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DEZ PRINCÍPIOS DE ECONOMIA

A palavra economia vem do termo grego oikonomos e pode ser entendida como "aquele que administra um
lar". A princípio, essa origem pode parecer estranha. Mas, na verdade, os lares e as economias têm muito
em comum.
Uma família precisa tomar muitas decisões. Precisa decidir quais tarefas cada membro desempenha e o
que cada um deles recebe em troca: Quem prepara o jantar? Quem lava a roupa? Quem pode repetir a
sobremesa? Quem decide que programa sintonizar na TV? Em resumo, cada família precisa alocar seus
recursos escassos a seus diversos membros, levando em consideração as habilidades, os esforços e desejos
de cada um.
Assim como uma família, uma sociedade deve tomar muitas decisões. Precisa encontrar uma forma de
decidir que tarefas serão executadas e por quem. Precisa de algumas pessoas para produzir alimentos, outras
para fazer roupas e ainda outras para desenvolver programas de computador. Uma vez que a sociedade tenha
alocado as pessoas (assim como terras, prédios e máquinas) para produzir diversas tarefas, deve também
alocar a produção de bens e serviços que as pessoas produzem. Deve decidir quem comerá caviar e quem
comerá batatas. Deve decidir quem vai andar de Ferrari e quem vai andar de ônibus.
O gerenciamento dos recursos da sociedade é importante porque estes são escas-
sós. Escassez significa que a sociedade tem recursos limitados e, portanto, não pode escassez
produzir todos os bens e serviços que as pessoas desejam ter. Assim como cada mem- a natureza limitada dos
bro de uma família não pode ter tudo o que deseja, cada indivíduo de uma sociedade recursos da sociedade
não pode ter um padrão de vida alto ao qual aspire.
PARTE 1 INTRODUÇÃO

Economia é o estudo de corno a sociedade administra seus recursos escassos. Na


economia maioria das sociedades, os recursos são alocados não por um único planejador central,
o estudo de como a mas pelos atos combinados de milhões de famílias e empresas. Assim sendo, os ecò-
sociedade administra nomistas estudam como as pessoas tomam decisões: o quanto trabalham, o que com-
seus recursos escassos pram, quanto poupam e como investem suas economias. Estudam também como as
pessoas interagem umas com as outras. Por exemplo, eles examinam como um grande
número de compradores e vendedores de um bem determinam, juntos, o preço pelo
qual o bem é vendido e a quantidade que é vendida. Por rim, os economistas analisam as forças e tendências
que afetam a economia como um todo, incluindo o crescimento da renda média, a parcela da população que
não consegue encontrar trabalho e a taxa à qual os preços estão subindo.
O estudo da economia tem muitas facetas, porém o campo é unificado por diversas ideias centrais. Neste
capítulo, trataremos dos Dez Princípios de Economia. Não se preocupe se não entender todos eles imediata-
mente ou se não os achar totalmente convincentes. Nos capítulos seguintes essas ideias serão aprofundadas.
Os dez princípios só estão sendo introduzidos aqui para dar uma noção sobre o que trata a economia.
Considere este capítulo como uma "prévia das próximas atrações".

COMO AS PESSOAS TOMAM DECISÕES >.:'-

Não há nada de misterioso sobre o que é uma "economia". Não importa se estamos falando da economia de
Los Angeles/ dos Estados Unidos ou do mundo todo, uma economia é apenas um grupo de pessoas que
interagem umas com as outras enquanto levam sua vida. Como o comportamento de uma economia reflete
o comportamento das pessoas que a compõem, começaremos nosso estudo com quatro princípios de toma-
das de decisões individuais.

Princípio 1: As Pessoas Enfrentam Tmdeoffs]


Certamente você conhece o provérbio: "nada é de graça". Ele expressa uma grande verdade. Para conseguir-
mos algo que queremos, geralmente precisamos abrir mão de outra coisa de que gostamos. A tomada de
decisões exige escolher um objetivo em detrimento de outro.
Consideremos, por exemplo, uma estudante que precise decidir como alocar seu recurso mais precioso - o
tempo. Ela pode passar todo o seu tempo estudando economia ou psicologia, ou pode dividir seu tempo entre
as duas disciplinas. Para cada hora que passa estudando uma matéria, ela abre mão de uma hora que poderia
usar para estudar a outra. E, para cada hora que passa estudando qualquer uma das duas matérias, abre mão
de uma hora que poderia gastar cochilando, andando de bicicleta, vendo TV ou trabalhando meio período
para ganhar dinheiro para alguma despesa extra.
Ou consideremos um casal decidindo como gastar a renda familiar. Eles podem comprar comida, roupas
ou pagar uma viagem para a família. Ou podem poupar parte da renda para a aposentadoria ou para pagar
a faculdade dos filhos. Quando decidem gastar um dólar a mais em qualquer uma dessas coisas, têm um
dólar a menos para gastar em outras coisas.
Quando as pessoas estão agrupadas em sociedade, deparam com tipos diferentes de tradeoff. O tradeoff
clássico se dá entre "armas e manteiga". Quanto uma sociedade gasta em defesa nacional (armas) para pro-
teger suas fronteiras contra agressores estrangeiros, menos gasta com bens de consumo (manteiga) para
elevar o padrão de vida interno. Igualmente importante na sociedade moderna é o tradeoff entre um meio

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Em economia, tradeoff é uma expressão que define uma situação de escolha conflitante, isto é, quando uma ação
económica que visa à resolução de determinado problema acarreta, inevitavelmente, outros. Por exemplo, em determi-
nadas circunstâncias, a redução da taxa de desemprego apenas poderá ser obtida com o aumento da taxa de inflação,
existindo, portanto, um tradeoff eitíxe inflação e desemprego. (NRT)
CAPÍTULO 1 DEZ PRINCÍPIOS DE ECONOMIA

ambiente sem poluição e um alto nível de renda. As leis que exigem que as empresas reduzam a poluição
elevam o custo de produção de bens e serviços. Em razão dos custos mais elevados, essas empresas acabam
obtendo lucros menores, pagando salários menores, cobrando preços mais elevados ou fazendo alguma com-
binação dessas três coisas. Assim, embora os regulamentos antipoluição proporcionem o benefício de um
meio ambiente com menos poluição e a melhor saúde que dele decorre, eles trazem consigo o custo da redu-
ção da renda dos proprietários das empresas, dos trabalhadores e clientes.
Outro tradeoff que a sociedade enfrenta é entre eficiência e igualdade.
Eficiência significa que a sociedade está obtendo o máximo que pode de seus eficiência
recursos escassos. Igualdade significa que os benefícios advindos desses recur- a propriedade que a sociedade
sós estão sendo distribuídos uniformemente entre os membros da sociedade. tem de obter o máximo possível a
Em outras palavras, a eficiência se refere ao tamanho do bolo económico e à partir de seus recursos escassos
igualdade, à maneira como o bolo é dividido em partes individuais. —
Quando as políticas do governo são formuladas, esses dois objetivos geral- -
mente entram em conflito. Consideremos, por exemplo, as políticas que têm igualdade
por objetivo atingir a distribuição mais igualitária do bem-estar económico. a propriedade de distribuir a
Algumas delas, como o sistema de bem-estar ou o seguro-desemprego, pró- prosperidade económica de
curam ajudar os membros mais necessitados da sociedade. Outras, como o maneira uniforme entre os
imposto de renda das pessoas físicas, requerem quê os bem-sucedidos finan- membros da sociedade
ceiramente contribuam mais do que outros para sustentar o governo. Enquanto —
proporcionam mais igualdade, essas políticas reduzem a eficiência. Quando o
governo redistribui renda dos ricos para os pobres, reduz a recompensa pelo trabalho árduo; com isso, as
pessoas trabalham menos e produzem menos bens e serviços. Em outras palavras, quando o governo tenta
cortar o bolo económico em fatias mais iguais, o bolo diminui de tamanho.
Reconhecer que as pessoas enfrentam tradeoffs não nos diz, por si só, quais as decisões que elas tomarão
ou desejariam tomar. Uma estudante não deveria abandonar o estudo de psicologia apenas porque isso
aumenta o tempo disponível para estudar economia. A sociedade não deveria deixar de proteger o meio
ambiente só porque as regulamentações ambientais reduzem nosso padrão de vida material. Os pobres não
deveriam ser ignorados só porque ajudá-los distorce os incentivos ao trabalho. Ainda assim, reconhecer os
tradeoffs em nossa vida é importante porque as pessoas somente podem tomar boas decisões se compreen-
dem as opções que lhes estão disponíveis. Nosso estudo de economia, portanto, inicia-se com o reconheci-
mento dos tradeoffs da vida.

Princípio 2:0 Custo de Alguma Coisa É Aquilo de que Você Desiste para Qbtê-la
Como as pessoas enfrentam tradeoffs, a tomada de decisões exige comparar os custos e benefícios de possi-
bilidades alternativas de ação. Em muitos casos, contudo, o custo de uma ação não é tão claro quanto pode
parecer à primeira vista.
Consideremos, por exemplo, a decisão de ir à faculdade. Os benefícios principais são o enriquecimen-
to intelectual e uma vida com melhores oportunidades de emprego. Mas qual é o custo? Para responder
a essa pergunta, você talvez sinta-se tentado a somar os gastos que tem com anuidades, livros, moradia
e alimentação. Mas, na verdade, esse total não representa aquilo que você sacrifica para passar um ano
na faculdade.
Há dois problemas com esse cálculo. Primeiro, ele inclui algumas coisas que não são, na verdade, custos
. para frequentar a faculdade. Mesmo que você abandone os estudos, precisará de um lugar para dormir e de
comida para se alimentar. Os custos de moradia e alimentação somente serão custos se forem mais caros na
faculdade do que em outro lugar. Segundo, esse cálculo ignora o maior custo de cursar a faculdade - o
tempo. Quando você passa um ano assistindo às aulas, lendo livros e fazendo trabalhos, não pode dedicar
esse tempo a um emprego. Para a maioria dos estudantes, os salários que deixam de ganhar enquanto estão
na faculdade são os principais custos de sua educação.
PARTE 1 INTRODUÇÃO

O custo de oportunidade de um item é aquilo de que você abre mão para


custo de oportunidade obtê-lo. Ao tomarem qualquer decisão, como a de frequentar a faculdade, por
qualquer coisa de que se tenha de exemplo, os tomadores de decisões precisam estar cientes dos custos de opor-
abrir mão para se obter aigum item tunidade que acompanham cada ação possível. Atletas universitários que
podem ganhar milhões se abandonarem os estudos e se dedicarem ao esporte
profissional estão bem cientes de que, para eles,, o custo de oportunidade de
cursar a faculdade é muito elevado. Não é de surpreender que muitas vezes concluam que o benefício de
estudar não compensa o custo de faze-Io.

Princípio 3: As Pessoas Racionais Pensam na Margem


Os economistas normalmente presumem que as pessoas são racionais. Uma
pessoa racional pessoa racional faz o melhor para alcançar seus objetivos, sistemática e obje-
aquela que, sistemática e tivamente, conforme as oportunidades disponíveis. Ao estudar economia, você
objetivamente, faz o máximo conhecerá empresas qu,e decidem quantas pessoas irão contratar e a quanti-
para alcançar seus objetivos dade de bens que serão manufaturados e vendidos para maximizar os lucros.
Também encontrará indivíduos que decidem quanto tempo passam trabalhan-
do e que bens e serviços irão comprar com a renda obtida para conseguir alto
nível de satisfação.
Uma pessoa racional sabe que as decisões que tomamos durante a vida raramente são "preto no bran-
co"; elas geralmente envolvem diversos tons de cinza. Na hora do jantar, a decisão não é entre jejuar e
comer até não poder mais, mas aceitar uma colherada a mais de puré de batatas ou não. Quando chega a
hora das provas, sua escolha não é entre não estudar mais nada e ficar estu-
dando 24 horas por dia, mas sim passar uma hora extra a mais revendo suas
mudanças marginais anotações ou ver TV. Os economistas usam a expressão mudanças marginais
pequenos ajustes incrementais para descrever pequenos ajustes incrementais a um plano de ação existente.
a um plano de ação Lèmbre-se de que "margem" pressupõe a existência de extremos, portanto
— mudanças marginais são ajustes ao redor dos "extremos" daquilo que você
está fazendo. A pessoa racional geralmente toma decisões comparando esses
benefícios marginais com custos marginais.
Por exemplo, imagine uma companhia aérea ao decidir quanto cobrar de passageiros que estejam na lista
de espera. Suponhamos que o voo de um avião de 200 lugares, costa a costa, através do país, custe à empresa
$ 100 mil. Nesse caso, o custo médio de cada assento será de $ 100 mil/200, ou seja, de $ 500. Poderia ser
tentador concluir que a empresa jamais deveria vender uma passagem por menos do que $ 500. Na verdade,
uma empresa racional geralmente consegue encontrar formas de aumentar seus lucros pensando na margem.
Vamos imaginar que o avião esteja prestes a decolar com dez assentos vagos e que um passageiro em espera
esteja disposto a pagar $ 300 pela passagem. A empresa deve vender a passagem a esse preço? Claro que sim.
Se o avião está com assentos vagos, o custo de acrescentar mais um passageiro é minúsculo. Embora o custo
médio por passageiro seja de $ 500, o custo marginal é apenas o custo do saquinho de amendoins e do refrige-
rante que o passageiro extra consumirá. Desde que o passageiro pague mais do que o custo marginal, vender
a passagem para ele é lucrativo.
A tomada de decisões marginais pode ajudar a explicar outros fenómenos intrigantes da economia. Eis
uma pergunta clássica: por que a água é tão barata e os diamantes tão caros? A água é essencial para a sobre-
vivência humana, os diamantes não. Contudo, por algum motivo, há pessoas que preferem desembolsar mais
dinheiro por um diamante a fazê-lo por um copo de água. O motivo é que o desejo de pagar por qualquer
bem baseia-se no benefício marginal que uma unidade extra deste proporcionaria. O benefício marginal, por
sua vez, depende de quantas unidades a pessoa já possui. A água é essencial, mas o benefício marginal de
um copo a mais é pequeno, pois a água existe em abundância. Ninguém precisa de diamantes para sobrevi-
ver, mas, como são raros, o benefício marginal é considerado alto.
CAPÍTULO 1 DEZ PRINCÍPIOS DE ECONOMIA

Um tomador de decisões racional executa uma ação se, e somente se, o benefício marginal ultrapassa o
custo marginal. Esse princípio explica por que as companhias aéreas vendem passagens abaixo do custo
médio e por que se paga mais por diamantes que por água. É preciso algum tempo para se acostumar com a'
lógica do pensamento marginal, mas o estudo da economia oferece muitas oportunidades para praticar.

Princípio 4: As Pessoas Reagem a Incentivos


Incentivo é algo que induz a pessoa a agir. Como as pessoas racionais tomam incentivo
decisões comparando custo e benefício, elas respondem a incentivos, que têm algo que induz a pessoa a agir
papel importante no estudo de economia. Certo economista sugeriu que todo
o setor da economia poderia ser simplesmente resumido com a seguinte frase:
"As pessoas respondem a incentivos. O resto são comentários".
Os incentivos são cruciais para analisar o funcionamento do mercado. Por exemplo, quando o preço da
maçã aumenta, as pessoas optam por comer menos maçãs. Ao mesmo tempo, os fazendeiros com pomares
de macieiras decidem contratar mais trabalhadores e colher mais maçãs. Em outras palavras, o preço mais
alto do mercado proporciona um incentivo para que os compradores consumam menos e um incentivo para
que os vendedores produzam mais. Como veremos, o efeito do preço sobre o comportamento de consumi-
dores e produtores é crucial para entender como a economia de mercado aloca recursos escassos.
Os formuladores de políticas públicas nunca devem esquecer os incentivos: muitas políticas alteram os
custos e benefícios para as pessoas e, portanto, alteram seu comportamento. O imposto sobre a gasolina
é um incentivo ao .uso de carros menores, que consomem menos gasolina. Este é um dos motivos porque são
mais usados na Europa, onde os impostos sobre a gasolina são altos, do que nos Estados Unidos, onde
são mais baixos. Ele também incentiva as pessoas a revezar carros, a usar o transporte público e a morar mais
perto do local de trabalho. Se os impostos fossem mais altos, mais passoas começariam a usar carros híbridos,
e, se forem muito altos, elas trocariam para o carro elétrico.
Quando os formuladores de políticas deixam de considerar como suas políticas afetam os incentivos, eles
geralmente provocam consequências indesejadas. Vamos pensar, por exemplo, na política pública quanto à
segurança no trânsito. Hoje, todos os carros têm cintos de segurança, o que não ocorria há cinquenta anos.
Na década de 1960, o livro Unsafe ai any speed [Inseguro em qualquer velocidade], de Ralph Nader, gerou
grande preocupação pública com a segurança. O Congresso norte-americano reagiu com leis que impunham
os cintos de segurança como equipamento obrigatório em todos os carros novos.
Que efeito tem uma lei de cintos de segurança sobre a segurança no trânsito? O efeito direto é óbvio:
quando uma pessoa usa cinto de segurança, a probabilidade de que sobreviva a um acidente grave aumenta.
Mas a história não acaba aí, uma vez que a lei também afeta o comportamento ao alterar incentivos. O com-
portamento em questão aqui é a velocidade e o cuidado com que os motoristas conduzem seus carros. Dirigir
devagar e com cautela é custoso porque consome tempo e-energia dó motorista. Ao decidirem o nível de
cuidado tomado ao dirigir, as pessoas racionais comparam, talvez inconscientemente, o benefício marginal de
dirigir com cuidado ao custo marginal. Dessa forma, elas dirigem mais devagar e com mais cuidado quando
o benefício do aumento da segurança é elevado. Por exemplo, quando as estradas estão molhadas e escorre-
gadias, as pessoas dirigem corn mais atenção e em velocidades mais baixas do que quando estão secas.
Consideremos agora como uma lei sobre cintos de segurança afeta o cálculo de custo-benefício de um
motorista. Os cintos de segurança reduzem o custo dos acidentes porque diminuem a probabilidade de feri-
mento ou morte. Em outras palavras, os cintos de segurança reduzem os benefícios de se dirigir lenta e cui-
dadosamente. As pessoas reagem aos cintos de segurança da mesma maneira que reagiriam a uma melhora
das condições das estradas - dirigindo com velocidade mais alta e com menos cuidado. Assim, o resultado de
uma lei de cintos de segurança é um maior número de acidentes. A diminuição da condução cuidadosa tem
um efeito claro e adverso sobre os pedestres, que passam a ter maiores chances de se envolver em um aci-
dente, mas (ao contrário dos motoristas) não gozam do benefício da maior segurança decorrente da utilização
do cinto de segurança.
PARTE 1 INTRODUÇÃO

À primeira vista, essa discussão sobre os incentivos e os cintos de segurança pode parecer mera especu-
lação. Más, em um estudo realizado em 1975, o economista Sam Peltzman demonstrou que as leis de segu-
rança no trânsito apresentavam muitos efeitos como esse. De acordo com as evidências apresentadas por
Peltzman, essas leis produzem tanto menos mortes por acidente quanto um maior número de acidentes. O
resultado líquido é uma pequena variação do número de mortes de motoristas e um aumento do número
de mortes de pedestres.
A análise que Peltzman fez da segurança no trânsito é um exemplo incomum do princípio geral, segundo
o qual as pessoas reagem a incentivos. Ao analisarmos qualquer política, precisamos considerar não apenas
seus efeitos diretos, mas também os efeitos indrretos e menos óbvios que operam por meio dos incentivos.
Se a política mudar os incentivos, ela provocará alteração no comportamento das pessoas.

Teste Rápido Descreva um trodeoff importante que você tenha enfrentado recentemente. Cite um exemplo de uma ação que tenha
tanto um custo de oportunidade monetário quanto não monetário. Descreva um incentivo que seus pais lhe ofereceram numa tentativa de
influenciar seu comportamento.

COMO AS PESSOAS
Os primeiros quatro princípios trataram de como os indivíduos tomam decisões. Enquanto levamos nossa
vida, muitas de nossas decisões não nos afetam exclusivamente, mas também outras pessoas. Os próximos
três princípios dizem respeito a como as pessoas interagem umas com as outras.

Princípio 5:0 Comércio Pode Ser Bom para Todos


Você provavelmente já tomou conhecimento pelos noticiários de que o Japão concorre com os Estados
Unidos na economia mundial. De certa forma isso é verdade, pois as empresas norte-americanas e japonesas
produzem muitos bens do mesmo tipo. A Ford e a Toyota concorrem pelos mesmos clientes no mercado de
carros. A Apple e a Sony concorrem pelos mesmos clientes no mercado de equipamentos de música digital.
É fácil se enganar, porém, ao pensar na competição entre países. O comércio entre os Estados Unidos e o
Japão não é como uma competição esportiva, em que um lado ganha e o outro perde. Na verdade, o que
acontece é o contrário: o comércio entre dois países pode ser bom para ambas as partes.
Para sabermos o porquê, vamos pensar como o comércio afeta sua família. Quando um parente seu pro-
cura por emprego, está concorrendo com membros de outras famílias que também querem estar empregados.
As famílias também competem umas com as outras quando vão às compras, uma vez que cada uma quer
comprar os melhores bens aos menores preços. Assim, de certa forma, cada família existente na economia
está concorrendo com todas as demais.
Apesar dessa competição, sua família não se daria melhor isolando-se de todas as outras. Se o fizesse, pre-
cisaria produzir sua. própria comida, confeccionar suas próprias roupas e construir sua própria casa. É evidente
que sua família se beneficia muito da própria habilidade de comerciar com outras pessoas. O comércio permite
que as pessoas se especializem na atividade em que são melhores, agricultura, costura ou construção. Ao comer-
ciarem com os outros, as pessoas podem comprar uma maior variedade de bens e serviços a um custo menor.
Assim como as famílias, os países beneficiam-se da possibilidade de comerciar uns com os outros. O
comércio permite que eles se especializem naquilo que fazem melhor e desfrutem de uma maior variedade
de bens e serviços. Os japoneses, como os franceses, os egípcios e os brasileiros, são tanto nossos parceiros
na economia mundial quanto nossos concorrentes.

Princípio 6: Os Mercados São Geralmente uma Boa Maneira de Organizar a Atividade Económica
O colapso do comunismo na União Soviética e no Leste Europeu na década de 1980 pode ser a mudança
mais importante que aconteceu no mundo nos últimos cinquenta anos. Os países comunistas operavam
CAPÍTULO 1 DEZ PRINCÍPIOS DE ECONOMIA

com base na premissa de que as autoridades do governo estavam na melhor posição para alocar os recur-
sos escassosída economia. Os planejadores centrais decidiam que bens e serviços produzir, quanto pro-
duzir de cada um e quem os produziria e consumiria. A teoria por trás do planejamento central era a dê
que apenas o governo poderia organizar a atividade económica de uma maneira que promovesse o bem-
-estar económico de todo o país.

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•Fonte: SlatéJcóm/16 man-2006.


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AÍ:
-' 10 l PARTE-l INTRODUÇÃO

— À maioria dos países que tiveram economias de planejamento central abando-


economia de mercado nou esse sistema e está tentando desenvolver economias de mercado. Em uma
uma economia que aioca economia de mercado, as decisões do planejador central são substituídas pelas
recursos por meio das decisões de milhões de empresas e famílias. As empresas decidem quem contratar
decisões descentralizadas de e o que produzir. As famílias decidem em que empresas trabalhar e o que comprar
muitas empresas e famílias com seus rendimentos. Essas empresas e famílias interagem no mercado, em que os
quando estas interagem nos preços e o interesse próprio guiam suas decisões.
mercados de bens e serviços À primeira vista, o sucesso das economias de mercado é enigmático. Em uma
economia de mercado, ninguém cuida do bem-estar económico de toda a socie-
dade. Os mercados livres contêm muitos compradores e vendedores de diversos
bens e serviços e todos estão interessados, antes de mais nada, no seu próprio bem-estar. Ainda assim, ape-
sar da tomada descentralizada de decisões e de tomadores de decisões movidos pelo interesse particular, as
economias de mercado têm se mostrado muito bem-sucedidas na organização da atrvidade económica para
promover o bem-estar económico geral.
O economista Adam Smith, em seu livro A riqueza das nações, publicado em 1776, fez a observação mais
famosa da ciência económica: "as famílias e as empresas, ao interagirem nos mercados, agem como se fos-
sem guiadas por uma'mão invisível'que as leva a resultados de mercado desejáveis'7. Um de nossos objeti-
vos neste livro é entender como essa mão invisível faz sua mágica.
Ao estudar economia, você aprenderá que os preços são o instrumento com que a mão invisível conduz
a atividade económica. Em qualquer mercado, o comprador observa o preço ao deterrninar a demanda e o
vendedor analisa o preço ao decidir a oferta. Como resultado dessas decisões, os preços do mercado refletem
não só o valor de um bem para a sociedade, mas também o custo de sua manufatura. A visão de Adam Smith
era de que os preços se ajustam para direcionar a oferta e a demanda, de modo a alcançar resultados que, em
muitos casos, maximizam o bem-estar da sociedade como um todo.
A observação de Adam Smith apresenta um corolário importante: quando o governo impede que os pre-
ços se ajustem naturalmente à oferta e à demanda, impede que a mão invisível coordene as decisões de
famílias e empresas que compõem a economia. Esse corolário explica por que os impostos têm um efeito
adverso sobre a alocaçao de recursos: eles distorcem os preços e, com isso, as decisões das empresas e das
famílias. Explica também o mal ainda maior que pode ser causado por políticas de controle direto dos preços,
como a de controle dos aluguéis. E explica o fracasso do comunismo. Nos países comunistas, os preços não
eram determinados no mercado, mas ditados pelos planejadores centrais. Os planejadores não tinham as
informações necessárias sobre o gasto dos consumidores e os custos dos produtores que, em uma economia
de mercado, são refletidas nos preços. Os planejadores centrais falharam porque tentaram conduzir a econo-
mia com uma mão amarrada nas costas - a mão invisível do mercado.

Princípio 7: Às Vezes os Governos Podem Melhorar os Resultados dos Mercados


Se a mão invisível do mercado é grande, por que precisamos do governo? Um dos objetivos do estudo de
economia é refinar nossa visão sobre o papel e os objetivos adequados das políticas governamentais.
Um dos motivos por que precisamos do governo é que a mão invisível poderá fazer maravilhas apenas se o
governo garantir o cumprimento das regras e mantiver as instituições principais da economia. Mais importante,
as economias de mercado precisam das instituições para garantir o direito de
propriedade de modo que os indivíduos tenham condições de possuir e controlar
direito de propriedade os reairsos escassos. Os fazendeiros não cultivarão alimentos se acharem que suas
habilidade de um indivíduo colheitas serão roubadas; os restaurantes só servirão refeições se tiverem a garan-
para possuir e exercer controle ^a ^e que os clientes pagarão antes de ir embora e uma companhia não produzi-
sobre recursos escassos r£ CD se muitos consumidores em potencial fizerem cópias ilegais. Todos nós
confiamos no governo para providenciar polícia e tribunais para fazer valer o direi-
to sobre aquilo que produzimos - e a mão invisível conta com nossa habilidade para garantir esses direitos.
CAPÍTULO l DEZ PRINCÍPIOS DE ECONOMIA 11

•psua^íGOímGriiqg^
fàqvilóquédesçjqeterfr
rí!aneifC.'Qb;émct
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•ApAM^^ m^
iij^
Pode ser mera coincidência q fato de 'õ;grande irviro;.de:Ac;áTi|íiTijfí^y;
/4 nquezo das nações ter sido: publicado'em ?m'5GDê:i&QUQniQ[C)^^
os revolucionários n^rte-amérianbsassingra Dèc;íataçãõ.âa^íK:; 7angcV:£^!^
Independência. Mas os dois documentos compartilham..xim ponto;;!.; •
de vista que era predominante, na época; os indivíduos.norm.aj--. /...;.'
mente tomam melhores decisões se deixados a agir-por conta ^.:... •parte./4q perseguji\seú próprio n
: :
própria, sem a mão opressiva do governo conduzindo suas ações.' -.» o interesse da sócíédgde de wtâqjtoqis eficaz 'do çjúe faria sèjealmen-
: >: r :; ;
Essa filosofia política proporciona a base intelectual para a ecón.o-: • • :te se prestaste âpfon)ofê-fà.. :;;.': •'• V; y.- ! • ;•;'./.•. 'V.: :-;'.' ••;.' ;^ . - '
mia de mercado e, de maneira mais gerai, para á.sociedade.)ivre;v^;';.
Por que as economias descentralizadas..de. .mercado;funpo-;... \, '.; •• :p;quei. Smith está dizendo é que os participantes da 'econorfiia
nam tão bem? Será porque se pode.contar que as pessoas tratérin;,,/:' ;sâp Raivados por-.sedsjproprioslnterèss^
umas às outras com carinho e bondade? Deforma alguma.ÁdariY vrnercado conduz esses/intejésses de maneira c(úe..sejà promovido ò;
Smith descreveu a maneira como as pessoas interagem 'ém..lirri§-;,•'.:'-.,bern-esrar econôrnic9.ge(al:.;!'::-::,,: •^•:'..^p^.v^-ví';r-, '•v^vV-"---'
!
economia de mercado da seguinte maneira: .. .... . .'.-.::.,'.'..'..- •,..;. .•'•';.': /Muitosdós pnnâpíos cjç Smíth pèfiriariècefri no'seiò'dá .'éçònp7'
"'m1a"modérnajpssa'ãnáj^
O homem tem quase que constantes oportunidades para esperar . expressar com mais precisão as conclusões de Smitíi e analisar pie-.''
ajuda de seus semelhantes, e seria vão esperar obtê-la somente da..-. . nanne.nte os pontos fortes e fracos.da mão invisível. $0 mercado.

Há ainda outro motivo mais profundo pelo qual precisamos do governo: a


faiha de mercado
mão invisível é poderosa, mas não é onipotente. Embora os mercados sejam
uma situação em que o
geralmente uma boa maneira de organizar a arividade económica, essa regra está
mercado, por si só, fracassa ao
sujeita a algumas exceções importantes. Há dois motivos genéricos para que um
alocar recursos com eficiência
governo intervenha na economia — promover a eficiência e promover a igualdade.
Ou seja, a maioria das políticas tem por objerivo aumentar o bolo económico ou
mudar a maneira como este é dividido. externaiidade
Consideremos o primeiro objerivo da eficiência. Embora a mão invisível o impacto das ações de uma
geralmente leve os mercados a alocar os recursos de forma eficiente para maxi- pessoa sobre o bem-estar de
mizar o tamanho do bolo económico, isso nem sempre acontece. Os economis- outras que não tomam parte
tas usam a expressão falha de mercado para se referir a uma situação em que da açâo
o mercado, por si só, não consegue produzir uma alocação eficiente de recursos.
Como veremos, uma possível causa de falha de mercado é a externalidade, que
é o impacto das ações de uma pessoa sobre o bem-estar dos que estão próximos. poder de mercado
Um exemplo clássico de uma externalidade é a poluição. Outra causa possível a capacidade que um único
de uma falha de mercado é o poder de mercado, que se refere à capacidade de agente económico (ou um
uma pessoa (ou um pequeno grupo de pessoas) influenciar indevidamente os pequeno grupo de agentes)
preços de mercado. Se, por exemplo, todas as pessoas de uma cidade precisarem tem de influenciar significativa-
de água, mas houver apenas urn poço, o proprietário do poço não estará sujeito mente os preços do mercado
à forte competição por meio da qual a mão invisível costuma controlar os inte-
12 PARTE l INTRODUÇÃO

resses particulares. Quando há externalidades ou poder de mercado, políticas públicas bem concebidas
podem aumentar a eficiência económica.
Consideremos o objetivo da igualdade. Mesmo que a mão invisível produza resultados eficientes, ela pode
apresentar grandes disparidades no bem-estar económico. Uma economia de mercado recompensa as pes-
soas de acordo com sua capacidade de produzir coisas pelas quais outras pessoas estejam dispostas a pagar.
O melhor jogador de basquete do mundo ganha mais do que o melhor jogaclor de xadrez simplesmente
porque as pessoas estão dispostas a pagar mais para assistir a uma partida de basquete do que para assistir a
um jogo de xadrez. A mão invisível não garante que todos tenham comida suficiente, roupas decentes e
atendimento médico adequado. Essa desigualdade pode, dependendo da filosofia política, exigir a interven-
ção do governo. Na prática, muitas políticas públicas, como o imposto de renda e o sistema de seguridade
social, têm por objetivo atingir uma distribuição mais igualitária do bem-estar económico.
Dizer que o governo pode, por vezes, melhorar os resultados do mercado não significa que ele sempre
o fará. A política pública não é feita por anjos, mas por um processo político que-está longe de ser perfeito.
Às vezes, as políticas são concebidas somente para recompensar os politicamente poderosos. Às vezes,
são feitas por líderes bem-intencionados, mas mal-informados. Um dos objetivos do estudo da economia
é ajudar você a julgar quando uma política governamental é justificável para promover a eficiência ou a
igualdade e quando não é.

Teste Rápido Por que um país fica em melhor situação quando não se isola dos outros países? Por que existem mercados e, segundo os
economistas, qual é o pape! do governo sobre eles?

COMO A ECONOMIA FUNCIONA


Começamos por uma discussão sobre como as pessoas tomam decisões e depois vimos como elas interagem
umas com as outras. Juntas, todas essas decisões e interações formam "a economia". Os três últimos princí-
pios referem-se ao funcionamento da economia.

Princípio 8:0 Padrão de Vida de um País Depende de sua


Capacidade de Produzir Bens e Serviços
As diferenças de padrão de vida em todo o mundo são assustadoras. Em 2006, o norte-americano médio teve
renda de aproximadamente $ 44.260. No mesmo ano, o mexicano médio ganhou $ 11.410 e o nigeriano
médio, $ 1.050. Não é de surpreender que essa grande variação do nível de rendimento se reflita em diversos
indicadores de qualidade de vida. Os cidadãos de países de renda elevada têm mais televisores e carros,
melhor nutrição, melhor assistência médica e uma expectativa de vida mais longa do que os cidadãos de
países de baixa renda.'
As mudanças do padrão de vida ao longo do tempo também são grandes. Nos Estados Unidos, as rendas
cresceram historicamente cerca de 2% ao ano (após ajustes que ocorreram por causa de alterações no custo
de vida). A essa taxa, a renda média dobra a cada 35 anos. No último século, a
renda média aumentou aproximadamente oito vezes.
O que explica essas grandes diferenças de padrão de vida entre países e ao
produtividade longo do tempo? A resposta é surpreendentemente simples. Quase todas as varia-
a quantidade de bens e coes de padrão de vida podem ser atribuídas a diferenças de produtividade entre
serviços produzidos por países, ou seja, a quantidade de bens e serviços produzidos por unidade de insumo
unidade de insumo de de mão de obra. Em países onde os trabalhadores podem produzir uma grande
mão de obra quantidade de bens e serviços por unidade de tempo, a maioria das pessoas des-
_ fruta de padrões de vida elevados; em nações onde os trabalhadores são menos
CAPÍTULO 1 DEZ PRINCÍPIOS DE ECONOMIA 13

produtivos, a maioria das pessoas precisa enfrentar uma existência com maior escassez e, portanto, menos
confortável. È)e forma semelhante, a taxa de crescimento da produtividade de um país determina a taxa de
crescimento de sua renda média.
A relação fundamental entre produtividade e padrões de vida é simples, mas suas implicações são pro-
fundas. Se a produtividade é o determinante principal do padrão de vida, outras explicações devem ser de
importância secundária. Por exemplo, poderia ser tentador creditar aos sindicatos de trabalhadores ou às leis
de salário mínimo a elevação do padrão de vida dos trabalhadores norte-americanos durante o século pas-
sado. Mas a verdadeira heroína dos trabalhadores norte-americanos é sua produtividade crescente. Vejamos
outro exemplo, alguns especialistas afirmaram que a competição crescente vinda do Japão e de outros países
explica o lento crescimento da renda nos Estados Unidos nas décadas de 1970 e 1980. Mas, na verdade, o
vilão não era a competição internacional, e sim o menor crescimento da produtividade no país.
A relação entre produtividade e padrão de vida também traz implicações profundas para a política pública.
Quando se pensa sobre como alguma política afetará os padrões de vida, a questão-chave é como ela afe-
tará nossa capacidade de produzir bens e serviços. Para elevarem os padrões de vida, os formuladores de
políticas precisam elevar a produtividade, garantindo que os trabalhadores tenham uma boa educação, dis-
ponham das ferramentas de que precisam para produzir bens e serviços e tenham acesso à melhor tec-
nologia disponível.

Princípio 9:ps Preços Sobem Quando o Governo Emite Moeda Demais


Na Alemanha, em janeiro de 1921, um jornal custava 30 centavos de marco. Menos
de dois anos depois, em novembro de 1922, o mesmo jornal custava 70.000.000 de inflação
marcos. Todos os outros preços da economia subiram na mesma medida. Esse episó- um aumento do nível geral
dio é um dos exemplos mais espetaculares de inflação, um aumento no nível geral de preços da economia
de preços da economia.
Embora os Estados Unidos nunca tenham conhecido uma inflação próxima da
que houve na Alemanha na década de 1920, a inflação tem sido, por vezes, um problema económico.
Durante os anos 1970, por exemplo, quando o nível geral de preços mais do que dobrou, o presidente Gerald
Ford referiu-se à inflação como o "inimigo público número Y'. No entanto, na primeira década do século XXI,
a inflação ficou em torno de 2,5% ao ano; a essa taxa, seriam necessários quase 30 anos para que os preços
dobrassem. Como uma inflação elevada impõe diversos custos à sociedade, mante-la em níveis baixos é um
objetivo dos formuladores de políticas económicas de todo o mundo.
O que causa a inflação? Em quase todos os casos de inflação elevada ou persistente, o culpado é o mesmo
- um aumento na quantidade de moeda. Quando um governo emite grandes quantidades de moeda, o valor
desta diminui. Na Alemanha no início da década de 1920, quando os preços estavam, em média, triplicando
a cada mês, a quantidade de moeda também triplicava mensalmente. Embora menos dramática, a história
económica dos Estados Unidos aponta para uma conclusão semelhante: a inflação elevada da década de 1970
estava associada a um rápido crescimento da quantidade de moeda, e a baixa inflação do período mais recen-
te, a um lento crescimento da quantidade de moeda, l

Princípio 10: A Sociedade Enfrenta um Tradeoffde Curto Prazo entre Inflação e Desemprego
Embora o nível mais alto de preços seja, no longo prazo, o primeiro efeito do aumento da quantidade de
moeda, no curto prazo, a situação é mais complexa e mais controversa. Muitos economistas descrevem os
efeitos de curto prazo da injeção monetária como:

* O aumento da quantidade de moeda na economia estimula o nível geral de consumo e, portanto, a


demanda por bens e serviços;
PARTE 1 INTRODUÇÃO

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; : ; ^v^^V;-"'''^':''^;;^;:^^^
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Urria ciência sinistra?1 Duvido! '."".-. • í' À; ecÔTiõmia 'ajúdà-a' entender S&fâfJ"; ;:•'• qoá í • esta vãHcn^izê ITCÍD ; fcnSèfôàlfáiài:
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'": laqas •ey.as; consequências irçpreyj^
; ; 1
Por Robert D. McTeer;^: ;-..'•/ , ' - ; •-. • verdade, estou índinado.a. definir.•fcpnp?;
mia como o estudo; da fprrria.de Antecipar
Minha opinião sobre o estudo de econo- consequências imprevistas [.J;/ •':'•(:.•.•:'••:-
mia é que ele se torna' cada vez mais ;ativja;des;áperia's •atíyídáQS díférèri^sÍÁs; ;
• --P(^C^^\5^^^^n^^^lJ\-
valioso à medida que subimos na carreira rriaís relevantes .para :ps:debates;-da.eco-- pessQàs;::ehxè.rga^^
profissional Não consigo imaginar melhor nomia;- contemporânea ;que;'-aqliiÍQ.;que; • não f .quil' '
curso para presidentes de empresas,, con- ..geralmente se vch?ma;'defelácia^daja'ne'ia^
;
gressistas . ou. presidentes.:.. Você adquire quebrada/Sempre que;um;prpg'rama .go-: \tu^de._'í}iúites: fornias;. ;.Sem pré; cjue;a ':cr!a-;;
uma forma de pensar disciplinada e siste- . • vernanientá! é .justificado, =;nãg-por.;sèjjs. retenção ;^^^
mática que lhe. será muito útil .No entanto .; jDéíps. empregos; ;que, ppdéfá
•os que enfrentam ps desafios "''económicos ; ;;daj; janela. :;quèbrada:'
se. surpreendem ao. descobrir. comp/Unia'; alguns; Idoiéscentés^ ;q ue^empfé^gpstarji,
economia 'funciona melhor corri menos dê aprontar.alguma bnncádejrá,jogam;um': : JDrogre^SQyèrdaqeíro resultaBaf JíMjhàçao'
pessoas no comando. Quem faz o planeja- . .itijoíp'na.janela -dá'.padaria.,Lpgp.há:um ••.;; çl&;.empregos.;Ahtígarnente;;era^precíjo
mento? Quem .toma as.'.decisóes? :Qúem ;gente; !arnentandp::;íQúe' :. ;-;;que!9õ% dà.:DODu!aç8c;:de.nosso paíicuíti-;
decideo.que produzir? Na minha opinião, jètínfo;;gíguén;\;rnQ5tra';o;. V^^yasjevií^eniqs^^Qía'^
a .mão invisível de. Adam.. Smith é -a.'coisa . ,\3GO^OV&/Qfia'5^&
mais importante quê se aprende •ao; estu- '"ria" precisa,;'gas^
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dar ecònõmjaVÉn^ Isso Comentará á Tenda; cio vidraceiro/que'"'"'• m- ' "àa"""ríçli••"'-'" ••'•'"••'^
S? ] ia?; tf•••---•-'•-^-•••
fréte^nsDÍ ' >•••.",-.•..>•;,,,,••,,.,,,,,.
SgrÍGultHixe:
cada Um de'hòs" pode trabalhar em intèrês;'- "gastara essa-renda extra, que/aumerrtárà%: )feS:;dni^!;sR;
se' próprio e ainda produzir um' resultado renda Doutra pessoa/è assimpòrdianíeV ;Ínfòrníàí1ç^':i.5;V
social desejável Entendemos cPmP.ó rrier- • •; Vpcês ;sabern:f Essa. •xacleiaVclè^astòs- se; •z;-de;vgõhLa[;;émD'regbs,..
cado coordena 'atividadès aparehtémen-': ]uecada;€mRtegp; vales-,
te sem coordenação .para ••aumentar a" / !i]iõs;:lírn;
riqueza das nações. Entendemos a mágica' / vgerarfápidò: cresclrfiènto 'éçphômiGeJ:^,l-.y '•'.;' ;^GU3naohÕ5jyer!u^íà(ie;s;;;
dos mercados e os perigo.s de mexer mu-ito ••-••' -Muitos ; .éíeitores /tàèm; 'néssí,;fàláaa/' :proporção -eiitré^bfertà;^e;idepr^^tjá^
com' eles. Entendemos melhor p'.que não ps bons;e'cón;orpi.stas; Eies;;dirãp: "Es- •me rcad.d d e .t rã ba j hõ,:;M a s i s só é tempp; rá-;
aprendemos no jardim de infância:, que pere um pouco!". S.e.o.dQnp da pádananãp : rio;;;Nãp,;sè.;tprné'.;;um lud(ta,2.çjuè;déstrói
não se deve matar ou machucar a galinha tivesse gasto seudinheiro nò;tpnsértò- da. : maquinas, ou ;um proteqóhisía, .que-terita:
dos ovos de ouro. [...] janela, ele teria gasto no témo.'nÓvb para p. 'cúítivár banahás'hâ cidade' Be NovàYòrk".;

: v ; v :%
Fonte: TheWaU Street Journal, 4 jun. 2003.- . .• - : . ; ; .'.' :: v- : ; • ; ; • . ' • ' : . . ' ; • ; ; ' :''^>'V'f 'VS:::' ^U'- c.-v ;'
1
No original dismalsdence - expressão pejorativa também usada para economia, criada pelo historiadorThòmas-Çaríyl.e; (NT).
2
Indivíduo que se opõe à industrialização intensa ou a novas tecnólogias. (NT) • ; . . • ' • ' ' . ; • . - . '..:}.;'. •'••''.: ; .v ; ., -v.';•.."'-••:•'.. :'-V-.
CAPÍTULO 1 DEZ PRINCÍPIOS DE ECONOMIA

• O aumento da demanda pode, com o tempo, levar as empresas a aumentem os preços, porém, nesse
ínterim, efsse aumento também incentiva as empresas a contratar mais mão de obra e a aumentar a
quantidade de bens e serviços produzidos.
« Maior contratação significa menos desemprego.

Essa linha de pensamento leva a um amplo tradeoff final na economia: um tradeoff de curto prazo entre
inflação e desemprego.
Embora alguns economistas ainda questionem essas ideias, a- maioria aceita que a sociedade enfrenta
um tradeoff de curta prazo entre inflação e desemprego. Isso significa que, em um período de um ou dois
anos, muitas políticas económicas empurram a inflação e o desemprego em direções opostas. Os formu-
ladores de políticas enfrentam esse tradeoff sem considerar se tanto a inflação quanto o desemprego se
apresentam em níveis elevados (como ocorreu no início da década de 1980), em níveis baixos (como na
década de 1990) ou em níveis intermediários. Esse tradeoff de curto prazo é de grande importância para a

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16 PARTE l INTRODUÇÃO

_ _ _ _ _ _ _ a n á l i s e do ciclo de negócios - asflutuaçõesirregulares e imprevisíveis na ativi-


ciclo de negócios dade económica, medidas pela produção de bens e serviços ou pelo número de
flutuações da atividade pessoas empregadas.
económica, medidas pelo Os formuladores de políticas podem explorar o tradeoff de curto prazo entre
número de pessoas inflação e desemprego usando diversos instrumentos de política económica,
empregadas ou pela produção Mudando o montante de gastos do governo, o montante arrecadado de impostos
de bens e serviços e o montante de emissões de moeda, os formuladores de políticas podem influen-
ciar a demanda global por bens e serviços. As mudanças na demanda, por sua vez,
influenciam a combinação de inflação e desemprego que a economia apresenta
no curto prazo. Uma vez que esses instrumentos de política económica são potencialmente tão poderosos, a
maneira como os formuladores- de políticas devem utilizá-los para controlar a economia e mesmo se devem
ou não utilizá-los é objeto de constante debate.

Teste Rápido Liste e descreva resumidamente os três princípios que descrevem como a economia como um todo funciona.

CONCLUSÃO
Agora você já teve uma amostra do que trata a economia. Nos capítulos posteriores, desenvolveremos muitos
assuntos específicos sobre as pessoas, os mercados e as economias. Dominá-los exigirá algum esforço, mas
não será uma tarefa árdua. O campo da economia se baseia em algumas grandes ideias que podem ser apli-
cadas em muitas situações diferentes.
No decorrer do livro, faremos referência aos Dez Princípios de Economia que destacamos neste capítulo e
resumimos na Tabela 1. Mantenha estes princípios em mente, pois até a mais sofisticada das análises econó-
micas se fundamenta nos dez princípios aqui apresentados.

Dez.p.nncipÍQs-:•;;-;• j^-;^ ,;••;••;' : --í :•.;".:^:h,;f ;0§'S^'!,';!>


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CAPÍTULO 1 DEZ PRINCÍPIOS DE ECONOMIA

RESUMO

As lições fundamentais sobre a tomada de de- os mercados costumam ser uma boa maneira dê
cisões individual são que as pessoas enfrentam coordenar a atividade económica entre as pes-
tradeoffs entre objetivos alternativos, que o custo soas e que o governo pode potencialmente me-
de qualquer ação é medido em termos de opor- lhorar os resultados do mercado corrigindo uma
tunidades abandonadas, que as pessoas racionais falha de mercado ou promovendo maior igualda-
tomam decisões comparando custos marginais e de económica.
benefícios marginais e que as pessoas mudam As lições fundamentais sobre a economia como
seu comportamento em razão dos incentivos com um todo são que á produtividade é a fonte funda-
que deparam. mental dos padrões de vida, que o crescimento na
As lições fundamentais a respeito de interações quantidade da moeda é a causa fundamental da
•entre-pessoas são que o comércio e a interdepen- inflação e que a sociedade enfrenta um tradeoffde.
dência podem ser mutuamente benéficos, que curto prazo entre inflação e desemprego.

CONCEITOS-CHAVE

escassez, p. 3 mudanças marginais, p. 6 poder de mercado, p. 11


economia, p. 4 incentivo, p. 7 produtividade, p. 12
eficiência, p. 5 economia de mercado, p. 10 inflação, p. 13
igualdade, p. 5 direito de propriedade, p. 10 ciclo de negócios, p. 16
custo de oportunidade, p. 6 falha de mercado, p. 11
pessoa racional, p. 6 externalidade, p. 11

QUESTÕES PARA REVISÃO

1. Dê três exemplos de tradeoffs importantes corn 5. Por que o comércio entre países não é como um
que você se depara na vida. jogo, em que alguns vencem e outros perdem?
2. Qual é o custo de oportunidade de assistir a um 6. O que a "mão invisível" do mercado faz?
filme no cinema? 7. Explique as duas principais causas de falhas de
3. A água é necessária para a vida. O benefício mar- . -mercado e dê um exemplo de cada.
ginal de um copo d'água é grande ou pequeno? 8. Por que a produtividade é importante?
4. Por que os formuladores de políticas devem pen- 9. O que é inflação e quais são suas causas?
sar sobre os incentivos? 10. Como a inflação e o desemprego estão relacio-
nados no curto prazo?

PROBLEMAS E APLICAÇÕES

1. Descreva alguns tradeoffs enfrentados nas se- c. O presidente de uma empresa decidindo se
guintes situações: abre uma nova fábrica.
a. Uma família decidindo se compra um carro d. Um professor decidindo o quanto preparar
novo. para uma aula.
b. Um membro do Congresso decidindo quan- e. Um recém formado decidindo se faz pós-
to gastar nos parques nacionais. - graduação.
ECONOM!A_2017/1

O objetivo do presente matéria!, o qual é complementado pelos demais


materiais disponibiíizados aos alunos no semestre e pelas informações
constantes no plano de ensino, é permitir a realização de exercícios de
fixação e revisão e também a contextuaíização dos tópicos a serem
trabalhados nas aulas expositivas e dialogadas.

Portanto, sugere-se fortemente que este matéria! seja utilizado pelos alunos
em todas as auías da disciplina.

TÓPICOS

AULAS EXPOSITIVAS E DIALOGADAS

1. Conceito de Economia

2. Direito e Economia

3. Evolução do pensamento económico

4. Conceitos económicos

5. Economia não comportamentaf

6. Microeconomia: a teoria dos preços

7. O cálculo do PÍB

8. Estado e política.macroeconômíca

9. Estado e regulação

10. Estado e políticas públicas

11. Ordem económica constitucional

12. Instituições

13. Economia e empreendedorismo jurídico

Página l de 28
ECONOMIA_20Í7/1

1.2 CoHceito de economia Os probj&nas económico* fundamentais

A paiávr| economia deriva do grego olkonomío (de óikaí, casa; nómos. lei), que significa Da escassez dos recursos ou fatores de ptoducaa assodsda às necessidades ilimitadas do
a administrou de uma casa, ou do Estado, e pode ser assim definida: homem, originara-se. 05 rfâraados/probJemas econõmícòs fundamentais: O quê e quanto
Economia é 3 ciência social que estuda como o Indivíduo e a sociedade decidem (esco- produzir? Como produzir? Para-quem produzir?
lhem) empenar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a
distribui-ios^ntre as várias pessoas e grupos úà sociedade, a ftrn c!e satisfazer às necessidades v- o-quê ér^-uarrtd píoduiirc.dadç á escauez défécufsofi de p'(oduc5í>< «.A
terá de "escòfrièc; d'ènuo do. fequ.e Òe,pòs5H?ltídades/de produção, quais produtos '
humanas, v
Essa definição contém vários conceitos imporcanres, que são a base e o objeto do estudo serão prçBy_zfdçis:' e as .respectivas quantidades abarem fabricadas:
*• como priduán a Sociedade terá cfe. escolher. aind;a quais recursos, de produção
da Ciência Económica:
| serio. uti^dos. para a praciuçáodè bens eseW^o5,datíô.ò'níyei.tecòol6^ico exis-
»• escolha; tente.. A;'|ancprrèncra. entre os diferentes produtores acaba-decidírvdòctírho serão
> esca|sez; prodUBofeioí' bens e. serviços. Os produtores escolherão, entre os métodos mais
t» necésldades; eficíentelr aquéfc;9úé tiver o menor custo de produção possível;
*• recuos; > para qulnr produzir: a sociedade terá taínbém de decidir como seúí mèmbro-s
panicipajaó da distribuição dós iesutíados ctê; sóã produçáo. A-distribuição ds
K distrjpuição. renda:dependerá n'áo só da oferta e da demanda nc« mercados de.sefvíços pro-
Sm quaíquet sociedade, os recursos produtivos ou íatores de produção (mão-de- dutivos, £>u seja, da determinação dos salários, das rendas da terra, dos juros e
obra, terra,:rr.atérias-primas, dentre outros) são limitados. Por outro lado, as necessidades dos benefícios do capital, más também da repartição inicial da propriedade e da
humanas sSo ilimitadas e sempre se renovam, por força do próprio crescimento popula- msneirff'çòmo ela se transmite por -herança.
cional e descontínuo desejo de elevação do padrão de vida, Independentemente do grau
O modo- como as sociedades resolvem os problemas económicos fundamentais de-
de desenvolvimento do país, nenhum deies dispõe de. todos os recursos necessários para
pende da form| da organização económica do país, ou seja, do sistema económico de
satisfazer iodas 35 necessidades da cotetívidade.
Tem-sejenrâo. um problema de escasser recursos limitados contrapondo-se a necessida- cada nação, :,

des humanas ilimitadas.


Em função da escassez de recursos, ioda sociedade tem de escolher entre alternativas
de producfo e de distribuição dos resultados da aiividade produtiva entre os vários gru-
VASCO H CE LLOS; GARC i AA 2 oos; p p. 2-3
pos da sociedade. Essa é a questão central do estudo da Economia: como aiocar recursos
produtrvcé-limítados, de forma a atender ao máximo às necessidades humanas.

Explique pormenorizadamente que impactos de ordem económica podemos deduzir que sejam decorrentes da tabela de
alíquotas do ITR (abaixo) constante na Lei 9.393/1996.

ff^^^^^jlúíS^lÉfM
•y:. ; ' •;.;.• •..•-./;: ;:v ^ tT»: !n€.exarís;s|y: •;•. • : // ; -/.-; •/,".' GRAU DE UTILIZAÇÃO (em %}

Maior que 65 até Maior que 50 até Maior que 30


Maior que 80 80 65 até 50 Até30

•'^S&l^-^
0,03 0,20 0,40 0,70 1,00

; r^alôríqae: 50 ^itZifèXfr- '>•; :.' :;^'"> 0,07 0,40 0,80 1,40 2,00

;M:a!or-qu:e20S^tê5Da:;':^'-^/-::'-:^;v 0,10 0,60 1,30 2,30 3,30

; Maior .£jue.5QO;até;i;OCO ' v ..;--; : ''•-.'•' 0,15 0,85 1,90 3,30 4,70

: Maior que\l,OpO;atê 5,000 ; ; 0,30 1,60 3,40 6,00 8,60

•£çí rna" 'de ':5.QOú;^'i 'f, :;:. • • ;:; 1: ;\;- '• 0,45 3,00 6,40 12,00 20,00

Página 2 de 28
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EC0WGIV!IÂ_2G17/1

FDCQ
Métodos eeóuòraídps
E m;lS32,i o economista

provòeou-poirnicâi ao
puMca? t/m ensaio so&re. a izatuxe^a
é^a ímportàíicià da ciência
m'ésmo tempo. Isso signlfiGa' ter de
dQcidÍi:a.máÍiòr inaiieírs, de "usar os
recurs.os.,
esse fosse, o probferrià çis cjtialqtier
sociedade'— decidir quais e quantos
PRINCIPAL PENSATfQR económica, .quis cjúoítíriíiaiima nova betis prqdu'zir, ã fim de'-sátísía?;sr os
íáonèl Robbíns (lâ|8-1984) definição^ dê 'economia. Róbbins consuinidores,E a pEÓpría.escassBz de
detniú-a como ciência das ações recursos que/Jhes.dá; p valor^ qxie íérn,
ANTES l humanas diante, dê récnisos Hoje á dèiBniiçâo; de/Róbbáiis é
JSStà Q eGonomist.ritânico limitados:-c:om vários usos, Baseou
suadefiínção nó íato-.dè que as que! a .economia, deve. ser 'vista;..coni
Princípios de econona,- .que néGessidades' humanas são infinitas, mais amplitude - uma investigação
define economia con|b ^ "parte irias: ha apenas. ureia qiiaj de coma' â& sociedades; erara

•C&aiiçid tíárênGia .é;^ateridida,


iígàa:aós /résiitadbs^ áq, usp

0S;,:ÈSca.sse2 sig^liítea. 0318

A téàèãb ^ntM .necessidades


illiiiitacias; & recursos limitados é a
Casada :^paòmia. Todo rjseursp
tèrn;\jm;iisó-aiteínativo —por
ttieoryj, . em que :.eíe. d|jBne a "ecpri.érni,çá'~ '
ecoãàmíá' como "D á|tíiKío pástot eiè íião pode dar uma saíra ao alimenta?::ti::;gâdç> ou pia atar trigo:
dá cMstòtíuição de incursos
escassos para:satisf|zef m" tJ.eniog.i:aRae. economia:,Q8-QQ * G.ustc>.'.cie .ò^rturíidaid^. .133'-•«
,fiíís;;GOriílitaritès". * ilyÍQTcáãbè é' tesúlfedòs soòiais 210-13 « Escassez: rias écbíiomiás-plániJBradas 232-33
ítífôii

E^PíWDYGKMRUBINFÈLD
rriicrpéconôíriíts an Ilse;
Ramo da eGÒnomia Rqmó da economia quê
que lida com o eju.e (ida com as ás relações de causa
comportamento de YarigVeiS: económicas e efeito.
unidades econômÍGas agregadas, tais como
individuais •— taxa de crescimento
consumidores> empresas, e. nível do produto analise liormafiva
trabalhadores e nacional, taxas de Analise que examina
investidores -— assim juros, .desemprego as: questões rèiatiVas 3 de 28
como. com os mercados é inflação.
5 suèõè
quê essas unidades
englobam.
ECONOMÍA_2017/1

Capítulo T - introdução, a 'Direito: e Economia 33

IV. POR:.CplSlURSSl%S BWEitlAM- ESTUDAR EG0NQMÍA?


QU.E-fS
l?.
ECC3N&MIST&S PEVÉRI&M ESTUDAR DIREITO?
À ^âi|&ecçjnômiça dodireito è um assunto interdisciplinar que reúne dois grandes cam-
pos dò:|stttdQ è tó de ^ajoabos. Â ^rfômíCíios W%!â par-
é. eternamente iMlpara o& advogados e para
pçssóa:^^
acostumado a conceber as regras da lei como ferramentas para £ justiça. Com efeito, mui-
tas pesioas vêem Q direito apenas em seií papel de provedor de justiça. Este livro ensinará
você afyer.as leis como incentivos para mudar o comportamento - isto é, como preços
implícitos - e como instrumentos para atingir objetivòs de políticas públicas (eficiência
e dístri|uiçãQ).
Ta nosso foco principal seja o que a economia pckie trazer paia o direito» também
constaremos que o direito traz algo para a economia. Muitas vezes, a análise econó-
mica p|essupoe como algo óbvio instituições jurídicas corno a propriedade e o contrato,
que af^.am drasticamente a economia. Por exemplo, a ausência de propriedade segura e
contratas confiáveis costuHiava paralisar a economia de alguns países da Europa oriental
e do telceiro mundo. Uma parte importante dos planos de desenvolvimento económico
desses jmísès é a instituição de regimes jurídicos previsíveis e estáveis. Outra ilustração:
diferenças nas leis fazem com que os mercados de capitais estèjarh organizados, dê manei-
ra^uiib^^ distinta no Jàpaoí, na Áiemanha e nos Estados; Unidos, è^ es^ses; ttaçQS diferenciais
poderr^ohtribuir para produzir diferèniças no desempenho económico desses países.
AIi|m dá subS;tânjÊÍa, os ecanornistas podem aprender técnicas dos juristas. Os advo-
gadosJlassarn boàípaite devseu.:tempc^ tentando resoív^ prób|ç^&;;|^^
de áríâis^,JTirí|iifea; forani rripl§acias: por essa dedicação & pratica, O resultado de; uma
açãp jipiciM rn^f^ iíma^árlicMaça^;;^
esses
^i^ a
:Ê^
impqrÉittés que; os ^c^omisías-tém. ignorado. Para ilustrar: os econQriíís^évnitiitáá ve-
zes exlltâm as virtudes: das .trocas voltifítáriaSi mas à economia ;;M(i fiirirni^á e^piica^ao
detâlfrldàvdó que s^iffi
cóntrá|jal tem uma teoria complexa e bem articulada da volição. Sfeò.s economistas pres-
tarem ftènçãó no qiié o direito tem a lhes ensiriat, verão que;setismBdéld^Jraafíc^
pup|Í|fflag^^3í;

Assinale a alternativa abaixo que completa as lacunas de forma correta.

J-fá alctuwíis premissas económicas muito ímhoriantes, como, hor tyíewhfo, aue os mentes têm um comportamento

, Assim, aíém tfesuas restrições orçamentarias, seu comportamenfo é também influenciaffo hor incentivos e feva

em consideração os custos e tíe , sen fio o úítimo suscefívefffe influência através cia sinaíização.
a) Racional, marginais, oportunidade
b) Racional, de oportunidade, transação

c) Oportunista, marginais, oportunidade


d) free-rider, de transação, oportunidade
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ECGNGfVIIA_2Giy/l

Capítulo 2 - Revisão cfè "feórfe /^ic-rpeçonômica Sj

Custo 4é:0pqr£u$t4àcíe e- vantagem- comparativa

íMàhdõ-íjtij^^^
içfôcfe |icè:termp.designa: o custo económico de;uma altérnatlvl quê fèi dèrxadá.d^viâdp-
vpcê dèeídíu, fFequèhtar uma universidade, um curso de pós-graduação ou a faculdade de
?íto|^acêabriu-mãode algumas outras alternativas valiosas, cpniõVpòf e^mr3J%òbtér-um érnpre-
go, .tfe|var pari ôi jogos Olímpicos ou viajar peio.mun'do num cargueiro sern rota fte Ao,caicuiar
o cust(|de frequentar a universidade, a pós-graduação ou a facuídádedè direito; o verdadeiro custo
econôfhicp era aquele da melhor alternativa seguinte, isto se aplica às decisões de todos os agentes
\icos; ao maxirhizár a utilidade, o: consumidor precisa ievaf em. cpnsideraçãp as oportunida-
quais abre mãp ao escolHer um pacote de; bens em détfimenra'dé outro; ao maximiza,r os
firma precisa Sevar.em consideração as oportunidades que deixou de lado ao comprometer
seus rejursos com a produção de engenhocas no lugar de.algo diferente.
Er§ geral, a. noção econôrnicâ de custo de oportunidade é.mais arnípla do quê a noção comum
de cus|o contábil. Um exemplo irá esclarecer este aspecto9 Suponha que uma parente rica lhe dê
um ca|*o cujo valor de mercado é USS 15.000! Ela diz que se você vender'O carro, poderá ficar com ar
fècéi^Fnas:se Você mèsmoúsar p carro, ela pagará a gasolina, o óleo; a manutenção* os^cohsertos e
o segu|o:.Êm..suma,.díz ela: "Ó uso; do cárro.é GKAT!5!rt Mas. será que é? Suponha: que os BS$ 1S.ÕÓO
pelos |uaÍ5 o carro poderia ser vendido rendessem 12%. de jures f?or ano numa caderneta,de pou-
pançâfrepresentando Uma renda de US$ t8ÓO ppr ano em juros. Se você usar o carro durançe um
ano, S|M valor .de rev:eridà:èairá para US$ 11000 •- o que lhe custará- US$ 4.000. Porcanto, seu custo
?
/deop|r.cuníclacfe do-uso:.do:carro: põrurn ano é de US$ 4,000:imai^Plurp pêrdto^de:R$ 1:800, num
ib.sér:gfans^.d custo cpntâbiBdp^usdidÒ.^^.é-ãií^-.W^-íi':?:^©

: ée'ònpm icptúçif;^^^ opprr.


i  íef o^ vargem: comparacíyàxa^ que:as-pèssòas;.dè^íáriiííS& ehybter:1 e^érnprpçr^r
s quâi^sèy^
Wrrt :e?3í): atv-devàjcúfà' tèm:.UrTiâ;Varií:àgeth; tompafatívs para fazer ear^étra-np-tequeÈe:
respeito

; Será que ^adeVen^dígícar séu^


quanti-eiã se especializa no-e^erx-ício da advocacia? A hpclo^de^vapcagem^cpmp^
fá^rfeésped^^
advpAciadp;què tentando fêzerâmb^
ãiguér|i .menos efldénteem digitação, pára fazer esse trabalho:

Leia o texto abaixo e depois assinale o conceito económico que completa com. exatídão as lacunas.

Os sem hurmnos cyern a p^rffr de dvenos motivas, como crenças refiaíosas, inveja e comhM^o. Os economistas

enfatizam que
i os consumidores e as empresas
> reshoncíem
t comistenfemente a económicos, Tzsfe 'fato fiocfe
/
parecer óbvio, mas muitos vezes é ynomfío. fjor e^emfífo, seqiwffo um arfiqo ftuloficatfo no Tde Waff Street

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ECONOMIA_2017/1

Joumaí, o T-fèOnão conseguia entender hor aue os bancos não escavam se movimentando no sentido de meíhorar a

segurança em face de um aumento -no número /e rou&os: "Os oficiais do ¥139 moerem que os bancos coloquem

guardas un iformizadas e armados do fado de fora de suas hortas e msfafem vidros à prova fíe bafas (...) na frente

hês dos caibas," Os agentes' do "PEO ficaram surpresos com o fato de que poucos íamos seguiram o conseífio.

o aríyo também relata que instalar plástico à prova de bafas custa de *U$${Q,QQO a 7/3$ 20.000, e que um

segurança bem treinado recebe t/vSf ^o.ooo por ano em salário e benefícios, A herdft média em um roubo a

banco é somente aproximadamente ^U^$ i.ZOO. O económico para os vancos é cíaro: custa menos ter

aue se sujeitar a roubos do aue tomar medidas deseaurança adicionais, HUBBARD,- o'BRIEN, 2010, p. 61

a) custos de transação

b) custos de oportunidade

c) incentivos

d) custos marginais

(Analista de Controle Externo do TCDF - 2002} -Julgue o item a seguir como certo ou errado:

Para um estudante brasileiro, os custos de oportunidade de cursar um MBA (Master of Business Adminístration) nos

Estados Unidos da América (EUA), em regime de dedicação exclusiva, correspondem aos gastos com matrículas,

mensalidades, material escolar e aqueles referentes às despesas de alojamento e manutenção do estudante nos EUA. F

(ENADE/ECONOMIA/2000) O custo de

oportunidade da educação universitária ^vflíi^^:^


paga peto próprio estudante é (são):

(A) a taxa de matrícula. IfilSilliliiilii


(B) a bolsa de estudo.

(C) a renda que ele ganharia caso

estivesse trabalhando. ssgss-


(D) as despesas com livros e material

didático.

(E) os juros pagos pelo empréstimo

realizado para financiar os estudos.

(ESAF/Gestor Governamental/2001) - indique a opção que apresenta o custo que apresenta o grau de sacrifício que se faz

ao se optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada.

A) Custo Externo

B) Custo Contábi!

B) Custo Histórico

C) Custo de Oportunidade

D) Custo Marginal.

O que significa o termo transitividade de preferências?

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mmm^: •. •/ : ECONOMIA_2017/1

1930, o
^economista 'norueguês ' 'implica'. saMríq':ínais: alto",
:
,Hágiiai:: Frisch-"elai>orou pc^OTi: estai ç^rte^s(.:niâs,sò. M
FOCO
como: jffová-ieís dom uma-èo^iiácão
'!. Seu ôbfetp era (Xuei;--íSâgjLie dados, dp/gráii cie
.iirioiver métodos paia expíicar e e os •compare com os
Kagnár • Fiise& (£95 A:èccinprríetíiia
:
":.•'-.;v^riómetria é a aplicação de
ANTES ^ffyjj^^dé prova matemática às
1696- 'O ecpQomista-,ihgiè's 5, dando uma
• para comprovai .ou
•ccSH^^^^ãa. teoria.
contenG- a -primeira-' análise estatísticas
q>iaritjtatí.va'-(m6nsuráv:el) da
econpniíá.

':::;r;':^!^
:as:' variáveis; $k
preÇtrráqra . dá. épdiipiiíétria..
BÉHQIS
!i£É£íg|g??'f:'Oí v'v': ;" -;-.vS-:.-.':..:./.:.SV: :
Í940 O econòHusta austríaco 8®SS3S^SíS?
Ludwig voa.Miáes. diz cpie,
métodos empíricos não podem
sei apHcados a ciências: sociais.
2003 Q.- economista- britâniGO
Pt
Clive Gráiigèr 'gkriíi'á.ò;Fremip
Hòbél peia ànáliss . da r dação
entre 'as variáveis económicas ;; -cálcuíb da riqueza 36- Màçab .^'..çteafempiregò1 202-05'
ao longo dó tempo. 262-65

1. AmicroéconCirrii^íTàía das decisões tornadas . por/uruda- • economia.' envolve o estudo tnntcf dos inetcadqs compe-
dês económicas íníáiyiduais^— consurrudorcs, frabãlKadò- ti tivos,. nos: quais nenKum comprador oit Vendedor tem
res, investidores, proprietários de recurso^ e empresas. Ha individuairaiente influência no pr^co, como dos mercados
trata tamí?ém da interaçãòer.íre consumidores eerripresaa oão cprripetitiròs, nos quais as sntrdàdés' indívidúcds PCH
páraform3r!o$ m^rça.dós' e os setores. dèin' aíètar. o preço.
"Í, A rnsctoeconÒmia 'apoia-se bastante no tsso dá teoria, que 5. O. preço de mercado é detérmiriadápela inferaçSp entre
(por meio de simplificações) pode ajàdar a explicar como comp;rado"res e vendedores. Em'rnercadps'perfeiUrnèn-
as. unidades ecortÔEnicás se comportam e -3 prever qual tc: competitivos, um único preço geralmente prevalece.
comportamento ocorrerá no ruturd/Os' modelos são re- Em mettados qtitt' ttão sejarn péHeltamèrite ci>tnp«titi-
presentações .matemáticas da, teoria e 'podem- auxiliar nos vos, diferentrò vendedores podem cribraí. diferences
preços. Nesse caso. o preço de rnetcadp-sçrá o preço
3. A micròeeoriorftia tratai de questões positivas reíacjoaacLàs. médio predominante.
à e^pHcáçào e à previsão, dx^ fèrtómenc». Porém, íiifflícroe- ó. Ao discutirmos, determinado mercado, devèrnòá ser da-
cónoraU tainhèin é importante' devido' roe a. respeito de sua êxtençSd tarito ern: termoè dê limjtes Página 7 de 28
04- .qnál,' pergunfemos .quais sSo ^'ni geográficos como em. termos'da; gama.:d,é'j>rQdat6á quê
' : â éooedade. . nele é vendida. Alguris mercados (pó--: exemplo, ;lrnoblH'
as ajiáíses normativas, devem ser• o^mbinadás corá .juízos áríci} são muito icnrais^ ao passo Çue;óutós"(poréxÉÍinpJçi
individuais dê virJot; pe!o.'fatp'.dé^qu^ poderão. estar:e«voi- de ouro) sSo,.murvd,iaís.
\T.ctos £sspecte5'cie e^ukíadé.e J 7.- Fz
ços'reais (o« pi'éçc«'ern.rrioè<ía
4. O ' teírrio :mírc«£Íd. diz' respeito. :áo. coi^utitq ;de cos nominais' (ou. preços em moeda corrente); Os- prjéçcis;
rés. c vendedores; crue' irrtcragenv ass;"" reaia são. ralculadoá/por. tneiovdé urrí -;A<Í '.crf. agregado. He
preços, como o ÍPC, para a corréçâò .rnpnétáría» "
ECONOÍV?SA_2Ô17/1

(AFC/STN - 1997) -Suponha que a uma pessoa seja oferecido o seguinte jogo: eia pode aceitar ganhar R$ 40 com certeza,
ou decidir arriscar entre receber R$ O com 50% de probabilidade, ou R$ 100 com 50% de probabilidade.
De acordo com a teoria microeconômica da escolha envolvendo risco, qual seria a única afirmação correta sobre esta
situação:
a) se a pessoa é indiferente entre as duas ofertas, então diz-se que ela está disposta a pagar um "prémio de risco";
b) se a pessoa escolhe ganhar os R$ 40 com certeza, então eia é "irracional";
c) se a pessoa escolhe ganhar os R$ 100 com probabilidade 50%, correndo o risco de não ganhar nada com probabilidade

50%, então é "irracional";


d) se a pessoa prefere receber os R$ 40 com certeza, nenhuma alteração nas probabilidades envolvidas na oferta
alternativa poderia fazer com que ela mudasse de ideia;

Chm Btowne

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*~*~*'*^ittr3A^!!£VWasa9rtà^

(ES AF/AFC-ST N/2000) Um


consumidor vive de uma renda
mensal fixa paga pelos inquilinos de
diversos imóveis dos quais é

Kaga* Chtís Brawne proprietário. Imagine que o


governo esteja querendo levantar
determinado valor em dinheiro
através da cobrança de impostos
sobre esse consumidor. Duas
alternativas são avaliadas: i) a
cobrança de um imposto sobre a
renda desse consumidor ou ii) a cobrança de um imposto sobre o consumo de um bem específico por parte desse
consumidor. Suponha que essas duas alternativas tenham sido equacionadas de modo a gerar a mesma receita de

arrecadação. Nessas condições o consumidor deve:


a) preferir a alternativa ii à alternativa i
b) ser indiferente entre as duas alternativas
c) preferir a alternativa i à alternativa ii
d) preferir a alternativa i à alternativa íi, caso a demanda peio bem sobre a quai o imposto incidiria no caso da alternativa ií
seja inelástica

(Carlos Chagas/Gestor Governamental/2000) - Uma estrutura de mercado


caracterizada pôr muitas firmas e compradores, produtos homogéneos, livre Possui ; muitos
entrada e saída do mercado, completo conhecimento e mobilidade, é conhecida compradores e
vendedores, de fal
como a) Concorrência monopolística
modo que nenhum
b) Monopsônío comprador ou
c) Oligopólio vendedor pode,
jadívídúGÍmeníe^ influi r
d) Concorrência imperfeita de íorrná significativa
e) Concorrência perfeita nós reços'-.

Grupo de/çoniprQdpres:-
e Vendedores; qúe^
por meio de suas
í nteracoes eíef iv.as ou { d e 28
poíenciá j s/ d eíe r m i p a m
ò preço de um produto
ou de um conjunto
de prodúiosV
ECONOMIAJ2017/1

(ESAF/Especiaiista em Políticas Públicas e Gestão Governamentai/MPOG/ 2002) - Tecnicamente ocorre uma externalidade

quando os custos sociais (CS) de produção ou aquisição são diferentes dos custos privados (CP), ou quando os benefícios
sociais (BS) são diferentes dos benefícios privados (BP). Uma externaiidade positiva apresenta-se quando:

a)BS<BP

b) BS = BP
c) CS > CP
d) CS = CP

e) BS > BP

Assinale o conceito económico ao quai se refere o texto abaixo.

c, só vocêâ éâttâ/fcítfdo, mas ffttâtf^ consome um curso suââr/or, ot/fr#sfássoas


f í í

'WK sáo foeftâficjfidas. *P&fso&s com formação sufierfor f&n mâttos cÁwcsf de comefer crimâ? e, ftor s&rem

â/âtforâs mafs áem-wformados, térri HMÍS caattc&r dí confríéMír fi#ra &y. ~cás

Por/sso, /zââstfrtfé você'wsfwfor tm fwt/or&ar&dos Éôvâfaioj 'dísisa &fUfCé?ç#o saóârior, v#o rfesfrufá de fàãosetés.

fvo
"i/o você como r# um fê/a jvfac, o úrsço aise- (/ocêfiaatf coére iodos os CMS&S wcorrtidos soèn
/n
ui/fftwo f você^com/jra srtâfyja• e/õfnetf
f*-/ - def csma jwd{ssirj#
- f* / - ffítâ ffff&tttA
• carvão
~ eaérti cfa/wã ' '_/" o
/" acwa,

fireço#ífâ você£$## fie/fienera/anãocõèreoassfot/os'ftrejMzosoaustidosftâ/#cftMVfiacftw. HUBBARD; 0'BRIEN,

2010, p. 194

a) custos marginais
b) custos de transação

c) externalidades

d) incertezas

Assinale a alternativa correta.


Os elementos básicos que compõem um sistema económico são:
a) Fatores de produção, empresas e leis
b) Fatores de produção, unidades de produção e instituições
c) Capitai, terra e trabalho
d) Unidades de produção, recursos produtivos e capitai

Assinale a alternativa abaixo que completa as lacunas deforma correta.

Os s is f emas económicos podem ser cfassifm/os <??r; economia , w amffweífornim a fívre inicifífiva e (A

fároftríedaffe fárimcfa dos faiares de protfução e sistema ___/ em aue as auesfóes económicas fundamenfab

seio résofvidc4S hor um óraãocenirMdeftlaYiej&rYienfo.

a) Socialista, capitalista
b) De mercado, socialista

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ECONOMIA_2G17/1

c) De mercado, angio-saxão

d) Capitalista, de mercado

Assinale a alternativa correta.

Qual escola económica tinha como preocupação a acumulação de riquezas de uma nação, dando grande ênfase ao acúmulo
de metais preciosos e, assim, acabou estimulando a ocorrência de guerras?

a) Fisiocracia
b) Mercantilismo

c) Neoclássicos
d) Keynesianos

Assinale a alternativa correta.


Qual doutrinador económico advogava a ideia de que todos os agentes, em sua busca por lucrar o máximo possível, acabam

promovendo o bem-estar coietivo, como se uma mão invisível orientasse as decisões da economia?

a) David RICARDO
b) Adam SMITH

c) Thomas MALTHUS

d)JohnM.KEYNES

Assinale a alternativa correta.


Qual doutrinador económico acreditava que, enquanto a população crescia em progressão geométrica, a produção de

alimentos seguia em progressão aritmética?

a) David RICARDO
b) Adam SMITH
c) Thomas MALTHUS

d)JohnM. KEYNES

Assinale a alternativa correta.


O responsável pela teoria das vantagens comparativas é:
a) David RICARDO
b) Adam SMITH
c) Thomas MALTHUS

d) John M. KEYNES

Assinale a alternativa correta.

A proposição de uma política de gastos públicos foi elaborada por:

a) David RICARDO
b}AdamSM!TH

c) Thomas MALTHUS

d) John M. KEYNES

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ECONOMIA_2017/1

Assinale a alternativa abaixo que completa as lacunas deforma correia.

Os incorporam a anáfise ao comportamento fío consumidor, passando a fiar especiaí ênfase à teoria

a) Keynesianos, teoria gerai de Keynes


b) Neoclássicos, marginai
c) Capitalistas, monetária
d) Malthusianos, do excesso populacional

(ENADE/ECONOMiA/2000-Adaptada) Considerando o contexto dado, atribua V ou F às afirmativas abaixo.


Dentre as práticas económicas que caracterizam o Mercantilismo, adotadas peias principais potências europeias no século
XVI, destacam-se:
a) a acumulação de metais preciosos (Meta lis mo);
b) a obtenção de uma balança comercia! favorável;
c) o protecionismo tarifário;
d) o incentivo à manufatura;
e) a conquista de novos territórios (Colonialismo).

:
: HB'ÍÍ.D/.' P>: Ô economista Alatt Kxueger, da Uniwmdaaé 4e Priricetorí, estudoii o
" motivo pelo qçiaI'a,Ngtiònai FóotbaE.League não cobra pelos 'ingressos
do Snper.':Bow! um;:preçb;síi,SYcisntèraèDtèàltb para. Fazer com quê a.quantidade de ingressos de-
mandada seja igual à disponível Os preços p^detaparecejelevados.- US$400 para,0s,mêlhores
>ara òsd'eriiáls— n^:a^^ jnaâíçirdQ cp^e
:i3£ígr^sos^ati^:Síi^ar;Bcmt^
Ê, parâí dâJT aQS>:tDrcedbr^;non3^^:Tajpn:a
/í^i^^:5tó;pa^
!^tè^^-ÍAg?fe^òs:emãisic1fiv36;;Ô^^ *
ír;áM'tíSSÉG®;por:iim.:!sgire;sso:^:'G^
Vis. (3S:tévfepdèm ^p|çf^$?niu|tô^fDátó^ .
^Bís^ÉÒC) t, èst£t' pfàtieàí^ ifegáí^
'KBÍLslmpí'esmsutfevnãb'.AUmesí&u; o,p.re^o;.dps^ifígr€s.sp's para.fccjvuliferár^o^rn.çír-

,.pára-'.Ver :se'.-ãuas' S'ísoéis-:i]p-òidÍàín. â}


á; resolver, este-;enigma;. À •pesq.uisa de Kx.ueger :cÍa suponte à
e^lícâçáp^d^KaKiieniarii' K^e^ch:é:Thaíeir:4o'j^o
'qiiaí as ?£ITÍ presas ti em, sçrtipíe a tirhenfaiti-- predos quaiido a
;, Quando

.parà^tíSSlvSOO^é issd éíamcíà menos- dd.qtiê/cvVaíòr


^tié/ff.-.n.iaioriU:' dás.' pessoas -está: .dispoç-stà; á. jCfãgàr j3étòS''.£jn.gfê$-
iOS; torcedores entretí^íi^s responderàjn, ^nãq >
83% dós tóccèdiores quédihilára'p:ã^dò'-rtiárs;de
•.tT$í5.l:5pQ'pelos seus/;ingressos responderam "r
ijiie; indépeíl4éiítemen.te: de q;iiánt<í a
; Giirtc?. prazo; au mèritàncib. o p reco;dos ingressos^ -eí:a
leTÍa.;ainda mais: a. Io ngo prazo,
que a NRí ífevenít aumentar G preça dós itígressaf pára eiT»aod: Atv Eco n
SupérBoiví? ... ...'.%

S. A Sí/?.á ¥£l; !esTs\suG;ci^pfeénsõá^


hei: pâg^ia3-7);;rp finai deste ccipítulô.'

Página 11 de 28
ECONOMIAJK)17/1

I . . Â- análise dia oferta.' e da-- deiiigrída é ;tíS3ttá; S» 'Se fo-posâívei esfáinarmos a^róbáíiíádàs' • dá
dá •:mfà&eàvn8Ècasi. EDCÍ : mercados. cjarmpaáitíyp^. 'ps- .curvas oferta. e- da..dernan ' ,jx>-
^ que o:
'e:.a;' , . ise

2, -Q iffiecsní^^ ' ou .ò& '•'r

Vári-

e
4si emanda- às variações. âé 'p a outras- 6.. .

mede- -a Variação-. ..pérçen.62ai /'4a. ijiiántidaíiJé déirvacndada


qtié-'EesúIía; de uíh. aumento de Í%'" . Para. mui.^ me^dòs/-Éais,..dad<w « esti-
ísr''çè^ a efècuçâb
4. Ás. elastáçid^es referem-se- a, de&ztnirsád.os ,|>ejííodps; de'cáÍciiiç)S; ^pipies, 6 çjtié ipí>áeno&' ajudar -a compreendei
para -a -maioria dos bens é importante-.que -se difereríciem as caràcfeètístícas;:e o ccaritíòrfeuiitíitQ dò'iít«rcado.
as plasticidades de curto prazo das' de longo prazo.
? I H&Í&, E-RU B! N Ff L0;: 2-dlO;:]3;

(CESPE-Un8/Consu!tor do Senado Federai - Poiítica Económica/2002) - O problema económico básico, cuja solução

depende da forma como as economias estão organizadas, gira em torno do binómio escassez e escolha. A esse respeito,
julgue os itens a seguir.

1. Em uma economia descentralizada, a preocupação maior dos diferentes agentes económicos é gerenciar o

funcionamento do sistema de preços para; assim, garantir o bom desempenho das economias de mercado.F

2. O problema económico de como produzir determinado bem, expresso pôr meio da função de produção, ocorre somente

quando o processo produtivo excluí qualquer possibilidade de substituição entre os fatores de produção.

3. Se a curva de oportunidade de se produzir determinado bem será constante.

4. Na guerra contra o terrorismo liderado peíos Estados Unidos da América (EUA), o custo de oportunidade da produção de

material bélico equivale ao valor dos bens e serviços a que se deve renunciar para se produzir esse tipo de material.

5. Políticas discriminatórias, com base em raça, género ou idade, pôr exemplo, impedem o uso eficiente dos recursos e

fazem que a economia opere e'm um ponto interno da curva de possibilidades de produção,

(CESPE-UnB/Consuitor do Senado Federai/2002) - O modelo básico da oferta e da demanda é utilizado para analisar os
mais variados problemas económicos. Com base nesse modelo, julgue os itens seguintes.

1. No Brasil, a política de fixação de preços mínimos para determinados produtos agrícolas provoca excesso de demanda,

permitindo, assim, o escoamento da produção dessas mercadorias.

1. Se a demanda pôr serviços bancários for inelástica, a informatização crescente desse setor conduzirá à redução do
emprego dos bancários.

3. A elasticídade-preço de longo prazo da curva de oferta, para determinado bern, é superior à elasticidade de curto prazo,

porque, no longo prazo, os fatores de produção podem ser ajustados.

4. No Brasil, a redução do preço do petróleo e a recente valorização do reaí frente ao dólar deslocam a curva de oferta de

gasolina para cima e para a esquerda.

5. O crescimento da indústria turística no Nordeste brasileiro expíica-se, em parte, peias elevadas elasticidades-renda que
caracterizam esses serviços.

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ECONOMÍA_2017/1

agente Dizemos gue há tima' relação de. agêticia sempre que há uox arranjo entre pessoas no. qual
iridiyícíua ernprégada o.-..Nmr^taí'4e:Um:dos.p^
Rpruflh principal! pára íjérri- partiapaxité:- Q agefite^'rèprèsénta á-péssò;a'àKí-aníê:e õ jj^jrjéjpof^a parte.<|ue.é;afetada'-
atingir os abjétívos péiaàçã-eí dp agente; O pròbl&tíff da. relação agente-princípol.surge quanão os age.
deste,
pffyrws-.objeifyçKí è nãq--:0s.- do pnri^áLÈiQ-nosso exempíò, o:.adinírastrado'r. e,
principal s|ò. os;-ag5erxfe&, e ,c|s. propneiárioSi- o&.-príncipai.sv Nesse-ç£$Q>. o-^problema dá
Iridfvíidtò que emprega -prinapaj'.,síir^;€-..'d<5"fétóViíe:'«Jiié.'òs; admirus€rádcres:'|kxièrri perseguir os própiiòs-
um ou rnais agentes mésrnò'- queissIo.aGairète Meros- m^riprés paxá ospíòp.fietán.os-
Jtgêrícía estão- d^9emmad^;era;nip^a-soí:iecía<íe;. Por exernplõ, médicos
òbjafiw. pars• ítospáiâiS' CQUiO/váíçiiJsç 6,. s^sínij:• TK^^J?^"jjffil^cíffipftfo o-^-•"p^.cíj^n.^9;:-g

tràBàlHain. coinò'' ageníes-.:para prpijpètiánbs; po.dem. rião- eâfeir


efetilando:a í^^tiíén^ão.â:ps..iinóv'eís1 da-forma; que p^p^prj^iériQsi-gcsçrtàriaiii:. É-::aigúrnas
vezes,, as;paftès• segCEíràdas--.podem; ser'considérada^-àgèn.tfers-:e as .tóittgariMaa '-de-:Segur'<>r.os
principais, ' ^ . . v ..'\ ^ ^ \
PÍÍMDYGK

D. A orirta de serviços jundicos


A seguk, èxami.nèmos: o mbâo coiiio o aumento no número de; advogados afeta a âpre-
sêiitâção|e petições judiGiais, (Na verdadet o número .de advogados nos Estados Unidos
aumentoí|rapíi3amenie aos.úl.tímos anos.) B efeito de um aumeiito íió íiúméro de advo-
gados dej&nde da organização, db. mercado dê serviços jurídicos,, regulado pela. Ordem
em todósfís países, Comopadrlò de comparação, pense priraeiro. nos efeitos de uni au-
mento oplaumem de advogados, em um país com reguiâir^eritação. relativamente trouxa.
do^mer^lõ^^^se^i^&j^
ádvògadó|-' têm bastante lifedade, para. fínnar contratos. com seiiá..cííèiitesj como ocorre
nos- Èstâdfps -.Unidos., -Em.- om, liVTe,mercado, no qual' a; oferta.- è £ 'procura-- âetermiiiara os
preços» o |iiimento; no. li.únièrò.. ide advogados desíoça.á curva da oferta para baixo,, como
citrVíi, -dá- oferta. de •&$&&•&• faz com

py^^m:^iè .^çíoeAir^
ura ;at*me|&-fíG"ij^ ^ioâ^p^^||pr^d^;a^.
;:ai^$:^o^ ó-;ádv.dgáda
a.•tó &óntíipeáçi:av%..Q: c(ue'
'^^ se;v
^àu^ de prol^ilídade^èive&eejf- $;'í;;OQp!;ê a;Éaxa
dê: jcóritirínçia: è;;igu a -^.: ^Q%;. . jÉjçs se casoy . pi valor . esperado • '"âà\ caso para. qrad vdgàdo!.do
|ual â^lOCK:)(Ç3;,5)(0^: ^ '$:Í'50.;$e^xí easd;; Íeva-:duas-íio'ra5';pâra;- sempre-
,:á..r^
ádvOga^^màxi^z^^;db;:|É^^ o-càsa âesdé:qiiè ^nâb'.: téííhá -uma aitern aííva -que

gad
o ns.ô'-iáe:^xâs: de coiitingencía.

Os adydgad,ps-da maior parte dos autorés/de.ações1 usa uina: escala prpporciohaí.aQS rçnd.irricnípS;. para,taxas, dç contin-
gência. A. prátiéa coríarrt. é '6. ub 'o.advogádd'açésth-. urn. tecço .dá I ridèriização "sj$;.o.' -proc^s|p chegar a', u m. acordo; áiltès do
]ulgam'^icij.4Ó§&-s&'|í:àutoç;dá-.açiGVtóc^ se ^..-senfeAçaTavoráveí: tof reafíjOTada-atíòs ,rè<iu.rspÁ. Q.
plaxio de-cobrança' y^a.'<fc-:lccal"para.Ipçá];'e 'corri o tempo.
: :
Forá d.o s Estados. Drilííos, imàior-partedòs-sisíemas: jurídicos, hão permite' que os advogados cobrem-taxas: de eoníi.^^
cia para aceitar casos^

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ECONOMIÂ_2017/1

416 Direito e Econoijhia

Deslocamento
Preço de causado por mais
serviços advogados
advocatícios

Quantidade
desérticos
advocatfcios
qi
Figura 1 (Ol O efeito de mais advogados sobre o mercado para serviços jurídicos.

Alguns aívogados norte-americanos gostam de dizer que "a iei era uma profissão, hoje
é um negóci|". A maior pressão das forças de mercado redxizíu a. intimidade e o conforto
entre os "advogados. Enquanto grupo> no entanto, os advogados não são vítimas'passivas
dòmerçado.JFal qual outrasassociações profissionais, a Ordem de cada país tenta contro-
lar os meios §e acesso à profissão para reduzir a oferta e aumentar o preço pelos serviços
jurídicos. A fhrdem exerce seu poder principalmente pelo estabelecimento de altas normas
de-tjtialificá^Q profissional para o direito .de representar .clientes nos tribunais e oferecer
outros servias jurídicos. Prevemos que o sucesso da Ordem em limitar o número de ad-
vogados aunfenta seus honorários, o que reduz o número de processos judiciais.10
A ideia cfe que um aumento no número de advogados produz mais processos equiva-
le a dizer qufe à Ordem não é imune à lei da oferta e da procura. Em diversos países, no
entanto, a OÍdém se isola O quanto pode do mercado.de serviços jurídicos. Por exemplo,
em muitos ||íses.,. como a Alemanha, a legislação prescreve o preço mínimo que os ad-
vogados pod|:m cobrar por seus serviços jurídicos. Quando a lei determina urna escala de
honoráii&s ]jpr serviços jurídiçoi» (e está tabela é cumprida cora sucessó)T o anincnto na
oferta de adegados: não consegue alterar os honorários por seus serviços; Era vez disso, o
aurjjéfito nd Íi5raeró áè advogados produz mais desemprego entre advogados:.
Pára áeiíionsfe cjue o preço dos serviços: jU;i^ce« ^e^taBeleçuip £or
lei;em:piV:ç^tó,iia;í^gura:lQ;7v:Se
legal "pi tâ<0$s,.m efeito* /pois apenas; òõtifirmaí ó-pr:e!çp- <$£ meícàd&}Iii^gin^j |K>tí:'Oúti:ò:'
^ quê • àrt^tVrà ááí qjferta i^-deslòcâ: de^ aí |?ará:'S* \,- ériqtianto' ò;preçp. dos;'sérviç;ps jurídicos:
to'Íâ4oS: â 'esse- preços &iguê:%q^ :mas:.âepíQÍ&:d0 dês-

são (ç3 ••—. <2i :I Ksd e -^ quantidade .em que a ofeto.é.^ède.açrQcura:C<0>vc:essp;dè:qT^


Essa: qúaníiílade tem reíaçló próxima; com ,â quantidade, de adVogàdpS! qiiè rrâr>àíha.rÍá'ao
preç;p::pr e não consegue, encontrar emprego.
iSía.verdiíie:, os jovens advogados.alem também reclamam dp feènirjrçgo ou su-
be:mpreg(2;i :isás;:a íei. proí&e 'cjue tèntern •aíràir clí.énti^S' cobrando, honorários;.;tísèiiõriBSv í?íira
contornar: a proibição, eles teiitaití atrair.clientes. gastaiído mais: boras na rnesma tarefa
que. urp:'44^§S^°'aíèmaO'mais:éxperfentè fétminaiia mais rapidamente, Ou. píçreèôndp
serviços::exí^; "graEUitamèníe1''. .Em- geral,, a proibiçab; da concorrência lio preço promove
a concoírênli;a. na qualidade .ou a oferta de descontos secretos:

O motivo padrão oferecíla-ero.púiDlicQ para.a.regulainentação. dos advogados é a garantia de-sua.alta qiíalidatíc, nío.o ^eu
enriquecimento. AvNt>Ea|áín^rriét.riiófi£íai..desta seção résufflé parte'da íitçraLura.mfôressantesobre..os ;mòtiypíj e efeífòs'
dá ré:èiiíaiiient3ção: da jx$fis$ão'eny diversos países.

Alé|3. .de:.rjreserever' preços, á legislação pode .aumentar, ò: rendimento dos advogados


corri a |estnçao da aprovação; pela Ordem. Em alguns; pais.es, os alunos de-, direito; são
miíi^QS J a aprovação rjeia Ordem após a formatura é fácil. Em outros, como .os Bstados
Uriíd[os|;ovexame;-da • Ghrdèm.:eítige treinamento especial em escolas: de direitó:^p(5s a:con-
clusão los estudos universitários e sucesso em uma prova rigoròáài ò ''exame dá CDtde^m".
Em alg|ins poucos países; como o Japão> a associação" à Ordein e extremarnénte restrita,
controlada por exames estatais duríssimos. Mesmos alunos japoneses muito iníeHgentes
e que e|tu.darji direito por diversos anos são reprovados no exame, • Podemos interpíetar/a
Figura, |.0;7 para prever os efeitos das restrições. O/autrieiíío de. difiGuldâde do; exame da de 28
Ordem|:e4uz a.ofecta deinembros. A curva de oferta se.desioea de S' para Sí: o g[Ue reduz
a quanidadè de advogados de q2. para ql ao mesmo tempo; que aum^ata os saíáiiç)S•:
ECGfMGfVflA_2017/l

Diferencie as teorias do valor-trabalho e do valor-utílidade e explique qual delas você entende ser mais relevante na
formação de preços peio mercado.

(ESAF/Analista do Bacen/2002) - O governo de um país pratica até hoje uma política de subsidio ao preço do leite com o

objetivo de garantir que todas as famílias tenham acesso a um consumo mínimo desse produto. Esse governo está
estudando a possibilidade de eliminar esse subsídio. Em contrapartida cada família pobre receberia um cupom que daria
acesso a um consumo mínimo de leite. O valor desse cupom assume valores diferenciados para cada família e é projetado
para garantir que, para cada uma das famílias pobres, a cesta de bens consumida antes da eliminação do subsídio ao preço
do leite continue sendo acessível, mas apenas com o uso de toda a renda da família, após a eliminação do subsídio ao leite
e a introdução do cupom. Se essa política for implementada, pode-se afirmar que:
a) o gasto do governo com o novo programa será superior ao gasto com o programa de subsídio ao preço do leite.
b) o consumo de leite por parte das famílias pobres deverá aumentar.
c) se o leite for um bem normal, seu consumo deve aumentar, se ele for um bem de Giffen, seu consumo deve diminuir. ,
d) se o leite for um bem dê Giffen, seu consumo deve aumentar, se ele for um bem normal, seu consumo deve diminuir.
e) o consumo de leite por parte de cada uma das famílias pobres pode diminuir ou permanecer inalterado, mas não irá
aumentar.

(ESAF/Gestor Governarnental/MPOG/2002)- "A quantidade demandada de um bem aumenta quando o preço do mesmo
diminui e, inversamente, diminui quando seu preço aumenta. Assim, a demanda de um bem parece responder à chamada
'lei da demanda', que diz que sempre que o preço de um bem aumenta (diminui) sua quantidade demandada diminui
(aumenta)." Embora o comportamento da grande maioria dos bens atenda à referida "lei da-demanda", acima mencionada,
há exceções, são os chamados
a) bens substitutos.
b) bens complementares.
c) bens de Giffen.

d) bens normais.
e) bens inferiores.

(CESPE-UnB/Economista Júnior - Petrobrás/2001) — A teoria da oferta e demanda, que estuda as interações entre
vendedores e compradores em uma economia de mercado, constitui o cerne do estudo dos fenómenos económicos.
Utilizando os conceitos .essenciais dessa teoria, julgue os itens abaixo,
1. Supondo-se as eiastícidades de oferta e da demanda finitas, quando o preço da gasolina cai, a demanda de óleo de motor
aumenta e isso provoca, ceteris paribus, uma alta no preço do óleo de motor, se esse produto for um bem normal.
2. A preocupação recente com a boa forma física multiplica o número de academias de ginástica, contribuindo, assim, para
deslocar a demanda de equipamentos de musculação para baixo e para esquerda.
3. Se a demanda de produtos agrícolas for perfeitamente inelástica ern relação ao preço, então, uma supersafra agrícola
aumentará, substancialmente, a renda dos agricultores.
4. O desenvolvimento de inseticidas mais eficazes para combater gafanhotos que ataquem as lavouras de milho desloca a
curva de oferta desse produto, para baixo e para a direita, aumentando, assim, a oferta desse produto.
5. A implementação de uma política de controle de aluguéis contribui para aumentar a demanda e a quantidade disponível
de imóveis para alugar.

Página 15 de 28
Na abaixo, qual 0 preço de

j |
DEMAi&ADA | GFEIUADÂ
L___»«__
í i II 11,000 j
li 9,000 j ; .
j g i
ls | S. 000
I IO 2,000 1 10.000
ai l
b) 3
c) 6
dJS
e) 10

(ÉSAF/Gestor Goveroamenta!//2002) - A curva de mostra o que acontece com:a oferecida dê um/bem


seu preço varia, mantendo constante todos os outros da oferta. Quando um determinantes
muda^ a curva da se desteça. Indique qual das variáreis abaixo, quando alterada, não cfs oferta,

a| Tecnologia
b) Preços dos ínsumos
c) Expectativas ' ' "•'••s-- tv->--"Wy ; -,-' •-'^/^s^r^^^^r-

d| Preço do bem
e) N âmero de vendedores

Correlacione os conceitos e definições»


A em as íncerrani no de de-utna

transação , .

2 custo de 0p€tftynidad€ I qualquer coisa qye abrir rnio para d;te r ir o.m

S custos de transação C o estudo de como a sociedade administra seus

4 economia O bens que íiio slo ndentes

ejl(b)-2'(a)-3lb)-4(d)
dH(d);-2'<b)-3(a)-4'fe)

Correlacione os conceitos e suas definições.

X utilidade  de felicidade ou satisfação

2 vantagem comparativa* B- a sítyaçio em due Ilimitados excedem" recursos


l í imitados disponíveis &ara satisfazer

3 escassei C urna economia enrique o Governo decide como os recursos

económicos serão' alceados

4 economia centralmente pismepHia p produzir' uni 'bem com menor costó de

oportunidade que outro produtor'

a) l (a)-2 (b)-3 (c)-4 {d]

Página 16 cie 2S
c) l (b) ~ 2 (a)-3 (b)-4 (d)
d) l(a)'~-2(d)~3(b>^4(c)

O curto pt&iQ em ecôfi-omíâ é dsfipsdo como:

a} urtt período de 5 a 10 anos

b) ym-pêffodo de l a 5 anos

c) urft;período de tempo ern que menos um fator de prodyçSo é considerado fixo

.d) um rperloda de tempo^em todos os fatores de produção sio considerados variáveis


;
«| uw período de mais de 15 anos

pM^feàsTmáeroecúnôrmcss busca 01 alcançar metas de longo e de

*a. Alto nível de emprega

"*b. Estabilidade de preços

^t'"0"fètr?¥fí1Ç3?f 'ctetenda socialmente Justa

d. Crescimento económico

e. Todas as-respostas estio corretas

ComcxVse pode utilizar a política monetária controlar a

inflação?

. aofte^uçio do estoque-dê rnoecia em clrculaçio

b, Aumento do estoque de moeda em circulação

c.-iMitífouiçiò do- gasto público'

d." Ayinènto dá carga tributária

-.0.' Menhyitia.respQSta esta correia

$&. ' ' * ' . ' . ,

Como se pode utiHzar a política fiscal controlara inflação?

ô, Redução do estoque de mo€d3 em ctrcaiaçio te IÍ0

|.f « . p sã . ci:.í f ô!

"b. Aumento cio estoque de moeda €m clrculaçio C tf CA); teste-- a:Q.ó;- a é«


i»S
I%aU'KM2-
;c. Dimmuiçlo do gasto pubíico te -p<ir ' : séti.
' '
élfe de «st & tíàle-
d, .'Aumento da carga tributária ttó:.l«»4
.-
.è. Afirmativas c ê cíostao corretas
í-
e«síii«::.ii*)i
As ..políticas rnacroêcondnilcas ouscam alcançar metas de curto sã,: der 45%>.. Õ
.
»
tímtfèm »
' pefeir.és
bilhões
prazo que slo; . Alési díí-íillíicfe sjts.-«f '.iítfr
Depsiâ .& âltlem «fedslfe.
a,. Alto nível de emprego
142514: M-Aasi,
b, CrescHTven-to seonô.rníco. -• pela íertcírsi. vez. segai- |»r. àmtieíií» «is

t«« «K*
c.. Distribuição de renda socialmente justa »:

d, tsTabnítíade de preços
j r» a sfc -e
e. As "3" e fíú;> respostas estio corretas l «S£|S«3:ÍiCI í&l slieàíla 'ílfe 0;?% :f||« «fítii P 6iÍ8t?« -
f psria«#!%.

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a! atuaçlo do governo sobre a de moeda e |


t ítulos k; os eicísteni; is n a eco nom ia j
1
| ii| ínsírurnentos clt que o governo cfispoe para ê

\ arrecadação de tributos e controle cie suas despesas

t c| ióterveiiçlo: cltreta do governo na formaçi-Os d€

através do controle c do

s e f v i ço s na o of oí ~e c í d o &

j ej reíaiíva as do setor externo da ecoix.

j envolvendo a política cie estímulos fiscais e SOHM.


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i as exportações e ao c.,o rviosíe d as losporfeçdte
*-.,
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slturâf os nivtsfs de preços e feepreges

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—1.
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2017/1

ExpHque de que modo as instituições são vistas pela Economia e responda, de qae modo elas podem

contribuir para o desenvolvimento económico,

• •'. 1
SIo considerados meios cie regulação das económicas Estado:

a) Coordenação, fomento e planejamento.


b) Fomento, exploração cia attvkiade económica e coordenação,

c) Ordenação, fomento e exploração da ativídade económica,

dl Ordenação, fomento e replanepameoto, •

"Todos os serviços "Todo


têm de ser regulados meno$ regiâaçã(f
IlfRIWS»
í.(i«0iva spiSP Pé i.uraiifaasplts Sooa tsptcfaitea da em tá e cor í u» m .a; s ú« ^

O* &oo;.apaa Kd- í-.í&.m Sads opsraso


a Leí Ceia! s b ' s Pi» ; . ; .o:» e- sweaçd *,b Pa;a p;,i.a.'api; '.,,, :aa' :ai.Oi..;!S.ía.. ay?<a.aa-
A.ltóvperaeoopb; Pa. baadet larga aã <} • • z e d e o HÍ s>d a l « í í S' pá l a os s 5 o d) i •poaa, assss cpastaa ó a., .i.: -ea •- e-,;v;:, be,
S :; • a pá/beba mv a«iPíí.i|ij o«tv a !e- peiOede, y. p'o..eep>Sí :ea:rdpo ers H tple- PP fíKctismhih cia a:\as-: r^pbabs : ap'
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loaai ida* Hoje íbo a veab Ho kl alua!, asso dat caabap o pr-eço sã* ao."S?si sssa
dão eira , da losalP-íiiío' LA,? íâPísslo so<:iooamo<<
: 5|-ipj;ias ;íí soo,asaooo:dd.:ss da talafeoía ssam fKíssedadíía 4o sa.asP-a Sp, ^resu.--
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P. abeoatiOí bidíoeiabo ftl «apele yvdí'gaiev seio rnatusg aar?,ppi- are cpie aced \-ab-aos faípad3K:: :tpesot s'
coesO-Pae u.§*> a-jro iiiab opef;sdoea. de aeee pegar a
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: tlÉíi :boe'c!c aP^ ppiçPes o«O: dadíiiap há Põe: i mil p.aa':\a:apeis,. ^oítítím
CVÍB D; ease b;:u'* puas a sacabaPe eta- '.;pfo s ; é t ' be.s.quaudo oâ reâLidáde O prdro':od criar árífe; Arasse oêsaari.;* ae;óe me$>
Peso: M enoabap pães po>- o fflsiuato seedpo d | ebide!a .r.esb:; : Caitó?. f*f!S-;> . bSer- SSQ ' :S : a. |É
fOS) íPeOíA? !Í.p»':Hiía éOtrr. Lápea,iiBstee, rcpilslá-sio, p'í'iií'Si;rjS ifiseaíâo cP» í -0000-

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papsOpia <p:ae áíam odaçSo y-íspíp/ f;ae repute pa-ps'; e riue dii«;:/Hif:> ^."?a, ;<;-a.aíõ,;çÍí:: a.. . o ;: í :;ea:iS:aíi-
a.;; í f « í-.Oií':. (S SC! VÍÇOíí da teíèCWftPHI- ;,;•.: llllSS 00 íí.vaVvO fíPoaK) i ,•:.:,, Oa •: eaaeaa ,a,|â ^poíaobs têm w
aeoa.:, a |^|g éít¥p?ií i«a; oaS, pilbOéàp .apeabae a^eoar^ "* p' !
per,«ra<-:âo i de ebbeao pi.sa.Ka> ser uiiaio | aja;'::í::*.Oa, ' ''f^íftó é. pa.',bve! O; '-'-O '?& .-::KSpíOáo;s || esto e<:. ,o.aO: ;ao:ir Oo-pr..^« alem do
ave m a'"Sp.xsr pptó|«S ^"'biu;- eebsooia S|ai í?|íílÍI diabas, E.s*a;is- i|i*e esta paaaioaa, C Èj N a.;-s vaalínen-
c>/; despi. A* fidccíírininiCaçPfO SÃO r«- . r.rd;:.;: SlSosP:)
avppbiciie; fcM-ssa Ci-s.ada.3 'p<'>rfpí£..,, ias P só is. •< S. eo': -:rde.i:ipa.. -a.aa |t aao-a^a-
psir;.;mhí.!kkde íia. União, ox!an.fJ«> ser gM vbbOAy: H'':^;0 - - ; ; a^tS^SVi
época, a telefonia, fiaa ars-presíadíi aã? ea:v;. epasra a.;..o.axí
príaa.Lsda-ariP-gs.rovsr;!:''1. ou |x>r rO<<dl'a;: (b p'!ia!;i: !ísríaS>S;dPO.
s|g é coiaceís-Ps. Psas ãipRffif-a-qiH:: e!:»s sp;rbo dcp.:e., SÉ p>í5íBa É& dhaíe
^ ard?a i»'fprfio O í.p;o ;a.odsai.Hí!: d soa;tí
díaí'i,a:a sãs «poede 'OsíeíSi;.;;.! sfrr-viías :a, írosPs a rada d reveodad. ítifiíi daa oaip P. r.-:;; Pé fi:Pa»dsa saca eeao-
!ra.asp-ao das
r,í';laPa.: náo pod: m-:: o s/.;v£raf> ub; piíor c»k)«:?r s pre^-
OàvatíO Pesia p-: p Í ^ve.a>:aa^; ^^É|
HKpPí dsd?s,.o,dí die'pi> í; sii nppvac tbl;}!.!. •
|||^::C|i!e é o que s:- osbobs 'piCf, H'á.
v:x:áOSá: i-j-?i=s- c-nP;:uíÍ- mo-; pofr deve dâ)- cxs píHqLH: P.i fsi.iís re.sbbfeb íPis «P-
Pa sei' taaaeaaa a cpjaaese dos d e aã revcrei-
D rcBíO e pó i'ípí o Í ijpj 2 ! Spí * si'?' f pé. • nm
já d!.aaã.:.:..ai>»s> Ssob bin sapiaie pítrada vai;;.; MO 5. ao mento ti? pvb,aaa:.!a:pap os
l-iiivcíiíi í) que íbdao a.gef 3 a; libe;
rodsvíuí« sói" iíO&das 1.0 c:«stnOr-H;:, rã- ^•Ttíèfiraea, .;>or caa»a;;do « -Oi o rã ao daos.ro qm aã; bas.i aa:ea.de>
w.osdí:xi e es sifbbdb;; tb pr;vi»mo paoi apaaSi í mfba p«iiP:>, Fora (ik:^ eb> í pao:< sao:ae;a- a saía;':a p aaa de s^r:tíé"
, í) gowao íéíléra! aio está r
íí-pmc fia íxííícosaâía orna posaeeabe acd-ebs: || |!;e'Sa.:oaí Í| de; e,i
aã a ura fitliro seio oom^pisloíbrías,, |& dd .pue aPs ieS.ea ieofcSaS,spTí apas
Sir,; :i p-í sabiif-rae, íd taista d, -s ffilfPbiiíf!
fpca s prfôusíia r-ni. fcfpina píVPibo, b; CÍ«rm:áé taw aasc-o acra,; í «SiS. a..ae
uk<nal; sarab^o^íSs arn íepiiYki psuao Sado Proa:' O pão d Si p;í\i/=Sa''a:!OlO
Po, A r'OpPjpaa:> tio ragdro jOivado ê A gtn.té' dafemb rpe oxios^t servi- . sstl. lisíK, a /r br ' .:aaaeb.:a.T'.i.ds ap.eae.O' /?xa
rvuas w>}a.;Pv p;W-i ^^s||| i:,c-ícwriéi- PÍ» r\c aer e.iaíp.Pa> aP-á tea-fa ii's*;rs!a« pó •> a^1 ;-a>-.a
t è.rri rv> • repoiíjdíw s; que o/; eiwe>í;U,.e p^^o^ p-eo; '
PPdíO aaHída a^a, • atórvt: : ^,>aa;;paa :; pC;a;a:0=p Pcaai :'as.r:::; : ;•;;:<:•:; -0. " :"':; l éJll
A regra é teiãrnah rt?gtííaçâo cnfuttt ;sp:pp ap-ai es eao,>i\ a: spis; a: sara pá:, •
mercado avapos eorrrr»:siovca Ma te- "por um Sídee.' • se eaioaeao.

Página 22'tle28

• _. . - -4-~
ECONOMIAJÔ17/1

Por
cófnéç$if ; 'ria
A Revcboçlo Industriai foi um ponto cie: inflexão bi ode roere-
la! na história híonauna. -Antes, cielá, o cresoinocoio económico era lento e instável.
Depois, dela, o-otscimènto económico tornou -se nb:odo e aoetentado em diversos
países. ápcSâi cie historiadores. e economistas cone o reboco ri aro á,
cia. Revolução brichisirob, eu-r oao apega icini a. um consenso efo relação ao motivo peio
qtíai ela acuníaceu. oode o qua.odo aaooieeeu., Por que o sbaiilo XVIII e nSo o XVI ou o
:XXI? Por que a Inglaterra e não a China ou. à- índia ou a África ou o Japão?
Sempre existe a teota.eao de lar a. história de ccâs para íotooe dobemos punodo' e
omba a Iteeoboaao I.m!«strJai ocorrei- . boi. caoio, ata precisava acontecer oode e quando
aconteceu.. Moa; o cr? a- a. ioplaterra tui.be de tão aspecod oo Séciiio Xe/ííi? O vanercior
do Prémio Idobal bJoccrp do University, em St, Louis, argumen-
tou que as ijoecbooeeas na erigi ater r a eram sigiofacaícearoaoie dlboeoiea da.» ciwe aoíe-
tiani cai:, oiiiios paíaes, cie maneira que ap.irbrva.en muito o crescirrienlo aeoobiior»,
Norih acredita qoe a Revolução Gloriosa de 1688. lenha sido. um ponto
foQ.danien.ial... Depois dessa <ia.ta f ero vez do rer, o baraoaorroo Brcaoieoa passou 'arcon-
trpiar o fpa-veeoer O aoroorai a.idiciáno britânico se tornou iroleponderoe do .<•'!<!« aa.ai;ri'i /dai drríb
ca., C...ornp r'C;ca.bc.o.ec disso, Q coveiro:? biaiâ.ro.oo conseguiu, ao pus parece, ré cornpro-- tít*rfc pefo aaiarrue ôríOifiíte pás?-.
meter com a lusteooípao de !.:b.:resí:ro rie prapdedede pravada, a proíeção da riqueza, ti pam a Revolução
e.árelinrtiiíâçl.o ;de aumentos arbitrários de lírsfdc.ç-joooo;
deram.aos empreendedores o inceotívo para fazerem oslovestí mentos -necessários para. usareni
o- doãem'olvirneíiíos ifcofdbgeo.ee importantes da segunda- metade do séordo XVIII --- espacial -
me«te.a máquina de fiar e o tear raovojo é ao.uzados na prociiíção de bcdeia de aÍgo<!,So:,
e-1'máqo..roa a vapor, utíliiacla na Qimeraçifl e no fabríca^P! de férre.!!; e outros produtos, SenJ
aã mudanças institucionais;, os empreendedores teriam em correr o naer de ree a sua
propriedade o.u a sua ripoaaa confiscada peio poeerne,
Apesar de nem todos os .economistas concordarem com p argumento especifico déKortb
as ongcois da Revoíuçao iiidosioab vê ternos que a nia.ioria deles- aceita, a ideia de. que é
provável que o a escnii-ento ocorra se o governo de- um pais n-m fe-raecer o
e estrutura insttucio
jffí'í'?f«R!K c:o«.,'ii,'íf, í-a int.s-1'ora O!: 0':m'crOa--' fO-f-ss, iJKlS; c
C,. Oortii and Barcy ROVi-iaeHr*, ji anã Co.nnT!!írnetat: The EvoJMtk f lMtif«O!:n::;s rC::<«5'eralitf1P«Í!Ík '201 0/ 13 » 787
íííiif~;íi j-;'5.;, f ».!->-, Vuí. 40,. i\i.f. -C l>Ci,.í;

Dás ãfter nativas abaixo, a única que n_ao é considerada espécie de política públicas é:

a) Pb!ítics$--PúfoHcas Distributivas.

tí): P, ti f ítteasrPttfo i í ca s ' M ícrcs ècd n Ô m í c a .

c) Políticas P.úblicas R.epobd:one>.

d) Políticas Públicas Redístributívas. .

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a ordem económica tem como um de seus fundamentos a:
'*!} Propriedade cõiêtiva

b) Economia ceniTaímefite planejada

c) Valorização do trabalho humano

d) bochitriaçio dos fatore5> dc^ produção

Conforme expressamente disposto no art. 170 da Constituição federal, a ordem económica observa princípios

al D a d o n ; é > O a * i i b <> o nté: ;

c^ Função social da

d) 8us'cab:Jo pleno emprego

Página 23 de 28
f%IMt&
^^f^f-^^^f ECONOMÍA_2017/1

(ESAF/Gestor 6overna menta 1/2002} - Indique, nas Cercado no qyaí sé há poucos compradores e grande

n ú roer o de vendedores,
Ã) Monopsdnío íUi-..s^ah<o-.:--S;--:d- i /'--: ;; ^>-" 1 : ' - í a-,' -;;-'
BjGtígOpÓfto .,.0.0;,,,:^ ..t* :; O aax

D f Concorrência Perfeita

ÍEcononiista/BN0B~2002} Um monopólio natural corresponde a uma erçt.que a empresa monopolista.;

.(A) concorre cem outra empresa num mesmo mercado, em decorrência de imposição governamental.» ,s:,;.

(B) apresenta custos -unitários Constantes, qualquer quê seja sya produção.
(Cl custos yfiítártos crescentes, quando redura produção. ': :

f P) apresenta custos unitários crescentes, à medida que aumenta sua produção*

(E) se beneficia de queda em sey custo unitário, quando aumenta o vofume produzido

{CESPE-UnB- Analista Legislativo da Câmara dos Deputados/2003) - A, provisão dôssemícós::íle.yti(ida de pública. pode ser.
feita no âmbito de monopólios da União e (ou) mediante a concessão serviços a .empresas privadas, A esse respeito,

jylgye os itens. subseqOentes. -. v: , w ; , . . . a o . $.: • ••.-•., • ••^..••;,: «


1. No Brasil, com do setor cie bens Intermediários, depois cios anos 30 do século XX e ate rec e fitem ente, o papeí.do ;
Estado na produção foi ampliado, tendo sido a grande maioria das empresas de serviços públicos estatiiada ou então Já

criada como monopólio da Uniio,


2. Â ausência de recursos privados necessários ao financiamento dos projetos de grande porte em setpresa essenciais ao
:
"desenvolvimento pode ser considerada urn. eiempte de mercados incompletos, |ystificando, pois, a participação díreta do

Btado nessas áreas, mediante a criaçio dos monopólios estatais,


3. Alterações no paradigma tecnológico, que modificaram as condições Justfffcadoras da interveeçao do governo na

produção de serviços te&fônfcos, constituem parte da argumentação em da dó monopóiio <ía União.

4. Os contratos de concessão dos serviços de utilidade pública, nó Brasil, apéíisn-se no norte*méricafio, em que as
empresas que fornecem serviços são majorftariafnente. privadas e não estão sujeitas a^ qualquer tipo de
, \{ - -"' "-'•<*** • '*?*?&- 5.
regulamentação. •p.-o-ó- ; ^ -•••.•••••"..^, > • • ' • ' , « • • • ' • • • • • ' ,
5. Além das restrições tecnológicas^ a chamada "controvérsia das tarifasse açord,Q,com a,quaí.pi impoftâiuia. da. energia
elétrica como insumo básico para o processo de industria ilação exigiu â manutenção de baixas if rifas, contribuiu para,
inviabilizar a sua produção no âmbito da iniciativa privada, / • • . ; , ,•/,/ .pá.. . a ...,-;;< : oa' •- . . ' ; : i ' 0 " ' - - -

(ESAF/EspaciaWstai em Políticas Publicas e Gestão- Govcmamentai/2001)

*/& ffõf e
e/otí <fae a& m yoe «rÉr
&n /e vomfieMw. ErÃf -. mo fsfietíám ms preços, são

canhecitím ftor ^efeiks ejdêrnoy*' 'ou ^fem^líaaáes .

m  oyte

o for um um $ forme é um m á^m- £.

; V: '••' •
ECONOMiA_2oi7/i
ição áe um ^dwmt por no Q for im

&mwv}íéo?i ítí» áe ê cp® fifefaét ou

y^éijtykfr-jte, enfôo, ^m os qifam&s*, m

FIlfULINI, 1989, p. 73

":'tTrh.a empresa: 'provoca -.uma: dçseconomiâ externa quando


\ a) 0'S'benéfítfos sociais excedem"' os benefícios privados

$'0s ciBftíSpfív::a<ld5:ex'cedèm-ôs custos sociais


c) Não há dsíerença entre os custos. sociais e os custos privados
d) Não há diferença entre os benefícios sociais benefícios privados
e | Os custos sociais excedem os custos privados

ÍESAF/AFC-STN/1997) - Na linguagem da teoria microecondmica, díz~se que um bem produz uma "externaíidade" se:
3) Ele afeta^a função de utilidade das pessoas, mas não existe um mercado em que bem possa sertransacionado
b) 6 te .gera uni potencial de exportação para a economia em questio

.,,c).Oúftíco preço relevante para este bem é aquele dado mercado internacional
,d| Existem "direitos de propriedade* bem definidos sabre este bem
•e) Hiôséxiste nenhum consumidor 'potência! para bem

(ESAF/An alista 'do -Banco Cetitrâí) ~ Julgue o item a seguir» como verdadeiro ou falso:
1
Sabe-se -que^ .quando>'um--consurnidor muda suas preferências pôr um determinado bem, fazendo que seu preço se eleve,
-; isso. '.acaba. .:• afetando/ 3^£tuanttdade comprada petos outros consumidores, isso significa que o comportamento
consumidor" afetá as preferências dos outros consumidores, causando, assim, uma sxteroaiidade

(yUNESP/Anali&ta do Banco Central do Brmsil/lSii) - Considerando o conceito de externalidade, é corret© afirmar que
efas:

(a) São corrigidas pelo sistema de preços;

(b) Decorrem do fato de ser impossrvef que a açio de um ou grupo de agentes tenha impactos sobre resultados
•desejados por outros agentes;

|c}:Si%serripre negsti¥as, de vez que .estio relacionadas com a piora, decorrente de de cmtros, dos resultados
desejados oor determinados agentes:

(ó} São sempre - positivas, de vez que estio relacionadas com a melhora, decorrente de açôes de outros, dos resultados
s desejados "por/ detetfmnacios agentes;

(e) Sace4eccHtwttes.do fato.de que a ação de um agente oo grypo de agentes pode ter Impactos resyitados desejados
.per outros agentes; s.

(SUFRA^lA/Conhecímentos Espec{flcos/Economtsta/2008) - Â respeite) dos bens públicos é fNCORRETO afirmar que


•A) a responsalencfacie pela sua provisão recai sobre o governo.
8) são ofereddos em quantidades ilimitadas.
'^' '- ' ."-•-'-•"•. •'-"'•.. •- •'•'•."' -^---- .. * '
C) se caracterizam nio-rívaiidade, isto é, seu consumo por um indivíduo não reduz a oferta disponível para os demais,

e-' Página 25 de 28
D) os mdbedotis oio se píôpéfeojq a revelar qudnto OStse soo d-s OS CHJtfôS

o façam..
H não e possível exclui f ffldíesduiOs desesj consumo,'

q ; ipr/K>08/i:t:on<>nm$ía - • EMOUR/RO) Á csosbêocia. do boro, público*; fep

q;tPias de íty^fcado, Esse» bens classificados como públicos aprosentiTO ss

a) indivisível e noa L

b) divisível o oxcbjlvííL

si indivisível e oxcbdveb
d'| tíiOtsbod e nlo c>xc:b,iíyçi,

ei did:fVi:s.hí€i-l e não eeckdveb

íf>Aí : /Ar>astóta/tccJnom!3/MPU/20G4) bom caso roa conceito cio c

a| bem público é que não em seu consumo...

b| a aquisíçio cf<& um bern público implica geração do qy*woidades positivas q?

ss os bfffOi públicos podooi sor próvidos apsoois ctoi oiorcados cai 01 pois o voo,

d| bem público é aquele por-a o qual o consumo por parte de nSo n

pessoa.
c? segura^çe oCiblsca põd«* sor consíderacía corno eoacoiío de bem publico.

(VUNLSPt:/r.conomía/BNOES~2.002} Na definição de bem es soros >oot c

respeito, fsspoctlvamèote, aos fatos de que:

ÍA) não st? pode excluir unia pessoa do o oesoeoo do um dado serviço e dequ« se

{81 não se pôde exduír uma pessoa do consumo do tjísi dado serviço í? de qoe a uro:di;o:!e tio sorver q oio

reduz a quantidade disponível para outros ooosuniidciris,


Si:,,,

fCJ d constituo de orna urbdado do seoidçi) -reduz a ciuantídade dlsporbvoi por.;

excluir pessoa do consumo do um dado serviço.


de q?je oio se
:
.;,,*
«

PP) o consumo cie urna ofodside cP.5 serviço não rodo;' a qovsoíid«de clscporsiocd

íi-odc: excloif orna pessoa do consumo daqoeie serviço.

{i:} não se pode excluir oroa pessoa do consumo cie um dado serviço e de que. •• !s;!,^ .

Pri ::qiigiiliili|pS^J

(ÍESAF/AFC-STN/2000) * Os bons econôroicos podem ser ciassílicados ern

dos beos oeooôffooqs, afirma-s o que.


ai í>eos onvado^ssao divisíveis e oio sujeitos ao principio da eKcbeoPe. . ; ;

bj bens pubbcos são indivisíveis e sufeltos ao principio da exclusão,

c) oiíos meritórios são dieisiveis ou lodivrdvsos e não sujeitos ao printlp-íd

dl a soberania dó consumidor nlô nos borm privados, reorn nos ber

e) os beos demerítófíos têm seu cçnsumo inibido pela imposição de pesados im

.- . : . . s H : , - . , . , , » , ^ ; ; , , . ! * . , . . . . .
ínss 16 <íe 2.Í'-oqb*oii$b:qiw
;:i jjj. fitK ye, r|e niair,:) ac.. spis, deeoõe sopre a obisgatoriedade cie as empresários que eomeíxiai&am vek:yke

irtfoíoiaíem ao comprador o valor dos trfbutos incidentes sobre a y-encía e a situação de regulai aia rie do
IlSfl^ a furto, muitas, taxas anuais, débitos de eopostos, alienação fiduciária ou quaisquer outros registros qee-
a circulação da veiculo.

tfermós elo ária 3.9 '-da norma, o deucumprirnenro do disposto na Lei implica a olsngaíáo de es empresários
"""'"' "f'"ax!x *" "•' - . ..
automotores, novos ou usadas, arcarem corn;

, a .i;,- o .pagamento do valor correspondente aã ia€M:ó:aate aias tributos» taxas, emolumentos e multas incidentes

-w.'.i.ç'':v^ »tfo mcífí&íi.f) Áá aquiscão Ou Uera pela comprador;


;%|'^'V-oaíã
^MPfí^ 3 rèstítulçSo do valor snl.egrai isaga paia comprador, au caso de o veicuío í-eí aí<:io objeto de furta.,
'-^^ '
'' " Ofsl0i
' oís) funda mento! s l e<:onòrn|co{s) ci«ta eeraia

J^ÇfPJ*^^ 'do Br»slt/20Gl) - em um mercada de automóveis usados, um percentual p do


í:
' : *'^"**'"•• a ''e^ytn^iÁvei* onfoetraom em rree: rondardes, seodo ara? as automóveis restantes eu centram-s e era l>oas csaadk;aes.. C

ífW&pV. w; -:.»,<*:.*ifyp;-...;; j, . - • ' . -cic


•• **v f *?••*•* *-* •*.'•••> •• • '-•
pradores nie têm corno vedíOau assa

• t"^."" ''"'"' " * ' ' |s«u;oa:daote\dfia compra, í)s rí-saris rass atifaindvets eir) bom estralo estão dispostos a vende Ias per quaSquer preces acdoa

;:fp-«-:; ;
• : £j:e fp>2J.OCpi¥c (Os deões dos .erPeremas ese aoej ast.at:!o estão rlssposl.es z veadèdos par Qy,iir|iier prece arsraa &:•

H riiawwss-•-.;• •
,, dg$l.a>0;00. Os compradOfes.dp^iitGínéveis «ot.aa disppsi.es a pagar eiè R$2.400,00 por um auíoriieve.1 em borri esraOo o
^-^ R<_ •j.nrH>fl r,,,,f urr, ;iMtif-:;:rrírjVí.,i ,.,rn n-saij estado, la^bur^ s.ss ctmipradores de aulomóvei não sejam: capazes de sofaii; o

l5*;2-w,;''*-t:jg&rdd''»' de um auteniovai crarasia.:.1o à veadce eier sadersi o percentual p de automóveis em rnnu estado, Supoaha põe os

IP ^^S^^^^cf^prador&s de carros sejam neunos freole aã reasa.


"SH?'*lpe»;i;í'::; , •:. :'í.^*f' .;-

i^ÉWi^i^^^^N es s aã c o a d iç õ e s d t? v e~ s e es pé r a r q a e:
l iSíifBeiilpaiiiieaa»!-^ ^1 |pijf**5iíiicf€ífítCfTie-!iti? de o ooeraurs iutôreovei DO f n será veralídca
: :ird::sO.:ad;...:.arl ds .o ^ no :í '"
•. pge:»^ g bons serão teties vendidos a preços entre R$2.100,00 e R$2,400,00 a es aaieaiOeeiS em aiaa esfade serai.

•^ <• d • ' •> - - • , - •• yemioios a preços entre R $1,000.00 s:> K ai. ...000, U ar.
;
||^,.-. e; ;íp'0:i»:p-* d! .. s. f) *>& rpfor srippnor a .1.0%. s.c:i ser.s- vendidos íioOrsasóvels em m»y estado a preços entre R$1.00GfOQ « !sS l,200,00..
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r.,,.^px :^;'''. ô','''."'/' '* ^'....%':'.;•:"do:. ' : '" '
. s..,^:. nfoffsuaeri0r a 2.5% só SÍ-M-^O i.e.aHÍe;;ke> auTamoseís em mão estado a pi ecos entre R$1.000,00 e R$1.200,00.
t^afe^^i^^tSHà^P. . M/ ,,,... |,. !«. >:.< «-• '

^^,..^r^,S^,p-0;0''
'él Se a for inferior a 20%, só sc^aa yeadídPS aíiromeaeis em Ocan estado a preços eriíre R$2 «100,00 e R S 2,400,00,.
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r,-:-: o vendedor.

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,,..„„„

- Considere um mercado onde os vendedores conhecem perfeitamente a qualidade dos produtos

cpe estio ofertando, porém os compradores não conhecem a qualidade de cada produto Individual, apenas a média de.
todo o mercado. Você pode pensar, pôr exemplo, no mercado de-carros usados, Assinale a afirmação fatsa a respeito deste,.

mercado. ,'.-.; „-
a) O volume de trocas pode ser menor que o considerado eficiente.
b) Existem mecanismos possíveis para que os ofertantes sinalizem a qualidade dos sa:ua pn;; nulos, ..• ^ ,
c) O problema em questão recebe, na teoria mlcroeconômicd, o nome de "seleçâo adversa .
d) Apesar de o volume de trocas oodefser menor que aquele que seria observado em um mercado onde a informação

fosse perfeita, o preço de equilíbrio será necessariamente igual nos dois caso-s,
e) Se os compradores agem de forma a maximizar o valor esperado da utilidade, então o preço que estarão dispostos a
pagar por um bem pode ser maior que o preço mínimo pelo qyaf um: vendedor estaria disposto a vender aquele bem.

política pode ser mudada mais rapidamente: a monetária ou a fiscal? Explique.

Descreva resumidamente três políticas de governo que podem aumentar o crescimento económico.

Unia coluna de opinião escrita por Hernando de Soto rio The New York Times argumenta* •

Aqueles que soo a favor do mercado esqueceram gue o únicts maneira que o capitalismo tem de ajudar, as a
prosperar é fazendo com gue eles entrem rio capttatísta. isto não aconteceu... Os pobres no grande maioria das

nações ainda no conseguem ss beneficiar de estruturas jurídicas Q de riqueza.

O que de Soto quer dizer com ''estruturas jurídicas"? For que elas teriam qualquer relação com a produção de riqueza?

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Glossário
das barreiras comerciais sobre cotas, tarifas e entraves bu~

Regime cambial adotado no Plano Real até janeiro de 1999. Valorização


da moeda nacional, corn câmbio fixo (limites dados por uma banda cambial).
Âncora monetária. Políticas antiinflacionárías adotadas no Brasil Até janeiro de 1999, o
controle monetário era estabelecido por uma política de taxa de juros e taxas de re-
servas compulsórias dos bancos comerciais relativamente elevadas. Após data,
• .•/; passou-se a adotar como âncora monetária um sistema de metas inflacionárias (infla-
?.jj$pn túrget).
Argumentos normativos. Contém, explícita ou implicitamente, urn juízo de valor sobre
r.aiguma medlcla económica, É uma análise do que deveria ser.
Argumentos positivos. Estão contidos em análise que não envolve juízo de valor; estando
;-;'-r:-tssâi-^ntâ.mente1imitada a argumentos descritivos, ou medições científicas, É urna
..-.' . 'análise do que é a realidade- económica.
Armâdílíia cafnbíat É urna restrição ao crescimento. Em com economias
vulneráveis, que necessitam de recursos externos, o crescimento económico leva a
-ufrr-atf maior das importações do que das exportações (pois dependem
da demanda externa, não do crescimento interno} e tende a elevar o déficit ern conta
, .corrente, aumentando mais ainda a dependência,
Arrancada. Etapa do processo de desenvolvimento em que ele se institucionaliza, corn o
'^urgimento de novos segmentos industriais, associados a bens de consumo duráveis,
BaSamça comercial.Item do balanço de pagamentos em que são lançadas as exporta-
• ' coes e as importações de mercadorias, em termos FOB»

265
Fundamentos de

de de as de um país corífã reíter


do mundo. Envolve transações com mercadorias, serviços e com (monetários e
físicos),
de serviços. do- balanço de em são as transações
:
corri serviços, como seguros, viagens internac!0 naisjuroslju!çrps/foyaí.fies, assistên-
cia técnica étc -^.f, :-;rn^-m;*r- ^ ^-4g>í|^;?
Parte do de relativa,!sorria.da b^lan-
ca comerciai, do balanço de serviços e de transferências
saldo ern conta corrente do de pagamentos,
monetária.Total de ern do inclusive as bancos
comerciais.Também de ou
monetário das autoridades monetárias.
Bem de consumo saciado, Dada uma variação na renda do consumidor, a quantidade de- j
mandada não se altera, coeterís paribus. Nesse caso, a elasticídade-rerida da demanda é
nula. Por exemplo: alimentos como arroz e sal >. - ^-^^-'^^^^^^
de Giffen. Única à lei gera! da demanda, A quantidade .demandada de um .bem";
varia diretamente corn o preço do bem, coeter/s par/fcus (curva de procura positivamente'-•
inclinada), É um tipo de bem inferior, , ;••>; . ; ^ ^ ... ,
inferior,Tipo de bem em que a quantidade demandada varialriversaípente^a variações •
na renda do consumidor, par/bus. Assim, se a aumenta, a quantidade pfor'
curada desse bem diminui; se a renda caí, a quantidade.procurada aumenta, A.elastídda-
de-renda da demanda é negativa.
Bem normal, Tipo de bem em que a quantidade demandada varia díretarnente com varia-
ções na renda do consumidor, coeíer/s par/bus. Assim, se a aumenta, a quantidade
procurada do bem aumenta; se a renda cai, a quantidade. também cai. A
elasticidade-renda"da demanda é positiva e menor que um.
Bem público. Refere-se ao conjunto de bens gerais fornecidos setQcpúfayGOi.eduçação,
justiça, segurança, transportes etc. ., ,-vq :.;/:: ^^^^^^ ç:'/2f;igr:l;
Bem superior ou de luxo. A quantidade demandada varia mais que proporcionalmente B^
variações na renda do consumidor, coeteris paribus. A elâsticidade-renda da, procuraé.
maior que um.
Bens complementares. Bens consumidos conjuntarnente.
Bens de capital. Bens utilizados na fabricação de outros bens, ruas que não se desgastara
totalmente no processo produtivo, É o caso de máquinas, equipamentos e instalações^•••• ^
Bens de consumo, Bens destinados diretamente ao atendimento das necessidades humanas.:
Podem ser classificados ern duráveis (fogões, automóveis) ou" não-duráveis (alimentos,
produtos de higiene e limpeza), ..
Bens finais. Bens que são vendidos consumo ou :.: ^:rr...';,: -,.,,. . •

-i : .: ;•; ;-v,-
-•
• . ;-. -•-•::-:-

Glossário 267

Be^:iiltêrmédiários.;Be.ris que são transformados ou agregados na produção de outros bens,


Sâè^côfisumidds---Bo processo produtivo,
^•{dú-.'Concorrentes). O consumo de um benn substitui o consumo de outro,
'^Brltíhls^fiscais. RefèrêW^é:a lacunas na lei que possibilitam a discussão do não recolhimento
' dDtributo por parte do contribuinte (ver nota 3 do Capítulo 14),
Cartel, Acordos explícitos ou tácitos entre concorrentes dentro de um mesmo mercado, de~
*r terminando políticas em torno de itens como preços, cotas de produção e distribuição, e
«i*»****!-.-'

^tojsão territorial, para todas as empresas desse setor.


^'Isslcos,--Predominaram entre o fina! do século XVIII e início do século XIX, consolidando a
^Pl^^s - • ' -''.."-'

§5|||OTi0mia:,,cprno corpo cientifico próprio. Lançaram as bases do liberalismo económico,


^íi§ prevalecem as forças de mercado, sem intervenção governamental Seusexpoen-
Hèsforafe Adam Srnitb, David Ricardo, John Stuart Mill, Jean-Baptiste Say,
xprêssão latina que significa "'tudo o mais constante". Em Microeconomia,
1S|||ÍM isolado dos demais» Ê a análise do equilíbrio parcial
f ; :
' <ISttÍô.rfêncja;mo h opolista (ou imperfeita). Estrutura de mercado com Inúmeras empresas,
produto diferenciado, livre firmas ao mercado, na medida que elas possuam a
tecnologia e o volume apropriado de capital
Concorrência 'perfeita. Estrutura de mercado com número expressivo de firmas, com produ-
to homogéneo, não existindo barreiras à entrada ou à saída de firmas.
Consumo autónomo (ou-consumo mínimo da coletívidade). Consumo da^coletividade quando
••->•'-• • a renda nacional é zero, Ou seja, é a parcela do consumo que independe da renda nacional,
Irritabilidade social Registro contábíl da atividade económica de um país em dado período
i;:á$|nQrmaimente^um. apo), É uma técnica que se preocupa com a definição e métodos de

l^Equantificáçãô dbs:pfincipais agregados rnacroeconõrnícos, como produto nacional con-


^hvèst i mentos, exportações etc.
dócfumento normativo Carta-Circular Sf editado pelo Banco Central em 1969,
..pqu!amentou'â;abertura de contas em moeda nacional tituladas por não residentes (ou
não sediados) no País, Essa Carta-Circular foi, revogada em 1996 Circular 2.677, que
atualmente regula a transferência internacional em reais, Os recursos mantidos nessas
contas, quando tituladas por instituições financeiras não sediadas no País, podem ser au-
tqmatícamente convertidos em moeda estrangeira e remetidos ao exterior; Atualmente,
as contas CCS permanecem na Resolução n° 3265, de 4 mar. 2005, do CMN, mas cessam
as transferências ao exterior de recursos de terceiros contas de instituições financei-
£! fa$:-jí|p-residentes.
Copom ^:€Qmitê':deíPolítíca Monetária. Comité do Banco Centrai, constituído peio presi-
:
^,:-.,.-;..dènte,--.dketQ-res:e chefes de departamento de económicas do Banco Central, que se.
;;
St tiréúne mensal.mente. Fixa a taxa de juros Se!ic e a tendência da taxa de juros até a próxima
' reunião cio Comité.
Fundamentos de Economia

Crescimento económico. Crescimento contínuo.da e


tempo.
Curto de no um de fixo»
Curva de de (CPP). a eco-
nomia dados os limitados,
produção cia os empregados,
Curva de Lafer. que. a partir de certo "nível da alíquota do .imposto, qualquer
da taxa, em vez de aumentar a arrecadação total do governo, resultarem'
sua redução, devido à (sonegação), e em desestírnulo sobre os negócios
ern geral. . ,' . ; . , ,•' v
Curva de Phillips, Representa a de inversa de salários e
taxas de desemprego,
Custo contábil. Envolve dispêndio monetário. -É o custo explícito considerado na contabilí-
privada,
Custo de longo prazo, No longo prazo só existem custos variáveis. O longo é um ho-
rizonte de planejamento: as empresas têm um de opções, com diferentes escalas
(tamanhos) de e escolhem urna
Custo de oportunidade, Grau de sacrifício que se faz ao .produção <je um bem, em
termos da produção alternativa sacrificada, lambem charnado;dmctísteatterfte%%au--.
custo implícito (por não envolver desembolso monetário),'; ~:: v ; | , : \
Custo direto. Sinónimo de Custo Variável Varia Conforme o volume produzido.
Custo fixo. Não varia conforme o volume.prodúzido. J./'. '.. l
Custo fixo médio (CFMe). Custo fixo dividido quantidade produzida.
Custo fixo total (CFT). Parcela do custo que se mantém fixa .quando a produção'variav{alú-,
guéis). Ou. seja, são os gastos com fatores fixos de produção.
Custo margina! (CMg). Variação do custo total a variação de uma unidade na quantida-
de produzida.
Custo total (CT). Gasto total da empresa com fatores de produção, Compõe-se de custos
variáveis e fixos.
Custo total médio (OMe ou CMe). Custo total dividido
:
chamado de custo unitário. ;

Custo variável Varia conforme o volume produzido. . ,;;;,.. v;


Custo variável médio (CVMe). Custo variável dividido pela ^^^jy^j^M^^
Custo variável total (CVT). Parcela do custo que varia quando a produção, varia (salários e
matérias-primas). Depende da quantidade produzida/ : •; . ;
Déficit de caixa. Omite as parcelas, do financiamento do setor público externo e do resto 'tio
sistema bancário, bem corno fornecedores e empreiteiros. É a do déficit público
que é financiada pelas autoridades monetárias, • -- —•
. Glossário 269

nêwftiál-'Oéftcít total do governo, incluindo juros e correções monetária e cambial da


passadasTlmbèm.chamado de necessidades de financiamento do setor público
i- conceito nominal.
|t operacional. Diferença entre os gastos públicos e a arrecadação tributária no período,
lomados aos juros reais da dívida passada. Ou seja, não incluí a correção monetária e
da dívida.Também chamado de necessidades de financiamento do setor público
operacional
primário. Diferença entre os gastos públicos e a arrecadação tributária do período.
ífíéltíra dívida passada.
:
^-|lèflafãd ;-Ocorre qUándo se retira o efeito da inflação das séries monetárias, ou nominais.
'tíj^^ divisão da série monetária por um índice de preços (chamado
•""•^ "''"•••'•-• '
Dtrn^nda^emdeda-para transações. Parcela da demanda de moeda que o público retém
'com o objetivo de satisfazer suàs%ansações normais do dia~a~día. Depende do nível de
renda: quanto maior o nível de renda, maior a necessidade de moeda para transações.
Demanda de moeda por especulação. Parcela da demanda de moeda que o público
•"!"' .--retém,.com o objetivo de auferir algum ganho futuro na compra de ativos (como
títulos e imóveis). Depende do nível das taxas de juros de mercado: quanto maior a
^•:?-5;:-taxa;:de juros, mais as pessoas aplicarão em ativos, e menor a retenção de moeda para

moeda por precaução. Parcela de moeda que é retida por pessoas e empresas
Jpara fazerfacg:a:pagamentos imprevistos ou atrasos de recebimentos esperados,
;

análise do mercado de fatores de produção, A demanda por insumos


: f
^^ está condicionada pela procura do produto final da empresa, no
mercado de bens e serviços, ou dela deriva.
Demonstrativo de renúncias fiscais,. Balanço das perdas de receita que decorrem de isen-
ções e subsídios concedidos governo federal
Depreciação, Consumo (ou desgaste) do estoque de capita! físico, em determinado período.
Desemprego disfarçado, A produtividade marginal da mão-de-obra é zero. Por exemplo,
agricultura de subsistência, a transferência de trabalhadores do campo para a cida-
; : ; de:praticamente não diminui o produto agrícola,
;Desempfego estrutura! ou tecnológico, O desenvolvimento tecnológico do capitalismo
,;::'• 'mâmí^aiíza;;a^mão-de<)bra? por ser capital-intensivo. Também chamado desemprego
V'.}:;/marxtsta'(verwmbérn nota l do Capítulo 10).
;-;Ó.esemprego.íricionaí^ou natural de desemprego. Devido à mobilidade transitória da
máò-de-obra, mudando de setor ou de região.
Desemprego keynesiano;ou conjuntural Ocorre quando a demanda agregada, é insuficien-
^'"té"para absorver a oferta de emprego.
Fundamentos de

Desenvolvimento económico. Parte da teoria económica que se preocupa com a melhoria


do padrão de vida da coletivídade ao longo do tempo. Estuda questões como progresso
tecnológico e estratégias de crescimento.'
Despesa nacional. Total dos gastos dos vários agentes económicos, em termos agregados.
~ Compõe-se das despesas de consumo, despesas de investimento, de^^^n&»^,«
governo e despesas líquidas do setor externo (exportações menos importações). .
Desvalorização nominal de câmbio. Aumento da taxa cambial
Desvalorização real do câmbio. Ocorre quando a desvalorização nominal supera a taxa jie
inflação interna. Pode ser medida pela relação câmbio-saiários (que ê a var.açao da taxa
de câmbio sobre a variação da taxa de salários), ou, então, pela relação entreavariação da *
taxa de câmbio sobre a variação da inflação interna.
Discriminação de preços. Quando uma empresa, dependendo do comprador, adota preços
diferentes para o mesmo produto.
Economia Pode ser definida como a ciência social que estuda a maneira pela qual os ho-
mens decidem empregar recursos escassos a fim de produzir diferentes bens e serviços,
de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer
as necessidades humanas.
Economia a dois setores. Numa economia simplificada,
as empresas (que produzem bens e serviços) e as famílias (que auferem:Mdi^emos|ela^
prestação de serviços). .. , ':.'",
Economia a quatro setores. Uma economia completa, com os quatro agentes: famítes, em-
presas, setor público e setor externo.
Economia a três setores. Uma economia hipotética, fechada, com três agentes:-famíhas, em-
presas e setor público,
Economia centralizada (ou economia planificada). Sistema económico em que as questões
económicas fundamentais são resolvidas por um órgão central de planejamento, e não
peio mercado, predominando a propriedade pública dos recursos de produção.
Economia de mercado. Sistema económico em que as questões económicas fundamenta*
são resolvidas pelo mercado. Caracteriza-se também
sós de produção. Pode ser uma economia de mercado,pu»v^tema de concorrwaa
pura) ou ter a interferência do governo (sistema de economia mista):;
Economia informal. Reflete a desobediência civil a atívidades normais de mercado (sonegação,
não registro em carteira de trabalho, caixa 2). -,,,,, ^,-^,., :..;„. .._ , ...
Economia internacional. Parte da teoria económica que estuda as relações entre orpaíses/
~ as quais envolvem transações com mercadorias, transações com serviços e transações
financeiras, .
Efeito preço total. Variação da quantidade ^mandada, quando varia opreço do bem, coete-
ris paríbus. Divide-se em efeito renda e efeito substituição.
"l••••" r Glossário 271
frr i

Èfeito;:;réridÍ;;Dâdà;U:ma! variação no preço de urn bem, é o efeito sobre a quantidade de-


benvderivado de uma mudança na renda real (ou poder aquisitivo) do
; supondo a renda monetária e os preços dos outros bens constantes. Por
', se o preço do bem X aumenta, a quantidade demandada de X cai, porque o
aquisitivo do consumidor diminui, coeterís paribus.
substituição. Dada uma variação no preço de um bem, é o efeito sobre a quantidade
mandada desse, bem, derivado de uma alteração nos preços relativos dos bens, supon-
a fenda monetária e os preços dos outros bens constantes. Por exemplo, se o preço do
, a quantidade demandada de Xc^i, porque o bem X fica relativamente
ÍS caro que os outros bens, coeterís paribus.
(ou Oliveira-Tanzi)'. A inflação corrói o valor da arrecadação fiscal do governo,.
pèla^defâsagem^entre o fato gerador e o recolhimento dos impostos,
Eficiência r^ de retorno esperada sobre a compra de um bem de
r
ú •'•''i-càpitâj;'É â taxa que'iguala o valor dos retornos líquidos que se espera obter com o invés-
tirnento com b preço de aquisição do equipamento.
Elasticidade.. Alteração percentual em uma variável, dada urna variação percentual ern outra,
$ coeterís paribus,
*j-- Elasticidade no ponto. Calculada ern um ponto específico (por exemplo, a um dado nível de
ST preço e quantidade).
Elasticidade no ponto médio (ou no arco). Calculada a partir dos pontos médios, e não num
L*^2t ponto específico (por exemplo, preço médio e quantidade média).
Sifastícidade-preço cruzada da demanda. Variação percentual na quantidade demandada,
Sã^^dadaa variação percentual no preço de outro bem, coeterís paribus. Quando é positiva, os
fe •' ""bens são.''substitutos; quando é negativa, os bens são complementares.
:
E!astÍcídadê-preço da demanda. Variação percentual na quantidade demandada, dada a vá-
^•^ríaçãtí percentual no preço do bem, coeterís paribus. Quando é maior que um (em mó-
dulo), o bem tem demanda quando é menor que um (em módulo), o bem tem
demanda inelástica; quando é igual a um, o bem tem demanda de elasticidade unitária;
Elasticidade-preçô da oferta, Variação percentual na quantidade ofertada, a variação
percentual no preço do bem, coeterís paribus. Quando é maior que um, o bem. tem oferta
plástica; quando é menor que um, o bem tem oferta inelástica; quando é igual a urn, o
•^feem tem oferta de elasticidade unitária,
Ela;sttcidade-renda da demanda. É a variação percentual na quantidade demandada, dada
; , wna variação percentual na renda, coeterís paribus. Quando maior que urn, é um bern su-
;
:.-.-'• péHor ou deluxo; quando é menor que um e maior que zero, é um bem normal; quando
, * .'•••.éjTvènór que.zero;é u r n b e m inferior.
:
;Eqyilibrtó:'gefât;;;:frocura analisar se o comportamento Independente de cada agente eco-
í^,-,', nóoiiçQ,conduz todos a urna posição de equilíbrio global, considerando-se a interdepen-
dência entre os mercados.

\
Fundamentos-deEconomia

Equilíbrio parcial Analisa um mercado específico, de


Era do consumo de massa, do processo de crescimento em que ele se consolida,
quando os setores líderes se para a de de consumo duráveis de
alta tecnologia e serviços. São recursos para o e a seguridade
social.
automático (builtm). Â tributação "progressiva^ tern anticíclicp sobre a
disponível Por exemplo, na recessão, o contribuinte qué^e3$e:^-m^a^\m^
de álíquota e teria uma redução no
disponível diminuísse menos que a renda nacional total.
Estagflação. Situação que ocorre quando têm-se e
recessão económica.
Estruturalismo. Corrente económica surgida na América Latina, que supõe que a;snflaçl
países subdesenvolvidos está associada a tensões de custos, causadas por deficiências^*
estruturais e conflitos distributivos.
Ex ante. Valores previstos, projetados, planejados, a prior/. O; que Julgamos que vai ocorrer no
início de um período. São os valores considerados na teoria mãcroeconômica,
Expost. Valores realizados, ocorridos a posteriori, São os valores sua ocorrência
São as variáveis consideradas na contabilidade social, • t ; ,,; ; fe?^^@-^^i.l^r^ \
Externalidades (economias externas), Quando a produção ou^>€Qnsuma.€Je^;in;bep acap.
reta efeitos sobre outros indivíduos, e preços."
Falhas de informação. Como os agentes económicos têm imperfeita-a. respeito
dos preços de bens e serviços, eles não tomarão decisões corretamente, quandcífôrérnicf '-••
mercado desejando adquiri-los. . '-'-j £& •
Fatores de produção. São os recursos de produção da economia, constituídos -recursos^
humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra,-capital e tecnologia: ; |g
Financiamento oficial compensatórío. Item do balanço de'pagamentos que mostra. c<
saldo foi financiado ou alocado. É composto dos itens e Obrigações nolxter;^!
Operações de Regularização com o FM! e Comerciais., Também chamado cie-
Movimento de Capitais Oficiais, • . , ; • : - /;/ .-^ ^i^r^
Fiscalistas, Corrente que defende a atuação ativa do Estado, p0E,rneí;ade;p©lítiga êi^oémjca.
lambem chamados de keynesianos. Seus expoentes ..sãoJames "fehi n ^e.Paul ènthony
Samuelson. ,: v.v;,:. fç|i
Fisiocracia, Uma das escolas precursoras da Economia, embora .ainda mu to influenciada
peia Filosofia, Ética e Religião.Teve seu apogeu entre-T760 e 1770, Os fisiocratas-preo-,
cuparam-se com a questão da repartição do entre da ativtdade e en-.
fatizaram as leis naturais do universo que condicionariam as r^aÇÔês^c^fiè^
principal expoente foi o médico francês François Quesnay, provavelmente o, principti
responsável pelo uso em Economia de termos como-fluxos, órgãos e circulação, v;:.,^;;;
p
r--

Glossário 273

^í '''.^liíi^ti ?'^;' •';':^r,- •''''• -ffêí%" ' " ;


' " • • ' •' '' ' ' ' " - -

^p^ Mesmo no regime de taxa de câmbio flutuante, o Banco


^^J:SFM^'-^^í^ff-.- ' ' - '."-^ • .' ' . '_' . .

corno* principal agente do mercado, tanto na compra como na venda de divisas,


!!Ífâ • •• ' , „ ,..-,, • f , s , . ,
r consegue manter a taxa de cambio nos níveis por ele desejados.
' -'
o circular de renda, Fluxo que se estabelece entre as unidades produtoras e unidades
• ..:j;u ' '

apropriadoras de renda, no- mercado de bens e serviços e' no mercado de fatores de

Função de produção. Relação técnica entre â quantidade física de fatores de produção e a


r..:;*: qifântidade física do produto em determinado período de tempo.
Funções da moeda. Meio ou instrumento de troca; unidade de medida (ou unidade de con-
;:• : ia); reserva deyalpç-
lèrBànco;.Central Banco emissor; banco dos bancos; banco do governo; banco
depositário das-reservas internacionais,
f • • • • - ' Hiátodefladonárto^^^^
:
líl,^.^;:^ ' "!,: emprego.Tem-se uma situação de desemprego de recursos. Mostra de quanto a demanda
-*« agregada deve ser aumentada para que possa atingir o equilíbrio de pleno emprego.
Hiato inflacionário. Excesso de demanda agregada em relação à oferta agregada de pleno
*W:^- emprego.Tem-se aqui uma inflação de demanda. Mostra de quanto a demanda deve cair
^^^^ para restabelecer o equilíbrio de pleno emprego.
leldade (produto homogéneo). Acontece quando todas as firmas oferecem uru
ftíSrprQdwtp semelhante homogéneo. Não há diferenças de embalagem e qualidade do pro-
• duto. nesse mercado,
jpH-^-í^ humano, (ndice criado pelas Nações Unidas, para com-
parar o grau de desenvolvimento humano dos países. É urna média de três índices: índice
' ^áe expectativa ç)e: vida ao nascer, índice de educação (ponderação entre a taxa de alfabe-
r

tização de adultos e taxa de escolaridade) e índice do PIB per capita.


Imposto od valorem. Irnposto^ indireto, corn alíquota (percentual) fixada e com. valor (em $)
variando de acordo com o preço da mercadoria.
Imposto específico. Imposto indireto, com valor (em $) fixado, independentemente do preço
• da mercadoria.
Imposto inflacionário. Espécie de taxação que o Banco Central .impõe à coletividade,. pelo
.fato de deter o monopólio das emissões, e nunca ter de poder de compra, mesmo
•'com inflação elevada.
Imposto sobre -a renda, A incidência ocorre sobre os fluxos de rendimento, mensais e de
'j" ajuste'3 n UB l • • / ' . ; . . .
lfTip-ostò"sobre a riqueza (património),. A base tributária é o estoque acumulado de riqueza
soba forma de património. •, ;
Imposto sobre vendas de mercadorias e serviços. O gerador é a compra e venda de
mercadorias^ serviços.
A Fundamentos de Economia • ,

incidência tributária, É a carga ou proporção do imposto paga Pte consuh*;


dores e pelos produtores. . . ,. /
índice da carga tributária líquida. Porcentagem do total de impostos diretos ;
excluídas as transferências e subsídios ao setor privado, em relação ao PIB a preços de

(ndlce de^reços. Número que reflete o crescimento dos preços de um conjunto de bens,
servindo para medir a taxa de inflação e defladonar séries monetárias ou nom.nas.
inflação Aumento contínuo* generalizado no nível geral de preços.
inflação de custos. Ocorre quando o nível de demanda agregada permanece o mesmo mas
os custos de produção aumentam, diminuindo a oferta agregada. Também chamada oe
inflação de oferta. x ' £.
inflação de demanda. Diz respeito ao excesso de demanda agregada, eW-relata-produção «.
disponível (oferta agregada) de bens e serviços. : - •
inflação ineroai. Inflação decorrente dos reajustes de preços e salários provocada pelo meça- g
nismo de indexação ou de correção monetária. _ ;
.coes de renda. Todos os recursos que são injetados no fluxo básico de renda, e que nao|
é originado da venda e bens de consumo às famílias. É o caso do investimento Agregado, -;
dos gastos do governo e das exportações.
instituclonatístas. Criticam o alto grau de abstração da teoria económica e o fato de ela
não incorporar ern sua análise as instituições sociais. Seus grandes expoentes são John
Kenneth Galbraith eThorstein Veblen. ••''' .
Investimento agregado ou taxa de acumulação de capital. É o aumento '"
dutiva da economia em dado período. É o gasto em f
consumo e do fluxo de renda futuro. Seus componentes'são máquinas, equipamentos
e construções (investimentos em bens de capital, ou formação bruta de^pitauteo) e
variações de estoques. "I^TvwiT"
Lei de Díretrizes Orçamentarias (LDO). Por determinação da Constituição Federal de 1,88, q.
Executivo deve definir a cada ano suas metas e prioridades para o exercido finance.ro suo-
s-quente e o faz por meio da Lei de Diretrizes Orçamentarias. Essa lei determina os para- -
metros que devem ser observados na elaboração da lê, orçamentaria anual, dispõe sobre
as modificações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação dasagênd»
^ oficiais de fomento,
Lei de Say. Princípio criado peto francês Jean-Baptiste Say,
própria procura, . "\
* i eí dos rendimentos decrescentes. Ao se aumentar o fator variável (mão-de-obraí, se. ,uo
1 dada a quantidade.de um fator fixo, a produtividade marginal do fator variável cresce ate
certo ponto e^partir daí, decresce até tornar-se negativa. Vale apenas se mantiver um
fator fixo (portanto, só vale no curto

*'.^- '-A '•:•:->


Glossário 275

; Lei geral da demanda, A quantidade de um bem ou serviço varia na relação


-^:^..>tevêr$a,do preço do próprio bem, coeterís paribus.
^ Lei geral da oferta. A quantidade deum ou serviço varia na relação díreta com
o preço do próprio bem,
Leis antítruste Atuam sobre a formação de preços em mercados monopolizados e oliqopo-
• ' llzádós, e sobre a conduta das
Liberalismo, Corrente económica surgida no século XVHI, que acredita que os mercados,
^•;/: Interferência do governo, como que guiados por uma "mão invisível* conduzem a econo-
/;;;v
^ mfa::ao'pf§no emprego,
: longo: |3ra2o;feríodo:âé:ternpo no os fatores de produção variam, ou seja, não
•existem mais fatores fixos.
"Lucro extraordinário, Uma vez que os "custos totais já incluem os lucros normais (a remu-
neração do empresário, ou seu custo de oportunidade), ocorrerão lucros extraordinários
i . quando as receitas totais forem aos custos totais,
Lucro normal. Remuneração do empresário, custo de oportunidade de

^..,.^^':.'
empregando
.-• /•„_. --V'..í.v.-.< . • ,J,,
recursos em e não numa alternativa. Nas curvas de cus™
l topâteoria económica incorpora os custos de oportunidade associados aos insumos, ou
seja/remuneram-se todos os de produção de propriedade do empresário.
• Ml .Moeda em poder dp:público + à vista nos bancos comerciais.
: 5
, • ^T -+'c!lepcSsitos de poupança + títulos a cambiais, hipo-

2:4- fundos de; renda fixa + compromissadas com títulos federais,


M4. M3 + títulos públicos federais, estaduais e municipais.
Macroeconomia. Estudo da determinação e do comportamento dos grandes agregados,
. como P1B, consumo nacional, investimento agregado, exportação e nível geral dos
-,, preços,
Mais%alia. Conceito criado por Marxf à o valor das mercadorias que
QSitfiabathadores produzem e o valor da força de trabalho vendida aos capitalistas. Os
>;•;. lucros; juros e aluguéis, que são rendimentos da propriedade, representam a expressão
:
,• da rnais. . . valia.
M5ò'.tav]:s'ívéí-.'.:A--:basé do pensamento da clássica: milhões de consumidores e
- • i-->-TOlih-ares de empresas, sozinhos, como guiados por urna invisível, encontram a
••"posição ..desequilíbrio nos vários mercados, sem intervenção -do Estado, É o laissez-faire.
Marcha o amadurecimento. Etapa do processo de desenvolvimento em que a moder-
na tecnologia se estende dos líderes, impulsionaram o arranco, outros
. setores,
Marginalismo, Base do pensamento neoclássico. Os conceitos de margem (como utiii-
marginai, receita marginal e custo marginai) são mais relevantes a tomada
Fundamentos cie Economia

dê por de consumidores e do que os de média-;


(corno produtividade e custo médio),
da de de produção.
nos de na do.
XIX. urna critica ao que o tecno-
lógico, ,em, regimes à dos sua
r a partir da luta e
insumo-produto ou cie
do peio que mostra tDdí3s;:as:transações;;ágregadas de
*i; bens e de da em
l, lucro Corresponde ao volume de produção ern que ^J^^^^^j^^
lu = custo marginal(CMg). ; ; ;:t;
te Meios de pagamento. Estoque de moeda disponível para uso do setor privado não bancário-
:
is a qualquer momento (ou seja, de É pela ém poder'do
Sií
público manual) e pelos à vista nos bancos comerciais (moeda escriturai),
m
Mercado atomizado. Aquele com inúmeros e compradores (como"átomos*),'de,
forma que um produtor não tem o de mercado, Assim,
o preço de mercado é um para no mercado '
pela ação conjunta de ofertantes- e consumidores, :. || i |# j :
ní Mercado de derivativos, no qual a de
M.: outros ativos no mercado'à vista, Incluí os swãps. de
H; câmbio e juros,
«• Mercado relevante. É o que o conjunto de económicos tconsurrifâores e
11
produtores) que efetivamente limitam as referentes a preços e
11
duzidas pela empresa. Dentro mercado, a dos consumidores eprodutores a
mudanças nos preços relativos, isto é, o grau de substituição entremos'pfôautòfbulbntls*
de produtores, é maior do que fora dele.
Mercados futuros, Compromissos de compra e venda, a preços determinados, para urna data,
futura. - '='• ' .
Mercantilistas. Praticamente os precursores do estudo económico sístemat!zado,-Apesar^cie
não apresentarem um conjunto analítico homogéneo,
sobre a acumulação de riquezas, comércio
o poder do Estado, considerando que o governo de e podero-
so quanto maior seu estoque de preciosos. Seus são
WilliamPettyeCantillon..
inflacionárla target). de taxa de que as mo-
netárias comprometem-se a atingir, no e longo prazos'(nó Brasil, para o próprio ano
e o ano seguinte, limitadas a urna variação de 2% cima ou para baixo).
Glossário
27?

teoria de.preços). Estudo do comportamento de consumidores e


:
Ç' dutofes em" mercados específicos, preocupando-se corno são determinados os preços e
, as quantidades dos bens e serviços nesses mercados,
Modelo clássico de oligopólio (ou modelo neoclássico). O objetivo da empresa é maximizar
o lucro total (ou seja, igualar a receita marginai ao custo marginal).
'Modelo de mark-up.Trata-se de um modelo de oligopólio, em que o objetivo da firma é maximi-
• ! c;|àr o mark-up, e não os lucros. modelo parte do pressuposto'de que as firmas conhecem
ipnelhor seus custos de produção do que a demanda do produto, razão pela qual o preço do
; :,•••: produto é fixado a partir de uma margem sobre os custos diretos de produção (mark-up).
utilizado na troca de bens e serviços. Sua aceitação é garan-
ta, a moeda tem'curso forçado*e sua única garantia é a legal),
, Total de depósitos à vista nos bancos comerciais. Também chamada de
moeda bancária,
manual. Total de moeda em poder do público (empresas privadas e pessoas físicas),
dVionetarismo. Corrente que considera que os instrumentos de política monetária são mais
2 à inflação e ao desemprego. No Brasil, essa corrente defende que a
..principal causa da inflação é o desequilíbrio das contas públicas Também'chamada orto-
doxa ou neoliberal.
Mgrjetaristas, Corrente económica que enfatiza o papel da política monetária, que seria me-
.-../.RKís^interveiíç.ipntsta do que a política fiscal São também liberais, no sentido de que a
;^atuação;do Estado deve ser-direcionada para o fornecimento de bens públicos, como
.;,;• ;;g4ucapo,;sawcleí justiça, segurança. Seu principal representante é Milton Friedmaa
Monopólio. .Estrutura de mercado com: urna única empresa, produto sem substitutos próxi-
mos, e em que existem barreirasà entrada de novas firmas.
bilateral. Forma de mercado em que um monopsonista, na compra de uni in~
• sumo, defronta corn um monopolista na venda desse insumo. Por exemplo, uma única
fábrica numa cidade do interior (monopsonista na compra) que defronta com urn único
sindicato de trabalhadores (monopolista na venda).
Monopólio puro ou natural Mercado ern que as empresas apresentam elevadas economias
^ r dg^esçaia, o que lhes permite produzir a custos unitários de produção muito baixos e ven-
. . d e r seu produto a preços inviabilizam a entrada de novas firmas no mercado,
Mjp.nop.sôniQ, Único comprador defronta com muitos vendedores de fatores de produção.
Movimento de capitais. Parte do balanço de pagamentos relativa às transações corn capitais
internacionais», físicos ou monetários, Compõe-se'dos seguintes itens: investimentos dire-
"tos/ reinvestimentos, ernpréstjinps e financiamentos autónomos e amortizações.
Multiplicador da base monetária. Variação dos meios de pagamento, dada uma mudança no
.saldo da monetária, A variação dos meios de pagamento é um múltiplo da variação
da base monetária. Ê também chamado simplesmente de multiplicador monetário.
de

renda

ma em algum dos componentes da (consumo, investimento, gastos 5


do governo, ou A varia -num múltK-;
pio da de da
que se dá do XIX e início :í'
do XX. de princípios foi pela
da em e pelo uso da
A era com a recursos. Criou a teoria*
qual o dos bens é a do
midor. espera do contrapondo-se à do qual
;
dos bens seria do lado da ou dos da Seus principais
expoentes são Leon e Prancis
Edgeworth, entre outros. . .,,^ , v .^.. ,, • ;.. ^J^ , , 2 ...
Oferta. Quantidade de determinado bem ou serviço que os desejam vendei; enrr ::
dado período de tempo. , '" " ? ; ' ,;
Oligopólio, Estrutura de mercado com pequeno número de empresasse dominanrro mer-;;
cado, sendo que à de j*
Oligopsônio. Poucos compradores defrontam com -vendedores do fetor.de,,,

produção,
Open marfcet ou mercado aberto. de compra e vendâdfrtM ^- •
Orçamento da social Compreende as ç
cutivo, da saúde, Previdência e social É
Orçamento geral da União, É-formado pela soma do orçamento ctes;esta-
tais, orçamento da seguridade social e renúncias fiscais,
Orçamento público moderno, A partir da de 1 930, o começou a, abandonar a
neutralidade económica que caracterizava o pensamento e a intervir para
corrigir distorções do sistema económico e estimular programas de desenvolvimento.
Desde então, as alterações orçamentarias começaram a ter grande•1mportântí^:'f''-^:^^:.- •
Orçamento público tradicional, A principal do orçamento tradicional era disciplinar-
as finanças públicas e aos de representação um. controle: políticasobrftp *
4 Executivo. O orçamento a serviço da concepção do porfinalH
«Ij dade manter o equilíbrio nas contas públicas. Nesse tipo o aspecto éconômi-
líij
! co não estava em primeiro plano, As contas públicas caracterízavani-se-por suaneutralídade •
j:
i:;
eo público não tinha importância significativa em termos
Pass-through, Efeito ('passagem') de na taxa de câmbio as taxasde inflação, >
Pleno emprego de recursos- Ocorre quando todos os recursos produtivos da economia
J estão totalmente utilizados, ou seja, não ociosa nem trabalhadores
:
"' : '•
J desempregados, ..-^ ^^
Glossário
279

no ato unilateral de uma empresa (ou grupo de empresas) au-


^ preços, ou reduzir quantidades, ou diminuir a qualidade ou a variedade dos
ou serviços,
Poder de monopólio, Quando um produtor, ou grupo de produtores, ao trabalhar com ca-
pacidade ociosa, coloca no mercado um volume menor de produção, cobrando preços
. superiores àqueles que seriam praticados se o mercado fosse competitivo.
Polítitíà cambial. Refere-se à atuaçâo do governo sobre a taxa de câmbio,
Polítiéâ comercial Refere-se a medidas específicas para incentivar ou inibir o comércio exte-
**•»
f féfcPtídem ser de ordem monetária, fiscal ou qualitativas, como a imposição de controles
e barreiras a determinadas importações,
; ; ;
* *. > .'• •' . '.: -:•''•'] •'..:-,(. ••; . , '

ítica de §ástos públicos. Refere-se a alocação e distribuição dos gastos do setor público,
ndas:-DÍí:respeito à interferência direta do governo na formação de preços, por
tdngelamento de preços e salários, fixação de reajustes salariais etc.
.. "MB* • - • ' .

Política fiscal Controle e administração das contas públicas por meio da política tributária e

Política monetária. Refere-se à atuaçâo do governo sobre a quantidade de moeda, crédito e o


i*g fc nível das taxas de juros, com o objetivo de manter a liquidez do sistema económico.
Política tributária. Refere-se à arrecadação de impostos por meio da manipulação da estrutu-
;- m; e das aiíquotas de impostos,
"'Políticas-heterodoxas.Termo associado a políticas implementadas no Brasil a partir de 1986,
vílV1 qu€l&aiízam;rios mecanismos de indexação a causa principal da inflação no país,
v
PóS"kéynéi:ianõs, Corrente que promoveu uma releitura da obra de Keynes, procurando de~
esse autor não desprezou o papel da moeda no sistema económico. En-
la especulação financeira em Keynes e defendem que o governo deve
"S intervir na atividade económica quando necessário. Seus expoentes são Joan Robinson,
3J Hyman Minsky, Paul Davídson e Alessandra Vercelli.
Poupança agregada. Parcela da renda nacional não consumida no período; isto é, da renda
, . gerada, parte não é gasta em bens de consumo no período.
Pqypânça externa, Saldo do balanço de, transações correntes (BTC), com sinal trocado. Se o saído
•do BTC é negativo, isso" indica que o aumentou seu endividamento externo, em termos
•; financeiros, mas tem poupança externa positiva, pois absorveu bens e serviços em termos
• ' reais do exterior Se o saldo do BTC. é positivo, isso significa uma poupança externa negativa,
i"'ãbsòlutof !E'b;preço específico de determinado bem ou serviço.
pfeçô;de um bem comparado com os preços de outros bens.
anualidade. Princípio lega! pelo qual todo tributo só pode ser cobrado no ano
seguinte ao de sua criação. Chamado anteriormente de princípio da anterioridade.
Princípio da capacidade de pagamento. Segundo este princípio tributário, os agentes (famílias,
firmas) deveriam contribuir com impostos de acordo com sua capacidade de pagamento,'
'"

oori Fundamentos de
z 15 y

Princípio da demanda efetiva. Princípio criado por Keynes e


demanda agregada é que determina as variações do produto etía renda no curtoprazo.
Inverte a lei de Say, que propunha que a oferta agregada é que seria aetermín,ànte;- ^
Princípio da discriminação ou-especialização. Segundo este princípio orçamenta*, receitas -
e despesas devem aparecer no orçamento de maneira discriminada, de forma quê fiquem
claras a origem e a destinação dos recursos.
Princípio da equidade. Um tributo, aténn de ser neutro,, deve ser equânime, no sentido de
distribuir seu Ónus de maneira justa entre os indivíduos, A equidade pode ser avaliada sob
outros dois princípios: princípio do benefício e princípio da capacidade de pagamento, .
Princípio da exclusividade. Por este princípio, o orçamento deve conter exclusivamente matérias
de natureza orçamentaria. Este princípio visa impedir que o orçamento seja utilizado como
meio de aprovação de outras matérias que não dizem respeito k< : ' .v
Princípio da não-vínculação das receitas. Este princípio orçamentara ímpeífe •* vincufeçio
de receitas, ou seja, nenhuma parte da receita poderá estar'virgulada a determinados

gastos, .,, ,
Princípio da neutralidade. Este princípio tributário ocorre quando os tributos náo..alteram os -
preços relativos, minimizando sua interferência nas decisões económicas dos agentes de
" '•'•-v*,./^~--~*^y^-;'J^4^~v;.-.^^.J,-..,
mercado, ' '
Princípio da racionalidade. Diz que os agentes económicos sempre procuram maximizar, seja
o lucro, no caso dos empresários, seja a satisfação (utilidade), no caso dos consumidores.
Princípio da unidade.Trata-se de urn princípio orçamentaria que diz, que cada entidade pú-
blica financeiramente auto-suficiente deve possuir apenas urtrorçamento; As unidades
financeiramente auto-suficientes são as que não dependem^ele«:t.ir5as:dí>ljs©uro para
sua manutenção.
Princípio da universalidade. De acordo com esse princípio, o orçamento precise conter Sodas
as despesas e receitas do Estado.
Princípio do benefício. Segundo este princípio tributário, um tributo é justo quando, cada
contribuinte paga ao Estado um montante diretamente relacionado com os.beneficios
que recebe do governo, isto é, o indivíduo paga o tributo de maneira a igualar o preço do
serviço recebido ao benefício marginai que ele recebe com sua produção.
Princípio do equilíbrio. Neste princípio reside a diferença entre o orçamento tradicional e o
moderno. Para os economistas clássicos, o equilíbrioprçamentáriQ-eraíuo^ongMal^l
.o déficit público, caso ocorresse, deveria ser coberto por recursos da.atividade- produtiva,
A partir da década de 1930, com o advento da teoria keynfíâsn* eiasto público adquire,
a função de estabilizador da economia.
Princípio do orçamento bruto. O orçamento deve conter todaSíaíparceiaSidaxeceiía e da
despesa em valores brutos, sem nenhuma dedução. Essa regra impede a inclusão de im-
portâncias líquidas (saldos positivos ou negativos).
'm<W^' „ ' Glossário gg|
'% ' &
(?'#%
Princípios orçamentários. Colação de têm por finalidade aumentar a coerência e
a efetivídade do orçamento.
Processo, de produção (ou método dê produção), Caracteriza-se como diferentes combina-
,.. j çõeídos fatores de produção a um nível de tecnologia,
••«:*Procura-(ou demanda). Quantidade de determinado bem ou serviço que o consumidor de-
ÍSTÍ séja-adqyirír, em dado período de tempo,
Produção. Processo'pêlo,qual uma' firma transforma os fatores de produção adquiridos em
^f»^,,::^.^^ para a venda no mercado,
;
;-;:\i:Produtividade rriarg-lnal;\/ariâção do produto, dado um aumento de uma unidade no fator de
H^T.'"; produção, Por exemplo, a produtividade marginal da rnão-de-obra é a variação da quantidade
produzida dada uma alteração de uma unidade na quantidade de mão-de-obra utilizada,
Produtividade média. Relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de produção.
Por exemplo, a produtividade da rpão-de-obra (ou produto por trabalhador) é a
relação entre a e o número de trabalhadores empregados.
Produto/interno bruto (PIB). à produção dentro dos limites territoriais do país.
Produto: nacional Valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado pé-
;;,;;jíoda cie tempo.
Produto nacional brutp'(PNB). efetívamente aos nacionais. É o PIB mais
: 4 ,:,,;::; a .renda liquidado: exterior a ea enviada,
?r::- . ' ;vna forma de juros, lucros, e assistência técnica), ,
:
"; produto.nacional líquido. {PNL}. Produto nacional bruto menos a depreciação.
'Produto (renda) nominal Produto medido a preços correntes do período, O mesmo que
2 ;: ^produto (renda) monetário.
«-Produto (renda) real. Produto medido a preços constantes de determinado ano (chamado
"""'""''^tíió-base); ou seja, é o produto deflacíonado, donde se retirou o da inflação.
ProdMtp. total'(PT). Quantidade total produzida em período de tempo (ver item 6.3.1).
Propensão marginal a consumir,Variação do consumo agregado uma variação da ren-
.•;;,.-,. da,nacional
propensão: margina! a poupar. Variação da poupança agregada dada uma variação da renda

•propensão;.média,a consumir. Relação entre o nível de consumo agregado e o nível de renda


WA. í)
Propensão média a poupar, Relação entre o nive! de poupança agregada e o nível de renda
nacional (ver i tem 15.4).
Receita marginal (RMg). Acrescia \o na receita total, decorrente da venda de uma unidade
adicional na quantidade vendida do bem,
Redeiconto de liquidez ou comum. Empréstimo do Banco Central aos bancos comerciais,
• quando de eventual déficit na conta de compensação de cheques.
cte
282

Redesconto especial ou seletivo..Montante de recursos que o Banco'Central coloca à


t^sição dos bancos comerciais com o cativo de inchar setores espaços da v

RelSTpmduto-capítal. Relação entre a variação da renda


T^ da economia. Mostra quantas unidades de
uma unidade de capital.lambem chamada de produtividade marginal cio captei.
Renda enviada ao exterior (RE). Parte do que foi produzido
nacionais, principalmente, capital e a tecnologia, A remuneração desses fatores vá, para ;

fora na forma de remessa de lucros, royaltíes, juros e assistência técn.ca.^


Renda 'líquida do exterior. Remuneração dos ativos, de acordo com opas de or.genn. É a
diferença entre a renda recebida do exterior e a renda enviada ao exterio, na forma de
taos,U «*** e «***" técnicalambém chamada de serviços de fatores. No |
Brasil é chamada de renda líquida enviada ao exterior. •>
Renda nacional. Soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção (salanos, juros, alu-
quéis e lucros) em dado período. '/
Real pessoal disponível Ioda renda recebida pelas famílias,
a ou poupa, É dada peia renda nacional (renda nacional líquida a custo delatores) ma.s
as tranLêndas do governo, menos os lucros não distribuídos peias empresas^ ^
tos diretos, as contribuições previdendárias, e outras receitas do governo (como taxas e
s
*

Reltlda do exterior (RR). Renda enviada do exterior para o Bras^elasempresas c^


nroduzem em outros países,
Rendimentos constantes de escala Se todos os. fatores crescem em dada proporção, a pro-
t» cresce na mesma proporção. As produtividades médias dos íatores de produç.o
oermanecem constantes. .• í ; :;
Rend mentos crescentes de escala (ou economias de escala). 5e todos os fatores oe prcS
d "ó crescem numa mesma proporão, a produção cres^uma-proporçao ma.,.
s o oco porque empresas com ma.ores.plantas perm.em ma.or especlatoaçao de
a°," (me,ho, divisão do trabaiho) e porque certas unidades de ^uçíSsó^
se, operadas a partir de um nível mínimo de produçío (as chamadas .ndr.iSibN.dades

R^nZétsTècrescentes de escaia (ou deseconomias de escaia,. Se todos os fatores de


p odurão crescem numa mesma proporção, a produção cresce numa proporção menor.
A expansão da empresa, pode provocar descentra.ização e acarretar problemas de comu-
nicação entre a dtreção e as linhas de produção.
Reservas compulsórias ou obrigatórias. Parcela dos depósitos a «ta^ba» <o,uc,
ciais são obrigados lega.mente a reter no Banco Central. Também chamadas depos,tos ou
encaixes compulsórios, ou simplesmene»»pulsorio. «,
H
Glossário

,,,, Reservas totais dos bancos comerciais, É a soma das reservas de caixa, reservas obrigatórias
efesèrvas voluntárias no Banco Central
Z Resèrva;S:voluntárías ou livres. São contas dos bancos comerciais no Banco Central aten-
der a sêU movimento de caixa e compensação de cheques,Também chamadas depósitos
,,:,,..: .;:;;QLÍ èhcaikès voluntários/
^Salário de subsistência; Corresponde ao nível de salário que visa atender as necessidades
S^^^Sasicas1 âe manutenção, em termos de alimentação e moradia, do trabalhador de
qualificação?-'
- Serviços de fatores. Correspondem aos do balanço de serviços, que representam remu-
neração a fatores de produção externos, ou é a própria renda líquida do exterior, que
corresponde à sorna de .ucrosJuros, e assistência pagos e recebidos do exterior.
Serviços de não-fatores. Correspondem aos itens do balanço de serviços referentes a paga-
. mentos a empresas estrangeiras, na de fretes, seguros, transporte, viagens etc,
Si.sbac.erV— Sistema de Informações do Banco Central, É um sistema eletrônico de coleta,
7 ;; 'armazenagem e troca de informações, liga o Banco Central aos do Sistema
:
/^-financeiro Nacional. O registro de as operações de câmbio realizadas é obrigatório
..'.>.,' . no Brasil; por esse motivo, o Sisbacen é o principal elemento de que dispõe o Banco Cen~
;
a trai para monitorar e fiscalizar o de câmbio. -
: ;
Sisténha -de cóHcorrêncía pura, o encontro do ponto de equilíbrio entre con-
sumidores e produtores é feito (sem a interferência do governo) por meio
S^i^.d©.rra:eaãnismQ.de preços.'É a da liberal
Sistema de contas nacionais. Sistema de contabilidade sócia criado pelo economista inglês
• -• Richard Stone, que considera as transações com bens e serviços finais. Utiliza o
método contábi! das partidas e consiste em quatro contas básicas (PIB, renda
| nacional disponível capital e transações com o resto do mundo) e em urna conta cornple™
• - : rnentár (conta corrente das administrações públicas).
Sísternâvdé "'eco no mia' mista. Sistema predominantemente de economia de mercado, mas
corri a participação direta do Estado, com o objetivo de eliminar distorções alocativas e
• : o^-';-tfiâM{>utiv:as'que':O'mercado sozinho não tem condições de resolver.
:

,! Substítiílcãcrde' importações. Estratégia de desenvolvimento económico baseada no esta-


belecimento de barreiras às importações de produtos que a indústria nacional tem con-
dições de produzir.
Taxa de câmbio, -Preço da moeda (ou divisa) estrangeira (reais por dólares, reais por euros,
etc).
„,. .Jaxa.de-câmbio fixa. Ocorre quando o Banco Central mantém a por certo período,
: independentemente da oferta e da demanda de divisas..
"íma flutuante (ou flexível),Taxa de câmbio conforme variam a oferta e
;. Y-oa.demanda de divisas, E a de equilíbrio do mercado de divisas.
Fundamentos de Economia

de as dos e .os cie- •


pósitos à vista (ver l I3.3J.
Taxa de do o .da em do público e os
à vista. Também ser como a o total da em
do e:o dos de ., j. .; •-. ; \,;.., /-•>. r . . : | ^
Tecnologia, Inventário dos de conhecidos, .t o "estado da artel
Teorema-do equilibrado. Se o governo-efetuar montante dos
(isto é, se o equilibrado}, o de nacional
aumentará no do nos e nos impostos. Também cha-
mado de do ou de '
Teoria de produção. às e físicas a produzida
e à quantidade'de insurnos Utilizados na produção:
Teoria do bem-estar ou Estuda como alcançar soluções socialmente eficientes para ;•;
o problema da alocação e distribuição dos recursos, isto é, encontrar a alocação ótiraá',de'S*
recursos.
Teoria dos custos. da microeçonômica que as relações entre os preços dos :.
insumos e a produção física, * •;.:
r
Teoria quantitativa da moeda, pela MV = Py^em-qu^M é.| quantidade cJe;
moeda; l/é a veloçidade-renda da Pé o de preços; e>é:a: renda nado-,
na! (PIB), sendo Py a nominal Ela quef o estoque de rnoedâ
pela velocidade com que a moeda cria renda, tem-se o da nominal.
Trade-off. Expressão utilizada para definir a à inversa ("troca") entre
de inflação e de desemprego: maior o menor a inflação; e menor o
desemprego, maior a inflação.
Transferências unilaterais. do de pagamentos em que são os dona-
tivos recebidos e enviados a outros países, seja em mercadorias, seja em dpnatiyosjinan- j
ceíros. Também chamadas de donativos, .,; ,. , .; ,. ,.
Transparência do mercado. Os consumidores e os vendedores-conhecem.tudo sobre o metó •
cado (preços, lucros etc.). ^ , I"
Tributo direto, incide diretamente sobre a renda das pessoas (par exemplo:imposto de.renda), .
Tributo indireto. Incide sobre o preço das mercadorias (por exemplo: ICMS, IPÍ).Também chá- ;;
mado imposto de venda, pode ser específico e ad valorem, .,;.., ,. ,'..,".,,
Tributo progressivo. Quanto maior o nível de renda, maior a proporção paga do imposto em
relação à renda.
Tributo proporcional ou neutro, A proporção arrecadada do imposto constante
para todos os níveis de tenda.
Tributo regressivo. Quanto maior o nível de renda, menor a do imposto:
relativamente à renda.

:
Glossário

-Utilidade marginal Acréscimo do de (ou de utilidade) do consumidor, ao


l ..adquirir uma quantidade adicional de um bem ou serviço,
^Utilidade total. É p.grau de satisfação do consumidor.
*wé*^ ---- : "••' . ,...; " ' " - • • - - - , ' - , . . . •• ' . :
' ' ''"..' -

Valor adicionado. Consiste em calcular o cada ramo de atividade adicionou ao valor do


; produto fina!; em cada do produtivo, É dado diferença entre o valor
: /bruto, da produção (receita de e as compras de bens intermediários (matérias™
primas e componentes),
Variação na demanda. Deslocamento da curva da demanda devido a alterações no preço de
outros bens (substitutos'ou complementares), na renda do consumidor ou nas preferên-
cias do consumidor
Variação na oferta. Deslocamento da curva de oferta devido a alterações no preço de outros
. bens (substitutos na produção), no custo dos fatores de produção, na tecnologia ou nos
objetivos empresariais,.
.Variação na quantidade demandada! Movimento ao longo da própria curva de
. ' = • demanda devido à variação do preço do próprio bem, supondo todas as demais variáveis
: ; ; ; : 'constantes:
'Variação na quantidade ofertada, Movimento ao longo da própria curva de oferta, devido à
- : ;, vap.a.çáq;do: preço do próprio bem, supondo todas as demais variáveis'constantes,
Vazamentos de renda. Quando parcela da renda recebida pelas famílias (saláriosJuros, alu-
guéis e lucros) não é corri: as nacionais, É o caso da poupança agregada,
impostos e importações.
Velocidade-renda da moeda ou velocidade de circulação da moeda. Número de giros que
i a moeda dá, em certo período, criando renda nacional É relação entre a renda
. ..nominal (P!B corrente) e o saldo dos meios de pagamento.
yeriçia casada, O ofertante de determinado bern ou serviço impõe para sua venda a condição
.'.-..',, vxteque o comprador também adquira outro bern ou serviço.
Viés dataxa.de juros, O Comité de Política Monetária (Copom) estabelece mensalmente a
,;. -tendência, da de juros até a próxima reunião do Comité, O viés ser de
,;.-.;, : alta, de baixa ou neutro (sem viés), Por exemplo, se anunciado um viés de baixa, o presi-
' dente do Banco Central pode reduzir a taxa de juros (taxa Selic, de compra e venda de
títulos públicos) antes da próxima reunião.

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