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Saneamento Básico é o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações de abastecimento de água, esgotamento sanitário,
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem de águas pluviais urbanas.
A falta de saneamento tem implicações diretas sobre a saúde e a qualidade de vida da população. As pessoas adoecem
devido ao contato com a água poluída e os esgotos não coletados e não tratados, pois eles trazem várias doenças como
diarreia, verminoses, dengue, leptospirose, entre outras.
Lei federal nº 11.445/07 – PNSB (Política Nacional de Saneamento Básico), que estabelece as diretrizes nacionais para o
saneamento básico e para a politica federal de saneamento básico.
Na antiguidade, o homem aprendeu que a água suja e o acúmulo de lixo disseminam doenças. Assim, era preciso desenvolver
algumas técnicas para obter água limpa e livrar-se dos resíduos. Foi assim que se deu início a ideia de saneamento básico.
“Sanear” é uma palavra que vem do latim e significa tornar saudável, higienizar e limpar. No século V d.C., o homem
desenvolveu algumas técnicas importantes como irrigação, construção de diques e canalizações superficiais e subterrâneas.
Com isso, também surgiram medidas sanitárias.Cada região desenvolvia suas técnicas, por exemplo:
Na grande Roma, as ruas com encanamentos serviam de fonte pública e, com o intuito de prevenir doenças, separava a água
para consumo da população.
Na Grécia antiga, havia-se o costume de enterrar as fezes ou deslocarem para um local bem distante de suas residências.
O Egito iniciou o controle do fluxo de água do rio Nilo. Projetava os níveis de água durante os períodos do ano através do
sistema de irrigação, construção de diques e utilização de tubos de cobre para o palácio do faraó Keóps.
O Império Romano também desenvolveu, em 312 a.C., um sistema de abastecimento: O aqueduto Aqua Apia com
aproximadamente 17 km de extensão.
O Brasil entra no mapa do saneamento em 1620. Nesse período, iniciou-se as obras do aqueduto do Rio Carioca para
abastecimento do Rio de Janeiro.Primeiro registro no Brasil ocorreu em 1561 pelo fundador Estácio de Sá, primeiro poço
para abastecer o Rio de Janeiro.
A partir dos anos 1940, se iniciou a comercialização dos serviços de saneamento. Surgem então as autarquias e mecanismos
de financiamento para o abastecimento de água, com influência do Serviço Especial de Saúde Pública (SESP), hoje
denominada Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).
Municípios conquistaram a titularidade dos serviços de saneamento, no dia 05 de janeiro de 2007, com a sanção da Lei
Federal nº 11.445, chamada de Lei Nacional do Saneamento Básico – LNSB.
Atualmente o instrumento que norteia a condução das políticas públicas, metas e estratégias para o setor de saneamento é o
PLANSAB (Plano Nacional de Saneamento Básico). Existem órgãos que são responsáveis pelo monitoramento dessas leis e
diretrizes. Podemos citar:
• ANA (Agência Nacional de Águas) é o órgão responsável pelo gerenciamento de recursos hídricos
• SNIS (Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento) é maior e o mais importante sistema de informação sobre
saneamento.
5 – Com relação ao consumo de água quais são os tipos de uso em ambiente urbano?
Os tipos de uso da água são classificados em dois grandes grupos: usos consuntivos e usos não-consuntivos. Usos consuntivos
são aqueles usos em que há perda entre o que é retirado do corpo d’água e o que retorna a ele, como nos abastecimentos
doméstico e industrial, na irrigação e na limpeza pública. Já os usos não-consuntivos são aqueles em que não há necessidade
da retirada da água de seu local de origem, como para geração de energia, transporte e navegação, lazer e piscicultura, por
exemplo.
A perda caracteriza-se por ser de responsabilidade do sistema, encarecendo o preço médio da conta dos usuários, enquanto
o desperdício é de responsabilidade do consumidor que arcará individualmente com seus custos.
O controle de perdas de água em um sistema de abastecimento de água (S.A.A), constitui a principal atividade operacional,
uma vez que o seu controle está diretamente relacionado com a receita e a despesa da empresa responsável.
Em sistemas públicos de abastecimento, do ponto de vista operacional, as perdas de água são consideradas correspondentes
aos VOLUMES NÃO FATURADOS.
De um modo geral, os principais fatores que influenciam as PERDAS FÍSICAS nos S.A.A são:
As PERDAS NÃO FÍSICAS são geralmente expressivas e podem representar 50% ou mais no percentual de água não faturada,
dependendo de aspectos técnicos como:
Consumo Médio de Água por Pessoa por Dia (Consumo Per Capita)
O "per capita" de uma comunidade é obtido, dividindo-se o total de seu consumo de água por dia pelo número total da
população servida. A quantidade de água consumida por uma população varia conforme a existência ou não de abastecimento
público, a proximidade de água do domicílio, o clima, os hábitos da população. Havendo abastecimento público, varia, ainda,
segundo a existência de indústria e de comércio, a qualidade da água e o seu custo. Nos projetos de abastecimento público de
água, o "per capita" adotado varia de acordo com a natureza da cidade e o tamanho da população. Normalmente adota-se as
seguintes estimativas de consumo:
- Tamanho da cidade;
- Crescimento da população;
- Características da cidade (turística, comercial, industrial);
- Tipos e quantidades de indústrias;
- Clima mais quente e seco, maior o consumo de água verificado;
- Hábitos e nível sócio-econômico da população.
· Fatores Específicos:
As Variações de Consumo
No sistema de abastecimento de água ocorrem variações de consumo significativas, que podem ser anuais, mensais, diárias,
horárias e instantâneas. No projeto do sistema de abastecimento de água, algumas dessas variações de consumo são levadas
em consideração no cálculo do volume a ser consumido. São elas:
· Anuais: o consumo “per capita” tende a aumentar com o passar do tempo e com o crescimento populacional. Em geral aceita-
se um incremento de 1% ao ano no valor desta taxa;
· Mensais: as variações climáticas (temperatura e precipitação) promovem uma variação mensal do consumo. Quanto mais
quente e seco for o clima maior é o consumo verificado;
· Diária: ao longo do ano, haverá um dia em que se verifica o maior consumo. É utilizado o coeficiente do dia de maior consumo
(K1), que é obtido da relação entre o máximo consumo diário verificado no período de um ano e o consumo médio diário. O
valor usualmente adotado no Brasil para K1 é 1,20;
· Horária: ao longo do dia tem-se valores distintos de pique de vazões horária. Entretanto haverá “uma determinada hora” do
dia em que a vazão de consumo será máxima. É utilizado o coeficiente da hora de maior consumo (K2), que é a relação entre
o máximo consumo horário verificado no dia de maior consumo e o consumo médio horário do dia de maior consumo. O
consumo é maior nos horários de refeições e menores no início da madrugada. O coeficiente K1 é utilizado no cálculo de todas
as unidades do sistema, enquanto K2 é usado apenas no cálculo da rede de distribuição.
8 – Qual a importância da estimativa populacional e horizonte de projeto na concepção de sistemas de abastecimento de
água
A população é uma variável e crescente, é fundamental fixar a época até a qual o sistema poderá funcionar satisfatoriamente,
sem sobrecarga nas instalações ou deficiências na distribuição. O tempo que decorre até atingir essa época define o período
do projeto.
É comum adotar-se o período de 20 anos para instalações pequenas e médias, comuns neste estado, e indistintamente para
todas as partes constitutivas do sistema. Fixado o horizonte de projeto, é necessário conhecer-se a população que se espera
encontrar na localidade ao fim do período admitido. Com isto, poderá ser feita uma estimativa do consumo de água na época
considerada.
Para o projeto de S.A.A, é importante analisar como as futuras populações se distribuirão sobre a área da cidade (mancha
urbana). Nesses estudos, são muito úteis os levantamentos cadastrais da cidade, assim como as fichas detalhadas por distrito,
obtidas por ocasião dos censos nacionais e o cadastro comercial da empresa de saneamento.
• Paralelamente ao crescimento populacional, verifica-se em geral uma expansão da área urbanizada da cidade.
• É importante conceber o projeto de modo que a execução das obras não acarrete um investimento inicial incompatível
com os recursos que poderão ser obtidos.
• Normalmente é apresentado 2 ou 3 concepções diferentes do S.A.A
• Para um período de projeto de 20 anos, em cidade com ritmo de crescimento normal, serão suficientes 2 ou, no
máximo, 3 etapas de construção. (obs. Rede).
A estimativa do volume de água normalmente necessário para distribuição numa cidade, poderá ser feita com o conhecimento
dos elementos já apresentados:
• População de projeto
• Consumo perca pita
• Prováveis variações de consumo