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PREÂMBULO

O conhecimento e o trataÍnento dos problemas relacionados com as armaduras


para betão armado constituem matérias fundamentais para abordar as questões
relativas à concepção, segurança e economia das estruturâs desse material.
Tal facto tem vindo a ser reconhecido pela regulamentação específica, tanto
nacional como estÍangeira, que cada vez mais vem dando maior atenção aos
problemas citados. São exemplos de tal orientação as modifìcações introduzidas na
regulamentação poÍtuguesa REBA de 67 (l) e REBAP de 83 (2) na regula-
mentação alemã - de 72 (3) e DIN 1045 de 78 (4) -, no Comité
DIN 1045
Euro-Internacional- du Béton (CEB) "Recomendações" de 70-. (5) e "Model
Code" (MC) de 78 (6). -
Em toda esta regulamentação. as últimas edições dedicam ao fabrico, colocação
e principalmente pormenorização de armaduras uma parte bastante mais imponante
que as edições precedentes. Acrescente-se que a regulamentação ainda em projecto
propostas de. modificação do MC de 78 destinadas ao MC de 90 (7) e o
-Eurocode n.o 2 (8) seguem a mesma via, dedicando às matérias em causa uma
- textos.
parte extensa dos seus
Por outro lado, trata-se de domínios em que a teorização se tem mostrado
particulârmente difícil. sendo ainda hoje, na maior paÍe dos casos, dominados por
regras que têm apenas apoio no bom senso, na tradição e em alguns resultados
experimentais.
Tal circunstância é, porém. extremamente inconveniente, pois cria grandes difi-
culdades quando os casos práticos exigem soluções não tradicionais. Nestas situa-
ções, é de grande utilidade saber a origem e as circunstâncias em que tais regras
construtivas foram obtidas e, ainda, o que sobre elas é dito na regulameiìtação
mais representativa: tal conhecimento poderá ajudar o projectista e o constÍutor a
fazerem um melhor ajuste das regras existentes ao seu câso panicular.
E este o objectivo do presente texto. ou seja, fornecer ao utilizador elementos
que lhe permitam inÌerpretar conscientemente as prescrições regulamentares e,
consequentemente. ter bases para escolher a solução que mais bem se adapta ao
seu caso, quer do ponto de vista técnico, quer do ponto de vista económico.
Para tanto o texto compreende dois voÌumes. tratando-sc no primeiro dos as-
pectos gerais do problema e. no segundo. dos aspectos particuÌares relacionados
com os diversos tipos de elementos estruturais. ou seja. as vigas. lajes e pilares.
O volume I é publicado desde já e está dividido em 5 capítulos. No primeiro.
trata-se da caracterização do material para armaduras. isto é, dos fios. dos varoes e
das redes. definindo as suas propriedades e descrevendo os ensaior püra r \ua
determinação: no segundo. é apresentado o problema do fabrico e colocação das
armaduras. chamando a atenção para as operaçoes envoÌvjdas e estabelecendo algu-
mas regras que devem ser adoptadas. Seguidamente. no terceiro capítuÌo. discute-
-se e recomenda-se a prática a seguir para que tal fabrico e colocação sejam feitos
da forma mais eficiente e económica. Finalmente. nos capítuÌos quarto e quinto.
entra-se no problema da pormenorização de armaduras. mas apenas nos seus aspec-
los gerais. ou seja. aplicáveis a todas as armaduras. independentemente de penen-
cerem a dado tipo de eÌemento estrutural: o capítulo quinto é da mesma índole do
capítulo quano. constituindo um capítulo separado apenas pela circunstância de a
mâtéria nele visada amarraçoes e emendas ser muito extensa e exigir. por
isso. um tratamento -especiaÌ. -
Diga-se. ainda. que se pretendeu seguir sempre as disposições da regulamenta-
ção portu-suesa em vigor. o REBAP. citando no entanto. muitas vezes. regulamen-
trção estranueira. principalmente o MC 78 do CEB e as DIN 1045 de 72 e 18.
Atendeu-se também. sempre que possível. ao estipulado nos projectos à data dispo-
nireis do Eurocode 2 e do MC 90. pois eles certamente que irão, em futuro
prórimo. influenciar a regulamentação nacional.

Lisboa, Abril de 1987

]OÀO D'ARGA E LIMA

\.I
ÍNorce

CAPÍTULO I

cARAc'tERrL{çÃo Do MATERTAL PARA ARMADURAS

Pág-
I Generalidades 3
2
- Natureza e características mecânicas dos aços. Ensaio de tracçâo ......... 4
- 2.Ì Aços laminâdos a quente e enduÍecidos a frio ............ 4
2.2
- Aços laminados â quente; su:rs caracteísticas 5
2.3
- Aços endurecidos a fÍio; suas características 1
3
-
Aptidão para a dobragem. Ensaios ... 9
- 3.1 Ensaio de dobragem 9
3.2
- Ensaio de dobragemdesdobragem ... l0
4 -
hopriedades geométrìcas dos var6es; vâÌ6es lisos e rugosos ....................... ll
- 4.1 DiâmetÌo dos vaioes ll
4.2
- Comprimento dos vaÌôes 12
4.3
- Configuração da superfície dos varões 12
4.4
- Tolerâncias ..... . . .... .. 12
5
-
Aderência ao betão. Varões de aderência normal e de alta aderência -.... . . ....... . 13
- 5.1-AdeÉncia noÍmal e alta aderência ...,..... 13
5.2 Alta aderência; dimensões e configuração das nenrras ........... 14
5.3
- Alta adeÌéncia. Ensaios de viga e de :uÌancamento 15
6
-
Soldabilidade. Tipos de soldadura e de ligaçoes. Ensaios ........... l'7
- 6.1 Tipos de soldadura ....... . . . .. l7
6.2
- Soldadura por Íesistência eléctrica . . 11
6.3
- Soldadura topo a topo por gás sob pressão . ........... l8
6.4
- Soldadura por arco eléctnco 19
ó.5
- Tipos de ligação por soldadura ........... 20
6.ó
- Ensaios 2l
7
-
Resistência à fadiga. Ensaios 23
- 7.1 Características gerais da fadiga 23
7.2
- Diagramas de Wôhler e de Ros . 24
7.3 - Diagramas simplificados ............ 25
7.4 - Ensaios 27
8
-
Marcação dos vaóes ........... 28
- 8.1 da marcação
8.2
- Necessidade
Marcação segundo as EuronoÍmas
28
28
9
-
Homõlogação e controle ..... 29
- 9.1-Controle de produção e contÍole de conformidade 29
9.2 Controle sesundo zìs noÍÍnas francesas ........... 30
-
VII
I0 Caracterização do mateÍial para armaduras segundo diveÍsos países . ..... . . . 32
l0.l Países referidos e norÍnas consultadas 12
10.2 Natureza, resistência, ductilidade e configuraçáo da supeÍfície 32
10.3 Diâmetros, secções. comprimeotos e tolerâncias 35
resistência à fadiga ..
- Soldabilidade e
10.4 36
II Caracterizaçáo do material para aÍmaduras existenle no País . . . . . 3'7
ll.l Naturcza e propriedades mecá,nicas. Tipos correntes de valoes .............. 37
il.2 - Homologaçoes e classificaçôes concedidas peÌo LNEC ....... ... 40
I 1.3 Diagramas tensões-extensôes parâ veíificação da segurança 4Ì
I L4
- Dimensões e tolerâncias 11
ll.5 SoldabilidadeeresisÌênciaàfadiga.. 46

CAPITULO It

FABRICO E COLOCAÇÃO DAS ARMADURAS

I- GeneraÌidades 5l
2 Material para aÌmaduras 5l
- 2.|- Encomenda 5l
) ) Tr.n.n^É. 5l
2.3 ....... arl

3
- Armazenamento
Armaduras elementates 53
- 3.I Corte 53
--
ì ) - DôhÍrpem 51

4 Armaduras ol
1.t Montagem 6l
,1..2 - Col, 66
'caçào
5 Instalaçóes paÌa tabrico de armaduras 69
5 | Tipo. de in.talâçõe. 69
'70
5.2 Localização e impÌantação '71
5.3 TranspoÍte e descâÍga '72
5.4 AÍmazenamenÌo .......
5.5- Cone e dobraPem ... 12

CAPÍTULO III

RACIONALTZAÇÃO E OPTIMIZAÇÃO DE ARMADURÂS

I Generalidades 71
't'l
2 O pÍojecto
'71
2|
- Parametro. â con.ìderar
'78
2.2 Tipo\ de estnrtura ...
2.3 Dimensões dos elementos da esÍrutura 78
2.4 ... 80
- Desenhns
J - 05 maleriai' ... 80
ìl Pârãmelro\ a côn:ideru 80
3.2 VaÍões . . 80
3.3 Redes electrcssoldadâs 82
.ì.4- Materiais auxiliare. 82

VIII
4 Fabrico 82
- 4.1 PâÍâmetros a consideraÍ 82
- 'Nuancc ' dor aços ...
4.2 83
- Varões
4.3 lisos e varóes rugosos .. 83
- Diámetros
4.4 dos varóes 84
4.5- CompÍimento dos \ aróes ai
1.6 Formato das ârmaduras elementaÍes .. . . . ........ -. 86
.1.7 Listas de armaduras elementares 90
4.8
- Toleráncias m
4.9
- Montagem e colocaçâo das armaduras 92
4.l0 - Pormenorização normalizada e píefabricação 93
-
5 -- Desenhos ...... 95
5. | - Generalidades 95
5.2 Dados para a normalização dos desenhos 95
5.3 projecto e desenhos de obra ..
- Desenhos de
100
107

CAPÍTULO TV

REGRAS GERAIS SOBRE PORMENORIZAÇÃO DE ARMADUR-'.S

I - Cenerrlidade. l
2 Agrupamenlo\ l2
- 2. | prérias . lt2
2.2
- Consideraçoe.
Constiruição dos agrupamentos lt3
2.3- Segurança em relação à fendilhação lt5
2.4 Disráncia\ e recobrimentos minimo\ . I t6
- Amarraçoer e emendas
2.5 I l7
- Outras dirposrçoes
2.6 117
3
-
Distâncias minimas entre varôes . . ... - ll7
- ì. | ConsideÍâções previas l l7
3.2
- Distâncias em funçáo do diâmetro dos vâÍôes
.

\17
3.3
- Distâncias em função da máxima dimensão do inerte .... lt8
3.4
- Distâncias entre agÍupamentos lt9
-
4 - Recobrimenro. minimos dos var'õ€\ ... 120
4.1 Consideraçóes prévias 120
42
- Corrosao das amaduras 120
4.3
- Agressividade das condições ambientes . 124
4.4
- em função dos diâmetros dos varõ€s e da máxima dimcnsão do t26
- RecobrimenÌos
inene t26
4.5 Recobrimentos em funçáo da agressividade do ambiente e da porosidade do betão
4.ó
- Recobrimento dos agrupamentos 128
4.7
- Siruaçoes esp€ciais 128
4.8
- .

Tolerâncias na esÉressuÍ!Ì do recobaimento. Distâncias entre supoíes e eím espa_


- 129
çaoore\.
5 Curvaturas máximas das dobragens . t3l
- 5.1 Considerações prérias . Ì31
- .

5.2 Diâmetros interiores mínimos de dobragens submetidas â tensoes baixas (ganchos


rE 5.3
- cotovelos, laços, e dobras de estribos e cintas)
DiâmetÍos interiores mínimos de dobragens submetidas a tensões altas (valõcs
E - levantados, varões dobrados segundo os nós dos póÍlicos, etc.) - ......... ... 134
l lli

IX

,rilr rj

ri
6 Aderência ........ I38
- ó.1 Considerações prévias .. .. 13ti
6.2 Relação Ìocal tensão de aderência-deslizamento. FacÌores influentes .... 139
6.3 Distribuição da aderência ao longo dos varões ... . . 1'13

6.'1
- Rotura da aderência por fendimento do betão . . l'15
6.5- Valores de cálculo da tensão de rotura da aderência ... ... 1'16

6.6 Verificação local da aderéncra l'+9

CAPÍTULO V

AMARRÁçOES E EMENDAS

I - Generalidades ............. 153


1.1 Consideraçôes prévias .. .... 153
1.2 - Tipot de amarraçõe'
1.3 de emendas .... 158
2
- Tipos
Disposiçoes regulamentares em casos corÌentes 16l
- 2.1 Amarrações e emendas com terminaçóes rècta's de vârões à tracçáo . . . .... 161

2.2 Amarrações e emendas com teÍminaçóes rectas de varões à compressão . ' 165
2.3 Amarraçoes e emendas com terminaç<rs cuÍvas . 166
2.4 - Resumo da matéria exposta . 161
3 Disposiçoes regulamentates em caìsos especiais .. . . . 1'72
3.1 Emendas em tirantes .. . 1'72
3.2 - Emendas por soldadura . 172
3.3 Amarraçõ€s e emendas de agrupamentos 173
4 Amarações e emendas de redes elecÍossoldadas. Disposições regulamentaÍes -. .. 116
4.1 Consideraçoes prévias . . 176
4.2 - Disposìçoes ÍeguÌ.lmentares segundo o REBAP . 176
4.3- Disposiçõ€s segundo outros regulamenlos 180
4.4 da matéria exposta .. . ... ... 186
5
- Resumo
Disposições paÌa quantiÍicação do confinamento do betão ..... 189
- 5.1- Considerâçoes previas .. ... 189
5.2 Propostas da Comissão 408 do ACL. ... 190
5.3 Propostas da comissáo de revisão do MC do CEB l9O
5.4
- Consideraçóes flnais .... . . 192
6
-
Resumo e ConcÌusões ... 193
-

ANEXOS

| - ReferÉncias biblioex-áfìcas t91


IISimbologiâ 201
I - Terminologia .... _.. .. 205
IV Documentos de classificação de varoes ...-.... 221
V - Áreas das secções ftansveasars dos varões - . . ... 239
-

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