-
o sistematicamente a analisando o prontuário do mesmo para assegurar a continuidade do
tratamento.

TIPOS DE RISCOS FATORES DE RISCOS


Físico Ruído
Ergonômico Postura inadequada
Biológico Vírus e Bactérias

FATORES DE RISCOS FONTES GERADORAS


Ruído Aparelho Telefônico, Ruídos do Ambiente.
Ergonômico Postura durante a atividade laboral
Biológico Medicamentos , sangue , troca de curativo.
Acidentes Agulhas , e objetos perfuro cortantes.

AVALIAÇÃO DOS RISCOA AMBIENTAIS


Fatores de Risco Intensidade/Concentração Regime de Exposição
Ruído NPS 77,0 dB (A) Intermitente

MEDIDADAS DE CONTROLE EXISTENTES


*EPC **EPI ***CA OUTRAS
Calçado de segurança Camisa e Calça
Mascara PFF1
Luva de Procedimento
Touca
Óculos Transparente de Segurança
*EPC: Equipamento de Proteção Coletiva
**EPI: Equipamento de Proteção Individual
***CA: Certificado de Aprovação

CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES

SETOR: limpeza CARGO: Auxiliar serviços gerais N.º TRABALHADORES: 08

DATA DOS REGISTROS AMBIENTAIS REALIZADOS: junho 2019

 =======================================================================
35

DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO


Prédio de alvenaria coberto com telhas cerâmicas, forrado com gesso, Janelas metálicas com vidros
transparentes, piso revestidos de cerâmica, ventilação natural através de janelas e artificiais climatizadas por
aparelhos de ar condicionado, iluminação natural e artificial com lâmpadas fluorescentes.

EQUIPOAMENTOS E MAQUINAS UTILIZADAS NO SETOR

Aparelhos de Ar Condicionado, aparelho telefônico, cadeira giratória e regulável, computador com teclado,
mouse e monitor de vídeo, impressora, impressora matriciais, mesa, armário, e arquivos metálicos de gavetas,
prateleiras e materiais diversos.

ATIVIDADES DO CARGO
Executa trabalhos rotineiros de conservação, manutenção e limpeza em geral , dependências
internas e externas, patrimônios e bens imóveis para atender as necessidades de conservação,
manutenção e limpeza. Executar outras atividades correlatas à função.

TIPOS DE RISCOS FATORES DE RISCOS


Físico Ruído
Ergonômico Postura inadequada
Biológico Vírus e Bactérias

FATORES DE RISCOS FONTES GERADORAS


Ruído Aparelho Telefônico, Ruídos do Ambiente.
Ergonômico Postura durante a atividade laboral
Biológico Medicamentos , sangue , troca de curativo.
Acidentes Queda de mesmo nível .

AVALIAÇÃO DOS RISCOA AMBIENTAIS


Fatores de Risco Intensidade/Concentração Regime de Exposição
Ruído NPS 78,0 dB (A) Intermitente

MEDIDADAS DE CONTROLE EXISTENTES


*EPC **EPI ***CA OUTRAS
Calçado de segurança Camisa e Calça
Mascara PFF1
Óculos transparente de segurança
Luva nitrílica.
*EPC: Equipamento de Proteção Coletiva
**EPI: Equipamento de Proteção Individual
***CA: Certificado de Aprovação

CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES

SETOR: Administrativo CARGO: Porteiro N.º TRABALHADORES: 13

DATA DOS REGISTROS AMBIENTAIS REALIZADOS: junho 2019

 =======================================================================
36

DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO


Prédio de alvenaria coberto com telhas cerâmicas, forrado com gesso, Janelas metálicas com vidros
transparentes, piso revestidos de cerâmica, ventilação natural através de janelas e artificiais climatizadas por
aparelhos de ar condicionado, iluminação natural e artificial com lâmpadas fluorescentes.

EQUIPOAMENTOS E MAQUINAS UTILIZADAS NO SETOR

Aparelhos de Ar Condicionado, aparelho telefônico, cadeira giratória e regulável, computador com teclado,
mouse e monitor de vídeo, impressora, impressora matriciais, mesa, armário, e arquivos metálicos de gavetas,
prateleiras e materiais diversos.

ATIVIDADES DO CARGO
Executa serviços de vigilância e recepção em portaria, baseando-se em regras de conduta
predeterminadas para assegurar a ordem e a segurança dos seus ocupantes. Para tanto,
fiscaliza a entrada e saída de pessoas, observando o movimento das mesmas na portaria
principal, procurando identificá-las para vedar a entrada às pessoas suspeitas ou encaminhar
as demais ao destino solicitado. Executar outras atividades correlatas à função.
TIPOS DE RISCOS FATORES DE RISCOS
Físico Ruído
Ergonômico Postura inadequada

FATORES DE RISCOS FONTES GERADORAS


Ruído Aparelho Telefônico, Ruídos do Ambiente.
Ergonômico Postura durante a atividade laboral

AVALIAÇÃO DOS RISCOA AMBIENTAIS


Fatores de Risco Intensidade/Concentração Regime de Exposição
Ruído NPS 80,0 dB (A) Intermitente

MEDIDADAS DE CONTROLE EXISTENTES


*EPC **EPI ***CA OUTRAS
Calçado de segurança Camisa e Calça

*EPC: Equipamento de Proteção Coletiva


**EPI: Equipamento de Proteção Individual
***CA: Certificado de Aprovação

AVALIAÇÃO CONDIÇÕES AMBIENTAIS DOS LOCAIS DE TRABALHO

Os locais possuem pé direito em conformidade com a legislação, paredes de alvenaria,


iluminação artificial e natural e ambientes refrigerados através de aparelhos de ar condicionado.

 =======================================================================
37

AGENTES NOCIVOS AVALIADOS

 Nível de pressão sonora (ruído);


 Calor;
 Níveis de iluminação;
 Agentes químicos (ácido fosfórico, água oxigenada, álcool 70%, álcool isopropílico, éter etílico,
glutaraldeído; revelador e fixador; cloro; cola, graxa, óleo lubrificante, querosene, resinas, soda
cáustica, solventes, tintas e verniz);
 Agentes biológicos (sangue, urina, fezes, líquidos orgânicos – pleural, escarro, pericárdio,
ascítico, esperma, etc - e lixo hospitalar).

DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

 Jornadas de trabalho regulamentadas por legislação específica de acordo com a categoria


profissional e com intervalos regulares para descanso.

TECNOLOGIAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

 Extintores de incêndio;
 Auto-clave;
 Sinalização de acordo com a NR-26 (para agentes biológicos).

NÍVEL DE PRESSÃO SONORA

 =======================================================================
38

Para avaliar o nível de pressão sonora, utilizou-se o Anexo no 1 (Limites de Tolerância para
Ruído Contínuo ou Intermitente) da Norma Regulamentadora no 15 (Atividades e Operações
Insalubres) da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho, que estabelece os níveis aceitáveis de
exposição a este risco em função do tempo, a saber:

Ruído dB(A) Máxima Exposição Diária Permissível


85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 08 minutos
115 07 minutos

Também, consultou-se a relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos e


associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de
aposentadoria especial, consta do Anexo IV do Decreto n o 3.048 de 06 de Maio de 1999 (Novo
Regulamento da Previdência Social).

Classificação dos Agentes Nocivos


Código Agente Físico Tempo de Exposição
2.0.0 - Exposição acima dos limites de tolerância -
especificados ou às atividades descritas.

 =======================================================================
39

2.0.1 - Ruído: exposição permanente a níveis de ruído 25 anos.


acima de 90 decibéis.

Para tanto, utilizou-se um medidor do nível de pressão sonora da marca INSTRUTHERM,


modelo DEC-405, do tipo 2, construído de acordo com as normas IEC 651 e ANSI S 1.4, com erro
de ± 1,5 dB, curvas de compensação "A" e "C", respostas lenta e rápida, alcance dinâmico de 30 dB
a 130 dB, devidamente calibrado.

Os níveis equivalentes de ruído, expressos em dB(A) encontrados nas avaliações


quantitativas, foram comparados com as legislações pertinentes.

Convém citar que essas avaliações se aplicam à caracterização da exposição ao ruído que
chega à zona auditiva do trabalhador, sem considerar a atenuação produzida pelo equipamento de
proteção individual, quando existir.

A avaliação foi feita em condições operacionais normais, compreendendo o ritmo usual de


trabalho dos empregados.

9.2) CALOR

Foram efetuadas as avaliações quantitativas dos índices de exposição ao calor nos postos de
trabalho onde possa haver efeitos nocivos sobre o trabalhador causados por esse agente, a fim de
verificar se as condições térmicas em que as atividades se desenvolvem são capazes de causar danos
à saúde dos trabalhadores em função do tempo de exposição, do tipo da atividade e do nível de
temperatura.

A metodologia reconhecida pelo Ministério do Trabalho para verificar as condições de


conforto térmico referentes ao calor consiste na monitorização da exposição ao calor, que deve ser
feita por meio da medição do Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo (IBUTG).

A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de
Globo" (IBUTG) definido pelas equações que seguem:

 Ambientes internos ou externos sem carga solar:


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

 Ambientes externos com carga solar:


IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco.

Para realizar essa avaliação foi utilizado um aparelho que compõe-se de uma sonda de globo
de 6" de diâmetro, uma sonda de bulbo seco, com 4 mm de diâmetro e 150 mm de comprimento e
uma sonda de bulbo úmido, com 4 mm de diâmetro e 150 mm de comprimento, com temperatura de
operação de (0 a 100)ºC, taxa de amostragem de 3 leituras por segundo, resolução 0,1 ºC, precisão 
0,1 ºC e faixa de medição de (-10)ºC a (+50)ºC, marca INSTRUTHERM, modelo TGD 200.

 =======================================================================
40

Tomou-se por base para fins comparativos, em conformidade com a Portaria n o 3.214 de
08/06/78, os limites de tolerância para exposição ao calor constantes no Anexo n o 3 da NR-15,
Quadros no 2 e no 3.

O Anexo no 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor) da Norma Regulamentadora


no 15 estabelece dois modalidades de dimensionamento para exposição ao calor:
a) limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com
períodos de descanso no próprio local da prestação de serviço;
b) limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com
períodos de descanso em outro local (local de descanso).

Através da análise das atividades realizadas, verificou-se que o descanso dos funcionários
acontece fora local de trabalho. Assim, para determinar a máxima temperatura a que estes
profissionais podem estar expostos, foi consultado o Quadro n o 2 do Anexo no 3 da NR-15, que
encontra-se a seguir.

M (Kcal/h) IBUTG
175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0

Onde “M” é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora determinada pela
seguinte fórmula:

Mt x Tt + Md x Td
M = ------------------------
60

Sendo: Mt = taxa de metabolismo no local de trabalho.


Tt = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece, no local de tra-
balho.
Md = taxa de metabolismo no local de descanso.
Td = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de des-
canso.

E “IBUTG” é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora determinado pela seguinte
fórmula:

IBUTGt x Tt + IBUTGd x Td
IBUTG = --------------------------------------
60

 =======================================================================
41

Sendo: IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho.


IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso.
Tt e Td = como anteriormente definidos.

Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho,


sendo Tt + Td = 60 minutos corridos.

As taxas de metabolismo Mt e Md serão obtidas consultando-se o Quadro n o 3 do Anexo no 3


da NR-15, que encontra-se a seguir.

Quadro no 3
Tipo de Atividade Kcal / h
Sentado em Repouso 100
Trabalho Leve
Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: datilografia) 125
Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: dirigir) 150
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços 150
Trabalho Moderado
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas 180
De pé, trabalho leve em bancada ou máquina, com alguma movimentação 175
De pé, trabalho moderado em bancada ou máquina, com alguma movimentação 220
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar 300
Trabalho Pesado
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção com 440
pá)
Trabalho fatigante 550

9.3) ILUMINAÇÃO

Por meio da Portaria no 3.751 de 23 de novembro de 1990, foi revogada a obrigatoriedade do


pagamento de adicional de insalubridade por iluminação inadequada, estabelecendo-se a norma
NBR 5.413 do INMETRO e a NR-17, itens 17.5.3.4 e 17.5.3.5, como legislação a ser aplicada para
fins de avaliação dos níveis de iluminação nos ambientes de trabalho.

Para a avaliação quantitativa deste risco, foram feitas leituras utilizando um luxímetro da
marca INSTRUTHERM, modelo LD-50, no campo de trabalho, paralelamente à superfície onde a
tarefa é desenvolvida, conforme preconiza a Norma da FUNDACENTRO - NHT 10-1/E.

AGENTES QUÍMICOS

9.4.1) PRESENTES NO ANEXO No 11 DA NR-15 OU NA ACGIH

Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a
caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância

 =======================================================================
42

constantes no Quadro no 1 do Anexo no 11 (Agentes Químicos cuja Insalubridade é Caracterizada


por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho) da Norma Regulamentadora n o 15
(Atividades e Operações Insalubres) da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.

Todos os valores fixados no Quadro no 1 (Tabela de Limites de Tolerância) são validos para
absorção apenas por via respiratória. Existe uma coluna chamada "Absorção Também pela Pele"
onde estão assinalados os agentes químicos que podem ser absorvidos por via cutânea e portanto
exigindo manipulação, o uso de luvas adequadas, além do EPI necessário à proteção de outras
partes do corpo.

O item 9.3.5 (DAS MEDIDAS DE CONTROLE) da Norma Regulamentadora n o 9


(PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS A MBIENTAIS), em seu subitem 9.3.5.1,
estabelece que “deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, a
minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das
seguintes situações:
a) (...);
b) (...);
c) Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores
excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes, os valores de limites
de exposição ocupacional adotados pela ACGIH (American Conference of Governmental Industrial
Hygyenists) ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde
que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos”.

As concentrações das substâncias químicas foram obtidas utilizando-se os seguintes


processos:
a) Ácido fosfórico: ar atmosférico amostrado em tubo de sílica gel de 400 / 200 mg para fins
de higiene ocupacional;
b) Cloro: ar atmosférico amostrado em 02 (dois) impingeres com 30 ml de solução
alaranjada de metila para fins de higiene ocupacional;
c) Éter etílico: ar atmosférico amostrado OVM-3520 (da 3M do Brasil) para fins de higiene
ocupacional;
d) Glutaraldeído: ar atmosférico amostrado em tubo de sílica gel tratado com dinitro fenil
hidrazina e ácido clorídrico para fins de higiene ocupacional;

Para realizar as referidas avaliações, utilizou-se:


a) Ácido fosfórico: bomba, previamente calibrada (em 02/06/2000), marca AMETEK,
modelo MG-5P, número de série 080.396.016, com vazão de 0,5 litros por minuto;loro:
bomba, previamente calibrada (em 02/06/2000), marca AMETEK, modelo Alpha 3,
número de série 051.498.018, com vazão de 1 litro por minuto;
b) Éter etílico: OVM-3520 (da 3M do Brasil);
c) Glutaraldeído: bomba, previamente calibrada (em 02/06/2000), marca AMETEK,
modelo MG-5P, número de série 080.396.016, com vazão de 0,5 litros por minuto;

A avaliação foi feita durante o dia e em condições operacionais normais, compreendendo o


ritmo usual de trabalho do empregado avaliado.

 =======================================================================
43

A análise das referidas substâncias foram realizadas pelo laboratório Environ Científica
Ltda., situado à Rua Silva Jardim, 257, Centro, São Bernardo do Campo, SP, que também forneceu
os amostradores.

Também, consultou-se a relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos e


associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de
aposentadoria especial, consta do Anexo IV do Decreto n o 3.048 de 06 de Maio de 1999 (Novo
Regulamento da Previdência Social).

9.4.2) PRESENTES NO ANEXO No 13 DA NR-15

Além da caracterização de insalubridade pelo Quadro no 1 do Anexo no 11 (Agentes


Químicos cuja Insalubridade é Caracterizada por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de
Trabalho) da Norma Regulamentadora no 15 (Atividades e Operações Insalubres) da Portaria 3.214
do Ministério do Trabalho, existe um outro anexo na mesma NR-15 que tem de ser consultado.

O Anexo no 13 da NR-15 relaciona as atividades e operações envolvendo agentes químicos


que têm a avaliação sob o enfoque da insalubridade procedida por inspeção realizada no local de
trabalho, não sendo, portanto, necessária a monitorização quantitativa da exposição aos mesmos.

Também, consultou-se a relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos e


associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de
aposentadoria especial, consta do Anexo IV do Decreto n o 3.048 de 06 de Maio de 1999 (Novo
Regulamento da Previdência Social).

AGENTES BIOLÓGICOS

O Anexo no 14 (Agentes Biológicos) da Norma Regulamentadora n o 15 (Atividades e


Operações Insalubres) estabelece uma “relação das atividades que envolvem agentes biológicos,
cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa”. Nesta relação são listadas atividades
que são consideradas prejudiciais à saúde de quem as executa e que dão direito a percepção do
adicional de insalubridade em graus médio ou máximo.

 =======================================================================
44

Também, consultou-se a relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos e


associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de
aposentadoria especial, consta do Anexo IV do Decreto n o 3.048 de 06 de Maio de 1999 (Novo
Regulamento da Previdência Social).

10) RESULTADOS OBTIDOS

10.1) NÍVEL DE PRESSÃO SONORA

1o Andar
LOCAL dB(A) dB(A) horas
MEDIÇÃO LIMITE TEMPO
REALIZADA TOLERÂNCIA EXPOSIÇÃO
Lixeira 60,0 85,0 8,0
Recepção (Principal) 64,0 85,0 8,0
Sala de Laudo 47,0 85,0 8,0
Sala de Exame (1) 60,0 85,0 8,0
Sala de Administração 62,0 85,0 8,0
Sala do Médico Plantonista 58,0 85,0 8,0

Comentário:

Não foram observados níveis de pressão sonora acima dos limites estabelecidos pelo Anexo
de no 1 da NR-15 da Portaria 3.214 de 08/06/78 e pelo Anexo IV do Decreto n o 3.048 de 06 de Maio
de 1999 (Novo Regulamento da Previdência Social). Desta forma, esta exposição é considerada
aceitável.

AGENTES QUÍMICOS

PRESENTES NO ANEXO No 11 DA NR-15 OU NA ACGIH

 =======================================================================
45

Agente Absorvido Concentraçã Limite de Fundamento


Químico pela pele? o Exposição Legal

Ácido Fosfórico Não < 0,1 mg/m3 1,0 mg/m3 ACGIH


Cloro Não 0,05 ppm 0,8 ppm NR-15
Éter Etílico Não 61,1 ppm 310,0 ppm NR-15
(Central de Materiais)
Obs.1: As avaliações de ácido fosfórico, cloro e éter etílico foram realizadas pelo critério MÉDIA
PONDERADA.
Obs.2: A avaliação de glutaraldeído foi realizada pelo critério VALOR TETO.

Comentários:

a) Ácido Fosfórico, Cloro e Éter Etílico: O empregado mais exposto fica em contato de
forma habitual e permanente com as substâncias químicas relacionadas. De acordo com os
resultados encontrados, as concentrações destas substâncias estão abaixo do limite de exposição
estabelecido pela NR-15 ou pela ACGIH. Como, também, as concentrações encontradas estão
abaixo dos níveis de ação, podemos concluir que os outros empregados estão expostos, no máximo,
às mesmas concentrações do empregado mais exposto. Desta forma, esta exposição é considerada
aceitável.

b) Glutaraldeído: Os empregados que exercem os cargos de Auxiliar de Enfermagem de


Central de Esterilização e Técnico de Enfermagem Central de Esterilização ficam em contato de
forma habitual e permanente com a substância química relacionada. De acordo com os resultados
encontrados, a concentração desta substância está acima do limite de exposição estabelecido pela
ACGIH. Desta forma, esta exposição é considerada inadequada. Recomenda-se a utilização dos
EPIs apropriados, ou seja, uniforme, máscara de proteção, óculos de segurança, luva de proteção e
calçado de segurança.

PRESENTES NO ANEXO No 13 DA NR-15

Além da avaliação quantitativa realizada, realizamos uma avaliação qualitativa das


substâncias encontradas nos ambientes de trabalho:

 =======================================================================
46

 Graxa: complexa mistura de hidrocarbonetos. Tem estado sólido ou semifluido e é constituída


de óleo lubrificante e sabão, que é usado para adensar. São adicionados aditivos para se obter
propriedades específicas. A graxa bloqueia os poros e surgem foliculites e acnes;
 Óleo Lubrificante: é constituído de uma complexa mistura de hidrocarbonetos acima de C 20,
variando na faixa de C20 a C70. Pode conter quantidade de aromáticos, substâncias policíclicas,
parafinas, cicloparafinas e aditivos. Pode causar formação de acnes e foliculites e lesões na pele;
 Querosene: mistura de hidrocarbonetos alifáticos, olefínicos e aromáticos. Os principais
componentes deste produto são alifáticos da faixa de C 5 a C16. Ele é um líquido não viscoso de
cheiro característico. Na exposição aguda, o contato com a pele determina a absorção de
hidrocarbonetos, devido a solubilidade dos mesmos nos lipídeos (gordura). A inalação dos
vapores pode causar irritação nos olhos e nas vias respiratórias. Quando ingerido, pode causar
distúrbios gastrintestinais, respiratórios, cardiovasculares e neurológicos. Na exposição crônica,
o contato prolongado com a pele pode provocar desengorduramento, irritação, dermatite e
infecção;
 Ácidos, sais e bases diversos: estes produtos, compostos e substâncias químicas, quando não
controlados, podem trazer diversos prejuízos para o organismo humano, tais como, fadiga,
irritabilidade, dores de cabeça, náuseas, vômitos, irritação da pele, olhos, membranas e
mucosas, dermatites, queimaduras, eczemas, coceira, inflamação das vias respiratórias
superiores, etc.

Comentários:

a) O empregado que exerce o cargo de Chefe de Manutenção fica exposto, de forma


habitual e permanente, a diversos produtos químicos, tais como querosene, graxa e óleo
lubrificante. Segundo o Anexo no 13 da NR-15, o “emprego de produtos contendo
hidrocarbonetos aromáticos como solventes ou em limpeza de peças” faz com a
atividade seja considerada insalubre (de grau médio, ou seja, o adicional de
insalubridade é de 20% do salário mínimo) em decorrência de inspeção realizada no
local de trabalho. Recomenda-se a utilização de uniforme, luva ou creme de proteção e
calçado de borracha. Esta exposição é inadequada e prejudicial à saúde do trabalhador.

b) Os empregados que exercem as funções de Biólogo e Técnico de Laboratório ficam


expostos, de forma habitual e permanente, a diversos produtos químicos, tais como
ácidos, sais e bases diversos. Apesar de os produtos utilizados poderem ser agressivos à
saúde dos trabalhadores, não há referência dos mesmos no Anexo no 13 da NR-15, nem
no Anexo IV do Decreto no 3.048 de 06 de Maio de 1999 (Novo Regulamento da
Previdência Social). Desta forma, a atividade não pode considerada insalubre em
decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. Recomenda-se a utilização de
uniforme, luva de proteção, avental de PVC e calçado de borracha. Caso todos os EPIs
sejam utilizados, a exposição é será considerada aceitável e pouco prejudicial à saúde do
trabalhador.

AGENTES BIOLÓGICOS

Pela avaliação qualitativa em conformidade com o Anexo n o 14 da NR-15, os trabalhos e


operações em contato permanente com pacientes e/ou material infecto-contagiante em laboratórios
de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão só ao pessoal técnico) são considerados insalubres.

 =======================================================================
47

Da mesma forma, os trabalhos e operações em contato permanente com lixo urbano (coleta
e industrialização) são considerados insalubres.

Comentários:

a) Os empregados que exercem a função de Apontador (CTI / UTI), Arrumadeira, Auxiliar


de Lavanderia, Auxiliar de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem de Central de
Esterilização, Auxiliar de Enfermagem (CTI / UTI), Biólogo, Coordenador de Centro
Cirúrgico, Coordenador, Copeira, Enfermeiro, Enfermeiro CTI, Enfermeiro Líder (CTI /
UTI), Médico, Supervisor de Higiene Hospitalar, Supervisor Técnico, Técnico de
Enfermagem, Técnico de Enfermagem Central de Esterilização, Técnico de Enfermagem
(CTI / UTI) e Técnico de Laboratório executam trabalhos e operações em contato
permanente com pacientes em hospitais, serviços de emergência, enfermarias e
ambulatórios, estando expostos de forma habitual e permanente aos agentes biológicos.
De acordo com o Anexo no 14 da NR-15, esta atividade é considerada insalubre (de grau
médio, ou seja, o adicional de insalubridade é de 20% do salário mínimo) em
decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. De acordo com o item 3.0.1 do
Anexo IV do Decreto no 3.048 de 06 de Maio de 1999 (Novo Regulamento da
Previdência Social), alínea “a”, os “trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato
com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas ou com manuseio de materiais
contaminados” são considerados prejudiciais à saúde dos trabalhadores. Recomenda-se
que estes profissionais utilizem uniforme, óculos de segurança, máscara de proteção,
luvas de proteção, aventais, jaleco e calçado de proteção. Esta exposição é inadequada e
prejudicial à saúde dos trabalhadores.

b) Os empregados que exercem os cargos de Encarregado de Limpeza e Servente estão


expostos ao lixo (hospitalar), de forma habitual e permanente. De acordo com o Anexo no 14
da NR-15, esta atividade é considerada insalubre (de grau máximo, ou seja, o adicional de
insalubridade é de 40% do salário mínimo) em decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho. De acordo com o item 3.0.1 do Anexo IV do Decreto no 3.048 de 06 de Maio de
1999 (Novo Regulamento da Previdência Social), alínea “g”, a “coleta e a industrialização
do lixo” (hospitalar) é considerada prejudicial à saúde dos trabalhadores. Recomenda-se que
estes profissionais utilizem uniforme, avental de PVC, luva de proteção e calçado de
proteção. Esta exposição é inadequada e prejudicial à saúde dos trabalhadores.

CONCLUSÃO

A obtenção de segurança e saúde em um ambiente de trabalho requer o


compromisso e a participação do todos os seus trabalhadores, sendo que a
responsabilidade da gestão do PPRA é da direção da empresa.

 =======================================================================
48

A direção da Unidade Pronto Atendimento, deverá organizar-se definindo

responsabilidades e manter registros de ações corretivas e preventivas relacionadas


com segurança e higiene do trabalho. Além de prover os recursos necessários para
execução destas ações, deverá também estabelecer seu compromisso com a
implementação e manutenção de uma política e dos respectivos objetivos
relacionados à segurança e higiene do trabalho, de forma que visem minimizar,
eliminar e prevenir as não conformidades, que gerem ou que possam gerar acidentes
do trabalho e doenças ocupacionais.

Balsas, (MA), 05 de Junho de 2019.

Hayme Dheymison Vilarindo Barbosa


TEC.DE SEGURANÇA DO TRABALHO
SRTE/MA Nº 0004264
CTF Nº 5244466

22. FICHA DE CONTROLE DE E.P.I


UPA

Funcionário:
Setor
Nº. do EPI Quant. Data Assinatura Empregado Data Visto
entrega Devolução

 =======================================================================
49

Número de Controle dos EPI’s


01. Respirador descartável 02. Botas de couro 03. Luvas de algodão com pig.
04. Abafador de ruído tipo plug 05. Óculos de segurança 06. Luvas de raspa de couro
07. Fardamento padronizado 08. Perneira de raspa de couro 09. Avental de raspa de couro
10. Capacete de segurança 11. Avental impermeável 12. Máscara para soldador
13. Luvas de látex 14. Gorro 15. Botas com biqueira de aço
16. Jaleco hidro repelente 17. Bota de PVC cano longo 18. Respirador descartável contra
vapore orgânicos
19. 20. 21.

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Declaro que recebi os E.P.I’s acima especificados, pelos quais, assumo integral responsabilidade em caso de danos por uso indevido ou

extravio proveniente de negligência, ficando então, autorizado à empresa UPA o desconto do valor correspondente do E.P.I,
conforme determina o artigo 462 da CLT.
Declaro ainda, que fui devidamente orientado(a) e treinado(a) sobre a forma correta de uso destes E.P.I’s, assim como, que constitui
ato faltoso (artigo 158 da CLT) a recusa injustificada de seu uso, vindo a ocorrer, poderei ser penalizado(a) com uma advertência por
escrito, uma advertência verbal, uma suspensão ou a rescisão do meu contrato de trabalho por justa causa.

Balsas (MA) --------- / -------------------- / -----------

...................................................................
Assinatura do Trabalhador

ANEXO
Nº. 01 DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
PELA ELABORAÇÃO DO PPRA

PPRA UPA

 =======================================================================
50

NOME:

HAYME D. V. ABARBOSA

FORMAÇÃO ACADÊMICA:

TECNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO


Registro Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho nº. 0004264

ENDEREÇO:

Rua . santo Antonio 593


Centro - Balsas – MA
CEP: 65800-000
FONE: (99) 8853 - 2257
E - mail: hayme_barbosa@hotmail.com

Hayme Dheymison Vilarindo Barbosa


TEC.DE SEGURANÇA DO TRABALHO
SRTE/MA Nº 0004264

 =======================================================================

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