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Juazeiro - BA
2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO
FRANCISCO
Juazeiro - BA
2014
Santos, Marcos Vinícius Sousa Dos.
S237p Proposta de um plano de lubrificação para uma empresa de
terraplenagem / Marcos Vinícius Sousa Dos Santos. -- Juazeiro,
2014.
69 f.: il. 29 cm.
CDD 624.152
TIAGO 4:17
Santos, M.V.S. Proposta de um plano de lubrificação para uma empresa de
terraplenagem. 2014. (-). Monografia (Trabalho de conclusão de Curso em
Engenharia Mecânica) – Colegiado de Engenharia Mecânica, Universidade
Federal do Vale do São Francisco, Juazeiro, 2014.
RESUMO
ABSTRACT
This work was motivated from the observation of frequent failures in the
earthmoving equipment of the company that the student performed his academic
internship. The objective was to elaborate a lubrication plan that would make
possible to reduce the failures related to this type of activity. Initially, a study of the
theoretical fundaments on the subject was made, and it was followed by an
analysis of the maintenance activities of the hydraulic excavators of the company.
In addition, an assessment of the failure reports of a period of two years, and the
cost of the main components that are replaced more frequently due to lubrication
issues was made. In order to develop this lubrication plan, the information present
in the manuals of each of the eleven excavators were put together, with small
adaptations. In this article is shown the importance of the elaboration of a
lubrication plan which seeks to increase the availability of the machines and the
time to replace components due to wearing, showing that activities of preventive
maintenance of lubrication is very likely to be effective in contributing to extend the
working life of the equipment mentioned.
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 12
1.1. OBJETIVOS ............................................................................................. 14
1.1.1. Geral ..................................................................................................... 14
1.2.2. Específicos ........................................................................................... 14
2. MOTIVAÇÃO PRÁTICA DO ESTUDO .............................................................. 15
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................... 20
3.1. Manutenção e operação dos equipamentos de terraplenagem .................. 20
3.1.1. Manutenção corretiva e manutenção preventiva .................................. 23
3.1.2. Manutenção preventiva ......................................................................... 24
3.1.3. Manutenção preditiva ............................................................................ 26
3.2. Lubrificação dos equipamentos................................................................... 26
3.2.1. Generalidades....................................................................................... 27
3.2.2. Lubrificantes ......................................................................................... 29
3.2.3. Graxas lubrificantes .............................................................................. 30
3.2.4. Prática da lubrificação dos equipamentos de terraplenagem ............... 31
3.2.5. Plano de lubrificação............................................................................. 33
4. METODOLOGIA................................................................................................ 35
4.1. Análise do histórico de falhas das escavadeiras hidráulicas ....................... 35
4.2. Levantamento do custo de peças trocadas por lubrificação inadequada .... 38
4.2.1. Consulta ao SIS CAT ............................................................................ 38
4.3. Análise dos manuais ................................................................................... 43
5. RESULTADOS .................................................................................................. 45
5.1. Escavadeiras 320BL, 320CL, 320DL e 336DL ............................................ 45
5.1.1. A cada 10 horas de serviço: Lubrificar a articulação da caçamba ....... 45
5.1.2. A cada 50 horas de serviço: lubrificar o engate rápido (se equipado) . 46
5.1.3. A cada 100 horas de serviço: lubrificar articulações da lança e do braço
........................................................................................................................ 47
5.1.4. A cada 250 horas de serviço: lubrificar mancal de giro........................ 49
5.1.5. A cada 2000 horas de serviço: engrenagem mancal de giro. .............. 50
5.2. Escavadeira KOMATSU PC – 200 - 6B, PC – 200; PC – 240LC-8 ............. 54
5.2.1. A cada 10 horas de serviço: Lubrificar a articulação da caçamba de
mandíbulas (se equipada) .............................................................................. 54
5.2.2. A cada 100 horas de serviço: Lubrificação geral ................................. 55
5.2.3. A cada 250 horas de serviço: Lubrificar o rolamento do giro ............... 60
5.3. Escavadeira New Holland E215B ME ......................................................... 60
5.2.1. A cada 10 horas de serviço: Lubrificar pinos da articulação da caçamba
........................................................................................................................ 60
6. CONCLUSÕES ................................................................................................. 66
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 68
12
1. INTRODUÇÃO
Uma das formas mais eficazes das empresas alcançarem estes objetivos é
evidenciando a execução de lubrificação em suas máquinas e equipamentos. A
prática da lubrificação, dentro de uma correta gestão, vem a minimizar
substancialmente problemas de falhas nos equipamentos. A lubrificação industrial
é uma forma primitiva de manutenção preventiva que quando administrada de
forma correta aumenta a disponibilidade de máquina, definindo-se assim como
uma ferramenta eficaz na diminuição de custo e aumento de produtividade nas
industrias (MOBLEY,2007).
13
1.1. OBJETIVOS
1.1.1. Geral
1.2.2. Específicos
®
Figura 4- Escavadeira KOMATSU
®
Figura 5 - Escavadeira CAT montada com rompedor
19
®
Figura 6- Escavadeira CAT montada com caçamba retroescavadeira
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
dente, os pedaços soltos poderiam cair exatamente entre outras engrenagens sem
defeito, ampliando os danos (RICARDO; CATALLANI, 2007).
A quebra de uma máquina básica de um ciclo de produção, quando não
substituída, pode interrompê-lo, deixando ociosos vários outros equipamentos,
aumentando os prejuízos. Seria o caso da paralisação de uma escavadeira que
trabalha em conjunto com unidades de transporte
Como consequência dessas possibilidades desfavoráveis à produtividade e
rentabilidade da obra introduziu-se o conceito de manutenção preventiva, que visa
principalmente evitar ou prevenir o aparecimento de falhas mecânicas durante a
operação, detectando os defeitos antes de sua manifestação e, sobretudo,
evitando a ruptura de componentes fundamentais pela substituição sumária de
peças que, já tendo atingido certo número de horas de trabalho ou desgaste
máximo admissível, constituem risco de quebra a curto prazo (RICARDO;
CATALLANI, 2007).
Ao logo de 500 horas são indicados cuidados como troca do filtro de óleo
do motor, substituição do óleo do cárter, cuidados com o filtro de combustível e
verificações dos níveis de lubrificantes.
Decorridas 1.000 h é feita a inspeção mais detalhada do motor, transmissão
e conversor de torque, freios, sistema de direção, hidráulico e elétrico.
A 4.000 h recomenda se a revisão do motor, a desmontagem e inspeção do
conversor de torque e da transmissão, do sistema de direção, além da inspeção
mais detalhada dos sistemas hidráulico, elétrico, de freios etc.
Nas máquinas de esteiras a manutenção preventiva preconiza cuidados
especiais para a verificação do desgaste normal das peças e da ocorrência de
quebras, trincas ou desgastes anormais que, se não forem detectados a tempo,
poderão reduzir substancialmente a vida útil das esteiras. É importante observar
que essas verificações e inspeções devem ser feitas ainda que a máquina,
aparentemente, não apresente anormalidades (RICARDO; CATALLANI, 2007).
Os defeitos apresentados dificilmente ocorrem sem que haja indícios
prévios. Geralmente podem ser constatados sintomas que, se percebidos a
tempo, ajudam a localizar o problema, antes que surjam consequências
desagradáveis (PEREIRA, 2009)
Dessa forma, reforçando o que já foi dito, deve-se ressaltar o papel do
operador e dos responsáveis pela máquina na manutenção preventiva. Qualquer
anormalidade que persista por algum tempo deverá ser alvo de análise com maior
rigor pela equipe de manutenção. Muitas das vezes, trata-se de problema de fácil
solução. Porém, podem-se constatar falhas, que, se não forem resolvidas, serão
extremamente prejudiciais aos mecanismos internos do equipamento
No que tange as máquinas de terraplenagem, os motores diesel, as
transmissões e parte rodante são, devido às condições severas de operação, os
mais afetados e, portanto, devem ser objeto de atenção especial na manutenção
preventiva (RICARDO; CATALLANI, 2007).
26
3.2.1. Generalidades
3.2.2. Lubrificantes
grande parte dos casos, sabões metálicos são empregados como espessantes.
(CARRETEIRO; BELMIRO, 2006).
Carreteiro Belmiro (2006) citam como vantagens da utilização da graxa:
boa retenção;
lubrificação instantânea na partida;
mínimo vazamento;
elimina contaminação;
permite operação em várias posições;
requer aplicações menos frequentes;
baixo consumo;
resistência ao choque;
4. METODOLOGIA
Manutenções-Escavadeiras Hidráulicas
67
55
50
31 31 28 29 28
23 25 22
21
5 7 17 5 3 2 4 16 344 346 253 45 4 5 5 12 4 5 6 4 7 15 56 3
30001 30002 30003 30004 30005 30006 30007 30008 30009 30010 30011
falta de lubrificação.
As intervenções de manutenção, como pode-se observar no gráfico
da Figura 8, classificadas como preditivas e preventivas, realizadas pela empresa
em suas escavadeiras hidráulicas representam uma menor proporção, cerca de
16%, quando comparadas às intervenções de manutenção com características
corretivas, cerca de 84%. Sendo que, é grande o percentual de manutenções
corretivas realizadas por conta de falhas relacionadas a lubrificação, cerca de 27%
do total de intervenções de manutenção.
37
MANUTENÇÕES PREVENTIVAS
5. RESULTADOS
®
Figura 14-Articulação da Caçamba (Fonte: Caterpillar , 2008)
indicadas na figura 16
Levante a lança e gire a estrutura superior em 1/4 de uma volta (Figura 26)
e abaixe a caçamba ao solo. Repita esse procedimento descrito a cada 1/4 de
uma volta em quatro posições para adicionar graxa se necessário.
Instale a junta (4), a tampa (3), as anilhas (2) e parafusos (1), conforme as
figuras 23 e 24.
54
De acordo com a figura 33: lubrifique os dois pinos do elo indicados por
(10); o terminal da haste do cilindro da caçamba indicada por (11); O pino da
articulação de acoplamento elo-caçamba indicado por (12);
60
Figura 36 - localização dos 7 orifícios entre os cilindros (Fonte: New Holland®, 2002)
1. Com a torre parada, injete graxa através dos dois orifícios (1), de acordo
com a Figura 37.
2. Dê partida no motor, levante à caçamba 20 cm do solo
aproximadamente e gire a torre 45° (1/8 de volta). Baixe a caçamba ao
solo.
3. Repita o procedimento acima por três vezes. Siga as precauções de
segurança dadas anteriormente.
63
4. A graxa deve ser injetada até que saia das vedações. Na injete graxa
em excesso.
6. CONCLUSÕES
REFERENCIAS