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A brucelose está presente na lista de enfermidades 2011 da Organização Mundial para Saúde
Animal - OIE (OIE, 2011). Ela é classificada como doença transmissível considerada de
importância socioeconômica e/ou para a saúde pública e com consequências no comércio
internacional de animais e seus produtos.
A espécie Brucella ceti já foi isolada em soro sanguíneo de cetáceos das famílias Phocoenidae
(e.g. boto), Delphinidae (e.g. golfinhos, orcas), Monodontidae (e.g. belugas), Balaenidae (e.g.
baleia franca) e Balaenopteridae (e.g. baleia azul) através da reação em cadeia de polimerase
(do Inglês Polymerase Chain Reaction, PCR), nas quais onze espécies já foram identificadas
como infetadas. A maioria destes isolados de Brucella spp. foram obtidos de cetáceos arrojados
em praias do Oceano Atlântico junto ao continente Europeu e Americano, bem como do
Oceano Pacífico (Nielsen et al., 2001; Foster et al., 2002; Hernández-Mora et al., 2008;
Neimanis et al., 2008; Guzmán-Verri et al., 2012).
A brucelose nos humanos geralmente é confundida com gripe recorrente, sendo observadas
fadiga, cefaléia, dores musculares e sudorese. Algumas das complicações mais frequentes são
tromboflebite, espondilite e artrite periférica. O quadro agudo pode evoluir para toxemia,
trombocitopenia, endocardite e outras complicações, podendo levar à morte (BRASIL, 2006).
A educação em saúde, baseada na comunicação do risco, é fator chave para o controle das
zoonoses.