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DIREITO DE FAMÍLIA
- MATERIAL DE APOIO
AO ESTUDO -
ACADÊMICO(A): ____________________________________________
Período/Turma: ____________________________________________
2015/2
1 DA FAMÍLIA
1 Conceituação:
Num conceito mais amplo poder-se-ia definir a família como formada por todas
aquelas pessoas ligadas por vínculos de sangue, ou seja, todas aquelas pessoas
provindas de um tronco ancestral comum; o que corresponde a incluir dentro da
órbita da família todos os parentes consangüíneos.
Numa acepção um pouco mais limitada, poder-se-ia compreender a família como
abrangendo os consangüíneos em linha reta e os colaterais sucessíveis, isto é, os
colaterais até o quarto grau.
Num sentido ainda mais restrito, constitui a família o conjunto de pessoas
compreendido pelos pais e sua prole. [grifo nosso]
A) Quanto à natureza:
- Família Natural ou Biológica____________________________________________
____________________________________________________________________
- Família Substituta:____________________________________________________
____________________________________________________________________
- Família Matrimonial:___________________________________________________
____________________________________________________________________
- Família oriunda da União Estável : _______________________________________
____________________________________________________________________
- Família Monoparental: _________________________________________________
____________________________________________________________________
** Em maio de 2011, o STF, em decisão inédita, reconheceu a união homoafetiva atribuindo status de
UNIÃO ESTÁVEL, se preenchidos os seus requisitos essenciais, previstos no art. 1723 do Código
Civil.
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C) Quanto aos demais tipos de famílias1:
- Família Anaparental:__________________________________________________
- Família Homoafetiva: _________________________________________________
- Família Pluriparental ou Mosaico: ________________________________________
-Família Eudemonista: _________________________________________________
a) Biológico: _________________________________________________________
b) Psicológico: ________________________________________________________
c) Econômico: ________________________________________________________
d) Religioso: _________________________________________________________
e) Político: ___________________________________________________________
f) Jurídico: ___________________________________________________________
2 DO DIREITO DE FAMÍLIA
2.1 Conceituação:
Constitui o direito de família o complexo de normas que regulam a celebração do
casamento, sua validade e os efeitos que dele resultam, as relações pessoais e
econômicas da sociedade conjugal, a dissolução desta, a união estável, as
relações entre pais e filhos, o vínculo do parentesco e os institutos
complementares da tutela e curatela (DINIZ, 2013).
Direito Previdenciário
Direito Administrativo
Direito Tributário
Direito Processual
Direito Penal
3 DO CASAMENTO
3.1 Aspectos históricos: Sugere-se ler Fustel de Coulanges, “A cidade antiga”.
3.2 Conceituação:
Na visão de Carlos Roberto Gonçalves (2010), o casamento, assim como
todas as instituições sociais, varia conforme o tempo e o povo. Logo, inúmeros são
os conceitos para o vocábulo “casamento”.
Casamento é “o contrato de direito de família que tem por fim promover a
união do homem e da mulher, de conformidade com a lei, a fim de regularem suas
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relações sexuais, cuidarem da prole comum e se prestarem mútua assistência”,
conceitua Silvio Rodrigues (2013).
3.3 Finalidades:
Formar uma família Estabelecer uma Prestar auxílio mútuo
comunhão plena de vida
Estabelecimento de
deveres entre os
cônjuges
4 DO PARENTESCO
4.1 Conceituação
Entende-se por parentesco a relação vinculatória existente não só entre
pessoas que descendem uma das outras ou de um mesmo tronco comum, mas
também entre o cônjuge (ou companheiro) e os parentes do outro, bem como entre
adotante e adotado.
4
Item baseado em Maria Helena Diniz (2011).
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Civil: decorre da lei; é o que se refere à adoção.
Outra origem: surgiu para suprir outras formas de parentesco, como inseminação
artificial heteróloga (art. 1597, CC).
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5 DOS IMPEDIMENTOS MATRIMONIAIS E CAUSAS SUSPENSIVAS
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi
do adotante;
VI - as pessoas casadas;
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido
anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da
sociedade conjugal;
6 DA HABILITAÇÃO MATRIMONIAL
6.1 Conceituação:
Trata-se de um processo administrativo que tramita no âmbito do Registro
Civil, visando verificar se os nubentes estão aptos para firmar núpcias, não existindo
entre eles impedimentos matrimoniais ou causas suspensivas.
6.2 Trâmite:
I) Juntada do requerimento dos nubentes no Registro Civil, devidamente instruído
com os documentos exigidos por lei (art. 1525, CC);
II) O oficial do Registro Civil observará se todos os documentos legalmente exigidos
estão presentes no requerimento;
III) Lavrar-se-ão os proclamas do casamento, conforme art. 1527 do CC;
IV) Os proclamas serão afixados, por 15 dias, no edifício do Registro Civil e haverá a
publicação dos mesmos pela imprensa local;
V) Manifestação do representante do Ministério Público (art. 1.526, CC);
VI) Após a decorrência do prazo legal, não tendo sido levantados impedimentos, o
oficial lavrará uma certidão, declarando que os noivos estão aptos para casarem,
no prazo máximo de 90 dias (arts. 1531/1532, CC);
VII) O Oficial do Registro Civil registrará os editais em livro específico.
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7 DA CELEBRAÇÃO TRADICIONAL DO CASAMENTO CIVIL
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Há necessidade de habilitação
Se o oficial for ad hoc, deverá ser
posterior e homologação judicial.
lavrado Termo avulso e registrado
Para tanto, as testemunhas, em 10
no Registro Civil, no prazo de cinco
dias deverão comparecer em juízo
dias.
para que sejam tomadas por termo
suas declarações.
Obs.:
1) Se um dos contraentes vier a falecer antes da inscrição do casamento religioso por
ele requerida, tal fato não obsta sua concessão.
Em regra, não requer pronunciamento judicial para tachá-lo de inexistente. Todavia, comporta exceção.
É aquele inquinado por algum vício É aquele contraído com algum vício
essencial. capaz de determinar sua ineficácia,
porém, que poderá ser eliminado,
restabelecendo, assim, a normalidade
do enlace matrimonial.
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Requer intervenção judicial (Ação Requer intervenção judicial (Ação direta).
direta).
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de casamento. Sem ela, o mesmo não se configurará.
Possui efeitos jurídicos especiais.
A previsão legal deste tipo de casamento repousa no art. 1.561 do CC.
11 DA EFICÁCIA DO CASAMENTO
Os principais efeitos jurídicos do casamento podem ser observados nas
esferas: social, pessoal e patrimonial.
12.1 Conceituação:
Para Silvio Venosa (2011), “Regime de bens constitui a modalidade de sistema
jurídico que rege as relações patrimoniais derivadas do casamento”.
É o estatuto que rege os interesses patrimoniais dos cônjuges durante o
matrimônio.
13.2 Forma: Sua confecção exige escritura pública: arts. 1.640/1.653, CC.
13.3 Demais formalidades:
- Estipulações proibidas e estipulações permitidas: art.1.655, CC.
- Registro competente para surtir efeitos erga omnes, ou seja, contra terceiros.
Separação
Comunhão Participação
Comunhão Parcial de Bens
Universal Final
(arts. 1658/1666) (arts.
(arts. 1667/1671) (arts. 1672/1686)
1687/1688)
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Item baseado em Maria Helena Diniz (2013).
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Durante a
constância da
Cada cônjuge
sociedade
possui seus
Excluem-se os bens conjugal vigorará
Conjunto de bens próprios,
que cada cônjuge o regime da
bens, presentes e que são
possuir antes de Separação de
Noções futuros, de ambos incomunicávei
casar e entram na bens, ao seu
os cônjuges, que s (tanto os
Gerais comunhão os bens término, para
formam uma só bens
que sobrevierem efeito de partilha
massa presentes
durante o casamento, dos bens, valerá o
patrimonial. como os
a título oneroso. regime da
futuros).
Comunhão
parcial.
Duas, na
constância do
casamento; três,
01, com 02 em caso de
Massas 03 massas exceções. massas dissolução do
mesmo.
Patrimoniais
Desenho das massas: Desenho das Desenho das
massas: Desenho das
massas:
massas:
* Adquiridos durante
* Durante a união:
o casamento, de
Nenhum. nenhum.
forma onerosa; Todos os
Bens * Ao término dela:
* Fato eventual; adquiridos antes
(Exceção: os bens
Comunicáveis * Doados, herança e durante o
esforço do adquiridos de
em favor de ambos; casamento
casal.) forma onerosa o
* Benfeitorias;
casamento.
* Frutos dos bens.
* Antes do
* Antes do casamento: não
casamento: não se se comunicam, Durante o
comunicam. exceto se casamento: não
Não se
versarem sobre se comunicam,
Quanto às comunicam.
* Durante o os aprestos do exceto se o casal
dívidas casamento: mesmo. tirou proveito (art.
dependem do * Durante o 1677, CC).
proveito do casal. casamento:
comunicam-se.
* Bens comuns: o
Administração Qualquer um dos Cada cônjuge Cada cônjuge
casal ou um deles.
cônjuges ou administrará administrará seus
dos Bens * Bens particulares: o
ambos. seus bens. bens.
titular dos mesmos.
14 DA OUTORGA CONJUGAL
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14.2 Outorga Uxória e Consentimento Marital:
Trata-se do consentimento dado pela mulher a seu marido (outorga uxória) ou
consentimento dado pelo marido a sua mulher (outorga marital), para a prática de atos
jurídicos que, sem tal autorização, seriam inválidos.
14.6 Prazo prescricional: Art. 1649, CC – até dois anos após a dissolução da
sociedade conjugal.
15 DA UNIÃO ESTÁVEL
REQUISITOS
FUNDAMENTAIS PARA O
RECONHECIMENTO DA Comentários
UNIÃO ESTÁVEL:
1. Diferença de sexo Este requisito não é mais intransponível, em virtude da
decisão do STF/2011
2. Ausência de matrimônio
civil válido e de
impedimento matrimonial
entre os companheiros
(exceção §1º do art.1723).
3. Honorabilidade
4. Publicidade ou
notoriedade da relação
5. Fidelidade ou lealdade
6. Vida em comum com o
animus de formação
familiar
7. Continuidade e
durabilidade da
convivência
16 DOS ALIMENTOS
16.2 Classificação:
a) Quanto à finalidade:
Alimentos Provisórios/Provisionais: ________________________________________
Alimentos Regulares/Definitivos: __________________________________________
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b) Quanto à natureza:
Alimentos Naturais (necessarium vitae – §2º do art. 1694, CC e 1704, P.U., CC);
Alimentos Civis/Côngruos (necessarium personae – art. 1694, CC).
c) Quanto à origem:
Dever de Sustento: ____________________________________________________
Dever de Assistência: __________________________________________________
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Cônjuges e companheiros.
* Morte do alimentando;
* Desaparecimento de um dos pressupostos do art. 1695 do CC;
* Procedimento indigno do alimentando.
Art. 1o Esta Lei disciplina o direito de alimentos da mulher gestante e a forma como será
exercido.
Art. 2o Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as
despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao
parto, inclusive as referentes a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames
complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e
terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes.
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Parágrafo único. Os alimentos de que trata este artigo referem-se à parte das despesas que
deverá ser custeada pelo futuro pai, considerando-se a contribuição que também deverá ser dada
pela mulher grávida, na proporção dos recursos de ambos.
Parágrafo único. Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em
pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão.
Art. 11. Aplicam-se supletivamente nos processos regulados por esta Lei as disposições das
Leis nos 5.478, de 25 de julho de 1968, e 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo
Civil.
18 DO DIVÓRCIO
19 DO PODER FAMILIAR
19.1 Conceituação:
“É o conjunto de direitos e deveres conferido aos pais para que possam cuidar tanto
dos bens como da pessoa dos filhos. Estão sujeitos ao poder familiar os filhos
menores não emancipados”. (Ana Cláudia S. Scalquette, 2012 ).
19.4 Os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos menores (art. 1.634,
CC)
Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno
exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:
I - dirigir-lhes a criação e a educação;
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584;
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe
sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida
civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o
consentimento;
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VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha;
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e
condição.
19.5 Extinção e Perda do Poder Familiar (art. 1.635, CC c/c art. 1.638, CC)
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____________________________________________________________________
Modos de reconhecimento:
Sujeito ativo: o filho, representado pela mãe, se incapaz; o MP, conforme Lei
8.560/92; se falecido o filho investigante, seus herdeiros (art. 1606, CC).
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Das diversas provas de filiação:
Prova direta: a relação sexual;
Principal Prova indireta:
DNA fingerprint (impressão digital do DNA)6.
21 DA TUTELA
22 DA CURATELA
22.3 Do curador
Principais obrigações;
Recusa.
23 DA ADOÇÃO
* Breve apresentação histórica do instituto
23.1 Conceituação
É o ato jurídico pelo qual uma pessoa confere a outra a condição de filho, em
conformidade com a lei.
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24 DO BEM DE FAMÍLIA
24.1 Conceituação: ___________________________________________________
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24.2 Espécies:
- Bem de Família Voluntário (arts. 1.711 a 1.722 do CC)
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- Bem de Família Legal (Lei n°. 8.009/90)
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