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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


CURSO: FARMÁCIA

“REAL NECESSIDADE DE UTILIZAÇÃO DE ANTIVIRAIS PARA TERAPIA DA


GRIPE”

5º Semestre

SANTOS
2018
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSOS: FARMÁCIA

ANTONIO LAURINDO DE ALMEIDA RA: C942EC-2


BIANCA ROLIM MONTEIRO SANTOS RA: N827AB-8
CLEIDE SOUZA MAGALHÃES PEREIRA RA: C841BE-6
LORENA TAVARES RAMALHO RA: N839CH-0
JANE KEYLHA TELLES DA SILVA RA: D130GB-8
JOSÉ TADEU DOS SANTOS RA: D0616E-7
JOYCE PESTANA SANTOS RA: T71341-2
MICHELLE BARBEIRO CORRÊA DE ALMEIDA RA: N867CG-5
NATALIE STEPHANIE MARTINS RA: N826FH-7
VANESSA HAGER EZIDIO RA: C91FFC-6

“REAL NECESSIDADE DE UTILIZAÇÃO DE ANTIVIRAIS PARA TERAPIA DA


GRIPE”

5º Semestre

Artigo da disciplina, “Atividades práticas


supervisionadas” sobre o tema “Real
necessidade de utilização de antivirais para
terapia da gripe” sob a orientação do
professor André Luíz de Moura.

SANTOS
2018

SUMÁRIO
RESUMO............................................................................................................... 01
1. INTRODUÇÃO................................................................................................. 02
2. OBJETIVO........................................................................................................ 02
3. GRIPE.............................................................................................................. 03
4. RESFRIADO.................................................................................................... 04
5. FÁRMACOS UTILIZADOS PARA COMBATER GRIPES E RESFRIADOS.... 05
6. CONCLUSÃO.................................................................................................... 07
REFERÊNCIAS..................................................................................................... 08
Real Necessidade de Utilização de Antivirais para Terapia da Gripe

Real need for use of antivirals for flu therapy

Antônio Laurindo De Almeida1, Bianca Rolim Monteiro Santos1, Cleide Souza Magalhães Pereira1, Lorena
Tavares Ramalho1, Jane Keylha Telles Da Silva1, José Tadeu Dos Santos1, Joyce Pestana Santos1, Michelle
Barbeiro Corrêa De Almeida1, Natalie Stephanie Martins1, Vanessa Hager Ezidio1.
1Universidade Paulista, Santos-SP, Brasil

RESUMO: A gripe e o resfriado são doenças altamente transmissíveis devido ao seu fator de propagação no ar.
São normalmente confundidos, principalmente se o resfriado for mais intenso. O resfriado e a gripe são infecções virais
do trato respiratório, assim como a maioria das rinossinusites. Para a população geral, resfriado e gripe são sinônimos.
A gripe, também chamada de influenza, é uma infecção viral do trato respiratório causada, na maioria das vezes, pelo
vírus influenza. O resfriado também é uma doença respiratória, mas é causado por vírus diferentes, sendo os mais
comuns associados ao resfriado os rinovírus. Os sintomas do resfriado, apesar de parecidos com da gripe, são mais
brandos e duram menos tempo. Esses vírus afetam qualquer faixa etária ao redor do mundo. Não possuem restrições
às temperaturas, mas durante os períodos mais frios do ano são registrados os maiores números de casos. Um
dos motivos é a grande aglomeração em locais fechados, o que pode facilitar a propagação desses agentes.
Os processos inflamatórios das vias aéreas superiores, embora tenham etiologias diferentes, como consequências de
eventuais diagnósticos equivocados, são gerados tratamentos inadequados, normalmente com prescrição indevido
de antibióticos.

Palavras-chave: vírus, influenza, gripe

ABSTRACT: Influenza and cold are highly communicable diseases due to their propagation factor in the air. They are
usually confused, especially if the cold is more intense. The cold and the flu are viral infections of the respiratory tract,
as well as most rinossinusites. For the general population, cold and flu are synonymous. Influenza, also called influenza,
is a viral infection of the respiratory tract caused, most of the time, by the influenza virus. The cold is also a respiratory
disease, but it is caused by different viruses, the most common ones associated with the cold the rhinovirus. The
symptoms of the cold, although similar to the flu, are more lenient and last less time. These viruses affect any age range
around the world. They have no restrictions on temperatures, but during the coldest periods of the year the largest
number of cases are recorded. One of the reasons is the large agglomeration in enclosed places, which can facilitate
the spread of these agents. The inflammatory processes of the upper airways, although they have different etiologys,
as consequences of possible misdiagnoses, are generated inadequate treatments, usually with undue prescription of
antibiotics.

Keywords: Virus, influenza, influenza

4
1. INTRODUÇAO grau de incidência em períodos mais
frios2,3 .
Utiliza-se o termo “gripe” para
denominar a doença causada pelo Quando não estão relacionados
vírus influenza, este que age a casos asmáticos ou pneumáticos, os
diretamente nas células epiteliais do vírus que causam resfriado costumam
trato respiratório do indivíduo e tem afetar o trato respiratório superior
como sintomas principais a febre, enquanto o vírus da gripe, costuma
cefaleia e dores pelo corpo. A influenza destruir a barreira epitelial das vias
é uma das infecções virais mais aéreas4.
prevalentes e significativas do mundo
Os sintomas do resfriado são
inteiro1,2.
parecidos com os sintomas da gripe,
O resfriado, diferente do que porém são mais brandos e devido a
todos acreditam, não é causado por esse fato, há inúmeros casos que são
um determinado vírus, mas sim erroneamente diagnosticados, gerando
inúmeros deles. Atualmente são alguns transtornos quanto aos
reconhecidos 6 tipos de vírus tratamento inadequados com prescrição,
responsáveis por causar a muitas vezes, desnecessária de
contaminação em humanos, o mais antibióticos. Portanto, é necessário que
comum, responsável por mais de 50% haja a realização de um exame para o
dos casos de resfriado é o diagnóstico específico2.4.
Rhinovirus2,3,

Os vírus circulam durante o ano


2. OBJETIVO
todo e afetam todas as faixas etárias,
mas, devido o mecanismo de O objetivo desse trabalho é

imunidade do nosso organismo, elucidar por completo a diferença entre

pessoas mais idosas tendem a contrair gripe e resfriado, seja no seu:

o resfriado com maior frequência do que  sintomas;


as crianças e adolescente. Apesar de
 diagnostico;
circular durante o ano todo, existe maior
5
 tratamento; do resfriado. Em específico o vírus da
influenza possui um envelope e um
 complicações;
genoma de RNA que possui de sete a
 necessidade ou do uso de oito segmentos, e várias proteínas
antivirais. estruturais importantes: hemaglutinina,
neuraminidase, proteína a matriz, M2,
RNA-polimerase, nucleoproteína e
3. GRIPE
NS15,6. Por possuir esse revestimento, o
É uma infecção respiratória vírus se modifica constantemente, isto
causada pelo vírus Influenza e é faz com que o organismo das pessoas
altamente contagiosa. Existem três tipos tenham dificuldade para se defender das
deste vírus: A, B e C. O vírus Influenza A agressões deste microrganismo, ficando
pode infectar humanos e outros animais, também difícil desenvolver vacinas para
enquanto que o Influenza B e C infecta proteção contra a infecção causada por
só humanos. O tipo C causa uma gripe ele. Por isso, a gripe é um dos maiores
muito leve e não causa epidemias4,5. problemas de saúde pública7,8.

De uma maneira geral, o vírus O vírus Influenza se dissemina,


influenza ocorre de maneira epidêmica principalmente, pelo ar. Quando a
uma vez por ano com predominância nos pessoa gripada espirra, tosse ou fala,
meses de inverno5. Contudo, as pessoas gotículas com o vírus ficam dispersas no
com alguma doença respiratória crônica ar por um tempo suficiente para ser
e fraqueza imunológica têm uma inaladas por outra pessoa. No
tendência a infecções mais graves. O revestimento do nariz do individuo que foi
risco é grande também em idosos e em contaminado, ele se reproduz e se
pacientes com doenças dissemina para a garganta e para o
cardiorrespiratória crônica subjacente, restante das vias aéreas, causando os
apresentando maior taxa de sintomas da gripe8. As manifestações
mortalidade5. clínicas consistem em febre, tosse,
mialgia, cefaleia e mal-estar. Pode
Os sintomas da gripe são
ocorrer irritação da faringe e em crianças
frequentemente mais graves do que os
sintomas gastrintestinais5. A doença,
6
apesar de menos frequente, pode se doença dentro de 24 horas. Se o médico
disseminar pelo toque, através do doente suspeitar de complicações causadas
na mão de um indivíduo sadio que, ao pelo vírus influenza, também poderá
levar a mão à boca ou ao nariz, se solicitar estes testes complementares. A
contamina3. radiografia do tórax também auxiliará o
médico quando este suspeitar de uma
Como complicação possível da
pneumonia como complicação da gripe
gripe está a pneumonia. Além da
ou de outro diagnóstico5.
pneumonia, outras infecções como
sinusite, otite e bronquite também são
complicações possíveis5. A gripe pode
4. RESFRIADO
também desencadear uma piora na
asma em pessoas asmáticas e piora da É uma infecção simples do trato

condição de uma pessoa com respiratório superior que acomete o nariz

insuficiência do coração, por exemplo8. e a garganta, durando usualmente duas


semanas. Neste tipo de infecção ocorre
O diagnóstico normalmente é
uma grande destruição do revestimento
realizado através dos sinais e sintomas
interno das vias respiratórias pelo
referidos pelo paciente e com o auxílio do
vírus3,8. As defesas do organismo do
exame físico6,7. Contudo, isto não é fácil
indivíduo afetado reagem, causando
já que os sintomas iniciais da doença
mais inflamação. Isso pode fazer com
podem ser similares àqueles causados
que bactérias que estejam nas vias
por outros microrganismos em outras
respiratórias se aproveitem da situação,
doenças. Por isto, existem exames que
produzindo muco (catarro) purulento que
podem ser feitos para confirmar a
pode ser expelido pelo nariz ou pela
doença. Estes exames podem ser
boca. Isto explica porque, em alguns
realizados com a análise da secreção
casos, um simples resfriado por vírus
respiratório nos 4 primeiros dias da
pode levar uma pessoa a desenvolver
enfermidade ou através de exame de
uma pneumonia por bactérias. O
sangue5,7.
resfriado termina quando o revestimento
Existem também os chamados interno lesado se regenera e, então, a
testes rápidos que podem confirmar a infecção está resolvida5,7,8.
7
Cinco famílias diferentes de vírus Normalmente, os sintomas
podem causar os resfriados3,8. O vírus surgem de um a três dias após a pessoa
mais freqüentemente envolvido é o entrar em contato com o vírus, e podem
rinovírus. Apesar dos resfriados não durar até duas semanas, na maioria dos
terem tratamento específico, eles são casos. O diagnóstico médico é feito
auto limitados. Independentemente de através da conversa deste com seu
usar medicações ou não, dentro de paciente, associado ao exame físico.
poucos dias as pessoas melhoram. Após Não são necessários exames
três a quatro dias, o resfriado deve complementares, exceto naqueles casos
melhorar, embora alguns sintomas em que paira alguma dúvida em relação
possam persistir até duas semanas7. ao diagnóstico8.

Para uma pessoa pegar um Neste caso, exames de sangue,


resfriado, é necessário que o vírus entre exames de imagem, como radiografia e
em contato com o revestimento interno exames para pesquisa de germes na
do nariz. Um indivíduo ao espirrar, secreção nasal, por exemplo, poderão
espalha gotículas no ar com muco e ser utilizados. No entanto, exames para
vírus. Uma segunda pessoa, ao respirar detecção dos vírus causadores do
este ar contaminado, faz com que o vírus resfriado não estão disponíveis5.
entre em contato com o nariz e acaba
desenvolvendo a doença. Contudo, a via
mais comum de transmissão destas 5. FARMACOS UTILIZADOS PARA

viroses é pelo contato direto8. COMBATER GRIPES E


RESFRIADOS
Não existem evidências de que o
resfriamento do corpo possa levar uma Quando ocorre manifestações

pessoa a desenvolver um resfriado. clinicas de gripe imediatamente o

Contudo, o estresse emocional, a fadiga paciente tem que ser medicado. Em

e outros fatores que diminuem os quadros mais leves, são administrados

mecanismos de defesa (imunidade) do medicamentos sintomáticos como

organismo podem facilitar o surgimento analgésicos e antitérmicos (paracetamol,

da doença3,8. dipirona) descongestionantes nasais

8
(cloridrato de nafazolina) associados a reações adversas no sistema nervoso
hidratação constante, devido a central e trato gastrintestinal, que têm
desidratação que possa ocorrer1,7. restringido sua utilização na prática
clínica7.
No caso de pacientes portadores
de condições clinicas de risco como Os antivirais de segunda geração,
cardiopatas, maiores de 65 anos, por sua vez, representam novas opções
portadores de HIV, diabéticos, dentre para o tratamento ou profilaxia da gripe.
outros, deve-se administrar antivirais. Estes são integrantes de uma nova
Atualmente são prescritos duas classes classe de medicamentos específicos
de medicamentos efetivos contra o vírus contra os vírus influenza A e B,
influenza : classificados como inibidores de
neuraminidase, tendo sido aprovados
 inibidores de canais iônicos M2
para o tratamento da influenza nos
(Amantadina e Rimantadina);
Estados Unidos e no Brasil,
 inibidores de neuraminidase respectivamente1,4.
(Oseltamivir e Zanamivir).
Quando se trata de resfriado,
Sendo que Amantadina e sendo considerado uma patologia com
Rimantadina são administrados apenas menor poder de virulência, são
para vírus influenza A, já Oseltamivir e administrados fármaco com função de
Zanamivir podem ser administrados amenizar seus principais sintomas como:
tanto para vírus influenza A como analgésicos para aliviar dores no corpo e
também influenza B. Devem ser cabeça; anti-histamínicos: aliviar coriza e
administrado nas primeiras 24 horas de pastilhas: para amenizar a rouquidão na
sintomas para evitar o risco de garganta8.
complicações6,7,8.
Em caso de pacientes que se
No entanto, estes antivirais enquadram no grupo de risco como
apresentam algumas importantes indivíduos com idade superior a 65 anos,
limitações, como o espectro de ação cardiopatia crônica, diabéticos, pessoas
restrito, o rápido desenvolvimento de com insuficiência renal, pacientes com
resistência viral e o fato de provocarem câncer e portadores de HIV, que
9
apresentam uma certa fragilidade no seu deve-se levar em consideração cada
sistema imunológico, deve-se estudar o caso clínico, principalmente em
uso de antivirais que não complique, o pacientes que se enquadram no grupo de
quadro clinico do paciente4,7,8. risco (como idosos, portadores de HVI,
dentre outros ), cujo qual deve-se estar
atento as interações medicamentosas,
6. CONCLUSÃO assim como posologia e duração do

Como vimos, os sintomas do tratamento, para que o mesmo não

quadro clínico do resfriado e da gripe se interfira ou agrave o quadro clínico já

assemelham a coriza, espirro, tosse e existente no paciente.

secreção nasal, com presença ou não de Já no caso de resfriados,


febre, porém em diferentes intensidades, fármacos que atuam como analgésicos e
sendo o primeiro mais brando que o anti-histamínicos são suficientes para
segundo processo inflamatório das vias melhorar os sintomas, porém caso o
aéreas superiores. indivíduo esteja no grupo de risco acima

Na maior parte das vezes, o citado, deve-se considerar o uso de

diagnostico clinico em conjunto com antivirais para não haver uma piora no

exames laboratoriais, faz-se necessário quadro clinico do paciente.

para um melhor reconhecimento do Portanto, uma anamnese em


processo viral, uma vez que essas conjunto com diagnósticos clínicos e
enfermidades se diferenciam por uma exames são essenciais para analisar
linha muito tênue quando somente é cada caso e assim ser receitado o
realizado uma anamnese pelos sinais e fármaco correto para cada situação,
sintomas relatados pelo paciente. evitando assim, o uso desnecessário de

O uso de antivirais se torna antibióticos.

fundamental em casos de gripe, porém


REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

10
1. MASSUNARI, Gustavo et al. Medicamentos para o tratamento sintomático da
gripe: estudo sobre o cumprimento da resolução rdc 40/02/2003.Rev. Infarma, v.
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Aplicações Clínicas. Rio de Janeiro. 2005.

8. NETO, Eduardo Forleo et al. Influenza. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.36 no.2
Uberaba Mar./Apr. 2003.

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