Sei sulla pagina 1di 4

Aula 1 - Administração de Processos – Profº Amilton Luiz Rabello – Faculdade BM

EVOLUÇÃO DA TEORIA E PRÁTICA NAS ORGANIZAÇÕES

INTRODUÇÃO

O pensamento administrativo é marcado pela evolução constante:


 Passa pela adaptação do ser humano à máquina (como mais uma peça do processo produtivo);
 Excesso de zelo da escola das Relações Humanas (a máquina adaptar-se ao homem);
 Da síntese das teorias clássicas e das relações humanas, chamada de estruturalismo;
 A abordagem dos sistemas abertos, onde a variável ambiente passa a ser considerada; e
 Continua com a abordagem contigencial que vê o ambiente como ente de transformação
organizacional.

- As organizações diferem uma das outras (visão de alguns teóricos);


 Estrutura;
 Pessoal;
 Funcionamento;
- Mesmo que produzam a mesma coisa ou prestem o mesmo serviço, por outros fatores as organizações se
diferem.

- As pessoas, a tecnologia e as situações são alguns elementos que compõe a organização;

- Vamos estudar a influência do pensamento administrativos na administração de processos, passando pela


Escola Clássica, que inicia a análise o fenômeno organizacional, seguida da Escola das Relações Humanas ,
das abordagens estruturalista, sistêmica e contigencial.

ESCOLA CLASSICA

Taylor - Precursor da administração científica, contribui para a formação da tecnologia de Organização,


Sistemas e Métodos: Instrumentação para fins de racionalização dos trabalho ou simplificação do trabalho:
4 elementos essências do taylorismo (administração científica):
 O desenvolvimento da ciência de assentar tijolos, normas rígidas de movimento, aperfeiçoamento e
padronização de fatores relevantes ao trabalho;
 A seleção cuidadosa e treinamento subseqüente de operários de primeira ordem, com a eliminação
de todos os homens que se recusam a adotar os novos métodos, ou que são incapazes de segui-los;
 Adaptação de operários de primeira ordem á ciência de assentar tijolos, pela constante ajuda e
vigilância da direção, que pagará, a cada homem, bonificações diárias pelo trabalho realizado
depressa e de acordo com as instruções e;
 Revisão eqüitativa do trabalho e responsabilidade entre o operário e a direção.
- Preocupação com uso da metodologia (saber o que fazer e bem);
- Taylor é responsável pela necessidade de divisão de trabalho, descaracterizar a subordinação a um só
chefe (supervisão funcional).

Fayol – Para Fayol administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.


- Tem a maior preocupação com a organização e o comando.
- Elaborou 14 princípios de administração:
Divisão do trabalho, autoridade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos
interesses particulares ao interesse geral, remuneração, centralização, hierarquia, ordem, equidade,
estabilidade do pessoal, iniciativa e união do pessoal.

Taylor X Fayol
- Divergências entre Taylor e Fayol – A supervisão funcional de Taylor é contrariada por Fayol que prefere
unidade de comando.
- Experiências de vivenciadas em níveis hierárquicos diferentes, Fayol na administração superior (trabalho
voltado a alta administração), já Taylor iniciou uma escalada de operário a engenheiro-chefe.

2
Aula 1 - Administração de Processos – Profº Amilton Luiz Rabello – Faculdade BM

- Organização , Sistemas e Métodos – Organização = Fayol e Métodos = Taylor , Sistemas = Evolução


teórica moderna.
- Escola Clássica = Iniciadora do tratamento científico das organizações
OSM = aquisição da metodologia voltada a simplificação e à análise de estruturas.

ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Iniciou as experiências na fabrica da Western Eletric, na cidade de Howthorne, que


aconteceram em função da necessidade de analisar a relação da produtividade com a iluminação no local de
trabalho.
O homem encarado como unidade isolada e sua experiência poderia ser influenciada por:
Movimentos dispendiosos e ineficientes na execução do trabalho; fadiga e deficiências do ambiente físico.
Mary Parker Follet fundadora da Escola das relações humanas foi a primeira a pesquisar a
motivação humana partindo de valores individuais e sociais; O objetivo da ação administrativa é conseguir
a integração das pessoas e a coordenação de suas atividades. Assim, estabeleceu-se 4 princípios: Contato
direto, planejamento, relações recíprocas e processo contínuo de coordenação.
Outra contribuição das relações humanas foi a lei da situação (as pessoas recebem ordens da
situação), o que prevalece é o momento.

A TEORIA OU ABORDAGEM COMPORTAMENTAL

Marca a mais profunda influência das ciências do comportamento na administração. Para


muitos, representa a aplicação da Psicologia Organizacional à Administração. Surgiu em 1947 nos Estados
Unidos, dentro de uma fundamentação amplamente democrática.
Esta teoria se assenta em novas proposições acerca da motivação humana, notadamente as
contribuições de McGregor, Maslow e Herzberg.
Um dos assuntos prediletos dos behavioristas (“estudam o conjunto de teorias psicológicas que
postulam o comportamento como o mais adequado objeto de estudo da Psicologia”. Dicionário
corporativo). é o que trata dos estilos da administração. McGregor traça dois extremos: a teoria X e a
Teoria Y.
Uma tentativa de unir as Escolas Clássicas e das Relações Humanas foi estabelecida por
Douglas McGregor, no desenvolvimento da abordagem comportamental no desenvolvimento da Teoria X
e Teoria Y.
Teoria X
 O homem médio é indolente por natureza, (preguiçoso, apático); Homem trabalha o menos
possível;
 Falta-lhe ambição; desagrada-lhe a responsabilidades; prefere ser conduzido;
 É essencialmente egocêntrico; indiferente às necessidades da organização;
 Resiste às mudanças por natureza; e
 É ingênuo, não muito inteligente (sic); um tipo crédulo, charlatão e demagogo.

Teoria Y
 As pessoas não são por natureza passivas ou resistentes às necessidades da organização. Tornaram-
se assim como resultado da experiência na organização;
 A motivação, potencial para o desenvolvimento, a capacidade de assumir responsabilidade, a
prontidão para dirigir comportamento para os objetivos da organização estão presentes nas pessoas;
 A tarefa essencial da administração é harmonizar condições de maneira que pessoas possam melhor
alcançar seus próprios objetivos, dirigindo seus esforços para os objetivos da organização.
Na sua visão de Douglas McGregor, “o homem médio, isto é, o trabalhador, não era nem bom
nem mau, mas sim um produto do meio, ou seja, tornar-se um bom trabalhador seria conseqüência do
tratamento dispensado a ele pela administração”. (Cruz, 2007, p. 45)
Para Maslow, o administrador precisa conhecer os mecanismos motivacionais para poder
dirigir adequadamente as pessoas. Maslow apresentou ainda, a Teoria da Motivação, segundo a qual as

2
Aula 1 - Administração de Processos – Profº Amilton Luiz Rabello – Faculdade BM

necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de


influência:
As necessidades se representam em forma da Piramide de Maslow :
 Necessidades Fisiológicos
 Necessidades de Segurança
 Necessidades Sociais
 Necessidades de Estima
 Necessidades de Auto-realização

Por fim, uma extensa apreciação crítica a respeito da Teoria Comportamental na


Administração como uma tentativa de balanço de suas contribuições e suas limitações mostra sua profunda
influência na teoria administrativa.

ESCOLA ESTRUTURALISTA

Etzioni Cunhou a Expressão Estruturalismo – Que a síntese das escolas Clássica e de Relações
Humanas. A critica estruturalista não se limita apenas à constatação da existência de conflitos com a
organização. Conforme vemos nas seguintes variáveis:

1. Formal e informal: A escola das relações humanas entre trabalhadores e entre trabalhadores e
supervisores. Esquecendo das relações formais entre as partes.
2. O campo dos grupos informais - RH indicaram a existência de grupos informais na industria,
principalmente a desintegração da vida social fora da fabrica, sob o impacto da industrialização. Os
grupos formais não são tão comuns, mais comuns nas posições mais altas da organização.
3. Organização e seu ambiente: o estudo Relações Humanas e da escola clássica – dentro das fábricas.
Estruturalistas dão ênfase aos processos ambientais que influem mais intimamente na organização,
relação com o meio em que vivem.
4. Recompensa material e social: os estruturalistas consideram parciais os estudos das outras escolas
sobre recompensa materiais e sociais, estruturalistas consideram as duas.
5. Fabricas igrejas prisões e escolas: além das fabricas existem outros tipos de organização.
6. Mérito dos estruturalistas é o equilíbrio que pretenderam dar aos estudos organizacionais, a
organização como um todo de modo geral.

ESCOLA SISTEMICA

A introdução da variável ambiente tomou projeção definitiva no trabalho de Katz e Kahn,


sobre a abordagem dos sistemas abertos. “Ou seja, possibilitaram o entendimento das partes, ou
subsistemas, pela compreensão do todo, os sistemas abertos”. (Cruz, 2007, p. 47)
 O subsistema institucional é o responsável pelas transações da organização com o meio ambiente
em que atua.
 A abordagem dá ênfase À relação entre a estrutura (organização) e o meio que lhe dá suporte, pois
sem entradas contínuas a estrutura termina por se deteriorar.
 A forma de manter a estrutura aberta é fortalecer a sua principal fonte motivadora: seus recursos
humanos:

Assim estabeleceu as seguintes características dos sistemas abertos:


1. Importação de energia: os sistemas abertos importam alguma forma de energia do ambiente
externo;
2. Transformação: os sistemas abertos transformam a energia disponível, na consecução de um novo
produto ou serviço;
3. Saída (output): os sistemas abertos exportam certos produtos para o meio ambiente;
4. Sistemas como ciclos de eventos: o padrão de atividades de uma troca de energia tem um caráter
cíclico; (feedback);
5. Entropia negativa: para sobreviverem, os sistemas abertos precisam mover-se para deter o processo
entrópico, ou seja, o desgaste natural (todas as formas se movem para a desorganização ou morte).

2
Aula 1 - Administração de Processos – Profº Amilton Luiz Rabello – Faculdade BM

Entretanto o sistema aberto importando mais energia (informação) de seu meio ambiente pode
armazená-la e adquirir entropia negativa (parar o desgaste);
6. Entrada de informação, feedback negativa e processo de codificação: as entradas para os sistemas
vivos não consistem apenas em materiais, mas também de informações.
7. Estado firme e homeostase dinâmica: a importação de energia para deter a entropia opera para
manter certa constância no intercâmbio de energia, de modo que os sistemas abertos que
sobrevivem são caracterizados por um estado firme. A homeostase preservação do caráter do
sistema a organização criará reservas, ou seja, sempre buscará o equilíbrio através de outras partes
(quando uma parte falha a outra procura compensar).
8. Diferenciação: os sistemas deslocam-se para a diferenciação e elaboração. Substituição dos padrões
globais por funções mais especializadas.
9. Equifinalidade: um sistema pode alcançar, por variedades de caminhos, mesmo estado final,
partindo de diferentes condições iniciais.

ABORDAGEM CONTINGENCIAL

Os Professores Lawrence e Lorsch, partiram do pressuposto de que as condições do


meio ambiente são responsáveis pelas transformações no interior das organizações, foi que
desenvolveram a teoria da Contingência. Desta forma entende-se que a abordagem contingencial,
vai além dos sistemas abertos, pois visa os problemas constantes no ambiente.
A Abordagem Contingencial surgiu da pesquisa Lawrence e Lorsch da confrontação
organização versus ambiente em “10 empresas em três meios industriais diferentes, eles chegaram
à conclusão de que qualquer empreendimento só terá um nível elevado de organização se adotar
vários modelos organizacionais” (Cruz, 2007). Finaliza Cruz: “Serão as circunstâncias, ou as
contingências, que determinarão o modelo a ser adotado pela empresa”.
Os estudos mostraram que os sistemas abertos têm que se adequarem às estruturas
organizacionais, devendo se ajustar as modificações impostas pelas mudanças.

Araújo (2009, pg. 15) complementa: “uma das características


relevante da abordagem da contingência é a de que não se
consegue um alto nível de sofisticação organizacional com
aplicação de uma só modelo de dinâmica organizacional, ou
seja, não há uma forma de tornar uma organização eficaz e
eficiente. Haverá sempre diferentes alternativas para o
encaminhamento de estudos, problemas e demandas
organizacionais”.

Sendo assim, concluíram que dos aspectos são fundamentais para os estudos das
organizações: a diferenciação ( relação única entre cada subsistemas da organização com o que lhe
é relevante) e a integração (As pressões vindas do ambiente, procuram unificar os subsistemas).

REFERENCIAS:

ARAUJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e Métodos: e as Tecnologias de Gestão


Organizacional. São Paulo: 2ª Edição. Editora Atlas, 2009. Volume 1 e 2.
ARAUJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos e as modernas ferramentas de gestão
organizacional: arquitetura organizacional, benchmarking, empowerment, gestão pela qualidade total,
reengenharia. São Paulo: Atlas, 2001.
CRUZ, Tadeu. Sistemas, organização e métodos: estudo integrado das novas tecnologias. São Paulo:
Ed. Atlas, 2007.

Potrebbero piacerti anche