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panoramafarmaceutico.com.br

Pesquisa relaciona fungo imune a


remédios ao aquecimento global
3-5 minutes

O aumento das temperaturas médias do planeta pode ser


responsável pela misteriosa disseminação de um fungo
resistente a múltiplas drogas. Isso é o que indica novo estudo
científico publicado este mês.

O fungo Candida auris ataca pessoas com o sistema


imunológico debilitado e pode causar vários tipos de infecção,
dos ouvidos ao sistema sanguíneo. Em casos graves, há risco
de morte.

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O fungo é do mesmo gênero da Candida albicans, um dos


principais causadores de candidíase, mas de espécie
diferente. Enquanto a primeira afeta a pele, unhas e órgãos
genitais e é de fácil tratamento, a C. auris tem resistência
extrema.

Até agora, cientistas não sabiam explicar como ela surgiu em


mais de 30 países após ter sido descoberta, em 2009. Surtos

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da infecção fúngica apareceram, simultaneamente, em três


continentes, de 2012 a 2015.

O fungo já invadiu uma unidade neonatal na Venezuela e um


hospital espanhol e fez com que um centro médico britânico
fechasse a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Recentemente, foi identificado nos Estados Unidos. Segundo
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Brasil já
teve dez casos suspeitos, mas nenhum foi confirmado. Em
2017, a agência publicou comunicado aos serviços
de saúde sobre como prevenir e proceder com o fungo.

O novo estudo publicado na mBio, revista da Sociedade


Americana de Microbiologia, sustenta que esse seria o
primeiro exemplo de uma nova doença fúngica se espalhando
por causa das mudanças climáticas. “Como as temperaturas
ficaram mais altas, alguns organismos, entre eles a C. auris,
se adaptaram ao clima mais quente e, à medida em que se
adaptaram, romperam a barreira da temperatura humana”, diz
o coautor do estudo, Arturo Casadevall, especialista em
Imunologia da Johns Hopkins (EUA).

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/07


/02/mortes-materna-evitaveis-avancam-em-sp/

Infecções fúngicas são relativamente raras em humanos


porque, normalmente, fungos não crescem à temperatura
média do corpo e por causa de nossos mecanismos naturais
de defesa. Estudos já mostraram que, por isso, de milhões de
espécies de fungos, só algumas centenas são capazes de

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causar doenças em humanos. “O que o estudo sugere é que


os fungos começam a se adaptar a temperaturas mais altas, e
que vamos ter cada vez mais problemas ao longo deste
século”, diz Casadevall.

Alerta

Estudos mais antigos sustentavam que o uso indiscriminado


de drogas antifúngicas seria o motivo. Mas, para muitos
especialistas, esse uso, ainda que problemático, não
explicaria surtos simultâneos em três continentes. Mudanças
do clima, com aumento médio de 1°C na temperatura da
Terra, são uma resposta mais factível. O Acordo de Paris,
firmado por 195 países, tem como meta conter a alta de
temperatura do planeta a menos de 2°C até o fim do século.

Dengue

Em 2017, estudo na revista Lancet mostrou que a capacidade


do Aedes aegypti de transmitir dengue cresceu, no planeta,
9,4% desde 1950 como resultado da elevação de
temperaturas.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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