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Teresina-PI
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INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO
NOÇÕES ELEMENTARES
1) Mantenha seu local de trabalho sempre limpo e em ordem;
2) Jogue os sólidos nas latas de lixo e nunca nas pias. Lave os resíduos líquidos nas pias
com bastante água. Ácidos, bases e sais de prata e mercúrio são corrosivos e podem
danificar encanamentos;
3) Leia com atenção os rótulos dos frascos de reagentes antes de usar o produto;
4) Nunca fumar no laboratório;
5) Usar sempre bata ou jaleco.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
1) Não pipetar produto nenhum com a boca;
2) Não usar produto algum que não esteja devidamente rotulado;
3) Não levar as mão à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos;
4) Verificar sempre a toxidez e a inflamabilidade dos produtos utilizados;
5) Discutir sempre com o professor a experiência que será feita;
6) Em espécie alguma efetuar um trabalho sem o consentimento do professor.
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H2SO4 Alfa-naftol
Hexose 5 hidroximetilfurfural produto de condensação colorido.
-3 H20
Alfa-naftol
Pentose H2SO4 furfural produto de condensação colorido.
- 3H2O
O teste de Molish é considerado uma reação geral para carboidratos quer livre, quer combinados,
embora não sendo específica, pois se processa com outras substâncias. A reação sendo positiva não
indica necessariamente presença de um carboidrato, mas se a reação for negativa indica segura-
mente sua ausência.
TÉCNICA:
Pipeta num tubo marcado 2 mL de glicose 1%, junte 5 gotas de solução de reagente de Mo-
lish, em seguida incline o tubo e com cuidado deixe escoar bem lentamente pelas paredes, sem agitar
2 mL de ácido sulfúrico concentrado. Recoloque o tubo na estante. O que observou?
TÉCNICA:
Tubo 1- 0.5 mL de glicose 1% + 3ml de benedict
Tubo 2- 0.5 mL de sacarose 1% + 3 ml de benedict
Tubo 3- 0.5 mL de água destilada + 3 ml de benedict
Banho-maria 100 graus 3 minutos. Anotar o resultado.
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TÉCNICA:
Tubo 1. 1 mL de água destilada + 5 mL de reativo de Seliwanoff (resorcinol+ HCl)
Tubo 2. 1 mL de glicose 1% + 5 mL de reativo de Seliwanoff
Tubo 3. 1 mL de frutose 1% + 5 mL de reativo de Seliwanoff
Leve os tubos ao banho-maria fervente por três minutos. Observe os resultados. Em qual
tubo a reação é mais rápida e mais intensa?
TÉCNICA:
Coloque num tubo 3 mL de amido 1% e junte uma gota de solução de lugol. O que observou?
5. HIDRÓLISE DA SACAROSE
A sacarose é formada pela união entre uma molécula de alfa D - glicose e uma de beta fruto-
se em ligação glicosídica 1,2 (o que explica sua propriedade de açúcar não redutor). Atuando um
ácido sobre a sacarose haverá liberação dos seus monossacarídeos constituintes e o hidrolisado
torna-se redutor.
TÉCNICA:
Tubo 1. 2mL de sacarose 1%
Tubo 2. 2 mL de sacarose 1% + 3 gotas de ácido sulfúrico concentrado
Coloque os tubos no banho-maria fervente por 3 minutos. Adicione então aos tubos 3 mL de
reativo de Benedict, agite. Recoloque-os no banho fervente e aguarde 3 a 5 minutos. Retire. Explique.
1)- Teste de Molish
Para carboidratos em geral
H
C O
HC OH
HO CH
HC OH
HC OH
CH2 OH
D-Glicose
H 2 SO 4
CH CH
O
H O CH2 C C C + 3H 2 O
O H
5-Hidroximetilfurfural
alfa-Naftol
CH2 OH
C O
CH CH
HO CH O
HCl + 3H 2 O
H O CH2 C C C
HC OH O H
HC OH
5-Hidroximetilfurfural
CH2 OH
Resorcicnol
D-Frutose
H O H2 C
H O H -H2O
H + 2Cu(OH) 2 2CuOH + Ácido D-glicônico
OH H
HO OH -H2O
H OH
Cu 2 O Ptt vermelho-
tijolo
4)-Hidrólise da sacarose
H O H2 C
H O H2 C
H O H
H O H
H 1
H 1 OH H
OH H H 2 SO 4 HO
H2O OH
HO +
H OH
H OH O
H O H2 C a D-Glicopiranose
O
H HO 2
H CH2OH OH
H O H2 C O
OH H 2
H HO
H CH2OH
Sacarose ( a 1-2) OH H
b D-Frutofuranose
TÉCNICA:
Em um béquer de 50 ml, colocar aproximadamente 10 gramas de margarina, 10 mL de solu-
ção alcoólica de KOH 10%. Aquecer em banho-maria fervente durante 10 minutos. Os triglicerídios
são saponificados, obtendo-se uma solução de sais alcalinos de ácidos graxos, isto é: sabões. Con-
serve o tubo em banho-maria. Escreva a equação de saponificação de um triglicerídio.
1-Saponificação O
Reações de Caracterização de Lipídios C K
O H2 C OH R O
1-Saponificação
H C O C KOH O O
2 R2
HC OH + C K
O O + R O C K
KOH D H2 C OH O
HC O C R
H2 C O C KOH O
R2 R1 H2 C OH
O
O HC OH +
O + KOH C K
D O
HH
C2 C O O C C R3 KOH Glicerol R C K
R1 H2 C OH R O
O O
Triacilglicerol KOH
H2 C O C R3 C K
Glicerol Sais
R O de ácidos graxos
Triacilglicerol Sais de ácidosou sabões
graxos
2- Separação dos ácidos graxos por acidificação
ou sabões
2- Separação dos ácidos graxos por acidificação
O O
O C K
O C
R O R OH
C K
R OO C O
R OH
O C K + 3 HCl O + 3 KCl
O D C
RC K R OH 3 KCl
+ 3 HCl C + Cloreto de
R OO D R OH O potássio
Cloreto de
O O
C K potássio
RC OK R C
OH
R O R C
OH
3- 3- Solubilidade
Solubilidade dosdos ácidos
ácidos graxos
graxos em solventes
em solventes
a- a- Ácido
Ácido Graxo
Graxo + éter
+ éter ---- solúvel
---- solúvel
b- b- Ácido
Ácido graxo
graxo + etanol----
+ etanol---- pouco
pouco solúvel
solúvel
c- c-
Ácido graxo
Ácido + água----
graxo insolúvel
+ água---- insolúvel
Coloque numa proveta 3mL da solução de sabão obtida no ítem 4 mais H 2O destilada
até a marca de 20 mL. Adicione NaCl, misturando até saturar. Observe que pelo aumento da
tensão superficial, os sabões deixam a fase líquida e floculam. A menor densidade permite
que os sabões flutuem.
O O O
2 C K + CH3COO)2Pb C Pb C
R O R O O R + CH COO) K
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Acetato de chumbo Acetato de
Sabões de potássio
Sabões de chumbo potássio
solúveis
insolúveis
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As proteínas são substâncias orgânicas de alto peso molecular formadas por um grande nú-
mero de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. As células de todos o organismo vivas
contêm uma variedade de proteínas com funções diferentes. As membranas que circundam as célu-
las são proteínas, as reações metabólicas que se dão no interior das células são catalisadas por en-
zimas que são proteínas. A reprodução das células e a transmissão das características hereditárias
dependem das proteínas. Certos hormônios são proteínas, e os anticorpos que defendem o corpo
são proteínas. Quando as proteínas são hidrolisadas, elas são convertidas numa mistura de aminoá-
cidos. São conhecidos cerca de 20 aminoácidos obtidos a partir de proteínas. O propósito das experi-
ências descritas é o de distingui-las uma das outras. A molécula protéica é tão complexa que às ve-
zes é difícil interpretar o seu comportamento químico. Proteína de um modo geral refletirá as proprie-
dades químicas de seus aminoácidos. Muitas das reações coloridas das proteínas dependem da pre-
sença de um determinado aminoácido.
1 - REAÇÃO DO BIURETO
As proteínas e seus produtos de hidrólise que contenham mais de duas ligações peptídicas
dão este teste positivo. É chamada reação de Biureto, porque um composto chamado Biureto dá a
mesma reação. Reativo de Biureto - sulfato de cobre, tartarato de sódio e potássio, hidróxido de só-
dio.
TÉCNICA:
Tubo 1. 2 mL de solução de ovoalbumina + 3 mL de biureto
Tubo 2. 2 mL de água destilada + 3 mL de biureto
Tubo 3. 2 mL de solução de gelatina 1% + 3 mL de biureto
Agite e anote o resultado. Houve alguma diferença entre os tubos?
2 - REAÇÃO DE NINHIDRINA
A reação é devida aos grupos amina, dando positiva para as proteínas, os peptídios, os ami-
noácidos, aminas primárias e amônia. Esta reação é importante na revelação e dosagem de proteí-
nas. Quando uma solução de ninhidrina é aquecida com uma solução de aminoácido, peptídio ou
proteína, desenvolve-se uma coloração azul violeta.
TÉCNICA:
Pipete em um tubo 10 gotas da solução de ninhidrina a 0,1%, junte 1mL da solução de ovoal-
bumina e ferva durante 2 minutos. Observe, explique e equacione a reação.
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TÉCNICA
Tubo 1. 2 mL de solução de ovoalbumina + 7 gotas de HgCl2 5%
Tubo 2. 2 mL de solução de ovoalbumina + 5 gotas de acetato de chumbo 10%.
Explique.
TÉCNICA:
Pipete num tubo, 1 mL de solução de ovoalbumina + 3 mL de água destilada, incline o tubo e
acrescente lentamente pelas paredes 0,5 mL de ácido nítrico concentrado. Não agite. O que obser-
vou?
TÉCNICA:
Num tubo pipete 1 mL de solução de ovoalbumina, junte 10 gotas de ácido nítrico concentra-
do. Ferva por 3 min, acrescente 4 mL de solução NaOH 2N. O que observou?
TÉCNICA:
Tubo 1. 1mL de solução de ovoalbumina + 5 gotas do reativo de Millon
Tubo 2. 1mL de solução de gelatina 1% + 5 gotas do reativo de Millon
Aquecer. O que observou? Equacione.
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TÉCNICA:
Coloque num tubo uma pequena quantidade de cabelo, junte 5 gotas de solução de acetato
de chumbo 5% e 2 mL de solução NaOH 50%. Ferva durante 5 minutos. O que observou.
1- Reação do Biureto
O C C O
NH HN
R1 CH
CH R1
O C
Cu
C O
NH
HN
CH
R2 HC
R2
2-Reação da Ninidrina
O O OH
OH C O
+
+ H3 N C H OH
OH RCHO + CO 2 + NH
D 3 + + H+
O R1 Aldeído H
Ninidrina oxidada O
Ninidrina reduzida
hidridantina
+
O
O O
+ OH
NH3
3H 2 O + C N C
D
OH
O
O O
Sal insolúvel
do metal
H2 N NH2
O
HNO3
2 OH CH2 C C + Hg ++ O Hg O + 2CH3CHCOOH
OH
D
Alanina
H
Fenolato de Mercúrio
Tirosina
CH 3 COO
Na 2 S + Pb PbS + 2CH3COONa
CH 3 COO D
Acetato de
Sulfeto Sulfeto de sódio
Acetato de
de sódio chumbo
chumbo
OH - H2O
CH2 C COOH + HNO3 OH CH2 C COOH
D
H H NaOH
NO2
Amarelo
Tirosina Nitroderivado
intenso
Amarelo
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I - EXTRAÇÕES
04 - Interpretar o resultado.
IV - PESQUISA DE CÁLCIO
V - PESQUISA DE CLORETOS
5-PROPRIEDADES DA UREASE
TÉCNICA
Tubo 1. 3 gotas de solução de urease + 1 mL de biureto
Tubo 2. 1 mL de biureto
Comparar as cores dos dois tubos. Explicar.
2 - TESTE DE ATIVIDADE
Pela ação da urease a uréia se converte em amônia e ácido carbônico
Urease
CO (NH2)2 + 2 H2O H2CO3 + NH3
A ação enzimática da urease pode ser demonstrada fazendo-a reagir com uma solução de
uréia fracamente tamponada a pH 7,0 contendo o indicador vermelho de fenol (amarelo 7,0 8,6
vermelho). Sob a ação da enzima formará amônia suficiente par sobrepujar a ação do tampão e o pH
subirá. A cor da solução então mudará de amarelo para vermelho.
TÉCNICA
Pipetar 1,5 mL de solução de uréia (0,4M, pH 7,0) num tubo de ensaio e adicionar 3 gotas de
solução de urease. Misturar. Observar a mudança de coloração após 3 minutos.
3 - ESPECIFICIDADE
A urease é especificada pelo seu substrato, a uréia. Podemos demonstrar isso, reagindo-a
com derivados da uréia, como exemplo tem a tiouréia (NH 2 - CS – NH2).
TÉCNICA
Em um tubo adicione 1,5 mL de solução de tiouréia (0,4M, pH 7,0) + 3 gotas de solução de
urease e compare com o tubo do teste de atividade (reação 2). Explicar o que ocorreu.
TÉCNICA
Misturar num tubo de ensaio 1 mL de água destilada com 3 gotas de solução de urease. Le-
var ao banho-maria a 100°C durante 5 minutos. Pipetar em outro tubo 1,5 mL de solução de uréia e
adicione 0,5 mL da solução de urease fervida. Aguardar 5 minutos. Comparar com o tubo do teste de
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REFERÊNCIAS