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3
Sumário
2. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 8
2.1 A CONTABILIDADE DE CUSTOS ................................................................................. 8
2.1.1 OBJETIVOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS ............................................................... 8
2.1.2 O DESENVOLVIMENTO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS ................................................. 10
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 Ementa
As estratégias mercadológicas de preço. O significado das informações do demonstrativo
de resultado. Custeio por contribuição versus custeio pos absorção. Análise custo-volume-
lucro: Ponto de equilíbrio, metas de vendas com objetivo de lucro. Decisão de preço quando
varia o preço do insumo. Decisão de aceitar ou rejeitar uma proposta. Decisão de preço
considerando o retorno sobre o investimento. Retirar ou adicionar um produto de linha.
Decisão de comprar ou fazer.
1.3 Objetivos
A disciplina procura oferecer aos participantes subsídios para que possam:
• Entender o significado das nomenclaturas e do conteúdo da Contabilidade de
Custos;
• Obter o entendimento quanto a determinação do lucro, controle e tomada de
decisão no processo operacional empresarial;
• Ser capaz de entender o processo decisório básico em um processo de gestão
integrada de custos e preços.
1.5 Metodologia
• Aulas expositivas;
• Discussão dirigida;
• Tarefas individuais;
HORNGREN, Charles T.; Introdução à Contabilidade Gerencial. Rio de janeiro: PHB, 5º ed,
2000.
2. INTRODUÇÃO
2.1 A Contabilidade de Custos
A Contabilidade de Custos forma parcela ponderável da moderna
Contabilidade Administrativa, Gerencial ou Analítica.
A separação dos custos em relação ao volume, isto é, custos fixos e custos variáveis,
fornecerá ao contador meios para dar melhores informações à administração em termos
de controle (por exemplo, os orçamentos flexíveis) e em termos de auxílio ao processo
decisório (por exemplo, a análise do ponto de equilíbrio).
Neste ponto é que reside a maior utilidade das técnicas de Custos. Os dados de
custos são manipulados de formas diferentes, objetivando emprestar-lhes a significação
exigida para a solução dos mais complexos problemas que enfrenta o administrador.
É sabido que existem fatores qualitativos de extrema importância que devem ser
levados em conta ao se tomar uma decisão. Todavia, mesmo reconhecendo que existem
elementos imponderáveis na escolha de uma alternativa, este processo será mais válido
se auxiliado por fatores de natureza quantitativa.
No fim do século passado, vários fatores exigiram que o cantador de Custos desse
mais um grande passo em direção a um maior refinamento. Foi bastante difícil a adoção
generalizada da computação de valores estimados no custo de um produto. Os contadores
se restringiam a contabilizar apenas os custos reais. Era princípio rígido o registro das
transações e das operações somente pelas despesas realmente incorridas.
3. CONCEITOS BÁSICOS
3.1 Terminologia em Custos Industriais
"Despesas com Matéria-prima" ou "Custos de Matéria-prima"?
"Gastos" ou "Despesas de Fabricação"?
"Gastos" ou "Custos de Materiais Diretos"?
"Despesas" ou "Gastos com Imobilização"?
“Custos” ou “Despesas de Depreciação”?
Gastos, Custos e Despesas são três palavras sinônimas ou dizem respeito a conceitos
diferentes? Confundem-se com Desembolso? E investimento tem alguma similaridade com
elas? Perda se confunde com algum desses grupos?
No meio desse amaranhado todo de nomes e idéias, normalmente o principiante se vê
perdido, e às vezes o experiente embaraçado; por isso, passamos a utilizar a seguinte
nomenclatura:
a) Gasto - Sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto
ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de
ativos (normalmente dinheiro).
Não estão aqui incluídos todos os sacrifícios com que a entidade acaba por arcar, já que
não são incluídos o custo de oportunidade ou os juros sobre o capital próprio, uma vez que
estes não implicam a entrega de ativos.
Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portando defasada
ou não do momento do gasto.
Todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são
"estocados" nos Ativos da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de
O Custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no
momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um
produto ou execução de um serviço. Exemplos: a matéria-prima foi um gasto em sua
aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de
sua Estocagem, sem que aparecesse nenhum custo associado a ela; no momento de sua
utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da matéria-prima como parte integrante
do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até
sua venda.
A energia elétrica utilizada na fabricação de um item qualquer é gasto (na hora de seu
consumo) que passa imediatamente para custo, sem transitar pela fase de investimento.
A máquina provocou um gasto em sua entrada, tornado investimento e parceladamente
transformado em custo; à medida que é utilizada no processo de produção de utilidades.
Não se confunde com a despesa (muito menos com o custo), exatamente por sua
característica de anormalidade e involuntariedade; não é um sacrifício feito com intenção
de obtenção de lucro. Exemplos comuns: perdas com incêndios, obsoletismo de estoques,
etc.
São itens que vão diretamente à conta de Resultado, assim como as despesas, mas
não representam sacrifícios normais ou derivados de forma voluntária das atividades
destinadas à obtenção da receita. É muito comum o uso da expressão Perdas de material
na produção de inúmeros bens e serviços; entretanto, a quase totalidade dessas “perdas”
é, na realidade, um custo, já que são valores sacrificados de maneira normal do processo
de produção, fazendo parte de um sacrifício já conhecido até por antecipação para a
obtenção do produto ou serviço e da receita almejada.
O gasto com mão-de-obra durante um período de greve, por exemplo, é uma perda,
não um custo de produção. O material deteriorado pó rum defeito anormal e raro de
equipamento provoca uma perda, e não um custo; aliás, não haveria mesmo lógica em
apropriar-se como custo essas anormalidades e, portanto, acabar por ativar um valor dessa
natureza.
Cabe aqui ressaltar que inúmeras perdas de pequeníssimo valor são, na prática,
comumente consideradas dentro dos custos ou das despesas, sem sua separação; e isso
é permitido devido à irrelevância do valor envolvido. No caso de montantes apreciáveis,
esse tratamento não é correto.
esse sempre arbitrário, pela dificuldade prática de uma divisão científica. Normalmente, a
divisão é feita em função da proporcionalidade entre número de pessoas na fábrica e fora
dela, ou com base nos demais gastos, ou simplesmente em porcentagens fixadas pela
Diretoria.
a) Valores irrelevantes dentro dos gastos totais da empresa não devem ser rateados.
Se, exemplificativamente, o gasto com o Departamento de Pessoal for de 0,3% dos gastos
totais, dever-se-á trata-lo como despesa integralmente, sem rateio para a fábrica
(Conservadorismo e Materialidade).
b) Valores relevantes, porém repetitivos a cada período, que numa eventual divisão teriam
sua parte maior considerada como despesas, não devem também ser rateados, tornando-
se despesa por seu montante integral (Conservadorismo também).
Por exemplo, a administração é centralizada, incluindo a da produção, que
representa 67% dos gastos totais da empresa; numa eventual distribuição, 2/3 destes
gastos ficariam como despesas. Logo, o melhor critério é trata-los totalmente como
despesa.
c) Valores cujo rateio é extremamente arbitrário devem ser evitados para apropriação aos
custos (idem).
Em suma, só devem ser rateados e ter uma parte atribuída aos custos de produção
e outra às despesas do período os valores relevantes que visivelmente contêm ambos os
elementos e podem, por critérios não excessivamente arbitrários, ser divididos nos dois
grupos.
Por exemplo, os gastos com embalagens podem tanto estar numa categoria como
noutra, dependendo de sua aplicação; quando um produto é colocado para venda tanto a
granel quanto em pequenas quantidades, seu custo terminou quando do término de sua
produção. Como a embalagem só é aplicada após as vendas, deve ser tratada como
despesa. Isso implica a contabilização do estoque de produtos acabados sem a embalagem,
e esta é ativada num estoque à parte.
Se, por outro lado, os produtos já são colocados à venda embalados de forma
diferente, então seu custo total inclui o de seu acondicionamento, ficando ativados por
esse montante.
4. CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
4.1 Custo Direto
São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados,
porque há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação.
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
OBSERVAÇÕES:
Observe que os Custos Fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas
podem variar de valor no decorrer do tempo. O aluguel da fábrica, mesmo quando sofre
reajuste em determinado mês, não deixa de ser considerado um Custo Fixo, uma vez que
terá o mesmo valor qualquer que seja a produção do mês. Outros exemplos: Imposto
Predial, Depreciação dos equipamentos (pelo método linear), Salários de vigias e porteiros
da fábrica, Prêmios de seguro, etc.
Valor
CF
Quantidade
OUTROS EXEMPLOS:
Valor
CV
Quantidade
Valor
CV
Quantidade
5. MATERIAL DIRETO
5.1 Introdução
O gráfico a seguir pretende situar, nas operações normais de uma empresa industrial,
o estudo que vimos realizando.
Almoxarifado Fábrica
Depósito
Materiais
Produtos em Produtos
Processo Acabados
Materiais
Custo das mercadorias
Consumidos Custo das mercadorias
fabricadas
vendidas
Mão-de-obra
Aplicada Custos indiretos
aplicados
A soma das parcelas dos fatores de produção, que são debitados à conta de Produção,
é igual ao custo fabril.
Os custos das diversas fases podem ser determinados pelas fórmulas que se utilizam
dos valores dos estoques inicial e final. Esse processo é chamado de método do inventário
periódico e será analisado neste capítulo, bem como um segundo processo, mais
informativo, embora mais trabalhoso, chamado de método do inventário permanente (ou
perpétuo).
Cumpre lembrar, desde já, para melhor situar o que se expõe, que os estoques inicial
e final deverão ser avaliados, se adotarmos o método periódico; assim como as retiradas
dos estoques e da produção, no caso de adotado o método do inventário permanente (ou
perpétuo). Existem vários critérios para a avaliação desses estoques. Dedicar-nos-emos
apenas a três deles.
e, ainda,
Estoque Inicial de Produtos Acabados
+ Custo das Mercadorias Fabricadas
- Estoque de Produtos Acabados
= Custo das Mercadorias Vendidas.
Exemplo iIustrativo
Suponha as seguintes transações:
As três contas: Caixa, Contas a Receber e Contas a Pagar são mais relacionadas à
contabilidade financeira, por isso não foram incluídas nas explicações das rotinas do
método de contabilização do inventário periódico. São agora movimentadas para que os
lançamentos fiquem balanceados de acordo com o método das partidas dobradas.
Após a realização dessas transações, a fim de que seja conhecido o lucro do período,
é necessário levantar o inventário físico no final do exercício e avaliá-lo.
Unidades
Entrada Saída Saldo
Estoque inicial 500
(a) 300 800
(b) 400 400
(c) 300 700
(d) 300 400
1. O lucro do período: $3.500,00. Isto é, 700 unidades com uma margem bruta unitária
de $ 5,00 ($15,00 - $ 10,00).
2. O valor correto do estoque. Isto é, aparece agora na conta o valor das quantidades
existentes no fim do período: $4.000,00.
3. A conta Compras aparece com saldo zero. No próximo exercício esta conta receberá
os valores das aquisições relacionadas àquele exercício.
É possível notar que tanto a transação (b) quanto a (d) admitem dois registros:
Contabilmente, o resultado do período será determinado pela conta de Resultado, que vai
registrar todos os dados das contas de Rendas e Despesas.
Resultado
(f) 7.000,00 (e) 10.500,00
Resultado:
3.500,00
De acordo com esse método, o valor do estoque final já está determinado contabilmente:
$4.000,00. Anualmente, é necessário levantar o estoque físico, avaliá-I o e estabelecer
uma comparação entre ele e o estoque contábil.
Podemos facilmente observar que uma avaliação maior ou menor dos estoques afetará
fatalmente o Resultado do Período.
O custo UEPS considera que as últimas unidades a entrar no estoque são as que
sairão em primeiro lugar. Nesse caso, as unidades que permanecem no estoque são as
unidades originais. Num período em que os preços estão em elevação, o estoque final
terá um valor menor do que se usarmos o critério PEPS. Um estoque assim avaliado
resultará num custo de vendas mais alto. Um custo de vendas mais alto, de acordo com
a fórmula geral, dará como resultado um lucro menor. As nossas leis são muito precisas
a respeito, quando estabelecem que os inventários devem ser avaliados pelo custo ou
mercado (o que for mais baixo). O critério UEPS é aquele que numa economia inflacionária
melhor reflete o lucro do período. "Óbviamente, o critério UEPS não se ajusta ao fluxo
físico das mercadorias exceto em circunstâncias não muito freqüentes” (Fremgen,
1966:81). É preciso salientar que o critério UEPS é, antes de tudo, um fluxo de custos e
não de mercadorias.
Em alguns países, as leis fiscais permitem que a empresa use qualquer método ou
critério, desde que adote os preceitos da manutenção de métodos e o da sua apresentação
clara no Balanço. Note-se que a redução do lucro de um exercício é mais ou menos
PEPS
Entrada de Saída de
. mercadoria 3 2 1 mercadoria
Se o preço de venda é de $ 3.500 e, ainda, que são vendidas duas geladeiras, Pode.
10S observar como funciona basicamente o critério PEPS, ou seja: os primeiros a .
que entram no estoque são os primeiros a ser vendidos.
Partindo do critério, notamos que o Custo das Mercadorias Vendidas foi igual a $3.000
para as duas geladeiras que foram vendidas, a nº 1 e a nº 2. a
Entrada de
mercadoria
3 2 1
Saída de
mercadoria
Custo Médio
(Qualquer que seja o tipo de depósito.) O custo médio das geladeiras que são
adquirida no período, incluindo o estoque inicial, é o mesmo, porque nada mais é do que
a média aritmética ponderada das entradas de mercadorias.
$
Geladeira 1 1.000
Geladeira 2 2.000
Geladeira 3 3.000
6.000
Podemos fazer agora um resumo dos diversos critérios, em relação a uma economia, em
que os preços estão em elevação.
Exemplo Ilustrativo
Para melhor fixação dos critérios de avaliação estudados, vejamos o seguinte exemplo:
$ $
Estoque inicial – 200 unidades 10,00 2.000,00
Dia 5 – Compra de 50 unidades a 15,00 750,00
Dia 10 – Venda de 120 unidades a 20,00 2.400,00
Dia 15 – Compra de 70 unidades a 21,00 1.470,00
Dia 20 – Venda de 120 unidades a 20,00 2.400,00
Dia 25 – Compra de 80 unidades a 25,50 2.040,00
Dia 29 – Venda de 100 unidades a 30,00 3.000,00
Estoque Final – 60 unidades
$ $
Estoque Inicial 200 unid. 10 Cada 2.000
a
Compras 50 unid. a 15 Cada 750
7 unid. a 21 Cada 1.470
80 unid. a 25,50 Cada 2.040
400 6.260
Custo PEPS:
Custo UEPS:
Empresa A
$
Vendas 10.000
$
Estoque Inicial 2.000
+ Compras 7.000
Mercadorias
9.000
Disponíveis
Estoque Final 4.500
Empresa B
$
Vendas 10.000
$
Estoque Inicial 2.000
+ Compras 7.000
Mercadorias
9.000
Disponíveis
Estoque Final 6.500
Essas duas empresas partiram de dados iguais, exceto com relação ao estoque
final. O seu valor, na empresa B, foi superior ao de A, o que ocasionou um lucro maior.
Podemos, então, concluir que:
Empresa A
$
Vendas 10.000
$
Estoque Inicial 2.000
+ Compras 7.000
Mercadorias
9.000
Disponíveis
Estoque Final 4.500
Empresa B
$
Vendas 10.000
$
Estoque Inicial 4.000
+ Compras 7.000
Mercadorias
11.000
Disponíveis
Estoque Final 4.500
Nessa segunda situação, variou apenas o valor do estoque inicial; na empresa S foi
maior, o que ocasionou um lucro menor. Concluímos, então, que:
b) critério UEPS
a) método perpétuo
b) critério UEPS
De acordo com as rotinas já explicadas, cada retirada do estoque será contabiliza-
la. Nesse caso, o critério será constantemente empregado para o custeio das mercadorias
que estão sendo vendidas.
Estoque
Débito Crédito
Saldo inicial: 10.0. u. a $2,0.0. $20.0.
6. MÃO-DE-OBRA DIRETA
Mão-de-obra Direta é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o
produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a
identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação
indireta ou rateio. Se houver qualquer tipo de alocação por meio de estimativas ou divisões
proporcionais, desaparece a característica de "direta".
INSS, a remuneração dos feriados, as faltas abonadas por gala, nojo etc., além de vários
outros direitos garantidos por acordos ou convenções coletivas de trabalho das diversas
categorias profissionais. A quanto monta esse total?
A maneira mais fácil de calcular esse valor é verificar o gasto que cabe à empresa por
ano e dividi-lo pelo número de horas em que o empregado efetivamente se encontra à sua
disposição. Vejamos um exemplo:
Suponhamos que um operário seja contratado por $100,00 por hora. A jornada máxima
de trabalho permitida pela Constituição brasileira é de 44 horas semanais (sem considerar
horas extras). Supondo-se semana não inglesa, isto é, semana de seis dias sem
compensação do sábado, a jornada máxima diária será de:
44 / 6 = 7,3333 horas
que eqüivalem a 7 horas e 20 minutos.
Total
e o custo-hora será:
$ 406.300,56 / 2.016,7h = $ 201,47
7. CUSTOS INDIRETOS
Com a redução gradativa do custo da mão-de-obra direta pela eliminação de postos
de trabalho e sua substituição por atividades automatizadas, os custos indiretos vêm
aumentando sua participação nos custos totais das empresas e, consequentemente, nos
seus produtos.
Esse agrupamento contempla todos os elementos de custos que não têm medição
de consumo nos produtos, e por isso mesmo são apropriados por intermédio de rateios.
Exceto a matéria-prima e a mão-de-obra direta, praticamente todos os demais custos são
tratados como indiretos.
Em regra, a base de rateio empregada é a mão-de-obra direta que, como dissemos,
vem reduzindo sua participação e, por isso mesmo, é alvo de críticas por parte de
especialistas em custos, propiciando, como consequência, o desenvolvimento de novos
métodos de custeio. Entendemos que a utilização desses novos métodos deva ser
gradativa, em função de avanços do conhecimento sobre o assunto e do tipo de informação
de custos desejada.
Neste trabalho não levamos em consideração essas transformações que estão
acontecendo, o que demandaria um estudo mais aprofundado sobre o assunto. Porém, é
importante que os responsáveis pela apuração de custos atentem para essa realidade e,
empregando o método de custeio aqui desenvolvido (por absorção), procurem estabelecer
bases de rateios que permitam apurar os custos, gerando confiabilidade aos resultados
obtidos.
c) outros custos indiretos: todos os demais custos indiretos incorridos na fábrica, que
não são possíveis medir ou quantificar o consumo nos produtos.
Supondo ser de $ 1.500,00 o valor dessa conta, quanto caberia a cada um dos três
produtos?
Em primeiro lugar, sem informações adicionais, podemos dividir em partes iguais,
uma
para cada produto:
Produto X = 10 unidades
Produto Y= 100 unidades
Produto Z = 200 unidades
Considerando-se esse volume de produção como base de rateio, o custo da energia
elétrica
seria:
$ 1.500,00 = $ 4,83871/unidade
310u
Nosso rateio do custo da energia ficaria mais complexo. Temos agora alguns cálculos
a serem realizados:
Em um mapa de apropriação dos custos indiretos tem-se uma visão ampla de como
é tratado o problema dos rateios. O modelo que mostraremos a seguir facilita a
compreensão.
Ao definir as bases de rateios dos custos indiretos de fabricação, o responsável pelos
cálculos de custos precisa ter em mente que elas devem ser duradouras, evitando
mudanças freqüentes, pois acabaria provocando flutuações nos custos dos produtos de um
período para outro, perdendo, com isso, a possibilidade de comparações e criando confusão
para os destinatários dos resultados de custos, que necessariamente não conhecem a
sistemática de apropriação.
No entanto, se a base utilizada necessitar de alteração, o
responsável pelos cálculos dos custos deve proceder à mudança,
efetuando observações a respeito nos relatórios de custos, para
que os usuários possam compreender com clareza os resultados
em análise, e refazer os cálculos do período anterior utilizando as
novas regras, se possível, permitindo com isso que sejam feitas
comparações dos resultados.
Estes gastos estão relacionados aos ativos (Ativo Permanente - Imobilizado). Temos
então como exemplo:
Depreciação.
Amortização.
Exaustão.
EXEMPLO:
Despesas Administrativas.
Despesas Comerciais.
Despesas Financeiras.
MATERIAL ATIVOS
DESPESAS
DIRETO + MÃO FIXOS ADMINISTRATIVAS
DE OBRA E COMERCIAIS
RESULTADO
DO
EXERCÍCIO
É o custo dos produtos entregues aos clientes no período, ou seja, o custo dos
produtos acabados que saíram do depósito. Representa a parcela de custo confrontada
com a receita visando a apuração do resultado.
CUSTOS
INDIRETO DIRETOS
S DESPESAS
ADMINISTRATIVAS
VENDAS
RATEIO FINANCEIRAS
RECEiTA
PRODUTO DAS
VENDAS
A
PRODUTO
B
PRODUTO
C
ESTOQUE
CUSTO
PRODUTOS
VENDIDOS
RESULTADO
A absorção dos custos fixos à produção pode trazer sérias conseqüências quando os
resultados forem utilizados para fins gerenciais.
Várias razões contribuem para isso; entre elas, o fato de que os custos fixos têm mais
característica de custos necessários para manter a estrutura de produção do que custos
decorrentes daqueles produtos que estejam sendo fabricados. Outra situação se refere à
forma como são alocados aos produtos. Por serem custos indiretos,~são alocados por
meio de rateios, e as bases utilizadas são sempre fontes de controvérsias
sobre sua validade ou não.
Admitamos que essa empresa fabrique um produto que tenha demanda instável, oscilando
entre 8.000 tono e 10.000 tono mensalmente. Assim, para três níveis diferentes de
produção, teríamos:
Custo
Níveis de Custo Unitário (em t.)
Total
Produção Fixo Variável Total Fixo Variável Total
8.000 t 80.000 96.000 176.000 10,00 12,00 22,00
10.000 t 80.000 120.000 200.000 8,00 12,00 20,00
12.000 t 80.000 144.000 224.000 6,67 12,00 18,67
MC = PV - (CV + DV)
*Caso o preço de venda de um produto seja inferior aos seus custos e despesas variáveis,
temos uma situação de margem de contribuição negativa, que deve ser revista ou, por
condições comerciais, suportada.
Onde:
MC = Margem de Contribuição
PV = Preço de Venda
CV = Custos Variáveis
DV = Despesas Variáveis
Exemplo: Uma empresa fabrica os produtos X, Y e Z. Em outubro/l9x2 foram produzidos
e vendidos com os preços e custos abaixo:
Margem de Margem de
Quantidade
Produtos Contribuição Contribuição
Vendida
Unitária Total
X 1. 000 u $ 43,10 $ 43.100,00
Y 800 u 16,80 13.440,00
Z 1.500 u 12,90 19.350,00
Total 75.890,00
3) Cálculo do resultado
Uma empresa pode operar no limite de sua capacidade instalada ou abaixo dela, bem como
trabalhar com outros fatores que limitem sua produção, chamados "gargalos". Para cada
caso, é necessário conhecer a margem de contribuição, por produto ou pelo fator que
representa o "gargalo" da produção, a fim de maximizar o resultado.
Custos +
Preços de Venda Margem de
Despesas
Produtos
Variáveis Contribuição
Unitários
Unitários Unitária
X $ 238,00 $ 194,90 $ 43,10
Y 404,00 387,20 16,80
Z 382,00 369,10 12,90
Consumo de Quantidade de
Produtos Demanda Mensal Matéria-Prima
Matéria-Prima
Necessária
X 1.300 u 50 kg/u 65.000 kg
Y 900 u 12 kg/u 10.800 kg
Z 2.000 u 10 kg/u 20.000 kg
Total 95.800 kg
Caso a empresa venha a tomar decisões com base nas margens de contribuição dos
produtos, como vimos, procuraria priorizar aqueles de maiores margens.
Assim, limitados a demanda e o fornecimento mensal de 90.000 kg de matéria-prima,
seu mix de produtos seria:
Produção e Quantidade de
Produtos Peso Unitário
Vendas Matéria-Prima
X 1.300 u 50 kg 65.000 kg
Y 900 u 12 kg 10.800 kg
Z 1.420 u 10 kg 14.200 kg
Total 90.000 kg
Nota: O mix de produção e vendas foi obtido da seguinte maneira: prioridade ao produto
X por possuir a maior margem de contribuição. Como sua demanda é de 1.300 u mensais,
consome 65.000 kg de matéria-prima. Ainda há um saldo de 25.000 kg de matéria-prima,
que permite produzir Y ou Z. Como Y tem melhor margem de contribuição que Z, procura-
se atender a sua demanda, exigindo 10.800 kg de matéria-prima. Para o produto Z,
sobram 14.200 kg de matéria-prima, o qile permite uma produção de 1.420 unidades.
Margem de
Margem de Consumo de
Contribuição
Produtos Contribuição matéria-prima por por Quilo de Matéria-
Unitária Unidade Produzida Prima Consumida
X $ 43,10 50 kg $ 0,862/kg
Y 16,80 12 kg 1,400/kg
Z 12,90 10 kg 1,290/kg
Isso demonstra que com a mesma quantidade de matéria-prima (50 kg) pode-se obter
margem de contribuição de $ 43,10, se aplicada em X; de $ 70,00, se aplicada em Y; ou
de $ 64,50, se aplicada em Z.
Produção e Quantidade de
Produtos Peso Unitário
Vendas Matéria-Prima
X 1.184 u 50 kg 59.200 kg
Y 900 u 12 kg 10.800 kg
Ponto de Equilíbrio
Considere uma empresa que produz e vende 1° unidades mensais do produto X, com
os seguintes dados:
PE = C + D fixos = C + D Fixos
PV unit. (-) MC unitária.
PE= C + D Fixos .=
1- ( C + D Varo Unit.)
PV Unit
80.000,0
Receit
0
as
70.000,0
Custos +
0
Área de Despesas
60.000,0 Lucros
0
PE
50.000,0
0
40.000,0
0
Área do
30.000,0 Prejuízo
0
Quantidades
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
PEC = C + D Fixos .
PV Unit. (-) C + D Varo Unit.
Ponto de Equilibrio
PE = C + D Fixos
MC Unitária
1 - Mix de produtos
A 50 B 30 C 120
200
AV% 25% 15% 60%
100%
Margem de Contribuição Média Ponderada
ProdutosMC Unit. AV % MC Média Ponderada
A $ 160,00 x 25% = $ 40,00
B 250,00 x 15% = 37,50
C 500,00 x 60% = 300,00
377,50
PE = C + D Fixos .
MC Unitária Média Ponderada
As contas que assim são classificadas podem ser consideradas fixas até certo limite
de produção e vendas. Quando uma empresa resolve incrementar a produção ou vendas,
pode ter a necessidade de contratação de mão-de-obra indireta adicional, ou aquisição de
novas máquinas e equipamentos, incorrendo em valor adicional de depreciação, ou então
ampliar a fábrica ou optar por aluguel de um novo galpão etc.
Quanto maior for a MSO, maior a capacidade de geração de lucro e também, maior a
segurança de que a empresa não incorrerá em prejuízos.
Exemplo:
Quantidade vendida: 10 unidades por mês
Custos e despesas variáveis: $ 2.000,00 por unidade
Custos e despesas fixos: 12.000,00 por mês
Preço de venda: 4.000,00 por unidade
Nesse caso as vendas poderão ser reduzidas em até 4 unidades ou 40%, que a
empresanão entrará na área de prejuízo.
Em uma situação em que o Ponto de Equilíbrio fique muito próximo das vendas totais,
termos uma Margem de Segurança muito frágil, pois qualquer redução de atividades coloca
a empresa em situação de lucro nulo ou em área de prejuízo.
Esse lucro é chamado de Lucro Operacional, pois resulta das atividades normais de
produção e vendas de uma empresa, não sendo afetado por outras receitas e despesas
que venham a ocorrer.
O que aconteceria com o Lucro Operacional caso as vendas passassem, por exemplo, de
200 unidades para 220 unidades, admitindo-se que a estrutura,ljda empresa (geradora ck
custos e despesas fixos) suportasse tal aumento?
A resposta é que o lucro cresceria mais que proporcionalmente ao aumento dos
custos e despesas, neste caso, custos e despesas variáveis, já que os fixos não se
modificariam. Uma redução das vendas também causaria o mesmo impacto, só que em
sentido contrário. E é exatamente isso a Alavancagem Operacional.
Braga I diz: "A alavancagem operacional decorre da existência de custos e despesas
operacionais fixos que permanecem inalterados dentro de certos intervalos de flutuação
de produção e vendas."
Gitman2 define a alavancagem operacional "como o uso potencial de custos opera-
cionais fixos para aumentar os efeitos das mudanças nas vendas sobre os lucros da
empresa antes dos juros e dos impostos (LAJIR)".
Exemplo: vamos supor uma empresa que esteja produzindo e vendendo 200 unidades
mensais do produto X com os dados a seguir.
Preço de Venda = $ 2.700,00 por unidade
Custos e Despesas Variáveis = 1.700,00 por unidade
Custos e Despesas Fixos = 150.000,00 por mês
Simulando uma mudança na quantidade de 20 unidades para mais e para menos,
teríamos os seguintes resultados:
Veja que um aumento ou redução de 10% nas vendas provoca uma variação de 40%
no lucro operacional. Essa diferença é causada pela presença dos custos e despesas fixos.
Exemplo
a) materiais $ 684,00/unidade
b) mao-de-obra direta $ 956,00/hora (1)
(1) $ 1.864.200
1.950 horas
$ 819.000
1.950 horas
$ 526.500
1.950 horas
.materiais $ 684,00
mão-de-obra direta $ 956,00 x 0,5 horas 478,00
Produto
materiais $ 3.285,00
mão-de-obra $ 956,00 x 2 horas 1.912,00
custos indiretos $ 1.515,00 x 2 horas 3.030,00
Componente 1.919,50
Custo unitário do produto 10.146,50
Vejamos os cálculos:
Custos
Fabricando a peça Comprando a peça
$ $
Matéria-prima 855.000 ----
Valor das peças ---- 1.750.000
Fretes ---- 1.250
Mão-de-obra indireta 515.625 210.000
Mão-de-obra direta 597.500 ----
Energia/outros 431.250 . ---- .
TOTAL 2.399.375 1.961.250
Conclusão primária
Considerações finais
b) se a empresa não produz maior número de seu produto hoje, é porque está com sua
capacidade limitada. Parando de fabricar o componente, e desativando máquinas de seu
parque fabril utilizada para a fabricação, haveria mais espaço físico para produção de
seu produto, diminuindo, assim, seus custos fixos e aumentando sua produção (desde
que tenha mercado para esse aumento);
SAMSON COMPANY
Demonstrativo de resultado
Ano encerrado em 31 de dezembro de 19x2 (em milhares de dólares)
Forma Funcional Forma baseada na contribuição
Vendas $ 20.000 Vendas $ 20.000
Menos custo de fabricação Menos despesas variáveis:
dos produtos vendidos 15.000 De fabricação $ 12.000
Lucro bruto ou margem De vendas e administrativas 1.100 13.100
bruta $5.000 Margem de contribuição $ 6.900
Menos despesas de vendas Menos despesas fixas:
e administrativas 4.000 De fabricação 3.000
Lucro operacional $ 1.000 De vendas e administrativas 2.900 5.900
Lucro operacional $ 1.000
Análise correta
Apesar do fato de o preço unitário de venda de $ 13 ser menor que o custo de fabricação
funcional de $ 15 calculado abaixo:
Análise incorreta
Às vezes se faz uma análise de custo errada por causa de uma interpretação errada dos
custos fixos unitários. Alguns administradores podem usar, erradamente, o custo por
rateio, de $ 15 por unidade, para fazer a seguinte previsão para o ano (em milhares de
dólares):
O aumento de $15 milhão dos custos é calculado multiplicando-se os $15 pelas 100.000
unidades. É claro que a falácia deste método está em se considerar um custo fixo (custo
fixo de fabricação) como se ele tivesse um comportamento de custo variável. Deve-se
evitar a premissa de que os custos unitários podem ser usados indiscriminadamente como
base a previsão de como os custos totais comportar-se-ão. O certo é seguir o que Robert
Mc Namara chamou de Primeira Lei de Análise quando era Secretário de Defesa dos
Estados Unidos: “Sempre comece olhando o total geral. Qualquer que seja o problema que
você esteja estudando, procure ter uma visão geral dele”. Neste contexto, esta lei quer
dizer: “Cuidado com os custos unitários. Quando tiver dúvida, transforme todos os custos
em totais para ter o quadro geral”.
for mudada ou eliminada. Por outro lado, custos inevitáveis são os que continuarão
existindo. Os custos evitáveis são os ordenados do departamento e outros custos que
poderiam ser evitados se o departamento em questão fosse extinto. Entre os custos
inevitáveis estão muitos custos comuns, definidos como os custos de instalações e serviços
que beneficiam dois ou mais departamentos usuários ao mesmo tempo. Alguns exemplos
são a depreciação da loja, o aquecimento, o ar condicionado e as despesas administrativas
gerais.
Departamentos
Produtos Mercadori remédio
Total alimentíci as em
os geral
Vendas $ 1.900 $ 1.000 $ 800 $ 100
Custo variável dos produtos
vendidos e despesas 1.420 800 560 60
Margem de contribuição $ 480 $ 200 240 $ 40
(25%) (20%) (30%) (40%)
Despesas fixas (ordenados,
depreciação, seguros,
impostos sobre a
propriedade imobiliária,
etc):
Evitáveis $ 265 $ 150 $ 100 $ 15
Inevitáveis 180 60 100 20
Despesas fixas totais $ 445 $ 210 $ 200 $ 35
Lucro líquido $ 35 $ (10) $ 40 $5
a) Os custos indiretos totais e unitários dos três produtos, tomando como base de rateio
os tempos totais,
b) Idem ao anterior, tendo com base os pesos totais.
2) Uma empresa apresenta preço de venda de R$ 20,00 para seu produto X. Seus custos
variáveis e despesas variáveis são de R$ 12,00. Caso a empresa venda mais uma unidade
de seu produto, de quanto será o aumento do lucro?
3) Uma industria apresentou um custo fixo total de R$ 26.730,00 e um custo variável total
de R$ 166.270,00 mensais. A empresa utiliza o método de custeio por ABSORCÃO.
Sabendo-se que 75% da produção do período foi vendida e que o valor da receita foi de
R$ 182.000,00, pede-se:
O valor do lucro apurado;
O valor do estoque final de produtos acabados, sabendo-se que o saldo inicial era zero;
Se a empresa passasse a utilizar o método de custeio VARIÁVEL, qual seria o valor da
margem de contribuição total ;
O valor do estoque final de produtos acabados, sabendo-se que o saldo inicial era zero (
CUSTEIO VARIÄVEL) e
O valor do lucro apurado pelo CUSTEIO VARIÁVEL.
4)Uma empresa apresenta os seguintes dados de produção:
Sabendo-se que esta empresa está vendendo uma unidade a mais do que o seu ponto de
equilíbrio contábil, qual o valor do lucro desta empresa?
5)A montadora Fiat produz um modelo de carro com 2 ou 4 portas. Sabendo-se que a
empresa possui uma limitação em seu estoque de apenas 60.000 portas e que a produção
estimada seria totalmente vendida, calcule qual a produção que a Fiat deve priorizar para
maximizar o lucro da empresa, devido ao fator de limitação da capacidade produtiva.
6) A empresa XPTO produz cama, mesa e armários utilizando-se da madeira cedro roxo.
A XPTO possui para o mês de agosto várias encomendas, entretanto, existe um problema
com seu fornecedor da madeira e a XPTO somente poderá contar com 800metros (m) de
madeira de seu estoque. Com base nos dados abaixo e com relação ao fator de limitação
da capacidade produtiva descubra qual deve ser as encomendas que a XPTO deve produzir
para que o administrador maximize o lucro no mês de agosto.
7) Uma cooperativa produz iogurte e queijos e recebeu uma encomenda para o mês de
setembro de 1.000 iogurtes e 1.000 queijos, entretanto, sua produção mensal de leite é
de 4.000 litros. Com base nos dados abaixo determine qual deve ser o produto que a
empresa deve priorizar para maximizar o lucro e qual a demanda a ser produzida e
atendida.
8) Uma empresa produz três produtos, que tem os seguintes dados levantados pelo setor
de custos: DADOS UNITÁRIOS
Produto Preço de Venda Custo Variável Custo Fixo
X 1.200,00 600,00 150,00
Y 1.500,00 745,00 300,00
Z 1.050,00 450,00 150,00
9) A empresa de ônibus Tucano possui uma frota de 10 ônibus de luxo com capacidade
para 40 passageiros ela faz a rota RJ-SP todos os dias em 20 viagens de ida ou volta. Os
custos mensais da empresa estão determinados abaixo e o preço da passagem é de $22.
10) O Jornal do Brasil vende seus jornais a um preço de $1, os custos e as despesas
variáveis para elaborar um jornal é de $1,50. O jornal do Brasil obtém uma receita de
propaganda e anúncios em seu jornal no valor de $100.000 ao dia. Sabendo-se que os
custos e despesas fixas diárias são de $10.000 e que o jornal deseja obter um lucro diário
de $40.000, qual deverá ser o numero máximo de jornais que podem ser vendidos ao dia?
11) O Sr. Horácio é motorista de táxi. Normalmente pode trabalhar 6 horas por dia, mas
não o faz por ser um senhor de idade. Interrogado sobre a média de quilômetros que roda
por dia respondeu que geralmente faz 240 quilômetros. Pede-se:
Quantos quilômetros terá que percorrer num dia para pagar suas despesas diárias?
Quanto precisará ganhar, num dia de trabalho, para começar a ter lucro?
Dados Adicionais:
12) A Sony do Brasil fabrica VIDEO, DVD e SOM e possui a seguinte previsão de vendas e
custos para o mês seguinte, conforme orçamento do setor de vendas:
A Sony no mês terá $45.300 em custos e despesas fixas. Qual deverá ser a venda mínima
que tem que ocorrer em cada produto para que a empresa chegue ao ponto de equilíbrio
?
13) A Brastemp fabrica modelos geladeiras de 360, 400 e 440 litros possuindo a seguinte
previsão de vendas e custos para o mês seguinte, conforme orçamento do setor de vendas:
A Brastemp no mês terá $133.500 em custos e despesas fixas. Qual deverá ser a venda
mínima que tem que ocorrer em cada produto para que a empresa chegue ao ponto de
equilíbrio, e obtenha um lucro após o imposto de renda e contribuição social de $22.250?
A PHILIPS no mês terá $38.800 em custos e despesas fixas. Qual deverá ser a venda
mínima que tem que ocorrer em cada produto para que a empresa chegue ao ponto de
equilíbrio, e obtenha uma margem de lucro de 5% sobre as vendas totais.
15) A FIAT fabrica os seguintes modelos de carros: Palio, Siena e UNO possuindo a seguinte
previsão de vendas e custos para o mês seguinte, conforme orçamento do setor de vendas:
A FIAT no mês terá $10.000.000,00 em custos e despesas fixas. Qual deverá ser a venda
mínima que tem que ocorrer em cada produto para que a empresa chegue ao ponto de
equilíbrio.
16) Para fabricar um determinado produto cujo preço de venda é de $ 250,00 por unidade,
uma empresa efetua os seguintes gastos:
Percentual relativo ao preço de venda:
Matéria – Prima – 40%
Mão de Obra direta- 20%
Mão de obra indireta- 10%
Outros custos indiretos variáveis- 10%
Sabendo-se que a empresa fez um reajuste salarial de 20% para todos os seus empregados
e que todos os outros custos permanecem inalterados, qual deve ser o novo preço de
venda, para a empresa manter a mesma margem de contribuição do produto ?
17) Uma empresa tem uma capacidade anual de produção de 2400 unidades. Sua previsão
de operações para este ano é:
Pede-se :
CLIENTE A CLIENTE B
Pede-se :
O escritório deve deixar de prestar serviço ao cliente A ? Neste caso, considere que todos
os custos fixos continuarão a existir
O escritório deve deixar de prestar serviço ao cliente A ? Neste caso considere que os
custos fixos serão reduzidos em 40%.
O escritório deve deixar de prestar serviço ao cliente A e passar a prestar serviço ao cliente
C , que produzirá uma receita de 500 e um custo variável de 350 e utilizará toda a
capacidade ociosa deixada pelo cliente A ? Não haverá necessidade de novos
investimentos.
20)A empresa PENTA produz bandejas metálicas para serem utilizadas em restaurantes
populares. Atualmente encontra-se com capacidade ociosa, devido à retração do mercado.
O diretor de um hospital municipal procurou o presidente da Cia PENTA e propôs que esta
produzisse 300000 bandejas extras, pois ele iria comprar estas bandejas, já que o seu
hospital estava precisando. Ele disse que poderia pagar R$ 1,20 por cada bandeja.
A Cia PENTA prevê custos variáveis unitários de R$ 1,30. O presidente comentou "É claro
que perderemos R$ 0,10 em cada bandeja nos custos variáveis, mas ganharemos R$ 0,50
por unidade nos custos fixos dobrando nossa produção, já que distribuiremos nossos custos
fixos unitários de R$ 1,00 por um volume de produção duas vezes maior. Portanto,
devemos aceitar a oferta.” Você concorda com o presidente? Justifique. Indique qual seria
o resultado da Cia se a encomenda extra fosse aceita.
Dados:
21) Uma empresa apresenta a seguinte estrutura de custos: preço de venda: R$ 15,00;
custo variável: R$ 5,00 e custos fixos: R$ 500.000,00. Pede-se:
Esta empresa recebe uma encomenda especial de 100.000 unidades ao preço de venda
de 13,00 por unidade.
A empresa não precisará fazer nenhum esforço de venda extra, ou seja, suas despesas
variáveis totais não se alterarão com o pedido de venda especial.
A empresa tem capacidade ociosa para aceitar tal encomenda.
Você pensa que a empresa deve aceitar ou não tal pedido. Caso aceite, o que acontecerá
com o seu lucro final ?
26) O Sr. Joaquim é um pequeno comerciante que possui um negócio localizado próximo
a uma das ruas de acesso ao morro do Borel. Atualmente ele está preocupado com a onda
de violência que atinge a cidade do Rio de Janeiro, pois constantemente tem sido obrigado
a fechar suas portas pôr ordem dos traficantes que dominam a área.
Em seu estabelecimento comercial, ele vende um único produto que tem os seguintes
dados mensais:
27) Você foi solicitado a ajudar a administração da Arcadia Corporation a tomar certa
decisão. A Arcadia tem sede em Ohio e fabricas no Texas, em Montana e em Maine., as
quais fabricam o mesmo produto. As edificações em que as fábricas funcionam são
alugadas de terceiros. Você recebeu a seguinte projeção do resultado para o próximo ano:
28) A Brazilian Airlines é uma grande companhia aérea, que faz a rota Rio de Janeiro –
São Paulo, exceto aos sábados e domingos. A Brazilian Airlines tem disponibilizado
diariamente 15 vôos de ida ou volta, através de 4 (quatro) modernos Fokker-100, com
capacidade para 108 passageiros em seus confortáveis assentos. Os custos envolvidos
nestes vôos incluem:
d) Despesas com Combustível no valor de $1.000 por vôo simples, perfazendo um valor
mensal fixo de $330.000 ($1.000 x 15 vôos x 22 dias do mês).
PEDE-SE:
Quantos passageiros precisam voar diariamente na Brazilian Airlines para que ela possa
atingir seu ponto de equilíbrio, e no final do mês não tenha lucro nem prejuízo?
Qual a taxa de ocupação necessária por vôo diário?
DADOS COMPLEMENTARES:
X Y Z
Qual seria o novo lucro da cia, se a proposta fosse aceita? Você recomendaria a aceitação
desta proposta? Justifique.
Qual dos dois produtos, Y ou Z, apresentaria um lucro maior? Considere que os custos
fixos remanescentes do produto X seriam rateados em proporções iguais entre os dois
produtos. Demonstre os cálculos.
Indique qual o valor mínimo do aluguel para ser indiferente para a Cia a aceitação ou não
da proposta. Demonstre os cálculos.
31) A Alfabeto S.A. fabrica os produtos Alfa, Beta e Gama. Em seu primeiro ano de
atividades, sua produção e custos, faturamento e preços foram:
Produção Faturamento
Produto Custo Total
Quantidade Quantidade Valor Total
MP MOD CIF (F+V)
Alfa 1.300 28.000,00 21.000,00 15.750,00 1.000 118.750,00
Beta 2.500 72.000,00 65.000,00 48.750,00 1.870 260.584,50
Gama 1.195 36.050,00 52.000,00 39.000,00 1.195 208.527,50
Dados complementares:
Os custos fixos representaram 50% dos custos indiretos.
As despesas variáveis de vendas foram de 4% do faturamento.
As despesas fixas representaram $ 230.000,00 no ano.
Caso a alfabeto não tenha problemas de limitações na produção, ordene os produtos que
proporcionam a maior lucratividade para a empresa. Justifique sua ordem.
32) O inverno do último ano foi excelente para as lojas que comercializam roupas
masculinas de época. Na loja de roupas finas B.R. & Egas Ltda., o gerente decidiu comprar
estoques extras de casacos de couro, em virtude de seu preço de venda unitário ser mais
alto que o dos demais artigos. Abaixo estão discriminados os principais artigos
comercializados por essa loja, seus preços de venda, bem como os custos de aquisição.
Considere que quaisquer desses artigos teriam demanda para unidades adicionais. O
gerente acertou na escolha do produto, em sua tentativa de maximizar o lucro da empresa?
Efetue os cálculos e responda.
33) Uma loja vende apenas dois produtos: sapatos e bolsas. Seus gastos fixos mensais se
resumem ao aluguel, $ 5.000,00 e mão-de-obra, $ 6.000,00. Os sapatos são adquiridos
por $ 35,00 o par e vendidos por $ 70,00. Cada bolsa é adquirida por $ 60,00 e vendida
por $90,00. O gerente tem estimulado as vendas de bolsas pelo fato de ter o preço maior.
Em certo mês foram vendidos 180 pares de sapatos e 250 bolsas. Se você fosse o gerente,
faria o mesmo?
34) A empresa J.R. Pequeno S.A. fabrica dois produtos: Alfa e Beta. Em Maio/X3 produziu
600 unidades de Alfa e 100 unidades de Beta.
Fixos = $ 52.500,00
Variáveis = $ 500,00 por unidade de alfa e $ 600,00 por unidade de Beta.
Os preços unitários foram: Alfa = $ 782,50 e Beta = $ 1.000,00.
Considere que a J.R. Pequeno não utiliza o Custeio Variável, e sim o Custeio por Absorção
e que seus custos fixos são rateados em função das horas de fabricação. O gerente acha
que é melhor conhecer o lucro de cada produto, para decidir qual deve ter as vendas
incentivadas.
Os tempos gastos nessa produção foram: 600 horas para fabricar Alfa e 240 horas para
fabricar Beta. Determine o lucro de cada produto e que recomendações você faria se
houvesse condições de aumentar as vendas?
35) Em um determinado mês, a J. Boutinho Ltda. está com 400 horas ociosas e recebe
duas propostas:
Considere que para o pedido de X o custo do transporte até o cliente será por conta da J.
Boutinho, correspondendo a 5% da respectiva receita. Para o pedido de Y, o cliente é o
responsável pelo frete.
Qual dos dois pedidos deve aceitar, considerando-se que o restante das horas ociosas, se
houver, não será utilizado?
36) A Fábrica de Vassouras Bruxa Linda Ltda. Tem capacidade de produção de 10.000
dúzias mensais de sua vassoura modelo superluxo. No entanto, dada a retração do
mercado de vassouras, está produzindo e vendendo apenas 8.000 dúzias mensais a $
100,00 cada.
Matéria-prima $ 32,00/dúzia
Mão-de-obra $ 24,00/dúzia
Custo indireto de fabricação variável $ 8,00/dúzia
Custo indireto de fabricação fixo $ 80.000,00/mês
Fixas = $ 120.000,00/mês
Variáveis = 3% da receita
A Bruxa Linda recebeu uma proposta da Associação de Bruxas do Sul para o fornecimento
de 1.200 dúzias mensais pelos próximos 3 meses ao preço de $ 70,00/dúzia. A empresa
deve aceitar a proposta, mesmo que as despesas variáveis de vendas para esse pedido
sejam 5% da respectiva receita?
37)O Sr. José, diretor da empresa XPTO Ltda., está diante da seguinte situação: pode
vender o produto XT embalado ou sem embalagem.
O custo desse produto sem embalagem é de $ 350,00 por unidade e a embalagem custa
$ 45,00 cada. O preço de venda unitário do produto embalado é de $ 515,00 e sem
embalagem é de $ 475,00.
A empresa tem maior ganho vendendo o produto embalado ou sem embalagem? Efetue
os cálculos e ajude o Sr. José.
38)A fábrica de móveis de madeira Pinheirinho Ltda. produz mesas, estantes e armários.
A demanda anual destes produtos é a seguinte: mesas = 5.000 u; estantes = 18.000 u;
armários = 7.000 u.
Custos e
Quantidade
Tampo de despesas
Produtos produzida e Receita Total
fabricação variáveis
vendida
totais
Mesas 4.500 u 5,0 h/u 135.000,00 180.000,00
Estantes 14.000 u 4,0 h/u 189.000,00 245.000,00
Armários 5.000 u 25,0 h/u 535.000,00 750.000,00
Os custos e despesas fixos totalizaram $ 300.000,00 no ano.
Pede-se:
a) caso a Pinheirinho decida aumentar sua capacidade produtiva passando para 220.000
horas/ano, qual o mix de produção e vendas que melhor resultado proporciona, supondo-
se que a demanda não se modifique?
b) se a empresa não ampliar sua capacidade produtiva e a demanda não se modificar, qual
o mix de produção e vendas que melhor resultado proporciona? Demonstre.
c) compare o mix encontrado em b com o atual e faça um comentário.
39) Uma empresa fabrica os produtos Alfa e Beta. As horas de fabricação e o consumo de
matéria-prima são:
Mão-de-obra direta:
Máquina 1 = $ 100,00/h
Máquina 2 = $ 150,00/h
Matéria-prima:
Matéria-prima X = $ 180,00/kg
Matéria-prima Y = $ 120,00/kg
Despesas:
Administrativas Fixas = $ 400.000,00/mês
Vendas Fixas = $ 250.000,00/mês
Vendas Variáveis = 5% do preço de venda
Preço de venda:
Produto Alfa = $ 3.000,00/u
Produto Beta = $ 3.500,00/u
Disponibilidade de horas-máquina:
Máquina 1 = 3.000 h/mês
Máquina 2 = 6.450 h/mês
Havendo capacidade ociosa de máquinas, caso a empresa resolva ocupá-la, qual seria o
acréscimo de quantidades dos produtos?
41) Hoje em dia tem-se observado uma expansão de lojas que vendem água em garrafões
de 10 e 20 litros. Um empreendedor resolveu montar uma loja dessas.
Considere que a oferta atual não seja modificada. Por qual desses produtos deve optar
para aumentar as vendas? Quanto aumentaria o lucro da loja?
A Bom Bom quer melhorar seu resultado e por isso está convidando você para assessorá-
la. O chefe de produção informou que os fornecedores de açúcar têm reduzido
sistematicamente a entrega desse insumo. O consumo de açúcar é o seguinte por unidade
produzida:
Produto Consumo
Paçoca 20 gramas
Pipoca doce 25 gramas
Maria-mole 5 gramas
Pirulito 10 gramas
Indique ao presidente da Bom Bom a ordem dos produtos de que você priorizaria a
produção e vendas para tornar o lucro o mais alto possível.
43) Uma empresa está trabalhando no limite de sua capacidade produtiva instalada, que
é de 120.000 h/mês. Dessas horas em outubro, 50% foram gastas na produção de X, que
consome 40 h/u; 30% na produção de Y, que consome 30 h/u; e o restante do tempo na
produção de Z, que consome 6 h/u.
44) Uma empresa fabrica e vende os produtos X e Y com os custos e preços abaixo:
Os dois produtos são trabalhados na mesma máquina, sendo que cada unidade de X utiliza
2 horas e de Y, 1,5 hora. Havendo ociosidade de 600 horas nessa máquina, qual produto
deveria ser priorizado, quantas unidades poderiam ser produzidas nessas horas e qual a
margem de contribuição máxima que seria obtida?
Determine:
a) O PEC.
b) O PEE.
c) O PEF.
Determine o PEE.
47) A Indústria Pau-Brasil S.A. está interessada em avaliar um novo projeto. O custo fixo
anual foi previsto em $ 1.200.000,00, o custo variável do produto a ser fabricado, $ 120,00
por unidade, e o preço de venda, $ 200,00 por unidade.
Determine:
a) O Ponto de Equilíbrio em quantidade e em valor do projeto.
b) O Ponto de Equilíbrio caso o produto seja vendido por $ 215,00 a unidade e o custo
variável seja $ 140,00 a unidade.
48) Uma empresa está produzindo e vendendo 5.000 u mensais de seu produto XPTO.
Seus custos e despesas mensais são:
Fixos: = $ 50.000
Variáveis: = $ 125.000
Qual seria o preço de venda unitário que a empresa deveria praticar, mantendo-se a
mesma quantidade produzida e vendida, bem como os custos atuais para que obtenha um
lucro:
a) de $ 25.000,00 mensais.
b) de 20% do preço de venda.
c) de 30% do custo variável.
49) Dados de uma empresa que está analisando a viabilidade de produzir e comercializar
o produto JOTA:
Pede-se:
a) o preço de venda unitário para que o Ponto de Equilíbrio Contábil ocorra em cada uma
das quantidades abaixo:
a1) 250 u.
a2) 500 u.
a3) 750 u.
a4) 1.000 u.
50) Calcule a MSO de uma empresa que produz e vende o produto Q. Os seguintes dados
estão disponíveis:
Quantidade vendida = 20 u
Custos e despesas variáveis = $ 4.800,00/u
Custos e despesas fixos = 32.000,00/mês
Preço de venda = 8.000,00/u
Em uma decisão do diretor de vendas, baseando-se no comportamento de mercado, optou-
se por reduzir o preço de venda em 20%. Qual será a nova MSO, mantendo o mesmo nível
de unidades vendidas?
51) A Mundo da Lua S.A. produz bijuterias finas para mulheres jovens. Em novembro/x3
cada peça era vendida por $ 100,00. Seu Ponto de Equilíbrio Contábil foi de 1.100 unidades
e a Margem de Segurança Operacional foi de 220 peças, proporcionando um lucro
operacional de $ 13.200,00. Qual foi o custo fixo da Mundo da Lua?
52) A empresa J.D. Luz Ltda. produz e vende o produto R. Os seguintes dados estão
disponíveis:
Quantidade vendida = 20 u
Custos e despesas variáveis = $ 4.800,00/u
Custos e despesas fixos = 32.000,00/mês
Preço de venda = 8.000,00/u
53) Uma empresa está produzindo e vendendo 3.500 u mensais de seu produto W, com
os seguintes custos e despesas:
O preço de venda praticado é de $ 2.000,00 por unidade. Caso ocorra um aumento de 500
unidades na Margem de Segurança Operacional, qual o Grau de Alavancagem Operacional
dessa empresa?
54) A Cia P. Lêgo Ltda. produz estantes de aço que são vendidas por $ 7.000,00 cada. Em
março/x1, a produção e as vendas foram de 500 unidades, proporcionando um lucro de
20% sobre a receita total. Nesse mês, os custos e despesas variáveis representaram 50%
da receita total. Calcule o Grau de Alavancagem Operacional caso a Margem de Segurança
Operacional aumente em 50 unidades.
55) A B. Paschoal Ltda., ao aumentar sua produção e vendas em 30%, passando para
5.200 unidades mensais do produto Alfa, teve o custo total (fixo+variável) aumentado de
$ 470.000,00 para $ 560.000,00. Considerando que o preço de venda unitário é de $
200,00, determine qual foi o Grau de Alavancagem Operacional.
56) A empresa Beleza Pura Ltda. fabrica creme hidratante para os pés. Atualmente sua
produção e vendas são de 15.800 potes de 500g mensais, os quais são vendidos por $
3,50 cada, proporcionando um lucro operacional de 15% sobre a receita total. Sua
produção anterior era 20% inferior, também vendida a $ 3,50 o pote, e proporcionando
um lucro operacional de 10% sobre a receita total. Qual foi o Grau de Alavancagem
Operacional dessa empresa?
57)Uma empresa fabrica pecas de automóveis. Quase sempre contrata serviços de outros
fabricantes, dependendo de se suas instalações estão plenamente utilizadas. A empresa
está em vias de tomar algumas decisões finais em relação ao uso de suas instalações de
produção no próximo ano.
Abaixo representamos os custos de fabricação da peca K426,um componente básico de
um sistema de controle de emissão.
Outro fabricante ofereceu-se para vender a mesma peca à empresa por $22 cada. Todos
os custos fixos indiretos continuariam a existir, exceto os custos de $120.000 relativos a
alguns supervisores e vigilantes que poderiam ser evitados. Pede-se:
Suponhamos que a capacidade ora utilizada para produção fique ociosa se elas passarem
a ser compradas. As pecas devem ser produzidas ou compradas?
Suponhamos que a capacidade ora utilizada para a produção das pecas seja(a) alugada a
um fabricante da proximidade por $ 50.000 por ano ou (b) usada para fazer carburadores
que proporcionem uma contribuição $ 80.000. A peca deve ser comprada ou fabricada.?
58) A Net Minder Manufacturing fabrica raquetes de tênis. Atualmente, a companhia fabrica
as capas das raquetes, com os seguintes custos:
Um fabricante externo propôs fornecer qualquer quantidade de capas por $4,10. Pede-se
Caso, por questões estratégicas a Cia decida comprar apenas a metade das capas, diga se
vale a pena.
No nível de produção atual , é melhor comprar ou fabricar?
Para qual quantidade, é indiferente para a Cia comprar ou fabricar?
59) Suponha que a Casio Company necessite de 20.000 unidades de certo componente de
um de seus produtos. O custo da fabricação unitário do componente é o seguinte:
A Cia pode comprar o componente por $21 a unidade. Sessenta por cento dos custos fixos
não poderão ser eliminados. A Cia deve aceitar a oferta?
Pede-se:
61) A Sierra Ski Company opera atualmente com 75% de sua capacidade de produção.
Preocupado com o desempenho da companhia, seu presidente está considerando a
eliminação da linha de esquis cross-country. Se essa linha for eliminada, suas receitas
serão perdidas e seus custos variáveis economizados. Quinze pôr cento dos custos fixos
totais da companhia também serão economizados.
DRE
Downhill Racing Cross Country Regular Downhill
A Cia dispõe de 120 horas de tempo de máquina por mês. A demanda de cada produto é
muito superior à capacidade de produção da companhia. Não há outras restrições
relevantes.
Atualmente a Cia fabrica a mesma quantidade de cada produto. O vice presidente de
produção, entretanto, tem defendido que a companhia deveria concentrar a produção em
colares, porque esse produto tem a maior margem de contribuição. Se essa recomendação
fosse seguida, nenhum bracelete ou anel seria fabricado.
Pede-se :
a)Se os custos fixos forem de R$ 2.500,00 por mês, qual será o lucro da companhia se ela
seguir a recomendação do vice- presidente de produção ?
b)Quanto deve ser produzido de cada produto para que seja atingido o lucro máximo e
qual seria este lucro?
c)Se a demanda de cada produto fosse de 150 unidade, qual deveria ser o mix da produção
com vista a alcançar o lucro máximo e qual seria este lucro ?
63)A Tony Pizza entrega pizzas de diversos sabores em um tamanho único. Cada Pizza é
vendida por R$ 10,00.
O gerente recebeu os seguintes custos projetados:
CUSTOS
Massa R$ 4.000 R$ 4.800
Recheios 2.500 3.000
Queijo 4.500 5.400
Tomates 3.000 3.600
Energia 1.500 1.500
Pessoal de limpeza 2.500 3.000
Pessoal de cozinha 3.000 3.000
Pessoal de entrega 2.200 2.640
Aluguel do carro 2.000 2.000
Gasolina 1.500 1.800
Instalações 10.000 10.000
Publicidade 4.500 4.500
Pede-se
Se a quantidade vendida for de 15000 unidades, qual e a margem de segurança
operacional?
64) A Prime Printer fabrica impressoras com os seguintes custos unitários: Material direto
R$ 375; Mão de obra direta R$ 500, Outros custos variáveis- R$ 625 e Custo fixo- R$ 500.
O preço de venda é de R$ 2.500. Atualmente são vendidas 200 unidades da referida
impressora. A capacidade atual da fabrica é de 6.000 horas. A taxa salarial média atual,
incluindo os benefícios indiretos é de R$ 20. Um comprador deseja comprar as referidas
impressoras desde que o preço de venda seja de R$ 2.000. Pede-se;
Qual a quantidade máxima de impressoras que a Prime Printer poderá vender ao novo
cliente?
Qual será o novo lucro caso a Cia venda as impressoras pelo preço ofertado na quantidade
calculada no item anterior?
65) Uma empresa fabrica bicicletas, inclusive o conjunto que compõe a roda traseira, cujo
custo unitário é o seguinte:
FIM