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11.

EQUILÍBRIO: Conforme entendimento do Professor Vinícius Ribeiro esse


princípio possui duas vertentes, a formal e a material. A formal indica que o total
de despesas deve ser igual ao total das receitas na Lei Orçamentária, ou seja, a
despesa autorizada deve ser equivalente a receita estimada. Já a material é mais
específica e significa a busca do equilíbrio na execução do orçamento, como por
exemplo, a utilização de receitas de capital para o financiamento de despesas
desse mesmo gênero e não para pagamento de despesas de custeio.
Esse princípio do equilíbrio, ao estabelecer compatibilização entre receitas e
despesas, é fundamental no controle dos gastos públicos, evitando a ocorrência
de déficits nas contas públicas, tanto na sua concepção formal quanto material.
12 UNIFORMIDADE: tem como objetivo permitir a comparação de orçamentos
de diversos anos. Os aspectos formais de apresentação da lei orçamentária anual
devem ser uniformes ao longo do tempo, possibilitando comparações entre
orçamentos de vários períodos.
13 CLAREZA: determina que o orçamento deve ser de fácil compreensão. Trata-
se de um princípio voltado para quem tiver contato com o orçamento, sendo
necessário que o documento seja compreensível, objetivo e claro para todos,
evitando-se que termos técnicos inviabilizem a leitura.
14 PROGRAMAÇÃO: Esse princípio não é muito visto na doutrina, mas vem
sendo cobrado ultimamente em provas de concurso. Ele se relaciona com o
orçamento-programa, adotado no Brasil, que determina que o orçamento deva
viabilizar o planejamento governamental, por meio de ações voltadas para
alcance desse fim.
15. PRINCÍPIO DA QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS
O princípio da quantificação dos créditos orçamentários está previsto no inciso
VII do art. 167 da CF/1988, ao proibir a concessão de créditos ilimitados. Veja o
texto abaixo:
Art. 167. São vedados:
(...)
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados.
A LOA autoriza uma dotação (montante de créditos) especificada com um valor
determinado. A própria Lei 4.320/64 em seu artigo 59 também retrata esse
princípio:

O art. 59 da Lei 4320/1964 exige a observância do princípio:


Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos
concedidos.

Para que o empenho não exceda o limite dos créditos concedidos, tal crédito
deve ter um valor determinado, limitado, em consonância com o dispositivo
constitucional da quantificação dos créditos orçamentários. Assim, não são
admitidas dotações ilimitadas, sem exceções.

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