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Trabalho de Direito Civil

Tema: União Estável


O QUE É UNIÃO ESTÁVEL?
• União estável é uma situação em que duas pessoas vivem em relação de
convivência duradoura e estabilizada, e com o intuito de firmar um núcleo
familiar, e que não são se casaram diante do cartório civil. O fato de você não
ter qualquer documento sobre essa união não quer dizer que ela não exista.
Ela poderá ser provada de várias formas: contas correntes conjuntas,
testemunhas, disposições testamentárias, apólice de seguro, entre outras, vide
§3º, do art. 22, do decreto 3.048, de 06/05/99.

• Porém, um documento facilitaria em diversas ocasiões, principalmente se for


um documento público realizado em cartório. Mesmo sabendo que tal
documento tem a finalidade estritamente declaratória e não constitutiva. Ou
seja, ela comprova uma união existente, mas se a união não existir de fato,
será considerado um documento falso.
UNIÃO ESTÁVEL É
CONSIDERADA UM ESTADO CIVIL?

• A união estável não se trata de um estado civil, e sim de uma situação de fato.
São considerados como estado civil apenas: solteiro, desquitado, divorciado,
casado e viúvo.
Casamento x União Estável

• De acordo com a presidente da Comissão de Direito de Família do Iasp


(Instituto dos Advogados de São Paulo), Regina Beatriz Tavares da
Silva, "tanto o casamento como a união estável são entidades familiares, na
conformidade do que diz o artigo 226 da Constituição Federal. Então, elas
têm o mesmo status, e uma relação é tão importante quanto a outra".
• Contudo, existem algumas diferenças existentes na formação, na extinção e
nos efeitos após a morte.
Casamento x União Estável

• O casamento é formalizado por meio de uma celebração feita por um juiz de


paz (no estado de São Paulo, porque em outros é feita pelo juiz de direito).
Depois, o casamento vai para o registro civil e sai uma certidão de casamento.
É um ato formalíssimo que forma o casamento.
• Já a união estável se forma "no plano dos fatos. Duas pessoas que passam a
viver juntas, formando um entidade familiar, isso é suficiente para que exista
a união estável. A lei não exige formalidade nenhuma.
Casamento x União Estável

• As pessoas até podem fazer um pacto de união estável, mas é uma escolha do casal.
Esse pacto é feito, de preferência, perante um tabelionato de notas, por meio de uma
escritura pública, e não tem a mesma formalidade do casamento.
• No caso da união estável, sua extinção se dá no plano dos fatos, assim como é sua
formação. Caso as pessoas deixem de morar juntas, a união estável estará extinta. Só
é necessário provar que, nos planos dos fatos, não existe mais a união. Algumas
formas de provar são por meio do contrato de locação que estava no nome dos dois e
agora está no nome de um, a conta conjunta que não existe mais e, principalmente,
com testemunhas, que é a mais usada.
Casamento x União Estável

• Na união estável, por sua vez, não existem os mesmos direitos sucessórios do
casamento. O companheiro ou companheira (que é o termo usado para se
referir aos membros desse tipo de entidade familiar) vai atingir somente os
bens que foram adquiridos onerosamente na vigência da união estável (o que
não inclui os bens exclusivos). E, mais do que isso, os companheiros não são
considerados herdeiros necessários.
É possível reconhecimento de união estável com pessoa
já casada?

• Mesmo na vigência do casamento o reconhecimento da união estável com pessoa


casada pode ser formalizado, desde que comprovada a separação de fato dos
casados diferenciando desse modo o concubinato e a união estável.
• Algumas exigências devem ser atendidas para o reconhecimento da união estável
com pessoa casada, a saber:
• a) deve ser comprovada a separação de fato do companheiro com o ex-cônjuge, uma
vez que a lei brasileira não admite a convivência do casamento e da união estável ao
mesmo tempo e;
• b) devem estar presentes na relação os requisitos exigidos para o reconhecimento da
união estável: a convivência pública, contínua e duradoura com o objetivo de
constituir família.
É possível reconhecimento de união estável com
pessoa já casada?

•O artigo 1.723, § 1º do Código Civil, determina que a união estável com


pessoa casada somente seja reconhecida se comprovada a separação de fato
com o ex-cônjuge:
• Isso se não ocorrerem as causas de impedimentos do art. 1521 (casar com
pessoas casadas).
União estável de pessoa casada pode ser reconhecida
sem processo, diz STF.
• Caso foi julgado na 1ª Turma do STF
• A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu nesta terça-feira (3/5), por
unanimidade, que pode ser reconhecida administrativamente – sem
necessidade de decisão judicial – a união estável quando um dos participantes
seja casado no papel com outra pessoa, mas separada judicialmente ou de
fato, para fins de concessão de pensão por morte.
• A decisão foi tomada no julgamento de mandado de segurança (MS 33.008),
no qual foi restabelecida a pensão – em concorrência com a viúva – à
companheira de um servidor da Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro que, embora formalmente casado, vivia em união estável há mais de
nove anos.
Reconhecimento de união estável com homem casado exige
boa-fé

• A falta de comprovação de boa-fé impede o reconhecimento de união estável


com homem casado não separado de fato. Esse foi o entendimento aplicado
pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ao excluir de herança uma
mulher que manteve relacionamento amoroso por 17 anos com um homem
casado.
União estável com pessoa casada exige citação do cônjuge,
diz STJ.

• É possível o reconhecimento judicial da união estável com pessoa casada,


mas desde que o cônjuge seja citado no processo. De acordo com a ministra
Isabel Galloti, do Superior Tribunal de Justiça, o entendimento da corte é o de
que "somente quando exercida a ampla defesa de terceiro se pode admitir o
reconhecimento de união estável de pessoa casada”.
Qual é o tempo necessário para se configurar uma união
estável?

• Antigamente, exigia-se o prazo de 5 (cinco) anos ou a existência de prole para


se configurar uma união estável.
• Atualmente, esse prazo não existe. O critério dessa avaliação é subjetivo. Ou
seja, de que forma você apresenta essa pessoa à sociedade e a vontade de se
constituir família e enfim, os requisitos do art. 1723, do CC e que não haja
nenhum impedimento constante do art. 1.521, do CC.
• Vale lembrar que, apenas para fins previdenciários, a lei 13.135/15 exige o
prazo de 2 (dois) anos para se obter os benefícios previdenciários. No entanto,
em se tratando de questão previdenciária, a motivação desse prazo é
puramente econômica.
Se eu não tiver nenhum documento, o que valerá em termos
patrimoniais para a minha união estável?

• Caso não se tenha nenhum documento, valerá para aqueles conviventes a


norma legal, prevista no art. 5º, da lei 9.278/96, ou seja, tudo o que for
adquirido a título oneroso durante a união presumir-se-á que seja dos dois,
meio a meio. Lembrando que os bens recebidos por um dos conviventes por
meio de doação, de herança, de sub-rogação de bens particulares ou de bens
anteriores à união, não serão objeto de meação pelo outro companheiro,
permanecendo como bens particulares.
Qual a importância de ter um documento, ou seja, de se
lavrar uma escritura pública de união estável?
• Apesar de a união estável ser uma situação de fato, a escritura é importante por
oficializar alguns aspectos, em especial, o regime de bens aplicável à união. Se os
companheiros vivem em união estável sem a elaboração de uma escritura pública ou
se nela nada estiver estabelecido em relação ao regime de bens, na hipótese de
dissolução da união serão aplicadas as regras da comunhão parcial. Se os
conviventes quiserem que valha outro regime, é indispensável a lavratura da
escritura com a indicação do regime de bens e de outros aspectos que os
companheiros julguem relevantes.
• É importante também a escritura como meio de comprovação da existência da união,
para fins de concessão de benefícios, inclusão dos companheiros como dependentes
perante planos de saúde e órgãos previdenciários, pois a escritura pública é
documento dotado de fé pública, fazendo prova plena, de acordo com o art. 215, do
CC brasileiro.
• Ademais, outra vantagem da escritura pública é que, se as partes perderem ou o
documento for deteriorado, basta se dirigir ao Cartório onde aquela escritura foi
lavrada e pedir uma nova certidão, que tem o mesmo valor do documento original,
vide inciso II, do art. 425, do CPC.
Conceitos Doutrinários
• Em tom didático, Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho apresentam
(elementos caracterizadores essenciais e elementos caracterizadores acidentais)
para a união estável.
• Entre os primeiros estão: a publicidade, a continuidade, a estabilidade e o objetivo
de constituição de família.
• Como elementos acidentais, destacam o tempo, a prole e a coabitação.
• Como se pode notar, as expressões (pública, contínua, duradoura e objetivo de
constituição de família)
• São abertas e genéricas, de acordo com o sistema adotado pela atual codificação
privada, demandando análise caso a caso.
• Por isso, pode-se afirmar que há uma verdadeira cláusula geral
• na constituição da união estável
A lei não exige prazo mínimo para a Não se exige que os companheiros ou
sua constituição, devendo ser conviventes vivam sob o mesmo teto, o
que consta da remota Súmula 382 do
analisadas as circunstâncias do caso STF, que trata do concubinato e que era
concreto (nesse sentido: TJSP, aplicada à união estável. A
Apelação com Revisão 570.520.5/4, jurisprudência atual continua
Acórdão 3543935, São Paulo, 9.ª aplicando essa súmula (por todos: STJ,
Câmara de Direito Público, Rel. REsp 275.839/SP, Rel. Min. Ari
Des. Rebouças de Carvalho, j. Pargendler, Rel. p/ Acórdão Min. Nancy
04.03.2009, DJESP 30.04.2009). Andrighi, 3.ª Turma, j. 02.10.2008, DJe
23.10.2008).
Regimes de Bens

• É o estatuto patrimonial dos cônjuges ou companheiros que nasce a partir do casamento ou


da união estável (é o conjunto de regras que determina o que vai acontecer com os bens do
casal em caso de divórcio ou separação dos cônjuges / conviventes).
• O casal, salvo algumas exceções, pode optar por qualquer regime de bens, mesmo que não
esteja previsto no Código Civil (podem “inventar” um só deles, contanto que lavrem o pacto
no Tabelionato de Notas e registrem no Registro de Imóveis).
• Os regimes de bens previstos no Código Civil são: separação obrigatória de bens (este é, na
verdade uma exceção pois, em alguns casos, o casal não pode escolher o regime, deverá ser
este), comunhão parcial de bens, comunhão universal de bens, participação final nos aquestos
e separação (convencional) de bens.
• O regime legal no casamento, ou seja, que vigora caso os cônjuges não façam um pacto pré-
nupcial, é o da comunhão parcial (art. 1640 do Código Civil), que é o mesmo regime
aplicado à união estável, salvo contrato escrito ou exceção da lei (art. 1.725 do Código Civil).
Se eu não tiver nenhum documento, o que valerá em
termos patrimoniais para a minha união estável?

• Caso não se tenha nenhum documento, valerá para aqueles conviventes a


norma legal, prevista no art. 5º, da lei 9.278/96, ou seja, tudo o que for
adquirido a título oneroso durante a união presumir-se-á que seja dos dois,
meio a meio. Lembrando que os bens recebidos por um dos conviventes por
meio de doação, de herança, de sub-rogação de bens particulares ou de bens
anteriores à união, não serão objeto de meação pelo outro companheiro,
permanecendo como bens particulares.
Se eu quiser estipular outras regras patrimoniais para a
minha união é possível?

• Sim, nesse caso, o aconselhável será fazer um documento, estipulando o


regime patrimonial que os companheiros pretendem que seja instituído para a
sua relação. Nossa legislação civil é bem flexível ao tratar de direitos
patrimoniais privados, isso quer dizer que você poderá optar por um dos
regimes patrimoniais de bens previstos no CC (como, por exemplo,
comunhão universal de bens, separação absoluta de bens, participação final
nos aquestos) ou optar por um regime misto, especialmente elaborado para
aqueles conviventes.
E se, depois de escolhido o regime patrimonial, os
conviventes decidirem alterar o regime patrimonial. É
possível?

• Diferentemente do que ocorre com o regime de bens no casamento, quando é


necessária a autorização judicial para mudança de regime de bens, na união
estável não se exige a autorização judicial, basta que se faça outro
instrumento estipulando o novo regime patrimonial que regerá a relação
daqueles conviventes. Ressalte-se que direitos de terceiros estarão sempre
resguardados, mormente, se a intenção dos companheiros tenha sido de lesar
credores.
Qual a importância da Escritura Pública na relação de
União Estável?

• O que é Escritura Pública? A Escritura Pública vem a ser um documento


realizado por um Tabelião de Notas cuja a finalidade seja formalizar
juridicamente a vontade das partes, ou seja, uma espécie de contrato público
entre as partes.
Escritura de União Estável

• O que é Escritura Pública de União Estável? Vem a ser um documento


publico realizado em cartório de notas com a finalidade de externar a vontade
de duas pessoas em constituir uma família, esta relação vai ser regida pela
informalidade, mas garantindo de certa forma uma segurança para os
interessados.
• Onde é feita? Vem a ser realizada em Cartório de Notas, pelo Oficial
Notarial, “Ex. Professor -Breno”.
• Quais os documentos necessários e itens a ser apresentado no cartório?
RG, CPF, endereço, estado civil, apresentar o tempo da União, escolher o
regime adotado dentre outros
Escritura de União Estável

• E como da o fim desta Declaração de Vontade: Muito simples, se caso for


realizada extrajudicialmente, as partes deveram estar de comum acordo e
acompanhadas de um advogado de sua confiança e se não tiver condições de
arcar com um particular o Oficial de cartório indicara que as partes procuram
um junto a advocacia pública ou convênios com a OAB, e tudo será feito via
cartório de notas; mas se caso houver falta de acordo em relação a partilha
dos bens ou filho(s) menores de idade, esta dissolução devera ser realização
por via Judicial.
Qual a importância da Escritura Pública na relação de
União Estável?

• A União Estável ela é regida pela informalidade, ou seja, a partir do momento


que duas pessoas entram em um relacionamento público, continuo e
duradouro com o objetivo de constituir família, se tem uma união estável.
• Em razão desta informalidade, a sua dissolução ocorre de forma muito
simples, basta apenas que uma das partes reivindique o fim que cada um, sem
burocracia, processos judiciais ou extrajudiciais, segue o seu caminho.
Qual a importância da Escritura Pública na relação de
União Estável?

• Exemplo prático: Maria e João decidem entrar em um relacionamento, logo


após um tempo ambos decidem alugar um imóvel e irem morar juntos, a
questão vem a ser que para Maria este fato de ir morar junto, constitui uma
União Estável, mas para João este fato apenas continua sendo mais uma fase
do namoro, mais uma etapa para se conhecerem melhor.
• Após se passado 1 ano desta moradia conjunta, João compra um apartamento
com apenas seus esforços e ambos então vão morar neste imóvel adquirido
por João (com apenas seus esforços).
• Se passando 5 meses dessa mudança ouve uma separação do casal.
Qual a importância da Escritura Pública na relação de
União Estável?

• Como fica a questão no imóvel adquirido por João? Se formos no


entendimento de Maria, o imóvel devera ser partilhado 50 x 50, pois via de
regra (via de regra, porque feita a união estável por instrumento público as
partes poderão decidir qual o regime adotado) o regime é da “Comunhão
Parcial de Bens”, ou seja, independente do imóvel ter sido adquirido por
esforços únicos de João, presumisse que o esforço é comum. Mas se
entendermos que João está certo, não há o que se falar em partilha de bens e
logo o imóvel é apenas de João.
Qual a importância da Escritura Pública na relação de
União Estável?
• Este litigio demostrado/exemplificado provavelmente chegara as mãos do Judiciário
e se prolongara por muito anos, então percebemos neste exemplo a impotência da
Escritura de União estável, pois ela vai determinar um ponto inicial e por ventura um
final, o regime adotado pelo casal, e todas as regras que viram durante a relação,
resguardando desta forma ambas as partes em uma futura dissolução.
• E não só este mais também: inclusão do companheiro em planos de saúde, clubes,
pensão por morte, seguro de vida, meação e herança de bens, pensão alimentícia
compensatória, direito real de habitação do convivente sobrevivente, entre outros.
• Como conclusão, para reforçar, a Escritura Pública de União Estável se mostra como
instrumento para resolver ou, ao menos, mitigar eventuais transtornos que podem
ocorrer em desfavor de seu companheiro em razão da informalidade que rege a união
estável.
Fundamentos Legais:
• Art. 1º do Provimento 37 do CNJ (Conselho Nacional de Justiça): É facultativo o registro da união
estável prevista nos artigos 1.723a 1.727 do Código Civil, mantida entre o homem e a mulher, ou
entre duas pessoas do mesmo sexo.
• Art. 1.640. do Código Civil: Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará,
quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.
• Art. 7º do Provimento 37 do CNJ (Conselho Nacional de Justiça): Não é exigível o prévio registro
da união estável para que seja registrada a sua dissolução, devendo, nessa hipótese, consta do
registro somente a data da escritura pública de dissolução.
• Art. 9º do Provimento 37 do CNJ (Conselho Nacional de Justiça): É vedada ao tabelião a
indicação de advogado às partes, que deverão comparecer para o ato notarial acompanhadas de
profissional de sua confiança. Se as partes não dispuserem de condições econômicas para contratar
advogado, o tabelião deverá recomendar-lhes a Defensoria Pública, onde houver, ou na sua falta, a
Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil.
• Art. 226 da CF/88: A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. E § 3º: Para
efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como
entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
• Art. 1.723 do CC/02: É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a
mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo
de constituição de família.
PARA SER UNIÃO ESTAVEL, PRECISAR MORAR
NA MESMA CASA?

• Em síntese, União estável não é coabitação.


• A união estável em tetos diferentes, é totalmente aceita, já que se caracteriza
principalmente pela informalidade.
• Sob o manto da Súmula 382 do Supremo Tribunal Federal é dito que: "A
vida comum sob o mesmo teto `more uxório`, não é indispensável à
caracterização do concubinato".
• Para ser união estável a relação deve ser publica, com companheirismo mútuo
e ter uma relação constante ( sem idas e vindas). Em 3 meses, um
frequentando a casa do outro regularmente, dormindo 2 vezes na semana na
casa da outra já se considera união estável.
O reconhecimento e os direitos

• Após o reconhecimento da união estável pós morte, a parte requerente poderá


com a decisão judicial, se habilitar juntamente com os herdeiros caso haja
para receber sua parte cabível na partilha de bens em procedimento de
inventário.
União estável: o convivente terá direito a herança sobre
os bens adquiridos pelo falecido antes da união estável?

• A meação, é o termo utilizado para designar a metade ideal do patrimônio


comum do casal, é direito do convivente tanto na dissolução da união estável
ou em caso de morte de um dos conviventes.
• Assim, finda a união estável pela dissolução (quando adotado o regime de
comunhão parcial de bens), caberá a cada um dos conviventes somente a
meação. Não há, neste caso, qualquer cota parte em relação aos bens
adquiridos anteriormente a união estável.
Conclusão
• Por fim, podemos concluir que União estável é uma situação em que duas
pessoas vivem em relação de convivência duradoura e estabilizada, e com
o intuito de firmar um núcleo familiar, sendo dispensável qualquer
formalidade para a sua caracterização.
• Em regra, não existem os mesmos direitos sucessórios do casamento,
atingindo somente os bens que foram adquiridos onerosamente na vigência da
união estável (o que não inclui os bens exclusivos).
• Os companheiros não são considerados herdeiros necessários.
Conclusão

• Além disso, é possível ser reconhecida administrativamente – sem


necessidade de decisão judicial – a união estável quando um dos participantes
seja casado no papel com outra pessoa, mas separada judicialmente ou de
fato, para fins de concessão de pensão por morte.
• Embora não seja um requisito obrigatório para a concretização da união
estável, a escritura pública é uma ferramenta que garante segurança jurídica
aos companheiros.

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