Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
net/publication/265907015
CITATIONS READS
0 2,817
5 authors, including:
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
DESIGN DA INFORMAÇÃO COMO ESTRATÉGIA PARA REDUÇÃO DA POLUIÇÃO VISUAL NA GESTÃO AMBIENTAL URBANA View project
All content following this page was uploaded by Maria Do Carmo Duarte Freitas on 11 October 2014.
RESUMO
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 48
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
ABSTRACT
The use of Lean Manufacturing on the shop floor has been applied by companies mainly in Japan and
the United States since 70´s. Identifying waste, seeing what processes involving physical
transformation, to check the dependency among operations, changing layout and controlling a tangible
machine facilitate the concepts’ application in this kind of environment. In construction areas, it was
called Lean Construction. The newest studies check its application on business areas, being called as
Lean Office. The Lean Manufacturing’s transference to another areas requires a more thorough and
detailed analysis of the involved processes and also the information flow. The goal of this paper was
collected information on the characteristic business environment by comparing the main process flows
and tooling’s used according the Lean Office concept. So, this paper tries to check the applicability
level of the Lean Office concept improving an engineering project management office by researches,
interviews and a case. The result achieved by this paper show that on the main process used by the
Project Management Office there are waste sources, most of them are produced by the human factor
and by the work culture, which directly impact the management, the information flow and in the
customer.
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 49
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
1. INTRODUÇÃO
2. A EVOLUÇÃO DO LEAN
produção por meio da eliminação dos desperdícios gerados pela alta produção, com
o objetivo de reduzir custos e aumentar a qualidade e a velocidade de entrega do
produto ao cliente. A Figura 1 ilustra cronologicamente a evolução do Lean.
1950
Eiiji Toyoda e STP – Sistema Toyota de Produção
Taiichi Ohno
Lean Construction
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 51
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
O Lean Institute (2009) com sede no Brasil, afirma que o Lean Thinking
consiste na busca pela maximização do valor dos processos pela contínua
eliminação de desperdícios. Trata-se de uma filosofia gerencial inspirada nas
práticas e resultados do STP cujos princípios são basicamente:
- definir o que o cliente valoriza: é o cliente e não a empresa que define o que é
valor;
- mapear o fluxo de valor: categorizar todos os processos em: aqueles que
realmente geram valor, aqueles que não geram valor, mas são importantes e
finalmente aqueles que não geram valor, os quais devem ser eliminados do
fluxo;
- criar fluxos contínuos: deve-se obter fluidez para os processos que restaram
evitando a produção por áreas. Com maior agilidade para desenvolver,
produzir e distribuir a empresa pode atender a necessidade dos clientes
quase que imediatamente.
Por fim, o Lean Office que avançou durante a década de 1970 para o setor
de serviços na economia mundial e fez com que pesquisadores começassem a se
preocupar com qualidade, eficiência e a produtividade desses serviços. A autora
também afirma que nessa área as características fundamentais – intangibilidade,
simultaneidade e heterogeneidade, tornam seu entendimento mais complexo (REIS,
2004).
Zaki (2009) também afirma que os processos no chão de fábrica são fáceis
de observar, pois os desperdícios (sucatas) e retrabalho (operações paralelas) são
identificados de forma clara. Já em um escritório há fluxos de informação e
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 54
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
3. O FLUXO DE INFORMAÇÕES
Fusco e Sacomano (2007) afirmam que dentro de uma fábrica, por exemplo,
o fluxo de informações é transformado em uma seqüência paralela de operações.
Isto se dá porque o planejamento e o controle de produção mantêm relações entre
as funções, operando com essas informações.
DESPERDÍCIO DESCRIÇÃO
ALINHAMENTO DE É a energia gasta por pessoas trabalhando com objetivos mal entendidos e
OBJETIVOS o esforço necessário para corrigir o problema. E reproduzir o resultado
esperado;
ATRIBUIÇÃO É o esforço usado para completar uma tarefa inapropriada e não necessária;
CONTROLE É a energia usada para controlar e monitorar e que não produz melhorias no
desempenho;
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 58
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
VARIABILIDADE São recursos utilizados para compensar ou corrigir resultados que variam do
esperado;
PADRONIZAÇÃO É a energia gasta por causa de um trabalho não ter sido feito da melhor
forma possível por todos os responsáveis.
Ocorre quando recursos são usados para criar e manter processos informais
PROCESSOS que substituem processos oficiais ou que conflitam com outros processo
INFORMAIS informais, e também os recursos utilizados para corrigir os erros causados
por este sistema.
ERROS São causados pelo esforço necessário para refazer um trabalho que não
pode ser utilizado;
TRADUÇÃO É o esforço requerido para alterar dados, formatos e relatórios entre passos
de um processo ou seus responsáveis;
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 59
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
INEXATIDÃO É o esforço usado para criar informações incorretas ou pra lidar com as
conseqüências disso;
São todos os recursos aplicados a um serviço antes dele ser requerido, todo
INVENTÁRIO os matérias que estão sendo utilizados e todos os materiais que já estão
prontos para serem entregues e estão aguardando;
ATIVOS São os equipamentos e prédios que não estão sendo utilizados de forma
SUBUTILIZADOS máxima;
FALTA DE FOCO Ocorre toda vez que a energia e a atenção de um empregado não estão
voltadas para os objetivos críticos da organização;
DISCIPLINA Ocorre sempre que existir uma falha no sistema de identificação acurada e
reação rápida contra negligência, falta de responsabilidade e problemas
relacionados à disciplina esperada dos empregados;
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 60
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
5. ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 61
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 62
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 63
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
7. ESTUDO DE CASO
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 64
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
- dados do contratante;
- dados dos profissionais envolvidos no projeto;
- check list das premissas para desenvolvimento do projeto;
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 65
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 66
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 67
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 68
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
esperado;
Informação perdida: ocorre quando recursos Informação perdida: recursos gastos para reparar a
são requeridos para reparar ou compensar as falta de informação retrabalha.
conseqüências da falta de informação chave;
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 69
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 70
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 71
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
HUNTZINGER, J. The roots of lean: training within industry. The origin of kaizen.
Association for Manufacturing Excellence, 2002.
KERZNER, H. Gestão de projetos: as melhores práticas. São Paulo: Bookman,
2002.
LAGO, N.; CARVALHO, D.; RIBEIRO, L. M.M. Lean office. Revista Fundição,
n.248/249, p.6-8, 1 e 2 trim., 2008. Disponível em:
<http://lean.dps.uminho.pt/ArtigosRevistas/LeanOffice.pdf>. Acesso em: 02 jun
2010.
LIKER, J.K; HOSEUS, M. Toyota culture : the heart and soul of the Toyota way.
New York: McGraw-Hill, 2008.
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 72
LEAN OFFICE:
UMA APLICAÇÃO EM ESCRITÓRIO DE PROJETOS
__________________________________________________________________________________
WOMACK, J.P., JONES, D.T. Lean thinking: banish waste and create wealth in
your corporation. New York: Simon and Schuster, 1996.
__________________________________________________________________________________
Gestão & Conhecimento, v. 7, n.1, jan./jun. 2013: 48 - 74 74