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CURSO ONLINE - RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO – TEORIA E EXERCÍCIOS

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PROF. MORAES JUNIOR
Aula 04: Teoria e Exercícios Comentados e Resolvidos
7. Combinações, Arranjos e Permutação.
8.1. Probabilidade, Variáveis Aleatórias, Principais Distribuições de
Probabilidade.

1. Introdução

É, nesta aula não houve jeito. Muita matéria! Não houve como eu fazer um
arquivo com menos páginas, pois não posso deixar de escrever as informações
que julgo principais. Bom, vamos em frente, pois o tempo urge e a prova se
aproxima.

Vamos iniciar a aula de hoje, como sempre, com as nossas tradicionais questões
adaptadas de Malba Tahan:

Problema 1: Em um jardim esafiano, a quinta parte de um enxame de abelhas


pousou na flor “AFRFB”, a terça parte pousou na flor “ATRFB”, o triplo da
diferença entre estes dois números voa sobre a flor “ATA”, e uma abelha voa
sozinha, no ar, atraída por um perfume de jasmim. Assinale a alternativa que
corresponde a número de abelhas que pousou na flor “AFRFB”:

(a) 1
(b) 3
(c) 5
(d) 6
(e) 15

Problema 2: Uma jovem princesa declarou que casaria com o mais inteligente
entre três príncipes (A, B e C) apaixonados. Os três príncipes foram levados ao
palácio e, no local, foram mostrados cinco discos de madeira muito fina, dos
quais dois são pretos e três brancos. Os discos são todos do mesmo tamanho e
do mesmo peso e só se distinguem pela cor.

A seguir, um pajem vendou cuidadosamente os olhos dos três príncipes,


deixando-os impossibilitados de distinguir a menor sombra. O rei (pai da jovem
princesa), então, tomou ao acaso três dos cinco discos e pendurou-os às costas
dos três pretendentes. Disse o rei:

- Cada um de vós tem preso às costas um disco cuja cor ignora! Sereis
interrogados um a um. Aquele que descobrir a cor do disco que lhe coube por
sorte, será declarado vencedor e casará com a linda princesa. O primeiro a ser
interrogado poderá ver os discos dos dois outros concorrentes; ao segundo será
permitido ver o disco do último. E este (o último) terá que formular a sua
resposta sem ver coisa alguma! Aquele que der a resposta certa, para provar

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que não foi favorecido pelo acaso, terá que justificá-la por meio de um
raciocínio rigoroso, metódico e simples. Qual de vós deseja ser o primeiro?

O príncipe “A” optou por ser o primeiro. O pajem retirou a venda que cobria os
olhos do príncipe e este pôde ver a cor dos discos que se achavam presos às
costas de seus rivais. Interrogado, em segredo, pelo rei, não foi feliz na
resposta. Declarado vencido, foi obrigado a retirar-se do salão. O príncipe “A”
viu os dois discos e não soube dizer, com segurança, qual a cor de seu disco.

O príncipe “B” optou por ser o segundo. Desvendados os seus olhos, o príncipe
“B” olhou para as costas do terceiro príncipe e viu a cor do disco. Aproximou-se
do rei e formulou, em segredo, a sua resposta. O rei sacudiu negativamente a
cabeça. O príncipe “B” havia errado, e foi logo convidado a deixar o salão.

Restava apenas o príncipe “C”. Este, logo que o rei anunciou a derrota do
príncipe “B”, aproximou-se, com os olhos ainda vendados, do rei, e declarou,
em voz alta, a cor exata de seu disco.

Pode-se afirmar com certeza:

(a) O príncipe “A” viu dois discos pretos.


(b) O príncipe “C” disse que possuía um disco branco preso às costas.
(c) O príncipe “B” viu um disco preto.
(d) O príncipe “A” viu um disco preto e outro branco.
(e) O príncipe “C” disse que possuía um disco preto preso às costas.

E aí, gostou das questões de Malba Tahan? Semana que vem tem mais.
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ERRATA da Aula 02 – Parte 2 (Ainda! Não adianta, pois aula de cálculo é
assim mesmo. Vários “errinhos”! Sem demagogia, fico arrasado com
estes erros.). A aula está atualizada no site.

1. Página 56: Questão 4: corrigir os itens II e III conforme abaixo.


II – Sistema possível e indeterminado: D = 0, ou seja, p = -2 e Dx e Dy forem
iguais a zero.

Dy = 0, quando q = 4.
Para p = -2 e q = 4, temos: Dx = 2p + q = 2 x (-2) + 4 = 0. Logo, o sistema
será possível e indeterminado para p = -2 e q = 4.

III – Sistema impossível: D = 0, ou seja, p = -2 e;


Dx≠ 0 => Dx = 2p + q = 2 x (-2) + q ≠ 0 => q ≠ 4
Dy≠ 0 => q – 4 ≠ 0 => q ≠ 4

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2. Página 76: corrigir conforme abaixo (faltou o símbolo da matriz transposta):
III – Cálculo de At.B-1

⎡2 3⎤ ⎡ 2 −1⎤ ⎡ 2 × 2 + 3× (−1) 2 × (−1) + 3×1⎤


At .B −1 = ⎢ ⎥ .⎢ ⎥=⎢ ⎥=
⎢⎣ 4 1⎥⎦ ⎢⎣ −1 1 ⎥⎦ ⎢⎣ 4 × 2 + 1× (−1) 4 × (−1) + 1×1⎥⎦
⎡1 1 ⎤
At .B −1 = ⎢ ⎥
⎢⎣7 −3⎥⎦

Soma dos elementos da diagonal principal de At.B-1 = 1 – 3 = -2

ERRATA da Aula 03 (espero que seja parte única!)


1. Pagina 02: alterar a alternativa “a” do problema 1, conforme abaixo:
a) Eram 7 as filhas do rei.

2. Pagina 25: é “x” pertencente a R.


(n x)
m
, x∈ e n, m ∈ , n > 1

3. Pagina 42: no final da página, corrigir o cálculo de f[f(1)], conforme abaixo:


Calcule:
I) f[f(1)] = f[3] = 3 + 2 = 5

4. Pagina 43: corrigir conforme abaixo:


f(x) = ax2 + bx + c, a ≠ 0

5. Pagina 46: no exemplo 2 da função logarítmica, corrigir conforme abaixo:


log (x – 50)= 2=> x – 50 = 102 => x – 50 = 100 => x = 150

6. Pagina 46: corrigir a imagem da função logarítmica:


Imagem:

7. Pagina 51 - Questão 4: corrigir conforme destacado abaixo:


Para resolver a questão, temos que saber duas propriedades de potências:
I) xn : xm = xn – m ⇒ divisão de potências de mesma base ⇒ conserva a base e
subtrai os expoentes. Ex: 24 : 22 = 22

II) (xn)m = xn . m ⇒ potência de potência ⇒ multiplica os expoentes.


Ex: (24)2 = 28

8. Pagina 54 - Questão 7: corrigir conforme destacado abaixo:


Nota: 1 kg = 1.000 gramas => 1 grama = 10-3 kg

9. Pagina 56 - Questão 9: No primeiro gráfico representativo, o -1 (do conj.


C) é fechado (C=-1<=x<3) e não aberto.
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10. Pagina 58 - Questão 12: corrigir conforme destacado abaixo:
X = 36 => X´= 63 => |X – X´| = |36 – 63| = |-27| = 27 = 33
(corresponde a 3 elevado ao cubo) => ok

11. Pagina 59 - Questão 14: é o logaritmo inteiro elevado à potência. Do jeito


que escrevi, parecia que era somente o logaritmando. Corrigir conforme abaixo:
Q (ln (x + 1)) = [ln (x + 1)]1/3
Propriedade da Potência:
(xn)m = xn . m ⇒ potência de potência ⇒ multiplica os expoentes.

P[Q(ln (x + 1))] = [[ln (x + 1)]1/3]3 = [ln (x + 1)](1/3).3 = ln (x + 1)

12. Pagina 64 - Questão 18: corrigir conforme destacado abaixo:


Nota: (x2 – a2) = (x + a).(x – a)

13. Pagina 64 – Questão 19: O gabarito é a letra "C" e não a "B”. Alterar o
gabarito da questão 19 também na página 79.
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Coluna “Dúvidas Interessantes”

1. Sugestões: um aluno sugeriu que eu fizesse resumos ao final de cada aula e


que fizesse um simulado ao final do curso. A minha intenção é fazer isto tudo no
início de dezembro, quando estarei com mais tempo disponível. Ou seja, após a
última aula do seu curso, provavelmente, na primeira semana de dezembro,
farei uma aula extra com um resumo geral da matéria e um simulado. Contudo,
só conseguirei fazer isso em dezembro, ok?

2. Resolução de Questão – Parte 1: uma aluna sugeriu que eu comentasse a


seguinte questão: Para todo número real x, tal que 0 < x < 1, pode-se
considerar 2 − x como uma boa aproximação para o valor de 4/(2 + x) .
Nessas condições, a razão positiva entre o erro cometido ao se fazer essa
aproximação e o valor correto da expressão, nessa ordem, é

a) x2/4
b) x2/2
c) x2
d) x2/(2+x)
e) x2/(2-x)

Resolução

De acordo com a questão, para todo real x, tal que 0 < x < 1, (2 – x) é uma
boa aproximação para 4/(2 + x). Como é uma aproximação, há um erro, e este
erro é justamente a diferença entre as expressões:

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Aproximação = 2 – x
Valor Correto = 4/(2 + x)
Erro = Aproximação – Valor Correto

Erro = (2 – x) – 4/(2 + x) = [(2 – x).(2 + x) – 4]/(2 + x) =>


Ö Erro = [4 – 2x + 2x – x2 – 4]/(2 + x) = x2/(2 + x)

A questão pede a razão positiva entre o erro e o valor correto:


Razão = Erro/Valor Correto = [x2/(2 + x)]/[4/(2 + x)] = x2/4

GABARITO: A

3. Resolução de Questão – Parte 2: um aluno pediu para explicar novamente


a questão abaixo em relação à mudança de base de binário para decimal.

(TTN-1997-Esaf) Nos sistemas de numeração posicional, cada dígito da


seqüência que representa o número pode ser interpretado como o coeficiente de
uma potência da base, onde o valor do expoente depende da posição do dígito
na seqüência. Entre tais sistemas, um dos mais importantes é o binário, ou de
base 2, que utiliza apenas os dígitos 0 e 1 na notação dos números. Por
exemplo, o número que corresponde ao 11 do sistema decimal, é indicado por
1011 no sistema binário, pois 11 (decimal) é igual a (1 x 23) + (0 x 22) + (1 x
21) + (1 x 20). Assim, o resultado, expresso no sistema decimal, da adição dos
números binários 1011 e 101 será igual a

a) 15
b) 13
c) 14
d) 12
e) 16

Resolução

Repare que, para determinar um número, em uma base específica, eu devo


multiplicar os seus algarismos pela base elevada à posição dos algarismos.
Vejamos:

Número: ABCD na base decimal.


A => algarismo da posição 3 (milhares)
B => algarismo da posição 2 (centenas)
C => algarismo da posição 1 (dezenas)
D => algarismo da posição 0 (unidades)
Pode ser representado por:
Número = A x 103 + B x 102 + C x 101 + D x 100

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Exemplos:
I) Número (base decimal) = 3.567
Número = 3 x 103 + 5 x 102 + 6 x 10 + 7 x 100 =>
Ö Número = 3 x 1.000 + 5 x 100 + 6 x 10 + 7 x 1 =>
Ö Número = 3.000 + 500 + 60 + 7 = 3.567

II) Número (base decimal) = 641


Número = 6 x 102 + 4 x 10 + 1 x 100 =>
Ö Número = 6 x 100 + 4 x 10 + 1 x 1 =>
Ö Número = 600 + 40 + 1 = 641

III) Número (base decimal) = 40.502


Número = 4 x 104 + 0 x 103 + 5 x 102 + 0 x 10 + 2 x 100 =>
Ö Número = 4 x 10.000 + 0 x 1.000 + 5 x 100 + 0 x 10 + 2 x 1 =>
Ö Número = 40.000 + 0 + 500 + 0 + 2 = 40.502

A base decimal é chamada assim, pois possui 10 algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,


7, 8 e 9.

A base binária só possui dois algarismos: 0 e 1

Na questão, devemos passar um número de binário (base 2) para decimal (base


10). Portanto, basta pegar o número binário e multiplicar pela base elevada à
posição dos algarismos:

Número Binário = 1011


1 => posição 3 => 23
0 => posição 2 => 22
1 => posição 1 => 21
1 => posição 0 => 20
Número Decimal = 1 x 23 + 0 x 22 + 1 x 21 + 1 x 20 = 8 + 0 + 2 + 1 = 11

Número Binário = 101


1 => posição 2 => 22
0 => posição 1 => 21
1 => posição 0 => 20
Número Decimal = 1 x 22 + 0 x 21 + 1 x 20 = 4 + 0 + 1 = 5

Soma dos números decimais = 11 + 5 = 16

GABARITO: E

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4. Resolução de Questão – Parte 3: a questão abaixo gerou muitas dúvidas
e, por isso, vou resolvê-la novamente.

Com relação ao sistema

ax –y = 0
x + 2ay = 0, de incógnitas x e y, é correto afirmar que o sistema

a) tem solução não trivial para uma infinidade de valores de a.


b) tem solução não trivial para dois e somente dois valores distintos de a.
c) tem solução não trivial para um único valor real de a.
d) tem somente a solução trivial para todo valor de a.
e) é impossível para qualquer valor real de a.

Resolução

Para resolver a questão, considerarei que “a” pertence ao conjunto dos números
reais.

Primeiramente, temos que esclarecer o que seria, um sistema linear


homogêneo, uma solução trivial e uma solução não trivial:

Sistema linear Homogêneo: os termos independentes de todas as equações


são nulos. Todo sistema linear homogêneo admite pelo menos a solução
trivial, que é a solução identicamente nula. Assim, todo sistema linear
homogêneo é possível. Este tipo de sistema poderá ser determinado se admitir
somente a solução trivial ou indeterminado se admitir outras soluções além da
trivial.

Exemplo de sistema linear homogêneo:

2x - 3y + z = 0
3x + 5y + 7z = 0
x + 2y + 3z = 0

Solução Trivial: seria, simplesmente, admitir como solução x = 0, y = 0, z =


0, etc.

Logo, no caso concreto da questão, independentemente do valor de a, as


equações seriam válidas, pois teríamos:

ax – y = 0 => a . 0 – 0 = 0 => 0 = 0 (ok)


x + 2ay = 0 => 0 + 2.a.0 = 0 => 0 = 0 (ok)

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Poderíamos, então, concluir que a alternativa “D” é verdadeira, mas repare que
a referida alternativa fala que tem somente a solução trivial para todo valor de
a. Será que a equação tem somente a solução trivial? Vamos ver.

Solução Não Trivial: seria a outra solução possível e determinada para x e y


diferentes de zero.

De acordo com a Regra de Cramer, temos:


D => determinante da matriz incompleta.
Dx => determinante da matriz obtida substituindo-se, na matriz incompleta, a
coluna dos coeficientes de x pelos termos independentes.
Dy => determinante da matriz obtida substituindo-se, na matriz incompleta, a
coluna dos coeficientes de y pelos termos independentes.

Sistema possível e determinado: D ≠ 0 (uma única solução)


Possível e indeterminado: se D = 0 e todos os determinantes Dx e Dy
forem iguais a zero.
Impossível: D = 0 e (Dx ou Dy) forem diferentes de zero.

Escrevendo o sistema em forma de matriz, teríamos:

⎡a −1⎤ ⎡ x ⎤ ⎡0⎤
⎢ ⎥.⎢ ⎥ = ⎢ ⎥
⎢⎣ 1 2a ⎥⎦ ⎢⎣ y ⎥⎦ ⎢⎣0⎥⎦

D = 2.a2 – (-1).1 = 2a2 + 1, ou seja, será sempre diferente de zero,


considerando que “a” pertence ao conjunto dos números reais.

⎡0 −1⎤
⎢ ⎥ => Dx = 0 , independe de a.
⎢⎣0 2a ⎥⎦

⎡a 0⎤
⎢ ⎥ => D y = 0 , independe de a.
⎢⎣ 1 0⎥⎦

x = Dx/D = 0
y = Dy/D = 0

Portanto, teremos:
Portanto, neste caso, como x = 0 e y = 0 para qualquer valor de “a”,
teríamos, na verdade, somente a solução trivial para todo o valor de “a”
e a resposta correta seria a alternativa “D”.

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Se resolvêssemos o sistema utilizando o método da substituição, chegaríamos
ao mesmo resultado. Veja esta outra solução:

ax – y = 0 => ax = y
x + 2ay = 0 => x + 2a.(ax) = 0 => (1 + 2a2) . x = 0.
Como (1 + 2a2) é sempre diferente de zero (“a” pertence ao conjunto dos
números reais), teríamos que: x = 0.

Conseqüentemente, se x = 0 => y = ax = a . 0 = 0. Logo, o sistema somente


admite solução trivial para todo o valor de “a”.

GABARITO: D

Agora, você deve estar perguntando. Mas o gabarito da questão não é “A”? Por
que o professor está, agora, falando que o gabarito é “D”? Simplesmente,
porque o seu professor (eu mesmo. Risos) errou no enunciado da questão. A
questão da prova não tinha aquele y multiplicado por 2a. Lamentável e ponto
negativo para mim.

O ponto positivo foi que a questão que eu “criei” gerou tanta discussão que
conseguimos estudar mais um pouco os sistemas lineares e ficamos com duas
questões para estudar: a “criada” e a original. Portanto, segue abaixo a questão
original com a solução (já alterei a aula 02):

13. (Analista Administrativo-MPU-2004-Esaf) Com relação ao sistema

ax –y = 0
x + 2a = 0, de incógnitas x e y, é correto afirmar que o sistema

a) tem solução não trivial para uma infinidade de valores de a.


b) tem solução não trivial para dois e somente dois valores distintos de a.
c) tem solução não trivial para um único valor real de a.
d) tem somente a solução trivial para todo valor de a.
e) é impossível para qualquer valor real de a.

Resolução

Solução Trivial: x = 0 e y = 0 .
Em relação à questão teríamos:
ax – y = 0 => a . 0 – 0 = 0 => 0 = 0 (ok)
x + 2a = 0 => 0 - 2.a = 0 => 0 = 2a (falso). Só seria verdadeiro se a = 0.

Poderíamos, então, concluir o sistema da questão não admite solução trivial,


exceto, quando a = 0.

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Solução Não Trivial: seria a outra solução possível e determinada para x e y
diferentes de zero.
No caso do sistema, teríamos:
x + 2a = 0 => x = -2a
ax – y = 0 => y = ax = a.(-2a) => y = -2a2

Portanto, teremos uma solução não trivial para uma infinidade de


valores de “a”. Somente se “a” = 0 é que a solução seria trivial.

GABARITO: A

5. Resolução de questões – Parte 4: uma aluna solicitou a resolução das


questões abaixo, de proposições:

(ACE-TCU-2002-Esaf) O rei ir à caça é condição necessária para o duque sair


do castelo, e é condição suficiente para a duquesa ir ao jardim. Por outro lado, o
conde encontrar a princesa é condição necessária e suficiente para o barão
sorrir e é condição necessária para a duquesa ir ao jardim. O barão não sorriu.
Logo:

a) A duquesa foi ao jardim ou o conde encontrou a princesa.


b) Se o duque não saiu do castelo, então o conde encontrou a princesa.
c) O rei não foi à caça e o conde não encontrou a princesa.
d) O rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim.
e) O duque saiu do castelo e o rei não foi à caça.

Resolução

Primeiro, vamos relembrar:


Proposição condicional

Se p então q

pÎq

p => antecedente

q => conseqüente

1. O antecedente é condição suficiente para o conseqüente.


2. O conseqüente é condição necessária para o antecedente.

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Voltando à questão:
1. O rei ir à caça (conseqüente) é condição necessária para o duque sair do
castelo (antecedente).
Logo, temos: Se o duque saiu do castelo, então o rei foi à caça.
Tipo de Proposição: Condicional

p Î q Ù ~q Î ~p

p = o duque saiu do castelo


q = o rei foi à caça
p Î q => O duque saiu do castelo Î O rei foi à caça.

~p = o duque não saiu do castelo


~q = o rei não foi à caça
Proposição Equivalente:
~q Î ~p => O rei não foi à caça Î O duque não saiu do castelo.

2. O rei ir à caça (antecedente) é condição suficiente para a duquesa ir ao


jardim (conseqüente).
Logo, temos: Se o rei foi à caça, então a duquesa foi ao jardim.
Tipo de Proposição: Condicional

p Î q Ù ~q Î ~p

p = o rei foi à caça


q = a duquesa foi ao jardim
p Î q => O rei foi à caça Î a duquesa foi ao jardim.

~p = o rei não foi à caça


~q = a duquesa não foi ao jardim
Proposição Equivalente:
~q Î ~p => A duquesa não foi ao jardim Î O rei não foi à caça.

3. O conde encontrar a princesa é condição necessária e suficiente para o barão


sorrir.
Logo, se a condição é necessária e suficiente, estamos diante de uma
proposição bicondicional.

Proposição Bicondicional
O conde encontrou a princesa ↔ O barão sorriu.
4. O conde encontrar a princesa (conseqüente) é condição necessária para a
duquesa ir ao jardim (antecedente).
Logo, temos: Se a duquesa foi ao jardim, então o conde encontrou a
princesa.
Tipo de Proposição: Condicional
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p Î q Ù ~q Î ~p

p = a duquesa foi ao jardim


q = o conde encontrou a princesa
p Î q => A duquesa foi ao jardim Î O conde encontrou a princesa.

~p = a duquesa não foi ao jardim


~q = o conde não encontrou a princesa
Proposição Equivalente:
~q Î ~p => O conde não encontrou a princesa Î A duquesa não foi ao
jardim.

Proposições e suas equivalentes:


1. O duque saiu do castelo Î O rei foi à caça.
1´. O rei não foi à caça Î O duque não saiu do castelo.
2. O rei foi à caça Î a duquesa foi ao jardim.
2´. A duquesa não foi ao jardim Î O rei não foi à caça.
3. O conde encontrou a princesa ↔ O barão sorriu.
4. A duquesa foi ao jardim Î O conde encontrou a princesa.
4´. O conde não encontrou a princesa Î A duquesa não foi ao jardim.

Informação adicional: O barão não sorriu.


Do item 3, temos que: O conde encontrou a princesa ↔ O barão sorriu.
Logo, se o barão não sorriu, o conde não encontrou a princesa.

Do item 4´, temos que: O conde não encontrou a princesa Î A duquesa não
foi ao jardim.
Logo, se o conde não encontrou a princesa, a duquesa não foi ao jardim.

Do item 2´, temos que: A duquesa não foi ao jardim Î O rei não foi à caça.
Logo, se a duquesa não foi ao jardim, o rei não foi à caça.

Do item 1´, temos que: O rei não foi à caça Î O duque não saiu do castelo.
Logo, se o rei não foi à caça, o duque não saiu do castelo.

Conclusões:
1. O barão não sorriu.
2. O conde não encontrou a princesa.
3. A duquesa não foi ao jardim.
4. O rei não foi à caça.
5. O duque não saiu do castelo.

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Vamos analisar as alternativas:

a) A duquesa foi ao jardim (F) ou o conde encontrou a princesa (F) = (F).


b) Se o duque não saiu do castelo (V), então o conde encontrou a princesa (F)
= (F).
c) O rei não foi à caça (V) e o conde não encontrou a princesa (V) = (V).
d) O rei foi à caça (F) e a duquesa não foi ao jardim (V) = (F).
e) O duque saiu do castelo (F) e o rei não foi à caça (V) = (F).

GABARITO: C

(Técnico de Controle Interno-MPU-2004-Esaf) Sabe-se que João estar feliz


é condição necessária para Maria sorrir e condição suficiente para Daniela
abraçar Paulo. Sabe-se, também, que Daniela abraçar Paulo é condição
necessária e suficiente para a Sandra abraçar Sérgio. Assim, quando Sandra
não abraça Sérgio,

a) João está feliz, e Maria não sorri, e Daniela abraça Paulo.


b) João não está feliz, e Maria sorri, e Daniela não abraça Paulo.
c) João está feliz, e Maria sorri, e Daniela não abraça Paulo.
d) João não está feliz, e Maria não sorri, e Daniela não abraça Paulo.
e) João não está feliz, e Maria sorri, e Daniela abraça Paulo.

Resolução

1. João estar feliz (conseqüente) é condição necessária para Maria sorrir


(antecedente).
Logo, temos: Se Maria sorri, então João está feliz.
Tipo de Proposição: Condicional

p Î q Ù ~q Î ~p

p = Maria sorri
q = João está feliz
p Î q => Maria sorri Î João está feliz.

~p = Maria não sorri


~q = João não está feliz
Proposição Equivalente:
~q Î ~p => João não está feliz Î Maria não sorri.

2. João estar feliz (antecedente) é condição suficiente para Daniela abraçar


Paulo (conseqüente).
Logo, temos: Se João está feliz, então Daniela abraça Paulo.

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Tipo de Proposição: Condicional

p Î q Ù ~q Î ~p

p = João está feliz


q = Daniela abraça Paulo
p Î q => João está feliz Î Daniela abraça Paulo.

~p = João não está feliz


~q = Daniela não abraça Paulo
Proposição Equivalente:
~q Î ~p => Daniela não abraça Paulo Î João não está feliz.

3. Daniela abraçar Paulo é condição necessária e suficiente para Sandra abraçar


Sérgio.
Logo, se a condição é necessária e suficiente, estamos diante de uma
proposição bicondicional.

Proposição Bicondicional
Daniela abraça Paulo ↔ Sandra abraça Sérgio.

Proposições e suas equivalentes:


1. Maria sorri Î João está feliz.
1´. João não está feliz Î Maria não sorri.
2. João está feliz Î Daniela abraça Paulo.
2´. Daniela não abraça Paulo Î João não está feliz.
3. Daniela abraça Paulo ↔ Sandra abraça Sérgio.

Informação adicional: Sandra não abraça Sérgio.


Do item 3, temos que: Daniela abraça Paulo ↔ Sandra abraça Sérgio.
Logo, se Sandra não abraça Sérgio, Daniela não abraça Paulo.

Do item 2´, temos que: Daniela não abraça Paulo Î João não está feliz.
Logo, se Daniela não abraça Paulo, João não está feliz.

Do item 1´, temos que: João não está feliz Î Maria não sorri.
Logo, se João não está feliz, Maria não sorri.

Conclusões:
1. Sandra não abraça Sérgio.
2. Daniela não abraça Paulo.
3. João não está feliz.
4. Maria não sorri

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Vamos analisar as alternativas:

a) João está feliz(F), e Maria não sorri(V), e Daniela abraça Paulo(F) = (F).
b) João não está feliz(V), e Maria sorri(F), e Daniela não abraça Paulo(V)=(F).
c) João está feliz(F), e Maria sorri(F), e Daniela não abraça Paulo(V)=(F).
d) João não está feliz(V), e Maria não sorri(V), e Daniela não abraça
Paulo(V)=(V).
e) João não está feliz(V), e Maria sorri(F), e Daniela abraça Paulo(F) = (F).

GABARITO: D

E aí? Você ainda tem alguma dúvida de que você irá acertar todas as questões
de proposições da prova utilizando as proposições equivalentes? Eu não tenho.
Sei que você acertará.

6. Resolução de questão – Parte 5: me pediram mais questões de


trigonometria. Vamos resolver mais uma aqui:

1. (AFTN-1998-Esaf) O valor de y para o qual a expressão trigonométrica:


(cosx + senx)2 + y senx cosx - 1 = 0 representa uma identidade é:

a) 2
b) 0
c) -1
d) -2
e) 1

Resolução

(cos x + sen x)2 + y sen x cos x - 1 = 0 =>


Ö cos2 x + 2.sen x.cos x + sen2 x + y.sen x.cos x – 1 = 0 =>
Ö sen2 x + cos2 x + 2.sen x.cos x + y.sen x.cos x – 1 = 0 =>
Ö sen2 x + cos2 x + (2 + y) sen x.cos x – 1 = 0 (I)

Sabemos que (temos que saber): sen2 x + cos2 x = 1 (II)


Substituindo (II) em (I): 1 + (2 + y) sen x.cos x – 1 = 0 =>
Ö (2 + y).sen x.cos x = 0

Para que a identidade seja satisfeita, pelo menos um dos termos deve ser zero.

Logo, temos:
I) 2 + y = 0 => y = -2;

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II) sen x = 0 => x = 0º. Conseqüentemente, cos x = cos 0º = 1
ou
III) cos x = 0 => x = 90º. Conseqüentemente, sen x = sen 90º = 1

GABARITO: D

7. Resolução de questão – Parte 6: um aluno me pediu para resolver a


questão abaixo:

(Assistente Técnico-Administrativo-MF-2009-Esaf) Na antiguidade, consta


que um Rei consultou três oráculos para tentar saber o resultado de uma
batalha que ele pretendia travar contra um reino vizinho. Ele sabia apenas que
dois oráculos nunca erravam e um sempre errava. Consultados os oráculos, dois
falaram que perderia a batalha e um falou que ele a ganharia. Com base nas
respostas dos oráculos, pode-se concluir que o Rei:

a) teria uma probabilidade de 44,4% de ganhar a batalha.


b) certamente ganharia a batalha.
c) teria uma probabilidade de 33,3% de ganhar a batalha.
d) certamente perderia a batalha.
e) teria uma probabilidade de 66,6% de ganhar a batalha.

Resolução

Três oráculos: dois oráculos nunca erravam e um sempre errava.


Consultados os oráculos, dois falaram que perderia a batalha e um falou que ele
a ganharia.

I. Hipótese 1:
Dois oráculos que nunca erravam => falaram que perderia a batalha.
Um oráculo que sempre errava => falou que ele ganharia.
Logo, pode-se concluir que o rei, certamente, perderia a batalha.

II. Hipótese 2:
Um oráculo que nunca errava => falou que perderia a batalha.
Um oráculo que nunca errava => falou que ganharia a batalha.
Um oráculo que sempre errava => falou que perderia a batalha.
Logo, há uma contradição, tendo em vista que dois oráculos nunca erravam, e,
um não poderia dizer que o rei ganharia a batalha, e o outro dizer que o rei
perderia a batalha.

GABARITO: D

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7. Curiosidades matemáticas: para descontrair um pouco.

1)
1x1=1
11 x 11 = 121
111 x 111 = 12321
1111 x 1111 = 1234321
11111 x 11111 = 123454321
111111 x 111111 = 12345654321
1111111 x 1111111 = 1234567654321
11111111 x 11111111 = 123456787654321
111111111 x 111111111 = 12345678987654321

2) Se:
A = 1% B = 2% C = 3% D = 4% E = 5% F = 6%
G = 7% H = 8% I = 9% J = 10% K = 11% L = 12%
M = 13% N = 14% O = 15% P = 16% Q = 17% R = 18%
S = 19% T = 20% U = 21% V = 22% W = 23% X = 24%
Y = 25% Z = 26%

H-A-R-D-W-O-R- K (trabalho duro) = 8+1+18+4+23+15+18+11 = 98%


K-N-O-W-L-E-D-G-E (conhecimento) = 11+14+15+23+12+5+4+7+5 = 96%
A-T-T-I-T-U-D-E (atitude) = 1+20+20+9+20+21+4+5 = 100%
L-O-V-E-O-F-G-O-D (amor de Deus) = 12+15+22+5+15+6+7+15+4 = 101%

Portanto, pode-se concluir, com certeza matemática, que:

Enquanto “Trabalho Duro” e “Conhecimento” o levarão perto dos 100% e


“Atitude” o levará até lá (100%), é o amor de DEUS que o colocará no topo
(101%)!

Deus te abençoe!

Ufa! Terminamos a sessão de dúvidas. Vamos a parte principal da aula de hoje?


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7. Combinações, Arranjos e Permutação.

Nesta parte da matéria, vamos estudar a Análise Combinatória e veremos


diversos métodos de contagem e o número de possibilidades que podem ocorrer
em eventos incertos. Ou seja, a Análise Combinatória corresponde a uma
análise quantitativa dos problemas e calcula a quantidade de agrupamentos
distintos que podem ser formados a partir de um determinado número de
elementos de um conjunto.

7.1 Conceitos Iniciais

Fatorial: seja n um número inteiro não negativo. O fatorial de n, representado


pelo símbolo n!, é definido conforme abaixo:

n! = n.(n-1).(n-2).(n-3)....3.2.1

Exemplos:
I) 10! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 3.628.800
II) 9! = 9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 362.880
III) 8! = 8.7.6.5.4.3.2.1 = 40.320
IV) 7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5.040
V) 6! = 6.5.4.3.2.1 = 720
VI) 5! = 5.4.3.2.1 =120
VII) 4! = 4.3.2.1 = 24
VIII) 3! = 3.2.1 = 6
IX) 2! = 2.1 = 2
X) 1! = 1
XI) 0! = 1 (por definição)

Princípio Fundamental da Contagem: Caso um evento qualquer ocorra em n


etapas consecutivas e independentes da seguinte maneira:

Primeira etapa: existem k1 maneiras diferentes de ocorrer o evento.


Segunda etapa: existem k2 maneiras diferentes de ocorrer o evento.
Terceira etapa: existem k3 maneiras diferentes de ocorrer o evento.
(...)
Enésima etapa: existem kn maneiras diferentes de ocorrer o evento.
Número Total de Maneiras de Ocorrer o Evento = k1.k2.k3.k4...kn

Exemplo: As placas dos automóveis do Brasil são compostas por três letras e
quatro números. Qual é o número máximo de veículos que podem ser
licenciados pelo Detran, de acordo com esse padrão de confecção das placas?

Nosso alfabeto possui 26 letras (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q,


R, S, T, U, V, X, Y, W, Z).

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Nós utilizamos a base decimal, que possui 10 algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,
8, 9).

A placa é composta da seguinte maneira:


(Letra) (Letra) (Letra) (Número) (Número) (Número) (Número)
Exemplo: LAG 2134

Logo, para a primeira letra, temos 26 possibilidades, assim como para a


segunda e para a terceira. Para o primeiro número temos 10 possibilidades,
assim como para o segundo, para o terceiro e para o quarto.

Portanto, o número máximo de placas (veículos licenciados) seria:


(Letra) (Letra) (Letra) (Número) (Número) (Número) (Número)
26 x 26 x 26 x 10 x 10 x 10 x 10 = 263 . 104
Número Máximo de Placas = 175.760.000

7.2 Arranjos Simples (A)

Suponha que:
A: conjunto com n elementos distintos.
p (classe ou ordem do arranjo): número natural, tal que p ≤ n

Arranjos Simples: corresponde ao número de agrupamentos ordenados


possíveis de n elementos do conjunto A, tomados p a p, considerando p
elementos distintos. Os agrupamentos diferem entre si pela natureza e pela
ordem em que os elementos são dispostos.

An,p = n!/(n – p)! => número de arranjos de n elementos tomados p a p.

Exemplo: Suponha que seu banco pela internet solicita que você cadastre uma
senha de seis dígitos, com as seguintes características:
1) Só é possível utilizar os algarismos de 0 a 9; e
2) Os dígitos devem ser distintos.
Qual é o número máximo de senhas que você pode criar?

A senha a ser criada será formada por seis números distintos. Repare que para
o “dígito 1”, temos 10 possibilidades (de 0 a 9). Contudo, para o “dígito 2”,
como os números devem ser distintos, teríamos 9 possibilidades, pois devemos
retirar o número utilizado no “dígito 1”. Para o “dígito 3”, teríamos 8
possibilidades, e assim por diante. Logo, teríamos a seguinte estrutura:

Senha:
(Dígito 1) (Dígito 2) (Dígito 3) (Dígito 4) (Dígito 5) (Dígito 6)
10 x 9 x 8 x 7 x 6 x 5 = 151.200

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Ou, utilizando a fórmula do arranjo simples:
n = 10 algarismos
p = 6 dígitos (senha)

A10,6 = n!/(n – p)! = 10!/(10 – 6)! = 10!/4! = (10.9.8.7.6.5.4.3.2.1)/(4.3.2.1)


=> A10,6 = 10.9.8.7.6.5 = 151.200

Nota:
10! = 10.9! = 10.9.8! = 10.9.8.7! = 10.9.8.7.6! = 10.9.8.7.6.5! =
= 10.9.8.7.6.5.4! = 10.9.8.7.6.5.4! = 10.9.8.7.6.5.4.3! =
= 10.9.8.7.6.5.4.3.2! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1

Generalizando:
n! = n.(n-1)! = n.(n-1).(n-2)! = n.(n-1).(n-2).(n-3)! = ...

Logo, no cálculo do arranjo acima, poderia ter feito da seguinte maneira:


A10,6 = n!/(n – p)! = 10!/(10 – 6)! = 10!/4! = (10.9.8.7.6.5.4!)/4! =>
=> A10,6 = 10.9.8.7.6.5 = 151.200

7.3 Permutações Simples (P)

Quando os arranjos são diferentes entre si somente em função da ordem de


seus elementos, teremos uma permutação. Além disso, os agrupamentos serão
formados por todos os elementos do conjunto dado.

Suponha que:
A: conjunto com n elementos distintos.

Pn = n!
An,n = n!/(n – n)! = n!/0! = n!/1 = n!
Logo, Pn = An,n

Exemplo: Suponha o seguinte conjunto A = {1, 2, 3, 4}. Qual é o número de


permutações possíveis de seus elementos?

n = 4 => Pn = n! => P4 = 4! = 4.3.2.1 = 24

Permutações possíveis (somente para conferência):


{1, 2, 3, 4} {2, 1, 3, 4} {3, 1, 2, 4} {4, 1, 2, 3}
{1, 2, 4, 3} {2, 1, 4, 3} {3, 1, 4, 2} {4, 1, 3, 2}
{1, 3, 2, 4} {2, 3, 1, 4} {3, 2, 1, 4} {4, 2, 1, 3}
{1, 3, 4, 2} {2, 3, 4, 1} {3, 2, 4, 1} {4, 2, 3, 1}
{1, 4, 2, 3} {2, 4, 1, 3} {3, 4, 1, 2} {4, 3, 1, 2}
{1, 4, 3, 2} {2, 4, 3, 1} {3, 4, 2, 1} {4, 3, 2, 1}

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Exemplo: Suponha que você e seus quatro primos compraram 5 passagens
aéreas para conhecer o país ESÁFIO, que vieram com os seguintes assentos
marcados: 1A, 1B, 1C, 1D e 1E. Caso vocês quisessem trocar de lugar entre si,
sem considerar o nome de cada um nas passagens aéreas, de quantas formas
distintas vocês poderiam ocupar estes 5 lugares no avião?

Repare que a questão pede para calcular o número de possibilidades de cinco


primos se sentarem em cinco lugares diferentes.

Logo, no “lugar 1A” poderia se sentar um dos 5 primos; no “lugar 1B”, teriam
apenas 4 primos com possibilidade de sentar, tendo em vista que um primo já
sentou no “lugar 1A"; no “lugar 1C”, três primos; no “lugar 1D”, dois primos; e,
finalmente, no “lugar 1E”, 1 primo.

Portanto, teríamos:
(Lugar 1A) (Lugar 1B) (Lugar 1C) (Lugar 1D) (Lugar 1E)
5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120
ou: P5 = 5! = 5.4.3.2.1 = 120

Nota 1: Anagrama: palavra ou frase formada de outra por meio de


transposição de letras - como em Alice, Célia; Roma, amor; Pedro, poder; ou
América, Iracema.
Exemplo: Determine o número de anagramas da palavra PODER.
PODER => 5 letras => n = 5 => P5 = 5! = 5.4.3.2.1 = 120

Nota 2: Permutações Circulares: Pn = n!/n = (n-1)! => normalmente, são


problemas que envolvem n pessoas em torno de uma mesa circular.

Exemplo: De quantas maneiras 5 pessoas (P1, P2, P3, P4 e P5) podem se


sentar ao redor de uma mesa circular?
n = 5 => Pn = (n-1)! = (5-1)! = 4! = 4.3.2.1 = 24 maneiras

P3
P1
P4 P2
P2 P5

P1
P3 P4 P5

Repare que, como as pessoas são colocadas ao redor da mesa, as arrumações


{P1,P5,P4,P3,P2} e {P3,P2,P1,P5,P4} são iguais, pois, para cada pessoa
selecionada, os vizinhos à esquerda e à direita permanecem os mesmos. Deste
modo, podemos “rodar” com esta arrumação ao redor da mesa que a
arrumação não sofrerá alteração.
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Nota 3: Permutações com elementos repetidos: neste caso, há um
conjunto de n elementos, com q elementos repetidos do tipo 1, r elementos
repetidos do tipo 2, s elementos repetidos do tipo 3, etc.
Pn (q,r,s,...) = n!/(q!.r!.s!...)

Exemplo: Determine o número de anagramas da palavra RACIOCÍNIO.


Total de Letras em RACIOCÍNIO = 10
Letras repetidas:
I (3 vezes, considerando que Í = I) => 3!
O (2 vezes) => 2!
C (2 vezes) => 2!
Total de Anagramas = 10!/(3!.2!.2!) = 151.200

7.4 Combinação Simples (C)

Quando os arranjos são diferentes entre si somente em função da natureza de


seus elementos, teremos uma combinação, ou seja, na combinação não importa
a ordem.

Combinações Simples: corresponde ao número de subconjuntos possíveis de


n elementos do conjunto A, tomados p a p, considerando p elementos distintos
escolhidos entre n elementos dados (p ≤ n).

n! A ⎛n⎞ n!
Cn, p = = n, p ou ⎜ p ⎟ = p!.(n − p)! (*)
p!.(n − p)! Pp ⎝ ⎠
(*) Também conhecido como número binomial.

Exemplo: Suponha o seguinte conjunto A = {1, 2, 3, 4}. Qual é o número de


subconjuntos possíveis de seus elementos?

Subconjunto vazio: { }
4! 4!
C4,0 = = =1
0!.(4 − 0)! 1.4!

Subconjuntos de 1 elemento: {1}, {2}, {3}, {4}


4! 4! 4.3!
C4,1 = = = =4
1!.(4 −1)! 1!.3! 1!.3!

Subconjuntos de 2 elementos: {1,2}, {1,3}, {1,4}, {2,3}, {2,4}, {3,4}


Repare que aqui não importa a ordem, tendo em vista que, por exemplo, o
subconjunto {1,2} é igual ao subconjunto {2,1}.
4! 4! 4.3.2! 4.3
C4,2 = = = = =6
2!.(4 − 2)! 2!.2! 2.1.2! 2
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Subconjuntos de 3 elementos: {1,2,3}, {1,2,4}, {1,3,4}, {2,3,4}
Repare que aqui não importa a ordem, tendo em vista que, por exemplo, o
subconjunto {1,2,3} é igual ao subconjunto {3,2,1}.
4! 4! 4.3!
C4,3 = = = =4
3!.(4 − 3)! 3!.1! 3!.1

Subconjunto de 4 elementos: {1,2,3,4}


Repare que aqui não importa a ordem, tendo em vista que, por exemplo, o
subconjunto {1,2,3,4} é igual ao subconjunto {3,2,4,1}.
4! 4!
C4,4 = = =1
4!.(4 − 4)! 4!.0!
Logo, o número total de subconjuntos é: 1 + 4 + 6 + 4 + 1 = 16 ou 2n (como
vimos na aula de conjuntos).

Nota: Repare que propriedade interessante:


No exemplo anterior:
C4,0 = C4,4
C4,1 = C4,3

Logo, generalizando, teríamos:


Cn,0 = Cn,n
Cn,1 = Cn,n-1
Cn,2 = Cn,n-2
Cn,3 = Cn,n-3
(....)

Exemplo: Quantos grupos distintos de 3 pessoas podemos fazer com João,


Maria, José, Mário e Joana?

Repare que, quando formamos grupos de pessoas, não importa a ordem.


Portanto, teremos uma combinação de 5 pessoas (João – J1, Maria – M1, José –
J2; Mário – M2 e Joana – J3), tomadas 3 a 3:
5! 5! 5.4.3!
C5,3 = = = = 10
3!.(5 − 3)! 3!.2! 3!.2.1

Combinações possíveis (somente para conferência):


{J1,M1,J2} {J1,M2,J3}
{J1,M1,M2} {M1,J2,M2}
{J1,M1,J3} {M1,J2,J3}
{J1,J2,M2} {M1,M2,J3}
{J1,J2,J3} {J2,M2,J3}
Repare que o grupo {J1,M1,J2} seria igual ao grupo {M1,J2,J1}, pois a ordem
não importa neste caso.

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Exemplo: Suponha que você está se preparando para realizar a prova de
Raciocínio Lógico-Quantitativo da Receita Federal e estabeleceu como objetivo
resolver e acertar 16 das 20 questões possíveis. Qual é o número de maneiras
possíveis que você poderá selecionar estas 16 questões para resolvê-las?

Repare que a ordem das questões não importa neste caso. Logo, não
utilizaremos uma permutação e sim uma combinação das 20 questões da prova,
tomadas 16 a 16.

20! 20.19.18.17.16! 20.19.18.17


C20,16 = = = = 4.845
16!.(20 −16)! 16!.4.3.2.1 4.3.2.1

7.5 Exemplos

Exemplo 1: Hildemar possui quatro pares de tênis e cinco pares de meias


distintos. De quantas maneiras diferentes ele poderá sair, utilizando um par de
tênis e um par de meias?

Princípio Fundamental da Contagem


Possibilidades de escolha do tênis = 4
Possibilidades de escolha das meias = 5
Número de Possibilidades Total = 4 x 5 = 20 maneiras diferentes.

Exemplo 2: Quantos números de cinco algarismos é possível formar, com


algarismos distintos, considerando que o algarismo 2 ficará sempre na segunda
posição?

Base decimal: 10 algarismos (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9)


Repare que para formar números de 5 algarismos, o algarismo “0” não pode
aparecer à esquerda, pois, neste caso, o número seria de quatro algarismos
(Ex: 01.234 = 1.234);

Princípio Fundamental da Contagem


Posição 5 = 8 possibilidades (total de algarismo menos o “2”, que ficará na
“posição 2” e menos o “0”, que não pode aparecer à esquerda).
Posição 4 = 8 possibilidades (total de algarismo menos o “2”, que ficará na
“posição 2”, e menos o algarismo colocado na “posição 5”. Aqui, o “0” pode
aparecer).
Posição 3 = 7 possibilidades (total de algarismo menos o “2”, que ficará na
“posição 2”, e menos os algarismos colocados nas “posições 5 e 4”).
Posição 2 = 1 possibilidade (algarismo “2”)
Posição 1 = 6 possibilidades (total de algarismo menos o “2”, que ficou na
“posição 2”, e menos os algarismos colocados nas “posições 5, 4 e 3”).
Total de números = 8.8.7.1.6 = 2.688

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Exemplo 3: Em uma sala com 5 portas, de quantos modos distintos Hildemar
pode ingressar na sala e sair dela utilizando portas diferentes?

Princípio Fundamental da Contagem


Entrar na Sala = 5 possibilidades (5 portas)
Sair da Sala = 4 possibilidades (a porta de saída deve ser distinta da porta de
entrada)
Total = 5.4 = 20 possibilidades

Exemplo 4: Quantos anagramas da palavra “PODER” iniciam com a letra “P”?

Total de Letras = 5 (P,O,D,E,R)


Neste exemplo, devemos fixar a letra “P” na primeira posição.

Princípio Fundamental da Contagem


Posição 1 = 1 possibilidade (“P”)
Posição 2 = 4 possibilidades (total de letras menos a letra da posição 1)
Posição 3 = 3 possibilidades (total de letras menos as letras das posições 1 e 2)
Posição 4 = 2 possibilidades (total de letras menos as letras das posições 1, 2 e
3)
Posição 5 = 1 possibilidade (total de letras menos as letras das posições 1, 2, 3
e 4)
Total = 1.4.3.2.1 = 24 anagramas

Ou
Como a letra “P” é fixa na primeira posição, poderíamos, então, considerar que
só temos 4 letras para formar os anagramas:
P4 = 4! = 4.3.2.1 = 24 anagramas

Exemplo 5: Quantos times de futebol de 11 jogadores podemos formar a partir


de um processo seletivo de 15 atletas?

Nesta questão, a ordem não importa. Não faz diferença a ordem que os atletas
são selecionados, pois o time seria o mesmo. Logo, temos uma combinação.
15! 15.14.13.12.11! 15.14.13.12
C15,11 = = = = 1.365 times
11!.(15 −11)! 11!.4! 4.3.2.1

Exemplo 6: Em uma prova de natação, há 8 competidores. De quantas


maneiras distintas podem ser conquistadas as medalhas de ouro, prata e
bronze?

Princípio Fundamental da Contagem


Medalha de Ouro = 8 possibilidades (8 nadadores)
Medalha de Prata = 7 possibilidades (8 nadadores menos aquele que ganhou a
medalha de ouro)

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Medalha de Bronze = 6 possibilidades (8 nadadores menos aqueles que
ganharam as medalhas de ouro e de prata)
Total = 8.7.6 = 336 maneiras

Exemplo 7: Quantos números de 4 algarismos distintos, maiores que 5.000,


podemos formar com os algarismos 2, 3, 5, 6, 8 e 9?

Total de algarismos = 6
Como o número deve ser maior que 5.000, o primeiro algarismo deve ser maior
ou igual a 5 (5, 6, 8 ou 9 => 4 algarismos).

Princípio Fundamental da Contagem


Posição 4 = 4 possibilidades (4 algarismos maiores ou iguais a 5)
Posição 3 = 5 possibilidades (total de algarismos menos o algarismo utilizado na
“posição 4”)
Posição 2 = 4 possibilidades (total de algarismos menos os algarismos utilizados
nas “posições 4 e 3”)
Posição 1 = 3 possibilidades (total de algarismos menos os algarismos utilizados
nas “posições 4, 3 e 2”)
Total = 4.5.4.3 = 240 algarismos

Exemplo 8: Quantos anagramas da palavra “UNIVERSO” podemos formar, de


modo que as letras “UNI” fiquem juntas nessa ordem?

Total de letras = 8 (U,N,I,V,E,R,S,O => todas distintas)


Nesta questão, as letras “UNI” devem ficar juntas nessa ordem, mas em
qualquer posição. Portanto, basta considerar “UNI” como uma única letra.

Total de letras recalculado (“UNI”,V,E,R,S,O) = 6 letras


Letra 1 = 6 possibilidades
Letra 2 = 5 possibilidades (total de letras recalculado menos a letra 1)
Letra 3 = 4 possibilidades (total de letras recalculado menos as letras 1 e 2)
Letra 4 = 3 possibilidades (total de letras recalculado menos as letras 1,2 e 3)
Letra 5 = 2 possibilidades (total de letras recalculado menos as letras 1,2,3 e 4)
Letra 6 = 1 possibilidade (total de letras recalculado menos as letras 1,2,3,4 e
5)
Total = 6.5.4.3.2.1 = 720 anagramas

Ou
P6 = 6! = 6.5.4.3.2.1 = 720 anagramas

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Exemplo 9: Quantos anagramas da palavra “UNIVERSO” podemos formar, de
modo que as letras “UNI” fiquem juntas, em qualquer ordem?

Vimos, no exemplo anterior, que teríamos 720 anagramas possíveis da palavra


”UNIVERSO”, com as letras “UNI” juntas, nessa ordem.

Agora, neste exemplo, as letras “UNI” continuam juntas, mas em qualquer


ordem. Neste caso, basta multiplicar o resultado do exemplo anterior pelas
possibilidades de anagramas destas três letras:

Possibilidades de anagramas utilizando: U, N e I.


Letra 1 = 3 possibilidades
Letra 2 = 2 possibilidades (total de letras recalculado menos a letra 1)
Letra 3 = 1 possibilidades (total de letras recalculado menos as letras 1 e 2)
Total = 3.2.1 = 6 anagramas

Total de Anagramas de “UNIVERSO” com “UNI” juntas em qualquer ordem:


Total´ = 720 . 6 = 4.320 anagramas

Exemplo 10: Quantos números de 5 algarismos podemos formar com os


algarismos 1, 3, 4, 6, 8 e 9, de modo que pelo menos um desses algarismos
apareça mais de uma vez?

Total de algarismo = 6
Exemplos de números que satisfazem a condição do problema: 6.666, 8.138,
4.334, 9.999, 8.881, etc.

Total de números com 5 algarismos = 6.6.6.6.6 = 7.776


Total de números com 5 algarismos distintos = 6.5.4.3.2 = 720

Logo, o total de números em que pelo menos um dos algarismos apareça mais
de uma vez é justamente a diferença entre o total de números com 5
algarismos e o total de números com 5 algarismos distintos:

Total de Números (pelo menos um dos algarismos repetido) =


= 7.776 – 720 = 7.056

Exemplo 11: Se um ratinho quer ir do ponto “A” ao ponto “B”, onde há um


delicioso queijo, mas só pode andar para cima ou para a direita (um movimento
de cada vez), por quantos caminhos distintos poderá completar este trajeto?
B

A
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Como cada passo leva de um cruzamento entre linha e coluna, não importa o
caminho escolhido pelo ratinho, pois ele, necessariamente, terá que passar por
oito cruzamentos entre linha e coluna para se deslocar no ponto “A” para o
ponto “B”.

Um dos caminhos possíveis seria:

Logo, teremos uma permutação de oito alternativas para formar os caminhos,


sendo que, em cada uma delas, há quatro repetições de movimentos para cima
e quatro repetições de movimentos para a direita. Portanto, seria uma
permutação com elementos repetidos:

8! 8.7.6.5.4! 8.7.6.5
P8 (4, 4) = = = = 2.7.5 = 70 caminhos distintos
4!.4! 4!.4! 4.3.2.1
Exemplo 12: Os amigos Katya, Maria, Deborah, Junior, Vitor, Patrick e Priscilla
irão ocupar sete lugares de uma mesma fileira em um espetáculo do Circo
Kaprisma. Determine de quantos modos esses lugares poderão ser ocupados,
sabendo-se que os lugares das extremidades deverão ser ocupados por
meninos.

Total de Amigos = 7
Meninos = Junior (J), Vitor (V) e Patrick (P) = 3
Meninas = Katya (K), Maria (M), Deborah (D) e Priscilla (P) = 5

Lugar 1 (extremidade): 3 possibilidades (J, V ou P => somente meninos)


Lugar 2: 5 possibilidades (total menos os meninos das extremidades)
Lugar 3: 4 possibilidades (total menos os meninos das extremidades e a pessoa
do lugar 2)
Lugar 4: 3 possibilidades (total menos os meninos das extremidades e as
pessoas dos lugares 2 e 3)
Lugar 5: 2 possibilidades (total menos os meninos das extremidades e as
pessoas dos lugares 2, 3 e 4)
Lugar 6: 1 possibilidades (total menos os meninos das extremidades e as
pessoas dos lugares 2, 3, 4 e 5)
Lugar 7 (extremidade): 2 possibilidades (J, V ou P menos o menino do lugar 1)
Total = 3.5.4.3.2.1.2 = 720 modos

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Exemplo 13: Considere duas retas “r” e “s”, paralelas. Na reta “r” há 4 pontos
e na reta “s” há 5 pontos. Quantos triângulos distintos é possível formar unindo-
se quaisquer três dos 9 pontos disponíveis?

s1 s2 s3 s4 s5

r1 r2 r3 r4

Repare que não poderemos ter agrupamentos de três pontos na mesma reta,
pois não seria um triângulo.

Portanto, para formar os triângulos, teríamos:

Hipótese 1: Dois pontos na reta “s” e um ponto na reta “r”


Ponto 1 = 5 possibilidades (5 pontos da reta “s”)
Ponto 2 = 4 possibilidades (4 pontos da reta “r”)
Ponto 2 = 4 possibilidades (4 pontos restantes da reta “s”)
Total = 5.4.4 = 80

Além disso, temos que eliminar as repetições, tendo em vista que temos 8
pontos para formar agrupamentos de três pontos, mas, por exemplo, os
triângulos “s1r2s2” e “s2r2s1” são o mesmo triângulo. Logo, para cada triângulo
formado, há um outro igual, e temos que dividir o total por 2:
Total 1 = 80/2 = 40

Hipótese 2: Dois pontos na reta “r” e um ponto na reta “s”


Ponto 1 = 4 possibilidades (4 pontos da reta “r”)
Ponto 2 = 5 possibilidades (5 pontos da reta “s”)
Ponto 2 = 3 possibilidades (2 pontos restantes da reta “5”)
Total = 4.5.3 = 60

Além disso, temos que eliminar as repetições, tendo em vista que temos 8
pontos para formar agrupamentos de três pontos, mas, por exemplo, os
triângulos “r1s2r2” e “r2s2r1” são o mesmo triângulo. Logo, para cada triângulo
formado, há um outro igual e temos que dividir o total por 2:
Total 2 = 60/2 = 30

Total de Triângulos Formados = Total 1 + Total 2 = 40 + 30 = 70

Terminamos a primeira parte. Respire. Pegue fôlego. Beba uma água. Vamos
em frente!

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8. Probabilidade, Variáveis Aleatórias, Principais
Distribuições de Probabilidade.

8.1. Conceitos Iniciais

Chegamos no tópico da Matemática que calcula as chances de determinado


evento ocorrer.

Experimentos Aleatórios: é um experimento cujo resultado não pode ser


previsto, ou seja, os experimentos podem ser realizados nas mesmas condições
e apresentarem resultados distintos.

Exemplos:
1) Lançamento de um dado não viciado; e
2) Seqüência de resultados nos lançamentos sucessivos de uma moeda
honesta.

Espaço Amostral (S): é o conjunto formado por todos os resultados possíveis


de um experimento aleatório.

Exemplos:
1) Lançamento de um dado não viciado: S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
2) Seqüência de resultados no lançamento sucessivo, por três vezes, de uma
moeda honesta:
S={(k, k, k); (k, k, c); (k, c, k); (c, k, k); (k, c, c); (c, k, c); (c, c, k); (c; c; c)}
Onde: k = cara e c = coroa.

Evento (E): conjunto dos resultados desejados de um experimento aleatório,


ou seja, é uma ocorrência que queremos quantificar. Logo, E está contido em S
(é um subconjunto de S).

Exemplos:
1) E: ocorrer um resultado maior que 3, no lançamento de um dado não viciado
=> E = {4, 5, 6}
2) E: ocorrer dois resultados cara e uma coroa, no lançamento sucessivo de
uma moeda honesta, por três vezes => E = {(k, k, c); (k, c, k); (c, k, k)}

Evento Certo: ocorre quando o evento é igual ao espaço amostral (o evento


sempre acontecerá).

Exemplo: no lançamento de um dado, cair uma face de 1 a 6 é um evento


certo. E = S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

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Evento Impossível: é um evento que nunca acontecerá, ou seja, suas
possibilidades não fazem parte do espaço amostral. É representado por um
conjunto vazio.

Exemplo: no lançamento de um dado, cair a face 7 é um evento impossível.

Eventos Independentes: são eventos em que a ocorrência de um não


interfere na probabilidade de ocorrência do outro.

Exemplo: quando efetuamos o lançamento de um dado duas vezes, o fato de


sair uma determinada face no primeiro lançamento não influi absolutamente em
nada na probabilidade de sair qualquer outra face no segundo lançamento.

8.2. Probabilidade de Ocorrer um Evento [p(E)]

A probabilidade de ocorrer um evento corresponde à chance de ocorrência do


evento. Caso todos os elementos do espaço amostral possuam a mesma chance
de ocorrer, teríamos:

p(E) = (número de casos favoráveis)/(número de casos possíveis) =>


Ö p(E) = n(E)/n(S)

Como 0 ≤ n(E) ≤ n(S), então 0 ≤ p(E) ≤ 1.

Nota:
1) A probabilidade de um evento impossível é ZERO;
2) A probabilidade de um evento certo é UM (100%); e
3) A probabilidade é um número real entre 0 e 1 (0% e 100%), inclusive.

Exemplos:
1) Calcule a probabilidade de ocorrer um resultado maior que 3 no lançamento
de um dado não viciado.

Espaço Amostral = S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}


Evento = E = {4, 5, 6}
p(E) = n(E)/n(S) = 3/6 = 0,5 = 50%

O resultado significa que acreditamos que, repetindo essa experiência um


grande número de vezes, devemos encontrar resultado maior que 3 em cerca
de 50% dos lançamentos.

2) Calcule a probabilidade de ocorrer dois resultados cara e um coroa no


lançamento sucessivo de uma moeda honesta, por três vezes.

S={(k, k, k); (k, k, c); (k, c, k); (c, k, k); (k, c, c); (c, k, c); (c, c, k); (c; c; c)}
Onde: k = cara e c = coroa.
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E = {(k, k, c); (k, c, k); (c, k, k)}
p(E) = n(E)/n(S) = 3/8 = 0,375 = 37,5%

3) Em uma urna com bolas numeradas de 1 a 10, uma bola é retirada ao acaso.
Qual é a probabilidade de que esta bola seja ímpar?

S = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10} => n(S) = 10


E = {1, 3, 5, 7, 9} => n(E) = 5
p(E) = n(E)/n(S) = 5/10 = 0,5 = 50%

4) Em uma urna com bolas numeradas de 1 a 10, uma bola é retirada ao acaso.
Qual é a probabilidade de que o número desta bola seja par ou múltiplo de 3?

S = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10} => n(S) = 10


E (par) = {2, 4, 6, 8, 10} => n(E = par) = 5
E (múltiplo de 3) = {3, 6, 9} => n(E = múltiplo de 3) = 3
E (par ou múltiplo de 3) = {2, 3, 4, 6, 8, 9, 10} => n = 7
p(E=par ou múltiplo de 3) = n(E)/n(S) = 7/10 = 70%

Eventos Complementares: são eventos em que um é a negação do outro. O


evento complementar de E é o subconjunto de S em que não acontece E.

Nota:
1) A soma da probabilidade de dois eventos complementares é 1 (100%).
2) Considerando que um evento certo e um evento impossível são
complementares, a soma de suas probabilidades é 1 (100%).

Exemplo: Calcule a probabilidade de ocorrer soma diferente de 7 no


lançamento sucessivo de dois dados honestos.

S = {(1,1); (1,2); (1,3); (1,4);.....; (6,6)}

Cálculo do número possibilidade do espaço amostral [n(S)]:


Dado 1: 6 possibilidades
Dado 2: 6 possibilidades
n(S) = 6.6 = 36

A soma 7 ocorre quando:


E = {(1,6); (2,5); (3,4); (4,3); (5,2); (6,1)}
n(E) = 6
p(E) = n(E)/n(S) = 6/36 = 1/6 => probabilidade de ocorrer soma 7.

Evento complementar de ocorrer a soma 7 (p(E´)):


p(E) + p(E´) = 1 =>
=> p(E´) = probabilidade de não ocorrer a soma 7 = 1 – p(E) = 1 – 1/6 = 5/6

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8.3. Probabilidade de Ocorrer o Evento “A” e o Evento “B”

Considerando A e B dois eventos independentes, pode-se dizer que a


probabilidade de ocorrer um evento A e um evento B é:

P( AeB) = P( A ∩ B) = P( A).P( B)

Exemplo: Em dois lançamentos de um dado honesto, qual é a probabilidade de


sair 2 no primeiro lançamento e 5 no segundo lançamento?

Primeiro Lançamento: E = {2} => n = 1


n(S) = 6
p(E = 2) = n(E)/n(S) = 1/6

Segundo Lançamento: E = {5} => n = 1


n(S) = 6
p(E = 5) = n(E)/n(S) = 1/6

p(E=2 e E=5) = p(E = 2) . p(E = 5) = 1/6 . 1/6 = 1/36 = 0,027 = 2,7%

8.4. Probabilidade de Ocorrer o Evento “A” ou o Evento “B”

Considerando A e B dois eventos, pode-se dizer que a probabilidade de ocorrer


um evento A ou um evento B é:

P( AouB) = P( A ∪ B) = P( A) + P( B) − P( A ∩ B)

Se A e B são dois eventos independentes:


P( AouB) = P( A ∪ B) = P( A) + P( B) − P( A).P( B)

Exemplo: Em dois lançamentos de um dado honesto, qual é a probabilidade de


sair 2 no primeiro lançamento ou 5 no segundo lançamento?

Primeiro Lançamento: E = {2} => n = 1


n(S) = 6
p(E = 2) = n(E)/n(S) = 1/6

Segundo Lançamento: E = {5} => n = 1


n(S) = 6
p(E = 5) = n(E)/n(S) = 1/6

p(E=2 e E=5) = p(E = 2) . p(E = 5) = 1/6 . 1/6 = 1/36 = 0,027 = 2,7%


p(E=2 ou E=5) = p(E = 2) + p(E = 5) - p(E=2 e E=5) =>
=> p(E=2 ou E=5) = 1/6 + 1/6 – 1/36 = 11/36 = 0,3056 = 30,56%

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8.5. Probabilidade Condicional

Corresponde à probabilidade de ocorrer o evento A, sabendo-se que o evento B


já ocorreu, sendo representada por p(A/B).

p(A/B) = n(A ∩ B)/n(B) => p(A ∩ B) = p(A/B).P(B) => Teorema de


Bayes
Nota:
1) Caso a probabilidade de ocorrência do evento B não altere a probabilidade de
ocorrência do evento A => p(A/B) = p(A) => neste caso, os eventos “A” e
“B” são independentes.

2) Para eventos independentes, já sabemos que: p(A ∩ B) = p(A) . p(B)

3)
p(A/B) => probabilidade de ocorrer o evento “A”, sabendo que “B” já
ocorreu => p(A ∩ B) = p(A/B) . p(B)

P(B/A) => probabilidade de ocorrer o evento “B”, sabendo que “A” já


ocorreu => p(A ∩ B) = p(B/A) . p(A)

Exemplo: Suponha que uma urna possua cinco bolas vermelhas e duas bolas
brancas. Qual a probabilidade de, em duas retiradas, sem reposição, a
primeira bola ser vermelha e a segunda bola ser branca?

I – Primeira retirada: vermelha (sem reposição)


Total de Bolas = 5 vermelhas (V) + 2 brancas (B) = 5 + 2 = 7 => n(S) = 7
n(E = Vermelha) = 5
p(E) = n(E)/n(S) = 5/7 = p(V)

II – Segunda retirada: branca, sabendo-se que a primeira foi vermelha


Total de Bolas = 4 vermelhas (V) + 2 brancas (B) = 4 + 2 = 6 => n(S´) = 6
n(E´ = Branca) = 2
p(E´) = n(E´)/n(S´) = 2/6 = 1/3 = p(B/V)

p(B ∩ V) = p(V). p(B/V) = 5/7 . 1/3 = 5/21 = 0,2380 = 23,80%

Exemplo: Suponha que uma urna possua cinco bolas vermelhas e duas bolas
brancas. Qual a probabilidade de, em duas retiradas, com reposição, a
primeira bola ser vermelha e a segunda bola ser branca?

Como haverá reposição da bola após a primeira retirada, os eventos ficam


independentes.

I – Primeira retirada: vermelha (com reposição)


Total de Bolas = 5 vermelhas (V) + 2 brancas (B) = 5 + 2 = 7 => n(S) = 7
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n(E = Vermelha) = 5
p(E) = n(E)/n(S) = 5/7 = p(V)

II – Segunda retirada: branca


Total de Bolas = 5 vermelhas (V) + 2 brancas (B) = 4 + 2 = 7 => n(S´) = 7
n(E´ = Branca) = 2
p(E´) = n(E´)/n(S´) = 2/7 = 2/7= p(B)

p(B ∩ V) = p(V). p(B) = 5/7 . 2/7 = 10/49 = 0,2041 = 20,41%

Exemplo: Considere que uma urna possui duas bolas pretas e quatro bolas
vermelhas, e, outra urna possui uma bola preta e três bolas vermelhas. Passa-
se uma bola da primeira urna para a segunda urna e, em seguida, retira-se uma
bola da segunda urna. Qual a probabilidade de que a bola retirada da segunda
urna seja vermelha?

Neste exemplo, os eventos são dependentes, pois a bola retirada da segunda


urna é influenciada pela bola da primeira urna que foi colocada na segunda
urna. Repare, ainda, que a questão envolve dois eventos mutuamente
exclusivos, ou seja, a bola transferida de urna pode ser preta ou vermelha.

Hipótese 1: bola transferida de urna é vermelha


I – Probabilidade da bola transferida da primeira para segunda urna ser
vermelha:
Total de Bolas (Urna 1) = 2 pretas (P) + 4 vermelhas (V) = 2 + 4 = 6
=> n(S) = 6
n(E = Vermelha) = 4
p(E) = n(E)/n(S) = 4/6 = 2/3 = p(V)

II – Probabilidade da bola retirada da segunda urna ser vermelha: a urna 2


ficará com 4 bolas vermelhas, pois já havia 3 e 1 foi transferida.
Total de Bolas (Urna 2) = 1 preta (P) + 4 vermelhas (V) = 1 + 4 = 5
=> n(S´) = 5
n(E´ = Vermelha) = 4
p(E´) = n(E´)/n(S´) = 4/5 = p(V´/V)
p(V´ ∩ V) = p(V). p(V´/V) = 2/3 . 4/5 = 8/15 = 0,5333 = 53,33%

Hipótese 2: bola transferida de urna é preta


I – Probabilidade da bola transferida da primeira para segunda urna ser preta:
Total de Bolas (Urna 1) = 2 pretas (P) + 4 vermelhas (V) = 2 + 4 = 6
=> n(S) = 6
n(E = Preta) = 2
p(E) = n(E)/n(S) = 2/6 = 1/3 = p(P)

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II – Probabilidade da bola retirada da segunda urna ser vermelha: a urna 2
ficará com 2 bolas pretas, pois já havia 1 e 1 foi transferida.
Total de Bolas (Urna 2) = 2 pretas (P) + 3 vermelhas (V) = 2 + 3 = 5
=> n(S´) = 5
n(E´ = Vermelha) = 3
p(E´) = n(E´)/n(S´) = 3/5 = p(V/P)
p(V ∩ P) = p(P). p(V/P) = 1/3 . 3/5 = 3/15 = 1/5 = 0,20 = 20,00%

Logo, a solução do problema é:


P[p(V ∩ V´) ∪ p(P ∩ V´)] = 53,33% + 20,00% = 73,33%

8.6. Variáveis Aleatórias

Variável aleatória corresponde a uma variável em que não sabemos, de modo


preciso, que valor tomará. Contudo, podemos calcular a probabilidade de tomar
determinado valor, ou seja, é uma variável que toma um valor específico
quando ocorre determinado evento aleatório.

Variáveis Aleatórias Discretas: só podem tomar valores isolados.

Exemplo: Suponha que um dado não viciado seja jogado duas vezes e que T é
a média dos dois números que aparecem. Logo, T será uma variável aleatória
discreta com valores: 1; 1,5; 2; 2,5; 3; 3,5; 4; 4,5; 5; 5,5 e 6.

Exemplo: Seja uma população de N pessoas, tal que M pessoas (M < N) têm
uma característica particular, e os outros N – M não a têm. Se não conhecemos
o valor de M, como poderemos estimá-lo?

Poderemos observar uma amostra aleatória da população, e, seja X, o número


de elementos da amostra que possuem a característica particular. Deste modo,
X é uma variável aleatória, pois seu valor depende dos indivíduos escolhidos
para formar a amostra.

Variáveis Aleatórias Contínuas: podem tomar quaisquer valores em um


intervalo. Exemplo: Alturas de todos os habitantes da cidade de Brasília (será
tratada com mais detalhes quando for apresentada a distribuição normal).

8.6.1. Funções de Probabilidade

A função de probabilidade, para um número em particular, corresponde à


probabilidade de a variável aleatória ser igual àquele número, e é também
conhecida como função massa de probabilidade ou função densidade de
probabilidade. Logo, teríamos:

fx(a) = p(X = a), onde X = variável aleatória e a = número.


fx(a) => função de probabilidade da variável aleatória X.
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Exemplo: Função de probabilidade para a jogada de um dado não viciado:
fx
fx(1) = 1/6
fx(2) = 1/6
fx(3) = 1/6
fx(4) = 1/6
fx(5) = 1/6
fx(6) = 1/6 1/6

x
1 2 3 4 5 6
Propriedades:
1) f(a) ≤ 1, para todos os valores possíveis de a.
2) f(a) ≥ 0, para todos os valores possíveis de a.
A probabilidade de uma variável aleatória está entre 0 e 1, inclusive.

Exemplo: Função de probabilidade para que dê resultado cara em três jogadas


de uma moeda honesta:

S={(k, k, k); (k, k, c); (k, c, k); (c, k, k); (k, c, c); (c, k, c); (c, c, k); (c; c; c)}

a =0 => nenhuma cara => 1 possibilidade ={(c; c; c)}


a =1 => 1 cara => 3 possibilidades = {(k, c, c); (c, k, c); (c, c, k)}
a =2 => 2 caras => 3 possibilidades = {(k, k, c); (k, c, k); (c, k, k)}
a =3 => 3 caras => 1 possibilidade ={(k; k; k)}

fx
fx(0) = 1/8
fx(1) = 3/8
fx(2) = 3/8 3/8
fx(3) = 1/8

1/8

x
0 1 2 3
3) A soma das probabilidades de todos os valores possíveis da variável
aleatória X é igual a 1:

Valores possíveis de X: a1, a2, a3, a4,...., an


f(a1) + f(a2) + f(a3) + f(a4) + .... + f(an) = 1

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Função de Distribuição Acumulada: fornece a probabilidade de um variável
aleatória Z ser, no máximo, igual a um valor em particular.

F(a) = Pr(Z ≤ a)

Exemplo: Função de distribuição acumulada para o número de caras, X, que


aparece em três jogadas de uma moeda não viciada:

F(0) = p(X ≤ 0) = f(0) = 1/8


F(1) = p(X ≤ 1) = f(0) + f(1) = 1/8 + 3/8 = 1/2
F(2) = p(X ≤ 2) = f(0) + f(1) + f(2) = 1/8 + 3/8 + 3/8 = 7/8
F(3) = p(X ≤ 3) = f(0) + f(1) + f(2) + f(3) = 1/8 + 3/8 + 3/8 + 1/8 = 1

0, se a < 0
1/8, se 0 ≤ a < 1
F(a) = 1/2, se 1 ≤ a < 2
7/8, se 2 ≤ a < 3
1, se 3 ≤ a

8.6.2. Esperança ou Valor Esperado

A esperança da variável (E) aleatória X é a média ponderada de todos os


valores possíveis de X, onde o peso ou ponderação de cada valor é igual à
probabilidade de X tomar este valor.

E(X) = a1 . f(a1) + a2 . f(a2) + a3 . f(a3) + a4 . f(a4) + .... + an . f(an)

Exemplo: Calcule a esperança do número de caras, X, que aparece em três


jogadas de uma moeda honesta:

f(0) = 1/8
f(1) = 3/8
f(2) = 3/8
f(3) = 1/8

E(X) = a1 . f(a1) + a2 . f(a2) + a3 . f(a3) + a4 . f(a4) =>


=> E(X) = 0 x 1/8 + 1 x 3/8 + 2 x 3/8 + 3 x 1/8 = 12/8 = 3/2 = 1,5

Exemplo: Calcule a esperança do número, X, que aparece ao jogar um dado


não viciado:
f(1) = 1/6 f(2) = 1/6 f(3) = 1/6
f(4) = 1/6 f(5) = 1/6 f(6) = 1/6

E(X) = a1 . f(a1) + a2 . f(a2) + a3 . f(a3) + a4 . f(a4) + a5 . f(a5) + a6 . f(a6) =>


Ö E(X) = 1 x 1/6 + 2 x 1/6 + 3 x 1/6 + 4 x 1/6 + 5 x 1/6 + 6 x 1/6 =>
Ö E(X) = (1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6) x 1/6 = 21/6 = 3,5
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Propriedades da esperança:
I. E(cX) = c . E(X), onde c = constante.
II. E (X + Y) = E(X) + E(Y)

8.6.3. Variância (este assunto será discutido com mais detalhes em aula
posterior)

A variância de uma variável aleatória X corresponde à esperança do somatório


do quadrado da distância de cada valor “a” em relação à E(X). Um valor maior
da variância significa uma maior chance de a variável aleatória se afastar da
média. A variância também é simbolizada por σ 2 .

Var(X) = f(a1).[a1 – E(X)]2 + f(a2).[a2 – E(X)]2 + .... + f(an).[an – E(X)]2


=> Var (X) = E[(X – E(X))2]

Desvio − Padrão = σ = Var ( X ) => mede a dispersão dos valores da variável


aleatória X em relação à média.

Para fins de cálculo, é muito mais fácil deduzir a fórmula abreviada para a
variância:

Var (X) = E[(X – E(X))2] = E[X2 – 2.X.E(X) + (E(X))2] =>


Ö Var (X) = E(X2) – E[2.X.E(X)] + E[(E(X))2] =>
Ö Var (X) = E(X2) – 2.E(X).E(X) + (E(X))2 =>
Ö Var (X) = E(X2) - (E(X))2

Exemplo: Calcule a variância do número, X, que aparece ao jogar um dado não


viciado:
E(X) = a1 . f(a1) + a2 . f(a2) + a3 . f(a3) + a4 . f(a4) + a5 . f(a5) + a6 . f(a6) =>
Ö E(X) = 1 x 1/6 + 2 x 1/6 + 3 x 1/6 + 4 x 1/6 + 5 x 1/6 + 6 x 1/6 =>
Ö E(X) = (1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6) x 1/6 = 21/6 = 3,5

a p(X = a) a2 a2. p(X = i)


1 1/6 = 0,1667 1 0,1667
2 1/6 = 0,1667 4 0,6667
3 1/6 = 0,1667 9 1,5000
4 1/6 = 0,1667 16 2,6667
5 1/6 = 0,1667 25 4,1667
6 1/6 = 0,1667 36 6,0000
Total 6/6 = 1 15,1667
E(X2) = a12 . f(a1) + a22 . f(a2) + a32 . f(a3) + a42 . f(a4) + a52 . f(a5) + a62 . f(a6)

E(X2) = 15,1667
Var (X) = E(X2) – (E(X))2 = 15,1667 – 3,52 = 2,9167

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Propriedades:
I. Se realizarmos um experimento que tem uma probabilidade p de sucesso, e Z
é uma variável aleatória que será igual a 1, se o experimento resultar em
sucesso, e 0, se resultar em falha, então, Z é uma variável aleatória de
Bernoulli.

E(Z) = p
Var(Z) = p.(1-p)

Exemplo: Suponha que você esteja realizando um experimento. Há a


probabilidade p, igual a 1/5, de o experimento resultar em sucesso em qualquer
prova. Este experimento pode apresentar apenas dois resultados possíveis:
sucesso ou fracasso. Seja X a variável aleatória igual ao número de sucessos
em um determinado dia. Portanto, X possui apenas dois valores possíveis: 0
(fracasso) e 1 (sucesso). Determine a função de probabilidade, a função
distribuição acumulada, a média e a variância deste experimento?

Função de Probabilidade:
f(0) = p(X=0) = 1 – p = 1 – 1/5 = 4/5 = 0,8
f(1) = p(X=1) = p = 1/5 = 0,2

Função Distribuição Acumulada:


F(a) = 0, se a < 0
F(a) = f(0) = 1 – p, se 0 ≤ a < 1
F(a) = f(0) + f(1) = 1, se a ≥ 1

Média: E(X) = 0.f(0) + 1.f(1) = 0 + 1.p = p

Variância:
E(X2) = [02.f(0) + 12.f(1)] = 0 + 1.p = p
Var(X) = E(X2) – [E(X)]2 = p – p2 = p.(1 – p)

II. Var(cX) = c2 . Var(X), sendo c = constante

III. Var (X + Y) = Var (X) + Var (Y), se X e Y forem variáveis aleatórias


independentes.

IV. Var(X + a) = Var (X), sendo a = constante.

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8.7. Principais Distribuições de Probabilidade

8.7.1. Distribuição Binomial de Probabilidades

Considere que um experimento aleatório é repetido n vezes nas mesmas


condições. Além disso, suponha que:

I. S = espaço amostral do experimento


II. A = evento do espaço amostral => p(A) = p
III. A´= evento complementar do evento “A” => p(A´) = q
IV. p(A) = n(A)/n(S)
V. p(A) + p(A´) = 1 => p + q = 1 => q = 1 – p

Para que o experimento supracitado ocorra k vezes, teremos a seguinte


expressão, denominada Distribuição Binomial de Probabilidades:

⎛ n ⎞ k n−k ⎛ n ⎞ k
p(n, k ) = ⎜⎜ ⎟⎟ . p .q = ⎜ ⎟ . p .(1 −
⎜k ⎟
p)n−k
k
⎝ ⎠ ⎝ ⎠

p(n,k) = probabilidade de ocorrer exatamente k vezes o evento “A”, após n


repetições.

⎛n⎞ n!
⎜ ⎟=
⎜k ⎟
⎝ ⎠ k !.(n − k )!

Exemplo: Suponha que um dado não viciado seja lançado 8 vezes. Qual é a
probabilidade de sair exatamente 5 números iguais a 3?

S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} => n(S) = 6


A = {3} => n(A) = 1
Evento “A” = sair um número igual a 3 => p(A) = n(A)/n(S) = 1/6

Complementar de “A” = A´= não sair um número igual a 3


A´= {1, 2, 4, 5, 6} => n(A´) = 5
p(A´) = n(A´)/n(S) = 5/6
n= 8 vezes
k = 5 (5 números iguais a 3)

⎛ 8 ⎞ ⎛ 1 ⎞5 ⎛ 5 ⎞8−5 8!
5
⎛1⎞ ⎛5⎞
8−5
p(8,5) = ⎜⎜ ⎟⎟ .⎜ ⎟ .⎜ ⎟ = . ⎜ ⎟ .⎜ ⎟ ⇒
⎝ ⎠5 ⎝ 6 ⎠ ⎝ 6 ⎠ 5!.(8 − 5)! ⎝ 6 ⎠ ⎝ 6 ⎠
8.7.6.5!.53 8.7.125
⇒ p(8,5) = = = 0,004 = 0,4%
5!.3!.6 .6 3.2.1.65.62
5 3

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Exemplo: Suponha que uma moeda honesta seja lançada 8 vezes. Qual é a
probabilidade de sair exatamente 5 vezes coroa?

S = {k, c} => n(S) = 2


A = {c} => n(A) = 1
Evento “A” = sair coroa => p(A) = n(A)/n(S) = 1/2

Complementar de “A” = A´= sair cara


A´= {k} => n(A´) = 1
p(A´) = n(A´)/n(S) = 1/2

n= 8 vezes
k = 5 (5 vezes coroa)
⎛ 8 ⎞ ⎛ 1 ⎞5 ⎛ 1 ⎞8−5 8!
5
⎛1⎞ ⎛1⎞
8−5
p(8,5) = ⎜⎜ ⎟⎟ .⎜ ⎟ .⎜ ⎟ = . ⇒
5!.(8 − 5)! ⎜⎝ 2 ⎟⎠ ⎜⎝ 2 ⎟⎠
.
⎝ 5⎠ ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
8.7.6.5! 8.7.6 56
⇒ p(8,5) = = = = 0,21875 = 21,875%
5!.3!.2 .2 3.2.1.28
5 3
256

Esperança da distribuição binomial: E(X) = n.p


Variância da distribuição binomial: Var(X) = n.p.(1-p)

8.7.2. Distribuição de Poisson

Seja X o número de chamadas recebidas por uma mesa telefônica durante o


período de uma hora. Portanto, X é uma variável aleatória e sua função de
probabilidade, normalmente, tem a seguinte forma:

f (k ) = e −λ .
λk
k!
onde:
X = variável aleatória de Poisson;
k = número de chamadas
λ = parâmetro da distribuição de Poisson;
e = número de Euler ou neperiano = 2,71828

A distribuição de Poisson é um modelo de probabilidade cuja série, a partir do


segundo membro, é convergente.

Exemplo: Suponha que uma pesquisa tenha determinado que o número de


chamadas telefônicas recebidas pela secretária em uma hora possa ser
representado por uma variável aleatória de Poisson, com parâmetro λ = 5. As
probabilidades de X seriam:

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k p(X=k)
probabilidade de obter exatamente k chamadas
0 0,006 = 0,6%
1 0,033 = 3,3%
2 0,084 = 8,4%
3 0,140 = 24%
4 0,175 = 17,5%
5 0,175 = 17,5%
6 0,146 = 14,6%
7 0,104 = 10,4%
8 0,065 = 6,5%
9 0,036 = 3,6%
10 0,018 = 1,8%
11 0,008 = 0,8%
12 0,003 = 0,3%

A distribuição de Poisson também pode ser aplicada como uma aproximação da


distribuição binomial, quando n é muito grande e np é moderado (nem muito
grande, nem muito pequeno).

Exemplo: Suponha exista 500 estudantes, cada um com a probabilidade de


0,00002 de ser reprovado no teste escrito final. O cálculo da probabilidade de i
reprovações por meio da função binomial torna-se impraticável. Se fizermos λ =
np, a função binomial pode ser aproximada pela distribuição de Poisson.

P( X = i ) = e−λ .
λ i

i!
λ = np = 500 x 0,00002 = 0,01.

A probabilidade de dois estudantes terem sido reprovadas no exame final é:

P( X = 2) = e−0,01. = (2,71828)−0,01.
0,012 0,012
= 4,95 x10−5
2! 2!
Outros exemplos onde a distribuição de Poisson pode ser aplicada:

I. o número de estrelas novas em nossa galáxia, em uma determinada década.


II. o número de filmes que faturam mais de 25 milhões de dólares em um ano.
III. o número de doutorandos que não terminam suas teses a tempo.
IV. o número de pessoas, dentre as que compraram este curso online, que são
da cidade de São Paulo.

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Esperança da distribuição de Poisson: E(X) = λ
Variância da distribuição de Poisson: Var(X) = λ

8.7.3. Distribuição Hipergeométrica

A distribuição hipergeométrica será aplicada nas seguintes situações:


- há N objetos (ou indivíduos) na população;
- a população se divide em dois tipos: M objetos do tipo A e N – M objetos
do tipo B;
- escolhe-se uma amostra de tamanho n da população;
- seja X uma variável aleatória igual ao número de objetos tipo A na
amostra.

Então, X tem distribuição hipergeométrica com parâmetros N, M e n.

⎛M ⎞ ⎛N −M ⎞
⎜ ⎟ .⎜ ⎟
⎜ i ⎟ ⎜ n −i ⎟
p( X = i) = ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
⎛N⎞
⎜ ⎟
⎜n⎟
⎝ ⎠
0 ≤ M ≤ N; 0 ≤ n ≤ N; 0 ≤ i ≤ n; 0 ≤ i ≤ M

Uma variável aleatória com distribuição de Bernoulli, se acumulados os


resultados sem reposição, geram uma distribuição hipergeométrica e, se for
com reposição, geram uma distribuição Binomial.

Esperança da distribuição hipergeométrica: E(X) = n.M/N


Variância da distribuição hipergeométrica:

M ⎛ M ⎞ N −n
Var ( X ) = n. . 1− .
N ⎜⎝ N ⎟⎠ N −1

8.7.4. Distribuição Uniforme

Como o próprio nome diz, a distribuição uniforme é constante é todo o intervalo


considerado.

Exemplo: Seja x distribuída uniformemente entre − 2 ≤ x ≤ 2. Calcule p(x ≤1):

Tamanho do intervalo = 2 – (-2) = 4


p(x ≤ 2) => Tamanho do intervalo para x ≤ 2 = 2 – (-2) = 4
p(x ≤ 2) = (Tamanho do intervalo para x ≤ 2)/ Tamanho do intervalo = 4/4 = 1

p(x ≤ 1) => Tamanho do intervalo para x ≤ 1 = 1 – (-2) = 3


p(x ≤ 2) = (Tamanho do intervalo para x ≤ 1)/ Tamanho do intervalo = 3/4
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Exemplo: A variável aleatória X tem distribuição uniforme no intervalo (0, a)
onde “a” é uma constante maior do que 0,5. Determine o valor de “a” tal que
F(0,5) = 0,7, sendo F(x) a função de distribuição de X.

F(a) = 1
F(0,5) = 0,7

Logo, fazendo uma regra de três simples:


a ==Î 1
0,5 =Î 0,7
0,7 . a = 0,5 => a = 0,5/0,7 = 5/7

Exemplo: A dureza de uma peça de cerâmica é proporcional ao tempo de


queima. Suponha que se conseguiu um processo de medição dessa dureza e
que a medida respectiva seja uma variável aleatória distribuída uniformemente
entre 0 e 10. Se a dureza de uma peça de cozinha deve estar no intervalo [5,9],
qual é a probabilidade de uma peça escolhida ao acaso ser adequada ao uso na
cozinha?

Repare que a dureza é uma variável aleatória distribuída uniforme entre 0 e 10.
Ou seja, a probabilidade de uma peça escolhida ao acaso estar entre 0 e 10 é
de 100%.

Logo, fazendo uma regra de três simples:


(10 – 0) ==Î 100%
(5 – 9) =Î p
10 . p = 4 => p = 4/10 = 0,4 = 40%

8.7.5. Distribuição Normal

Esta é a mais importante distribuição de variável aleatória contínua e sua


função de probabilidade tem a forma de um sino.

Há inúmeros exemplos de grandezas que se distribuem segundo a curva


normal:
. a altura e o peso de uma população;
. os resultados da medida de uma grandeza física, como o peso molecular de
um composto químico;
. o total que aparece quando vários dados são jogados;
. o número de clientes semanais em muitos negócios.

Variável Aleatória Contínua: variável que pode tomar qualquer valor real
dentro de um determinado intervalo e, se caracteriza por uma curva de função
de probabilidade, tal que a área sob a curva e entre dois números representa a
probabilidade de a variável estar entre esses números.

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Exemplos:
. intervalo de tempo da vida de uma lâmpada;
. intervalo de tempo decorrido até o decaimento de um átomo radioativo;
. duração da vida de uma pessoa.

Distribuição Normal

Teorema do Limite Central: afirma que a média de um grande número de


variáveis aleatórias independentes, identicamente distribuídas, tem uma
distribuição normal.

Função de Distribuição Acumulada Contínua: F(a) = p(X ≤ a)

Propriedades:
1. F(a) está entre 0 e 1.
2. Quando a se torna muito grande, F(a) tende para 1.
3. Quando a se torna muito pequeno, F(a) tende para 0.
4. F(a) nunca é decrescente.
F(a)

Para determinar a probabilidade de X ser maior do que determinado valor a:


p(X > a) = 1 – p(X < a) = 1 – F(a)
Para determinar a probabilidade de X estar entre dois valores dados b e c:
p(b < X < c) = p(X < c) – p(X < b) = F(c) – F(b) (área sob a curva)

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p(b < X < c)

b c

Propriedades da distribuição normal:


1. A distribuição normal é uma distribuição de variável aleatória comum, que
surge em muitas situações em que os valores extremos são menos
prováveis do que os valores moderados.

2. O gráfico da função densidade de uma variável aleatória normal tem a forma


de um sino, com o pico localizado na média ( μ ).

3. A variância ( σ 2 ) determina a forma da curva; um valor maior da variância


significa maior dispersão da curva.

4. Se X é uma variável aleatória normal, com média μ e variância σ2, e


se: Y = aX + b, com a e b constantes, então Y tem distribuição normal
com média igual a ( μ + b) e variância (a2. σ 2 ).

5. Se X e Y são duas variáveis aleatórias independentes com distribuições


normais. Suponha que: E(X) = μ x ; Var (X) = σ x 2 , E(Y) = μ y ; Var (Y) = σ y 2 .

V=X+Y
E(V) = E(X) + E(Y)
Var(V) = Var(X) + Var(Y)

6. Qualquer variável aleatória normal tem 68% de chance de estar a


menos de um desvio-padrão de sua média.

7. Qualquer variável aleatória normal tem 95% de chance de estar a


menos de dois desvios-padrão de sua média.

Variável Aleatória Normal Padronizada

Corresponde a uma variável aleatória normal com média 0 e variância 1.


Com auxílio de tabelas, é possível calcular a probabilidade de uma variável
aleatória normal padronizada entre dois números.

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Distribuição Normal Padronizada

A distribuição normal padronizada também pode ser utilizada para


achar probabilidades de qualquer variável aleatória normal. Se X é uma
variável aleatória normal com média μ x e variância σ x 2 , então:
(X - μx )/ σ x tem uma distribuição normal padronizada.

σx => desvio-padrão

Atenção!
A variável aleatória Z = (X - μx )/ σ x tem uma distribuição normal padronizada.

A função Φ (a) é a função de distribuição acumulada de Z: Φ (a) = p(Z < a)


Propriedades:

1. Φ (0) = 0,5 = 50%


2. Φ (-a) = 1 - Φ (a)
3. p (Z > b) = 1 - Φ (b)
4. p (a < Z < b) = Φ (b) - Φ (a)
5. p (a < X < b) = Φ ((b - μ x )/ σ x ) - Φ ((a - μ x )/ σ x )

Exemplo: Suponha que Y tenha uma distribuição normal com média 6 e


variância 9 e queremos descobrir a probabilidade de Y estar entre 5 e 8.

I – Primeiramente, vamos criar a variável normal padronizada Z:


Z = (Y - μ y )/ σ y
σ y2 = 9 ⇒ σ y = 9 = 3
Z = (Y – 6)/3 => tem distribuição normal com média 0 e variância 1.
II – Calculando a probabilidade:

p(5 < Y < 8) = p((5 – 6)/3 < (Y – 6)/3 < (8 – 6)/3) =>
Ö p(5 < Y < 8) = p(-1/3 < Z < 2/3) = p(-0,3333 < Z < 0,6667) =>
Ö p(5 < Y < 8) = Φ (0,6667) - Φ (-0,3333)
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Da tabela da distribuição normal padronizada (páginas 51 e 52):
Φ (0,6667) = Φ (0,67) = 0,7586
Φ (-0,3333) = 1 - Φ (0,33) = 1 – 0,6293 = 0,3707
Ö p(5 < Y < 8) = Φ (0,6667) - Φ (-0,3333) = 0,7586 – 0,3707 = 0,3779

Exemplo: Suponha que quiséssemos determinar a probabilidade de um bar


vender mais de 230 refrigerantes em um dia. Seja X, o número de
refrigerantes. Suponha, ainda, que E(X) = 200 e Var(X) = 1.600.

I – Primeiramente, vamos criar a variável normal padronizada Z:


Desvio-Padrão(X) = (1.600)1/2 = 40

Z = (X – 200)/40 => tem distribuição normal com média 0 e variância


1.

II – Calculando a probabilidade:
p(X > 230) = p((X – 200)/40 > (230 – 200)/40) =>
Ö p(X > 230) = p(Z > 30/40) = p(Z > 3/4) = p(Z > 0,75) =>
Ö p(X > 230) = 1 – p(Z < 0,75) = 1 - Φ (0,75)

Da tabela da distribuição normal padronizada (páginas 51 e 52):


Φ (0,75) = 0,7734
Ö p(X > 230) = 1 – 0,7734 = 0,2266 = 22,66%

Nota: Existem outras distribuições de probabilidade, de variáveis aleatórias


contínuas, que acho pouco provável de serem cobradas. De qualquer maneira,
como “O Sr. Seguro morreu de velho e o Sr. Prevenido está vivo até hoje”
(risos), vou fazer um resumo de mais duas:

1) Distribuição Qui-Quadrado: seja Z uma variável aleatória normal


padronizada (média 0, variância 1) e suponha que χ = Z2. Portanto, χ também
será uma variável aleatória contínua.

Média e variância de χ:
E( χ ) = 1
Var ( χ ) = 2
χ => variável aleatória qui-quadrado com um grau de liberdade.

Suponha, agora, que χ seja igual a: χ n= Z12 + Z22 + Z32 + ... + Zn2
Neste caso, χ n será uma variável aleatória qui-quadrado com “n” graus
de liberdade.

E( χ n) = n
Var ( χ n) = 2.n
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Graus de Liberdade: cada uma das variáveis aleatórias normais Z atua como
um número que pode ser escolhido livremente. Portanto, com “n” números, é
possível fazer “n” escolhas e, conseqüentemente, a qui-quadrado terá “n” graus
de liberdade.

2) Distribuição t ou Distribuição de Student: seja Z e Y variáveis aleatórias


independentes. Suponha, ainda, que Z é uma variável aleatória normal
padronizada (média 0, variância 1) e Y uma variável aleatória qui-quadrado com
“m” graus de liberdade.

Z
T=
Y m

T => variável que tem distribuição t com “m” ou graus de liberdade.

A distribuição t, assim como a distribuição normal, é simétrica em relação ao


seu pico, em 0. Quando aumento o número de graus de liberdade, a distribuição
t tende para a distribuição normal padronizada.

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Tabela da Distribuição Normal Padrão
p(X < z)

z 0,0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09
0,0 0,5000 0,5040 0,5080 0,5120 0,5160 0,5199 0,5239 0,5279 0,5319 0,5359
0,1 0,5398 0,5438 0,5478 0,5517 0,5557 0,5596 0,5636 0,5675 0,5714 0,5753
0,2 0,5793 0,5832 0,5871 0,5910 0,5948 0,5987 0,6026 0,6064 0,6103 0,6141
0,3 0,6179 0,6217 0,6255 0,6293 0,6331 0,6368 0,6406 0,6443 0,6480 0,6517
0,4 0,6554 0,6591 0,6628 0,6664 0,6700 0,6736 0,6772 0,6808 0,6844 0,6879
0,5 0,6915 0,6950 0,6985 0,7019 0,7054 0,7088 0,7123 0,7157 0,7190 0,7224
0,6 0,7257 0,7291 0,7324 0,7357 0,7389 0,7422 0,7454 0,7486 0,7517 0,7549
0,7 0,7580 0,7611 0,7642 0,7673 0,7704 0,7734 0,7764 0,7794 0,7823 0,7852
0,8 0,7881 0,7910 0,7939 0,7967 0,7995 0,8023 0,8051 0,8078 0,8106 0,8133
0,9 0,8159 0,8186 0,8212 0,8238 0,8264 0,8289 0,8315 0,8340 0,8365 0,8389
1,0 0,8413 0,8438 0,8461 0,8485 0,8508 0,8531 0,8554 0,8577 0,8599 0,8621
1,1 0,8643 0,8665 0,8686 0,8708 0,8729 0,8749 0,8770 0,8790 0,8810 0,8830
1,2 0,8849 0,8869 0,8888 0,8907 0,8925 0,8944 0,8962 0,8980 0,8997 0,9015
1,3 0,9032 0,9049 0,9066 0,9082 0,9099 0,9115 0,9131 0,9147 0,9162 0,9177
1,4 0,9192 0,9207 0,9222 0,9236 0,9251 0,9265 0,9279 0,9292 0,9306 0,9319
1,5 0,9332 0,9345 0,9357 0,9370 0,9382 0,9394 0,9406 0,9418 0,9429 0,9441
1,6 0,9452 0,9463 0,9474 0,9484 0,9495 0,9505 0,9515 0,9525 0,9535 0,9545
1,7 0,9554 0,9564 0,9573 0,9582 0,9591 0,9599 0,9608 0,9616 0,9625 0,9633
1,8 0,9641 0,9649 0,9656 0,9664 0,9671 0,9678 0,9686 0,9693 0,9699 0,9706
1,9 0,9713 0,9719 0,9726 0,9732 0,9738 0,9744 0,9750 0,9756 0,9761 0,9767
2,0 0,9772 0,9778 0,9783 0,9788 0,9793 0,9798 0,9803 0,9808 0,9812 0,9817
2,1 0,9821 0,9826 0,9830 0,9834 0,9838 0,9842 0,9846 0,9850 0,9854 0,9857
2,2 0,9861 0,9864 0,9868 0,9871 0,9875 0,9878 0,9881 0,9884 0,9887 0,9890
2,3 0,9893 0,9896 0,9898 0,9901 0,9904 0,9906 0,9909 0,9911 0,9913 0,9916
2,4 0,9918 0,9920 0,9922 0,9925 0,9927 0,9929 0,9931 0,9932 0,9934 0,9936
2,5 0,9938 0,9940 0,9941 0,9943 0,9945 0,9946 0,9948 0,9949 0,9951 0,9952
2,6 0,9953 0,9955 0,9956 0,9957 0,9959 0,9960 0,9961 0,9962 0,9963 0,9964
2,7 0,9965 0,9966 0,9967 0,9968 0,9969 0,9970 0,9971 0,9972 0,9973 0,9974
2,8 0,9974 0,9975 0,9976 0,9977 0,9977 0,9978 0,9979 0,9979 0,9980 0,9981
2,9 0,9981 0,9982 0,9982 0,9983 0,9984 0,9984 0,9985 0,9985 0,9986 0,9986
3,0 0,9987 0,9987 0,9987 0,9988 0,9988 0,9989 0,9989 0,9989 0,9990 0,9990
3,1 0,9990 0,9991 0,9991 0,9991 0,9992 0,9992 0,9992 0,9992 0,9993 0,9993
3,2 0,9993 0,9993 0,9994 0,9994 0,9994 0,9994 0,9994 0,9995 0,9995 0,9995
3,3 0,9995 0,9995 0,9995 0,9996 0,9996 0,9996 0,9996 0,9996 0,9996 0,9997
3,4 0,9997 0,9997 0,9997 0,9997 0,9997 0,9997 0,9997 0,9997 0,9997 0,9998
3,5 0,9998 0,9998 0,9998 0,9998 0,9998 0,9998 0,9998 0,9998 0,9998 0,9998
3,6 0,9998 0,9998 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999
3,7 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999
3,8 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999 0,9999
3,9 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000

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p(X < z)

z 0,0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09
0,0 0,5000 0,4960 0,4920 0,4880 0,4840 0,4801 0,4761 0,4721 0,4681 0,4641
-0,1 0,4602 0,4562 0,4522 0,4483 0,4443 0,4404 0,4364 0,4325 0,4286 0,4247
-0,2 0,4207 0,4168 0,4129 0,4090 0,4052 0,4013 0,3974 0,3936 0,3897 0,3859
-0,3 0,3821 0,3783 0,3745 0,3707 0,3669 0,3632 0,3594 0,3557 0,3520 0,3483
-0,4 0,3446 0,3409 0,3372 0,3336 0,3300 0,3264 0,3228 0,3192 0,3156 0,3121
-0,5 0,3085 0,3050 0,3015 0,2981 0,2946 0,2912 0,2877 0,2843 0,2810 0,2776
-0,6 0,2743 0,2709 0,2676 0,2643 0,2611 0,2578 0,2546 0,2514 0,2483 0,2451
-0,7 0,2420 0,2389 0,2358 0,2327 0,2296 0,2266 0,2236 0,2206 0,2177 0,2148
-0,8 0,2119 0,2090 0,2061 0,2033 0,2005 0,1977 0,1949 0,1922 0,1894 0,1867
-0,9 0,1841 0,1814 0,1788 0,1762 0,1736 0,1711 0,1685 0,1660 0,1635 0,1611
-1,0 0,1587 0,1562 0,1539 0,1515 0,1492 0,1469 0,1446 0,1423 0,1401 0,1379
-1,1 0,1357 0,1335 0,1314 0,1292 0,1271 0,1251 0,1230 0,1210 0,1190 0,1170
-1,2 0,1151 0,1131 0,1112 0,1093 0,1075 0,1056 0,1038 0,1020 0,1003 0,0985
-1,3 0,0968 0,0951 0,0934 0,0918 0,0901 0,0885 0,0869 0,0853 0,0838 0,0823
-1,4 0,0808 0,0793 0,0778 0,0764 0,0749 0,0735 0,0721 0,0708 0,0694 0,0681
-1,5 0,0668 0,0655 0,0643 0,0630 0,0618 0,0606 0,0594 0,0582 0,0571 0,0559
-1,6 0,0548 0,0537 0,0526 0,0516 0,0505 0,0495 0,0485 0,0475 0,0465 0,0455
-1,7 0,0446 0,0436 0,0427 0,0418 0,0409 0,0401 0,0392 0,0384 0,0375 0,0367
-1,8 0,0359 0,0351 0,0344 0,0336 0,0329 0,0322 0,0314 0,0307 0,0301 0,0294
-1,9 0,0287 0,0281 0,0274 0,0268 0,0262 0,0256 0,0250 0,0244 0,0239 0,0233
-2,0 0,0228 0,0222 0,0217 0,0212 0,0207 0,0202 0,0197 0,0192 0,0188 0,0183
-2,1 0,0179 0,0174 0,0170 0,0166 0,0162 0,0158 0,0154 0,0150 0,0146 0,0143
-2,2 0,0139 0,0136 0,0132 0,0129 0,0125 0,0122 0,0119 0,0116 0,0113 0,0110
-2,3 0,0107 0,0104 0,0102 0,0099 0,0096 0,0094 0,0091 0,0089 0,0087 0,0084
-2,4 0,0082 0,0080 0,0078 0,0075 0,0073 0,0071 0,0069 0,0068 0,0066 0,0064
-2,5 0,0062 0,0060 0,0059 0,0057 0,0055 0,0054 0,0052 0,0051 0,0049 0,0048
-2,6 0,0047 0,0045 0,0044 0,0043 0,0041 0,0040 0,0039 0,0038 0,0037 0,0036
-2,7 0,0035 0,0034 0,0033 0,0032 0,0031 0,0030 0,0029 0,0028 0,0027 0,0026
-2,8 0,0026 0,0025 0,0024 0,0023 0,0023 0,0022 0,0021 0,0021 0,0020 0,0019
-2,9 0,0019 0,0018 0,0018 0,0017 0,0016 0,0016 0,0015 0,0015 0,0014 0,0014
-3,0 0,0013 0,0013 0,0013 0,0012 0,0012 0,0011 0,0011 0,0011 0,0010 0,0010
-3,1 0,0010 0,0009 0,0009 0,0009 0,0008 0,0008 0,0008 0,0008 0,0007 0,0007
-3,2 0,0007 0,0007 0,0006 0,0006 0,0006 0,0006 0,0006 0,0005 0,0005 0,0005
-3,3 0,0005 0,0005 0,0005 0,0004 0,0004 0,0004 0,0004 0,0004 0,0004 0,0003
-3,4 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0002
-3,5 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002 0,0002
-3,6 0,0002 0,0002 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001
-3,7 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001
-3,8 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001
-3,9 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

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Questões Comentadas e Resolvidas

1. (Técnico de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Ana precisa fazer uma


prova de matemática composta de 15 questões. Contudo, para ser aprovada,
Ana só precisa resolver 10 questões das 15 propostas. Assim, de quantas
maneiras diferentes Ana pode escolher as questões?

a) 3003
b) 2980
c) 2800
d) 3006
e) 3005

Resolução

Repare que a ordem das questões não importa neste caso. Logo, não
utilizaremos uma permutação e sim uma combinação das 15 questões da prova,
tomadas 10 a 10.

15! 15.14.13.12.11.10! 15.14.13.12.11


C15,10 = = = = 3.003
10!.(15 −10)! 10!.5! 5.4.3.2.1

GABARITO: A

2. (Técnico de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Ágata é decoradora e


precisa atender o pedido de um excêntrico cliente. Ele - o cliente - exige que
uma das paredes do quarto de sua filha seja dividida em uma seqüência de 5
listras horizontais pintadas de cores diferentes, ou seja, uma de cada cor.
Sabendo-se que Ágata possui apenas 8 cores disponíveis, então o número de
diferentes maneiras que a parede pode ser pintada é igual a:

a) 56
b) 5760
c) 6720
d) 3600
e) 4320

Resolução

Nesta questão, teríamos um arranjo simples, ou seja, Ágata possui 8 cores


disponíveis para utilizar em 5 listras:
A8,5 = n!/(n – p)! = 8!/(8 – 5)! = 8!/3! = (8.7.6.5.4.3!)/3! =>
Ö A8,5 = 8.7.6.5.4 = 6.720

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Ou

Repare que, na “listra 1”, haverá oito possibilidades de cores de tinta; na “listra
2”, sete possibilidade, pois uma cor já foi utilizada na “listra 1”; na “listra 3”,
seis possibilidades, e assim por diante:

(Listra 1) (Lista 2) (Lista 3) (Lista 4) (Lista 5)


8 x 7 x 6 x 5 x 4 = 6.720

GABARITO: C

3. (APO-MPOG-2008-Esaf) Marcos está se arrumando para ir ao teatro com


sua nova namorada, quando todas as luzes de seu apartamento apagam.
Apressado, ele corre até uma de suas gavetas onde guarda 24 meias de cores
diferentes, a saber: 5 pretas, 9 brancas, 7 azuis e 3 amarelas. Para que Marcos
não saia com sua namorada vestindo meias de cores diferentes, o número
mínimo de meias que Marcos deverá tirar da gaveta para ter a certeza de obter
um par de mesma cor é igual a:

a) 30
b) 40
c) 246
d) 124
e) 5

Resolução

Gaveta: 24 meias de cores diferentes: 5 pretas, 9 brancas, 7 azuis e 3


amarelas. Repare que não são pares de meias e sim, meias diferentes. Para que
Marcos não saia com sua namorada vestindo meias de cores diferentes, o
número mínimo de meias que Marcos deverá tirar da gaveta para ter a certeza
de obter um par de mesma cor é igual a:

Como temos quatro cores de meias, o número mínimo de que Marcos deverá
tirar da gaveta para ter certeza de obter um par da mesma cor é igual a 5, ou
seja, após a quinta meia retirada, certamente, ele terá um par da mesma cor.

Vejamos uma hipótese (pior caso):


Primeira meia: preta
Segunda meia: branca
Terceira meia: azul
Quarta meia: amarela
Quinta meia: aqui, não há jeito, qualquer cor que ele retire, fará um par com
uma das quatro cores retiradas acima.

GABARITO: E
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4. (Analista de Finanças e Controle-STN-2008-Esaf) Ana possui em seu
closed 90 pares de sapatos, todos devidamente acondicionados em caixas
numeradas de 1 a 90. Beatriz pede emprestado à Ana quatro pares de sapatos.
Atendendo ao pedido da amiga, Ana retira do closed quatro caixas de sapatos.
O número de retiradas possíveis que Ana pode realizar de modo que a terceira
caixa retirada seja a de número 20 é igual a:

a) 681384
b) 382426
c) 43262
d) 7488
e) 2120

Resolução

90 pares de sapatos => acondicionados em caixas numeradas de 1 a 90.


Beatriz pede emprestado à Ana quatro pares de sapatos.
Ana retira do closed quatro caixas de sapatos.

O número de retiradas possíveis que Ana pode realizar de modo que a terceira
caixa retirada seja a de número 20 é igual a:

Retiradas => total de quatro caixas de sapatos


Primeira Caixa = 89 (total de caixas menos a caixa 20, que será a terceira caixa
a ser retirada)

Segunda Caixa = 88 (total de caixas, menos a primeira retirada e menos a caixa


20, que será a terceira caixa a ser retirada)

Terceira Caixa = 1 (tem que ser a caixa 20)

Quarta Caixa = 87 (total de caixas, menos a primeira retirada, menos a


segunda retirada e menos a caixa 20)

Número de Retiradas Possíveis = 89 x 88 x 1 x 87 = 681.384

Nota: Repare que os algarismos das unidades (últimos algarismos) das


respostas são diferentes. Portanto, basta multiplicar os algarismos das unidades
dos valores acima para achar a alternativa correta = 9 x 8 x 1 x 7 = 504 (final
“4” => a resposta é a alternativa “a”). Difícil é ver isso na correria da prova. É
por isso que prefiro as soluções tradicionais, pois, você certamente, perderia
mais tempo tentando descobrir algum “macete” do que resolvendo a questão
por meio dos conceitos.

GABARITO: A

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5. (Analista Administrativo-ANEEL-2006-Esaf) Um grupo de amigos
formado por três meninos - entre eles Caio e Beto - e seis meninas - entre elas
Ana e Beatriz -, compram ingressos para nove lugares localizados lado a lado,
em uma mesma fila no cinema. Ana e Beatriz precisam sentar-se juntas porque
querem compartilhar do mesmo pacote de pipocas. Caio e Beto, por sua vez,
precisam sentar-se juntos porque querem compartilhar do mesmo pacote de
salgadinhos. Além disso, todas as meninas querem sentar-se juntas, e todos os
meninos querem sentar-se juntos. Com essas informações, o número de
diferentes maneiras que esses amigos podem sentar-se é igual a:

a) 1920
b) 1152
c) 960
d) 540
e) 860

Resolução

Grupo: 3 meninos e 6 meninas.


Fila de Cinema => nove lugares localizados lado a lado.

Temos que cumprir as seguintes exigências:


1. Ana e Beatriz precisam sentar-se juntas porque querem compartilhar do
mesmo pacote de pipocas.
2. Caio e Beto, por sua vez, precisam sentar-se juntos porque querem
compartilhar do mesmo pacote de salgadinhos.
3. Todas as meninas querem sentar-se juntas.
4. Todos os meninos querem sentar-se juntos.

Aqui, poderemos ter duas situações:

Situação 1: meninos nos primeiros lugares


Lugar 1: Caio
Lugar 2: Beto
Lugar 3: Menino
Lugar 4: Menina 1
Lugar 5: Menina 2
Lugar 6: Ana
Lugar 7: Beatriz
Lugar 8: Menina 3
Lugar 9: Menina 4

Situação 2: meninas nos primeiros lugares


Lugar 1: Menina 1
Lugar 2: Menina 2
Lugar 3: Ana
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Lugar 4: Beatriz
Lugar 5: Menina 3
Lugar 6: Menina 4
Lugar 7: Caio
Lugar 8: Beto
Lugar 9: Menino

No caso das meninas, podemos considerar Ana e Beatriz como uma única
pessoa, pois elas sempre sentarão juntas. Além disso, há duas possibilidades de
sentarem juntas (Ana-Beatriz ou Beatriz-Ana). Logo, teríamos uma permutação
de n = 5.

Número de Maneiras Diferentes das Meninas Sentarem:


Meninas = 2 (*) x P5 = 2. 5! = 2.5.4.3.2.1 = 240
(*) pode ser Ana-Beatriz ou Beatriz-Ana

No caso dos meninos, podemos considerar Caio e Beto como uma única pessoa,
pois eles sempre sentarão juntos. Além disso, há duas possibilidades de
sentarem juntas (Caio-Beto ou Beto-Caio). Logo, teríamos uma permutação de
n = 2.

Número de Maneiras Diferentes dos Meninos Sentarem:


Meninas = 2 (*) x P2 = 2. 2! = 2.2.1 = 4
(*) pode ser Caio-Beto ou Beto-Caio

Além disso, as meninas podem estar nos primeiros lugares, ou os meninos


podem estar nos primeiros lugares. Logo, teríamos:

Número Total de Diferentes Maneiras (meninos e meninas) = 2(*) . 240 . 4 =>


Ö Número Total de Dif. Maneiras (meninos e meninas) = 1.920
(*) pode ser meninas-meninos ou meninos-meninas

GABARITO: A

6. (AFT-MTE-2006-Esaf) Quer-se formar um grupo de dança com 9 bailarinas,


de modo que 5 delas tenham menos de 23 anos, que uma delas tenha
exatamente 23 anos, e que as demais tenham idade superior a 23 anos.
Apresentaram-se, para a seleção, quinze candidatas, com idades de 15 a 29
anos, sendo a idade, em anos, de cada candidata, diferente das demais. O
número de diferentes grupos de dança que podem ser selecionados a partir
deste conjunto de candidatas é igual a:
a) 120
b) 1220
c) 870
d) 760
e) 1120
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Resolução

Seleção => 15 candidatas de 15 a 29 anos


A idade, em anos, de cada candidata, é diferente das demais.

Temos as seguintes candidatas e suas idades


Candidata 1: 15 anos
Candidata 2: 16 anos
Candidata 3: 17 anos
Candidata 4: 18 anos
Candidata 5: 19 anos
Candidata 6: 20 anos
Candidata 7: 21 anos
Candidata 8: 22 anos
Candidata 9: 23 anos
Candidata 10: 24 anos
Candidata 11: 25 anos
Candidata 12: 26 anos
Candidata 13: 27 anos
Candidata 14: 28 anos
Candidata 15: 29 anos

Candidatas como menos de 23 anos = 8


Candidata com 23 anos = 1
Candidatas com mais de 23 anos = 6

Grupo de dança = 9 bailarinas

Observações:
I) 5 delas tenham menos de 23 anos.
II) uma delas tenha exatamente 23 anos.
III) as demais (3) tenham idade superior a 23 anos.

Grupo de Dança (possibilidades):


1) Como 5 das bailarinas do grupo terão menos de 23 anos e a ordem não
importa, teremos uma combinação de 8 (bailarinas com menos de 23 anos),
tomadas 5 a 5:
8! 8.7.6.5! 8.7.6
C8,5 = = = = 56
5!.(8 − 5)! 5!.3! 3.2.1
2) Como 3 das bailarinas do grupo terão mais de 23 anos e a ordem não
importa, teremos uma combinação de 6 (bailarinas com mais de 23 anos),
tomadas 3 a 3:
6! 6.5.4.3! 6.5.4
C6,3 = = = = 20
3!.(6 − 3)! 3!.3! 3.2.1

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3) Uma bailarina do grupo terá 23 anos (representado por 1 no cálculo abaixo).

Número de Diferentes Grupos de Dança = C8,5 . 1 . C6,3 = 56 . 20 =1.120

GABARITO: E

7. (APO-MPOG-2005-Esaf) Pedro e Paulo estão em uma sala que possui 10


cadeiras dispostas em uma fila. O número de diferentes formas pelas quais
Pedro e Paulo podem escolher seus lugares para sentar, de modo que fique ao
menos uma cadeira vazia entre eles, é igual a:

a) 80
b) 72
c) 90
d) 18
e) 56

Resolução

Pedro e Paulo estão em uma sala que possui 10 cadeiras dispostas em uma fila.

Número total de disposições possíveis de Pedro e Paulo nas 10 cadeiras é:

Paulo = pode escolher 10 cadeiras = 10


Pedro = pode escolher 9 cadeiras = 9
Número total de disposições possíveis de Pedro e Paulo = 10 . 9 = 90

Ou

A10,2 = 10!/(10 – 2)! = (10.9.8!)/8! = 10 . 9 = 90

Contudo, há uma restrição na questão, tendo em vista que Pedro e Paulo não
podem ser juntos.

Vamos, então, verificar de quantas maneiras eles ficam juntos:


1) Se Pedro estiver à esquerda de Paulo, poderíamos ter as seguintes situações:
I. Cadeira 1 (Pedro) e Cadeira 2 (Paulo).
II. Cadeira 2 (Pedro) e Cadeira 3 (Paulo).
III. Cadeira 3 (Pedro) e Cadeira 4 (Paulo).
IV. Cadeira 4 (Pedro) e Cadeira 5 (Paulo).
V. Cadeira 5 (Pedro) e Cadeira 6 (Paulo).
VI. Cadeira 6 (Pedro) e Cadeira 7 (Paulo).
VII. Cadeira 7 (Pedro) e Cadeira 8 (Paulo).
VIII. Cadeira 8 (Pedro) e Cadeira 9 (Paulo).
IX. Cadeira 9 (Pedro) e Cadeira 10 (Paulo).
Total = 9 possibilidades
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2) Se Paulo estiver à esquerda de Pedro, poderíamos ter as seguintes situações:
I. Cadeira 1 (Paulo) e Cadeira 2 (Pedro).
II. Cadeira 2 (Paulo) e Cadeira 3 (Pedro).
III. Cadeira 3 (Paulo) e Cadeira 4 (Pedro).
IV. Cadeira 4 (Paulo) e Cadeira 5 (Pedro).
V. Cadeira 5 (Paulo) e Cadeira 6 (Pedro).
VI. Cadeira 6 (Paulo) e Cadeira 7 (Pedro).
VII. Cadeira 7 (Paulo) e Cadeira 8 (Pedro).
VIII. Cadeira 8 (Paulo) e Cadeira 9 (Pedro).
IX. Cadeira 9 (Paulo) e Cadeira 10 (Pedro).
Total = 9 possibilidades

Logo, teremos 18 possibilidades de Pedro e Paulo sentarem juntos.

Número de possibilidades em que Pedro e Paulo estarão separados (N):


N = Número Total de Posições Possíveis – Número de Possibilidades de
Sentarem Juntos =>
Ö N = 90 – 18 = 72

GABARITO: B

8. (APO-MPOG-2005-Esaf) Você está à frente de três urnas, cada uma delas


contendo duas bolas. Você não pode ver o interior das urnas, mas sabe que em
uma delas há duas bolas azuis. Sabe, ainda, que em uma outra urna há duas
bolas vermelhas. E sabe, finalmente, que na outra urna há uma bola azul e uma
vermelha. Cada urna possui uma etiqueta indicando seu conteúdo, “AA”, “VV”,
“AV” (sendo “A” para bola azul, e “V” para bola vermelha). Ocorre que – e isto
você também sabe – alguém trocou as etiquetas de tal forma que todas as
urnas estão, agora, etiquetadas erradamente. Você pode retirar uma bola de
cada vez, da urna que bem entender, olhar a sua cor, e recolocá-la novamente
na urna. E você pode fazer isto quantas vezes quiser. O seu desafio é
determinar, por meio desse procedimento, o conteúdo exato de cada urna,
fazendo o menor número de retiradas logicamente possível. O número mínimo
de retiradas necessárias para você determinar logicamente o conteúdo exato de
cada uma das três urnas é:

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

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Resolução

Três urnas, cada uma delas contendo duas bolas.


Urna 1: duas bolas azuis
Urna 2: duas bolas vermelhas
Urna 3: uma bola azul e uma vermelha

Cada urna possui uma etiqueta indicando seu conteúdo, “AA”, “VV”, “AV” (sendo
“A” para bola azul, e “V” para bola vermelha). Ocorre que – e isto você também
sabe – alguém trocou as etiquetas de tal forma que todas as urnas estão,
agora, etiquetadas erradamente.

Você pode retirar uma bola de cada vez, da urna que bem entender, olhar a sua
cor, e recolocá-la novamente na urna. E você pode fazer isto quantas vezes
quiser.

O seu desafio é determinar, por meio desse procedimento, o conteúdo exato de


cada urna, fazendo o menor número de retiradas logicamente possível.

Como as etiquetas estão trocadas, de modo que todas as urnas estão


etiquetadas erradamente, temos as seguintes possibilidades:

Hipótese 1:
Urna 1: duas bolas azuis (Etiqueta: AV)
Urna 2: duas bolas vermelhas (Etiqueta: AA)
Urna 3: uma bola azul e uma vermelha (Etiqueta: VV)

Hipótese 2:
Urna 1: duas bolas azuis (Etiqueta: VV)
Urna 2: duas bolas vermelhas (Etiqueta: AV)
Urna 3: uma bola azul e uma vermelha (Etiqueta: AA)

A outra forma de etiquetar as urnas seria a correta:


Urna 1: duas bolas azuis (Etiqueta: AA)
Urna 2: duas bolas vermelhas (Etiqueta: VV)
Urna 3: uma bola azul e uma vermelha (Etiqueta: AV)

Bom, como descobrimos as duas hipóteses, o próximo passo é retirar as bolas.

1) Pela lógica, devemos retirar a primeira bola da urna que contenha a etiqueta
“AV”, pois se ela contém esta etiqueta e está etiquetada errada, certamente,
esta urna possui duas bolas da mesma cor (ou duas bolas vermelhas ou duas
bolas azuis). Vide hipóteses acima.

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Se retirarmos a primeira bola e ela for azul, estamos diante hipótese 1 e
descobrimos as outras urnas:
Urna 1: duas bolas azuis (Etiqueta: AV)
Urna 2: duas bolas vermelhas (Etiqueta: AA)
Urna 3: uma bola azul e uma vermelha (Etiqueta: VV)

Se retirarmos a primeira bola e ela for vermelha, estamos diante hipótese 2 e


descobrimos as outras urnas:
Urna 1: duas bolas azuis (Etiqueta: VV)
Urna 2: duas bolas vermelhas (Etiqueta: AV)
Urna 3: uma bola azul e uma vermelha (Etiqueta: AA)

Portanto, com uma única retirada, é possível determinar logicamente


qual o conteúdo exato das três urnas.

GABARITO: A

9. (Analista de Finanças e Controle-STN-2005-Esaf) Um grupo de dança


folclórica formado por sete meninos e quatro meninas foi convidado a realizar
apresentações de dança no exterior. Contudo, o grupo dispõe de recursos para
custear as passagens de apenas seis dessas crianças. Sabendo-se que nas
apresentações do programa de danças devem participar pelo menos duas
meninas, o número de diferentes maneiras que as seis crianças podem ser
escolhidas é igual a:

a) 286
b) 756
c) 468
d) 371
e) 752

Resolução

Grupo de dança folclórica: sete meninos e quatro meninas


Grupo de dança de 6 crianças para viagem: pelo menos duas meninas

I – Considerando que viajaram duas meninas:

1) Como 4 das pessoas do grupo serão meninos, temos um total de 7 meninos e


a ordem não importa. Teremos uma combinação de 7, tomados 4 a 4:
7! 7.6.5.4! 7.6.5
C7,4 = = = = 35
4!.(7 − 4)! 4!.3! 3.2.1

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2) Como 2 das pessoas do grupo serão meninas, temos um total de 4 meninas e
a ordem não importa. Teremos uma combinação de 4, tomados 2 a 2:
4! 4.3.2! 4.3
C4,2 = = = =6
2!.(4 − 2)! 2!.2! 2.1

Total de Possibilidades de Grupos de Dança de 6 pessoas, sendo 4 meninos e 2


meninas (GD1): GD1 = C7,4 . C4,2 = 35 . 6 = 210

II – Considerando que viajaram três meninas:

1) Como 3 das pessoas do grupo serão meninos, temos um total de 7 meninos e


a ordem não importa. Teremos uma combinação de 7, tomados 3 a 3:
7! 7.6.5.4! 7.6.5
C7,3 = = = = 35 . Aqui, nem precisa calcular novamente,
3!.(7 − 3)! 3!.4! 3.2.1
pois sabemos que C7,3= C7,4.

2) Como 3 das pessoas do grupo serão meninas, temos um total de 4 meninas e


a ordem não importa. Teremos uma combinação de 4, tomados 3 a 3:
4! 4.3! 4
C4,3 = = = =4
3!.(4 − 3)! 3!.1! 1

Total de Possibilidades de Grupos de Dança de 6 pessoas, sendo 3 meninos e 3


meninas (GD2): GD2 = C7,3 . C4,3 = 35 . 4 = 140

III – Considerando que viajaram quatro meninas:

1) Como 2 das pessoas do grupo serão meninos, temos um total de 7 meninos e


a ordem não importa. Teremos uma combinação de 7, tomados 2 a 2:
7! 7.6.5! 7.6
C7,2 = = = = 21
2!.(7 − 2)! 2!.5! 2.1

2) Como 4 das pessoas do grupo serão meninas, temos um total de 4 meninas e


a ordem não importa. Teremos uma combinação de 4, tomados 4 a 4:
4! 4!
C4,4 = = =1
4!.(4 − 4)! 4!.0!

Total de Possibilidades de Grupos de Dança de 6 pessoas, sendo 2 meninos e 4


meninas (GD3): GD3 = C7,2 . C4,4 = 21 . 1 = 21

Possibilidades de Grupos de Dança = GD1 + GD2 + GD3 =>


Ö Possibilidades de Grupos de Dança = 210 + 140 + 21 = 371

GABARITO: D

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10. (Técnico-MPU-2004-Esaf) Paulo possui três quadros de Gotuzo e três de
Portinari e quer expô-los em uma mesma parede, lado a lado. Todos os seis
quadros são assinados e datados. Para Paulo, os quadros podem ser dispostos
em qualquer ordem, desde que os de Gotuzo apareçam ordenados entre si em
ordem cronológica, da esquerda para a direita. O número de diferentes
maneiras que os seis quadros podem ser expostos é igual a

a) 20.
b) 30.
c) 24.
d) 120.
e) 360.

Resolução

Informações:
1) Paulo possui três quadros de Gotuzo e três de Portinari e quer expô-los em
uma mesma parede, lado a lado.
2) Todos os seis quadros são assinados e datados.
3) Para Paulo, os quadros podem ser dispostos em qualquer ordem, desde que
os de Gotuzo apareçam ordenados entre si em ordem cronológica, da esquerda
para a direita.

Caso não houvesse nenhuma exigência em relação as quadros de Gotuzo,


teríamos:

Número de maneiras – Parede:


Local 1: 6 possibilidades (três quadros de Gotuzo e três de Portinari)
Local 2: 5 possibilidades
Local 3: 4 possibilidades
Local 4: 3 possibilidades
Local 5: 2 possibilidades
Local 6: 1 possibilidade
Número Total de Maneiras sem Exigência = P6 = 6! = 6.5.4.3.2.1 = 720

Contudo, se considerarmos que:


Quadro 1 de Gotuzo = G1 (data mais antiga)
Quadro 2 de Gotuzo = G2 (data intermediária)
Quadro 3 de Gotuzo = G3 (data mais recente)

Se fosse colocar apenas os três quadros de Gotuzo na parede teríamos:


Número Total de Maneiras (somente Gotuzo) = P3 = 3! = 3.2.1 = 6

As possíveis maneiras seriam:


1) G1, G2, G3 => somente esta é permitida
2) G1, G3, G2
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3) G2, G1, G3
4) G2, G3, G1
5) G3, G1, G2
6) G3, G2, G1

Logo, o número de maneiras, com a exigência de colocar os quadro de Gotuzo


em ordem cronológica, seria:

Número Total de Maneiras com Exigência = P6/P3 = 720/6 = 120

GABARITO: D

11. (Analista-MPU-2004-Esaf) Quatro casais compram ingressos para oito


lugares contíguos em uma mesma fila no teatro. O número de diferentes
maneiras em que podem sentar-se de modo a que a) homens e mulheres
sentem-se em lugares alternados; e que b) todos os homens sentem-se juntos
e que todas as mulheres sentem-se juntas, são, respectivamente,

a) 384 e 1112.
b) 1152 e 1100.
c) 1112 e 1152.
d) 1152 e 1152.
e) 112 e 384.

Resolução

Quatro casais compram ingressos para oito lugares contíguos em uma mesma
fila no teatro.

O número de diferentes maneiras em que podem sentar-se de modo a que:


a) homens e mulheres sentem-se em lugares alternados;

Aqui, poderemos ter duas situações:

Situação 1: homem no primeiro lugar


Lugar 1: Homem 1 => 4 possibilidades
Lugar 2: Mulher 1 => 4 possibilidades
Lugar 3: Homem 2 => 3 possibilidades
Lugar 4: Mulher 2 => 3 possibilidades
Lugar 5: Homem 3 => 2 possibilidades
Lugar 6: Mulher 3 => 2 possibilidades
Lugar 7: Homem 4 => 1 possibilidade
Lugar 8: Mulher 4 => 1 possibilidade

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Situação 2: mulher no primeiro lugar
Lugar 1: Mulher 1 => 4 possibilidades
Lugar 2: Homem 1 => 4 possibilidades
Lugar 3: Mulher 2 => 3 possibilidades
Lugar 4: Homem 2 => 3 possibilidades
Lugar 5: Mulher 3 => 2 possibilidades
Lugar 6: Homem 3 => 2 possibilidades
Lugar 7: Mulher 4 => 1 possibilidade
Lugar 8: Homem 4 => 1 possibilidade

Número de Maneiras Diferentes das Mulheres Sentarem:


Mulheres = P4 = 4! = 4.3.2.1 = 24 (nos lugares alternados)

Número de Maneiras Diferentes dos Homens Sentarem:


Homens = P4 = 4! = 4.3.2.1 = 24 (nos lugares alternados)

Número Total de Diferentes Maneiras (homens e mulheres) = 2 . 24 . 24 =>


Ö Número Total de Dif. Maneiras (homens e mulheres) = 1.152
(*) pode ser homem no primeiro lugar ou mulher no primeiro lugar

b) todos os homens sentem-se juntos e que todas as mulheres sentem-se


juntas

Aqui, poderemos ter duas situações:

Situação 1: homens nos primeiros lugares


Lugar 1: Homem 1 => 4 possibilidades
Lugar 2: Homem 2 => 3 possibilidades
Lugar 3: Homem 3 => 2 possibilidades
Lugar 4: Homem 4 => 1 possibilidade
Lugar 5: Mulher 1 => 4 possibilidades
Lugar 6: Mulher 2 => 3 possibilidades
Lugar 7: Mulher 3 => 2 possibilidades
Lugar 8: Mulher 4 => 1 possibilidade

Situação 2: mulheres nos primeiros lugares


Lugar 1: Mulher 1 => 4 possibilidades
Lugar 2: Mulher 2 => 3 possibilidades
Lugar 3: Mulher 3 => 2 possibilidades
Lugar 4: Mulher 4 => 1 possibilidade
Lugar 5: Homem 1 => 4 possibilidades
Lugar 6: Homem 2 => 3 possibilidades
Lugar 7: Homem 3 => 2 possibilidades
Lugar 8: Homem 4 => 1 possibilidade

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Número de Maneiras Diferentes das Mulheres Sentarem:
Mulheres = P4 = 4! = 4.3.2.1 = 24

Número de Maneiras Diferentes dos Homens Sentarem:


Homens = P4 = 4! = 4.3.2.1 = 24

Número Total de Diferentes Maneiras (homens e mulheres) = 2 . 24 . 24 =>


Ö Número Total de Dif. Maneiras (meninos e meninas) = 1.152
(*) pode ser homens-mulheres ou mulheres-homens

GABARITO: D

12. (AFT-MTE-1998-Esaf) Três rapazes e duas moças vão ao cinema e


desejam sentar-se, os cinco, lado a lado, na mesma fila. O número de maneiras
pelas quais eles podem distribuir-se nos assentos de modo que as duas moças
fiquem juntas, uma ao lado da outra, é igual a

a) 2
b) 4
c) 24
d) 48
e) 120

Resolução

Três rapazes e duas moças vão ao cinema e desejam sentar-se, os cinco, lado a
lado, na mesma fila.

No caso das moças, podemos considerar a “Moça 1” e a “Moça 2” como uma


única pessoa, pois elas sempre sentarão juntas. Além disso, há duas
possibilidades de sentarem juntas (Moça 1 – Moça 2 ou Moça 2 – Moça 1). Logo,
teríamos uma permutação de n = 4 (considerando as moças uma única pessoa)
multiplicada pelas duas maneiras possíveis das moças sentarem juntas.

Número de Maneiras Diferentes de Sentarem nos Assentos (N):


N = 2 (*) x P4 = 2. 4! = 2.4.3.2.1 = 48
(*) pode ser “Moça 1 – Moça 2” ou “Moça 2 – Moça 1”

GABARITO: D

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13. (AFTN-1998-Esaf) Uma empresa possui 20 funcionários, dos quais 10 são
homens e 10 são mulheres. Desse modo, o número de comissões de 5 pessoas
que se pode formar com 3 homens e 2 mulheres é:

a) 5400
b) 165
c) 1650
d) 5830
e) 5600

Resolução

Comissões de 5 pessoas, sendo 3 homens e 2 mulheres:

1) Como 3 das pessoas do grupo serão homens, temos um total de 10 homens


e a ordem não importa, teremos uma combinação de 10, tomados 3 a 3:
10! 10.9.8.7! 10.9.8
C10,3 = = = = 120
3!.(10 − 3)! 3!.7! 3.2.1

2) Como 2 das pessoas do grupo serão mulheres, temos um total de 10


mulheres e a ordem não importa, teremos uma combinação de 10, tomados 2 a
2:
10! 10.9.8! 10.9
C10,2 = = = = 45
2!.(10 − 2)! 2!.8! 2.1

Total de Comissões de 5 pessoas, sendo 3 homens e 2 mulheres:

Total de Comissões = C10,3 . C10,2 = 120 . 45 = 5.400

GABARITO: A

14. (Assistente Técnico-Administrativo-MF-2009-Esaf) Ao se jogar um


determinado dado viciado, a probabilidade de sair um número 6 é de 20%,
enquanto que as probabilidades de sair qualquer outro número são iguais entre
si. Ao se jogar este dado duas vezes, qual o valor mais próximo da
probabilidade de um número par sair duas vezes?

a) 20%
b) 27%
c) 25%
d) 23%
e) 50%

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Resolução

Dado viciado: p (X = 6) = 20%

As probabilidades de sair qualquer outro número são iguais entre si.


p (X = 1) = p (X = 2) = p (X = 3) = p (X = 4) = p (X = 5) = 80%/5 = 16%

Ao se jogar este dado duas vezes, qual o valor mais próximo da probabilidade
de um número par sair duas vezes?

I – Dado jogado a primeira vez:


E (X = par) = {2, 4, 6} => p (X = par) = 16% + 16% + 20% = 52%

II – Dado jogado a segunda vez:


E´ (X = par) = {2, 4, 6} => p´ (X = par) = 16% + 16% + 20% = 52%

Probabilidade de um número par sair duas vezes (eventos independentes):


p(par nas duas vezes) = p (X = par) . p´ (X = par) = 52% . 52% =>
p(par nas duas vezes) = 27,04%

GABARITO: B

15. (Assistente Técnico-Administrativo-MF-2009-Esaf) Ao se jogar um


dado honesto três vezes, qual o valor mais próximo da probabilidade de o
número 1 sair exatamente uma vez?

a) 35%
b) 17%
c) 7%
d) 42%
e) 58%

Resolução

I – Utilizando a Distribuição Binomial:

⎛n⎞ ⎛ n⎞
p(n, k ) = ⎜⎜ ⎟⎟ . p k .q n−k = ⎜ ⎟ . p k .(1 −
⎜k ⎟
p)n−k
⎝k ⎠ ⎝ ⎠

p(n,k) = probabilidade de ocorrer exatamente k vezes o evento “A”, após n


repetições.

S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} => n(S) = 6


A = {1} => n(A) = 1
Evento “A” = sair um número igual a 1 => p(A) = n(A)/n(S) = 1/6
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Complementar de “A” = A´= não sair um número igual a 1
A´= {2, 3, 4, 5, 6} => n(A´) = 5
p(A´) = n(A´)/n(S) = 5/6

n= 3 vezes
k = 1 (1 sair exatamente uma vez)

⎛ 3 ⎞ ⎛ 1 ⎞1 ⎛ 5 ⎞3−1 3!
1
⎛1⎞ ⎛5⎞
2
p(3,1) = ⎜⎜ ⎟⎟ .⎜ ⎟ .⎜ ⎟ = . ⎜ ⎟ .⎜ ⎟ ⇒
1
⎝ ⎠ ⎝ 6 ⎠ ⎝ 6 ⎠ 1!.(3 − 1)! ⎝6⎠ ⎝6⎠
3.2!.52 3.52 75
⇒ p(3,1) = = = = 0,3472 = 34,72% ≈ 35%
2!.6 .62 63 216
GABARITO: A

16. (Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-


Sefaz/SP-2009-Esaf) Considere que numa cidade 40% da população adulta é
fumante, 40% dos adultos fumantes são mulheres e 60% dos adultos não-
fumantes são mulheres. Qual a probabilidade de uma pessoa adulta da cidade
escolhida ao acaso ser uma mulher?

a) 44%
b) 52%
c) 50%
d) 48%
e) 56%

Resolução

População Adulta Fumante = 40%


Adultos Fumantes => 40% são mulheres
Adultos não Fumantes => 60% são mulheres

Mulheres Fumantes = 40% x Adultos Fumantes = 40% x 40% = 16%

População Adulta Não Fumante = 1 – População Adulta Fumante = 60%

Mulheres Não Fumantes = 60% x Adultos Não Fumantes = 60% x 60% = 36%

Mulheres Fumantes 16%


(+) Mulheres Não Fumantes 36%
(=) Percentual de Mulheres da População Adulta 52%

GABARITO: B

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17. (Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas
Sefaz/SP-2009-Esaf) Considerando os dados da questão anterior, qual a
porcentagem das mulheres adultas que são fumantes?

a) 60%
b) 40%
c) 7/13
d) 4/13
e) 9/13

Resolução

Mulheres Fumantes = 16%


Mulheres Não Fumantes = 36%
Mulheres Adultas = 52%

Percentual de Mulheres Adultas Fumantes = 16%/52% = 8/26 = 4/13

GABARITO: D

18. (Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas


Sefaz/SP-2009-Esaf) Seja Z uma variável aleatória Normal Padrão. Dados os
valores de z e de P(Z < z) a seguir, obtenha o valor mais próximo de P(-2,58 <
Z < 1,96).

z 1,96 2,17 2,33 2,41 2,58


P(Z < z ) 0,975 0,985 0,99 0,992 0,995

a) 0,99
b) 0,97
c) 0,98
d) 0,985
e) 0,95

Resolução

Z => variável aleatória normal padrão


P(-2,58 < Z < 1,96) = Φ (1,96) - Φ (-2,58)

Sabemos que: Φ (-2,58) = 1 - Φ (2,58) = 1 – 0,995 = 0,005


P(-2,58 < Z < 1,96) = Φ (1,96) - Φ (-2,58) = 0,975 – 0,005 = 0,97
GABARITO: B

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19. (ANA-2009-Esaf) Uma urna possui 5 bolas azuis, 4 vermelhas, 4 amarelas
e 2 verdes. Tirando-se simultaneamente 3 bolas, qual o valor mais próximo da
probabilidade de que as 3 bolas sejam da mesma cor?

a) 11,53%
b) 4,24%
c) 4,50%
d) 5,15%
e) 3,96%

Resolução

Urna: 5 bolas azuis (Az), 4 vermelhas (Vm), 4 amarelas (Am) e 2 verdes (Vd)
Total de Bolas = 5 + 4 + 4 + 2 = 15
p(três bolas da mesma cor) = p(três bolas azuis) + p(três bolas vermelhas) +
p(três bolas amarelas)
Não é possível retirar, simultaneamente, três bolas verdes porque só há duas
bolas verdes na urna.

I – Probabilidade de retirar três bolas azuis:


Bola 1 azul: 5 possibilidades em 15 = 5/15
Bola 2 azul: (5 – 1) possibilidades em (15 – 1) = 4/14
Bola 3 azul: (5 – 2) possibilidades em (15 – 2) = 3/13
p(três bolas azuis) = (5/15) . (4/14) . (3/13)

II – Probabilidade de retirar três bolas vermelhas:


Bola 1 vermelha: 4 possibilidades em 15 = 4/15
Bola 2 vermelha: (4 – 1) possibilidades em (15 – 1) = 3/14
Bola 3 vermelha: (4 – 2) possibilidades em (15 – 2) = 2/13
p(três bolas vermelhas) = (4/15) . (3/14) . (2/13)

III – Probabilidade de retirar três bolas amarelas:


Bola 1 amarela: 4 possibilidades em 15 = 4/15
Bola 2 amarela: (4 – 1) possibilidades em (15 – 1) = 3/14
Bola 3 amarela: (4 – 2) possibilidades em (15 – 2) = 2/13
p(três bolas amarelas) = (4/15) . (3/14) . (2/13)

p(três bolas da mesma cor) = (5/15).(4/14).(3/13) + (4/15).(3/14).(2/13) +


(4/15).(3/14).(2/13) =>
=> p(três bolas da mesma cor) = [(1/15).(1/14).(1/13).[5.4.3 + 4.3.2 + 4.3.2]
Ö p(três bolas da mesma cor) = (1/2.730).[60 + 24 + 24] = 108/2.730
Ö p(três bolas da mesma cor) = 0,03956 = 3,96%

GABARITO: E

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20. (ANA-2009-Esaf) Na população brasileira verificou-se que a probabilidade
de ocorrer determinada variação genética e de 1%. Ao se examinar ao acaso
três pessoas desta população, qual o valor mais próximo da probabilidade de
exatamente uma pessoa examinada possuir esta variação genética?

a) 0,98%
b) 1%
c) 2,94%
d) 1,30%
e) 3,96%

Resolução

Probabilidade de Ocorrer Variação Genética = 1%


Examinar o caso em três pessoas => probabilidade de 1 pessoa possuir
variação genética

I – Utilizando a Distribuição Binomial:

⎛n⎞ ⎛ n⎞
p(n, k ) = ⎜⎜ ⎟⎟ . p k .q n−k = ⎜ ⎟ . p k .(1 −
⎜k ⎟
p)n−k
⎝k ⎠ ⎝ ⎠

p(n,k) = probabilidade de ocorrer exatamente k vezes o evento “A”, após n


repetições.

Evento “A” = uma pessoa possuir variação genética => p(A) = 1% = 1/100
Complementar de “A” = A´= não possuir variação genética
=> p(A´) = 99% = 0,99 = 99/100

n= 3 pessoas
k = 1 (1 possuir variação genética)

⎛ 3 ⎞ ⎛ 1 ⎞1 ⎛ 99 ⎞3−1 3!
1
⎛ 1 ⎞ ⎛ 99 ⎞
2
p(3,1) = ⎜⎜ ⎟⎟ .⎜ ⎟ .⎜ ⎟ = .⎜ ⎟ .⎜ ⎟ ⇒
⎝ ⎠1 ⎝ 100 ⎠ ⎝ 100 ⎠ 1!.(3 − 1)! ⎝ 100 ⎠ ⎝ 100 ⎠
3.2!.992 3.992 29.403
⇒ p(3,1) = = = = 0,0294 = 2,94%
2!.100 .100 100 1.000.000
2 3

GABARITO: C

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21. (TFC-CGU-2008-Esaf) Quando Paulo vai ao futebol, a probabilidade de ele
encontrar Ricardo é 0,40; a probabilidade de ele encontrar Fernando é igual a
0,10; a probabilidade de ele encontrar ambos, Ricardo e Fernando, é igual a
0,05. Assim, a probabilidade de Paulo encontrar Ricardo ou Fernando é igual a:

a) 0,04
b) 0,40
c) 0,50
d) 0,45
e) 0,95

Resolução

Paulo vai ao futebol:


p (encontrar Ricardo) = 0,40
p (encontrar Fernando) = 0,10
p (encontrar ambos = encontrar Ricardo e Fernando) = 0,05

Relembrando: P( AouB) = P( A ∪ B) = P( A) + P( B) − P( A ∩ B)

p (encontrar Ricardo ou Fernando) = p (encontrar Ricardo) + p (encontrar


Fernando) - p (encontrar ambos = encontrar Ricardo e Fernando) =>
=> p (encontrar Ricardo ou Fernando) = 0,40 + 0,10 – 0,05 = 0,45

GABARITO: D

22. (TFC-CGU-2008-Esaf) Uma empresa de consultoria no ramo de


engenharia de transportes contratou 10 profissionais especializados, a saber: 4
engenheiras e 6 engenheiros. Sorteando- se, ao acaso, três desses profissionais
para constituírem um grupo de trabalho, a probabilidade de os três profissionais
sorteados serem do mesmo sexo é igual a:

a) 0,10
b) 0,12
c) 0,15
d) 0,20
e) 0,24

Resolução

I – Probabilidade de sortear três homens:


Total de Engenheiros = 6
p(três homens) = (6/10) . (5/9) . (4/8) = (3/5) . (5/9) . (1/2) = 0,1667

II – Probabilidade de sortear três mulheres:


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Total de Engenheiras = 4
p(três mulheres) = (4/10) . (3/9) . (2/8) = (2/5) . (1/3) . (1/4) = 0,0333

Probabilidade de Sortear Três Pessoas do Mesmo Sexo (P)

P = p(três homens) + p(três mulheres) = 0,1667 + 0,0333 = 0,20

GABARITO: D

23. (APO-MPOG-2008-Esaf) Uma urna contém 5 bolas pretas, 3 brancas e 2


vermelhas. Retirando-se, aleatoriamente, três bolas sem reposição, a
probabilidade de se obter todas da mesma cor é igual a:

a) 1/10
b) 8/5
c) 11/120
d) 11/720
e) 41/360

Resolução

Esta questão segue o mesmo procedimento da questão que falou em retiradas


simultâneas.

Urna: 5 bolas pretas, 3 brancas e 2 vermelhas


Total de Bolas = 5 + 3 + 2 = 10
p(três bolas da mesma cor) = p(três bolas pretas) + p(três bolas brancas)
Não é possível retirar três bolas vermelhas, sem reposição, porque só há duas
bolas vermelhas na urna.

I – Probabilidade de retirar três bolas pretas:


Bola 1 preta: 5 possibilidades em 10 = 5/10 = 1/2
Bola 2 preta: (5 – 1) possibilidades em (10 – 1) = 4/9
Bola 3 preta: (5 – 2) possibilidades em (10 – 2) = 3/8
p(três bolas pretas) = (1/2) . (4/9) . (3/8) = 1/12

II – Probabilidade de retirar três bolas brancas:


Bola 1 branca: 3 possibilidades em 10 = 3/10
Bola 2 branca: (3 – 1) possibilidades em (10 – 1) = 2/9
Bola 3 branca: (3 – 2) possibilidades em (10 – 2) = 1/8
p(três bolas brancas) = (3/10) . (2/9) . (1/8) = 1/120

p(três bolas da mesma cor) = 1/12 + 1/120 = (10 + 1)/120 = 11/120

GABARITO: C
24. (AFTM-RN-2008-Esaf) Numa distribuição Binomial, temos que:
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I. A E[x] = n p q, ou seja, é o produto dos parâmetros n – número de


elementos da avaliação, p – probabilidade de ocorrência do evento e q –
probabilidade contrária (q = 1 - p).
II. O desvio-padrão é dado pela raiz quadrada do produto entre os parâmetros n
e p.
III. A variância é dada pelo somatório dos quadrados dos valores (Xi) menos o
quadrado da média.

Apontando os três itens acima como V – Verdadeiro e F – Falso, a opção correta


é:

a) F, V, F
b) V, V, F
c) F, F, F
d) V, F, F
e) V, V, V

Resolução

Questão teórica sobre Distribuição Binomial. Vamos revisar? Então vamos lá:

Considere que um experimento aleatório é repetido n vezes nas mesmas


condições. Além disso, suponha que:

I. S = espaço amostral do experimento


II. A = evento do espaço amostral => p(A) = p
III. A´= evento complementar do evento “A” => p(A´) = q
IV. p(A) = n(A)/n(S)
V. p(A) + p(A´) = 1 => p + q = 1 => q = 1 – p

Para que o experimento supracitado ocorra k vezes, teremos a seguinte


expressão, denominada Distribuição Binomial de Probabilidades:

⎛n⎞ ⎛ n⎞
p(n, k ) = ⎜⎜ ⎟⎟ . p k .q n−k = ⎜ ⎟ . p k .(1 −
⎜k ⎟
p)n−k
⎝k ⎠ ⎝ ⎠

p(n,k) = probabilidade de ocorrer exatamente k vezes o evento “A”, após n


repetições.

⎛n⎞ n!
⎜ ⎟=
⎜ k ⎟ k !.(n − k )!
⎝ ⎠

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Esperança da distribuição binomial: E(X) = n.p
Variância da distribuição binomial: Var(X) = n.p.(1-p)

Vamos analisar as alternativas:

I. A E[x] = n p q, ou seja, é o produto dos parâmetros n – número de


elementos da avaliação, p – probabilidade de ocorrência do evento e q –
probabilidade contrária (q = 1 - p).

Esperança da distribuição binomial: E(X) = n.p. O item é FALSO.

II. O desvio-padrão é dado pela raiz quadrada do produto entre os parâmetros n


e p.

Variância da distribuição binomial: Var(X) = n.p.(1-p)


Desvio-Padrão = [n.p.(1-p)]1/2 => é dado pela raiz quadrada do
produto entre n, p e (1-p). O item é FALSO.

III. A variância é dada pelo somatório dos quadrados dos valores (Xi) menos o
quadrado da média.

A fórmula geral da variância é: Var (X) = E(X2) - (E(X))2 => ou seja, é a


média dos quadrados do valores menos o quadrado da média.

Variância da distribuição binomial: Var(X) = n.p.(1-p). O item é FALSO.

GABARITO: C

25. (AFTM-RN-2008-Esaf) Uma urna contém: 1 bola amarela; 4 bolas azuis;


10 bolas brancas; 15 bolas vermelhas; e 20 bolas pretas. Dado que na primeira
extração foi retirada uma bola vermelha, a probabilidade de na segunda
tentativa retirar uma bola vermelha, novamente, é:

a) maior que retirar uma bola branca ou azul.


b) maior que retirar uma bola preta.
c) menor que retirar uma bola branca.
d) menor que retirar uma bola azul.
e) menor que retirar uma bola amarela ou branca ou azul.

Resolução

Urna: 1 bola amarela; 4 bolas azuis; 10 bolas brancas; 15 bolas vermelhas; e


20 bolas pretas.
Total de Bolas = 1 + 4 + 10 + 15 + 20 = 50

Como a questão não informou, consideraremos que a retirada é sem reposição.


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Primeira retirada: Bola Vermelha. Logo, o número de bolas vermelhas na urna
agora é 14.
Total de Bolas após a primeira retirada = 50 – 1 = 49

Segunda retirada – Probabilidades de retirar as bolas:


1) Bola Vermelha = p(V) = 14/49
2) Bola Amarela = p(Am) = 1/49
3) Bola Azul = p(Az) = 4/49
4) Bola Preta = p(P) = 20/49
5) Bola Branca = p(B) = 10/49

Vamos analisar as alternativas: p(V) = 14/49

a) maior que retirar uma bola branca ou azul.


p(B) ou p(A) = p(B) + p(Az) = (10 + 4)/49 = 14/49 = p(V).
A alternativa está INCORRETA.

b) maior que retirar uma bola preta.


p(P) = 20/49. p(V) < p(P). A alternativa está INCORRETA.

c) menor que retirar uma bola branca.


p(B) = 10/49 => p(V) > p(B). A alternativa está INCORRETA.

d) menor que retirar uma bola azul.


p(Az) = 4/49 => p(V) > p(Az). A alternativa está INCORRETA.

e) menor que retirar uma bola amarela ou branca ou azul.


p(Am) ou p(B) ou p(Az) = p(Am) ou p(B) ou p(Az) = (1 + 10 + 4)/49 = 15/49
Logo, p(V) < p(Am) ou p(B) ou p(Az). A alternativa está CORRETA.

GABARITO: E

26. (Analista de Finanças e Controle-STN-2008-Esaf) Dois eventos A e B


são ditos eventos independentes se e somente se:

a) a probabilidade de ocorrência conjunta de A e B for nula.


b) a ocorrência de B alterar a probabilidade de ocorrência de A.
c) a ocorrência de A alterar a probabilidade de ocorrência de B.
d) a ocorrência de B não alterar a probabilidade de ocorrência de A.
e) a probabilidade de ocorrência conjunta de A e B for igual a 1.

Resolução
Dois eventos A e B são ditos eventos independentes se e somente se a
ocorrência de B não alterar a probabilidade de ocorrência de A.

GABARITO: D
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27. (Analista de Finanças e Controle-STN-2008-Esaf) Marco estuda em
uma universidade na qual, entre as moças de cabelos loiros, 18 possuem olhos
azuis e 8 possuem olhos castanhos; entre as moças de cabelos pretos, 9
possuem olhos azuis e 9 possuem olhos castanhos; entre as moças de cabelos
ruivos, 4 possuem olhos azuis e 2 possuem olhos castanhos. Marisa seleciona
aleatoriamente uma dessas moças para apresentar para seu amigo Marco. Ao
encontrar com Marco, Marisa informa que a moça selecionada possui olhos
castanhos. Com essa informação, Marco conclui que a probabilidade de a moça
possuir cabelos loiros ou ruivos é igual a:

a) 0
b) 10/19
c) 19/50
d) 10/50
e) 19/31

Resolução

Vamos fazer uma tabela, para facilitar o entendimento:

Moças Cabelos Cabelos Cabelos Total


Loiros Pretos Ruivos
Olhos Azuis 18 9 4 31
Olhos Castanhos 8 9 2 19
Total 26 18 6 50

Marisa seleciona aleatoriamente uma dessas moças para apresentar para seu
amigo Marco. Ao encontrar com Marco, Marisa informa que a moça selecionada
possui olhos castanhos. Com essa informação, Marco conclui que a
probabilidade de a moça possuir cabelos loiros ou ruivos é igual a:

Aqui é uma típica aplicação do Teorema de Bayes: p(A/B) = n(A ∩ B)/n(B)


p(cabelos loiros ou ruivos/olhos castanhos) =
= n(cabelos loiros ou ruivos ∩ olhos castanhos)/n(olhos castanhos) =
= (8 + 2)/19 = 10/19

GABARITO: B

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28. (Analista Técnico –Susep-2006-Esaf) Em uma casa de jogos (Bingo
S/A, por exemplo) a premiação será de R$ 10,00, para quem obtiver uma face
de número primo ao jogar um dado honesto e de R$ 20,00, para quem obtiver
outra alternativa (face de número não primo). Para N jogadas (sendo N um
número suficientemente grande de jogadas), o valor médio da aposta, ou seja,
o valor esperado, será de:

a) R$ 10,00
b) R$ 10,33
c) R$ 13,33
d) R$ 15,00
e) R$ 17,33

Resolução

S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} => n(S) = 6


E = número primo = {1, 2, 3, 5} => um número é primo quando somente é
divisível por 1 e por ele mesmo => n(E) = 4
p(número primo) = 4/6 = 2/3 => Premiação (primo) = R$ 10,00

E´= número não primo = {4, 6} => n(E´) = 2


p(número não primo) = 2/6 = 1/3 => Premiação (não primo) = R$ 20,00

Valor esperado da variável aleatória X para um número N, suficientemente


grande, de jogadas:

E(X) = p(número primo).Premiação(primo) + p(número não primo). Premiação


(não primo)

E(X) = (2/3) . 10 + (1/3) . 20 = 40/3 = R$ 13,33

GABARITO: C

29. (Analista Técnico –Susep-2006-Esaf) Sendo X uma v. a. d. – variável


aleatória discreta e sendo Y = aX + b, pode concluir-se que var (aX + b) é igual
a:

a) = var X.
b) = E(X2) – (EX)2.
c) = E(X – E(X))2.
d) = a2 var X.
e) = a2 var X – b.

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Resolução

Questão de propriedades da variância:


Var(cX) = c2 . Var(X), sendo c = constante
Var(X + a) = Var (X), sendo a = constante.

var (aX + b) = a2.var(X)

GABARITO: D

30. (Analista Técnico –Susep-2006-Esaf) Se p é a probabilidade de um


evento acontecer em uma tentativa única e seu complemento (1 – p) é a
probabilidade do evento não ocorrer (distribuição binomial), então a
probabilidade do evento ocorrer exatamente X vezes, em n tentativas é dada
por:

a) p(X) = Cn,x pX qn-X


b) p(X) = 1 - pX qn-X
c) p(X) = pX qn-X
d) p(X) = 1 + Cn,x pX qn-X
e) p(X) = pX - qn-X

Resolução

Para que o experimento ocorra x vezes, em uma Distribuição Binomial de


Probabilidades:

⎛ n⎞ ⎛ n⎞
p(n, x) = ⎜⎜ ⎟⎟ . p x .q n− x = ⎜⎜ ⎟⎟ . p x .(1 − p)n− x = Cn, x . p x .q n− x
⎝ x⎠ ⎝ x⎠

GABARITO: A

31. (AFRE-MG-2005-Esaf) Ana precisa chegar ao aeroporto para buscar uma


amiga. Ela pode escolher dois trajetos, A ou B. Devido ao intenso tráfego, se
Ana escolher o trajeto A, existe uma probabilidade de 0,4 de ela se atrasar. Se
Ana escolher o trajeto B, essa probabilidade passa para 0,30. As probabilidades
de Ana escolher os trajetos A ou B são, respectivamente, 0,6 e 0,4. Sabendo-se
que Ana não se atrasou, então a probabilidade de ela ter escolhido o trajeto B é
igual a:

a) 6/25
b) 6/13
c) 7/13
d) 7/25
e) 7/16
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Resolução

Ana precisa chegar ao aeroporto para buscar uma amiga.


Trajeto A:
p (atraso no trajeto A) = 0,4
p´(não atrasar no trajeto A) = 1 – 0,4 = 0,6

Trajeto B
p(atraso no trajeto B) = 0,3
p´(não atrasar no trajeto B) = 1 – 0,3 = 0,7

p(escolher trajeto A) = 0,6


p(escolher trajeto B) = 0,4

p(escolher o trajeto A e não se atrasar) = 0,6 . 0,6 = 0,36


p(escolher o trajeto B e não se atrasar) = 0,4 . 0,7 = 0,28
p(não se atrasar) = 0,36 + 0,28 = 0,64

Sabendo-se que Ana não se atrasou, então a probabilidade de ela ter escolhido
o trajeto B é igual a:

Novamente o Teorema de Bayes: p(A/B) = n(A ∩ B)/n(B) = p(A ∩ B)/p(B)


p(escolher o trajeto B/não se atrasar) = p(escolher o trajeto B e não se
atrasar)/n(não se atrasar) =>

p(escolher o trajeto B/não se atrasar) = 0,28/0,64 = 28/64 = 7/16

GABARITO: E

32. (AFRE-MG-2005-Esaf) Suponha que a probabilidade de que se encontre


um erro contábil grave em uma auditoria seja 0,2. Se dez auditorias
independentes são realizadas, assinale a opção que dá a probabilidade de que
não mais do que uma detecte erro contábil grave.

a) 2,8(4/5)
b) 0,400
c) (0,2)10
d) 2,8.(4/5)10
e) 2,8.(4/5)9

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Resolução

I – Utilizando a Distribuição Binomial:

⎛n⎞ ⎛ n⎞
p(n, k ) = ⎜⎜ ⎟⎟ . p k .q n−k = ⎜ ⎟ . p k .(1 −
⎜k ⎟
p)n−k
⎝k ⎠ ⎝ ⎠

p(n,k) = probabilidade de ocorrer exatamente k vezes o evento “A”, após n


repetições.

Evento “A” = encontrar erro grave => p(A) = 0,2 = 2/10 = 1/5
Complementar de “A” = A´= não encontrar erro grave =>
=> p(A´) = 1 – 0,2 = 0,8 =8/10 = 4/5

n= 10 auditorias

A questão pede a probabilidade de que não mais que uma detecte erro grave.
Logo, k = 0 (nenhuma detecte erro grave) ou k = 1 (um detecte erro grave).

I) k = 0 (nenhuma detecte erro grave)

⎛10 ⎞ ⎛ 1 ⎞0 ⎛ 4 ⎞10−0 10! ⎛ 4⎞


10
p(10,0) = ⎜⎜ ⎟⎟ .⎜ ⎟ .⎜ ⎟ = .1.⎜ ⎟ ⇒
⎝ 0 ⎠ ⎝5⎠ ⎝ 5⎠ 0!.(10 − 0)! ⎝ 5 ⎠
410
⇒ p(10,0) =
510
II) k = 1 (uma detecte erro grave)

⎛10 ⎞ ⎛ 1 ⎞1 ⎛ 4 ⎞10−1 10!


9
1 ⎛ 4 ⎞ 10.9! 1 ⎛ 4 ⎞
9
p(10,1) = ⎜⎜ ⎟⎟ .⎜ ⎟ .⎜ ⎟ = . .⎜ ⎟ = . .⎜ ⎟ ⇒
1
⎝ ⎠ ⎝ 5 ⎠ ⎝ 5 ⎠ 1!.(10 − 1)! 5 ⎝ 5 ⎠ 9! 5 ⎝5⎠
10.49 2.49
⇒ p(10,1) = = 9
5.59 5
A probabilidade de que não se detecte mais que um erro grave é a soma das
probabilidades de k = 0 e k = 1:

410 2.49 4.49 2.49 49 ⎛ 4 ⎞


p(10,0) + p(10,1) = 10 + 9 = 9 + 9 = 9 . ⎜ + 2 ⎟ ⇒
5 5 5.5 5 5 ⎝5 ⎠
49 49
⇒ p(10,0) + p(10,1) = 9 . ( 0,8 + 2 ) = 2,8. 9
5 5
GABARITO: E

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33. (AFRE-MG-2005-Esaf) Uma variável aleatória X tem função de
distribuição de probabilidades dada por

0, x < 0
1/243, 0 ≤ x < 1
11/243, 1 ≤ x < 2
F(X) = 51/243, 2 ≤ x < 3
131/243, 3 ≤ x < 4
211/243, 4 ≤ x < 5
1, x ≥ 5

Assinale a opção correta.

a) X é do tipo (absolutamente) contínuo e Pr (2 < X ≤ 4) = 0,461.


b) X é do tipo discreto e Pr (2 < X ≤ 4) = 0,658.
c) X é do tipo discreto e Pr (2 < X ≤ 4) = 0,506.
d) X é do tipo (absolutamente) contínuo e Pr (2 < X ≤ 4) = 0,506.
e) X não é do tipo discreto nem (absolutamente) contínuo e Pr (2 < X ≤ 4) =
0,506.

Resolução

Função de Distribuição Acumulada: fornece a probabilidade de um variável


aleatória x ser, no máximo, igual a um valor em particular. F(a) = Pr(x ≤ a)

No caso temos uma variável do tipo discreta, pois só há valores para X = 0, X =


1, X = 2, X = 3, X = 4, X = 5.

F(4) = p(x ≤ 4) = 211/243


F(2) = p(x ≤ 2) = 51/243

p(2 < X ≤ 4) = p(x ≤ 4) - p(x ≤ 2) = 211/243 – 51/243 =>


p(2 < X ≤ 4) = 160/243 = 0,6584

GABARITO: B

34. (AFRE-MG-2005-Esaf) As vendas em um mês de determinado produto, de


custo unitário, em reais, tem distribuição aproximadamente normal com média
de R$ 500,00 e desvio padrão de R$ 50,00. Se a empresa decide fabricar, em
dado mês, 600 unidades do produto, assinale a opção que dá a probabilidade de
que a demanda não seja atendida. (Em sua resposta faça uso da tabela da
função de distribuição φ (x) da normal padrão dada abaixo).

x φ (x)
1,85 0,968

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1,96 0,975
2,00 0,977
2,12 0,983

a) 5,0%
b) 3,1%
c) 2,3%
d) 2,5%
e) 4,0%

Resolução

X => variável aleatória normal => média = 500, desvio-padrão = 50


A empresa decide fabricar 600 unidades
p(X < 600) = ?
Z => variável aleatória normal padrão

p(X < 600) = p(Z < (600 – 500)/50) = p (Z < 100/50) = p(Z < 2) =>
=> p(Z < 2) = Φ (2) = 0,977 (da tabela)

Contudo, a questão pede a probabilidade de que a demanda não seja atendida,


ou seja, p (x > 600)

p(X > 600) = 1 – p(X < 600) = 1 – 0,977 = 0,023 = 2,3%

GABARITO: C

Abraços e até a próxima aula,

Bons estudos,

Moraes Junior
moraesjunior@pontodosconcursos.com.br

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Lista de Questões Comentadas na Aula

1. (Técnico de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Ana precisa fazer uma


prova de matemática composta de 15 questões. Contudo, para ser aprovada,
Ana só precisa resolver 10 questões das 15 propostas. Assim, de quantas
maneiras diferentes Ana pode escolher as questões?

a) 3003
b) 2980
c) 2800
d) 3006
e) 3005

2. (Técnico de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Ágata é decoradora e


precisa atender o pedido de um excêntrico cliente. Ele - o cliente - exige que
uma das paredes do quarto de sua fi lha seja dividida em uma seqüência de 5
listras horizontais pintadas de cores diferentes, ou seja, uma de cada cor.
Sabendo-se que Ágata possui apenas 8 cores disponíveis, então o número de
diferentes maneiras que a parede pode ser pintada é igual a:

a) 56
b) 5760
c) 6720
d) 3600
e) 4320

3. (APO-MPOG-2008-Esaf) Marcos está se arrumando para ir ao teatro com


sua nova namorada, quando todas as luzes de seu apartamento apagam.
Apressado, ele corre até uma de suas gavetas onde guarda 24 meias de cores
diferentes, a saber: 5 pretas, 9 brancas, 7 azuis e 3 amarelas. Para que Marcos
não saia com sua namorada vestindo meias de cores diferentes, o número
mínimo de meias que Marcos deverá tirar da gaveta para ter a certeza de obter
um par de mesma cor é igual a:

a) 30
b) 40
c) 246
d) 124
e) 5

4. (Analista de Finanças e Controle-STN-2008-Esaf) Ana possui em seu


closed 90 pares de sapatos, todos devidamente acondicionados em caixas
numeradas de 1 a 90. Beatriz pede emprestado à Ana quatro pares de sapatos.
Atendendo ao pedido da amiga, Ana retira do closed quatro caixas de sapatos.
O número de retiradas possíveis que Ana pode realizar de modo que a terceira
caixa retirada seja a de número 20 é igual a:
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a) 681384
b) 382426
c) 43262
d) 7488
e) 2120

5. (Analista Administrativo-ANEEL-2006-Esaf) Um grupo de amigos


formado por três meninos - entre eles Caio e Beto - e seis meninas - entre elas
Ana e Beatriz - , compram ingressos para nove lugares localizados lado a lado,
em uma mesma fila no cinema. Ana e Beatriz precisam sentar-se juntas porque
querem compartilhar do mesmo pacote de pipocas. Caio e Beto, por sua vez,
precisam sentar-se juntos porque querem compartilhar do mesmo pacote de
salgadinhos. Além disso, todas as meninas querem sentar-se juntas, e todos os
meninos querem sentar-se juntos. Com essas informações, o número de
diferentes maneiras que esses amigos podem sentar-se é igual a:

a) 1920
b) 1152
c) 960
d) 540
e) 860

6. (AFT-MTE-2006-Esaf) Quer-se formar um grupo de dança com 9 bailarinas,


de modo que 5 delas tenham menos de 23 anos, que uma delas tenha
exatamente 23 anos, e que as demais tenham idade superior a 23 anos.
Apresentaram-se, para a seleção, quinze candidatas, com idades de 15 a 29
anos, sendo a idade, em anos, de cada candidata, diferente das demais. O
número de diferentes grupos de dança que podem ser selecionados a partir
deste conjunto de candidatas é igual a:

a) 120
b) 1220
c) 870
d) 760
e) 1120

7. (APO-MPOG-2005-Esaf) Pedro e Paulo estão em uma sala que possui 10


cadeiras dispostas em uma fila. O número de diferentes formas pelas quais
Pedro e Paulo podem escolher seus lugares para sentar, de modo que fique ao
menos uma cadeira vazia entre eles, é igual a:

a) 80
b) 72
c) 90
d) 18
e) 56
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8. (APO-MPOG-2005-Esaf) Você está à frente de três urnas, cada uma delas
contendo duas bolas. Você não pode ver o interior das urnas, mas sabe que em
uma delas há duas bolas azuis. Sabe, ainda, que em uma outra urna há duas
bolas vermelhas. E sabe, finalmente, que na outra urna há uma bola azul e uma
vermelha. Cada urna possui uma etiqueta indicando seu conteúdo, “AA”, “VV”,
“AV” (sendo “A” para bola azul, e “V” para bola vermelha). Ocorre que – e isto
você também sabe – alguém trocou as etiquetas de tal forma que todas as
urnas estão, agora, etiquetadas erradamente. Você pode retirar uma bola de
cada vez, da urna que bem entender, olhar a sua cor, e recolocá-la novamente
na urna. E você pode fazer isto quantas vezes quiser. O seu desafio é
determinar, por meio desse procedimento, o conteúdo exato de cada urna,
fazendo o menor número de retiradas logicamente possível. O número mínimo
de retiradas necessárias para você determinar logicamente o conteúdo exato de
cada uma das três urnas é:

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

9. (Analista de Finanças e Controle-STN-2005-Esaf) Um grupo de dança


folclórica formado por sete meninos e quatro meninas foi convidado a realizar
apresentações de dança no exterior. Contudo, o grupo dispõe de recursos para
custear as passagens de apenas seis dessas crianças. Sabendo-se que nas
apresentações do programa de danças devem participar pelo menos duas
meninas, o número de diferentes maneiras que as seis crianças podem ser
escolhidas é igual a:

a) 286
b) 756
c) 468
d) 371
e) 752

10. (Técnico-MPU-2004-Esaf) Paulo possui três quadros de Gotuzo e três de


Portinari e quer expô-los em uma mesma parede, lado a lado. Todos os seis
quadros são assinados e datados. Para Paulo, os quadros podem ser dispostos
em qualquer ordem, desde que os de Gotuzo apareçam ordenados entre si em
ordem cronológica, da esquerda para a direita. O número de diferentes
maneiras que os seis quadros podem ser expostos é igual a
a) 20.
b) 30.
c) 24.
d) 120.
e) 360.
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11. (Analista-MPU-2004-Esaf) Quatro casais compram ingressos para oito
lugares contíguos em uma mesma fila no teatro. O número de diferentes
maneiras em que podem sentar-se de modo a que a) homens e mulheres
sentem-se em lugares alternados; e que b) todos os homens sentem-se juntos
e que todas as mulheres sentem-se juntas, são, respectivamente,

a) 384 e 1112.
b) 1152 e 1100.
c) 1112 e 1152.
d) 1152 e 1152.
e) 112 e 384.

12. (AFT-MTE-1998-Esaf) Três rapazes e duas moças vão ao cinema e


desejam sentar-se, os cinco, lado a lado, na mesma fila. O número de maneiras
pelas quais eles podem distribuir-se nos assentos de modo que as duas moças
fiquem juntas, uma ao lado da outra, é igual a

a) 2
b) 4
c) 24
d) 48
e) 120

13. (AFTN-1998-Esaf) Uma empresa possui 20 funcionários, dos quais 10 são


homens e 10 são mulheres. Desse modo, o número de comissões de 5 pessoas
que se pode formar com 3 homens e 2 mulheres é:

a) 5400
b) 165
c) 1650
d) 5830
e) 5600

14. (Assistente Técnico-Administrativo-MF-2009-Esaf) Ao se jogar um


determinado dado viciado, a probabilidade de sair um número 6 é de 20%,
enquanto que as probabilidades de sair qualquer outro número são iguais entre
si. Ao se jogar este dado duas vezes, qual o valor mais próximo da
probabilidade de um número par sair duas vezes?

a) 20%
b) 27%
c) 25%
d) 23%
e) 50%

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15. (Assistente Técnico-Administrativo-MF-2009-Esaf) Ao se jogar um
dado honesto três vezes, qual o valor mais próximo da probabilidade de o
número 1 sair exatamente uma vez?

a) 35%
b) 17%
c) 7%
d) 42%
e) 58%

16. (Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-


Sefaz/SP-2009-Esaf) Considere que numa cidade 40% da população adulta é
fumante, 40% dos adultos fumantes são mulheres e 60% dos adultos não-
fumantes são mulheres. Qual a probabilidade de uma pessoa adulta da cidade
escolhida ao acaso ser uma mulher?

a) 44%
b) 52%
c) 50%
d) 48%
e) 56%

17. (Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas


Sefaz/SP-2009-Esaf) Considerando os dados da questão anterior, qual a
porcentagem das mulheres adultas que são fumantes?

a) 60%
b) 40%
c) 7/13
d) 4/13
e) 9/13

18. (Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas


Sefaz/SP-2009-Esaf) Seja Z uma variável aleatória Normal Padrão. Dados os
valores de z e de P(Z < z) a seguir, obtenha o valor mais próximo de P(-2,58 <
Z < 1,96).

z 1,96 2,17 2,33 2,41 2,58


P(Z < z ) 0,975 0,985 0,99 0,992 0,995

a) 0,99
b) 0,97
c) 0,98
d) 0,985
e) 0,95

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19. (ANA-2009-Esaf) Uma urna possui 5 bolas azuis, 4 vermelhas, 4 amarelas
e 2 verdes. Tirando-se simultaneamente 3 bolas, qual o valor mais próximo da
probabilidade de que as 3 bolas sejam da mesma cor?

a) 11,53%
b) 4,24%
c) 4,50%
d) 5,15%
e) 3,96%

20. (ANA-2009-Esaf) Na população brasileira verificou-se que a probabilidade


de ocorrer determinada variação genética e de 1%. Ao se examinar ao acaso
três pessoas desta população, qual o valor mais próximo da probabilidade de
exatamente uma pessoa examinada possuir esta variação genética?

a) 0,98%
b) 1%
c) 2,94%
d) 1,30%
e) 3,96%

21. (TFC-CGU-2008-Esaf) Quando Paulo vai ao futebol, a probabilidade de


ele encontrar Ricardo é 0,40; a probabilidade de ele encontrar Fernando é igual
a 0,10; a probabilidade de ele encontrar ambos, Ricardo e Fernando, é igual a
0,05. Assim, a probabilidade de Paulo encontrar Ricardo ou Fernando é igual a:

a) 0,04
b) 0,40
c) 0,50
d) 0,45
e) 0,95

22. (TFC-CGU-2008-Esaf) Uma empresa de consultoria no ramo de


engenharia de transportes contratou 10 profissionais especializados, a saber: 4
engenheiras e 6 engenheiros. Sorteando- se, ao acaso, três desses profissionais
para constituírem um grupo de trabalho, a probabilidade de os três profissionais
sorteados serem do mesmo sexo é igual a:

a) 0,10
b) 0,12
c) 0,15
d) 0,20
e) 0,24

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23. (APO-MPOG-2008-Esaf) Uma urna contém 5 bolas pretas, 3 brancas e 2
vermelhas. Retirando-se, aleatoriamente, três bolas sem reposição, a
probabilidade de se obter todas da mesma cor é igual a:

a) 1/10
b) 8/5
c) 11/120
d) 11/720
e) 41/360

24. (AFTM-RN-2008-Esaf) Numa distribuição Binomial, temos que:

I. A E[x] = n p q, ou seja, é o produto dos parâmetros n – número de


elementos da avaliação, p – probabilidade de ocorrência do evento e q –
probabilidade contrária (q = 1 - p).
II. O desvio-padrão é dado pela raiz quadrada do produto entre os parâmetros n
e p.
III. A variância é dada pelo somatório dos quadrados dos valores (Xi) menos o
quadrado da média.

Apontando os três itens acima como V – Verdadeiro e F – Falso, a opção correta


é:

a) F, V, F
b) V, V, F
c) F, F, F
d) V, F, F
e) V, V, V

25. (AFTM-RN-2008-Esaf) Uma urna contém: 1 bola amarela; 4 bolas azuis;


10 bolas brancas; 15 bolas vermelhas; e 20 bolas pretas. Dado que na primeira
extração foi retirada uma bola vermelha, a probabilidade de na segunda
tentativa retirar uma bola vermelha, novamente, é:

a) maior que retirar uma bola branca ou azul.


b) maior que retirar uma bola preta.
c) menor que retirar uma bola branca.
d) menor que retirar uma bola azul.
e) menor que retirar uma bola amarela ou branca ou azul.

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26. (Analista de Finanças e Controle-STN-2008-Esaf) Dois eventos A e B
são ditos eventos independentes se e somente se:

a) a probabilidade de ocorrência conjunta de A e B for nula.


b) a ocorrência de B alterar a probabilidade de ocorrência de A.
c) a ocorrência de A alterar a probabilidade de ocorrência de B.
d) a ocorrência de B não alterar a probabilidade de ocorrência de A.
e) a probabilidade de ocorrência conjunta de A e B for igual a 1.

27. (Analista de Finanças e Controle-STN-2008-Esaf) Marco estuda em


uma universidade na qual, entre as moças de cabelos loiros, 18 possuem olhos
azuis e 8 possuem olhos castanhos; entre as moças de cabelos pretos, 9
possuem olhos azuis e 9 possuem olhos castanhos; entre as moças de cabelos
ruivos, 4 possuem olhos azuis e 2 possuem olhos castanhos. Marisa seleciona
aleatoriamente uma dessas moças para apresentar para seu amigo Marco. Ao
encontrar com Marco, Marisa informa que a moça selecionada possui olhos
castanhos. Com essa informação, Marco conclui que a probabilidade de a moça
possuir cabelos loiros ou ruivos é igual a:

a) 0
b) 10/19
c) 19/50
d) 10/50
e) 19/31

28. (Analista Técnico –Susep-2006-Esaf) Em uma casa de jogos (Bingo


S/A, por exemplo) a premiação será de R$ 10,00, para quem obtiver uma face
de número primo ao jogar um dado honesto e de R$ 20,00, para quem obtiver
outra alternativa (face de número não primo).Para N jogadas (sendo N um
número suficientemente grande de jogadas), o valor médio da aposta, ou seja,
o valor esperado, será de:

a) R$ 10,00
b) R$ 10,33
c) R$ 13,33
d) R$ 15,00
e) R$ 17,33

29. (Analista Técnico –Susep-2006-Esaf) Sendo X uma v. a. d. – variável


aleatória discreta e sendo Y = aX + b, pode concluir-se que var (aX + b) é igual
a:
a) = var X.
b) = E(X2) – (EX)2.
c) = E(X – E(X))2.
d) = a2 var X.
e) = a2 var X – b.
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30. (Analista Técnico –Susep-2006-Esaf) Se p é a probabilidade de um
evento acontecer em uma tentativa única e seu complemento (1 – p) é a
probabilidade do evento não ocorrer (distribuição binomial), então a
probabilidade do evento ocorrer exatamente X vezes, em n tentativas é dada
por:

a) p(X) = nCX pX qn-X


b) p(X) = 1 - pX qn-X
c) p(X) = pX qn-X
d) p(X) = 1 + nCX pX qn-X
e) p(X) = pX - qn-X

31. (AFRE-MG-2005-Esaf) Ana precisa chegar ao aeroporto para buscar uma


amiga. Ela pode escolher dois trajetos, A ou B. Devido ao intenso tráfego, se
Ana escolher o trajeto A, existe uma probabilidade de 0,4 de ela se atrasar. Se
Ana escolher o trajeto B, essa probabilidade passa para 0,30. As probabilidades
de Ana escolher os trajetos A ou B são, respectivamente, 0,6 e 0,4. Sabendo-se
que Ana não se atrasou, então a probabilidade de ela ter escolhido o trajeto B é
igual a:

a) 6/25
b) 6/13
c) 7/13
d) 7/25
e) 7/16

32. (AFRE-MG-2005-Esaf) Suponha que a probabilidade de que se encontre


um erro contábil grave em uma auditoria seja 0,2. Se dez auditorias
independentes são realizadas, assinale a opção que dá a probabilidade de que
não mais do que uma detecte erro contábil grave.

a) 2,8(4/5)
b) 0,400
c) (0,2)10
d) 2,8.(4/5)10
e) 2,8.(4/5)9

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33. (AFRE-MG-2005-Esaf) Uma variável aleatória X tem função de
distribuição de probabilidades dada por

0, x < 0
1/243, 0 ≤ x < 1
11/243, 1 ≤ x < 2
F(X) = 51/243, 2 ≤ x < 3
131/243, 3 ≤ x < 4
211/243, 4 ≤ x < 5
1, x ≥ 5

Assinale a opção correta.

a) X é do tipo (absolutamente) contínuo e Pr (2 < X ≤ 4) = 0,461.


b) X é do tipo discreto e Pr (2 < X ≤ 4) = 0,658.
c) X é do tipo discreto e Pr (2 < X ≤ 4) = 0,506.
d) X é do tipo (absolutamente) contínuo e Pr (2 < X ≤ 4) = 0,506.
e) X não é do tipo discreto nem (absolutamente) contínuo e Pr (2 < X ≤ 4) =
0,506.

34. (AFRE-MG-2005-Esaf) As vendas em um mês de determinado produto, de


custo unitário, em reais, tem distribuição aproximadamente normal com média
de R$ 500,00 e desvio padrão de R$ 50,00. Se a empresa decide fabricar, em
dado mês, 600 unidades do produto, assinale a opção que dá a probabilidade de
que a demanda não seja atendida. (Em sua resposta faça uso da tabela da
função de distribuição φ (x) da normal padrão dada abaixo).

x φ (x)
1,85 0,968
1,96 0,975
2,00 0,977
2,12 0,983

a) 5,0%
b) 3,1%
c) 2,3%
d) 2,5%
e) 4,0%

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GABARITO:

Problema 1: Em um jardim esafiano, a quinta parte de um enxame de abelhas


pousou na flor “AFRFB”, a terça parte pousou na flor “ATRFB”, o triplo da
diferença entre estes dois números voa sobre a flor “ATA”, e uma abelha voa
sozinha, no ar, atraída por um perfume de jasmim. Assinale a alternativa que
corresponde a número de abelhas que pousou na flor “AFRFB”:

(a) 1
(b) 3
(c) 5
(d) 6
(e) 15

Solução:

Considere que o número total de abelhas seja: x

Flor “AFRFB” = x/5


Flor “ATRFB” = x/3
Flor “ATA” = 3 .(x/3 – x/5)
Voando = 1

x/5 + x/3 + 3. (x/3 – x/5) + 1 = Número Total de Abelhas = x =>


Ö x/5 + x/3 + x – 3x/5 + 1 – x = 0 =>
Ö x/3 – 2x/5 + 1 = 0 => (5x – 6x)/15 + 1 = 0 =>
Ö -x/15 + 1 = 0 => x/15 = 1 => x = 15

Flor “AFRFB” = x/5 = 15/5 = 3


Flor “ATRFB” = x/3 = 15/3 = 5
Flor “ATA” = 3 .(x/3 – x/5) = 3 . (15/3 – 15/5) = 3 . (5 – 3) = 6

GABARITO: B

Problema 2: Uma jovem princesa declarou que casaria com o mais inteligente
entre três príncipes (A, B e C) apaixonados. Os três príncipes foram levados ao
palácio e, no local, foram mostrados cinco discos de madeira muito fina, dos
quais dois são pretos e três brancos. Os discos são todos do mesmo tamanho e
do mesmo peso e só se distinguem pela cor.

A seguir, um pajem vendou cuidadosamente os olhos dos três príncipes,


deixando-os impossibilitados de distinguir a menor sombra. O rei (pai da jovem
princesa), então, tomou ao acaso três dos cinco discos e pendurou-os às costas
dos três pretendentes. Disse o rei:

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- Cada um de vós tem preso às costas um disco cuja cor ignora! Sereis
interrogados um a um. Aquele que descobrir a cor do disco que lhe coube por
sorte, será declarado vencedor e casará com a linda princesa. O primeiro a ser
interrogado poderá ver os discos dos dois outros concorrentes; ao segundo será
permitido ver o disco do último. E este (o último) terá que formular a sua
resposta sem ver coisa alguma! Aquele que der a resposta certa, para provar
que não foi favorecido pelo acaso, terá que justificá-la por meio de um
raciocínio rigoroso, metódico e simples. Qual de vós deseja ser o primeiro?

O príncipe “A” optou por ser o primeiro. O pajem retirou a venda que cobria os
olhos do príncipe e este pôde ver a cor dos discos que se achavam presos às
costas de seus rivais. Interrogado, em segredo, pelo rei, não foi feliz na
resposta. Declarado vencido, foi obrigado a retirar-se do salão. O príncipe “A”
viu os dois discos e não soube dizer, com segurança, qual a cor de seu disco.

O príncipe “B” optou por ser o segundo. Desvendados os seus olhos, o príncipe
“B” olhou para as costas do terceiro príncipe e viu a cor do disco. Aproximou-se
do rei e formulou, em segredo, a sua resposta. O rei sacudiu negativamente a
cabeça. O príncipe “B” havia errado, e foi logo convidado a deixar o salão.

Restava apenas o príncipe “C”. Este, logo que o rei anunciou a derrota do
príncipe “B”, aproximou-se, com os olhos ainda vendados, do rei, e declarou,
em voz alta, a cor exata de seu disco. Pode-se afirmar, com certeza, que:

(a) O príncipe “A” viu dois discos pretos.


(b) O príncipe “C” disse que possuía um disco branco preso às costas.
(c) O príncipe “B” viu um disco preto.
(d) O príncipe “A” viu um disco preto e outro branco.
(e) O príncipe “C” disse que possuía um disco preto preso às costas.

Solução:

Se o príncipe “A” viu dois discos e errou, é porque não tinha certeza. Repare
que, se ele visse dois discos pretos, não erraria, pois nas suas costas só poderia
ter um disco branco, tendo em vista que só há dois discos pretos.

Logo, como os discos vistos pelo príncipe não eram ambos pretos, só há duas
hipóteses:

Hipótese 1: O príncipe “A” viu um disco preto e outro branco.


Nesta situação, quem teria o disco preto? Se o disco preto estivesse comigo,
raciocinou o príncipe “C”, o príncipe “B” teria acertado.

O príncipe “B” teria feito o seguinte raciocínio: “Vejo, no príncipe “C”, um disco
preto. Se o meu também fosse preto, o príncipe “A”, ao ver dois discos pretos,
não teria errado. Logo, se ele errou, posso concluir que o meu disco é branco.”
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Contudo, o príncipe “B” também errou, pois ficou na dúvida. E ficou na dúvida
por ter visto no príncipe “C” um disco branco.

Hipótese 2: O príncipe “A” viu dois discos brancos.


Se o príncipe “A” tivesse visto dois discos brancos, não teria certeza sobre o
disco preso às suas costas (preto ou branco). O príncipe “B” também não teria
certeza, pois veria um disco branco, e o príncipe “C” concluiria que seu disco era
branco.

Conclusão do príncipe “C”: “O meu disco é branco”.

Conseqüentemente, o príncipe “A” viu um disco branco e outro preto ou


viu dois discos brancos, pois, em ambas as hipóteses, o príncipe “C”
poderia concluir que o disco preso às suas costas era branco.

GABARITO: B

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GABARITO DAS COMENTADAS NESTA AULA:

1–A
2–C
3–E
4–A
5–A
6–E
7–B
8–A
9–D
10 – D
11 – D
12 – D
13 – A
14 – B
15 – A
16 – B
17 – D
18 – B
19 – E
20 – C
21 – D
22 – D
23 – C
24 – C
25 – E
26 – D
27 – B
28 – C
29 – D
30 – A
31 – E
32 – E
33 – B
34 – C

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Bibliografia

ALENCAR FILHO, Edgard de, Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo. Nobel,
2002.

ANDRADE, Nonato de, Raciocínio Lógico para Concursos. Rio de Janeiro. Ed.
Ferreira, 2008.

ANDRADE, Nonato de, Matemática Descomplicada, Volumes 1 e 2. Rio de


Janeiro. Ed. Ferreira, 2009.

ATENFELDER, Sérgio, Matemática Financeira para todos os concursos: com


todas as questões comentadas. Rio de Janeiro. Elsevier, 2007.

BARROS, Dimas Monteiro de, Raciocínio lógico, matemático e quantitativo. São


Paulo. Novas Conquistas, 2001.

BARROS, Dimas Monteiro de, Lógica para concursos. Araçatuba. São Paulo.
Novas Conquistas, 2005.

BARROS, Dimas Monteiro de, Enigmas, desafios, paradoxos e outros


divertimentos lógicos e matemáticos. Araçatuba. São Paulo. Editora MB, 2009.

CARVALHO FILHO, Sérgio de, Estatística Básica para concursos: teoria e 150
questões. Niterói/RJ. Impetus, 2004.

CESAR, Benjamim, Matemática Financeira: teoria e 640 questões. 5a Edição. Rio


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DEWDNEY, A. K., 20.000 Léguas Matemáticas: um passeio pelo misterioso


mundo dos números. Tradução: Vera Ribeiro; Revisão: Vitor Tinoco. Rio de
Janeiro. Jorge Zahar Ed., 2000.

DOLCE, Osvaldo, Fundamentos da Matemática Elementar. 9: Geometria Plana/


Dolce Osvaldo, José Nicolau Pompeo. 8a Edição. São Paulo. Atual, 2005.

DOXIADIS, Apóstolos, Tio Petros e a conjectura de Goldbach: um romance


sobre os desafios da Matemática. Tradução: Cristiane Gomes de Riba. São
Paulo. Ed. 34, 2001.

DOWNING, Douglas, Estatística Aplicada/Douglas Downing, Jeffrey Clark.


Tradução: Alfredo Alves de Faria. 2a Edição. São Paulo. Saraiva, 2006.

GUEDJ, Denis, O teorema do papagaio. Tradução: Eduardo Brandão. São Paulo.


Companhia das Letras, 1999.

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IEZZI, Gelson, Fundamentos da Matemática Elementar. 1: Conjuntos, Funções/
Gelson Iezzi, Carlos Murakami. 8a Edição. São Paulo. Atual, 2004.

IEZZI, Gelson, Fundamentos da Matemática Elementar. 3: Trigonometria/


Gelson Iezzi. 8a Edição. São Paulo. Atual, 2004.

IEZZI, Gelson, Fundamentos da Matemática Elementar. 4: Seqüências, Matrizes,


Determinantes, Sistemas/Gelson Iezzi, Samuel Hazzan. 7a Edição. São Paulo.
Atual, 2004.

IEZZI, Gelson, Fundamentos da Matemática Elementar. 6: Complexos,


Polinômios, Equações/Gelson Iezzi. 7a Edição. São Paulo. Atual, 2004.

IEZZI, Gelson, Fundamentos da Matemática Elementar. 11: Matemática


Comercial, Matemática Financeira, Estatística Descritiva/Gelson Iezzi, Samuel
Hazzan, David Mauro Degenszajn. 1a Edição. São Paulo. Atual, 2004.

MORGADO, Augusto César, Raciocínio Lógico-Quantitativo: teoria, questões


resolvidas, questões de concursos e mais de 850 questões/Augusto César
Morgado, Benjamim César de Azevedo Costa. 4a Edição. Rio de Janeiro.
Elsevier, 2009.

NORBIM, Fernando Dalvi, Raciocínio Lógico Descomplicado: Mais de 400


questões resolvidas, comentadas e com gabarito oficial. Rio de Janeiro. Editora
Ciência Moderna Ltda, 2009.

ROCHA, Enrique, Raciocínio Lógico: você consegue aprender. Rio de Janeiro.


Elsevier, 2005.

SINGH, Simon, O Último Teorema de Fermat: a história do enigma que


confundiu as maiores mentes do mundo durante 358 anos. Tradução: Jorge Luiz
Calife; 7a Edição. Rio de Janeiro. Record, 2000.

SINGH, Simon, O livro dos códigos. Tradução: Jorge Luiz Calife; 7a Edição. Rio
de Janeiro. Record, 2001.

STERLING, Mary Jane, Álgebra para Leigos. Rio de Janeiro. Alta Books, 2008.

STEWART, Ian, Será que Deus joga dados? Tradução: Maria Luiza X. de A.
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TAHAN, Malba, 1895-1974, O homem que calculava/Malba Tahan. 44a Edição.


Rio de Janeiro. Record, 1997.

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