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Estado da Arte da Manutenção dos Cabos Elétricos de Média Tensão da Rede


Coletora de Parques Eólicos

Daniel Bento \ Ricardo Gedra\ Gregório Souza 3


1 Diretoria Técnica
RDS Brasil
2 Instituto de Especialização em Ciências Administrativas e Tecnológicas
Centro Universitário da FEl
3 Departamento de Pós Graduação
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares da USP
Av. Pedroso de Morais, 677, conjunto 152, Pinheiros - São Paulo - SP, Brasil
daniel. bento@rdsbrasil. com

RESUMO

O presente artigo descreve as melhores práticas empregadas pelo mundo na gestão adequada dos
cabos elétricos isolados de média tensão, presente nas redes coletoras dos parques eólicos,
considerando as ações de cornissionamento e manutenções preventivas, preditivas e conetivas. O
mtigo aborda a f01ma de realizar ensaios de tensão aplicada utilizando corrente altemada com
fi-equência reduzida, da ordem de O, 1 Hz, a técnica conhecida corno Very Low Frequency - VLF,
substituindo o ensaio comumente realizado em co1Tente contínua, que apresenta efeitos danosos aos
cabos. Também sã.o apresentados os ensaios de tangente delta e descargas parciais, que avaliam o
grau de envelhecimento do material isolante dos cabos elétricos e falhas na sua isolação, de tal
forma a permitir a identificação antecipada da provável ocorrência de falhas. Este mtigo apresenta
também as técnicas mais avançadas em termos de identificação da falha, reduzindo o tempo e
aumentando a precisão da localização. Com a aplicação das técnicas descritas, busca-se a maior
disponibilidade e confiabilidade da rede coletora dos parques eólicos, com menores custos para
realizar a sua gestão, de acordo com padrões intemacionais de excelência.

Palavras-chave: Cabo isolado de média tensão, Rede coletora, Manutenção


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1 INTRODUÇÃO

As redes coletoras dos parques eólicos empregam cabos isolados de média tensão, que
depois de instalados apresentam urna expectativa de vida aproximada de 30 anos. Ao longo deste
tempo é possível que ocorram falhas durante sua operação e estas falhas em geral afetam a isolação
e a blindagem do cabo.

A falha na isolação é urna das formas mais comuns de problema que os cabos podem
apresentar e o motivo pode ser deconente de não conformidades na sua fabricação, por problemas
na instalação ou ainda devido as suas condições de utilização.

Problemas de fabricação podem ser causados durante o processo de extrusão do material


isolante, que deve ser hermeticamente fechado. Caso haja infiltração de contarninantes do ar, por
exemplo, ou na matéria prima utilizada para confeccionar a isolação, a utilização do cabo após
alguns anos, poderá culminar em urna falha da isolação de fo1ma precoce.

Durante a instalação dos cabos podem ocorrer problemas no lançamento quando não são
observados os limites de tracionamento, ocasionando destaque das camadas isolantes e
sernicondutoras. Para isso deve ser elaborado tm1 estudo especifico que no mínimo deve observar o
material do condutor, a forma de tração e o método de instalação.

Falhas prematuras na isolação também podem ser ocasionadas por problemas na operação
do cabo, um dos motivadores pode ser ocasionado pelo fato do cabo ter sido submetido à
sobretensões por descargas atmosféricas, por exemplo.

A isolação também pode ser danificada em função da utilização do cabo em temperaturas


superiores a sua condição especificada de trabalho. Essa elevação demasiada da temperatura pode
ser provocada pelo meio extemo onde o cabo está instalado, mas o principal causador dessa
condição refere-se à operação do cabo em condições de sobrecarga.

Problemas desta natureza in1pedern que seja possível aproveitar toda a vida útil estin1ada dos
cabos, além do fato que durante a utilização várias falhas podem ocorrer impactando a operação.

2 GESTÃO DOS CABOS ELÉTRICOS ISOLADOS DE MÉDIA TENSÃO

Tendo em vista a in1portância do emprego dos cabos isolados nas redes coletoras dos
parques eólicos é possível notar a relevância em realizar a gestão adequada deste impo1iante ativo.
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O conhecimento disponível no âmbito nacional é fruto de anos de experiência atuando com


este tipo de rede, contudo fora do Brasil os cabos elétricos isolados sã.o instalados em escala muito
superior, p01ianto a base de conhecin1ento existente também é muito maior.

Em função destes aspectos os conceitos de gestão apresentados neste artigo não se limitam a
referências nacionais, mas também em normas intemacionais relacionadas a esta aplicaçã.o, em
especial os Guias do IEEE (Jnstitute of Electrical and Electronics Engineers ), que é a maior
associaçã.o do mundo de promoção da inovação tecnológica.

As informações apresentadas neste artigo estão baseadas na vivência nacional e


internacional dos autores e no conhecin1ento adquirido na condução e participação de diversos
fómns sobre redes subterrâneas, destacando a participaçã.o e correspondência Intemacional do
CIGRÉ - Brasil (http://www.cigre. org.br/ - Comitê Bl "Cabos Isolados do Cigrê Brasil") no grupo
WG Bl.52 "Fault Location on Land and Submarine Links (A C & DC) ".

A gestão deste ativo considera uma serie de ações, dentre as quais serão tratadas neste artigo
manutenções de âmbito preventivo, preditivo e co1Tetivo.

No caráter de manutenção preventiva este artigo considera a realização de ensaios de tensão


aplicada utilizando a conente altemada em baixa frequência. Este método difere da utilização
comum no Brasil empregando equipamento capaz de aplicar apenas corrente contínua, o que
polariza o material da isolação do condutor, prejudicando assim sua vida útil.

Sob o aspecto de manutenção preditiva é possível realizar um pacote de medidas, dentre as


quais se destacam a realização das medições da tangente delta e descargas parciais do material
isolante. Estes ensaios podem ser realizados periodicamente de tal forma que possa ser identificada
as condições de conservação do material isolante dos cabos.

Contudo, caso ocona a falha de um cabo elétrico isolado de média tensão faz -se necessária
uma ação de manutenção conetiva. Uma das primeiras ações para realizar a manutenção conetiva
nessas condições é de localizar o ponto exato onde ocorreu a falha, conforme será descrito a seguir.

3 ENSAIO DE TENSÃO APLICADA UTILIZANDO CORRENTE ALTERNADA

Um dos ensaios realizados durante o processo de comissionamento da rede elétrica de média


tensão é o ensaio de tensão aplicada, onde pela prin1eira vez a rede elétrica será energizada.
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A metodologia comumente utilizada no Brasil para realizar esse tipo de ensaio emprega o
uso de tensã.o em corrente contínua. Esse método é padronizado pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT, nas normas NBR-7287 para cabos com isolação em XLPE e NBR-7286
para cabos com isolaçã.o em EPR.

Citando um exemplo onde será realizado o ensaio em um cabo com isolaçã.o de 20/35 kV, as
normas da ABNT estabelecem que deve ser aplicada a tensão de 96 kV durante 15 minutos [1-2].

A montagem desse ensaio considera a aplicação de tensã.o no condutor e a blindagem deve


estar atenada. Considerando o exemplo citado, onde o cabo apresenta valor nominal entre fase e
tena de 20 kV, a tensão de ensaio indicada COlTesponde a 4,8 vezes o valor nominal.

Além da elevada sobretensão empregada durante o ensaio pesa o fato que a tensão aplicada
é contínua, causando a polarização do material isolante, o que é prejudicial a sua vida útil, conforme
já foi evidenciado em vários artigos do IEEE. Um destes artigos cita que "Esta metodologia de teste
não detecta dete1minados tipos de defeitos de isolamento e induz cargas elétricas, que podem
agravar os defeitos existentes no isolamento de cabos extrudados já em operação" [3].

Para contornar esse problema a solução mais adequada é realizar o ensaio em corrente
alternada, onde a fiequência de relaxação da polarização do dielétrico pode ser respeitada.
Entretanto fica a ressalva que a aplicação de tensã.o em COITente alternada para cabos de longa
extensão impõe uma elevada carga elétrica no equipamento que fornecerá essa energia, o que pode
inviabilizar a realização deste tipo de ensaio em campo, devido à falta de equipamentos p01táteis
com esta capacidade [4].

A solução de contorno para essa situação considera a realizaçã.o do ensaio utilizando


co1Tente alternada, porém com baixa fiequência, reduzindo assim a potência requerida do
equipamento de ensaio.

O valor da fi·equência utilizada neste tipo de ensaio é da ordem de O, 1 Hz, sendo então
denominado de Ve1y Low Frequerzcy - VLF. Nã.o há nenhuma norma da ABNT que padroniza a
realização de ensaios em VLF, po1tanto este artigo utiliza como referência o Guia 400.2 do IEEE,
onde estão estabelecidos os critérios para a realização deste tipo de ensaio.

De acordo com o Guia 400.2 do IEEE é possível realizar este ensaio com fi·equência entre
0,01 Hz e 0, 1 Hz, contudo o valor mais comum de ser utilizado é 0,1 Hz [5].

Também estão previstos 3 momentos da vida do cabo par·a realizar os ensaios, sendo eles:
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- Instalação: Após instalação, mas antes da conexão de te1minais, acessórios e energização;

- Aceitação: Após instalação do cabo e seus acessórios, porém antes da energização;

- Manutenção: Ao longo da vida operacional do cabo.

A defmição da tensã.o de ensaio depende da combinação entre forma de onda utilizada,


momento da vida do cabo em que está sendo realizado o ensaio e também da sua tensã.o nominal.

Corno exemplo, considerando um cabo de tensão 35 kV, deve ser aplicado 39 kV de tensão
rrns ou 55 kV de pico, quando realizado o ensaio de Instalação com a forma de onda senoidal.
Po1ianto a tensão aplicada de 39 kV é apenas 1,95 vezes maior do que o valor nominal suportável
pelo cabo, valor este muito menor do que a referência da ABNT.

Utilizando urna tensão menor, por meio da corrente altemada, é possível obter o mesmo
resultado de avaliação da conformidade do cabo sem induzir nenhum tipo de dano ao mesmo.

4 DIAGNÓSTICO EM CABOS

Os ensaios relacionados à manutenção preditiva devem ser feitos de forma que o cabo não
sofra danos permanentes. O Guia 400.2 do IEEE fomece as recomendações para que manutenções
do tipo preditivas sejam feitas em VLF, empregando os seguintes tipos de ensaio:

- Medições de tangente delta

- Medições de descargas parciais

4.1 Medição de tangente delta

A medição de tangente delta faz urna análise do grau de envelhecimento do material


isolante, através da medição do ângulo 8, resultante das correntes resistiva (Ir) e capacitiva (Ic)
medidas durante o ensaio.

Um ângulo 8 elevado significa que há muita corrente resistiva circulando pelo material
isolante em relação à corrente capacitiva, indicando um possível problema no material isolante. O
diagrama de fasores da figura 1, concebido pelo IEEE, ilustra o resultado obtido por este ensaio .
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Ir

Figura 1: Defmição de tangente delta conforme Guia 400.2 do IEEE

Para uma correta ação preditiva é necessário comparar os resultados com um histórico do
cabo em questão, para que seja possível dete1minar se o mesmo está em envelhecin1ento acelerado,
moderado ou estável, confi:ontando também com os parâmetros de referência do IEEE.

Uma boa prática a ser considerada é o ensaio de tensão aplicada em VLF monitorado pela
tangente delta. Esta medida une os conceitos de ação preventiva e preditiva. Essa combinação
fomece o resultado típico de ensaio de tensão aplicada (Aprovado ou Não Aprovado), porém
durante a etapa de aumento de tensão a tangente delta é medida.

Realizar a tangente delta durante esta etapa é vantajoso porque dependendo deste resultado é
possível aumentar ou din1inuir o tempo de ensaio de tensão aplicada. O aspecto relevante deste
monitoramento é minimizar o tempo de solicitação do dielétrico além da tensão nominal (tempo do
ensaio de tensão aplicada) caso a tangente delta esteja dentro dos valores recomendados.

Por outro lado a experiência de campo indica que se deve aumentar o tempo de solicitação
do dielétrico caso a tangente delta esteja instável, o que indica uma maior probabilidade de falha.
Com este acréscin1o no tempo aumenta a probabilidade de ocorrência da falha durante do ensaio de
tensão aplicada, evitando o desligamento inesperado da rede durante a operação do cabo.

4.2 Medições de Descargas Parciais

A realização do ensaio de descargas parciais consiste na aplicação de tensão elétrica no cabo


e medição simultânea de descargas elétricas que oconem de forma não constante, ou seja, durante
curtos espaços de tempo.
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Estas descargas oconern devido a pequenas falhas existentes em diferentes locais da


isolação do cabo. Quanto maior o índice e a amplitude das descargas parciais presente no cabo,
maior é a sua probabilidade de falha.

Para as medidas de descargas parciais o IEEE não fornece um histórico de dados para
comparação, de forma que o fabricante do cabo e do equipamento de medida de descargas parciais
deve ser consultado, caso não haja um histórico do cabo disponível.

O IEEE no Guia 400.3 apresenta os detalhes para realização da medição de descargas


parciais, pois esta medida pode ser feita de diversas formas, sendo necessário também realizar um
processo prévio de calibração [6].

5 LOCALIZAÇÃO DE FALHAS

O processo de localização de falhas em cabos é urna atividade relacionada à manutenção


co1Tetiva, realizada quando ocone a falha na operação do cabo. Localizar urna falha é um processo
dividido em duas etapas:

- Pré Localização: Estabelece urna região onde está a falha.

- Localização: Identifica o local exato da falha.

A técnica adequada para localizar falhas em sistemas subtenâneos emprega o uso da


Reflectornetria no Domínio do Tempo (TDR - Time-Domain Rejlectometer), onde um pulso de
campo elétrico é enviado ao cabo e este é refletido caso oco1Ta urna mudança de irnpedância.

A técnica de TDR apresenta urna limitação quanto ao valor da irnpedância Z que representa
a descontinuidade. Se esta for maior que cerca de 1O vezes a irnpedância característica Zo a técnica
de TDR torna-se ineficaz, de modo que equipamentos e técnicas auxiliares devem ser utilizados
para transformar falhas de alta in1pedância em falhas de baixa in1pedância, onde a técnica de TDR é
eficaz.

Existem diversas técnicas para reduzir a irnpedância da falha, tais corno descanegar urna
f01te descarga elétrica de um capacitar que é capaz de trazer a falha para impedâncias menores, ou
realizar urna "queima" da falha com urna tensão muito maior do que a nominal.

O Guia 1234 do IEEE apresenta as principais técnicas para reduzir a irnpedância de urna
falha para níveis onde seja possível realizar a pré-localização com o TDR [7].
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Depois de concluída a pré-localização deve ser realizada a localização exata do local da


falha, que basicamente é feita com o TDR e com equipamentos auxiliares. A etapa de localização
exata é feita também com o auxílio de equipamentos de detecção acústica ou detecção
eletromagnética.

Este método comumente é chamado de "pinpoint" da falha. A região da falha se comporta


de modo totalmente anormal quanto ao comportamento do campo eletromagnético. Utilizando
equipamentos apropriados é possível ajustar uma frequência especifica de operação e localizar
eletromagneticamente a região da falha.

O modo mais popular e que apresenta bons resultados para a localização exata da falha é
realizar constantes descargas elétricas que irão basicamente fluir pela falha. Nesta ocasião tm1a forte
onda mecânica também é originada possibilitando assin1, com equipamentos acústicos específicos,
localizar exatamente a falha.

5 CONCLUSÃO

Ao longo do desenvolvimento deste trabalho foi possível observar que a forma construtiva
dos cabos elétricos de média tensão lhe confere robustez e confiabilidade, desde que instalado,
operado e mantido de forma apropriada.

O Brasil possui padrões para a realização das atividades de manutenção que divergem em
alguns aspectos das melhores práticas empregadas internacionalmente. Tal fato pode fazer com que
a manutenção não seja realizada adequadamente, podendo ocasionar falhas prematuras, ou ainda
dificultando o trabalho de gestão deste ativo.

De acordo com as melhores práticas utilizadas internacionalmente o comissionamento deve


ser realizado com ensaio de tensão aplicada em conente alternada, diferente do padrão utilizado no
Brasil de co1Tente contínua.

É possível também realizar ensaios preditivos para monitorar as condições de operação dos
cabos. Esse trabalho pode ser feito através de ensaios como tangente delta e descargas parciais.

Para que seja possível avaliar os resultados de forma apropriada o ideal é que a realização
dos ensaios preditivos seja feita de forma regular, entre intervalos de tempo pré-estabelecidos, de tal
forma a compor um histórico comparativo.
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Empregando essas técnicas é possível analisar o envelhecimento do cabo e eventualmente


prever falhas, aumentando a confiabilidade do sistema e evitando perdas fmanceiras devido a falhas
inesperadas.

Contudo caso ocona uma falha é possível empregar técnicas que permitem realizar a
localização exata da falha, reduzindo o tempo de resolução do problema e consequentemente os
impactos fmanceiros resultantes.

Com a aplicação das técnicas descritas, busca-se a maior disponibilidade e confiabilidade


dos cabos isolados de média tensão, com menores custos para realizar a sua gestão, de acordo com
padrões internacionais de excelência.

REFERÊNCIAS

[1] ABNT - Associação Brasileira de No1mas Técnicas. NBR 7287: Cabos de potência com isolação
sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV. Rio
de Janeiro, 1992.

[2] ABNT - Associação Brasileira de No1mas Técnicas. NBR 7286: Cabos de potência com isolação
extrudada de bonacha etilenopropileno (EPR) para tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV. Rio de
Janeiro, 2001.

[3] Moore, Mike. The testing methodologies of service aged medium voltage power cables as applied
to an operating wind farm . IEE. Estados Unidos, 2011.

[4] Leguenza, E. L.: Comportamento di elétrico, viscoelástico e fisico-químico do polietileno reticulado


envelhecido sob condições aceleradas de múltiplo estresse. Tese de Doutorado do Instituto de
Física de São Carlos da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2003.

[5] IEEE - Institute ofElectrical and Electronics Engineers. IEEE 400.2: IEEE Guideforfield testing of
shielded power cables systems using very low frequency (VLF) (less than I H:,) . EUA, 2013 .

[6] IEEE - Institute ofElectrical and Electronics Engineers. IEEE 400.3 : Guide for Partia! Discharge
Testing of Shielded Power Cable Systems in a Field Enviromnent. EUA, 2007

[7] IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers. IEEE 1234: Guide for Fault Locating
Techniques on Shielded Power Cable Systems . EUA, 2007.
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BIOGRAFIAS

Daniel Bento - engenheiro eletricista com certificação internacional (Project Management


Professional - PMP) de Gerenciamento de Projetos. Possui MBA na área Finanças pela F AAP e
especialização em gerenciamento de projeto pela fundação Vanzolini e FGV. Realizou diversas
visitas técnicas e cursos relacionados a redes subterrâneas de energia em empresas e
concessionárias europeias (Áustria, Alemanha, França e Espanha). Trabalha a mais de 25 anos no
setor de energia. É diretor executivo da RDS Brasil, empresa especializada em soluções para Redes
Subterrâneas de Energia. Exerceu vários cargos e funções na área de distribuição de energia
elétrica, com destaque para a coordenação do desempenho técnico de todo o sistema de distribuição
subtenânea da AES Eletropaulo. Coautor do livro intitulado: Sistema Elétrico de Potência - SEP -
Guia Prático - Conceitos, Análises e Aplicações de Segurança da NR-1O (Editora Érica)

Ricardo Gedra - engenheiro eletricista e Mestre em Sistemas Elétricos de Potência pela


Universidade de São Paulo - USP. É ce1tificado como PMP de Gerenciamento de Projetos. Possui
20 anos de experiência profissional no Setor Elétrico, trabalhando na AES Eletropaulo e na Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica. Sua atuação inclui atividades de projeto e manutenção de
equipamentos de subestações e de redes de distribuição, além de experiência na contratação e
gerenciamento de obras em instalações elétricas, bem como detém amplo conhecimento da
regulamentação do setor. Possui 5 livros publicados relacionados ao setor elétrico e ministra aulas
sobre o tema no curso de Pós Graduação de Sistemas Elétricos do Centro Universitário da FEl.

Gregório Souza - Mestre em Física Nuclear e aluno de Doutorado pela Universidade de São Paulo
(USP): Título da Disse1tação Mestrado pela USP: Projeto e implantação de melhorias na
blindagem biológica da instalação para estudos em BNCT
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