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ATUALIZAÇÃO JURISPRUDENCIAL E LEGISLATIVA 2018 E 2019.

DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL

Súmula 628-STJ: A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando presentes,


cumulativamente, os seguintes requisitos:
a) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou informações e a que ordenou a
prática do ato impugnado;
b) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e
c) ausência de modificação de competência estabelecida na Constituição Federal.
STJ. 1ª Seção. Aprovada em 12/12/2018, DJe 17/12/2018.

Súmula 619-STJ: A ocupação indevida de bem público configura mera detenção, de natureza
precária, insuscetível de retenção ou indenização por acessões e benfeitorias.
STJ. Corte Especial. Aprovada em 24/10/2018, DJe 30/10/2018.

Súmula 633-STJ: A Lei nº 9.784/99, especialmente no que diz respeito ao prazo decadencial para a
revisão de atos administrativos no âmbito da Administração Pública federal, pode ser aplicada, de
forma subsidiária, aos estados e municípios, se inexistente norma local e específica que regule a
matéria. STJ. 1ª Seção. Aprovada em 12/06/2019, DJe 17/06/2019.

Súmula 634-STJ: Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de


Improbidade Administrativa para o agente público. STJ. 1ª Seção. Aprovada em 12/06/2019, DJe
17/06/2019.

LEI Nº 13.822, DE 3 DE MAIO DE 2019 Altera o § 2º do art. 6º da Lei nº 11.107, de 6 de abril de


2005, para estabelecer que, no consórcio público com personalidade jurídica de direito público, o
pessoal será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O Estado possui responsabilidade civil direta e primária pelos danos que tabeliães e oficiais de
registro, no exercício de serviço público por delegação, causem a terceiros.
STF. Plenário. RE 842846/RJ, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 27/2/2019 (repercussão geral) (Info
932).

A expressão “Procuradores”, contida na parte final do inciso XI do art. 37 da Constituição da


República, compreende os procuradores municipais, uma vez que estes se inserem nas funções
essenciais à Justiça, estando, portanto, submetidos ao teto de noventa inteiros e vinte e cinco
centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
STF. Plenário. RE 663696/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 28/2/2019 (Info 932).

As normas da Constituição de 1988 que estabelecem as hipóteses de foro por prerrogativa de


função devem ser interpretadas restritivamente, aplicando-se apenas aos crimes que tenham sido
praticados durante o exercício do cargo e em razão dele.
Assim, por exemplo, se o crime foi praticado antes de o indivíduo ser diplomado como Deputado
Federal, não se justifica a competência do STF, devendo ele ser julgado pela 1ª instância mesmo
ocupando o cargo de parlamentar federal.
Além disso, mesmo que o crime tenha sido cometido após a investidura no mandato, se o delito não
apresentar relação direta com as funções exercidas, também não haverá foro privilegiado.
Foi fixada, portanto, a seguinte tese:
O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do
cargo e relacionados às funções desempenhadas.
STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018.

É inconstitucional dispositivo da Constituição Estadual que confere foro por prerrogativa de função,
no Tribunal de Justiça, para Procuradores do Estado, Procuradores da ALE, Defensores Públicos e
Delegados de Polícia.
STF. Plenário. ADI 2553/MA, Rel. Min. Gilmar Mendes, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes,
julgado em 15/5/2019 (Info 940)

É constitucional a lei de proteção animal que, a fim de resguardar a liberdade religiosa, permite o
sacrifício ritual de animais em cultos de religiões de matriz africana.
STF. Plenário. RE 494601/RS, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin, julgado
em 28/3/2019 (repercussão geral) (Info 935).

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