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Tempo é a única coisa que não podemos fabricar.

Quando comes uma banana, mas queres comer outra, podes


comer outra. Se houver mais bananas, claro.

Se acabaste de ler um livro, e te apetece continuar a ler, podes


escolher outro livro e começares a ler o livro novo.

Mas, cada minuto que passa não


consegues recupera-lo. O minuto
passou. Faz parte do passado. Já não
tens esse minuto de volta. Tens o
próximo minuto novo, mas só até se
gastar também. A grande diferença é
que o tempo não para. Os minutos são
seguidos uns aos outros, não
conseguimos parar o tempo. Gastamos um minuto e outro vem
logo de seguida, sem paragens, sem esperar.

O relógio pode parar, porque não tem pilhas, mas o tempo


continua a passar, sem esperar que o relógio conte os minutos. É
como os desenhos animados na televisão, podes desligar a
televisão, mas os desenhos continuam a passar, se não viste
televisão ontem, perdes o episódio de ontem. Sim, podes ver a
repetição, eu sei, mas não é a mesma coisa, pois não?

Cada vez que vamos ficando mais velhos a importância do


tempo vai-se alterando, conforme necessitamos mais ou menos
do nosso tempo, ou conforme conseguimos ou não fazer aquilo de
que gostamos.

Quando somos pequenos, não temos a noção que o tempo


acaba, exceto quando chega a hora de ir para a cama.
A noção do tempo muda-se quando entramos na escola.
Aos poucos vamos tendo um tempo limite para fazer os trabalhos,
vamos tendo várias tarefas que temos de completar. Temos só uma
hora para fazer o teste de matemática, quando chegar a hora
marcada, o teste acaba e podemos não ter o teste todo respondido.

A melhor altura para percebermos como a passagem do


tempo é importante na nossa vida é nas brincadeiras que fazemos.
Quando temos 5 anos temos certas brincadeiras, que não são as
mesmas quando temos 12 anos. Os próprios brinquedos são mais
complexos, já sabemos ler, desenhamos melhor, sabemos utilizar
melhor as cores. Tudo isso porque aprendemos com o tempo.
Conforme o tempo passa, podemos aprender novas coisas, ou
podemos melhorar o que já sabemos.

Assim, começamos a perceber que o tempo é muito


importante na nossa vida. Temos de ter tempo para estudar,
tempo para brincar, tempo para comer, tempo para dormir e o dia
só tem 24 horas. Temos de aprender a organizar o nosso tempo.

Durante o nosso
crescimento, as horas de
brincadeira, são substituídas
por horas de estudo e por
tarefas que temos de fazer.
Mais tarde são substituídas
por horas de trabalho e ainda
mais tarefas para fazer.
Como podes ver, conforme vamos crescendo as atividades
durante o nosso dia vão-se alterando muito. Temos cada vez
menos tempo para descansar, trabalhamos cada vez mais e vamos
tendo cada vez mais atividades para cumprir. Especialmente
quando temos filhos.

Por essa razão temos de aproveitar muito bem o nosso


tempo. Quando somos novos temos de aproveitar o nosso tempo
de escola, para aprendermos tudo o que pudermos.

Mas, tanto tempo de estudo deixa-nos com pouco tempo para


brincar, certo?

Por isso é que temos de estudar bem, e da forma correta.


Quanto mais depressa aprendermos, mais podemos aprender e
mais depressa estaremos livres para outras coisas.

O segredo está em aprender bem, para não termos de


repetir o que não ficou bem aprendido. Isso, seria perder tempo.

Aqui, vais aprender a ganhar tempo quando estudas. Vais


aprender a estudar da maneira correta. Vais aprender técnicas que
muito poucos adultos sabem.

O segredo está em aprender com


qualidade, não com quantidade.
Vais aprender em menos tempo, mas
as horas de estudo diárias serão as
mesmas.

Isto quer dizer que, com as mesmas horas de estudo podes


aprender mais coisas. Se aprenderes mais coisas estás a poupar
tempo e a ganhar vantagem sobre as pessoas que não sabem o
segredo. Já viste a vantagem que vais ter? É ótimo!
Vais aprender uma técnica que se chama, Aquisição Rápida
de Conhecimento. Esta técnica permite aprender sobre qualquer
assunto de forma mais rápida do que os métodos convencionais.

Tens de saber que esta técnica permite ter um conhecimento


mais rápido sobre um assunto, mas não ficarás a dominar o
assunto na sua totalidade, nem serás muito, muito bom.

O objetivo de aprender esta técnica é dar-te a vantagem


de teres o conhecimento necessário para poderes continuar o
teu caminho. Por vezes, não tens de ser bom em tudo o que fazes,
basta seres e conheceres o suficiente.

Também te permitirá analisar se queres ser o melhor ou, mais


ou menos bom.

A técnica de Aquisição Rápida de Conhecimento, divide-


se em quatro partes, que são:

• Desconstrução do assunto que queres aprender, em assuntos


mais pequenos, para facilitar a aprendizagem

• Aprendizagem de cada assunto mais pequenos, o suficiente


para poderes compreender e progredir, ao mesmo tempo que
te autocorriges

• Remoção de Barreiras físicas, mentais e emocionais, para


poderes progredir na aprendizagem

• Praticar os assuntos mais importantes, pelo menos 20 horas

É só isto. A técnica de Aquisição Rápida de Conhecimento


não é nada complicada. Basta escolheres o que queres aprender,
descobrir a maneira mais fácil de aprender, e treinares até atingires
o nível de conhecimento que desejas. Fácil.

Não é magia, apenas estratégia inteligente no esforço


aplicado a aprender algo. Com um pouco de preparação, poderás
adquirir conhecimento rapidamente e com menos esforço.

Os 10 Princípios da técnica de
Aquisição Rápida de Conhecimento
Esta técnica permite criar uma obsessão temporária. Uma
coisa saudável, que te vai permitir escolher um assunto e criares
conhecimento.

Estes são os 10 princípios:

1. Escolhe algo que gostes


2. Concentra a tua energia num objetivo de cada vez
3. Define o nível de conhecimento que queres
4. Desconstrói o conhecimento em assuntos mais pequenos
5. Identifica as ferramentas necessárias
6. Elimina as barreiras para praticares
7. Arranja tempo para praticares
8. Cria sistemas de avaliação continua
9. Pratica em parcelas de tempo
10. Sabe quando deves parar

Muitas destas técnicas podem parecer banais, mas não te


deixes enganar. Lembra-te que saber estas técnicas não chega.
Tens de as pôr em prática, para poderes obter resultados positivos.

1. Escolhe algo que gostes

Ao escolheres algo que gostes, estás a aumentar muito a


hipótese de aprenderes mais depressa do que o normal.
A matéria de uma disciplina que
não gostas é mais difícil de lembrar Segredo:
que os nomes dos jogadores da tua É normal dizermos que não
equipa ou dos personagens da tua gostamos de uma disciplina,
porque não compreendemos
série preferida. Certo? alguma parte da matéria.

2. Concentra a tua energia num


objetivo de cada vez

Um dos erros mais comuns quando se aprende algo novo é


querer aprender tudo ao mesmo tempo.

É uma questão de matemática simples, aprender algo novo


requer uma certa quantidade de tempo e concentração. Se só tens
uma ou duas horas por dia, para aprender e treinar, e se gastares o
tempo a tentar aprender várias coisas ao mesmo tempo, não vais
poder dedicar o tempo e atenção necessários a aprenderes alguma
coisa de jeito.

Perceber este principio é mais fácil para uns do que outros.


Não teres paciência ou não conseguires escolher o que aprender
primeiro, pode provocar confusão, desespero e acabares por
desistir. É uma ratoeira comum, para quem não está preparado.

O segredo está em escolher apenas uma coisa para aprender.


Ser metódico e só passar para a seguinte, depois de se ter
aprendido a anterior.

É como subir uma escada. O objetivo é chegar ao topo, e


cada degrau representa uma fase da aprendizagem. Tens de subir
um degrau de cada vez, até chegares onde queres.

Claro que há quem consiga subir dois degraus de cada vez.


Sim, é possível. Mas só se as pernas forem maiores. Se as pernas
são maiores, quer dizer que são mais velhos. Mais velho,s quer
dizer que têm mais experiência em subir escadas.

Se for uma criança pequena, tem de subir um degrau de cada


vez, e com cuidado para não cair, certo?

Na aprendizagem é o mesmo. Quanto mais experiência


tiveres em aprender, mais depressa poderás aprender os novos
assuntos.

Mas, com experiência ou não, ninguém consegue subir uma


escada de uma só vez.

Esta pode ser uma boa altura para começares a fazer uma
lista do que queres aprender no futuro. Sempre que te apetecer
aprender algo, escreves na lista. Uma vez por mês podes olhar
para a lista e atualiza-la, ordenando os teus desejos por ordem de
importância, pelo que queres aprender primeiro. Também podes
completar a lista com a razão porque queres aprender. Vais ver que
é interessante veres a evolução dos teus interesses.

3. Define o nível de conhecimento que queres

Definir o nível de conhecimento que queres é expressado


numa única frase que terás de escrever, para te poderes orientar em
relação ao objetivo que queres atingir.

Tens de escrever uma frase que diga o quanto queres ser bom
na atividade que escolhes-te e o que vais ser capaz de fazer.
Quanto mais específico, melhor.

Ao definires o nível que queres atingir, vai-te ajudar a


imaginar o teu objetivo e a escolheres o caminho como vais lá
chegar.
Como vais definir o teu nível de conhecimento, depende do
porquê de quereres aprender esse assunto. Se a intenção é
divertires-te, o objetivo é atingires o conhecimento (altura em que
deixas de te sentir frustrado) e começares a divertir-te nos treinos.
Se a tua intenção é seres bom, qual é o nível que queres ter.

Quando atingires o teu nível de satisfação, podes sempre


continuar a aprender se assim o quiseres. Pode existir sempre um
nível mais acima, para tudo que queiras aprender.

Um dos erros mais comuns, é escolher objetivos muito


difíceis de atingir, para quem começa do zero. Vais ouvir muitas
vezes que se deve sonhar alto, ou pensar em grande ou “think
big”. Isto quer dizer que, devemos ter a ambição de atingir os
objetivos mais difíceis, ou começarmos a tentar chegar ao topo de
qualquer coisa.

Embora possa ser verdade em alguns casos, nesta técnica de


aprendizagem rápida não serve como objetivo. Lembra-te que o
objetivo desta técnica é aprendermos um assunto, não é sermos os
melhores sobre o assunto. Por exemplo, podes querer saber jogar
bem xadrez, mas não queres ser um mestre de xadrez.

Mais uma vez explico que a técnica de aquisição rápida de


conhecimento é para aprendermos o suficiente o mais rápido
possível, e não sermos os melhores.

Mas, podes se gostarem do assunto podes sempre continuar a


estudar e praticar.

4. Desconstrói o conhecimento em assuntos mais pequenos

Muitos dos assuntos que querermos aprender são compostos


por assuntos mais pequenos. Por exemplo: para construir
insufláveis, temos de saber matemática, temos de saber trabalhar
com vários programas de computador, temos de saber de costura,
temos de conhecer os vários materiais, temos de saber como os
materiais se comportam quando são cheios, etc.

Quando escolhemos um assunto para aprender, a seguir


temos de começar a desconstrui-lo, ou seja temos de identificar as
várias matérias que o compõem.

Depois de identificadas as várias matérias é mais fácil


identificar as mais importantes para aprender primeiro. Ao
estudares as matérias mais importantes, podes começar a obter
resultados mais depressa.

Ao dividires o assunto principal em assuntos menores,


também ajuda a não te sentires muito sobrecarregado. Não vais ter
de praticar todos os assuntos de uma só vez.

Ao dividires em assunto menores, também vais identificar


quais os assunto que não vão interessar para o nível que tu
escolhes-te. Ou seja, se não queres ser um mestre no xadrez, não
será necessário decorares as grandes jogadas de outros mestres.

Assim podes dedicar mais atenção e energia a praticar as


restantes atividades.

5. Identifica as ferramentas necessárias

Alguns assuntos que vais querer aprender vão necessitar de


ferramentas. Essas ferramentas podem ser equipamento ou
conhecimento base. Por exemplo: se quiseres aprender ténis, tens
de ter raqueta, bolas e acesso a um campo de ténis, e um parceiro
também dará jeito. Mas, se quiseres aprender a gramática de
Inglês, então tens de conhecer bem o vocabulário de Inglês
primeiro.
Que ferramentas são necessárias para cada assunto? Como
podes obter as melhores ferramentas?

Passares um tempo a identificar as ferramentas necessárias,


antes de começares a praticar, pode-te poupar muito tempo.
Assim, ao garantires que tens as ferramentas necessárias, estás a
maximizar o teu tempo de prática.

No entanto pode ser possível que durante o estudo, descubras


novas ferramentas. Não tem problema, é natural que consoante
vais adquirindo mais conhecimento sobre o assunto, descubras
novas maneiras de trabalhar. Se vires que é uma mudança
importante para seguires o teu conhecimento, podes mudar, mas se
a mudança não for importante, continua com o que tens e não
percas mais tempo.

6. Elimina as barreiras para praticares

Existem muitas maneiras para te dificultar a prática, o que


torna mais difícil de adquirires qualquer conhecimento. Essas
barreiras podem ser:

Esforço desnecessário de preparação – Desde ferramentas mal


utilizadas, ferramentas incorretas ou não preparar o início

Disponibilidade interrompida de recursos – Com equipamento


emprestado ou utilização de ferramentas por um tempo limitado

Ambiente com distrações – Televisão, computador ou


interferência biológica

Bloqueios emocionais – Medo, dívidas ou vergonha

Cada um destes problemas tornam a tua prática mais difícil, e


por sua vez aumentam o tempo que tens de praticar.
Confiares na força de vontade para superares estes problemas
é uma mentira. Só tens alguma força de vontade disponível por dia
e é melhor saberes utiliza-la bem.

A melhor técnica para prevenires a falta de vontade é


identificares e eliminares as possíveis barreiras que te podem
aparecer à frente. Ao estudares num local onde não tenhas
distrações, onde não te incomodem e onde tenhas todas as
ferramentas de que necessitas, podes concluir o teu objetivo muito
mais depressa.

7. Arranja tempo para praticares

O tempo que arranjas para aprender algo novo tem de vir de


algum lado. Infelizmente irás queres ter tempo para fazzer as
outras coisas também, como ver televisão, brincar, etc.

“Irei estudar quando tiver tempo”, dizes tu.

Mas, a verdade é que arranjar tempo é um mito.

Ninguém “arranja” tempo para nada, no sentido de se


descobrir uma ou duas horas a mais no dia. Ttens 24 horas por
dias, nem mais, nem menos. Nunca terás mais tempo. Se dormires
oito horas por dia, terás 16 horas à tua disposição. Algumas dessas
horas serão utilizadas a tratar de ti e a conviver com quem gostas,
o resto seram utilizadas a trabalhar.

O tempo que sobrar será o tempo que terás para estudar. Se


quiseres melhorar o teu conhecimento, o mais rápido possível,
quanto mais tempo disponibilizares para isso melhor.

A melhor maneira de teres mais tempo disponível para


aprenderes, é identificares as atividades de menor valor e elimina-
las ou reduzi-las. Um teste que deves fazer é escreveres o tempo
das tuas atividades durante uns dias. Assim podes identificar a
distribuição do tempo e a qualidade com que o aproveitas.

O resultado vai surpreender-te e terás de fazer escolhas em


cortar com algumas atividades de baixo valor em troca de tempo
que podes utilizar no teu conhecimento. O recomendado é
arranjares pelo menos 90 minutos por dia, cortando atividades de
baixo valor em troca de aprenderes algo útil e para sempre.

Também é recomendável que te comprometas a completares


pelo menos 20 horas de treino em cada assunto. Uma vez
começares um assunto, deves continuar até atingires as 20 horas.
Se ficares preso, deves continuar a tentar até completares as 20
horas e obteres o sucesso do teu objetivo. Se não estiveres
disposto a utilizar as 20 horas nesse assunto, escolhe outro assunto
para aprenderes.

A razão é simples, as primeiras horas de qualquer assunto


parecem mais difíceis do que são na realidade. Muitas das vezes
ficarás confuso, e encontrarás problemas inesperados. Não podes
desistir quando a tua experiência é pouca, o compromisso de
atingires as vinte horas mínimas, farão com que ganhes coragem
de continuar.

O que tens de pensar é o seguinte: não vais deixar que um


problemazinho qualquer te vá impedir de fazeres o que queres. Tu
mesmo irás resolver o problema e superá-lo ou darás o teu melhor
até atingires as 20 horas de prática. Nessa altura estarás em melhor
posição de decidir como continuares.

8. Cria sistemas de avaliação contínua

O sistema de avaliação continua, serve para teres a noção de


como estás a progredir. Quanto mais tempo levares a descobrir a
tua evolução, mais tempo levarás a aprender.

Vê por exemplo o caso do fabrico de queijo. O processo


químico da transformação da gordura do leite em queijo é lento, e
pode levar meses ou anos até ter um queijo de qualidade. Antes do
tempo determinado o queijo ainda não estará formado e a sua
qualidade será inferior ao esperado. É um processo moroso e só
conhecerás a qualidade do queijo no fim do tempo.

Uma avaliação contínua leva a uma mais rápida aquisição de


conhecimento. Quando tens a informação é mais fácil fazeres os
ajustamentos necessários, para não te desviares do teu objetivo.
Por exemplo, se chegares a um assunto e chegares à conclusão que
te falta conhecimento anterior, tens de acrescentar esse
conhecimento na lista de assunto a aprenderes, antes de
continuares.

As melhores formas de avaliação são nos assuntos práticos.


Se algo não corre como o esperado ou não fica tão bem como
queremos, sabemos logo se temos de treinar mais ou não. Algumas
soluções serão por tentativa e erro.

Existem outras formas de avaliação, podes arranjar uma


pessoa que seja experiente e te possa dizer como está a correr o
teu trabalho. Noutros casos podem ser programas de computador
ou aparelhos de medição, que te podem dizer se cometes-te algum
erro ou se falta alguma coisa.

Quanto mais opções de avaliação tiveres, mais rápido será a


aprendizagem.

9. Pratica em parcelas de tempo

O nosso cérebro está feito para aprender, para detetar


padrões, para simular situações e para adivinhar o futuro. Mas,
não está preparado para medir o tempo com eficiência. Para o
nosso cérebro o tempo é relativo. Essa é a razão porque quando
estamos a fazer alguma coisa de que gostamos, não damos pelo
tempo passar.

Nos primeiros tempos em que estás a aprender alguma coisa


nova é normal que avalies mal o tempo que levarás a aprender.

A solução para isso é utilizares um relógio. Arranja um


relógio com que possa marcar facilmente o tempo. Só existe uma
regra: depois de começar a contagem não podes parar até passar o
tempo que escolhes-te. Sem exceções.

Esta técnica simples vai ajudar-te a completares as tuas


tarefas, mesmo quando estás farto e cansado.

Quanto mais períodos completares com a prática, mais


depressa adquires o conhecimento desejado. Se praticares entre
dois a cinco períodos de tempo por dia, verás que terás grandes
progressos no teu objetivo.

10. Sabe quando deves parar

Quando começas a adquirir novos conhecimentos, é tentador


querer atingir a perfeição, e essa é a receita para a frustração. Com
esta técnica não vais atingir a perfeição, porque não foi para isso
que ela foi inventada.

Em vez de quereres atingir a perfeição, deves praticar o mais


possível e o mais rápido que puderes, para atingires um nível
aceitável de conhecimento.

O conhecimento de um assunto é o resultado da vontade de


querer aprender, junto com a prática, de forma a assegurar a
solidificação do conhecimento de coisas novas. Quando mais e
mais rápido treinares, mais rápido atinges o nível de conhecimento
que queres ter.

A história da rapidez de conhecimento não serve para a


aprendizagem de todos os assuntos. Certos temas requerem um
nível superior de atenção, qualidade e tempo, para se atingir um
nível aceitável de conhecimento. Por exemplo, na pintura um
pintor não se faz com vinte horas de treino. Em vinte horas podes
ficar a conhecer as bases de uma técnica, mas um grande pintor
leva anos a desenvolver a sua própria técnica de pintura, que se
desenvolveu por tentativa e erro.

Primeiro, certifica-te que atinges o teu objetivo inicial, para


satisfazer o teu desejo. Quando chegares pelo menos aos 80 ou 90
por cento do tempo, podes avaliar se gostaste do que aprendes-te
até ao momento e se queres continuar a evoluir para uma
qualidade superior.

Nesse caso só tens de estabelecer um novo objetivo e iniciar


o processo desde o início.

Esta é a técnica de Aquisição Rápida de Conhecimento.


Assim irás garantir que vais aprender da forma mais rápida e
eficiente possível.
Os 10 Princípios da Aprendizagem Eficiente
Não perdemos mais tempo e vamos começar a aprender os 10
princípios que fazem com que a técnica de Aprendizagem
Eficiente funcione para ti.

Aprender não é o mesmo que


praticar, mas isto não quer dizer que SEGREDO:

aprender não é importante. A O segredo dos autistas é a


pesquisa antes da prática poupa capacidade de se concentrarem num
único assunto. Por isso alguns são tão
imenso tempo e energia, pelo que o bons em certas atividades.
estudo sobre os assuntos é
importante.

O estudo dos assuntos que queres aprender torna a prática


mais eficiente, o que te deixa mais tempo para praticar os assuntos
mais importantes. Vais agora conhecer os 10 Princípios da Técnica
de Aprendizagem Eficiente, que são:

1. Pesquisa sobre o assunto que queres aprender


2. Ainda não sabes, mas vais saber, acredita
3. Identificar modelos e ajudas mentais
4. Imagina o oposto do que tu queres
5. Fala com pessoas experientes, para teres noção do que te
espera
6. Elimina distrações no teu ambiente
7. Usa as repetições e os reforços para melhorar a
memorização
8. Cria sistemas e listas
9. Cria e testa previsões
10. Respeita a tua biologia
1. Pesquisa sobre o assunto que queres aprender

Durante uma hora procura na Internet, numa Livraria ou na


Biblioteca da tua zona, o objetivo é encontrares pelo menos três
livros, DVD's, cursos ou material relacionado com o assunto que
procuras.

Não te preocupes, não vais decorar tudo o que encontrares.


Não te vais preparar para um exame.

A intenção desta pesquisa é identificares os assuntos mais


importantes ou as ferramentas necessárias, para praticares o mais
rápido possível. Quanto mais souberes sobre o que queres
aprender, melhor te podes preparar. O objetivo é recolheres a
maior informação possível o mais rápido possível, por forma a
conheceres o processo de aprendizagem.

Para a aprendizagem eficiente, a leitura superficial é melhor


do que a leitura completa. Como fazes isso? É simples, começa
por ler o índice dos livros, cursos etc. Vais começar a encontrar
assuntos, ferramentas e técnicas que são comuns. Logo, serão
importantes de aprenderes.

Por exemplo, se quiseres aprender a fazer bolos, não tens de


reinventar a pastelaria. Arranja um bom livro, ou podes encontrar
vídeos na internet, com receitas fáceis. Se encontrares as mesmas
técnicas ou processos, o mais certo é serem importantes para
aprenderes. Depois de encontrares o que te parecem ser as técnicas
mais importantes, podes começar a experimentar na tua cozinha,
evitando assim muitos erros.

2. Ainda não sabes, mas vais saber, acredita

Na tua pesquisa inicial vais encontrar assuntos, técnicas,


ideias e palavras que não conheces. Por vezes encontrarás algo
que parece importante, mas não sabes o que é, nem para que serve.

Não tem problema. Não saberes é perfeitamente normal. Por


acaso é ótimo.

A pesquisa inicial é ótima para encontrar técnicas e ideias


importantes, mas é natural que ainda não saibas qual o seu
significado e para que servem. A explicação vem depois de
começares a praticar.

A isso chama-se de compreensão da informação. É normal


que a nova informação que aprendes não tenha ainda muito
significado para ti, porque ainda não podes relacionar com o que
sabes ou experimentas-te. Com o passar do tempo e com mais
experiência, vais compreender melhor a informação que
aprendeste e a sua importância.

Perceberes que tens algum tipo de dúvida ou estás confuso


sobre algo, isso é muito bom e importante. Assim, podes
identificar a dúvida ou confusão e ajuda-te a definir o que tens de
pesquisar melhor ou praticar mais, para resolveres essa dúvida ou
confusão.

Se não estiveres confuso pelo menos metade do tempo, não


estás a aprender o mais rápido que podes. Se estiveres intimidado
e hesitante é porque estás no caminho certo. Quanto mais
envolvido estiveres num projeto de que gostas e quanto mais
dúvidas tiveres, mais pressão sentes para descobrir e aprender.

O medo de falhar é o principal inimigo da técnica de


aprendizagem eficiente. Sentires-te ignorante não tem piada, mas
saberes que quanto mais praticares vai ajudar-te a esclarecer as
tuas dúvidas de forma mais rápida, e assim a atingires os teus
objetivos.
3. Identificar modelos e ajudas mentais

Conforme fazes a tua pesquisa vais notar certos padrões:


ideias e técnicas que vão aparecer em várias fontes.

Este conceito chama-se de modelo mental, e são muito


importantes. Os modelos mentais são os elementos mais básicos
na aprendizagem: a maneira de compreender e catalogar um
objeto e a sua relação com o mundo. Conforme vais acumulando
modelos mentais do que vais aprendendo, mais fácil é antecipares
reações a problemas futuros. Chama-se a isso, experiência.
Quanto mais aprendemos, mais experiência temos em
determinado assunto.

Os modelos mentais também facilitam a conversa com outras


pessoas. Quanto mais experiência tiveres, melhor podes falar
sobre os assuntos.

Também vais notar que certas informações já te são


familiares. Essas são ajudas mentais: analogias e metáforas que
podes usar para aprenderes novos conceitos.

Quantos mais modelos mentais e ajudas mentais


encontrares na tua pesquisa, mais fácil será aprenderes os novos
conceitos enquanto praticas.

4. Imagina o oposto do que tu queres

Esta é uma técnica que vai contra os teus sentimentos. Em


vez de imaginares o sucesso, vais imaginar o desastre, o que é que
pode correr mal.

E se fizeres tudo mal? E se tiveres o pior resultado?

Esta técnica chama-se de inversão, e ajuda a perceber o


essencial de quase tudo. Ao estudares o oposto do que queres,
podes identificar elementos importantes, que de outra maneira não
seriam tão óbvios.

Imagina que queres aprender a navegar num caiaque . O que


é preciso aprender, para “andar” de caiaque num rio grande?

Agora, pensa o contrário: o que acontecerá se correr tudo


mal?

• Podes virar ao contrário e não conseguir endireitar.


• Podes inundar o caiaque , causando o afundamento e
perdendo o caiaque .
• Podes perder o remo e deixar de poder manobrar.
• Podes bater com a cabeça numa rocha.
• Podes sair do caiaque e entrar num remoinho sem poder sair.

Se acontecer tudo isto ao mesmo tempo, provavelmente


podes morrer.

Estes pensamentos depressivos são úteis, porque apontam


para possíveis técnicas importantes que tens de aprender:

• Aprender a endireitar o caiaque, sem sair dele.


• Aprender a evitar que o caiaque inunde, se tiveres de sair
dele.
• Aprender como não perder o remo em situações difíceis.
• Aprender e treinar as regras de segurança.
• Conheceres o rio antes de te aventurares em lugares
desconhecidos.

Esta simulação mental também te dará uma lista de compras:


vais precisar de um colete, um capacete e outro equipamento de
segurança.
Agora, em vez de uma lista de:

1. Navegar o rio
2. Divertir-me
3. Não morrer

Tens uma lista de práticas e soluções, para garantires que te


divertes, manténs o equipamento e sobrevives à aventura.

A técnica de inversão funciona.

5. Fala com pessoas experientes, para teres a noção do que te


espera

Quando se começa algo temos expectativas em relação ao


que vamos aprender. Imaginamos o quanto vamos ser bons, o que
vamos conseguir fazer, etc.

Quando nos empenhamos em aprender algo, temos a


tendência a subestimar a complexidade das coisas e os elementos
necessários a sermos bons em alguma coisa. Ou seja, pensamos
que é mais fácil do que parece. Se a nova habilidade envolve
prestígio social, então a tendência de subestimar ainda será maior.

Quantos “roqueiros” já pegaram numa guitarra, para


descobrirem que não é tão fácil tocar, cantar e ter pinta ao mesmo
tempo. Parte do problema é que para ser estrela do rock, não é só
uma habilidade. São um conjunto de habilidades que tens de
aprender, e dedicar treino para seres uma estrela de rock.

Falar com alguém que já pratica a atividade que queres


aprender, pode ajudar-te a esclarecer dúvidas e mal entendidos,
antes de investires tempo e energia na aprendizagem. Sabendo o
que esperar nas várias etapas, ajuda-te a avaliar a tua evolução, e
mantém o teu interesse na continuação da prática e evita o
desencorajamento.

6. Elimina distrações no teu ambiente

As distrações são o inimigo número um da técnica de


Aprendizagem Eficiente. A distração mata a atenção da prática, e
a falta de atenção atrasa a aprendizagem eficiente. Podes prevenir
isto, se levares alguns minutos a antecipar, eliminar ou reduzir o
máximo de elementos de distração, antes de começares a praticar
as novas habilidades.

As duas fontes de distração mais comuns são: eletrónica e


biológica.

A televisão, o telefone e a internet, são distrações eletrónicas.


Desliga-os, bloqueia-os ou tira-os do teu espaço, a não ser que
sejam necessários ao teu estudo.

Familiares, amigos e animais de estimação são distrações


biológicas. Não os podes desligar, mas podes avisar de que
durante um tempo vais estar concentrado a estudar.

Com menos distrações enquanto praticas, mais rápido


aprendes.
7. Usa as repetições e os reforços para melhorar a
memorização

Para fazeres uso da informação que tens de aprender


enquanto praticas, tens de ser capaz de te lembrar delas
rapidamente. Muitas atividades práticas requerem algum nível de
memorização.

Eis o problema: a tua memória não é perfeita. De cada vez


que aprendes algo novo, vais esquecer, a não ser que faças
revisões num período de tempo. A repetição reforça a ideia e ajuda
o teu cérebro a passar a informação para a área de memória de
longo tempo.

Algumas pesquisas, provam


que a memória forma uma linha
descendente até ao esquecimento: os
novos conceitos têm de ser
reforçados regularmente, mas
quanto mais vais conhecendo o
tema, menos tens de reforçar a
informação.

Repetição e revisão é uma técnica de memorização que te


ajuda a rever conceitos e informações importantes, numa base
regular. Ideias que são difíceis de lembrar são revistas mais vezes,
enquanto as ideias mais fáceis e antigas são revistas menos.

Podes utilizar a Técnica de Cartões, onde podes escrever os


pequenos pedaços de informação. Ao fazê-lo, estás a desconstruir
e a assimilar a informação ao mesmo tempo.

Uma vez criados os cartões, apenas necessitas de poucos


minutos para rever os conceitos. Ao sistematizares a revisão
podes aprender novas ideias, técnicas e processos em tempo
recorde. Se releres os cartões regularmente, podes memorizar
conceitos e ideias muito depressa.

O melhor uso para esta técnica é por exemplo onde a


informação a reter seja importante. Se por exemplo, estamos a
aprender uma nova língua, e temos de assimilar novas palavras, a
técnica de repetição e revisão são muito úteis. Noutros casos onde
não se requer informação memorizável, o sistema de cartões não é
tão útil e podes substituir por tempo de prática ou experimentação.

8. Cria sistemas e listas

Muitos dos novos conhecimentos que vais adquirir vão


necessitar de alguma rotina: preparar material, confirmar
elementos, contagem, manutenção, etc. A melhor maneira de
garantir que isso aconteça é criando sistemas, para que o estudo ou
a prática corram com o menor esforço possível.

As Listas são úteis para


memorizares processos que tens de
fazer cada vez que praticas. São uma
forma de sistematizar um processo, e
que te liberta a atenção para assuntos
mais importantes.

As Rotinas são estruturas que


garantem que percorres uma sequência
de ações para produzir sempre o mesmo
resultado. Por exemplo, já deves ter uma
rotina dessas quando acordas de manhã:
levantas-te, calças-te, vais à casa de
banho, fazes as primeiras necessidades
do dia, lavas as mãos, lavas a cara, lavas
os dentes e vais tomar o pequeno almoço. Isto é uma rotina com
várias ações, cada uma na sua ordem. Como podes perceber, já
não tens de pensar nelas, certo? Esse é o objetivo de utilizar
rotinas no estudo.

Exemplo de uma Tabela de Rotina diária

Os Mapas Mentais são


um sistema para organizar a
informação com a ajuda de
textos e imagens. A sua
característica principal é a
distribuição da informação
em “ramos”, ajudando assim
a desconstrução de qualquer
assunto e a sua compreensão.

Ao utilizares estes sistemas, estás a tornar a prática mais


eficiente. Também tornam a prática mais fácil de visualizar, o que
ajuda a ter a vantagem de ensaiares mentalmente, e que te ajudará
também na prática. Um atleta de alta competição, visualiza a sua
performance, antes de a executar, pois ajuda-o a concentrar e a
rever todos os passos que tem de tomar, para executar o exercício.
9. Cria e testa previsões

Parte da aquisição de conhecimento envolve experiências:


testar novas soluções para ver se funcionam.

O verdadeiro teste experimental é a previsão. Baseado no que


já se sabe, pode-se prever o resultado de uma alteração?

Se tornares em hábito o ato de fazer e testar previsões, pode-


te ajudar muito na prática de áreas novas. É uma variação do
método cientifico, com quatro elementos chave:

• Observação – o que estás a observar?


• Conhecimento – o que já sabes sobre o assunto?
• Hipótese – o que achas que podes melhorar?
• Teste – o que vais fazer a seguir?

É recomendado a utilização de um caderno para fazeres as


anotações das tuas experiências e hipóteses, conforme vais
praticando. Ao tomares nota da evolução dos teus pensamentos
podes gerar novas ideias, tendo assim mais produtividade nas tuas
experiências e práticas.

10. Respeita a tua biologia

O teu cérebro e o teu corpo são sistemas biológicos, pelo que


necessitam de: comida, água, exercício, descanso e de dormir. É
muito fácil abusares do teu corpo, o que te torna antiprodutivo.
Sem a adequada manutenção, o teu corpo e cérebro não produz
nada de útil.

Alguns estudos médicos concluiram que a nossa capacidade


média de concentração é de 90 minutos seguidos. Depois desse
tempo o nosso corpo e mente necessitam de descanso. Usa esse
intervalo para fazeres exercício, descansar, fazer um lanche, fazer
uma pequena sesta, etc.

Aqui podes utilizar a


técnica Pomodoro. Arranja um
temporizador de cozinha ou
eletrónico, e marca espaços de
tempo para trabalhar, com
pequenos descansos. Por
exemplo: 30 minutos de leitura,
10 minutos de descanso ou 60
minutos de práticas e 15 minutos
para lanchar.

Como funciona o cérebro


Para perceberes
porque estas técnicas
funcionam, é melhor
saberes como funciona o
teu cérebro.

Já deves ter ouvido


falar da evolução das
espécies, teoria
desenvolvida por Charles
Darwing. Pois o ser
humano tem como
herança entre outras
coisas a evolução o
cérebro.

Este tem-se desenvolvido por camadas, correspondendo a


cada passo evolutivo. As três etapas principais estão representadas
na figura do lado.
A primeira camada tem como origem os répteis e contém as
funções mais básicas à sobrevivência: respirar, regulação da
temperatura do corpo, fome, sede, equilíbrio, instinto de
sobrevivência, defesa de território e procura de reprodução da
espécie.

Estas funções são quase todas automáticas e não temos que


pensar muito nelas, como a respiração ou o equilíbrio. Outras
requerem algum tipo de aprendizagem, como a sobrevivência ou a
defesa de território, mas são aprendidas desde cedo e até
instintivas, tornando-se automáticas.

A segunda camada tem como origem os mamíferos, onde já


existem sentimentos mais complexos de interação, mesmo
intraespécies. A sua característica baseia-se na evolução da
capacidade da memória, e no desenvolvimento de emoções mais
complexas como: capacidade de socialização, sentimentos de,
raiva, amor materno, ansiedade, medo, ódio, inveja, etc.

A terceira e ainda última camada é dedicada ao ser humano.


É a parte que ocupa mais espaço e se divide em dois hemisférios,
o esquerdo e o direito, cada um com uma função, mas que agora
não os vamos separar.

Nesta parte é onde se separam os seres humanos do resto dos


seres vivos. Aqui guardamos espaço para: a lógica e a capacidade
de análise, a racionalidade e a capacidade de relacionar
experiências e aprender com elas, o controle das emoções
herdadas dos mamíferos, e também é onde a linguagem é
desenvolvida, a moral, a criatividade e o pensamento abstrato.

O segredo está em utilizares a terceira camada, para


dominares e ensinares a primeira e segunda camada. Por isso, vais
aprender todas as técnicas para que isso aconteça. Embora sejam
fáceis de dominar, não desistem, e tens que estar constantemente
em alerta, para que sejam bem comportadas e trabalhem como tu
queres.

Para perceberes melhor como podes controlar o teu cérebro,


imagina o seguinte: o teu corpo é uma máquina, que necessita de
combustível, manutenção e instruções de funcionamento.

As instruções de funcionamento são dadas por um


computador, o teu cérebro. O teu computador funciona com
programas, para poder escolher as instruções corretas. Esses
programas são o que tu aprendes e praticas. Se não metes bons
programas no computador, o computador não pode dar boas
instruções à máquina e por sua vez a máquina não produz trabalho
de qualidade. Estás a perceber como funciona?
Pois bem, a máquina necessita de ser
bem tratada: com exercício, limpeza, o
combustível correto, (alimentação
correta), arranjada quando tem alguma
avaria, (médico) e os programas corretos
para funcionar.

Se queres ser médico, tens de


arranjar os programas de medicina,
esses programas podem ser encontrados
na Faculdade de Medicina, por exemplo.
Se queres ser mecânico, tens de arranjar
os programas na Escola de Engenharia Mecânica, estás a
perceber? Para cada profissão existem os caminhos de
aprendizagem certos.

A primeira e segunda camada do teu cérebro são quase


automáticas, e não tens de pensar muito nelas quando estão bem
treinadas. A terceira parte é a tua mesa de trabalho, onde tens a
informação disponível, onde tens as ideias, onde fazes as tuas
construções e as tuas experiências.

Agora, podes tirar proveito do funcionamento do teu


computador, (o cérebro) e passares alguma informação da tua
mesa de trabalho para a parte automática.

Imagina: quando entraste para a primária, tiveste de aprender


e decorar a tabuada, certo? Estiveste algum tempo a aprender
como os números funcionavam, como funcionava a tabuada e para
que servia. Isso eras tu a trabalhar com essa informação na tua
mesa de trabalho e a criares um programa da tabuada.

Depois de aprenderes como funcionava tudo, só tiveste de


decorar a tabuada. Isso eras tu a praticar e a passar o programa
para a segunda camada do teu cérebro, onde podes tornar o
programa automático e utiliza-lo sempre que precisares de fazer
contas, tudo sem te esforçares.

Ao mesmo tempo, aprendeste as regras da escola, as regras


de brincar com os teus colegas no recreio, arranjas-te rotinas de
estudo, tinhas listas de materiais para a aula, etc. Isso, eras tu a
treinar a primeira parte do teu cérebro. Onde, depois de aprendido
e guardado ficou tudo automático, também.
Como vez, o funcionamento do cérebro é muito fácil de
compreender. Agora vais aprender novas técnicas para
programares o teu cérebro e assim poderes ser e fazer o que
quiseres.

As Tuas Necessidades
Já conheces como funciona o teu cérebro, agora vais
conhecer quais são as tuas necessidades.

Em tempos existiu um senhor chamado de Abraham Maslow


e que era um psicólogo americano. Numa das suas pesquisas, ele
elaborou uma lista de necessidades dos seres humanos. Montou a
sua lista em forma de pirâmide, e ficou a ser conhecida de
Pirâmide de Maslow.

A teoria do senhor Maslow era de que o ser humano


começaria a satisfazer as suas necessidades a começar por baixo
da pirâmide e iria subindo conforme a sua evolução como pessoa e
dependendo do seu sucesso no trabalho.
Agora o mais interessante é ver a relação entre as duas
informações, que acabas-te de aprender:

Como vês, o cérebro do réptil ocupa-se das necessidades


fisiológicas e da segurança, enquanto o cérebro do mamífero
ocupa-se do relacionamento com o grupo, por fim o neocórtex
ocupa-se dos próprios sentimentos e da capacidade de realizar
coisas que mais nenhuma espécie consegue.

Só tens de aprender a utilizar o neocórtex para ensinar e


dominar os outros dois cérebros. Com as técnicas que aprendes-te
anteriormente é muito fácil, só não podes desistir.

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