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POLUIÇÃO NA

LISTOSFERA E SEUS
T R ATA M E N T O S
E S TA G I Á R I O : E D U A R D O W. V A S C O N C E L O S D E A N D R A D E
➢ DEFINIÇÃO
➢ CLASSIFICAÇÃO
➢ GERAÇÃO

PARTE I: ➢ CARACTERÍSTICAS
FÍSICAS, QUÍMICAS
E BIOLÓGICAS
➢ RESÍDUOS

RESÍDUOS SÓLIDOS
PERIGOSOS
➢ RESÍDUOS
R A D I O AT I V O S
➢ EXERCÍCIOS
COMO VOCÊS “Restos das atividades humanas, considerados
pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou
DEFINIRIAM descartáveis, podendo-se apresentar nos estados
RESÍDUOS sólido e semissólido, desde que não seja passível
SÓLIDOS??? de tratamento convencional.“ (ABNT).

QUAIS FATORES
INTERFEREM
DIRETAMENTE NA
SUA PRODUÇÃO???
Número de
habitantes

Hábitos e
costumes

Poder
aquisitivo

Nível
educacional

Cultura
local
CLASSIFICAÇÃO - ORIGEM
ORIGEM FONTE EXEMPLOS
Casas, apartamentos, lojas, restaurantes,
Restos de alimentos, papel, plástico, vidro,
Urbanos (RSU) escolas, prisões, limpeza de ruas, parques e
metal
praias, escritórios, bases militares
Indústria química, usina elétrica, fábricas de
Industriais Cinzas, areais, lodos, sementes de frutas
processamento de alimentos
Hospitais, clínicas médicas e veterinárias, Restos de salas de cirurgia, áreas de
Serviços de saúde
farmácias, laboratórios de análises clínicas, isolamento, invólucros, papel, plástico,
(RSS)
consultórios odontológicos restos de alimentos
Fazendas de plantação, laticínios, currais e Resíduos de comida, estrume, químicos
Agrícolas
pomares perigosos
Grande quantidade de resíduos sólidos
Mineração de carvão, exploração de petróleo
Mineração que pode exigir gerenciamento
e gás
especializado
Resíduos provenientes dos combustíveis
Radioativos Usinas nucleares
nucleares
CLASSIFICAÇÃO - PERICULOSIDADE
• CLASSE 1 – PERIGOSOS:
– Aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e/ou
mutagenicidade,apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental.

• CLASSE II – NÃO PERIGOSOS NÃO INERTES


– Podem ser potencialmente perigosos à saúde pública e ao meio ambiente por
apresentarem outras propriedades, como: biodegradabilidade, combustibilidade e
solubilidade em água.

• CLASSE III – NÃO PERIGOSOS INERTES


– Submetidos a testes de solubilidade e não tendo nenhum de seus constituintes
solubilizados em concentrações superiores aos padrões da norma NBR10005.
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS - RSU
• Os RSU são classificados como resíduos
classe II e sua disposição final pode ser feita
em aterros sanitários;
• A caracterização do RSU é fundamental para
questões de gerenciamento;
• Variações sazonais do RSU são mais
pronunciadas em países de clima temperado.
No outono, por exemplo, boa parte das
árvores perde suas folhas, o que gera grande
quantidade de folhas caídas que devem ser
recolhidas. Já durante o inverno, há problema
das cinzas das lareiras e assemelhados.
SERIA POSSÍVEL CLASSIFICAR OS RSU
EM OUTRA CLASSE QUANTO A SUA
PERICULOSIDADE???
Se a classificação estabelecida pela
NBR-10.004:2004 fosse seguida à
risca, eles teriam que ser classificados
como perigosos, pois as fezes
humanas, que neles aparecem em
grande quantidade, sempre são fonte
potencial de microrganismos
patogênicos, devendo, então, serem
dispostos em aterros de resíduos
perigosos.
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - RSS
• GRUPO A
– Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior
virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.
• GRUPO B
– Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio
ambiente pelas suas características de inflamabilidade, corrosividade, toxicidade e reatividade.
• GRUPO C
– Materiais que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação
especificados nas normas da CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
• GRUPO D
– Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente,
podendo ser equiparados aos RSU.
• GRUPO E
– Materiais perfurocortantes ou escarificantes, inclusive vidraria de laboratório quebrada.
PILHAS E BATERIAS
A preocupação com os possíveis
efeitos ambientais e riscos a saúde
humana provocada pelos metais nelas
contidos (como chumbo, cobre, zinco,
cádmio, manganês, níquel, lítio, etc.),
fez com que a partir da promulgação
da PNRS, pilhas e baterias fossem
devolvidas aos fabricantes ou
importadoras, deixando de serem
descartadas juntamente com o RSU.
LIXO ELETRÔNICO
Estima-se que sejam descartadas anualmente no mundo 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico.
No Brasil, 96 mil toneladas de computadores são abandonados por ano. A geração per capita chega a
0,5 kg/hab.ano.

QUAL A GRANDE
O QUE ELEVA A COMO SOLUCIONAR
PROBLEMÁTICA DO
PRODUÇÃO DESSE ESSE PROBLEMA???
DESCARTE DESSE
TIPO DE RESÍDUO???
TIPO DE RESÍDUO???
GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Entrada de Saída de resíduos


matérias-primas MATERIAIS materiais
PRODUZIDOS E/OU
CONSUMIDOS

Materiais acumulados
GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
GERAÇÃO per capita (V per capita )
• Relaciona a quantidade de
lixo gerada diariamente
por habitante;
• No Brasil, está situado
entre a faixa de 0,6-1,2
kgf/hab.dia.
EXERCÍCIO – CÁLCULO DE TAXAS DE
GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
A composição de resíduos sólidos e a quantidade de
resíduos sólidos gerados por duas cidades são dados pela
tabela.
1) Qual cidade produz mais cinzas em base per capita?
2) Qual cidade gera mais resíduos não cinzas em base per
capita?
Componente Cidade A Cidade B
Restos de comida (%) 47,0 65,5
Papel e papelão (%) 6,3 6,5
Cinza (%) 36,0 10,2
Outros (%) 10,7 17,8
Taxa de geração de
0,38 0,28
resíduos (kg/hab.dia)
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
• COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA
– Representa o percentual de cada componente em
relação ao peso total do “lixo”.
– Permite identificar o aproveitamento tanto das
frações recicláveis para comercialização quanto da
matéria orgânica para a produção de composto
orgânico.
– Os componentes mais comuns são: matéria orgânica,
metal ferroso, borracha, papel, metal não-ferroso,
couro, papelão, alumínio, pano/trapo, plástico rígido,
vidro, madeira, ossos, plástico mole, cerâmica e
agregados finos.
– No Brasil, um dos processos mais utilizados para
análise da composição gravimétrica é denominado
método do quarteamento.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
• TEOR DE UMIDADE (TU)
– Representa a quantidade de
água contida na massa de lixo;
– Varia em função de:
• Tipo de lixo;
• Localidade de origem;
• Condições ambientais.
– No Brasil, varia de 30 a 40%.

• RESÍDUO SECO (RS)


– Representa a quantidade de material 𝑹𝑺% = 𝟏𝟎𝟎 − 𝑻𝑼%
presente na amostra após a secagem.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
• PESO ESPECÍFICO (γ)
– Representa o peso dos resíduos em função em função do volume por eles
ocupados em condições normais.
– Sua determinação é fundamental para o dimensionamento de equipamentos e
espaço físico;
– Varia inversamente com o padrão de vida da população (Brasil: 192 kgf/m³);
– Quanto mais desenvolvido o país, menor o peso específico do lixo.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
• COMPRESSIBILIDADE (Co)
– Indica o quanto o lixo pode reduzir de volume quando submetido a uma
pressão;
– A compressibilidade do lixo se situa entre a faixa de 1:3 e 1:4 (quando
submetido à uma pressão de 4 kgf/cm²);
– A massa de lixo tende a se expandir quando é extinta a pressão que a
compacta, sem, no entanto, voltar ao volume inicial. Esse fenômeno é
denominado empolação e deve ser considerado nas operações de aterro
com lixo.
CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS

• RELAÇÃO C:N
– É a relação que indica o grau de decomposição da fração orgânica do lixo, ou
seja, a degradabilidade e a capacidade dos resíduos de se decomporem;
– Quanto maior a relação, menor é a degradação do lixo analisado;
– A relação média para a compostagem é de 20-25C:1N, contudo, existe uma
relação ótima para cada tipo de resíduo.
CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS
• pH
– Indica o teor de acidez e alcalinidade através das medições de pH;
– Em geral os resíduos sólidos possuem pH na faixa de 5 a 7.
• PODER CALORÍFICO (kcal/kg)
– Representa a quantidade de energia liberada pela combustão de 1 quilo de resíduos
sólidos;
– O poder calorífico médio do lixo domiciliar se situa na faixa de 5.000 kcal/kg.
• OUTROS PARÂMETROS
– Composição química (p.ex. teor de fósforo, nitrogênio, cálcio);
– Cinzas;
– Matéria orgânica;
– Gorduras;
– Resíduos minerais.
CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS
• Os resíduos orgânicos contêm nutrientes e umidade que, associadas a
temperatura, favorecem o aparecimento dos microrganismos;

• Os principais microrganismos encontrados nos resíduos sólidos são:


– Bactérias;
– Fungos;
– Protozoários;
– Algas; e
– Vírus.
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
• Os resíduos sólidos tem importância epidemiológica devido sua variada
composição:
– Agentes biológicos patogênicos;
– Resíduos tóxicos;
– Material fecal.
VETORES DE TRANSMISSÃO DE
DOENÇAS
EXERCÍCIO – COMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS
Cidade 1 Cidade 2
• A partir da tabela com os dados da
Taxa de geração de peso úmido
2,0 1,8 composição de resíduos sólidos de duas
(kg/hab.dia)
Composição de peso úmido (%)
cidades, determine:
I) Qual cidade gera mais papel com base em
Comida 15 10 peso seco?
Papel 30 40 II) Encontre a umidade percentual (com base
Jardim 20 15 em peso úmido) para a cidade 1.
Outro 35 35 III) Um local de disposição na área recebe
Conteúdo úmido das frações todo o RSU das cidades. O conteúdo de
(% com base em peso molhado) umidade médio para RSU disposto no
Comida 80 50 local é 20%. Que fração do lixo de peso
Papel 10 4 seco vem da cidade 1?
Jardim 80 30
Outro 5 4
RESÍDUOS PERIGOSOS
• Os resíduos perigosos são aqueles que podem ser nocivos, no presente ou no futuro, à saúde dos
seres humanos,de outros organismos e ao meio ambiente.
• Pode ser caracterizado por um resíduo sólido ou uma combinação de resíduos sólidos os quais –
em decorrência da quantidade, concentração ou características físicas, químicas ou infecciosas –
podem:
– Causar ou contribuir para o aumento da mortalidade ou para o aumento de doenças sérias irreversíveis
ou reversíveis incapacitantes;
– Significar um perigo presente ou potencial para a saúde humana ou meio ambiente, quando tratado,
armazenado, transportado, disposto ou usado de maneira inadequada.
• Cada país adota suas medidas para identificação e controle dos resíduos perigosos. Alguns países,
por exemplo, possuem normas que estabelecem as concentrações máximas admissíveis para
resíduos específicos.
• No Brasil, a preocupação com o tema fica evidenciada pela NBR 10004, como também pela atuação
de órgãos de controle ambiental.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
PERIGOSOS • RESÍDUOS BIOMÉDICOS
– Apresentam comumente características patológicas e
infecciosas.
– Resíduos de hospitais, clínicas, laboratórios de pesquisa e
companhias farmacêuticas.
• Utensílios usados tais como agulhas e seringas;
• Bandagens,panos e tecidos empregados em práticas médicas;
• Embalagens e resíduos químicos e de drogas;
• Animais usados para experiências e cadáveres.
– Resíduos quimioterápicos, resíduos orgânicos (solventes) e
resíduos radioativos não são, normalmente, considerados
como resíduos biomédicos, embora possam ter sido gerados
em atividades relacionadas.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
PERIGOSOS • RESÍDUOS QUÍMICOS
– Podem ser orgânicos ou inorgânicos.
• Os resíduos orgânicos persistentes (ou de lenta
degradação) podem sofrer bioacumulação.
• Alguns pesticidas são exemplos típicos, cuja presença pode
causar efeitos tóxicos agudos ou de longo prazo por serem
carcinogênicos e mutagênicos.
• Muitos resíduos químicos inorgânicos – como alguns
compostos de mercúrio, chumbo, cádmio e arsênio – são
tóxicos, mesmo em baixas concentrações.
• Esses compostos inorgânicos também podem ser
bioacumulados nas cadeias alimentares e atingir
concentrações nocivas para os seres humanos e outros
organismos.
QUAIS MEDIDAS SERIAM ADEQUADAS
PARA A GESTÃO DOS RESÍDUOS
PERIGOSOS???
• Reutilização ou reciclagem dos
resíduos, quando possível;
• Utilização de subprodutos como
matéria-prima;
• Disposição de maneira adequada –
de acordo com a legislação vigente;
• Tratamento dos resíduos.

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